O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
O documento discute as dificuldades encontradas no ensino da história africana no Brasil e estratégias para superá-las. As 3 principais são: 1) desconstruir estereótipos racistas sobre a África, como a ideia de que é apenas selva; 2) mostrar a diversidade da África, como cidades e diferentes culturas; 3) explicar que a África teve civilizações avançadas e escrita, não sendo inferior à Europa.
O documento discute a contribuição dos povos africanos para o conhecimento científico e tecnológico. Apresenta como o eurocentrismo distorceu a história, negando o legado dos povos africanos. Destaca importantes conquistas científicas e tecnológicas desses povos, como os avanços na medicina feitos pelos egípcios antigos.
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
O documento discute a relação entre racismo e aprendizagem escolar no Brasil. Aponta que o racismo afeta negativamente o desempenho escolar de estudantes negros e propõe ações anti-racistas por parte de professores e escolas, como a implementação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira. Também defende a articulação com o movimento negro para ajudar a combater o racismo no ambiente escolar.
O documento apresenta uma entrevista com o antropólogo Kabengele Munanga sobre racismo, diáspora africana e presença negra no Brasil. Munanga define racismo como um sistema de dominação sustentado por discursos pseudocientíficos. Ele descreve três fases da diáspora africana: a saída voluntária da África no passado distante, o tráfico transatlântico de escravos e a imigração recente devido a condições precárias na África pós-colonial. Munanga
1) O documento discute a importância de referenciais étnicos positivos nas escolas para a formação da identidade cultural de estudantes de diferentes etnias.
2) Historicamente, a população negra foi reduzida à raça inferior durante a colonização para justificar a exploração e escravidão. Isso causou danos à identidade cultural dos africanos e seus descendentes.
3) O texto argumenta que a literatura infantil pode ajudar a fornecer referenciais positivos sobre a história e cultura negra, contribuindo para a formação da
O documento discute brinquedos cantados tradicionais brasileiros e suas origens africanas. Ele explora como cantigas como "Uma, duas angolinhas" e "O Saci Pererê" preservam elementos da cultura iorubana. Além disso, examina como brincadeiras como "Tangolomango" podem conter símbolos relacionados à feitiçaria e preconceito. Finalmente, defende que brincadeiras musicais contribuem para o desenvolvimento infantil ao transmitir cultura de forma lúdica.
O documento discute as dificuldades encontradas no ensino da história africana no Brasil e estratégias para superá-las. As 3 principais são: 1) desconstruir estereótipos racistas sobre a África, como a ideia de que é apenas selva; 2) mostrar a diversidade da África, como cidades e diferentes culturas; 3) explicar que a África teve civilizações avançadas e escrita, não sendo inferior à Europa.
O documento discute a contribuição dos povos africanos para o conhecimento científico e tecnológico. Apresenta como o eurocentrismo distorceu a história, negando o legado dos povos africanos. Destaca importantes conquistas científicas e tecnológicas desses povos, como os avanços na medicina feitos pelos egípcios antigos.
O documento discute a ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Argumenta que é necessário rever como estas culturas são marginalizadas e estereotipadas nos currículos escolares. Defende que a educação pode ajudar a valorizar estas culturas e construir novos olhares sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Também reflete sobre como o racismo ainda está enraizado na sociedade brasileira e a escola pode ter um papel no combate a preconceitos.
O documento discute como a escola indígena Cacique Vanhkrê pode contribuir para a revitalização da cultura e identidade do povo indígena Caingangue. A pesquisa mostra que a escola tem um projeto pedagógico focado nisso, mas nem todos os professores estão preparados. Ainda assim, é possível desenvolver um trabalho histórico-cultural crítico que atenda às necessidades da comunidade, mas requer esforço coletivo.
O documento discute a relação entre racismo e aprendizagem escolar no Brasil. Aponta que o racismo afeta negativamente o desempenho escolar de estudantes negros e propõe ações anti-racistas por parte de professores e escolas, como a implementação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira. Também defende a articulação com o movimento negro para ajudar a combater o racismo no ambiente escolar.
O documento apresenta uma entrevista com o antropólogo Kabengele Munanga sobre racismo, diáspora africana e presença negra no Brasil. Munanga define racismo como um sistema de dominação sustentado por discursos pseudocientíficos. Ele descreve três fases da diáspora africana: a saída voluntária da África no passado distante, o tráfico transatlântico de escravos e a imigração recente devido a condições precárias na África pós-colonial. Munanga
1) O documento discute a importância de referenciais étnicos positivos nas escolas para a formação da identidade cultural de estudantes de diferentes etnias.
2) Historicamente, a população negra foi reduzida à raça inferior durante a colonização para justificar a exploração e escravidão. Isso causou danos à identidade cultural dos africanos e seus descendentes.
3) O texto argumenta que a literatura infantil pode ajudar a fornecer referenciais positivos sobre a história e cultura negra, contribuindo para a formação da
O documento discute brinquedos cantados tradicionais brasileiros e suas origens africanas. Ele explora como cantigas como "Uma, duas angolinhas" e "O Saci Pererê" preservam elementos da cultura iorubana. Além disso, examina como brincadeiras como "Tangolomango" podem conter símbolos relacionados à feitiçaria e preconceito. Finalmente, defende que brincadeiras musicais contribuem para o desenvolvimento infantil ao transmitir cultura de forma lúdica.
Aula da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Universidade Federal do ABC (UFABC). Outubro de 2021. Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/tlJhEwkwNyk
O documento descreve uma oficina realizada com crianças na ONG ASELIAS, onde elas encenaram o conto "Chapeuzinho Vermelho" de forma inclusiva. Ao escolherem os personagens, as crianças inicialmente recusaram uma menina negra para o papel da Chapeuzinho por acreditarem que ela não poderia ser negra, revelando preconceito. Após discussão, elas reconstruíram a história de forma mais inclusiva. O teatro mostrou-se uma ferramenta eficaz para desconstruir estereótipos
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
1) O artigo discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.
2) Movimentos negros ao longo da história do Brasil lutaram por direitos e pela inclusão deste tema no currículo escolar.
3) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira para promover a igualdade racial.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
1. O documento apresenta uma introdução sobre a História da África, destacando a importância de seu ensino no Brasil após a lei 10.639/03.
2. Discutem-se cuidados importantes ao se abordar a História da África, como evitar simplificações e valorizar as heranças culturais africanas no Brasil.
3. Apresenta-se brevemente o continente africano, destacando sua população, extensão e número de países.
Este documento discute a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira em escolas brasileiras. A lei foi o resultado de um longo movimento de grupos negros e acadêmicos para incluir este conteúdo, mas enfrenta desafios na implementação devido à falta de formação de professores. O documento fornece sugestões para abordar o tema em diferentes séries escolares de forma a combater preconceitos.
Coleção Historia - Estudos Africanos - Multiplas AbordagensHistoria_da_Africa
O artigo discute os debates em torno das políticas ambientais na África Oriental Alemã durante o governo de Albrecht von Rechenberg (1906-1912), que defendia uma visão mais exploratória da colônia em detrimento da preservação da vida selvagem, gerando críticas de naturalistas e caçadores esportivos que defendiam um "protecionismo ambiental" na África colonial.
Esta tese analisa como as representações dos africanos no imaginário ocidental e o ensino da história da África no Brasil e Portugal entre 1990-2005 influenciaram as percepções sobre a África e os africanos. A tese examina as representações ao longo da história, o tratamento da história africana nos manuais escolares e a perspectiva de especialistas sobre o assunto.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O ensino de História da África e dos Africanos no Brasil Historia_da_Africa
Este documento discute o ensino da História da África e dos africanos no Brasil. Primeiro, destaca a importância de incluir este conteúdo na educação básica apesar das dificuldades históricas. Segundo, analisa os motivos para a longa ausência destes assuntos nos currículos escolares, incluindo o racismo e a busca por uma identidade branca. Terceiro, ressalta a diversidade da África e dos africanos no Brasil, e como unificar demais pode apagar diferenças.
1. O documento discute o uso das expressões "literatura negra" e "literatura afro-brasileira" para se referir à produção literária de autores negros e afrodescendentes no Brasil.
2. Há divergências entre teóricos sobre qual termo é mais adequado, com alguns defendendo o uso de "literatura negra" para enfatizar questões de identidade e exclusão, e outros preferindo "literatura afro-brasileira" para evitar rotular a produção desses autores.
3. Fatores como a escolha de quais autores
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão visa valorizar a identidade e cultura desses grupos, reparando danos históricos, e ampliar o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto analisa os desafios e importância dessa inclusão para a formação de cidadãos e uma sociedade multicultural.
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
O documento discute a importância da literatura afro-brasileira e as dificuldades em sua inserção nas escolas. Apesar de leis que tornam obrigatória a inclusão de conteúdos sobre a cultura e história africana e afro-brasileira, há resistência por parte dos educadores. É necessário que as escolas valorizem a diversidade e apresentem personagens negros em diferentes papéis para a construção da identidade das crianças negras.
O documento descreve a história e tecnologias desenvolvidas na África antes do século 16, quando o continente africano tinha desenvolvimento superior ao europeu em diversas áreas. O texto também discute como esses conhecimentos técnicos e tecnológicos africanos, assim como culturas agrícolas, influenciaram a formação do Brasil colonial e imperial.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
O documento discute a influência cultural africana na formação da cultura afro-brasileira. Os escravos africanos trouxeram práticas culturais da África e influenciaram a cultura brasileira, especialmente na culinária, dança, religião, música e língua. Sua contribuição foi fundamental para a identidade cultural afro-brasileira atual.
Este documento propõe um projeto interdisciplinar para ensinar sobre a história e cultura africana e afro-brasileira aos alunos do ensino fundamental e médio. O projeto utilizará dança, música, debates e apresentações para ajudar os alunos a reconhecerem as contribuições culturais africanas e combater o racismo. As disciplinas de história, artes, sociologia e outras serão integradas para abordar o tema de diferentes perspectivas. Uma feira cultural apresentará os resultados do projeto.
Aula da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Universidade Federal do ABC (UFABC). Outubro de 2021. Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/tlJhEwkwNyk
O documento descreve uma oficina realizada com crianças na ONG ASELIAS, onde elas encenaram o conto "Chapeuzinho Vermelho" de forma inclusiva. Ao escolherem os personagens, as crianças inicialmente recusaram uma menina negra para o papel da Chapeuzinho por acreditarem que ela não poderia ser negra, revelando preconceito. Após discussão, elas reconstruíram a história de forma mais inclusiva. O teatro mostrou-se uma ferramenta eficaz para desconstruir estereótipos
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
Este documento discute o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica brasileira. Ele analisa a Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório este ensino, e destaca desafios como a necessidade de professores capacitados e materiais didáticos adequados que reconheçam a importância da cultura africana na formação da sociedade brasileira. Também propõe o uso de filmes sobre a cultura africana para contribuir com a formação docente.
1) O artigo discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.
2) Movimentos negros ao longo da história do Brasil lutaram por direitos e pela inclusão deste tema no currículo escolar.
3) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira para promover a igualdade racial.
Literatura afro-brasileira e indígena na escola: A mediação docente na constr...Instituto Uka
Este documento discute como os professores de uma escola no interior do Rio de Janeiro abordam a literatura afro-brasileira e indígena em suas aulas de acordo com as leis 10 639/2003 e 11 645/2008. Os professores reconhecem a importância dessas leis, mas relatam dificuldades em encontrar recursos e internalizar essas culturas em seu ensino de forma consistente. Eles tendem a abordar esses temas de forma pontual em vez de integrada ao currículo.
1. O documento apresenta uma introdução sobre a História da África, destacando a importância de seu ensino no Brasil após a lei 10.639/03.
2. Discutem-se cuidados importantes ao se abordar a História da África, como evitar simplificações e valorizar as heranças culturais africanas no Brasil.
3. Apresenta-se brevemente o continente africano, destacando sua população, extensão e número de países.
Este documento discute a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira em escolas brasileiras. A lei foi o resultado de um longo movimento de grupos negros e acadêmicos para incluir este conteúdo, mas enfrenta desafios na implementação devido à falta de formação de professores. O documento fornece sugestões para abordar o tema em diferentes séries escolares de forma a combater preconceitos.
Coleção Historia - Estudos Africanos - Multiplas AbordagensHistoria_da_Africa
O artigo discute os debates em torno das políticas ambientais na África Oriental Alemã durante o governo de Albrecht von Rechenberg (1906-1912), que defendia uma visão mais exploratória da colônia em detrimento da preservação da vida selvagem, gerando críticas de naturalistas e caçadores esportivos que defendiam um "protecionismo ambiental" na África colonial.
Esta tese analisa como as representações dos africanos no imaginário ocidental e o ensino da história da África no Brasil e Portugal entre 1990-2005 influenciaram as percepções sobre a África e os africanos. A tese examina as representações ao longo da história, o tratamento da história africana nos manuais escolares e a perspectiva de especialistas sobre o assunto.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O ensino de História da África e dos Africanos no Brasil Historia_da_Africa
Este documento discute o ensino da História da África e dos africanos no Brasil. Primeiro, destaca a importância de incluir este conteúdo na educação básica apesar das dificuldades históricas. Segundo, analisa os motivos para a longa ausência destes assuntos nos currículos escolares, incluindo o racismo e a busca por uma identidade branca. Terceiro, ressalta a diversidade da África e dos africanos no Brasil, e como unificar demais pode apagar diferenças.
1. O documento discute o uso das expressões "literatura negra" e "literatura afro-brasileira" para se referir à produção literária de autores negros e afrodescendentes no Brasil.
2. Há divergências entre teóricos sobre qual termo é mais adequado, com alguns defendendo o uso de "literatura negra" para enfatizar questões de identidade e exclusão, e outros preferindo "literatura afro-brasileira" para evitar rotular a produção desses autores.
3. Fatores como a escolha de quais autores
O ensino de História e Cultura Afro-brasileira a DistanciaZelinda Barros
O documento discute um curso de formação para professores sobre história e cultura afro-brasileiras oferecido à distância pela UFBA em 2007. O curso visava promover a igualdade étnico-racial na educação e fornecer subsídios para a implementação da lei 11.645/08 sobre o tema. O documento também analisa aspectos positivos e desafios da educação a distância para esse tipo de formação.
Inclusao da historia cultura afro-brasileira e indigena nos currículosWilson
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão visa valorizar a identidade e cultura desses grupos, reparando danos históricos, e ampliar o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto analisa os desafios e importância dessa inclusão para a formação de cidadãos e uma sociedade multicultural.
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
O documento discute a importância da literatura afro-brasileira e as dificuldades em sua inserção nas escolas. Apesar de leis que tornam obrigatória a inclusão de conteúdos sobre a cultura e história africana e afro-brasileira, há resistência por parte dos educadores. É necessário que as escolas valorizem a diversidade e apresentem personagens negros em diferentes papéis para a construção da identidade das crianças negras.
O documento descreve a história e tecnologias desenvolvidas na África antes do século 16, quando o continente africano tinha desenvolvimento superior ao europeu em diversas áreas. O texto também discute como esses conhecimentos técnicos e tecnológicos africanos, assim como culturas agrícolas, influenciaram a formação do Brasil colonial e imperial.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
O documento discute a influência cultural africana na formação da cultura afro-brasileira. Os escravos africanos trouxeram práticas culturais da África e influenciaram a cultura brasileira, especialmente na culinária, dança, religião, música e língua. Sua contribuição foi fundamental para a identidade cultural afro-brasileira atual.
Este documento propõe um projeto interdisciplinar para ensinar sobre a história e cultura africana e afro-brasileira aos alunos do ensino fundamental e médio. O projeto utilizará dança, música, debates e apresentações para ajudar os alunos a reconhecerem as contribuições culturais africanas e combater o racismo. As disciplinas de história, artes, sociologia e outras serão integradas para abordar o tema de diferentes perspectivas. Uma feira cultural apresentará os resultados do projeto.
1) O documento discute manifestações culturais afro-brasileiras como o Congado no sul de Minas Gerais, incluindo sua história, práticas e desafios atuais de preservação.
2) Grupos de Congado enfrentam falta de apoio e ameaça de perda da tradição com novas gerações, enquanto tentam negociar espaço público em cidades que crescem.
3) A pesquisa explora relações de gênero, étnicas e geracionais nesses grupos, além de diferen
O documento discute a influência da cultura africana no Brasil, especialmente através da religião, música e culinária trazidas pelos escravos. Apesar do preconceito, a cultura africana ainda é fortemente evidenciada na sociedade brasileira através dessas manifestações. O texto também aborda como os afro-brasileiros preservam suas raízes africanas ao longo das gerações.
O documento discute a importância de ensinar a cultura e história afro-brasileira nas escolas de 6o ao 9o ano. Propõe integrar esse estudo aos conteúdos de Língua Portuguesa e fornece sugestões de atividades como contar histórias africanas e estudar palavras de origem africana. Além disso, apresenta exemplos de como algumas escolas já incluem a cultura africana em suas aulas.
As três frases são:
1) O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam a contribuição dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Alunos em algumas escolas já estão aprendendo sobre as línguas, religiões e tradições africanas, como o iorubá e os orixás.
3) A lei determina que todas as escolas devem ensinar a história e cultura afro-brasileira para combater o precon
O documento discute:
1) A importância do ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam as contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Exemplos de como algumas escolas já estão ensinando sobre a cultura africana, incluindo a língua iorubá e contos africanos.
3) A lei de 2003 que torna obrigatório o ensino da cultura e história afro-brasileira em todas as escolas brasileiras.
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Apresenta pontos positivos da lei que torna obrigatório esse ensino, como ajudar alunos negros e brancos a conhecerem melhor a história e a sociedade brasileira. Também discute a representação inadequada da África e da cultura afro em livros didáticos, propondo uma abordagem mais completa e respeitosa da diversidade cultural africana.
Trab. socio miscigenação cultural brasileiraMinguimingui
A cultura brasileira surgiu da miscigenação entre as culturas indígena, europeia e africana durante a colonização. Os portugueses trouxeram a língua, religião e instituições, enquanto os africanos contribuíram com a culinária, danças e religiões. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore e utensílios. Ao longo do tempo, essas culturas se misturaram, criando a cultura diversificada e única do Brasil de hoje.
Este documento analisa a história e cultura da África e sua influência no Brasil. Aborda a resistência dos povos africanos durante a escravidão, como os quilombos, e como sua cultura, incluindo religião, música e culinária, contribuiu para a cultura brasileira. Também discute a importância de se ensinar sobre a história e cultura africanas nas escolas para promover a diversidade e igualdade social.
De início, o documento apresenta uma breve história da escravidão no Brasil e como os africanos trouxeram consigo uma rica cultura que influenciou a sociedade brasileira. Em seguida, descreve como a cultura afro-brasileira deixou marcas na religião, música, culinária e idioma do país. Por fim, aborda a história dos povos indígenas no Brasil e sua resistência aos colonizadores.
Www.dialogarts.uerj.br admin arquivos_emquestao_[1]iorubaNika Play
A cultura iorubá valoriza profundamente os bons modos e a educação. Uma poesia tradicional descreve como a honra e a riqueza podem escapar, mas as boas maneiras permanecem com a pessoa até o fim da vida. O texto também ressalta que dinheiro e beleza por si só não são suficientes - é preciso ter bons modos para conquistar a confiança e o respeito das pessoas.
A cultura iorubá tradicional influenciou fortemente as religiões afro-brasileiras. O documento descreve costumes como a importância dada à educação, honra e boas maneiras entre o povo iorubá, destacando semelhanças com rituais de candomblés.
1) O documento discute a arte afro-brasileira e a influência da cultura africana na cultura brasileira.
2) A contribuição cultural africana foi negada por muito tempo, mas deixou marcas indeléveis na formação do Brasil, especialmente na Bahia.
3) A arte afro-brasileira reflete a situação ambígua do negro na cultura brasileira e as complexas relações com a cultura hegemônica.
Pôster apresentado no II Coninter - Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades promovido pela ANINTER-SH e UFMG, out/2013, Belo Horizonte.
Cultura indígena e cultura afro uma reflexão históricaWesly Alves de Sá
O documento faz uma análise histórica da cultura indígena e cultura afro no Brasil, discutindo como essas culturas foram suprimidas ao longo dos séculos devido ao eurocentrismo. Também aborda as leis 10.639/03 e 11.645/08 que tornaram o ensino dessas culturas obrigatório nas escolas, visando valorizá-las e corrigir erros do passado.
Memória coletiva como suporte para o Turismo Cultural: Fronteiras Porosas nas...Adriana Rocha
[1] O documento discute as fronteiras porosas entre o catolicismo e a umbanda nas Folias de Reis em Nova Friburgo e como isso pode contribuir para o turismo cultural na cidade. [2] É observado sincretismo religioso em algumas Folias de Reis que abrigam terreiros de umbanda em suas sedes. [3] A memória coletiva das Folias de Reis é apontada como um possível atrativo turístico que pode ajudar a preservar o patrimônio cultural imaterial da cidade.
O documento apresenta um projeto da Secretaria Municipal de Educação de Alexânia para promover a cultura afro-brasileira nas escolas por meio de oficinas e atividades interdisciplinares. O projeto visa valorizar a diversidade cultural brasileira, combater o racismo e ensinar sobre a história e cultura da África e dos povos negros. Ele propõe atividades nas áreas de português, artes, educação física, história, geografia, religião, ciências e matemática.
Trabalho sobre influencia da africa no espaço brasileiroHudson Giovanni
As Influências da África
na construção do espaço Brasileiro. Trabalho Acadêmico. Submetido à disciplina de geografia da África., em dez. de 2013 por Hudson Giovanni, Adalto Alarcon, Keiliane Coelho e Filipe Zaniratti
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, desde a chegada dos negros como escravos até os dias atuais. Apresenta estatísticas sobre a população negra ao longo dos séculos, o processo de abolição da escravatura e as tentativas de "branqueamento" da população. Apesar de avanços, ainda há grandes desigualdades raciais, principalmente na educação e renda. Programas de cotas raciais nas universidades visam corrigir essa discriminação histórica.
Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundoprimeiraopcao
O documento apresenta uma breve revisão dos conceitos e história da educação a distância no Brasil e no mundo. Resume alguns conceitos elaborados por autores sobre educação a distância e destaca marcos históricos importantes para a consolidação desta modalidade educacional no Brasil e em outros países, como a Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
O documento discute a importância da disciplina na educação e propõe uma abordagem "consciente e interativa". A disciplina é necessária para organizar o trabalho coletivo em sala de aula, mas deve ser construída de forma democrática com respeito e participação, não de forma autoritária. O ideal é que professores, alunos e a sociedade como um todo trabalhem juntos para transformar a realidade em direção a uma disciplina que promova a aprendizagem significativa e a formação cidadã.
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosprimeiraopcao
Este documento discute diferentes perspectivas teóricas sobre indisciplina escolar. Aborda a origem do termo e apresenta visões tradicionalista e construtivista. A visão tradicionalista vê a disciplina como controle e ordem, enquanto a visão construtivista defende que a disciplina pode promover autonomia e responsabilidade quando os alunos participam do estabelecimento de regras.
Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunosprimeiraopcao
Este artigo explora os motivos da indisciplina escolar segundo a perspectiva dos alunos. Analisa como a indisciplina é construída no contexto escolar e como os alunos resistem à cultura escolar, levando a atos de indisciplina. A pesquisa envolveu contato com alunos do ensino fundamental que revelaram suas próprias concepções sobre indisciplina e como certas práticas pedagógicas dos professores podem ser inconsistentes.
Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escolaprimeiraopcao
1) O documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil, apontando diversos fatores que contribuem para o problema, como falta de sentido no processo educativo, crise de objetivos e limites, e condições desfavoráveis de trabalho para professores.
2) Os professores reclamam da falta de interesse e desrespeito dos alunos, influência negativa da tecnologia e mídia, famílias que não cumprem seu papel, e falta de apoio da escola.
3) A questão da indisciplina
O documento descreve as normas disciplinares e os direitos e deveres dos alunos de uma instituição de ensino. Inclui os direitos dos alunos como receber ensino de qualidade e ser tratado com respeito, e os deveres como ser assíduo, respeitar professores e colegas, e cumprir as normas da instituição. Também lista atividades proibidas e as possíveis medidas disciplinares aplicadas em caso de infração.
11 cultura afro brasileira e cultura indígenaprimeiraopcao
O documento discute a importância da inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares brasileiros através das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A inclusão promove o reconhecimento da identidade e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas e amplia o foco dos currículos para a diversidade cultural do Brasil. O texto também apresenta livros e autores que podem apoiar os professores na aplicação dessas leis.
08 as tecnologias de comunicação e a construção do conhecimento em comunidade...primeiraopcao
O documento discute a luta das comunidades indígenas de Roraima pelo direito à educação superior diferenciada e intercultural. As comunidades indígenas organizaram associações na década de 1970 para defender seus direitos à preservação cultural e ao conhecimento. Em 2003, foi criado o Curso de Licenciatura Intercultural na Universidade Federal de Roraima para atender a essa demanda. No entanto, há controvérsias sobre o uso de tecnologias de comunicação e ensino à distância nesse processo.
07 aperfeiçoamento em estudos indígenasprimeiraopcao
Este documento apresenta três resumos de pesquisas realizadas por bolsistas do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford sobre povos indígenas no Brasil:
1) Estudo sobre etnodesenvolvimento entre os povos do Alto Rio Negro.
2) Análise do protagonismo indígena na inclusão de escolas em sistemas oficiais de ensino em Mato Grosso.
3) Interpretação dos contatos entre os povos Akwen e os conquistadores portugueses em Goiás entre 1749-1811
O documento discute o patrimônio cultural imaterial de povos indígenas no Amapá e norte do Pará. Ele apresenta exemplos de diferentes aspectos do patrimônio cultural imaterial de grupos como os Tiriyó, Katxuyana, Wayana, Aparai, Wajãpi e povos do Oiapoque. Além disso, discute estratégias para a valorização e salvaguarda desse patrimônio cultural, incluindo a importância de registros e documentação das tradições culturais desses grupos.
O documento contém várias canções infantis brasileiras curtas. As letras descrevem elementos da natureza como limoeiros, jacarandás e alecrim, e animais como aranhas, gatos e cupins. As canções usam rimas e repetições simples para entreter crianças.
O documento apresenta receitas típicas da culinária baiana, como caruru, acarajé, vatapá, pé-de-moleque, cuscuz doce, quindim e paçoca. As receitas fornecem detalhes sobre ingredientes, modo de preparo e tempo de preparo para cada prato típico.
A história narra a lenda guineense sobre a primeira viagem à Lua, realizada pelo Macaquinho de Nariz Branco. Segundo a lenda, o macaquinho conseguiu chegar à Lua após subir empilhado com outros macacos. A Lua gostou dele e lhe deu um tamborinho como presente. Ao retornar para a Terra, o macaquinho tocou o tamborinho antes de chegar, fazendo a Lua cortar a corda e fazê-lo cair. Antes de morrer, contou sobre o tamborinho, dando in
Acreditamos ser importante que o professor conheça um pouco sobre a religiosidade e as religiões de matrizes africanas, por isso, selecionamos algumas das muitas lendas dos Orixás.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil, mostrando que negros enfrentam desvantagens em relação aos brancos na infraestrutura urbana e habitação, educação, mercado de trabalho e distribuição de renda. Dados demonstram que negros têm menos acesso a saneamento e eletricidade, taxas maiores de mortalidade infantil, menos anos de estudo, empregos menos qualificados e menores salários.
O documento discute as desigualdades raciais no Brasil e as políticas de ações afirmativas nas universidades. Primeiro, revisita o debate sobre as relações raciais brasileiras e a existência do racismo no país. Segundo, analisa como a ideia de raça foi construída no Brasil com base em teorias raciais do século XIX que defendiam a superioridade branca. Terceiro, mostra como essas ideias levaram à imagem do "Brasil sem problemas raciais" mas estudos revelaram profundas desigualdades entre brancos e
O artigo descreve a experiência de um ex-escravo chamado Hipólito Xavier Ribeiro que testemunhou importantes eventos da história brasileira como a abolição da escravidão em 1888. No entanto, apesar da liberdade, os descendentes de escravos não conquistaram a cidadania de fato. As elites tentaram apagar o passado escravista e substituíram a discriminação institucionalizada no lugar da escravidão.
Uma sequência didática é um conjunto de atividades planejadas para ensinar um conteúdo gradualmente, incluindo avaliações. Ela deve seguir um esquema com o tema, objetivos, etapas, recursos e avaliação para garantir que os alunos dominem o conteúdo.
Este documento apresenta um plano para uma sequência didática de 01/2015 sobre a cultura afro em escolas. O plano descreve o tema, disciplinas envolvidas, objetivos, etapas, recursos, avaliação e referências para abordar a cultura afro e atender à lei relevante.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
1. Presenças Africanas
na cultura Brasileira
“Presenças Africanas na Cultura Brasileira”,
pertence ao primeiro capítulo do livro, cujo título
é: “Diversidade Cultural e currículos escolares”.
PEREIRA, Edimilson de Almeida. Malungos na escola:
questões sobre culturas afrodescendentes e educação.
São Paulo: Paulinas, 2007.
2. Presenças Africanas na cultura
Brasileira
Segundo dados reconhecidos por diversos estudiosos, o Brasil recebeu cerca de
quarenta por cento dos quase dez milhões de africanos que foram transportados para as
Américas no período compreendido entre os séculos XVI e XIX. Esses números, por si só,
indicam as estreitas ligações que, ao longo do tempo, foram tecidas entre o Brasil e o
continente africano. Pensar o brasil a partir desse fato significa dar atenção a uma gama
de elementos culturais relacionados à diáspora africana que se tornaram parte de nossa
percepção do mundo e de nossas práticas cotidianas.
Apesar disso, o tratamento que a sociedade brasileira dispensou aos africanos e
aos seus descendentes foi marcado, em geral, pelo preconceito e pela violência. A partir
da implantação do regime escravista, aos olhos das elites brasileiras os aspectos referentes
às culturas africanas passaram a representar o exótico e o estranho, não sendo levados em
conta como um fator, entre outros, de formação de nossas identidades. Essa maneira de
perceber os africanos e a África foi acolhida por outros segmentos de nossa população,
não obstante o papel decisivo que os africanos e os afro-brasileiros desempenhavam,
juntamente com outros grupos, na formação de nossa sociedade.
3. No Século XIX (quando o Brasil se afastava de Portugal, rumo à sua
independência) nossos escritores e artistas elegeram a figura do índio e o esplendor da
natureza como símbolos de nossa nacionalidade. Isso ocorreu na medida em que o
português foi sendo identificado como a figura do ex-colonizador e o negro africano,
por sua vez, com a imagem do atraso e da ignorância. A idealização do índio na
literatura romântica produzida no Brasil e a rejeição dos demais grupos étnicos do País
caracterizam-se como um procedimento reducionista. Ou seja, esse modo de ver e
afirmar a identidade nacional baseou-se na fixação de valores que ora idealizam um
grupo, ora idealizavam outro.
Reconhecer as especificidades dos diferentes contingentes culturais que dão
forma à nação brasileira é uma condição fundamental para construirmos uma
sociedade justa e solidária, que tenha no diálogo e no respeito ao outro o ponto de
partida para a promoção do bem comum. No presente tópico faremos um recorte no
mosaico cultural brasileiro, procurando apreender as práticas culturais e os valores de
procedência africana que ajudaram a construí-lo. Espera-se que esse exercício
contribua para entendermos as nossas próprias fronteiras culturais, estreitando, a partir
daí, nossos gestos de cooperação e interação.
4. Essa presença africana, como salienta Roberto Benjamim (2004), mostra-se de
maneira concreta quando, por exemplo, em viagens através do País nos deliciamos com o
acarajé (bolo de feijão temperado e moído com camarão seco, cebola e sal, frito no azeite-de-
dendê), o vatapá (papa de farinha de mandioca temperada com azeite-de-dendê e pimenta),
o abará (bolo de feijão e azeite-de-dendê, enrolado em folha de bananeira), o munguzá (feito
com milho em grão, podendo ser servido salgado ou doce), o cuscuz (bolo de farinha de milho,
arroz ou mandioca cozido no vapor). Os modos de preparar os alimentos demonstram como
nossos antepassados africanos investiram na inserção de seus hábitos em nosso cotidiano. O
gosto por determinados ingredientes e a sua introdução na cozinha brasileira revelam, de
alguma maneira, a necessidade que os africanos tinham de interagir com a realidade que lhes
era apresentada. Nesse caso, a troca de sabores representava também uma troca de saberes
entre os diferentes grupos da sociedade brasileira.
A dança e música brasileira ressoam numa variedade de estilos as heranças
africanas, seja na intensidade dos batuques, seja no ritmo sincopado do samba. Os batuques
foram praticados em diversas regiões, principalmente naquelas onde a escravidão atuou como
impulsionadora das atividades econômicas e sociais. Sob várias denominações, os batuques
permitiam aos africanos e aos seus descendentes reafirmar seus laços de pertencimento ao
grupo, bem como comentar fatos do cotidiano. Em sua forma mais conhecida, o batuque
consiste numa dança em que os participantes se colocam de frente uns para os outros. O ponto
alto ocorre quando homens e mulheres se aproximam para o gesto da umbigada.
5. No conjunto das celebrações em que o canto e a dança remetem aos
ancestrais africanos e aos santos católicos, há que se destacar o Jongo (Rio de Janeiro,
São Paulo) e o Candombe (Minas Gerais). Ambos consistiam em canto e dança
acompanhados pelos toques dos tambores. No Jongo os instrumentos são chamados de
tambu (tambor maior) e candongueiro (tambor menor), além da inguaia (chocalho). No
Candombe, os tambores recebem nomes diferentes nas várias localidades; uma
sequência possível de nomes é Santana, Santaninha, jeremia mais o guaia (chocalho) e
a puitá (cuíca).
O samba, tal como o Blues, apresenta questões que indicam a complexidade
de sua formação, desenvolvimento e transformação. A “pequena África”, nome que se
dava à casa de Tia Ciata, situada no centro do Rio de Janeiro antigo, funcionou como
um lugar de reunião de afro-brasileiros. Desses encontros nasceram atividades que
marcaram, passo a passo, a inserção do samba nos grandes centros urbanos. Essa
linhagem do samba, entranhada nas vias da cidade, forneceu elementos que ajudaram
a configurar o carnaval das grandes escolas e dos desfiles públicos.
6. Na vivência religiosa dos brasileiros, as presenças africanas ~soa profundas e complexas.
Por um lado, temos o Candoblé, religião de origem africana ou, como também é chamada, a religião
dos orixás. Os orixás, de procedência ioruba, segundo os preceitos sagrados, cuidam de partes
específicas do mundo e da natureza. Há orixás que zelam pela colheita, pelo raio, pela chuva, pelo
mar, pela afetividade, etc. Entre os mais conhecidos, estão Exu (mensageiro e guardião das
encruzilhadas), Ogum (deus da guerra, do ferro e da tecnologia), Xangô (deus da justiça e do trovão),
Iemanjá (deusa da maternidade, do mar) Iansã (deusa das tempestades, dos raios, dos ventos), Oxum
(deusa da fertilidade, do amor) Nanã (deusa da lama, da terra), Oxalá (deus da criação). Nas sessões
de Candomblé, os orixás se manifestam através da incorporação, atuando como intermediários entre
os seres humanos e a natureza. Por isso, eles estão inseridos em nossa vida social, atendendo às
expectativas de brasileiros e estrangeiros em relação ao sagrado.
Por outra parte, temos o Congado, que aproxima heranças africanas de origem banto,
aspectos sagrados do catolicismo e, em algumas regiões, aspectos de culturas indígenas. No
Congado, os devotos cantam e dançam, ao som dos tambores, para louvar os antepassados, os
deuses Zambi e Calunga (divindades do panteão banto) e os santos católicos (entre eles, Nossa
Senhora do Rosário, são Benedito, santa Efigênia, são João e são Jorge, etc.). Uma das características
do Congado é o cortejo dos ternos ou guardas, que percorrem as ruas, visitam igrejas, cantando e
dançando ao som de músicas sagradas. O Congado e Candomblé constituem vivências religiosas nas
quais muitos brasileiros de diferentes origens étnicas encontram os valores para se relacionar com o
mundo. Como práticas religiosas, o Congado e o Candomblé apresentam uma série de preceitos que,
uma vez conhecidos, ajudam os devotos a fazer suas escolhas pessoais e firmar alianças com seus
semelhantes. Além disso, essas práticas os situam dentro de uma ordem social que tem nas heranças
africanas a base para o diálogo com as demais matrizes culturais da sociedade brasileira.
7. A presença das culturas africanas em nossa vida social não poderia deixar de se
expressar também no campo da língua que falamos. Pesquisas como a da professora Sônia
Queiroz apontam para a diversidade e a complexidade dessa interferência. Além dos
contatos entre os africanos no Brasil que, num primeiro momento, contribuíram para a
formação dos “falares de emergência” – no dizer da professora Yeda Pessoa de Castro (ver
QUEIROZ, 1998:101) -, há que se considerar os vínculos sociais linguísticos estabelecidos entre
negros e brancos. De acordo com Sônia Queiroz, a intensificação desse contato, “verificada
sobre tudo a partir do período mineratório, quando o negro é utilizado também no trabalho
doméstico, teria gerado novas misturas: o ‘dialeto das minas’, nas vilas de mineração e o
‘dialeto rural’, nas fazendas de gado.
O livro A influência africana no português do Brasil, de Renato Mendonça – embora com
pontos de vista, conclusões e metodologias de pesquisa passíveis de serem criticados e
reinterpretados pelos estudos sociolinguísticos contemporâneos – constitui uma interessante
abordagem da relação entre o português e as diferentes línguas africanas. Além disso, a
obra trabalha com dados que nos permitem dimensionar a interferência dos africanos e de
seus descendentes na língua falada no território brasileiro, de modo particular nas estruturas
fonéticas. Vejamos alguns exemplos:
8. ASSIMILAÇÃO
• O fonema j passa para a sibilante z: Jesus > Zesús / José
> Zosé.
ROTACIONISMO
• A inexistência do r nas línguas banto originou a
substituição do r forte português pela linguodental l ou
seu abrandamento em r fraco: rapaz > lapassi / carro >
calo.
REDUÇÃO
• Os dois ditongos ei e ou, por influência africana,
reduziram-se na língua popular do Brasil:
• ei > ê – cheiro > chêro / peixe > pêxe / beijo > bêjo
[...]
• ou > ô – lavoura > lavôra / couve > côve / louco >
lôco (MENDONÇA, 1973: 61-66)
9. No entanto, pesquisadores como a professora Yeda Pessoa de Castro (2001 e
2002) demonstraram, recentemente, que as interferências africanas no campo da língua vão
além dos aspectos sintáticos, fonéticos e morfológicos. Ou seja, as relações das línguas
africanas com o português criaram recursos de comunicação que contribuíram para que os
afrodescendentes, mas não apenas eles, expressassem sua visão de mundo, suas
experiências sociais e suas formulações ideológicas, desde que passaram a se entender
como sujeitos pertencentes a uma sociedade multiétnica e multicultural. Ao avanças nessa
perspectiva, que vincula os usos da língua às circunstâncias históricas e sociais, Yeda Pessoa
levanta uma intrigante questão, que considera relevante a descrição do português e das
línguas africanas do grupo banto e Kwa. Segundo ela, o reconhecimento da influência dos
africanos em nossa língua e, diríamos nós, também na articulação de um certo perfil da
sociedade brasileira envolve
a decisão política de admitir a necessidade de trabalhar uma linguística afro-brasileira e
buscar mecanismos para implantar, em programas de iniciação científica e de
pesquisa, cursos de capacitação docente nas áreas de competência em questão, a
fim de legitimar as línguas africanas no Brasil, dando visibilidade aos seus falantes para
que possamos recuperar o passo da história que perdemos, ou seja, admitir que o
africano adquiriu o português como segunda língua e foi o principal responsável pela
difusão da língua portuguesa no território brasileiro (CASTRO, 2001: 78)
10. É importante frisar que o inventário aqui apresentado se
abre diante de nós como um mapa social, político e cultural. E como
todo mapa, adquire sentido e, realmente aponta direções, quando nos
dispomos a interpretá-lo. Veja-se, por exemplo, como a interpretação
desse tipo de mapa nos apresenta antigas questões sob novos ângulos
– tal é o caso das línguas africanas e suas relações com o português -,
indicando que a elaboração de sentido para os fatos constitui uma das
mais importantes atividades do sujeito. Por isso, essa tarefa cabe a
todos nós que queremos entender-nos como participantes da
sociedade brasileira. Sendo assim, além de reconhecer esta ou aquela
influência, desse ou daquele grupo cultural, é necessário
compreendermos os modos como essas influências contribuíram – e
continuam contribuindo – para sermos o que somos, como indivíduos e
como sociedade.
PEREIRA, Edimilson de Almeida. Malungos na escola:
questões sobre culturas afrodescendentes e educação.
São Paulo: Paulinas, 2007. p. 22-27