O documento discute as desigualdades raciais no Brasil, mostrando que negros enfrentam desvantagens em relação aos brancos na infraestrutura urbana e habitação, educação, mercado de trabalho e distribuição de renda. Dados demonstram que negros têm menos acesso a saneamento e eletricidade, taxas maiores de mortalidade infantil, menos anos de estudo, empregos menos qualificados e menores salários.
tema atualidades. Debate sobre a desigualdade social no Brasil e a questão do negro. Existe raça ? Leis anti-desigualdade social são problemas ou soluções ?
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O documento discute como o racismo é um fenômeno ideológico que é revitalizado e mantido com o tempo, criando vulnerabilidades. Também aborda como as diferenças de gênero são construídas culturalmente e como isso afeta a percepção da masculinidade e feminilidade. Por fim, destaca estatísticas que mostram desigualdades raciais persistentes no mercado de trabalho e acesso à educação no Brasil.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
Culturas africanas e indígenas preservam a vida natural e social, consideram o território como patrimônio de gerações passadas e atuais, e valorizam a transmissão oral de histórias e culturas como forma de resistir à violência e ameaças sofridas.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O documento discute minorias sociais e os direitos dos povos indígenas no Brasil. Apresenta as características de minorias sociais e como elas são vulneráveis à opressão e discriminação. Também discute a questão fundiária indígena e os conflitos entre os interesses dos povos nativos e da agricultura e mineração em suas terras tradicionais.
tema atualidades. Debate sobre a desigualdade social no Brasil e a questão do negro. Existe raça ? Leis anti-desigualdade social são problemas ou soluções ?
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O documento discute como o racismo é um fenômeno ideológico que é revitalizado e mantido com o tempo, criando vulnerabilidades. Também aborda como as diferenças de gênero são construídas culturalmente e como isso afeta a percepção da masculinidade e feminilidade. Por fim, destaca estatísticas que mostram desigualdades raciais persistentes no mercado de trabalho e acesso à educação no Brasil.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
Culturas africanas e indígenas preservam a vida natural e social, consideram o território como patrimônio de gerações passadas e atuais, e valorizam a transmissão oral de histórias e culturas como forma de resistir à violência e ameaças sofridas.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O documento discute minorias sociais e os direitos dos povos indígenas no Brasil. Apresenta as características de minorias sociais e como elas são vulneráveis à opressão e discriminação. Também discute a questão fundiária indígena e os conflitos entre os interesses dos povos nativos e da agricultura e mineração em suas terras tradicionais.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, apresentando seus principais tipos como desigualdade econômica, racial, de gênero e regional. A desigualdade social é maior em países não desenvolvidos e afeta o Brasil, embora tenha diminuído nos últimos anos. Planos governamentais como Bolsa Família e Brasil Sem Miséria tentam reduzir a pobreza e desigualdade.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
O documento discute os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativismo cultural e diversidade cultural. Aborda a definição de cultura, como cultura é transmitida entre gerações e modificada, e como o contato entre culturas diferentes pode levar a mudanças culturais e ao processo de aculturação.
Aula 2 Mercado de trabalho e desigualdades- 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute as desigualdades no mercado de trabalho brasileiro, apontando que negros e mulheres ocupam as posições mais vulneráveis e precárias. A herança histórica da escravidão e a atribuição de papéis de gênero contribuem para essa realidade.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, abordando como afeta principalmente países não desenvolvidos e como se manifesta no Brasil. Apresenta os tipos de desigualdades como econômica, racial, de gênero e regional, além de planos de governo para reduzi-las, como o Bolsa Família.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre ViolênciaTurma Olímpica
O documento discute o conceito de violência segundo a OMS e tipos de violência, incluindo física, verbal, sexual, política e psicológica. A violência é definida como o uso intencional da força ou ameaça de força contra outras pessoas, grupos ou comunidades que pode causar dano ou morte. Diferentes tipos de violência são discutidos, como violência contra a mulher e violência institucionalizada pelo Estado.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute a desigualdade social no Brasil e na região Centro-Oeste. Aponta que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, com poucos tendo acesso a serviços de qualidade, ao passo que a maior parte da população carece de educação e saúde decentes. A desigualdade na região Centro-Oeste não diminuiu como no resto do Brasil, devido principalmente à diferença entre grandes e pequenos produtores rurais.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil com base em dados demográficos e socioeconômicos. A proporção de negros na população aumentou nos últimos anos, enquanto a de brancos diminuiu, porém negros ainda enfrentam piores condições de renda, educação, saúde e acesso. Estudos apontam que a discriminação racial, principalmente contra mulheres negras, é um fator que contribui para a manutenção dessas desigualdades.
Os índios brasileiros constituíam uma população de até 5 milhões na chegada dos portugueses em 1500. Viviam da caça, pesca e agricultura itinerante, organizados em aldeias de 600 a 700 pessoas. Acreditavam em divindades criadoras e na vida após a morte, praticando rituais xamânicos. Atualmente restam cerca de 460 mil índios, após a migração para áreas remotas devido ao contato com os colonizadores.
O documento discute a diversidade étnica no Brasil resultante da mistura de indígenas, brancos e negros ao longo de 500 anos de história. Apresenta também conceitos como etnocentrismo, racismo, preconceito e formas de preconceito racial, abordando a identidade negra e o termo afro-brasileiro. Defende o reconhecimento e igualdade de direitos para a população negra.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, destacando que os negros agora compõem a maioria absoluta da população brasileira, com quase 50% da população se declarando preta ou parda. No entanto, os negros ainda enfrentam maiores taxas de desemprego e pobreza em comparação com os brancos.
O documento discute o feminismo, definindo-o como um movimento social e político que busca conquistar direitos iguais entre homens e mulheres. Apresenta alguns focos de atuação do feminismo, como salários iguais, não discriminação no trabalho e direitos sobre o próprio corpo. Resume a história do feminismo na Europa e Brasil, destacando conquistas como o sufrágio feminino.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O socialismo surgiu no século XIX como alternativa ao capitalismo para enfrentar problemas dos trabalhadores como baixos salários e longas jornadas. Propunha a propriedade coletiva dos meios de produção e a igualdade social. Marx e Engels defendiam que o socialismo levaria a uma sociedade mais justa e sem crises antes do comunismo, sem classes ou Estado.
A luta dos povos indígenas e a violaçãoErica Marcela
O documento descreve a história da violação dos direitos dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos portugueses em 1500. Milhões de indígenas foram exterminados ou forçados a se deslocar à medida que os colonizadores tomavam suas terras tradicionais. Apesar de alguns avanços nas últimas décadas, incluindo o reconhecimento constitucional de suas terras, os povos indígenas ainda enfrentam violência, falta de serviços básicos e ameaças a suas terras.
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...Prof. Noe Assunção
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento. Ela manipula a sociedade por meio de estereótipos e celebridades para moldar hábitos e aumentar o consumo, chegando a dominar a sociedade. A indústria cultural fornece bens padronizados industrialmente para atender demandas em massa.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CIDADANIA- DEMOCRACIA- PARTICIPAÇÃO CIDADÃ - Prof. ...Prof. Noe Assunção
O documento discute os conceitos de cidadania, democracia, direitos humanos e participação cidadã. Aborda o acesso limitado aos direitos de cidadania no Brasil, principalmente devido à distribuição desigual da riqueza. Também define ética como o estudo dos padrões morais e da conduta correta, e discute o papel dos meios de comunicação em fornecer informações que fomentam o debate político.
O documento descreve o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, lutas, conquistas e organização. O MST luta pela reforma agrária e distribuição de terras para os trabalhadores rurais sem terra desde 1984, estabelecendo assentamentos em todo o país com o apoio de outras organizações.
O documento analisa as desigualdades raciais no mercado de trabalho em regiões metropolitanas brasileiras entre 2010-2012. A taxa de desemprego entre negros é maior, assim como sua participação em setores com menores salários e piores condições de trabalho. Embora a escolaridade esteja aumentando entre negros, a discriminação racial persiste e afeta seu rendimento em todos os níveis educacionais.
O documento discute conceitos de classes sociais e grupos urbanos. Apresenta as definições de classes sociais segundo Karl Marx e Vladimir Lênin, dividindo a sociedade em classes dominantes e dominadas. Também explica o surgimento de tribos urbanas na obra de Michel Maffesoli e fornece exemplos como hippies, hip-hop, punks e skinheads.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, apresentando seus principais tipos como desigualdade econômica, racial, de gênero e regional. A desigualdade social é maior em países não desenvolvidos e afeta o Brasil, embora tenha diminuído nos últimos anos. Planos governamentais como Bolsa Família e Brasil Sem Miséria tentam reduzir a pobreza e desigualdade.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
O documento discute os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativismo cultural e diversidade cultural. Aborda a definição de cultura, como cultura é transmitida entre gerações e modificada, e como o contato entre culturas diferentes pode levar a mudanças culturais e ao processo de aculturação.
Aula 2 Mercado de trabalho e desigualdades- 2º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute as desigualdades no mercado de trabalho brasileiro, apontando que negros e mulheres ocupam as posições mais vulneráveis e precárias. A herança histórica da escravidão e a atribuição de papéis de gênero contribuem para essa realidade.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, abordando como afeta principalmente países não desenvolvidos e como se manifesta no Brasil. Apresenta os tipos de desigualdades como econômica, racial, de gênero e regional, além de planos de governo para reduzi-las, como o Bolsa Família.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre ViolênciaTurma Olímpica
O documento discute o conceito de violência segundo a OMS e tipos de violência, incluindo física, verbal, sexual, política e psicológica. A violência é definida como o uso intencional da força ou ameaça de força contra outras pessoas, grupos ou comunidades que pode causar dano ou morte. Diferentes tipos de violência são discutidos, como violência contra a mulher e violência institucionalizada pelo Estado.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute a desigualdade social no Brasil e na região Centro-Oeste. Aponta que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, com poucos tendo acesso a serviços de qualidade, ao passo que a maior parte da população carece de educação e saúde decentes. A desigualdade na região Centro-Oeste não diminuiu como no resto do Brasil, devido principalmente à diferença entre grandes e pequenos produtores rurais.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil com base em dados demográficos e socioeconômicos. A proporção de negros na população aumentou nos últimos anos, enquanto a de brancos diminuiu, porém negros ainda enfrentam piores condições de renda, educação, saúde e acesso. Estudos apontam que a discriminação racial, principalmente contra mulheres negras, é um fator que contribui para a manutenção dessas desigualdades.
Os índios brasileiros constituíam uma população de até 5 milhões na chegada dos portugueses em 1500. Viviam da caça, pesca e agricultura itinerante, organizados em aldeias de 600 a 700 pessoas. Acreditavam em divindades criadoras e na vida após a morte, praticando rituais xamânicos. Atualmente restam cerca de 460 mil índios, após a migração para áreas remotas devido ao contato com os colonizadores.
O documento discute a diversidade étnica no Brasil resultante da mistura de indígenas, brancos e negros ao longo de 500 anos de história. Apresenta também conceitos como etnocentrismo, racismo, preconceito e formas de preconceito racial, abordando a identidade negra e o termo afro-brasileiro. Defende o reconhecimento e igualdade de direitos para a população negra.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, destacando que os negros agora compõem a maioria absoluta da população brasileira, com quase 50% da população se declarando preta ou parda. No entanto, os negros ainda enfrentam maiores taxas de desemprego e pobreza em comparação com os brancos.
O documento discute o feminismo, definindo-o como um movimento social e político que busca conquistar direitos iguais entre homens e mulheres. Apresenta alguns focos de atuação do feminismo, como salários iguais, não discriminação no trabalho e direitos sobre o próprio corpo. Resume a história do feminismo na Europa e Brasil, destacando conquistas como o sufrágio feminino.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O socialismo surgiu no século XIX como alternativa ao capitalismo para enfrentar problemas dos trabalhadores como baixos salários e longas jornadas. Propunha a propriedade coletiva dos meios de produção e a igualdade social. Marx e Engels defendiam que o socialismo levaria a uma sociedade mais justa e sem crises antes do comunismo, sem classes ou Estado.
A luta dos povos indígenas e a violaçãoErica Marcela
O documento descreve a história da violação dos direitos dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos portugueses em 1500. Milhões de indígenas foram exterminados ou forçados a se deslocar à medida que os colonizadores tomavam suas terras tradicionais. Apesar de alguns avanços nas últimas décadas, incluindo o reconhecimento constitucional de suas terras, os povos indígenas ainda enfrentam violência, falta de serviços básicos e ameaças a suas terras.
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...Prof. Noe Assunção
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento. Ela manipula a sociedade por meio de estereótipos e celebridades para moldar hábitos e aumentar o consumo, chegando a dominar a sociedade. A indústria cultural fornece bens padronizados industrialmente para atender demandas em massa.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CIDADANIA- DEMOCRACIA- PARTICIPAÇÃO CIDADÃ - Prof. ...Prof. Noe Assunção
O documento discute os conceitos de cidadania, democracia, direitos humanos e participação cidadã. Aborda o acesso limitado aos direitos de cidadania no Brasil, principalmente devido à distribuição desigual da riqueza. Também define ética como o estudo dos padrões morais e da conduta correta, e discute o papel dos meios de comunicação em fornecer informações que fomentam o debate político.
O documento descreve o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, lutas, conquistas e organização. O MST luta pela reforma agrária e distribuição de terras para os trabalhadores rurais sem terra desde 1984, estabelecendo assentamentos em todo o país com o apoio de outras organizações.
O documento analisa as desigualdades raciais no mercado de trabalho em regiões metropolitanas brasileiras entre 2010-2012. A taxa de desemprego entre negros é maior, assim como sua participação em setores com menores salários e piores condições de trabalho. Embora a escolaridade esteja aumentando entre negros, a discriminação racial persiste e afeta seu rendimento em todos os níveis educacionais.
O documento discute conceitos de classes sociais e grupos urbanos. Apresenta as definições de classes sociais segundo Karl Marx e Vladimir Lênin, dividindo a sociedade em classes dominantes e dominadas. Também explica o surgimento de tribos urbanas na obra de Michel Maffesoli e fornece exemplos como hippies, hip-hop, punks e skinheads.
O documento descreve a sociedade do Antigo Regime na França, caracterizada por privilégios para poucos e concentração de poder nas mãos do rei. Detalha os eventos que levaram ao início da Revolução Francesa em 1789, incluindo a queda da Bastilha em 14 de julho. Apresenta alguns dos principais acontecimentos da Revolução como a execução do rei Luís XVI em 1793 e o período do Terror sob o governo jacobino.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil e as políticas de ações afirmativas nas universidades. Primeiro, revisita o debate sobre as relações raciais brasileiras e a existência do racismo no país. Segundo, analisa como a ideia de raça foi construída no Brasil com base em teorias raciais do século XIX que defendiam a superioridade branca. Terceiro, mostra como essas ideias levaram à imagem do "Brasil sem problemas raciais" mas estudos revelaram profundas desigualdades entre brancos e
O artigo descreve a experiência de um ex-escravo chamado Hipólito Xavier Ribeiro que testemunhou importantes eventos da história brasileira como a abolição da escravidão em 1888. No entanto, apesar da liberdade, os descendentes de escravos não conquistaram a cidadania de fato. As elites tentaram apagar o passado escravista e substituíram a discriminação institucionalizada no lugar da escravidão.
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
A situação Social da População Negra por Estado - BrasilFabricio Rocha
O Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) lançaram a publicação Situação social da população negra por estado: indicadores de situação social da população negra segundo as condições de vida e trabalho no Brasil. O estudo apresenta indicadores construídos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), nos anos de 2001 e 2012, de acordo com os eixos: características das famílias; escolaridade; trabalho e renda; e seguridade social. Os temas foram selecionados para apresentar um conjunto abrangente de informações para compor o cenário social que envolve a população negra no Brasil.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil através de indicadores socioeconômicos, educacionais, de saúde e acesso à justiça. A população negra tem piores indicadores em todos esses aspectos quando comparada à população branca, o que viola os direitos humanos e a legislação brasileira. O conselheiro tutelar deve estar ciente dessas desigualdades para melhor atender casos de discriminação racial.
Identidade Fragmentada - racismo - sistema de cotasPaulo Ferreira
O documento discute a questão racial no Brasil, apresentando dados demográficos que mostram desigualdades raciais, como taxas de analfabetismo e acesso à educação infantil mais baixos entre a população negra. Também analisa como o mito da democracia racial camuflou experiências de segregação e como os entrevistados atribuem o racismo à "sociedade" em vez de a si mesmos.
Dados Sobre As Desigualdades Raciais No Brasil Site Mundo Negroguesta7e113
O documento descreve as desigualdades raciais no Brasil em diversas áreas como educação, renda, saúde e violência. A população negra representa 46% dos brasileiros porém enfrenta altas taxas de pobreza e analfabetismo, menor renda, menos acesso a serviços de saúde e maior probabilidade de sofrer violência. As mulheres negras são as que enfrentam maiores desvantagens, com menor escolaridade, renda e acesso a empregos formais.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil com base em dados demográficos e socioeconômicos. Aproximadamente metade da população é negra, mas eles têm menos acesso à educação, renda e empregos melhores em comparação com os brancos. As desigualdades raciais persistem em muitas áreas da sociedade brasileira.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil em três frases:
1) A proporção de negros na população brasileira aumentou nos últimos anos enquanto a proporção de brancos diminuiu;
2) Negros têm menos acesso à educação e renda inferior ao branco, apesar de maior participação no mercado de trabalho;
3) Negros sofrem mais discriminação e exclusão, com piores condições de moradia e acesso a serviços básicos.
Brasil: 122 anos da abolição da Escravatura - Igualdade Racial, Direito a ser...Gleisi Hoffmann
O documento discute a abolição da escravatura no Brasil há 122 anos e as desigualdades raciais que persistem. Apesar de avanços como a criação de uma secretaria de igualdade racial e políticas de cotas, negros ainda enfrentam desvantagens em educação, renda e emprego em comparação com brancos. Ações afirmativas são necessárias para promover a igualdade racial de fato no país.
O documento discute as desigualdades raciais no analfabetismo no Brasil com base nos dados do Censo de 2000. Cerca de dois terços dos 15,3 milhões de analfabetos eram negros, assim como mais da metade dos 32,7 milhões de analfabetos funcionais. As taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional entre a população negra eram significativamente maiores do que entre os brancos. Se o Brasil tivesse as mesmas taxas de alfabetização dos brancos, subiria apenas duas posições no
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil em diversas áreas como educação, renda, emprego, saúde, violência e representação política. Aponta que negros sofrem maior taxa de pobreza, desemprego e mortes violentas, além de terem menos acesso à universidade e cargos de poder. A psicologia deve atuar para promover a igualdade e combater todas as formas de opressão e discriminação.
Teses apresentadas nos congressos nacionais da nsbSergiana Helmer
1) O documento discute as desigualdades raciais no Brasil com base em indicadores socioeconômicos como renda, educação e emprego.
2) Propõe que o PSB apoie politicamente e financeiramente a organização do movimento negro socialista dentro do partido para combater a discriminação racial.
3) Sugere a criação de uma coordenação provisória do movimento negro socialista para consolidar a participação negra no PSB.
Índice desenvolvido por pesquisadores mensura o grande impacto da questão
racial na profunda desigualdade social brasileira. Dados da pesquisa apontam como negros
estão sub-representados no topo da distribuição de renda, nos cursos superiores e até
mesmo na população idosa, o que mostra a urgência de propor políticas públicas
específicas de redução de iniquidades raciais.
Publicado pela Folha de São Paulo em 19 de novembro de 2021
Este documento apresenta uma análise preliminar dos dados da 3a edição do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça no Brasil. Ele destaca que há uma tendência de aumento da proporção da população que se declara negra e de famílias chefiadas por mulheres. Além disso, observa-se que as mulheres negras têm menor expectativa de vida e que o sistema educacional reproduz desigualdades de gênero e raça.
O documento discute como o investimento educacional e a realização socioeconômica ocorrem de forma diferenciada para mulheres negras no Brasil. Apesar de as mulheres terem aumentado seu acesso à educação, permanecem grandes desigualdades raciais. As mulheres negras enfrentam maiores desvantagens educacionais em comparação às mulheres brancas e têm menos retorno do investimento educacional no mercado de trabalho altamente discriminatório.
O documento discute as dificuldades históricas enfrentadas por mulheres negras no acesso à educação no Brasil, como salários e empregos inferiores. Apesar de avanços recentes com políticas de cotas, as mulheres negras ainda enfrentam maior discriminação e estão concentradas em profissões menos valorizadas.
Apresentação da nota sobre desigualdade social 2017Valerio Arcary
O documento discute a desigualdade social no Brasil, comparando-a com países vizinhos e apresentando estatísticas que mostram altos níveis de desigualdade de renda, educação, expectativa de vida e outros indicadores sociais. O documento argumenta que o capitalismo brasileiro contribui para esta desigualdade anacrônica e absurda no país.
O documento discute a história da educação da população negra no Brasil. Aponta que o acesso à educação para negros é uma conquista recente e que a escravidão privou essa população do direito à educação formal. Apesar de avanços, ainda há grandes discrepâncias educacionais entre negros e brancos, como menor escolaridade e maior taxa de analfabetismo entre negros. Questiona se as políticas atuais são suficientes para promover a equidade racial no sistema educacional.
Este documento apresenta dados estatísticos desagregados sobre desigualdades raciais, de gênero e socioeconômicas no Brasil entre 2000-2010 para subsidiar políticas públicas. Os resultados mostram disparidades entre brancos e negros, homens e mulheres, e urbanos e rurais, com negros, mulheres e rurais tendo piores indicadores, porém com redução das desigualdades ao longo do período. Metodologias indiretas foram usadas devido à limitações nos dados.
O documento discute o racismo institucional e seu impacto no direito humano à saúde no Brasil. Ele apresenta estatísticas que mostram desigualdades raciais no acesso a saneamento, educação, emprego, renda e serviços de saúde. Também argumenta que as experiências subjetivas de discriminação racial influenciam negativamente a saúde da população negra, mesmo quando se controlam fatores socioeconômicos. Finalmente, reconhece que práticas discriminatórias fazem parte da rotina das instituições
O relatório analisa as desigualdades raciais no Brasil entre 2007-2008. A população preta e parda cresceu mais rápido que a branca e pode se tornar a maioria nos próximos anos. Taxas de mortalidade infantil e na infância caíram para todos, mas ainda são mais altas entre pretos e pardos, especialmente no Norte e Nordeste. Esperança de vida aumentou para todos, mas ainda há uma diferença de 3,2 anos entre brancos e pretos/pardos.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil e seus impactos na saúde. Aponta que, embora tenham havido melhorias, negros ainda enfrentam maiores taxas de pobreza, piores condições de moradia e acesso desigual à educação. Essas disparidades socioeconômicas estão associadas a piores indicadores de saúde entre a população negra. É necessário que políticas públicas combatam essas iniqüidades raciais.
Apresentação Raphaella Reis - Congresso FemiJuris 30/06FemiJuris
O documento discute a desigualdade e discriminação enfrentadas por mulheres negras no mercado de trabalho brasileiro. Apresenta dados do IBGE mostrando que mulheres negras ganham menos, enfrentam maiores taxas de desemprego e trabalham em piores condições. Também destaca a invisibilidade das mulheres negras nos setores de poder e liderança, e a falta de pesquisas que cruzam raça e gênero para entender melhor suas experiências.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, desde a chegada dos negros como escravos até os dias atuais. Apresenta estatísticas sobre a população negra ao longo dos séculos, o processo de abolição da escravatura e as tentativas de "branqueamento" da população. Apesar de avanços, ainda há grandes desigualdades raciais, principalmente na educação e renda. Programas de cotas raciais nas universidades visam corrigir essa discriminação histórica.
Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundoprimeiraopcao
O documento apresenta uma breve revisão dos conceitos e história da educação a distância no Brasil e no mundo. Resume alguns conceitos elaborados por autores sobre educação a distância e destaca marcos históricos importantes para a consolidação desta modalidade educacional no Brasil e em outros países, como a Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
O documento discute a importância da disciplina na educação e propõe uma abordagem "consciente e interativa". A disciplina é necessária para organizar o trabalho coletivo em sala de aula, mas deve ser construída de forma democrática com respeito e participação, não de forma autoritária. O ideal é que professores, alunos e a sociedade como um todo trabalhem juntos para transformar a realidade em direção a uma disciplina que promova a aprendizagem significativa e a formação cidadã.
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosprimeiraopcao
Este documento discute diferentes perspectivas teóricas sobre indisciplina escolar. Aborda a origem do termo e apresenta visões tradicionalista e construtivista. A visão tradicionalista vê a disciplina como controle e ordem, enquanto a visão construtivista defende que a disciplina pode promover autonomia e responsabilidade quando os alunos participam do estabelecimento de regras.
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunosprimeiraopcao
Este artigo explora os motivos da indisciplina escolar segundo a perspectiva dos alunos. Analisa como a indisciplina é construída no contexto escolar e como os alunos resistem à cultura escolar, levando a atos de indisciplina. A pesquisa envolveu contato com alunos do ensino fundamental que revelaram suas próprias concepções sobre indisciplina e como certas práticas pedagógicas dos professores podem ser inconsistentes.
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaprimeiraopcao
1) O documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil, apontando diversos fatores que contribuem para o problema, como falta de sentido no processo educativo, crise de objetivos e limites, e condições desfavoráveis de trabalho para professores.
2) Os professores reclamam da falta de interesse e desrespeito dos alunos, influência negativa da tecnologia e mídia, famílias que não cumprem seu papel, e falta de apoio da escola.
3) A questão da indisciplina
O documento descreve as normas disciplinares e os direitos e deveres dos alunos de uma instituição de ensino. Inclui os direitos dos alunos como receber ensino de qualidade e ser tratado com respeito, e os deveres como ser assíduo, respeitar professores e colegas, e cumprir as normas da instituição. Também lista atividades proibidas e as possíveis medidas disciplinares aplicadas em caso de infração.
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão promove o reconhecimento da identidade e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas e amplia o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto também apresenta livros e autores que podem apoiar os professores na aplicação dessas leis.
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...primeiraopcao
O documento discute a luta das comunidades indígenas de Roraima pelo direito à educação superior diferenciada e intercultural. As comunidades indígenas organizaram associações na década de 1970 para defender seus direitos à preservação cultural e ao conhecimento. Em 2003, foi criado o Curso de Licenciatura Intercultural na Universidade Federal de Roraima para atender a essa demanda. No entanto, há controvérsias sobre o uso de tecnologias de comunicação e ensino à distância nesse processo.
07 aperfeiçoamento em estudos indígenasprimeiraopcao
Este documento apresenta três resumos de pesquisas realizadas por bolsistas do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford sobre povos indígenas no Brasil:
1) Estudo sobre etnodesenvolvimento entre os povos do Alto Rio Negro.
2) Análise do protagonismo indígena na inclusão de escolas em sistemas oficiais de ensino em Mato Grosso.
3) Interpretação dos contatos entre os povos Akwen e os conquistadores portugueses em Goiás entre 1749-1811
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
O documento discute o patrimônio cultural imaterial de povos indígenas no Amapá e norte do Pará. Ele apresenta exemplos de diferentes aspectos do patrimônio cultural imaterial de grupos como os Tiriyó, Katxuyana, Wayana, Aparai, Wajãpi e povos do Oiapoque. Além disso, discute estratégias para a valorização e salvaguarda desse patrimônio cultural, incluindo a importância de registros e documentação das tradições culturais desses grupos.
O documento contém várias canções infantis brasileiras curtas. As letras descrevem elementos da natureza como limoeiros, jacarandás e alecrim, e animais como aranhas, gatos e cupins. As canções usam rimas e repetições simples para entreter crianças.
O documento apresenta receitas típicas da culinária baiana, como caruru, acarajé, vatapá, pé-de-moleque, cuscuz doce, quindim e paçoca. As receitas fornecem detalhes sobre ingredientes, modo de preparo e tempo de preparo para cada prato típico.
A história narra a lenda guineense sobre a primeira viagem à Lua, realizada pelo Macaquinho de Nariz Branco. Segundo a lenda, o macaquinho conseguiu chegar à Lua após subir empilhado com outros macacos. A Lua gostou dele e lhe deu um tamborinho como presente. Ao retornar para a Terra, o macaquinho tocou o tamborinho antes de chegar, fazendo a Lua cortar a corda e fazê-lo cair. Antes de morrer, contou sobre o tamborinho, dando in
Acreditamos ser importante que o professor conheça um pouco sobre a religiosidade e as religiões de matrizes africanas, por isso, selecionamos algumas das muitas lendas dos Orixás.
O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
O documento discute as dificuldades encontradas no ensino da história africana no Brasil e estratégias para superá-las. As 3 principais são: 1) desconstruir estereótipos racistas sobre a África, como a ideia de que é apenas selva; 2) mostrar a diversidade da África, como cidades e diferentes culturas; 3) explicar que a África teve civilizações avançadas e escrita, não sendo inferior à Europa.
O documento apresenta uma entrevista com o antropólogo Kabengele Munanga sobre racismo, diáspora africana e presença negra no Brasil. Munanga define racismo como um sistema de dominação sustentado por discursos pseudocientíficos. Ele descreve três fases da diáspora africana: a saída voluntária da África no passado distante, o tráfico transatlântico de escravos e a imigração recente devido a condições precárias na África pós-colonial. Munanga
Uma sequência didática é um conjunto de atividades planejadas para ensinar um conteúdo gradualmente, incluindo avaliações. Ela deve seguir um esquema com o tema, objetivos, etapas, recursos e avaliação para garantir que os alunos dominem o conteúdo.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
2. Desigualdades Raciais no Brasil
Pesquisas mostram que os negros estão em
desvantagem em relação aos brancos em
âmbito geral: na infra-estrutura urbana e
habitação, no acesso à educação e justiça, no
mercado de trabalho e na distribuição de
renda.
Escritório Nacional "Zumbi dos Palmares"
Consultoria Rosana Heringer
3. Desigualdades Raciais no Brasil
Critérios de classificação racial e distribuição
da população brasileira segundo cor/raça
O Censo brasileiro pede às pessoas que se classifiquem dentro de uma das cinco categorias
seguintes: branco, preto, pardo, indígena ou amarelo (oriental). Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) de 1996, pretos e pardos constituem 45% de toda a população e 98,7% da
população não branca.
A fim de aperfeiçoar, no censo do ano 2000, as opções de classificação contidas no quesito
cor/raça, o IBGE realizou um pré-teste em 1998 junto a uma amostra de 90 mil pessoas em seis áreas
metropolitanas do País. Neste teste foi incluída uma pergunta sobre a origem dos entrevistados ("Qual a
origem que o (a) senhor (a) considera ter?"). Tanto nas respostas à pergunta aberta quanto à formulação
fechada, a opção "origem brasileira" foi escolhida pela grande maioria dos entrevistados (85,7% e 86,6%,
respectivamente). A partir deste pré-teste, a comissão consultativa do Censo 2000 recomendou ao IBGE
manter as mesmas cinco categorias utilizadas atualmente (Schwartzman, 1999).
4. A distribuição regional de brancos e negros apresenta-se bastante diferenciada, com
grande concentração da população afro-brasileira nas regiões Nordeste e Norte. O Sul do País
possui população majoritariamente branca e a região Centro-Oeste apresenta uma distribuição
equilibrada entre brancos e negros, similar à distribuição nacional.
O fato de a população negra estar concentrada principalmente nas regiões mais pobres
do País já indica que a mesma encontra-se mais vulnerável no que diz respeito às condições de
vida e ao acesso a serviços básicos. As informações que poderiam nos fornecer esta
caracterização são escassas. Entretanto, alguns indicadores revelam que a população negra no
Brasil vivencia condições mais precárias na sua luta pela sobrevivência.
Pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1996 podemos observar também
que as taxas de mortalidade infantil das crianças até um ano de vida e entre crianças menores
de cinco anos são maiores na população negra. Esta situação se acentua na região Nordeste,
onde a taxa de mortalidade de crianças negras até cinco anos é de 102,1 por mil nascidos vivos.
A desigualdade, entretanto, não se restringe ao Nordeste, já que as taxas de mortalidade
infantil das crianças negras no Sudeste também são maiores do que a das brancas (25,1 e 43,1 –
mortalidade infantil; 30,9 e 52,7 – mortalidade de menores de 5 anos de idade,
respectivamente).
5. Infra-estrutura urbana e habitação
É de conhecimento geral a estreita relação entre as condições de saúde e o acesso à infra-estrutura
básica em termos de serviços públicos tais como saneamento básico, coleta de lixo e acesso à eletricidade, entre
outros.
Também pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1996 podemos ver que brancos e negros no Brasil
têm acesso desigual a estes serviços. No que diz respeito à rede de esgoto, por exemplo, apenas metade dos
negros tem acesso a ele, enquanto 73,6% dos brancos o possuem.
Outros indicadores de condições de vida e acesso a serviços disponíveis para o ano de 1987 revelam
mais aspectos de desigualdades entre negros e brancos no que diz respeito à infra-estrutura urbana. O percentual
da população que vivia em barracos, predominantes em favelas, era de 3.4 para os brancos, 13.9 para os pretos e
13.3 para os pardos em 1987. No mesmo ano, o percentual da população que vivia em bairros sem coleta de lixo era
de 18.3 para brancos, 34.1 para pretos e 39.5 para pardos. A porcentagem das pessoas que viviam em domicílios
sem eletricidade era de 10.2 para brancos, 21.7 para pretos e 28.0 para pardos.
Ainda que este quadro tenha melhorado para o conjunto do País ao longo da década, as diferenças entre negros e
brancos permanecem.
6. Baseados nesses e em
outros dados, os pesquisadores
Wânia Sant’anna e Marcelo
Paixão utilizaram o Índice de
Desenvolvimento Humano
(IDH), usado pelo Programa
das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), para
calcular a qualidade de vida
relativa da população afro-
brasileira (pretos e pardos). O
IDH do conjunto da população
brasileira era de 0.796 (para um
máximo de 1.000). Para os
afro-brasileiros, o IDH era
0.573.
"O IDH para os afro-brasileiros é pior do que o
dos países latino-americanos, exceto Nicarágua,
que vêm logo atrás com 0.568. (...) Uma triste
situação para o paraíso da democracia racial..."
(Sant’anna & Paixão, 1997:33).
7. Acesso à educação
Uma primeira constatação sobre o acesso à educação (com base na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios de 1996) é a baixa escolaridade da população brasileira como um todo, já que a
média do País é de apenas 5,3 anos de estudo. Supondo que não haja repetência, isto equivaleria apenas à
conclusão da 5ª série do ensino básico.
Um outro aspecto a se levar em conta é a diferença em termos de anos de estudo entre negros
e brancos. Estes últimos possuem em média dois anos de estudo a mais que os negros.
Se compararmos a situação dos anos de estudo efetivamente cursados pelas pessoas de 15
anos ou mais entre 1988 e 1996 verificamos que houve um aumento da escolaridade dos brasileiros no
período. Entretanto, esta ampliação do acesso à escola não se traduziu numa diminuição das
desigualdades raciais, já que a proporção de negros entre as pessoas com 12 anos ou mais de estudo
(equivalente aos que concluíram o ensino médio e possuem curso superior) é de apenas 2,8%, quase quatro
vezes menos do que os brancos na mesma faixa (10,9%).
8. Por outro lado, a proporção de negros entre aqueles sem instrução ou com menos de um
ano de estudo continua em 1996 a ser mais do dobro da proporção de brancos nesta faixa.
Dados de pesquisas realizadas especificamente sobre a situação educacional da população negra
indicam que, mesmo quando se controla o valor do rendimento familiar per capita, "a taxa de
escolarização de negros é inferior a dos brancos; os brancos apresentam uma porcentagem maior de
crianças sem atraso escolar; e maior proporção de alunos negros frequenta escolas que oferecem
cursos com menor número de horas de aula" (ROSEMBERG, 1986; HASENBALG& SILVA, 1990).
Este quadro geral da situação educacional dos negros no Brasil representa uma das
principais dificuldades a serem enfrentadas a fim de gerar maior igualdade de oportunidades entre
brancos e negros no país. Atenta a este cenário, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais – INEP, ligado ao Ministério da Educação, afirmou em artigo recente que "a
população negra continua apresentando um nível de escolaridade mais baixo. Esta é uma das
prioridades para uma política de equidade e integração socioeconômicas que requer uma ação mais
afirmativa do poder público e da sociedade." (CASTRO, 1998:8-9).
9. Mercado de trabalho e distribuição de
renda
"Mais de um século depois da abolição
da escravidão, o trabalho manual
continua a ser o lugar reservado para
os afro-brasileiros. Em oposição ao
que afirmaram as teorias sobre
modernização, a estrutura de
transição fornecida pelo rápido
crescimento econômico nas últimas
décadas não parece ter contribuído
para diminuir de maneira significativa
à distância existente entre os grupos
raciais presentes na população“
(Hasenbalg, 1996:15).
10. Os negros brasileiros têm feito pouco progresso na conquista de profissões de maior
prestígio social, no estabelecimento de seus próprios negócios e na ocupação de posições de
poder político. Eles ainda concentram-se em atividades manuais que exigem pouca
qualificação e escolaridade formal. As desvantagens acumuladas através da história brasileira
tornaram o sucesso difícil para a população afro-brasileira.
Informações recentes, obtidas a partir de pesquisa específica realizada em seis
regiões metropolitanas do País indicam que a desigualdade racial está presente nos mais
variados indicadores associados ao desempenho de brancos e negros no mercado de trabalho.
Na região metropolitana de São Paulo, a maior cidade brasileira, a taxa de
desemprego entre os homens negros é de 20,9%, enquanto esta taxa é de 13,8% entre os
brancos (INSPIR et alli, 1999: 29).
Como afirma o relatório sobre desigualdades raciais no mercado de trabalho, "é
preciso que o Estado invista em políticas públicas e implemente de fato a Convenção 111 da
OIT, invertendo a lógica da estrutura de oportunidades, que está profundamente marcada por
práticas violadoras de direitos e de discriminações baseadas na raça e no sexo".(Inspir et alli,
1999: 8).
11. A pesquisa revela que apenas 1,9% dos negros ocupados em São Paulo são
empregadores, em comparação aos 7,2% de brancos nesta posição, enquanto mais
da metade das mulheres negras (56,3%) estão ocupadas como domésticas ou
mensalistas (INSPIR et alli, 1999).
No que diz respeito à distribuição dos ocupados por grupos de ocupação, os
dados demonstram que apenas 5,9% dos negros ocupam cargos de direção e
planejamento, enquanto 21,4% dos brancos encontram-se nesta posição. O mesmo
ocorre em relação aos cargos de gerência (3,6% e 11,7, respectivamente) e
planejamento (2,3% e 9,7%) (INSPIR et alli, 1999).
O quadro de desigualdade entre negros e brancos está relacionado tanto a
fatores estruturais quanto à discriminação. Entre os fatores estruturais, sem dúvida o
mais significativo é o componente educacional. Ao se situarem nos grupos com
menor acesso à educação formal, os negros também ocupam postos de menor
prestígio no mercado de trabalho.
12. A Pesquisa de Emprego e Desemprego elaborada pelo Dieese em convênio com o
Seade demonstra que, em 1998, enquanto 32,8% dos brancos ocupados na Região Metropolitana de
São Paulo possuíam escolaridade até o 1º grau incompleto (ensino fundamental), cerca de 54% dos
negros estavam nesta posição. A situação se inverte quando analisamos a faixa equivalente ao
ensino médio e ao ensino superior. Neste último grupo a proporção de brancos equivale a quase
cinco vezes a dos negros.
No que diz respeito ao rendimento, negros e brancos também possuem situações
desiguais. Ainda no caso da Região Metropolitana de São Paulo, esta mesma pesquisa revela que
apenas 5,3% dos negros ocupados recebem mais de 10 salários mínimos.
Este fato poderia ser interpretado – e em muitos casos o é – como decorrente somente
do menor grau de instrução dos negros. Entretanto, o estudo revela o contrário, ao mostrar que,
mesmo quando se encontram em iguais condições de escolaridade, negros e brancos possuem
rendimentos diferenciados. Esta situação se agrava principalmente nos grupos com grau de
instrução mais elevado. Tal fato pode ser atribuído à ausência, entre os negros, de redes pessoais
que permitam maior acesso a melhores oportunidades de emprego. Também pode ser atribuído à
sub-remuneração e à sub-utilização de mão-de-obra negra qualificada, decorrente da discriminação
racial.
13. Este quadro apresentado para a Região Metropolitana de São Paulo não se constitui num caso isolado. Ao
contrário, reproduz-se em todo o país, provavelmente de formas mais acentuadas em regiões com menor circulação de
riqueza e atividade econômica menos dinâmica.
Alguns indicadores de renda ajudam-nos a analisar este quadro para o conjunto do país. Utilizando dados
da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 1996, LIMA (1999) apresenta a distribuição de renda da
População Economicamente Ativa (PEA) brasileira segundo quartis. Esta divisão permite-nos identificar quantas
pessoas encontram-se entre os 25% com menor rendimento (Quartil 1), nos 25% imediatamente seguintes (Quartil 2),
nos 25% seguintes (Quartil 3) e, finalmente, nos 25% onde se encontra a parcela com maiores rendimentos (Quartil 4).
Negros e brancos encontram-se inversamente representados nos extremos (25% mais pobres – Quartil 1; e 25% mais
ricos – Quartil 4). Esta situação permaneceu praticamente inalterada entre 1988 e 1996. Cerca de 60% dos negros
encontram-se concentrados nos dois primeiros quartis, enquanto 40% dos brancos encontram-se neste grupo. Há uma
convergência entre a renda de brancos e negros na faixa intermediária e, no Quartil 4, de renda mais alta, ocorre a
inversão: o número de brancos (32,2%) é o dobro do dos pretos (14,1%) e dos pardos (14,5%).
Vale a pena observar a desigualdade entre brancos e negros no que diz respeito à mobilidade ocupacional
entre gerações, isto é, a situação ocupacional do indivíduo em relação à ocupação do pai. Hasenbalg e Silva (1999)
demonstram que "os brancos têm uma vantagem significativa em termos de mobilidade ocupacional ascendente;
pouco mais da metade deles (52,5%) encontram-se em grupos ocupacionais mais elevados que os de seus pais, ao
passo que isso ocorre com somente 43,9% dos pardos e 45,5% dos pretos" (pág. 223). Estes autores concluem que "os
grupos não-brancos estão sujeitos a um ‘processo de cumulação de desvantagens’ ao longo de suas trajetórias sociais"
(pág. 218).
14. Vitimização e acesso à justiça
Nas grandes cidades brasileiras, principalmente nos bairros mais pobres e
favelas, é comum a existência de quadrilhas organizadas que controlam a
distribuição e venda de drogas ilegais, principalmente maconha, cocaína e crack,
consumida geralmente por integrantes dos setores médios e altos da sociedade. Este
comércio ilegal movimenta altas cifras e emprega vários adolescentes e jovens que
identificam aí uma oportunidade de ganhar muito mais do que o salário que
conseguiriam receber em alguma ocupação legal. O controle por pontos de venda de
drogas nas cidades e o enfrentamento com a polícia tornam esta atividade geradora
de grande violência e insegurança nas cidades, o que a faz responsável por altíssimos
índices de homicídio entre jovens pobres nas grandes cidades brasileiras.
15. Sabe-se que apenas um pequeno número de adolescentes e jovens dos setores
populares no Brasil envolvem-se em atividades relacionadas ao tráfico de drogas e em outras
atividades criminosas. Isto não impede, entretanto, que a sociedade identifique grande parte dos
jovens pobres, e moradores de bairros de periferia e favelas como potencialmente perigosos e
termine por tratá-los como tal. Esta é uma das situações em que o preconceito racial se expressa de
maneira mais visível no Brasil: os jovens negros e pobres são desproporcionalmente mais
identificados como fonte de ameaça e insegurança para a população do que os jovens brancos
pobres. Nestas situações a cor funciona como uma agravante no estabelecimento dos critérios de
definição dos suspeitos, seja por parte da população ou da própria polícia, em situações como
batidas e revistas policiais. PAIXÃO (1982), ao pesquisar quais eram os esteriótipos do suspeito ou do
criminoso identificados por policiais militares em Belo Horizonte (MG), observou que a cor da pele
foi um dos principais fatores identificados. Zaluar (1989) também desenvolveu pesquisas que
apontam que as características da atuação policial contribuem para que os negros sejam alvo
preferencial do policiamento repressivo.
16. Esta maior desconfiança
em relação aos negros como
agentes de violência ganhou
melhores contornos através de
pesquisas realizadas pelo
Datafolha e pelo ILANUD
(Instituto Latino-Americano das
Nações Unidas para a Prevenção
ao Delito e Tratamento do
Delinqüente), respectivamente
em 1995 e 1997. Ambos
trabalhos buscaram investigar a
imagem da polícia entre os
moradores de São Paulo e Rio de
Janeiro. Assim analisa o cientista
políticoTúlio Kahn:
"Se a opinião da maioria das pessoas não é
favorável à forma de atuação das polícias, existe
um grupo cuja opinião é particularmente
desfavorável e este é o grupo dos "não-brancos".
Os motivos desta desconfiança estão baseados
em grande medida na experiência própria ou no
conhecimento do trato das forças policiais com
relação aos negros e mulatos." (Kahn, 1998: 2).
17. A pesquisa realizada em 1995 aponta que as críticas dos brancos em relação à polícia
concentraram-se em aspectos como ineficiência e corrupção, enquanto os negros criticaram com
mais freqüência a atuação violenta da polícia: 20% dos negros afirmaram sentir medo da polícia, em
contraste com 11% dos brancos. Além disso, entre os negros foi maior o número de entrevistados
que revelaram ter mais medo da polícia do que dos bandidos.
Estas pesquisas revelam também que quase metade dos negros (47%) entrevistados
em 1995 disseram Ter sido abordados pela polícia pelo menos uma vez, em comparação com 34%
dos brancos. Os resultados foram semelhantes em 1997. Kahn aponta que "dos negros, 24%
disseram que já foram parados e ou mais vezes [pela polícia]" (KAHN, 1998: 4).
Túlio Kahn afirma também que, após ter realizado diversas pesquisas sobre a atuação
policial em relação aos negros, pode concluir que a violência é um dos principais dramas
enfrentados atualmente pela população negra no Brasil.
18. Uma pesquisa realizada por Adorno (1995) em São Paulo ajuda a ilustrar mais
claramente as dificuldades enfrentadas pelos negros numa outra fase do sistema de segurança
pública e administração da justiça, quando encontram-se como réus no âmbito da justiça
criminal. O objetivo deste estudo foi identificar, caracterizar e explicar as causas do acesso
diferencial de brancos e negros à justiça criminal, através da análise das sentenças judiciais para
crimes da mesma natureza praticados por negros e brancos. A pesquisa indica que "brancos e
negros cometem crimes violentos em iguais proporções, mas os réus negros tendem a ser mais
perseguidos pela vigilância policial, enfrentam maiores obstáculos de acesso à justiça criminal e
revelam maiores dificuldades de usufruir do direito de ampla defesa assegurado pelas normas
constitucionais." (ADORNO, 1995:45).
Em função destas ocorrências, o estudo conclui que os negros tendem a receber um
tratamento penal mais rigoroso, com maior probabilidade de serem punidos do que os brancos. O
autor afirma que, "por conseguinte, a cor é poderoso instrumento de discriminação na
distribuição da justiça" (Ibidem).
19. A pesquisa de Adorno indica uma maior incidência de prisões em flagrante para réus negros em
comparação aos brancos, assim como um maior número de réus brancos em liberdade. Além disso, o
trabalho mostra que os réus negros utilizam com mais freqüência do que os brancos os serviços da
defensoria pública e da defensoria dativa (advogados particulares pagos pelo Estado), ambas em geral
designadas para réus que não possuem recursos para contratar sua própria defesa. A defensoria pública em
geral, incluindo a dativa, encontra-se sobrecarregada de trabalho e nem sempre consegue oferecer um
serviço de qualidade ao réu, valendo-se muitas vezes de procedimentos meramente burocráticos e não
estabelecendo uma relação de proximidade com o cliente. Estas características do serviço da defensoria
levam a crer que há uma maior predisposição dos réus que fazem uso deste serviço serem condenados.
(ADORNO, 1995: 56-57).
Em relação ao desfecho processual e segundo o fato de terem ou não apresentado provas
testemunhais ao longo do processo, a análise de Adorno mostra que os brancos foram mais beneficiados
pelo uso deste direito no que diz respeito às chances de absolvição. "Entre os réus negros que deixaram de
exercer aquele direito (isto é, não arrolaram testemunhas), 30,0% foram absolvidos e 70,0% condenados;
entre os réus brancos que se valeram desse direito, o quadro muda substantivamente (...): 48,8% foram
absolvidos e 52,0% condenados. Em outras palavras, aumenta, para os réus brancos, a probabilidade de
absolvição com o exercício deste direito." (ADORNO, 1995:62).
20. Além disso, se analisamos a população
carcerária do País, verificamos que os negros
encontram-se numa proporção maior do que a sua
representação na população, enquanto ocorre o inverso
em relação aos brancos. Dados recentes disponíveis para
o Estado de São Paulo indicam que a taxa de
encarceramento "é de 76,8 por 100 mil habitantes para
os brancos e de 140 por 100 mil para pardos, elevando-se
para 421 por 100 mil para negros. A probabilidade de um
negro estar na prisão é portanto de 5,4 vezes maior do
que a de um branco e 3 vezes maior que a de um pardo."
(Kahn, 1999:1)
21. Bibliografia
ADORNO, Sérgio – "Discriminação racial e justiça criminal em São Paulo" in Novos Estudos –
CEBRAP. São Paulo, nº. 43, novembro de 1995.
CASTRO, Maria Helena G. de – Avaliação do Sistema Educacional Brasileiro: Tendências e
Perspectivas. Texto apresentado no Seminário Especial: "Um modelo de educação para o século
XXI", promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE/ Fórum Nacional, realizado no Rio
de Janeiro em 31/08/98).
Degler, Charles N. – Neither Black nor White (Madison: University of Wisconsin Press, 1991).
Guimarães, Antônio Sérgio A. – "Racism and Anti-Racism in Brazil: A Postmodern Perspective" in
Racism and Anti-Racism in World Perspective, ed. B. Bowser (London: Sage, 1995).
Hasenbalg, Carlos – Os números da cor (Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 1996).
Hasenbalg, Carlos & Silva, Nelson Valle – Estrutura Social, Mobilidade e Raça (São Paulo: Vértice,
1988).
Hasenbalg, Carlos & Silva, Nelson Valle – Raça e Oportunidades
Educacionais no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, nº 18, 1990.
Hasenbalg, Carlos & Silva, Nelson Valle – Relações raciais no Brasil contemporâneo. Rio de
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