Este artigo explora os motivos da indisciplina escolar segundo a perspectiva dos alunos. Analisa como a indisciplina é construída no contexto escolar e como os alunos resistem à cultura escolar, levando a atos de indisciplina. A pesquisa envolveu contato com alunos do ensino fundamental que revelaram suas próprias concepções sobre indisciplina e como certas práticas pedagógicas dos professores podem ser inconsistentes.
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosprimeiraopcao
Este documento discute diferentes perspectivas teóricas sobre indisciplina escolar. Aborda a origem do termo e apresenta visões tradicionalista e construtivista. A visão tradicionalista vê a disciplina como controle e ordem, enquanto a visão construtivista defende que a disciplina pode promover autonomia e responsabilidade quando os alunos participam do estabelecimento de regras.
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
O documento discute a importância da disciplina na educação e propõe uma abordagem "consciente e interativa". A disciplina é necessária para organizar o trabalho coletivo em sala de aula, mas deve ser construída de forma democrática com respeito e participação, não de forma autoritária. O ideal é que professores, alunos e a sociedade como um todo trabalhem juntos para transformar a realidade em direção a uma disciplina que promova a aprendizagem significativa e a formação cidadã.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
Este documento discute os sentidos atribuídos por alunos do ensino fundamental ao fenômeno da "indisciplina escolar". Analisa as causas consideradas pelos alunos como geradoras da indisciplina e formas de resolução do problema. A indisciplina representa um desafio para a escola e família e possui diversas interpretações. Os sentidos atribuídos pelos alunos refletem uma pluralidade de perspectivas.
Este documento é uma tese de doutorado apresentada à Universidade Metodista de Piracicaba que analisa as marcas da indisciplina na escola e como as práticas pedagógicas podem contribuir para isso. A tese foi escrita por Sandra Mara Fulco Pirola e orientada pela professora Maria Cecília Carareto Ferreira. O trabalho investiga como as relações sociais institucionais influenciam a indisciplina dos alunos e defende que esse comportamento deve ser compreendido e abordado nas práticas pedagógicas.
Este artigo discute o papel do coordenador pedagógico em lidar com a indisciplina escolar, que é um dos maiores desafios do cotidiano escolar. O documento apresenta as percepções de professores sobre como a indisciplina consome muito do tempo das coordenadoras, deixando pouco tempo para apoiar o desenvolvimento pedagógico dos professores, que é uma de suas principais funções. A pesquisa conclui que embora os professores reconheçam o trabalho das coordenadoras, eles não se sentem apoiados nos aspectos pedag
O documento discute as causas da indisciplina escolar segundo o autor Julio Groppa Aquino. Ele refuta as explicações mais comuns como falta de limites dos alunos ou concorrência da mídia, e propõe que a indisciplina sinaliza problemas pedagógicos. O autor defende que os professores devem questionar suas crenças e práticas para enfrentar a indisciplina de forma ética e com foco no conhecimento.
O documento discute a indisciplina no processo educativo na perspectiva de Vigotsky. A autora analisa os fatores que levam à indisciplina e como a interação do aluno com o meio afeta seu desenvolvimento. Dois textos complementares abordam casos de turmas indisciplinadas e a necessidade de mudanças nas estratégias pedagógicas. Conclui-se que a escola deve ser um ambiente que promova o aprendizado significativo por meio de trocas entre educadores e atividades lúdicas.
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosprimeiraopcao
Este documento discute diferentes perspectivas teóricas sobre indisciplina escolar. Aborda a origem do termo e apresenta visões tradicionalista e construtivista. A visão tradicionalista vê a disciplina como controle e ordem, enquanto a visão construtivista defende que a disciplina pode promover autonomia e responsabilidade quando os alunos participam do estabelecimento de regras.
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
O documento discute a importância da disciplina na educação e propõe uma abordagem "consciente e interativa". A disciplina é necessária para organizar o trabalho coletivo em sala de aula, mas deve ser construída de forma democrática com respeito e participação, não de forma autoritária. O ideal é que professores, alunos e a sociedade como um todo trabalhem juntos para transformar a realidade em direção a uma disciplina que promova a aprendizagem significativa e a formação cidadã.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
Este documento discute os sentidos atribuídos por alunos do ensino fundamental ao fenômeno da "indisciplina escolar". Analisa as causas consideradas pelos alunos como geradoras da indisciplina e formas de resolução do problema. A indisciplina representa um desafio para a escola e família e possui diversas interpretações. Os sentidos atribuídos pelos alunos refletem uma pluralidade de perspectivas.
Este documento é uma tese de doutorado apresentada à Universidade Metodista de Piracicaba que analisa as marcas da indisciplina na escola e como as práticas pedagógicas podem contribuir para isso. A tese foi escrita por Sandra Mara Fulco Pirola e orientada pela professora Maria Cecília Carareto Ferreira. O trabalho investiga como as relações sociais institucionais influenciam a indisciplina dos alunos e defende que esse comportamento deve ser compreendido e abordado nas práticas pedagógicas.
Este artigo discute o papel do coordenador pedagógico em lidar com a indisciplina escolar, que é um dos maiores desafios do cotidiano escolar. O documento apresenta as percepções de professores sobre como a indisciplina consome muito do tempo das coordenadoras, deixando pouco tempo para apoiar o desenvolvimento pedagógico dos professores, que é uma de suas principais funções. A pesquisa conclui que embora os professores reconheçam o trabalho das coordenadoras, eles não se sentem apoiados nos aspectos pedag
O documento discute as causas da indisciplina escolar segundo o autor Julio Groppa Aquino. Ele refuta as explicações mais comuns como falta de limites dos alunos ou concorrência da mídia, e propõe que a indisciplina sinaliza problemas pedagógicos. O autor defende que os professores devem questionar suas crenças e práticas para enfrentar a indisciplina de forma ética e com foco no conhecimento.
O documento discute a indisciplina no processo educativo na perspectiva de Vigotsky. A autora analisa os fatores que levam à indisciplina e como a interação do aluno com o meio afeta seu desenvolvimento. Dois textos complementares abordam casos de turmas indisciplinadas e a necessidade de mudanças nas estratégias pedagógicas. Conclui-se que a escola deve ser um ambiente que promova o aprendizado significativo por meio de trocas entre educadores e atividades lúdicas.
1. O documento analisa o problema da indisciplina entre alunos do 6o ano na Escola Nely Ribeiro Luz. 2. Ele discute as possíveis causas da indisciplina, como falta de compromisso das famílias e práticas excludentes da escola. 3. O objetivo é analisar a indisciplina percebendo suas causas, dificuldades e possibilidades de superação, visando uma melhor aprendizagem dos alunos.
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...Seduc MT
O documento discute o papel do coordenador pedagógico em promover a cultura da paz na escola através da mediação de conflitos, disciplina e prevenção da violência. A escola deve ensinar respeito ao próximo e cidadania por meio de projetos, palestras e parcerias. Resolver problemas de indisciplina é um desafio que requer esforço coletivo de todos os segmentos da comunidade escolar.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
1. O documento discute as relações entre indisciplina e prática pedagógica no ambiente escolar.
2. A indisciplina é vista como um problema que atrapalha as relações entre professores e alunos e o processo de ensino-aprendizagem.
3. A prática pedagógica pode contribuir para a dispersão dos alunos ou motivá-los, dependendo de como desperta o interesse deles pelos conhecimentos.
Este artigo discute as relações entre indisciplina, incivilidade e cidadania na escola. A indisciplina é vista como uma ruptura nas relações pedagógicas, enquanto a incivilidade refere-se a condutas que desafiam as regras de boa convivência. O conceito de cidadania está ligado à civilidade e pode se referir à participação política ou social. O artigo argumenta que as expressões de indisciplina e incivilidade podem comunicar algo sobre como avançar os conceitos de cidadania, respeito e educação nas escolas.
O documento discute os conceitos de inclusão e exclusão na educação. Afirma que a inclusão pode ocorrer pela lógica da classe ou da relação. A lógica da classe tende a excluir aqueles que não se encaixam, enquanto a lógica da relação enfatiza a interdependência e complementaridade entre todos. A educação inclusiva desafia os professores a repensarem suas expectativas e métodos de ensino.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
Este documento discute a relação entre indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Aponta que a indisciplina é um problema que prejudica o processo de ensino-aprendizagem e sugere que uma prática pedagógica engajadora pode ajudar a reduzir a indisciplina. Também aborda conceitos como educação, cidadania, cultura e valores sociais no contexto escolar.
O documento discute a dinâmica das escolas e as relações entre as pessoas nesse ambiente, incluindo gestores, professores e alunos. A autora descreve suas experiências pessoais na escola e como certos professores a afetaram emocionalmente, seja de forma positiva ou negativa. Ela defende que as escolas devem ser lugares de diálogo, compreensão e respeito, em vez de exclusão e repressão.
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2Alberto Silva
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores devido à falta de limites entre os alunos, especialmente na escola pública. Isso dificulta o processo de socialização do conhecimento.
2) Na escola particular, há maior colaboração entre a escola e as famílias, tornando mais fácil a interação entre professores e alunos. Já na escola pública, os alunos muitas vezes vêm de ambientes difíceis e não respeitam a autoridade dos professores.
3) Defende-se que é
Pscopedagogia a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na...mkbariotto
O documento discute a importância da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais na escola regular. Aponta os benefícios da inclusão para esses alunos e para a sociedade como um todo, promovendo uma educação igualitária e combate ao preconceito. Também apresenta a evolução histórica do tratamento desses alunos e a legislação brasileira que ampara a inclusão.
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This document contains papers presented at the 1st Bahia Congress on Inclusive Education, which discussed the social relations and implications for people with disabilities. The papers address various aspects of the social and school contexts in which practices and values regarding difference as a human condition are developed. They present studies and experiences that contribute to problematizing and outlining perspectives on the challenges for public, democratic and quality education for all.
1) O documento discute o papel do professor no combate à alienação imposta e na descoisificação da profissão docente.
2) A coisificação do professor ocorre através de estratégias que visam controlá-lo e impedir seu desenvolvimento intelectual.
3) É necessário que os professores busquem sua reciclagem, atualização e politização para transformar a educação e a sociedade.
Pensar, agir e se libertar: Concepções da Pedagogia Freiriana para a Educaçãorevistas - UEPG
Este documento discute as principais concepções da pedagogia de Paulo Freire como proposta para melhorar a educação. Freire defendia uma educação libertadora que desenvolva a consciência crítica dos estudantes sobre sua realidade política e socioeconômica. Suas ideias incluem a conscientização, o inédito viável e a educação como prática da liberdade. O documento também analisa como a pedagogia freiriana continua relevante hoje para construir políticas educacionais mais inclusivas e igualitárias.
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
O livro discute a importância de se reconstruir a imagem e o perfil do professor, que tem uma visão confusa de si mesmo. Propõe que os professores devem se engajar politicamente e participar de movimentos sociais para entender melhor seu papel. Além disso, defende que as escolas devem ser mais humanas para permitir a autoformação dos professores.
Este trabalho foi apresentado à disciplina de Estado, Políticas Sociais e Educação, sob a orientação da Prof. Suely Ferreira. E tem como objetivo mostrar que a classe dos profissionais da educação estão se deixando levar pelos discursos neoliberais, e deixando para trás seu conhecimento adquirido, deixando de por em prática aquilo que aprenderam, deixando de criar seu espaço para transformar a realidade, retrocedendo intelectualmente, deixando que a mídia faça uma lavagem cerebral. Aborda também a educação como mercadoria, e o papel das estratégias e manobras que o Estado faz....
A formação de professores para a diversidade na perspectiva de paulo freireNertan Dias
O documento discute a formação de professores para a diversidade na perspectiva de Paulo Freire, buscando uma educação humanista e inclusiva para todos. Defende que os educadores devem ser preparados para respeitar as diferenças individuais e promover a autonomia dos estudantes, e não apenas transmitir conteúdo de forma mecânica.
1) O documento discute a indisciplina na sala de aula e se é causada por dificuldades de aprendizagem ou desinteresse do aluno. 2) Ele analisa fatores como a estrutura da escola, relação professor-aluno e metodologias de ensino que podem contribuir para a indisciplina. 3) O documento também revisa teorias e legislações educacionais que tratam do assunto.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
O documento discute pesquisas realizadas sobre o cotidiano escolar, com foco nos sujeitos que vivem e praticam as escolas. Apresenta definições de cotidiano por Agnes Heller e Michel de Certeau. O livro "Cotidiano Escolar, Formação de Professores(as) e Currículo" problematiza como esses processos estão intrinsecamente ligados nas redes cotidianas das escolas.
O documento discute a importância de reconhecer a existência de múltiplas culturas e a necessidade de respeitar as diferenças culturais. Defende que igualdade não significa uniformidade e que é preciso considerar as particularidades de cada grupo ao invés de impor padrões unitários. Também reflete sobre como levar essa perspectiva para o ambiente escolar, valorizando as diversas culturas trazidas pelos alunos.
Este documento discute indisciplina na escola. Ele define indisciplina como qualquer ato que viola as regras da escola ou do professor. A indisciplina pode surgir como uma alternativa ao insucesso escolar ou falta de valores. Professores devem estabelecer regras claras e estratégias para prevenir comportamentos indesejáveis. A violência escolar aumentou no ano letivo de 2004/2005.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
1. O documento analisa o problema da indisciplina entre alunos do 6o ano na Escola Nely Ribeiro Luz. 2. Ele discute as possíveis causas da indisciplina, como falta de compromisso das famílias e práticas excludentes da escola. 3. O objetivo é analisar a indisciplina percebendo suas causas, dificuldades e possibilidades de superação, visando uma melhor aprendizagem dos alunos.
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...Seduc MT
O documento discute o papel do coordenador pedagógico em promover a cultura da paz na escola através da mediação de conflitos, disciplina e prevenção da violência. A escola deve ensinar respeito ao próximo e cidadania por meio de projetos, palestras e parcerias. Resolver problemas de indisciplina é um desafio que requer esforço coletivo de todos os segmentos da comunidade escolar.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
1. O documento discute as relações entre indisciplina e prática pedagógica no ambiente escolar.
2. A indisciplina é vista como um problema que atrapalha as relações entre professores e alunos e o processo de ensino-aprendizagem.
3. A prática pedagógica pode contribuir para a dispersão dos alunos ou motivá-los, dependendo de como desperta o interesse deles pelos conhecimentos.
Este artigo discute as relações entre indisciplina, incivilidade e cidadania na escola. A indisciplina é vista como uma ruptura nas relações pedagógicas, enquanto a incivilidade refere-se a condutas que desafiam as regras de boa convivência. O conceito de cidadania está ligado à civilidade e pode se referir à participação política ou social. O artigo argumenta que as expressões de indisciplina e incivilidade podem comunicar algo sobre como avançar os conceitos de cidadania, respeito e educação nas escolas.
O documento discute os conceitos de inclusão e exclusão na educação. Afirma que a inclusão pode ocorrer pela lógica da classe ou da relação. A lógica da classe tende a excluir aqueles que não se encaixam, enquanto a lógica da relação enfatiza a interdependência e complementaridade entre todos. A educação inclusiva desafia os professores a repensarem suas expectativas e métodos de ensino.
CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR ...christianceapcursos
Este documento discute a relação entre indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Aponta que a indisciplina é um problema que prejudica o processo de ensino-aprendizagem e sugere que uma prática pedagógica engajadora pode ajudar a reduzir a indisciplina. Também aborda conceitos como educação, cidadania, cultura e valores sociais no contexto escolar.
O documento discute a dinâmica das escolas e as relações entre as pessoas nesse ambiente, incluindo gestores, professores e alunos. A autora descreve suas experiências pessoais na escola e como certos professores a afetaram emocionalmente, seja de forma positiva ou negativa. Ela defende que as escolas devem ser lugares de diálogo, compreensão e respeito, em vez de exclusão e repressão.
A problemática da falta de limites dos alunos artigo2 2Alberto Silva
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores devido à falta de limites entre os alunos, especialmente na escola pública. Isso dificulta o processo de socialização do conhecimento.
2) Na escola particular, há maior colaboração entre a escola e as famílias, tornando mais fácil a interação entre professores e alunos. Já na escola pública, os alunos muitas vezes vêm de ambientes difíceis e não respeitam a autoridade dos professores.
3) Defende-se que é
Pscopedagogia a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na...mkbariotto
O documento discute a importância da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais na escola regular. Aponta os benefícios da inclusão para esses alunos e para a sociedade como um todo, promovendo uma educação igualitária e combate ao preconceito. Também apresenta a evolução histórica do tratamento desses alunos e a legislação brasileira que ampara a inclusão.
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This document contains papers presented at the 1st Bahia Congress on Inclusive Education, which discussed the social relations and implications for people with disabilities. The papers address various aspects of the social and school contexts in which practices and values regarding difference as a human condition are developed. They present studies and experiences that contribute to problematizing and outlining perspectives on the challenges for public, democratic and quality education for all.
1) O documento discute o papel do professor no combate à alienação imposta e na descoisificação da profissão docente.
2) A coisificação do professor ocorre através de estratégias que visam controlá-lo e impedir seu desenvolvimento intelectual.
3) É necessário que os professores busquem sua reciclagem, atualização e politização para transformar a educação e a sociedade.
Pensar, agir e se libertar: Concepções da Pedagogia Freiriana para a Educaçãorevistas - UEPG
Este documento discute as principais concepções da pedagogia de Paulo Freire como proposta para melhorar a educação. Freire defendia uma educação libertadora que desenvolva a consciência crítica dos estudantes sobre sua realidade política e socioeconômica. Suas ideias incluem a conscientização, o inédito viável e a educação como prática da liberdade. O documento também analisa como a pedagogia freiriana continua relevante hoje para construir políticas educacionais mais inclusivas e igualitárias.
O documento discute os processos de integração e inclusão na educação. A integração envolve a inserção parcial de alunos com deficiência no ensino regular e especial, sem mudanças no sistema. Já a inclusão baseia-se na igualdade de direitos e requer que a escola se organize para atender a todos sem discriminação. Implementar a inclusão de fato é um desafio que exige mudança de paradigmas e gera inseguranças, mas é necessário para assegurar a todos o direito igualitário à educação.
O livro discute a importância de se reconstruir a imagem e o perfil do professor, que tem uma visão confusa de si mesmo. Propõe que os professores devem se engajar politicamente e participar de movimentos sociais para entender melhor seu papel. Além disso, defende que as escolas devem ser mais humanas para permitir a autoformação dos professores.
Este trabalho foi apresentado à disciplina de Estado, Políticas Sociais e Educação, sob a orientação da Prof. Suely Ferreira. E tem como objetivo mostrar que a classe dos profissionais da educação estão se deixando levar pelos discursos neoliberais, e deixando para trás seu conhecimento adquirido, deixando de por em prática aquilo que aprenderam, deixando de criar seu espaço para transformar a realidade, retrocedendo intelectualmente, deixando que a mídia faça uma lavagem cerebral. Aborda também a educação como mercadoria, e o papel das estratégias e manobras que o Estado faz....
A formação de professores para a diversidade na perspectiva de paulo freireNertan Dias
O documento discute a formação de professores para a diversidade na perspectiva de Paulo Freire, buscando uma educação humanista e inclusiva para todos. Defende que os educadores devem ser preparados para respeitar as diferenças individuais e promover a autonomia dos estudantes, e não apenas transmitir conteúdo de forma mecânica.
1) O documento discute a indisciplina na sala de aula e se é causada por dificuldades de aprendizagem ou desinteresse do aluno. 2) Ele analisa fatores como a estrutura da escola, relação professor-aluno e metodologias de ensino que podem contribuir para a indisciplina. 3) O documento também revisa teorias e legislações educacionais que tratam do assunto.
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
1) O documento discute a integração de pessoas com deficiência, em particular sua inserção escolar, levantando questões para educadores. 2) Defende que a inclusão escolar de deficientes deve ocorrer naturalmente se princípios educacionais válidos para todos os alunos forem adicionados. 3) A integração deve ocorrer nos níveis social, político e cultural para que deficientes sejam membros reais da cultura.
O documento discute pesquisas realizadas sobre o cotidiano escolar, com foco nos sujeitos que vivem e praticam as escolas. Apresenta definições de cotidiano por Agnes Heller e Michel de Certeau. O livro "Cotidiano Escolar, Formação de Professores(as) e Currículo" problematiza como esses processos estão intrinsecamente ligados nas redes cotidianas das escolas.
O documento discute a importância de reconhecer a existência de múltiplas culturas e a necessidade de respeitar as diferenças culturais. Defende que igualdade não significa uniformidade e que é preciso considerar as particularidades de cada grupo ao invés de impor padrões unitários. Também reflete sobre como levar essa perspectiva para o ambiente escolar, valorizando as diversas culturas trazidas pelos alunos.
Este documento discute indisciplina na escola. Ele define indisciplina como qualquer ato que viola as regras da escola ou do professor. A indisciplina pode surgir como uma alternativa ao insucesso escolar ou falta de valores. Professores devem estabelecer regras claras e estratégias para prevenir comportamentos indesejáveis. A violência escolar aumentou no ano letivo de 2004/2005.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
O documento discute conceitos fundamentais da didática no ensino superior. Primeiramente, define didática como o estudo dos métodos e técnicas de ensino para sistematizar o conhecimento em conteúdo educacional. Em seguida, apresenta os principais componentes da didática, como o aluno, aprendizagem, objetivos, matéria e métodos. Por fim, ressalta que o objetivo central da didática é o processo de ensino-aprendizagem.
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento lista regras de conduta para estudantes, incluindo respeitar professores e colegas, ouvir atentamente nas aulas, trazer material escolar, trabalhar com atenção, ser amigável, pedir permissão para falar, manter a sala limpa, comparecer às aulas regularmente e realizar trabalhos de casa.
Este documento lista 9 regras para os alunos seguirem na sala de aula com a professora Sofia. A primeira regra é ouvir a professora quando ela está falando. As outras regras incluem ouvir e seguir instruções com cuidado, trabalhar com atenção e empenho, levantar o dedo antes de falar, falar baixo ou em silêncio, ocupar o tempo livre sem perturbar os colegas, ser educado com a professora e colegas, ser amigo de todos e não magoar ninguém, e manter a sala
O documento apresenta 9 dinâmicas de grupo para integrar alunos e professores no primeiro dia de aula. As dinâmicas incluem atividades como "Tudo sobre mim" para os alunos se apresentarem, "As vogais" usando gestos com as mãos, e "Cabra cega no curral" para os alunos se conhecerem de modo divertido. O texto fornece instruções passo a passo para aplicar cada dinâmica em sala de aula.
Este documento fornece 10 sugestões de dinâmicas divertidas e envolventes para a primeira aula com os alunos. As dinâmicas incluem usar crachás com nomes, cartões com características de colegas, perguntas com prêmios, batucada, vídeo motivacional, heróis, caça ao tesouro, jogo de bola com frases, auto-retratos e quebra-cabeça. O objetivo é promover interação, conhecimento mútuo e um primeiro dia positivo.
Este artigo discute a indisciplina no contexto escolar e familiar. Argumenta que a indisciplina não deve ser atribuída apenas à família, mas também à relação entre professores e alunos e às regras rígidas da escola. Defende que escola e família devem cooperar e que as regras devem levar em conta os alunos.
O presente texto apresenta o tema a respeito da importância da didática na conjuntura atual na
nossa sociedade contemporânea, pois precisamos nos atentar que cada vez mais a essa
necessidade e todo também o aparato pedagógico para aplicar em sua totalidade nas escolas.
Teve como suporte de caráter bibliográfico, pautadas em fundamentações que conceitue e
apoie nas ideias aqui expostas e indagadas, voltadas a pedagogia histórico-critica. O objetivo
geral é de compreender a importância do docente no papel fundamental que exerce em frente
aos seus discentes e aplicar isso, na prática no ambiente onde ambos atuam com suas
respectivas funções. A problemática foi levantada mediante investigação e debates ocorrida
em sala, levantando indagações tais como: como o docente sabendo conceitualmente a
didática histórico-critica pode aplicar na íntegra com seus discentes num sistema escolar que
não está “aberto” a sua aplicação? No nosso “dialogo” aqui veremos essa relação que nos fará
pensar a respeito de como é importante saber e aplicar essa didática na atualidade, visando
melhorar essa interação docente e discente juntamente com escola.
Palavras-chave: Pedagogia histórico-critica; Importância do docente; Sistema escolar;
Didática.
1) O documento discute a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do 1o ano do ensino fundamental.
2) Ele analisa a relação entre família e escola na sociedade brasileira e como a escola assumiu papéis originais da família.
3) O documento também aborda a alfabetização e o processo de ensino-aprendizagem e como políticas públicas podem melhorar a participação familiar.
O documento discute a escola como um espaço sócio-cultural, analisando-a não apenas como uma instituição, mas como um local onde sujeitos sociais interagem diariamente. Apresenta duas perspectivas: uma que vê os alunos de forma homogênea, e outra que os enxerga como sujeitos diversos com experiências de vida únicas. Defende que a escola deve considerar essa diversidade cultural ao invés de impor uma abordagem uniforme.
O documento discute a relação entre jovens e escola no Ensino Médio. Defende que os jovens devem ser vistos como sujeitos ativos na escola, e não apenas como receptores de conteúdo. Também argumenta que a participação dos estudantes nos processos escolares é importante para sua formação cidadã e aprendizagem. Finalmente, reflete sobre desafios como indisciplina e evasão escolar.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
[1] O documento discute a importância da leitura na formação dos alunos e identifica os significados atribuídos à prática da leitura por alunos da 8a série.
[2] A pesquisa teve como objetivo analisar os significados que a leitura tem para esses alunos, bem como os fatores que influenciaram na construção desses significados, incluindo a família e o acesso a ambientes de letramento.
[3] O documento é dividido em 4 capítulos que abordam a
[1] O documento resume uma reunião pedagógica que discute a inclusão de jovens e adultos com deficiência intelectual no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). [2] É observado um aumento no número desses alunos matriculados nos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos (CIEJAs). [3] No entanto, as atividades pedagógicas nem sempre consideram as necessidades específicas desses alunos, o que limita sua participação e aprendiz
QUAL A RELAÇÃO ENTRE ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA NA ESCOLA E A HORA DO “RECRE...Pedagogiapibid
Este artigo discute como o horário de intervalo nas escolas, geralmente visto como um tempo livre, pode na verdade ser um momento pedagógico importante para a socialização e aprendizagem das crianças. As autoras observam as interações entre os alunos no intervalo de uma escola e notam falta de respeito e muitas brigas. Elas desenvolvem atividades lúdicas e de orientação para ajudar as crianças a melhor aproveitarem esse tempo e interagirem de forma mais positiva, relacionando isso aos objetivos de ensinar história
O uso responsável do celular na sala de aulaEdison Paulo
Este documento discute a importância de se adotar uma abordagem globalizadora no ensino que considere a complexidade da realidade. Defende que a escola deve ter como objetivo principal a formação integral dos estudantes para a vida, e não apenas a transmissão de conteúdos. Também argumenta que as disciplinas escolares devem ser usadas de forma integrada para ajudar os alunos a compreenderem a realidade de forma holística.
Analise de pensamento de dois grandes autoresClayton Bezerra
O documento analisa as teorias educacionais de Demerval Saviani e José Carlos Libâneo. Saviani vê a escola como um instrumento para combater a exclusão social e garantir o acesso igualitário ao ensino. Libâneo defende uma educação politicamente comprometida com a redução das desigualdades sociais e a transformação da sociedade. Ambos criticam as teorias não-críticas que ignoram os determinantes sociais da educação.
Obrigado por compartilhar as motivações e objetivos desta pesquisa importante sobre educação inclusiva. Desejo sucesso no lançamento deste livro e na divulgação de seus achados.
Este documento discute os desafios da indisciplina escolar no contexto das transformações sociais e familiares. Ele argumenta que 1) as mudanças na sociedade afetaram as relações humanas e valores, 2) muitas famílias estão desestruturadas e delegam a educação de seus filhos para outras instituições, e 3) isso tem impactos negativos no desenvolvimento das crianças e no trabalho da escola de educar para a cidadania.
Este documento discute os desafios da indisciplina no contexto escolar. A família e a escola desempenham papéis cruciais na educação das crianças, mas muitas famílias estão desestruturadas e delegam responsabilidades para a escola. Isso contribui para problemas de indisciplina entre os alunos. A escola precisa rever suas práticas pedagógicas para lidar melhor com a indisciplina e preparar os alunos para a cidadania.
Vii seminário estácio de sá indisciplina uma forma de aprendizagemPsicanalista Santos
O documento discute a indisciplina na sala de aula e propõe que ela pode ser uma forma de aprendizagem. A indisciplina dos alunos parece ser uma forma de resistência às metodologias de ensino e uma sinalização de que as escolas não estão acompanhando as transformações sociais. A pesquisa considerou os aspectos positivos da indisciplina como uma forma de fazer os alunos refletirem e aprenderem a questionar.
O documento discute a sociologia da educação e como ela estuda as relações entre indivíduos na escola e como a escola é influenciada pela sociedade. Também analisa os paradigmas do consenso e do conflito na educação e como a escola pode tanto reproduzir quanto transformar a sociedade.
Qual a relaçao_entre_ensinar_e_aprender_historia_na_escola_e_a_hora_do__recreio_Pedagogiapibid
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Os motivos da indisciplina na escola: a perspectiva dos alunos
1. OS MOTIVOS DA INDISCIPLINA NA ESCOLA: A PERSPECTIVA DOS
ALUNOS
GOLBA, Mônica Aparecida de Macedo – UNIVALE-PR
monica_golba@hotmail.com
Área Temática: Violências nas escolas
Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo
Este artigo apresenta um estudo sobre os motivos da indisciplina escolar, segundo a
perspectiva de alunos. A indisciplina escolar tem se configurado um dos principais desafios
da educação contemporânea e diversas perspectivas de análise têm sido utilizadas para se
avançar a compreensão dessa questão. Neste trabalho exploramos uma alternativa de análise
ainda pouco destacada na pesquisa educacional, a perspectiva dos alunos. No texto,
inicialmente analisamos questões relativas a escola, aos alunos e a indisciplina escolar. Em
seguida discutimos o conceito de indisciplina, considerando quatro leituras teóricas distintas:
a indisciplina como algo inerente ao comportamento do aluno; como uma construção social
dentro das escolas; como um fenômeno de aprendizagem, e como algo originado na relação
professor-aluno. Mais adiante exploramos os motivos e sentidos da indisciplina escolar na
perspectiva de alunos. Este artigo está baseado na investigação que realizamos durante o
Mestrado em Educação, na qual recorremos a uma pesquisa do tipo etnográfico, que envolveu
o contato direto com um grupo de alunos do último ano do Ensino Fundamental. Ao longo do
contato com esses alunos percebemos suas perspectivas sobre indisciplina escolar, e a
importância destas para o avanço da compreensão dos processos e das intencionalidades
relacionadas as expressões de indisciplina. Com base na pesquisa realizada, aqui pretendemos
apresentar algumas contribuições ao estudo da indisciplina escolar. Entre os resultados da
pesquisa, destacamos que a perspectiva dos alunos revela não somente concepções próprias
sobre indisciplina escolar, mas também intencionalidades e sentidos que denunciam a
fragilidade e a inconsistência de determinadas práticas pedagógicas exercidas pelos
professores.
Palavras-chave: Educação. Indisciplina Escolar. Ensino Fundamental. Alunos.
Introdução
A indisciplina escolar configura-se, em nossos dias, como um desafio aos educadores
por ser intensamente vivenciada nas escolas. Apresenta-se também, segundo Garcia (1999),
como fonte de estresse nas relações interpessoais, particularmente quando associada a
conflitos em sala de aula. Mas, além de se constituir um “problema” aquele autor acrescenta
2. 9833
que a indisciplina na escola tem algo a dizer sobre o ambiente escolar e sobre a própria
necessidade de avanço pedagógico e institucional. Trata-se, portanto, de um tema que ainda
deve ser amplamente debatido e investigado apesar dos muitos avanços realizados neste início
de século em questões relacionadas à educação.
Atendendo a esta preocupação, este artigo apresenta uma reflexão sobre a indisciplina
escolar na perspectiva de alunos. Partindo–se de reflexões sobre a escola, alunos e
indisciplina, para então fazer considerações conceituais, bem como destacando os motivos e
sentidos da indisciplina escolar na perspectiva dos alunos. Ao final, apresentamos algumas
considerações e possibilidades de pesquisas que viriam a contribuir com os estudos do tema
em questão.
A fonte desta reflexão foi a pesquisa que realizamos durante o mestrado em educação.
Através do método de pesquisa do tipo etnográfico mantivemos por um tempo considerável
contato com alunos da escolarização básica, sobretudo os alunos do último ano do Ensino
Fundamental. A proximidade com tais alunos possibilitou perceber que eles tinham uma
perspectiva sobre a indisciplina escolar e que investigá-la seria importante para o avanço da
compreensão dos processos e das intencionalidades que estão por detrás das expressões de
indisciplina.
O presente texto, portanto, pretende apresentar algumas contribuições relevantes
obtidas através dos dados da pesquisa. Desta forma almejamos contribuir com o debate
científico sobre indisciplina escolar, fornecendo elementos aos educadores para ampliarem as
percepções com relação à indisciplina escolar.
Refletindo sobre escola, indisciplina e alunos
A indisciplina escolar não é um fenômeno estático, está evoluindo nas escolas
(GARCIA, 1999). É como nos apresenta Amado (1999, p. 25): “quando falamos de
indisciplina, não falamos de um mesmo fenômeno, mas de uma diversidade de fenômenos por
detrás de uma mesma significação”.
Diante disso, nos propomos neste item refletir sobre a escola já que é ali que a
indisciplina é construída (GARCIA, 2005). E, também, refletindo sobre a escola pode-se
conhecer melhor seus atores sociais, especialmente os alunos, pois são eles que ajudam a tecer
o sentido de indisciplina, presente no contexto escolar.
3. 9834
Analisando a história da educação, quando do advento da sociedade moderna,
verificamos que as funções relacionadas à Educação, até então de responsabilidade das
famílias, da igreja e da comunidade, foram sendo transferidas para uma instituição criada pela
sociedade – a escola. Portanto, foi o desenvolvimento histórico da humanidade que fez surgir
a necessidade de se criar e de se manter essa instituição especializada em fornecer às pessoas
as informações mínimas e a preparação adequada à vida social.
Vemos, então, que ao longo da sua história, a escola vem assumindo cada vez mais
características próprias, envolvendo desde aspectos relacionados com a comunidade onde está
inserida, com os valores morais e éticos preservados por ela, configurando-se uma instituição
onde as condições histórico-sociais são determinantes.
O que se espera da escola é que a mesma prepare os indivíduos para a vida política,
social e para o trabalho, desenvolvendo suas habilidades. Segundo Rodrigues (1993), a escola
deve ser um lugar de novos conhecimentos, possibilitando a articulação dos diversos
interesses dos variados setores da sociedade.
Outro aspecto relevante e que está relacionado com a função da escola e sua
importância para a sociedade reside no fato de que a escola passou a ser um importante
instrumento de transmissão do legado civilizacional, vivenciando momentos simultâneos de
criação-conservação, de tradição-inovação. Quando isso tudo acontece com equilíbrio pode-se
afirmar que a escola cumpre sua finalidade, passando a ser instrumento e espaço onde as
sociedades encontram para proporcionar educação, passando, então, a ser um instrumento de
cultura (MARQUES, 2001, p. 17).
Complementando, Estrela (1992) afirma que a primeira e principal função da escola
seria, naturalmente, a de transmitir a cultura. Para aquela autora, as outras funções
desempenhadas pela escola como a função política de preparar para a democracia, a função
social e a função de preparar para o mercado de trabalho articulam-se com a função natural e
principal que é a transmissão da cultura.
Ao refletirmos sobre a escola como instrumento de cultura, nos reportamos para o
aspecto da construção da cultura escolar. Na medida em que vai se institucionalizando através
de normas, regulamentações e interpretações a cultura escolar, vai sedo incorporada e
vivenciada pelo coletivo escolar. Assim, a cultura na percepção dos seus sujeitos, tais como
os alunos, pode fornecer pistas importantes sobre temas relevantes como a indisciplina
escolar.
4. 9835
Ao ingressarem na escola, os alunos entram em contato com a cultura própria dessa
instituição, são influenciados por ela e podem influenciá-la também. No caso da indisciplina
escolar, parece-nos que ela se manifesta no contexto da transmissão cultural. Os alunos,
muitas vezes, resistem à cultura escolar, tentado impedir, não só o trabalho da escola, como o
trabalho da cultura em si.
Essa resistência pode ser entendida como uma fonte de indisciplina, tal como nos
sugere Amado (2001). Para aquele autor, a escola passa a ser um local de confronto ativo,
onde os alunos resistem a valores que se opõem aos seus, aos do seu grupo, dando origem ao
que ele denomina de contracultura. E a indisciplina poderia ser compreendida como
“resistência”.
Considerando a legislação educacional vigente, almeja-se a formação de um aluno
crítico, através do preparo para a cidadania. E, que esse aluno seja capaz de intervir sobre a
realidade que se apresenta, além de prepará-lo para o trabalho. Todavia, o que se apresenta,
muitas vezes, que exercitar o pensamento crítico dentro da escola, pode resultar em conflitos.
Os professores, de modo geral, não estão preparados ou não gostam de lidar com
alunos que recorrem à contestação como forma de expressão. Torna-se difícil para a escola,
sobretudo, para os professores, compreender que o aluo contestador é membro de uma
sociedade que avançou muito na superação de uma cultura de repressão e que não se
conforma com aulas “pouco interessantes”, descontextualizadas e baseadas em relações
autoritárias. Segundo Garcia (1999) esse descontentamento dos alunos precisa ser analisado
para além do rótulo de indisciplina, e ser pensado com expressão de uma consciência social
em formação.
Entendemos que, se a escola não avançar, sobretudo, aceitando que os alunos
exercitem o senso de cidadania, preparando-os para pensar e resolver conflitos, teremos
alunos inaptos a participar de importantes momentos onde são solicitados posicionamentos
frente às questões sociais e pedagógicas que norteia o trabalho da escola, sobretudo, as
relacionadas ao currículo escolar.
O desenvolvimento social do aluno e sua formação integral passaram, pois, a ser
prioridades no cotidiano escolar, trazendo mudanças à relação professor-aluno, e à visão do
que é escola hoje, e da própria noção de indisciplina, e de suas implicações e sentidos.
Sabe-se que a escola acolhe alunos de diferentes origens, social, cultural, étnica ou
econômica, abrigando uma população heterogênea, sem contar as disparidades cognitivas e
5. 9836
afetivas entre o alunado (TARDIF, 2002, p. 129). Apesar disso, segundo Marques (2001), a
escola deve dar aos alunos as competências básicas e a cultura geral, comuns a todas as
ocupações nas sociedades tecnologicamente desenvolvidas (p. 37). E são esses alunos que, na
medida em que avançam em sua escolaridade, constroem suas perspectivas com relação à
escola e também com relação à indisciplina escolar.
Um número considerável de estudos já foram realizados considerando a perspectiva
dos alunos sobre a escola e sobre a indisciplina escolar. A partir de tais estudos observmos
que os alunos constroem visões sobre a escola, falam, criticam, deixam transparecer a vontade
que possuem de que a escola seja melhor, que ensine mais, de um jeito mais agradável e
diferente. Suas falas refletem o desejo de serem ouvidos, de participarem nas decisões e nos
planejamentos. A escola que lhes proporcionar e permitir tais participações, será a melhor, a
mais agradável, a diferente. Segundo aquela autora, em momento algum os alunos deixam
transparecer que a escola não é importante, embora deixem transparecer que não é “essa” a
escola que desejam. Compreendemos que os alunos, através, de suas perspectivas, ajudam a
compreender muitas situações que ocorrem no cotidiano escolar, dentre elas, as ligadas à
indisciplina escolar.
É relevante tentarmos conhecer as perspectivas dos alunos sobre a indisciplina escolar,
pelo fato de que, ao falarem, os alunos ressaltarão aspectos do conceito, das causas e dos
envolvidos com a indisciplina, dos possíveis encaminhamentos e das intencionalidades que
estão por detrás das expressões de indisciplina, sendo capazes de mostrar a relação entre as
expressões e as razões da indisciplina na escola.
O conceito de indisciplina
O conceito de indisciplina apresenta grande magnitude e complexidade como nos
aponta Garcia (1999) e De La Taille (1996). E ao analisarmos o conceito de indisciplina
devemos considerar esses aspectos. Outro aspecto que devemos considerar está relacionado
com a superação da noção de indisciplina como algo restrito ao comportamento do aluno, pois
o tema requer, segundo Oliveira (2004), reflexão profunda acerca da natureza das relações e
das interações que a constituem.
Vale considerar ainda que por se tratar de uma criação cultural o conceito de
indisciplina não é estático, uniforme, tampouco universal. Portanto, não podemos esperar
unanimidade quanto ao conceito, pois o mesmo estaria relacionado a diferentes valores e
6. 9837
expectativas que variam conforme o contexto onde se insere. Assim, aquilo que a escola
estabelece como critérios para dizer se é uma expressão é ou não, uma expressão de
indisciplina, estaria sofrendo transformações ao longo do tempo e se diferenciando,
dependendo do contexto.
Neste texto, para fins de desenvolvimento conceitual apresentaremos as noções
relacionadas ao conceito de indisciplina em quatro grupos. De um lado, é possível
compreender a indisciplina como algo inerente ao comportamento do aluno. E as expressões
de indisciplina, na escola, estariam atreladas a alguns significados como: rebeldia,
intransigência, negação e desrespeito. Em complemento, pode-se considerar a disciplina como
algo socialmente construído, (GARCIA, 2005), e que tudo aquilo que se crê relacionado a ela
seria criado através da interação social dos atores que lá estão. Podemos considerar ainda, a
noção de indisciplina como um fenômeno de aprendizagem. Sob esta perspectiva, a
indisciplina seria entendida como a “incongruência entre os critérios e as expectativas
assumidos pela escola (que supostamente refletem o pensamento da comunidade escolar) em
termos de comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento
cognitivo, e aquilo que demonstram os estudantes” (GARCIA, 1999, p. 102).
Finalmente, é possível compreender a indisciplina como algo originado na relação
professor-aluno. E que a mesma implicaria, sempre, a contravenção de princípios,
regulamentos, contratos e ordens, discordando claramente dos objetivos do grupo ou da
instituição e provocando situações de perturbação das relações sociais no seu interior
(AMADO, 2001).
Destacamos ainda que, segundo Amado (2001), a manifestação concreta da
indisciplina se dá pelo não cumprimento das regras que presidem, orientam e estabelecem as
condições das tarefas e ainda, no desrespeito às normas e aos valores que fundamentam o são
convívio entre pares e a relação com o professor, enquanto pessoa e autoridade.
Os Motivos da Indisciplina na Perspectiva dos Alunos
Iniciamos este item explorando uma noção central articulada neste trabalho, o conceito
de perspectiva. Uma maneira de compreender a noção de perspectiva reside em relacioná-la
com as experiências de vida de uma pessoa. Particularmente em nossa pesquisa, perspectiva
inclui aspectos significativos do que os alunos trazem consigo das experiências com as
7. 9838
situações de indisciplina na escola, o entendimento deles sobre o que é indisciplina, suas
causas, os possíveis encaminhamentos, quem está envolvido, os significados e as
intencionalidades que envolvem as expressões de indisciplina. Assim, a totalidade dessas
variáveis constitui então a perspectiva sobre a indisciplina. E foi conhecendo a perspectiva de
um grupo de alunos sobre a indisciplina que percebemos os motivos e sentidos da indisciplina
para eles.
Através da análise dos dados da pesquisa pudemos constatar a legitimidade da
indisciplina para os alunos. Eles, de fato, conseguem atribuir um motivo e um significado
para as expressões de indisciplina. Quando relatam as expressões de indisciplina, seja na sala
de aula ou fora dela, os alunos expõem os motivos que os levam a agir daquela maneira.
Percebemos ainda, através das falas, que o significado atribuído por eles seria de natureza
pedagógica, ou seja, que a indisciplina viria para denunciar a fragilidade da prática do
professor, através principalmente, da ausência de planejamento e de organização das aulas, o
que poderia, também, denunciar a fragilidade do currículo. Os alunos relatam muito bem essa
situação utilizando expressões como: “os professores entram na sala e ficam procurado o que
dar naquela aula”, “perguntam onde foi que pararam na última aula”, “as vezes esquecem que
tinham marcado prova”.
É interessante perceber que a leitura que os alunos fizeram da indisciplina, na sala de
aula e na escola, extrapola a leitura feita por seus professores. Para boa parte dos professores,
dos alunos investigados por nós, a indisciplina estaria atrelada ao comportamento dos alunos.
Portanto, tais professores tendem a relacionar a indisciplina mais as suas causas, sem atribuir-
lhes sentidos. Percebemos também que os professores tendem a focalizar mais os alunos
individualmente e não o grupo ou os subgrupos de alunos que estão presentes na sala de aula,
agindo assim, tais professores ignoram as forças sociais que determinam o comportamento
dos alunos. Os alunos, por sua vez, conseguem, tanto atribuir causas para a indisciplina como
também, apontar os sentidos da indisciplina, relacionando-os ao trabalho do professor.
A disciplina pode ser compreendida, pelos alunos, com sentidos distintos, em função
do espaço onde ocorre: dentro de sala de aula ou fora dela. Quando as expressões de
indisciplina ocorrem dentro da sala de aula teriam o sentido de interromper o processo aula ou
de afrontar o professor. Poderíamos entender que tais expressões de indisciplina estariam
sinalizando algo que precisa ser (re)pensado, (re)feito e (re)significado dentro de sala de aula,
sobretudo na dimensão da organização das aulas e do próprio currículo. Fora de sala de aula,
8. 9839
as expressões de indisciplina refletiriam conflitos e disputas entre alunos e turmas. Neste
caso, os motivos apontados pelos seriam romper com a ordem estabelecida pela escola e gerar
conflitos. Embasando o que foi apresentado com relação a compreensão da indisciplina pelos
alunos trazemos a contribuição de Estrela (19861
apud AMADO, 2001, p. 112) que afirma
que a indisciplina, na escola, teria um caráter defensivo e um caráter ofensivo. O primeiro,
visando estabelecer um contraponto diante das situações consideradas, pelos alunos, como
pouco interessantes e ou ameaçadoras. O segundo, visando a obstrução da aula, seja por não
satisfazer às expectativas do alunado seja simplesmente por se recusarem a cumprir normas
estabelecidas.
A contribuição trazida pela autora anteriormente citada, somada à compreensão que os
alunos têm de que a indisciplina ocorre com sentidos distintos dependendo do espaço que
ocorre, vem reforçar a noção de indisciplina que consideramos a mais apropriada para analisar
as falas dos alunos, ou seja, compreender a indisciplina segundo Amado (2001), como uma
transgressão aos princípios, regulamentos, contratos e ordens que estão em discordância com
os objetivos do grupo ou da instituição, causado perturbações as relações sociais que ocorrem
no seu interior.
Para os alunos é aceitável reagir às práticas que consideram inadequadas e, portanto,
tais práticas não seriam expressões de indisciplina, ao contrário, reagir desta forma seria uma
demonstração de coragem e um ato de defesa àquilo que entendem como ameaça.
Na fala dos alunos podemos perceber que, uma vez estabelecidas as normas e as regras
que nortearão o processo aula, procuram respeitá-las com rigor, desde que as considerem
coerentes com aquilo que julgam certo ou errado. Ao transgredir as normas, fazem-no por não
compartilhar dos princípios norteadores de sua construção, ou por não participarem de sua
construção, ou ainda, por considerarem tais normas, inválidas ou pertinentes, portanto,
consideram importante participar da criação das normas, vendo significado, coerência e
justiça. Para os alunos, cabe ao professor implementar tais discussões e ações com relação a
construção de normas e regras. Além disso, é próprio do professor estabelecer níveis
toleráveis de ruído em sala de aula, alternativas de ação quando o trabalho de sala de aula
termina antes do planejado e o controle de quem entra ou sai da sala de aula. Quando essas
ações são implementadas tendo validação por parte dos alunos, eles, como já dissemos
anteriormente, irão respeitá-las com rigor.
1
ESTRELA, M. T. Une ètude sur I’Indiscipline em classe. Lisboa:INC, 1986.
9. 9840
Suas falas denotam respeito para com os outros, principalmente, respeito aos
professores, sendo o respeito a forma adequada de tratamento entre as pessoas, segundo eles.
Condenam expressões de indisciplina nas aulas de professores que consideram “bons”,
“legais” e “parceiros”. Demonstram solidariedade e têm noção de companheirismo e de
espírito de equipe. Isso fica explicito nos momentos em que emprestam materiais uns para os
outros, acobertam atitudes inadequadas dos colegas e respeitam regras de convívio.
Percebemos através de nossas observaçõesque as experiências de solidariedade entre os
alunos são altamente educativas e, portanto, formativas, na medida em que servem ao seu
desenvolvimento social e pessoal. Assim, pode-se inferir que a escola deve deixar espaço para
o exercício da solidariedade, já que a autonomia dos alunos se desenvolve na medida em que
eles próprios criam e aplicam suas normas e critérios.
Assim sendo, os alunos sugerem como forma de enfrentamento às questões de
indisciplina, o diálogo como alternativa apropriada, o que refletiria uma busca de orientação
em relação às expectativas dos professores. Fato este comprovado por nós, ao percebermos,
nas observações em sala de aula, que os alunos, ao compreenderem, com clareza, o
significado do que lhes é solicitado, minimizam os eventos envolvendo expressões de
indisciplina na sala de aula, ou até propiciam a normalidade da aula.
Queremos destacar ainda, um aspecto que consideramos importante, o fato de
podermos da fala dos alunos, depreender, uma perspectiva sobre indisciplina escolar, que
estaria relacionada à produção de desordem. Isso nos é evidenciado nas diversas vezes em que
os alunos se referiram à indisciplina como “bagunça”. Mostraram-nos através das falas, que a
indisciplina estaria relacionada a dois diferentes níveis de comunicado. Um primeiro nível
seria o da indisciplina, como sinalizadora de algo que está incoerente ou que não corresponde
às expectativas. Neste caso, poderíamos incluir as normas e as regras que norteiam o processo
aula e os trabalhos na escola como um todo. O segundo nível seria o da indisciplina como
denunciante de práticas pedagógicas inconsistentes e frágeis. Neste caso, a indisciplina estaria
denunciando aulas “desinteressantes”, por conta de um currículo mal trabalhado, bem como
falta de planejamento e de organização do professor e da escola em geral. Evidenciamos que a
indisciplina se configura enquanto um caráter complexo na medida em que, os alunos não se
detêm apenas às causas, ou ao momento que acontece. Eles conseguem perceber outras
variáveis, além das causas, atribuindo às expressões significado e sentido.
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Considerações Finais
Pelo caráter complexo que envolve as questões de indisciplina escolar, muito há por se
fazer em termos de pesquisas científicas. Fazendo um levantamento dos trabalhos publicados
o número deles ainda está abaixo do que consideramos necessário para dar conta de embasar
encaminhamentos, reflexões, planos de ação e outras formas de enfrentamento das questões
relacionadas com a indisciplina escolar. A título de exemplo destacaríamos como veia
promissora, investigar junto aos alunos possíveis relações entre as expressões de indisciplina
e os aspectos das práticas escolares que lhes causam descontentamento ou as possíveis
relações entre a indisciplina na escola e a recusa em cumprir expectativas sobre serem sujeitos
passivos, ou saber dos alunos em que medida a indisciplina na escola interfere no currículo
praticado.
Reforçamos que, não se trata apenas de colocar em evidência o comportamento dos
alunos. Seria necessário focalizar todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento social e
psicológico e que podem ter relação com as práticas educativas oferecida pelas escolas. Com
isso, queremos dizer que, o fato de o aluno não acompanhar os estudos e consequentemente
não aprender, pode ser o motivo de expressar indisciplina.
Assim, indicamos a necessidade de os cursos de formação de professores
contemplarem, de alguma forma, discussões sobre a indisciplina escolar, instrumentalizando
seus acadêmicos para tratar das questões de indisciplina que certamente os aguardam nas
escolas. E, aos professores em exercício, proporcionar também, através dos programas de
formação continuada, tal instrumentalização.
Finalmente, devemos destacar algumas possíveis contribuições deste trabalho para a
discussão científica sobre indisciplina escolar. Argumentamos que a leitura da indisciplina
escolar na perspectiva de alunos, é capaz de fornecer alternativas de entendimento não
somente sobre seus motivos, mas também possíveis elementos para fundamentar formas de
condução pedagógica do trabalho com as questões de indisciplina na escola. Além disso, esta
abordagem é capaz de fornecer elementos para os educadores ampliarem suas percepções em
relação as expressões de indisciplinas na escolas.
Uma outra contribuição reside em fornecer aos educadores, e particularmente ao
professores, uma perspectiva capaz de mostrar-lhes o quanto os alunos são capazes de
perceber fragilidades nas práticas pedagógicas. Nesse sentido, argumentamos quanto a
necessidade dos professores buscarem compreender melhor os motivos da indisciplina,
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aprendendo a reconhecer as necessidades que suas expressões podem estar comunicando.
Finalmente, entendendo que a indisciplina hoje representa um dos principais desafios as
escola, concordamos com Garcia (1999) quando afirma que mais que transformar nossas
escolas, precisamos reinventá-las.
REFERÊNCIAS
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