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A Embrapa, cuja missão está intrinsecamente relacionada à geração de
conhecimento, necessita de ações de ensino-aprendizagem permanente em seu quadro
de pessoal a fim de manter a alta qualificação de seus empregados e responder às
demandas da sociedade brasileira.
O Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), por intermédio da Coordenadoria de
Apoio ao Desenvolvimento e à Educação (CDE), é responsável por estabelecer diretrizes,
estratégias e metodologias relacionadas à educação corporativa. A educação corporativa
na Embrapa está organizada sob a forma de três programas: Educação Profissional,
Treinamento e Desenvolvimento Profissional.
Educação Profissional
A Educação Profissional busca estimular a aprendizagem profissional do empregado,
visando a sua qualificação para o trabalho e o desenvolvimento de um estado permanente
de resolução de problemas, independência, crítica construtiva e capacidade criativa por
meio da educação formal (Educação Básica e Pós – Graduação).
Treinamento
O programa de Treinamento estimula ações de aprendizagem, coerentes com as
necessidades da empresa, que resultem no aprimoramento do desempenho e da atuação
profissional do empregado. Treinamento é a ação de capacitação continuada de curta
duração voltada para a atualização e para o aprofundamento em áreas específicas,
relacionadas à área de atuação do empregado. Pode ser presencial ou a distância,
realizada tanto no país como no exterior.
Desenvolvimento Profissional
O Desenvolvimento Profissional é uma ação complementar à Educação Profissional e
ao Treinamento. Consiste em ações voltadas para o aprimoramento profissional do
empregado não necessariamente na sua área de atuação, mas pensando na excelência
profissional e nos objetivos da Empresa, por meio da aquisição e do aperfeiçoamento em
temas diversificados.
As ações de desenvolvimento são diferentes das de treinamento. As ações de
treinamento devem ter como foco a área de atuação do empregado, aprimorando o seu
desempenho e a sua atuação profissional; já as ações de desenvolvimento extrapolam a
área de atuação do empregado, ou seja, são voltadas para o seu crescimento profissional
e para a excelência organizacional. Um curso de contabilidade avançada para um
contador é um exemplo de uma ação de treinamento, já que essa capacitação refletirá
diretamente na área de atuação do empregado. Já um curso sobre comprometimento
para o mesmo empregado seria resultado de uma ação de desenvolvimento, pois não
incidirá diretamente no seu desempenho técnico, mas impactará no crescimento
profissional do empregado e na excelência organizacional.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA EMBRAPA
O Programa de Desenvolvimento Profissional busca desenvolver temas voltados para
carreira e para a excelência organizacional. Este programa está estruturado da seguinte
forma:
1.Autodesenvolvimento na Carreira
Refere-se a ações voltadas para o aprimoramento profissional do empregado não
necessariamente na sua área de atuação, mas pensando na excelência profissional e nos
objetivos da empresa.
a) Autodesenvolvimento no Exterior
São ações individuais de curta duração no exterior, direcionados ao intercâmbio
técnico, apresentações de trabalhos técnico-científicos, missão de articulação, visita ou
reunião técnica, entre outras. Podem ter a duração de, no máximo, 12 meses.
A participação em eventos de capacitação no exterior exige a tramitação de processo
de afastamento do país, envolvendo aprovação da Chefia Geral da Unidade com análise
de documentação pelo DGP, e aprovação da Diretoria Executiva (Ver Passo a passo – Curta
Exterior
https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfeicoamento/curta-
duracao-no-exterior/formularios/formularios )
b) Autodesenvolvimento no País
Referem-se às ações, individuais ou coletivas, promovidas pela Unidade tendo como
parâmetro os temas estratégicos de desenvolvimento, além de outros reconhecidos pelas
chefias como importantes.
Autodesenvolvimento no País – Ações Individuais
Os empregados deverão negociar diretamente com a chefia imediata, identificando
com esta, a necessidade de aperfeiçoamento em temas necessários ao seu crescimento
profissional, desvinculados de sua atuação técnica, porém em consonância com os
objetivos gerais da Unidade ou da Embrapa.
Autodesenvolvimento no País – Ações Coletivas
As ações de desenvolvimento profissional coletivas são aquelas destinadas a um
grupo mínimo de dez empregados, voltados para a atualização ou ao aprofundamento em
temas necessários ao crescimento profissional e à excelência organizacional, mas sem
relação direta com o desempenho técnico dos empregados. Poderão participar grupos de
empregados da Embrapa que façam parte do público-alvo da ação.
2 Ações Estratégicas
As Ações Estratégicas incentivam o sincronismo organizacional por meio de ações
educativas necessárias ao compartilhamento de valores da empresa. São ações
continuadas, voltadas para a qualificação profissional do empregado ao longo de sua
carreira, e tem caráter corporativo.
a) Desenvolvimento Profissional Corporativo
Diz respeito às ações corporativas, promovidas pelo Departamento de Gestão de
Pessoas, de forma estruturada, que permitem aos empregados desenvolver os temas
priorizados na Identificação de Necessidades de Desenvolvimento Profissional.
Atualmente, estão em curso ações corporativas, a distância e presenciais, que
atendem aos temas identificados. Em relação à Educação a Distância, atualmente, o
DGP oferece três ofertas por ano, nas quais são disponibilizados 9 cursos, em cada uma
delas, que atendem aos Programas de Treinamento e de Desenvolvimento Profissional.
Por meio desta modalidade de educação, é possível viabilizar, aproximadamente, 5 mil
participações por ano. Para participar, devem ser preenchidos alguns requisitos, como o
nível mínimo de escolaridade exigido, além de não ter abandonado o curso no qual se
inscreveu na oferta anterior. A efetivação é feita considerando a ordem de inscrição, bem
como o número de vagas por curso.
Na modalidade presencial, é ofertado curso de proficiência linguística. Esta ação
teve início em 2009, como resultado de demanda da Diretoria Executiva da Embrapa,
sendo direcionado para a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa. O curso tem
como características ter duração média de 4 semanas, acontecer em Brasília e exigir
dedicação integral do empregado.
Poderão participar das ações, a distância e presenciais, todos os empregados da
Embrapa, desde que não estejam em estágio probatório. Enquanto estiver no período
probatório, o empregado poderá participar de ações que tenham como objetivo a sua
socialização na empresa.
IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Assim como acontece com as ações de treinamento, é necessário identificar as
necessidades de desenvolvimento profissional, a fim de que as ações possam atender
efetivamente às demandas da Embrapa. Dessa forma, o DGP realizou um levantamento
no qual foram identificados os temas estratégicos de desenvolvimento. Este levantamento
foi realizado em duas etapas. Na primeira foram entrevistados os Diretores Executivos,
alguns chefes gerais e assessores da Diretoria Executiva.
A segunda etapa consistiu em saber a opinião dos chefes, do nível gerencial
estratégico _ Diretores, Chefes das UCs, Assessores da Diretoria Executiva, Assessores
da Presidência, Chefes Gerais, Chefes Adjuntos e Coordenadores _ por meio de um
questionário eletrônico, quanto aos temas identificados na primeira etapa.
Como resultado deste levantamento, foram identificados 27 temas (Anexo 1). Apesar
de todos terem sido considerados importantes, as maiores médias obtidas foram
utilizadas para priorização dos temas a serem trabalhados no biênio 2010/2011. O DGP e
as Unidades, ao programar as ações de desenvolvimento profissional, poderão considerar
todos os 27 temas, mas os listados abaixo deverão ser priorizados, de acordo com os
respectivos cargos.
Considerando que o DGP/CDE trabalhará de forma corporativa os temas “Trabalho
em Equipe” e “Comprometimento”, as Unidades deverão focar os outros que constam na
lista.
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAIS E COLETIVAS
Planejamento
No caso das ações coletivas, a Unidade deverá fazer o planejamento das ações de
desenvolvimento para os anos de 2010/2011, considerando os temas identificados no
levantamento estratégico. A Unidade deverá analisar:
1) O que os empregados precisam desenvolver além de sua atuação técnica?
2) Qual o perfil do público-alvo?
3) Qual o formato do evento de capacitação mais adequado para o tema priorizado?
Posteriormente deverá ser elaborado Projeto de Desenvolvimento Profissional
Coletivo (Anexo 2).
Percebe-se que os temas identificados, em sua maioria, possuem um caráter mais
atitudinal do que técnico. Esta realidade permite que sejam utilizadas estratégias
instrucionais diversificadas, além das ações formais de aprendizagem (aquelas
previamente planejadas, estruturadas e com a participação de um instrutor). Dessa forma,
as Unidades poderão valer-se das ações informais de aprendizagem, como por exemplo:
debates, estudos de caso, grupos de estudo, dramatizações, livros, coleções de vídeos,
ciclo de palestras, entre outras.
Paralelamente, a CDE promoverá ações de desenvolvimento profissional
corporativas. Partindo-se do pressuposto que essas ações deverão alcançar o maior
público possível e considerando que a Embrapa possui Unidades em diversos estados, a
educação a distância desponta como sendo a alternativa mais viável e econômica a ser
adotada. Nestas oportunidades, as Unidades deverão induzir a participação dos
empregados e direcionar os recursos orçamentários, que estão descentralizados, para
outros temas que foram identificados.
No caso de ações individuais, deverá ser feita negociação com a chefia e
preenchida Ficha de Inscrição para Desenvolvimento Profissional Individual (Anexo 3).
Para fins de programação orçamentária e liberação financeira, os eventos deverão
ser classificados conforme a rubrica e os códigos disponíveis no SIDE para ações de
capacitação. As ações de desenvolvimento profissional serão custeadas somente com
recursos alocados na fonte Tesouro. Após definir os eventos que serão realizados no ano
vigente, cada Unidade deverá inserir a previsão orçamentária mensal no SIDE na rubrica
Treinamento – Técnico Administrativo/ C&N (16.00.56.007.03).
Dessa forma, o planejamento resultará em uma série de eventos de
desenvolvimento profissional que serão executados, a partir do orçamento disponibilizado
para cada Unidade. Significa dizer que o recurso orçamentário repassado às Unidades
deverá ser utilizado não somente para as ações de treinamento, mas também para as de
desenvolvimento profissional.
Execução
A Unidade deverá providenciar, com apoio do SGP e de outros setores, a
contratação dos serviços, bem como acompanhar a execução do evento individual e
coletivo, para que os recursos necessários à adequada realização dos eventos de
desenvolvimento profissional estejam disponíveis.
Avaliação e registro das ações de Desenvolvimento Profissional
Avaliação
Todas as ações coletivas devem ser avaliadas por meio do formulário de avaliação
de reação adotado pela Embrapa (Anexo 4). Neste formulário devem ser incluídos os
objetivos de aprendizagem, descritos na etapa de planejamento do curso. Ao final do
evento, o formulário de avaliação de reação deverá ser entregue para preenchimento dos
participantes. Com os formulários preenchidos, a Unidade terá condições de analisar as
respostas e elaborar o relatório de avaliação do evento, conforme modelo específico
(Anexo 5). Este relatório disponibilizará informações sobre as percepções dos
participantes acerca do conteúdo, do nível de aprendizagem, do desempenho da instrutor
etc.
Registro
A Unidade deverá registrar as ações formais de desenvolvimento profissional no
Sistema de Eventos – SIEVE. Esta é outra ferramenta corporativa fundamental para o
acompanhamento das ações de desenvolvimento profissional na empresa. Todas as
informações do evento devem ser inseridas no sistema (custo, número de participantes,
objetivos etc).
Para as ações informais, deverá ser elaborado relatório semestral no qual deverá
constar:
1) Nome do empregado;
2) Ação de Desenvolvimento;
3) Tema de Estratégico de Desenvolvimento;
4) Período em que foi realizada a ação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao investir em um Programa de Desenvolvimento Profissional, a Embrapa capacita
seus empregados a lidarem com situações diversificadas as quais exigem um conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes diferentes daqueles utilizados habitualmente
quando no desempenho do cargo que ocupa. Ao mesmo tempo, o empregado tem a
oportunidade de atuar em diversas áreas e responder de forma mais efetiva aos desafios
organizacionais. Dessa forma, as ações de desenvolvimento profissional atenderão,
simultaneamente, às necessidades da organização e a de seus empregados.

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Documento orientador - Desenvolvimento Profissional da Embrapa

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  • 2. A Embrapa, cuja missão está intrinsecamente relacionada à geração de conhecimento, necessita de ações de ensino-aprendizagem permanente em seu quadro de pessoal a fim de manter a alta qualificação de seus empregados e responder às demandas da sociedade brasileira. O Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), por intermédio da Coordenadoria de Apoio ao Desenvolvimento e à Educação (CDE), é responsável por estabelecer diretrizes, estratégias e metodologias relacionadas à educação corporativa. A educação corporativa na Embrapa está organizada sob a forma de três programas: Educação Profissional, Treinamento e Desenvolvimento Profissional. Educação Profissional A Educação Profissional busca estimular a aprendizagem profissional do empregado, visando a sua qualificação para o trabalho e o desenvolvimento de um estado permanente de resolução de problemas, independência, crítica construtiva e capacidade criativa por meio da educação formal (Educação Básica e Pós – Graduação). Treinamento O programa de Treinamento estimula ações de aprendizagem, coerentes com as necessidades da empresa, que resultem no aprimoramento do desempenho e da atuação profissional do empregado. Treinamento é a ação de capacitação continuada de curta duração voltada para a atualização e para o aprofundamento em áreas específicas, relacionadas à área de atuação do empregado. Pode ser presencial ou a distância, realizada tanto no país como no exterior. Desenvolvimento Profissional O Desenvolvimento Profissional é uma ação complementar à Educação Profissional e ao Treinamento. Consiste em ações voltadas para o aprimoramento profissional do empregado não necessariamente na sua área de atuação, mas pensando na excelência profissional e nos objetivos da Empresa, por meio da aquisição e do aperfeiçoamento em temas diversificados. As ações de desenvolvimento são diferentes das de treinamento. As ações de treinamento devem ter como foco a área de atuação do empregado, aprimorando o seu desempenho e a sua atuação profissional; já as ações de desenvolvimento extrapolam a área de atuação do empregado, ou seja, são voltadas para o seu crescimento profissional e para a excelência organizacional. Um curso de contabilidade avançada para um contador é um exemplo de uma ação de treinamento, já que essa capacitação refletirá
  • 3. diretamente na área de atuação do empregado. Já um curso sobre comprometimento para o mesmo empregado seria resultado de uma ação de desenvolvimento, pois não incidirá diretamente no seu desempenho técnico, mas impactará no crescimento profissional do empregado e na excelência organizacional. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA EMBRAPA O Programa de Desenvolvimento Profissional busca desenvolver temas voltados para carreira e para a excelência organizacional. Este programa está estruturado da seguinte forma: 1.Autodesenvolvimento na Carreira Refere-se a ações voltadas para o aprimoramento profissional do empregado não necessariamente na sua área de atuação, mas pensando na excelência profissional e nos objetivos da empresa. a) Autodesenvolvimento no Exterior São ações individuais de curta duração no exterior, direcionados ao intercâmbio técnico, apresentações de trabalhos técnico-científicos, missão de articulação, visita ou reunião técnica, entre outras. Podem ter a duração de, no máximo, 12 meses. A participação em eventos de capacitação no exterior exige a tramitação de processo de afastamento do país, envolvendo aprovação da Chefia Geral da Unidade com análise
  • 4. de documentação pelo DGP, e aprovação da Diretoria Executiva (Ver Passo a passo – Curta Exterior https://intranet.embrapa.br/administracao_geral/pessoal/educacao_corporativa/aperfeicoamento/curta- duracao-no-exterior/formularios/formularios ) b) Autodesenvolvimento no País Referem-se às ações, individuais ou coletivas, promovidas pela Unidade tendo como parâmetro os temas estratégicos de desenvolvimento, além de outros reconhecidos pelas chefias como importantes. Autodesenvolvimento no País – Ações Individuais Os empregados deverão negociar diretamente com a chefia imediata, identificando com esta, a necessidade de aperfeiçoamento em temas necessários ao seu crescimento profissional, desvinculados de sua atuação técnica, porém em consonância com os objetivos gerais da Unidade ou da Embrapa. Autodesenvolvimento no País – Ações Coletivas As ações de desenvolvimento profissional coletivas são aquelas destinadas a um grupo mínimo de dez empregados, voltados para a atualização ou ao aprofundamento em temas necessários ao crescimento profissional e à excelência organizacional, mas sem relação direta com o desempenho técnico dos empregados. Poderão participar grupos de empregados da Embrapa que façam parte do público-alvo da ação. 2 Ações Estratégicas As Ações Estratégicas incentivam o sincronismo organizacional por meio de ações educativas necessárias ao compartilhamento de valores da empresa. São ações continuadas, voltadas para a qualificação profissional do empregado ao longo de sua carreira, e tem caráter corporativo. a) Desenvolvimento Profissional Corporativo Diz respeito às ações corporativas, promovidas pelo Departamento de Gestão de Pessoas, de forma estruturada, que permitem aos empregados desenvolver os temas priorizados na Identificação de Necessidades de Desenvolvimento Profissional. Atualmente, estão em curso ações corporativas, a distância e presenciais, que atendem aos temas identificados. Em relação à Educação a Distância, atualmente, o DGP oferece três ofertas por ano, nas quais são disponibilizados 9 cursos, em cada uma
  • 5. delas, que atendem aos Programas de Treinamento e de Desenvolvimento Profissional. Por meio desta modalidade de educação, é possível viabilizar, aproximadamente, 5 mil participações por ano. Para participar, devem ser preenchidos alguns requisitos, como o nível mínimo de escolaridade exigido, além de não ter abandonado o curso no qual se inscreveu na oferta anterior. A efetivação é feita considerando a ordem de inscrição, bem como o número de vagas por curso. Na modalidade presencial, é ofertado curso de proficiência linguística. Esta ação teve início em 2009, como resultado de demanda da Diretoria Executiva da Embrapa, sendo direcionado para a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa. O curso tem como características ter duração média de 4 semanas, acontecer em Brasília e exigir dedicação integral do empregado. Poderão participar das ações, a distância e presenciais, todos os empregados da Embrapa, desde que não estejam em estágio probatório. Enquanto estiver no período probatório, o empregado poderá participar de ações que tenham como objetivo a sua socialização na empresa. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Assim como acontece com as ações de treinamento, é necessário identificar as necessidades de desenvolvimento profissional, a fim de que as ações possam atender efetivamente às demandas da Embrapa. Dessa forma, o DGP realizou um levantamento no qual foram identificados os temas estratégicos de desenvolvimento. Este levantamento foi realizado em duas etapas. Na primeira foram entrevistados os Diretores Executivos, alguns chefes gerais e assessores da Diretoria Executiva. A segunda etapa consistiu em saber a opinião dos chefes, do nível gerencial estratégico _ Diretores, Chefes das UCs, Assessores da Diretoria Executiva, Assessores da Presidência, Chefes Gerais, Chefes Adjuntos e Coordenadores _ por meio de um questionário eletrônico, quanto aos temas identificados na primeira etapa. Como resultado deste levantamento, foram identificados 27 temas (Anexo 1). Apesar de todos terem sido considerados importantes, as maiores médias obtidas foram utilizadas para priorização dos temas a serem trabalhados no biênio 2010/2011. O DGP e as Unidades, ao programar as ações de desenvolvimento profissional, poderão considerar todos os 27 temas, mas os listados abaixo deverão ser priorizados, de acordo com os respectivos cargos.
  • 6. Considerando que o DGP/CDE trabalhará de forma corporativa os temas “Trabalho em Equipe” e “Comprometimento”, as Unidades deverão focar os outros que constam na lista. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAIS E COLETIVAS Planejamento No caso das ações coletivas, a Unidade deverá fazer o planejamento das ações de desenvolvimento para os anos de 2010/2011, considerando os temas identificados no levantamento estratégico. A Unidade deverá analisar: 1) O que os empregados precisam desenvolver além de sua atuação técnica? 2) Qual o perfil do público-alvo? 3) Qual o formato do evento de capacitação mais adequado para o tema priorizado? Posteriormente deverá ser elaborado Projeto de Desenvolvimento Profissional Coletivo (Anexo 2). Percebe-se que os temas identificados, em sua maioria, possuem um caráter mais atitudinal do que técnico. Esta realidade permite que sejam utilizadas estratégias instrucionais diversificadas, além das ações formais de aprendizagem (aquelas previamente planejadas, estruturadas e com a participação de um instrutor). Dessa forma, as Unidades poderão valer-se das ações informais de aprendizagem, como por exemplo: debates, estudos de caso, grupos de estudo, dramatizações, livros, coleções de vídeos, ciclo de palestras, entre outras.
  • 7. Paralelamente, a CDE promoverá ações de desenvolvimento profissional corporativas. Partindo-se do pressuposto que essas ações deverão alcançar o maior público possível e considerando que a Embrapa possui Unidades em diversos estados, a educação a distância desponta como sendo a alternativa mais viável e econômica a ser adotada. Nestas oportunidades, as Unidades deverão induzir a participação dos empregados e direcionar os recursos orçamentários, que estão descentralizados, para outros temas que foram identificados. No caso de ações individuais, deverá ser feita negociação com a chefia e preenchida Ficha de Inscrição para Desenvolvimento Profissional Individual (Anexo 3). Para fins de programação orçamentária e liberação financeira, os eventos deverão ser classificados conforme a rubrica e os códigos disponíveis no SIDE para ações de capacitação. As ações de desenvolvimento profissional serão custeadas somente com recursos alocados na fonte Tesouro. Após definir os eventos que serão realizados no ano vigente, cada Unidade deverá inserir a previsão orçamentária mensal no SIDE na rubrica Treinamento – Técnico Administrativo/ C&N (16.00.56.007.03). Dessa forma, o planejamento resultará em uma série de eventos de desenvolvimento profissional que serão executados, a partir do orçamento disponibilizado para cada Unidade. Significa dizer que o recurso orçamentário repassado às Unidades deverá ser utilizado não somente para as ações de treinamento, mas também para as de desenvolvimento profissional. Execução A Unidade deverá providenciar, com apoio do SGP e de outros setores, a contratação dos serviços, bem como acompanhar a execução do evento individual e coletivo, para que os recursos necessários à adequada realização dos eventos de desenvolvimento profissional estejam disponíveis. Avaliação e registro das ações de Desenvolvimento Profissional Avaliação Todas as ações coletivas devem ser avaliadas por meio do formulário de avaliação de reação adotado pela Embrapa (Anexo 4). Neste formulário devem ser incluídos os objetivos de aprendizagem, descritos na etapa de planejamento do curso. Ao final do evento, o formulário de avaliação de reação deverá ser entregue para preenchimento dos participantes. Com os formulários preenchidos, a Unidade terá condições de analisar as respostas e elaborar o relatório de avaliação do evento, conforme modelo específico
  • 8. (Anexo 5). Este relatório disponibilizará informações sobre as percepções dos participantes acerca do conteúdo, do nível de aprendizagem, do desempenho da instrutor etc. Registro A Unidade deverá registrar as ações formais de desenvolvimento profissional no Sistema de Eventos – SIEVE. Esta é outra ferramenta corporativa fundamental para o acompanhamento das ações de desenvolvimento profissional na empresa. Todas as informações do evento devem ser inseridas no sistema (custo, número de participantes, objetivos etc). Para as ações informais, deverá ser elaborado relatório semestral no qual deverá constar: 1) Nome do empregado; 2) Ação de Desenvolvimento; 3) Tema de Estratégico de Desenvolvimento; 4) Período em que foi realizada a ação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao investir em um Programa de Desenvolvimento Profissional, a Embrapa capacita seus empregados a lidarem com situações diversificadas as quais exigem um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes diferentes daqueles utilizados habitualmente quando no desempenho do cargo que ocupa. Ao mesmo tempo, o empregado tem a oportunidade de atuar em diversas áreas e responder de forma mais efetiva aos desafios organizacionais. Dessa forma, as ações de desenvolvimento profissional atenderão, simultaneamente, às necessidades da organização e a de seus empregados.