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18/10/2022
DigCompEdu
Capacitação Digital de Docentes
- Nível 2
2021/2022
Enquadramento
Literacia Digital das Escolas
18/10/2022
1. Vivemos na Era da Informação
(do conhecimento e da
comunicação) em formato digital.
A Literacia Digital transformou-se
numa prioridade para todos os que
estão em contacto com as
tecnologias.
2. A grande maioria dos
nossos alunos
são nativos digitais,
sempre conviveram com
as tecnologias, que são
quase omnipresentes.
3. De qualquer forma,
apesar deste contacto e
convívio muito próximo
com as tecnologias, é
visível que uma grande
parte dos alunos não
revela competências para
as utilizar de forma
eficaz e consciente.
4. Com o objetivo de tentar
trabalhar e
desenvolver Competências
Digitais foram lançadas nos
últimos anos várias iniciativas
nacionais. A homologação do Perfil
do Aluno à saída da Escolaridade
Obrigatória, tornou possível
integrá-las transversalmente.
5. Quanto aos professores, que têm um papel
decisivo na divulgação e implementação das
iniciativas para os alunos, também necessitam
de desenvolver Competências Digitais.
6. Nos últimos 20 anos já foram publicados vários documentos
para professores, com atualização e revisão das competências
mais importantes. Algumas iniciativas do Ministério da
Educação acabaram por não ter o impacto desejado. Por exemplo,
a Certificação de Competências TIC lançada por altura do Plano
Tecnológico da Educação (2007-2010), quase não passou da
primeira fase. As prioridades de formação alteraram-se e a maioria
dos professores ficou-se pelo Nível 1 dessas Competências (dos 3
níveis previstos na altura).
7. Um dos mais recentes documentos é o Quadro Europeu de Competência Digital para
Educadores (2018). Este documento prevê e fornece ferramentas para que, antes de mais,
os professores e educadores consigam perceber o qual o seu Perfil de Competências
Digitais, e que elaborem o seu plano estratégico de aprendizagens.
18/10/2022
DigCompEdu2018
Na área da Educação, em 2018 surgiu um quadro de
referência – o DigCompEdu – que integra um plano
onde descreve as competências digitais
específicas para quem trabalha na área da Educação.
De uma forma simples, este documento criou uma
lista de competências essenciais para que seja
possível rentabilizar as ferramentas em diversas
áreas, tentando que também os alunos as possam
desenvolver.
As competências aparecem organizadas em 6 áreas,
subdivididas em 22 competências, que se podem
resumir na seguinte imagem:
O Quadro DigCompEdu
18/10/2022
Esta estrutura apresenta também uma espécie de guia
para os educadores para que possam percecionar e avaliar
a sua posição e evolução em cada competência. Para isso
apresenta 6 níveis diferentes de progressão em cada
competência, dando indicações sobre a forma de
identificares as necessidades para melhorarem essa
competência relativamente ao nível em que se encontram:
•A1 – Recém Chegado
•A2 – Explorador
•B1 – Integrador
•B2 – Especialista
•C1 – Líder
•C2 – Pioneiro
Para simplificar este posicionamento, existe um
questionário de avaliação que devolve a tua posição ao
nível das competências digitais.
•Questionário – Competências Digitais
Nem só de Digital vive a Escola
18/10/2022
É muito importante investigar, assistir a partilhas de boas práticas, frequentar seminários, conferências,
feiras, formações, etc… sobre inovação pedagógica (presencial ou à distância) para que possamos ter mais
informação e mais exemplos de como podemos rentabilizar e envolver os alunos com as novas tecnologias.
Não devemos ser extremistas, nem radicais no que diz respeito à utilização do formato digital na Educação.
Pelo contrário, devemos ser defensores do equilíbrio saudável entre o analógico e o digital.
Na Escola o nosso papel será orientar os alunos para uma utilização correta e eficaz das tecnologias.
Níveis de Proficiência
◦ Na análise do documento é fácil entender que se trata de um guião
orientador para o processo de formação individual, sem caráter
normativo, sem obrigatoriedade e muito menos para ser utilizado
na avaliação do desempenho.
◦ Com base nas etapas explicadas nesta taxonomia, os níveis do
Quadro encaixam nas várias etapas cognitivas para qualquer
processo de aprendizagem:
• Lembrar e Compreender – Recém-Chegado (A1) e Explorador
(A2)
• Aplicar e Analisar – Integrador (B1) e Especialista (B2)
• Avaliar e Criar – Líder (C1) e Pioneiro (C2)
◦ De qualquer forma, o modelo não pretende que todos
sejam Líderes ou Pioneiros. Isso dependerá dos objetivos
individuais de cada profissional. No entanto, de acordo com os
vários descritores de cada nível, o documento refere a importância
de aproveitar os pontos fortes de cada professor para a
sua participação numa comunidade profissional, nas várias equipas
de trabalho em que intervém.
18/10/2022
Características que se podem aplicar aos
diferentes níveis de competências
Recém-chegado (A1)
◦ Os Recém-chegados têm consciência do potencial das
tecnologias digitais para melhorar a prática pedagógica e
profissional.
◦ No entanto, tiveram muito pouco contacto com
tecnologias digitais e usam-nas maioritariamente
para preparação de aulas, administração ou
comunicação institucional.
◦ Os Recém-chegados precisam de orientação e incentivo
para expandir o seu repertório e aplicar a sua
competência digital no domínio pedagógico.
Explorador (A2)
◦ Os Exploradores têm consciência do potencial das
tecnologias digitais e estão interessados em explorá-las para
melhorarem a prática pedagógica e profissional.
◦ Começaram a usar tecnologias digitais em algumas áreas de
competência digital, sem, no entanto, seguirem uma
abordagem abrangente ou consistente.
◦ Os Exploradores precisam de incentivo, visão e
inspiração por parte de colegas, que podem ocorrer através
do exemplo e orientação incluídos numa troca colaborativa
de práticas.
18/10/2022
Características que se podem aplicar aos
diferentes níveis de competências
Integrador (B1)
◦ Os Integradores experimentam as tecnologias digitais numa
variedade de contextos e para uma série de propósitos,
integrando-as em muitas das suas práticas.
◦ Utilizam-nas de forma criativa para melhorar diversos aspetos do
seu envolvimento profissional.
◦ Os Integradores estão dispostos a expandir o seu repertório de
práticas. No entanto, ainda estão a melhorar a compreensão
sobre que ferramentas funcionam melhor em que situações e
sobre a adequação de tecnologias digitais a métodos e
estratégias pedagógicas.
◦ Os Integradores só precisam de mais algum tempo para
experimentarem e refletirem, complementado por incentivo
colaborativo e troca de conhecimento para se tornarem
especialistas.
Especialista (B2)
◦ Os Especialistas usam uma variedade de tecnologias digitais com
confiança, criatividade e espírito crítico para melhorar as suas
atividades profissionais.
◦ Selecionam tecnologias digitais propositadamente para situações
específicas e procuram compreender as vantagens e
desvantagens de diferentes estratégias digitais.
◦ São curiosos e abertos a novas ideias, sabendo que há muitas
coisas que ainda não experimentaram.
◦ Usam a experimentação como um meio de expandir, estruturar e
consolidar o seu repertório de estratégias.
◦ Os Especialistas são o alicerce de qualquer instituição educativa
quando se trata de inovar práticas.
18/10/2022
Características que se podem aplicar aos
diferentes níveis de competências
Líder (C1)
◦ Os Líderes têm uma abordagem consistente e abrangente na
utilização de tecnologias digitais com vista a melhorar
práticas pedagógicas e profissionais.
◦ Contam com um amplo repertório de estratégias digitais, do
qual sabem escolher a mais adequada para determinada
situação.
◦ Refletem e desenvolvem continuamente as suas práticas.
◦ Mantêm-se atualizados quanto a novos desenvolvimentos e
ideias através de trocas com colegas. São uma fonte de
inspiração para os outros, a quem passam o seu
conhecimento.
Pioneiro (C2)
◦ Os Pioneiros questionam a adequação de práticas
contemporâneas digitais e pedagógicas, das quais eles
próprios são Líderes.
◦ Preocupam-se com as limitações ou desvantagens dessas
práticas e são levados pelo impulso de inovar cada vez mais
a educação.
◦ Experimentam tecnologias digitais altamente
inovadoras e complexas e/ou desenvolvem novas
abordagens pedagógicas.
◦ Lideram a inovação e são um modelo a seguir pelos outros
educadores.
18/10/2022
Bibliografia
◦ https://www.educatech.pt/digcompedu/, consultador em 21 de março de 2021
◦ DigCompEDu, https://ria.ua.pt/handle/10773/24983?mode=full, consultado em 21 de março de 2021
18/10/2022

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  • 1. 18/10/2022 DigCompEdu Capacitação Digital de Docentes - Nível 2 2021/2022
  • 2. Enquadramento Literacia Digital das Escolas 18/10/2022 1. Vivemos na Era da Informação (do conhecimento e da comunicação) em formato digital. A Literacia Digital transformou-se numa prioridade para todos os que estão em contacto com as tecnologias. 2. A grande maioria dos nossos alunos são nativos digitais, sempre conviveram com as tecnologias, que são quase omnipresentes. 3. De qualquer forma, apesar deste contacto e convívio muito próximo com as tecnologias, é visível que uma grande parte dos alunos não revela competências para as utilizar de forma eficaz e consciente. 4. Com o objetivo de tentar trabalhar e desenvolver Competências Digitais foram lançadas nos últimos anos várias iniciativas nacionais. A homologação do Perfil do Aluno à saída da Escolaridade Obrigatória, tornou possível integrá-las transversalmente. 5. Quanto aos professores, que têm um papel decisivo na divulgação e implementação das iniciativas para os alunos, também necessitam de desenvolver Competências Digitais. 6. Nos últimos 20 anos já foram publicados vários documentos para professores, com atualização e revisão das competências mais importantes. Algumas iniciativas do Ministério da Educação acabaram por não ter o impacto desejado. Por exemplo, a Certificação de Competências TIC lançada por altura do Plano Tecnológico da Educação (2007-2010), quase não passou da primeira fase. As prioridades de formação alteraram-se e a maioria dos professores ficou-se pelo Nível 1 dessas Competências (dos 3 níveis previstos na altura). 7. Um dos mais recentes documentos é o Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (2018). Este documento prevê e fornece ferramentas para que, antes de mais, os professores e educadores consigam perceber o qual o seu Perfil de Competências Digitais, e que elaborem o seu plano estratégico de aprendizagens.
  • 3. 18/10/2022 DigCompEdu2018 Na área da Educação, em 2018 surgiu um quadro de referência – o DigCompEdu – que integra um plano onde descreve as competências digitais específicas para quem trabalha na área da Educação. De uma forma simples, este documento criou uma lista de competências essenciais para que seja possível rentabilizar as ferramentas em diversas áreas, tentando que também os alunos as possam desenvolver. As competências aparecem organizadas em 6 áreas, subdivididas em 22 competências, que se podem resumir na seguinte imagem:
  • 4. O Quadro DigCompEdu 18/10/2022 Esta estrutura apresenta também uma espécie de guia para os educadores para que possam percecionar e avaliar a sua posição e evolução em cada competência. Para isso apresenta 6 níveis diferentes de progressão em cada competência, dando indicações sobre a forma de identificares as necessidades para melhorarem essa competência relativamente ao nível em que se encontram: •A1 – Recém Chegado •A2 – Explorador •B1 – Integrador •B2 – Especialista •C1 – Líder •C2 – Pioneiro Para simplificar este posicionamento, existe um questionário de avaliação que devolve a tua posição ao nível das competências digitais. •Questionário – Competências Digitais
  • 5. Nem só de Digital vive a Escola 18/10/2022 É muito importante investigar, assistir a partilhas de boas práticas, frequentar seminários, conferências, feiras, formações, etc… sobre inovação pedagógica (presencial ou à distância) para que possamos ter mais informação e mais exemplos de como podemos rentabilizar e envolver os alunos com as novas tecnologias. Não devemos ser extremistas, nem radicais no que diz respeito à utilização do formato digital na Educação. Pelo contrário, devemos ser defensores do equilíbrio saudável entre o analógico e o digital. Na Escola o nosso papel será orientar os alunos para uma utilização correta e eficaz das tecnologias.
  • 6. Níveis de Proficiência ◦ Na análise do documento é fácil entender que se trata de um guião orientador para o processo de formação individual, sem caráter normativo, sem obrigatoriedade e muito menos para ser utilizado na avaliação do desempenho. ◦ Com base nas etapas explicadas nesta taxonomia, os níveis do Quadro encaixam nas várias etapas cognitivas para qualquer processo de aprendizagem: • Lembrar e Compreender – Recém-Chegado (A1) e Explorador (A2) • Aplicar e Analisar – Integrador (B1) e Especialista (B2) • Avaliar e Criar – Líder (C1) e Pioneiro (C2) ◦ De qualquer forma, o modelo não pretende que todos sejam Líderes ou Pioneiros. Isso dependerá dos objetivos individuais de cada profissional. No entanto, de acordo com os vários descritores de cada nível, o documento refere a importância de aproveitar os pontos fortes de cada professor para a sua participação numa comunidade profissional, nas várias equipas de trabalho em que intervém. 18/10/2022
  • 7. Características que se podem aplicar aos diferentes níveis de competências Recém-chegado (A1) ◦ Os Recém-chegados têm consciência do potencial das tecnologias digitais para melhorar a prática pedagógica e profissional. ◦ No entanto, tiveram muito pouco contacto com tecnologias digitais e usam-nas maioritariamente para preparação de aulas, administração ou comunicação institucional. ◦ Os Recém-chegados precisam de orientação e incentivo para expandir o seu repertório e aplicar a sua competência digital no domínio pedagógico. Explorador (A2) ◦ Os Exploradores têm consciência do potencial das tecnologias digitais e estão interessados em explorá-las para melhorarem a prática pedagógica e profissional. ◦ Começaram a usar tecnologias digitais em algumas áreas de competência digital, sem, no entanto, seguirem uma abordagem abrangente ou consistente. ◦ Os Exploradores precisam de incentivo, visão e inspiração por parte de colegas, que podem ocorrer através do exemplo e orientação incluídos numa troca colaborativa de práticas. 18/10/2022
  • 8. Características que se podem aplicar aos diferentes níveis de competências Integrador (B1) ◦ Os Integradores experimentam as tecnologias digitais numa variedade de contextos e para uma série de propósitos, integrando-as em muitas das suas práticas. ◦ Utilizam-nas de forma criativa para melhorar diversos aspetos do seu envolvimento profissional. ◦ Os Integradores estão dispostos a expandir o seu repertório de práticas. No entanto, ainda estão a melhorar a compreensão sobre que ferramentas funcionam melhor em que situações e sobre a adequação de tecnologias digitais a métodos e estratégias pedagógicas. ◦ Os Integradores só precisam de mais algum tempo para experimentarem e refletirem, complementado por incentivo colaborativo e troca de conhecimento para se tornarem especialistas. Especialista (B2) ◦ Os Especialistas usam uma variedade de tecnologias digitais com confiança, criatividade e espírito crítico para melhorar as suas atividades profissionais. ◦ Selecionam tecnologias digitais propositadamente para situações específicas e procuram compreender as vantagens e desvantagens de diferentes estratégias digitais. ◦ São curiosos e abertos a novas ideias, sabendo que há muitas coisas que ainda não experimentaram. ◦ Usam a experimentação como um meio de expandir, estruturar e consolidar o seu repertório de estratégias. ◦ Os Especialistas são o alicerce de qualquer instituição educativa quando se trata de inovar práticas. 18/10/2022
  • 9. Características que se podem aplicar aos diferentes níveis de competências Líder (C1) ◦ Os Líderes têm uma abordagem consistente e abrangente na utilização de tecnologias digitais com vista a melhorar práticas pedagógicas e profissionais. ◦ Contam com um amplo repertório de estratégias digitais, do qual sabem escolher a mais adequada para determinada situação. ◦ Refletem e desenvolvem continuamente as suas práticas. ◦ Mantêm-se atualizados quanto a novos desenvolvimentos e ideias através de trocas com colegas. São uma fonte de inspiração para os outros, a quem passam o seu conhecimento. Pioneiro (C2) ◦ Os Pioneiros questionam a adequação de práticas contemporâneas digitais e pedagógicas, das quais eles próprios são Líderes. ◦ Preocupam-se com as limitações ou desvantagens dessas práticas e são levados pelo impulso de inovar cada vez mais a educação. ◦ Experimentam tecnologias digitais altamente inovadoras e complexas e/ou desenvolvem novas abordagens pedagógicas. ◦ Lideram a inovação e são um modelo a seguir pelos outros educadores. 18/10/2022
  • 10. Bibliografia ◦ https://www.educatech.pt/digcompedu/, consultador em 21 de março de 2021 ◦ DigCompEDu, https://ria.ua.pt/handle/10773/24983?mode=full, consultado em 21 de março de 2021 18/10/2022