O documento discute como a escravidão no Brasil por séculos impactou as desigualdades sociais e econômicas atuais, como a naturalização da desigualdade e a segregação étnico-racial. Apesar de tentativas de promover a igualdade racial, como cotas universitárias, os negros ainda enfrentam menos oportunidades em educação, emprego e saúde.
1) Pesquisa mostra que 49 milhões de brasileiros declararam ter sofrido algum tipo de constrangimento durante abordagem policial.
2) Homens negros de baixa renda estão mais expostos à violência policial do que homens brancos da mesma classe.
3) Metade da periferia brasileira declara sentir medo quando interage com forças de segurança em situações cotidianas.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do Brasil entre 1954 e 1961, incluindo a eleição de Juscelino Kubitschek, seu plano de metas ambicioso que promoveu a rápida industrialização do país, e os desafios econômicos de seu governo.
363 abc socialismo real no vietna e a guerra do vietnãcrpp
Processo de instalação do socialismo no Vietnã, ocorreu neste processo a Guerra do Vietnã onde também os EUA intervieram militarmente, porém sem sucesso.
Este documento é a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, que reconhece a dignidade e os direitos iguais de todos os seres humanos. Ela estabelece os direitos básicos à vida, liberdade, segurança, igualdade, propriedade e privacidade, bem como direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.
O documento alerta sobre os impactos do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes brasileiros e promove iniciativas para reduzir as disparidades étnico-raciais desde a infância. A campanha do UNICEF e parceiros visa rever estereótipos, eliminar atitudes discriminatórias e promover a igualdade de oportunidades, reconhecendo que o racismo afeta desproporcionalmente crianças negras, indígenas e quilombolas.
O documento discute a história e cultura afro-brasileira, incluindo os reinos africanos pré-coloniais, a escravidão, a resistência negra como quilombos e capoeira, e o racismo enfrentado pelos negros no Brasil hoje, citando pensadores como Milton Santos.
O documento descreve o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por diversos governos e crises políticas. A Constituição de 1946 estabeleceu um regime democrático e de direitos trabalhistas, mas os governos subsequentes enfrentaram oposição e instabilidade. O governo de João Goulart tentou reformas progressistas, mas um golpe militar em 1964 depôs o governo e iniciou um longo período de ditadura.
O racismo é um dos principais males da nossa sociedade.Vamos fazer algo nesse dia para acabar com o racismo no Brasil.Todos os seres humanos , independente de cor, etnia, condição social, peso , são filhos de Deus.
1) Pesquisa mostra que 49 milhões de brasileiros declararam ter sofrido algum tipo de constrangimento durante abordagem policial.
2) Homens negros de baixa renda estão mais expostos à violência policial do que homens brancos da mesma classe.
3) Metade da periferia brasileira declara sentir medo quando interage com forças de segurança em situações cotidianas.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do Brasil entre 1954 e 1961, incluindo a eleição de Juscelino Kubitschek, seu plano de metas ambicioso que promoveu a rápida industrialização do país, e os desafios econômicos de seu governo.
363 abc socialismo real no vietna e a guerra do vietnãcrpp
Processo de instalação do socialismo no Vietnã, ocorreu neste processo a Guerra do Vietnã onde também os EUA intervieram militarmente, porém sem sucesso.
Este documento é a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, que reconhece a dignidade e os direitos iguais de todos os seres humanos. Ela estabelece os direitos básicos à vida, liberdade, segurança, igualdade, propriedade e privacidade, bem como direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.
O documento alerta sobre os impactos do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes brasileiros e promove iniciativas para reduzir as disparidades étnico-raciais desde a infância. A campanha do UNICEF e parceiros visa rever estereótipos, eliminar atitudes discriminatórias e promover a igualdade de oportunidades, reconhecendo que o racismo afeta desproporcionalmente crianças negras, indígenas e quilombolas.
O documento discute a história e cultura afro-brasileira, incluindo os reinos africanos pré-coloniais, a escravidão, a resistência negra como quilombos e capoeira, e o racismo enfrentado pelos negros no Brasil hoje, citando pensadores como Milton Santos.
O documento descreve o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por diversos governos e crises políticas. A Constituição de 1946 estabeleceu um regime democrático e de direitos trabalhistas, mas os governos subsequentes enfrentaram oposição e instabilidade. O governo de João Goulart tentou reformas progressistas, mas um golpe militar em 1964 depôs o governo e iniciou um longo período de ditadura.
O racismo é um dos principais males da nossa sociedade.Vamos fazer algo nesse dia para acabar com o racismo no Brasil.Todos os seres humanos , independente de cor, etnia, condição social, peso , são filhos de Deus.
O documento descreve o período da República Populista no Brasil entre 1946 e 1964, caracterizado por governos populistas e intervencionistas liderados por Getúlio Vargas e João Goulart, até o golpe militar de 1964. Os principais partidos eram o PSD, UDN e PTB, e houve tensões crescentes entre nacionalistas e liberais que levaram à queda de Goulart.
O documento descreve o imperialismo como a prática através da qual nações poderosas procuram ampliar e manter controle ou influência sobre povos ou nações mais pobres, principalmente no século XIX quando europeus e estadunidenses dominaram muitos países na América, África e Ásia.
1) O documento discute vários tópicos relacionados aos direitos das mulheres e dos animais, incluindo os movimentos de libertação animal e a discriminação religiosa.
2) Especificamente, aborda a situação das mulheres nos países afetados pela Primavera Árabe e como a xaria ainda influencia as leis dessas sociedades, especialmente em relação ao casamento, herança e poligamia.
3) Também examina as perspectivas filosóficas a favor dos direitos dos animais e a exploração deles pela ind
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O artigo 5o da Constituição Federal garante a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e protege os direitos fundamentais como a vida, a liberdade, a segurança e a propriedade. Ele também assegura a igualdade de direitos entre homens e mulheres e proíbe a tortura ou tratamento desumano.
O documento resume o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por:
1) Transição da ditadura de Getúlio Vargas para um governo democrático e eleições presidenciais;
2) Forte polarização entre nacionalistas e liberais na política e economia;
3) Desenvolvimento econômico e urbanização acelerados, mas também crises e instabilidade política.
O governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) promulgou a nova Constituição de 1946 e alinhou o Brasil aos EUA na Guerra Fria, porém seu modelo econômico liberal gerou endividamento e insatisfação social. Seu plano Plano SALTE fracassou em atender às necessidades da industrialização.
O documento descreve o nazifascismo, comparando o fascismo italiano de Mussolini e o nazismo alemão de Hitler. Ambos eram ideologias totalitárias de direita que surgiram após a Primeira Guerra Mundial e se caracterizavam pelo ultranacionalismo, militarismo, culto ao líder e repressão aos opositores. O documento detalha as carreiras de Mussolini e Hitler e como eles chegaram ao poder e instauraram ditaduras nos seus respectivos países.
O documento discute o racismo no Brasil, sua origem histórica no período da escravidão e como ele ainda está presente na estrutura da sociedade brasileira através do racismo estrutural. Exemplos de expressões e situações racistas no cotidiano são apresentados, assim como biografias de importantes figuras negras que marcaram a história do país.
O documento discute as políticas de cotas raciais no Brasil, criadas em 1999 para garantir o acesso de minorias ao ensino superior. As cotas reservam 50% das vagas para estudantes de escola pública, baixa renda e critérios étnico-raciais, beneficiando negros e indígenas. Essas políticas visam compensar a desigualdade histórica e social enfrentada por esses grupos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute minorias sociais e os direitos dos povos indígenas no Brasil. Apresenta as características de minorias sociais e como elas são vulneráveis à opressão e discriminação. Também discute a questão fundiária indígena e os conflitos entre os interesses dos povos nativos e da agricultura e mineração em suas terras tradicionais.
O slide "A democracia" tem como fim fazer um paralelo entre a democracia anteniense e o sistema democrático atual, com isso, proporcionar aos alunos uma visão das mudanças no conceito de democracia, como também, as permanências.
O documento descreve a vida e obra da filósofa Hannah Arendt, desde seus estudos universitários na Alemanha nos anos 1920 até sua morte em 1975 nos EUA. Detalha seu trabalho inicial sobre o antissemitismo na Alemanha nazista, sua fuga para a França e posteriormente para os EUA, onde se tornou cidadã. Arendt é conhecida por seu conceito da "banalidade do mal" desenvolvido no livro "Eichmann em Jerusalém".
O documento resume dois importantes conflitos da Guerra Fria: a Guerra do Vietnã entre 1959-1975, onde os Estados Unidos interveio militarmente contra o Vietnã do Norte comunista, e a Guerra da Coreia entre 1950-1953, quando a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul levando à intervenção de tropas lideradas pelas Nações Unidas incluindo os EUA e a China comunista apoiando o Norte. Ambas as guerras resultaram em milhões de mortes e deixaram marcas profundas nos países envolvidos
O documento discute a importância do Dia da Consciência Negra no Brasil, celebrado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, que lutou pela liberdade dos escravos. Também aborda os problemas do racismo e a herança cultural africana na cultura brasileira.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O Populismo; A República Liberal; Período Democrático. (1946 – 1964)Privada
O documento descreve o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por (1) a promulgação da Constituição de 1946 e os governos de Dutra e Vargas, (2) o desenvolvimentismo de JK e a construção de Brasília, e (3) a crise política que levou ao golpe militar de 1964 durante o governo de João Goulart.
O documento descreve o período do governo de Juscelino Kubitschek no Brasil entre 1956-1961. Durante seu governo, JK incentivou o desenvolvimento econômico do país através da industrialização e grandes projetos de infraestrutura. Sua maior realização foi a construção da nova capital Brasília. No entanto, seu modelo desenvolvimentista também aumentou a dívida externa e a inflação.
Orientação técnica temas transversais set.2012Erica Frau
O documento fornece orientações sobre temas transversais como educação das relações étnico-raciais e educação ambiental. Apresenta conceitos básicos sobre racismo, preconceito e estereótipos para analisar frases que podem conter preconceitos. Discute a democracia racial brasileira e a necessidade de se ensinar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
O documento descreve o período da República Populista no Brasil entre 1946 e 1964, caracterizado por governos populistas e intervencionistas liderados por Getúlio Vargas e João Goulart, até o golpe militar de 1964. Os principais partidos eram o PSD, UDN e PTB, e houve tensões crescentes entre nacionalistas e liberais que levaram à queda de Goulart.
O documento descreve o imperialismo como a prática através da qual nações poderosas procuram ampliar e manter controle ou influência sobre povos ou nações mais pobres, principalmente no século XIX quando europeus e estadunidenses dominaram muitos países na América, África e Ásia.
1) O documento discute vários tópicos relacionados aos direitos das mulheres e dos animais, incluindo os movimentos de libertação animal e a discriminação religiosa.
2) Especificamente, aborda a situação das mulheres nos países afetados pela Primavera Árabe e como a xaria ainda influencia as leis dessas sociedades, especialmente em relação ao casamento, herança e poligamia.
3) Também examina as perspectivas filosóficas a favor dos direitos dos animais e a exploração deles pela ind
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O artigo 5o da Constituição Federal garante a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e protege os direitos fundamentais como a vida, a liberdade, a segurança e a propriedade. Ele também assegura a igualdade de direitos entre homens e mulheres e proíbe a tortura ou tratamento desumano.
O documento resume o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por:
1) Transição da ditadura de Getúlio Vargas para um governo democrático e eleições presidenciais;
2) Forte polarização entre nacionalistas e liberais na política e economia;
3) Desenvolvimento econômico e urbanização acelerados, mas também crises e instabilidade política.
O governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) promulgou a nova Constituição de 1946 e alinhou o Brasil aos EUA na Guerra Fria, porém seu modelo econômico liberal gerou endividamento e insatisfação social. Seu plano Plano SALTE fracassou em atender às necessidades da industrialização.
O documento descreve o nazifascismo, comparando o fascismo italiano de Mussolini e o nazismo alemão de Hitler. Ambos eram ideologias totalitárias de direita que surgiram após a Primeira Guerra Mundial e se caracterizavam pelo ultranacionalismo, militarismo, culto ao líder e repressão aos opositores. O documento detalha as carreiras de Mussolini e Hitler e como eles chegaram ao poder e instauraram ditaduras nos seus respectivos países.
O documento discute o racismo no Brasil, sua origem histórica no período da escravidão e como ele ainda está presente na estrutura da sociedade brasileira através do racismo estrutural. Exemplos de expressões e situações racistas no cotidiano são apresentados, assim como biografias de importantes figuras negras que marcaram a história do país.
O documento discute as políticas de cotas raciais no Brasil, criadas em 1999 para garantir o acesso de minorias ao ensino superior. As cotas reservam 50% das vagas para estudantes de escola pública, baixa renda e critérios étnico-raciais, beneficiando negros e indígenas. Essas políticas visam compensar a desigualdade histórica e social enfrentada por esses grupos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute minorias sociais e os direitos dos povos indígenas no Brasil. Apresenta as características de minorias sociais e como elas são vulneráveis à opressão e discriminação. Também discute a questão fundiária indígena e os conflitos entre os interesses dos povos nativos e da agricultura e mineração em suas terras tradicionais.
O slide "A democracia" tem como fim fazer um paralelo entre a democracia anteniense e o sistema democrático atual, com isso, proporcionar aos alunos uma visão das mudanças no conceito de democracia, como também, as permanências.
O documento descreve a vida e obra da filósofa Hannah Arendt, desde seus estudos universitários na Alemanha nos anos 1920 até sua morte em 1975 nos EUA. Detalha seu trabalho inicial sobre o antissemitismo na Alemanha nazista, sua fuga para a França e posteriormente para os EUA, onde se tornou cidadã. Arendt é conhecida por seu conceito da "banalidade do mal" desenvolvido no livro "Eichmann em Jerusalém".
O documento resume dois importantes conflitos da Guerra Fria: a Guerra do Vietnã entre 1959-1975, onde os Estados Unidos interveio militarmente contra o Vietnã do Norte comunista, e a Guerra da Coreia entre 1950-1953, quando a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul levando à intervenção de tropas lideradas pelas Nações Unidas incluindo os EUA e a China comunista apoiando o Norte. Ambas as guerras resultaram em milhões de mortes e deixaram marcas profundas nos países envolvidos
O documento discute a importância do Dia da Consciência Negra no Brasil, celebrado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, que lutou pela liberdade dos escravos. Também aborda os problemas do racismo e a herança cultural africana na cultura brasileira.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O Populismo; A República Liberal; Período Democrático. (1946 – 1964)Privada
O documento descreve o período democrático no Brasil entre 1946 e 1964, marcado por (1) a promulgação da Constituição de 1946 e os governos de Dutra e Vargas, (2) o desenvolvimentismo de JK e a construção de Brasília, e (3) a crise política que levou ao golpe militar de 1964 durante o governo de João Goulart.
O documento descreve o período do governo de Juscelino Kubitschek no Brasil entre 1956-1961. Durante seu governo, JK incentivou o desenvolvimento econômico do país através da industrialização e grandes projetos de infraestrutura. Sua maior realização foi a construção da nova capital Brasília. No entanto, seu modelo desenvolvimentista também aumentou a dívida externa e a inflação.
Orientação técnica temas transversais set.2012Erica Frau
O documento fornece orientações sobre temas transversais como educação das relações étnico-raciais e educação ambiental. Apresenta conceitos básicos sobre racismo, preconceito e estereótipos para analisar frases que podem conter preconceitos. Discute a democracia racial brasileira e a necessidade de se ensinar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
O documento discute a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras de acordo com as leis 10.639 e 11.645. Apresenta dados sobre desigualdades raciais no Brasil e discute a importância de se ensinar sobre a história, cultura e contribuições dos negros e indígenas para a formação da sociedade brasileira e combater o racismo.
15 a população negra na educação brasileiraAmanda Cardoso
O documento discute a história da educação da população negra no Brasil e como processos históricos de exclusão impediram seu acesso à educação formal. A pesquisa mostra que apesar de a maioria da população ser negra, vários decretos proibiram o acesso de escravos e negros à escola e estabeleceram que só poderiam estudar à noite. Essas medidas refletiram um ideal de "branqueamento" da população que teve impacto na composição racial atual do Brasil.
Gt4 as diferenças culturais e a educação na (re) construção da identidade ét...Andrea Cortelazzi
1) Negros e indígenas têm dificuldades em acessar a universidade e o mercado de trabalho qualificado devido a desigualdades, o que também dificulta a construção de sua identidade étnico-racial.
2) A ideologia da mestiçagem esconde o racismo na sociedade brasileira, fazendo com que negros e indígenas se sintam culpados por sua própria opressão.
3) É necessário reconstruir conceitos de raça e etnia que levem a uma identidade étnico-
O documento discute o movimento negro no Brasil, suas reivindicações por direitos iguais e contra o racismo, e questiona a ideia de uma democracia racial no país. Apresenta dados que mostram desigualdades raciais em áreas como renda e educação.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda as contribuições de imigrantes no século XX e a construção da identidade nacional brasileira. Por fim, analisa a escravidão negra no Brasil e seus impactos na sociedade.
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda a influência de imigrantes no século XX, a construção da identidade nacional brasileira e as contribuições culturais dos negros e afrodescendentes, apesar da história de escravidão.
Análise da obra preleção antes do embarqueLIVROS PSI
O texto analisa como o racismo no Brasil é camuflado e velado, levando à desigualdade social onde os negros e pardos estão na parte inferior da sociedade. Discute também como os brasileiros negam as origens multirraciais do país e tentam se assemelhar aos colonizadores europeus, mas ninguém admite ser racista.
Trabalho completo 2. interseccionalidade africanos, brasileiras e lgb ts.erci...Ercilio Langa
Este documento discute as interações afetivo-sexuais entre imigrantes africanos, mulheres brasileiras e LGBTs em Fortaleza, Ceará. Essas interações são marcadas por discriminação racial, dependência econômica e ambivalência, onde a sexualidade se revela um espaço de descoberta e redefinição de identidades. Discotecas LGBT, bares e festas africanas são locais onde ocorrem encontros envolvendo principalmente mulheres brasileiras mais velhas e imigrantes africanos. Interações entre africanos e
O documento discute a situação da mulher negra no Brasil. Em três frases:
A mulher negra enfrenta dupla discriminação por raça e gênero, com piores condições socioeconômicas, como menor renda, escolaridade e acesso à saúde. Apesar de sua importância histórica, há pouca representação política de mulheres negras. O texto defende maior valorização e empoderamento da mulher negra para superar desigualdades.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
1) O artigo discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.
2) Movimentos negros ao longo da história do Brasil lutaram por direitos e pela inclusão deste tema no currículo escolar.
3) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira para promover a igualdade racial.
O documento discute a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e as lutas subsequentes pela cidadania e igualdade de direitos para a população negra. A abolição trouxe liberdade jurídica mas não igualdade social, com o racismo e preconceito ainda determinando as relações sociais. Ao longo da história, os negros resistiram à escravidão de muitas formas, incluindo revoltas, fugas e movimentos abolicionistas, lutando por direitos civis até os dias atuais.
O documento discute a Lei 10.639/03 e a Deliberação 04/06 do CEE, que tornam obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nas escolas. Também aborda o racismo no Brasil e como ideologias como a da dominação racial e o mito da democracia racial contribuíram para a naturalização das desigualdades raciais no país.
Experiências, Dramas Sociais e Interseccionalidades de Mulheres Africanas em ...Ercilio Langa
O documento descreve a comunidade de estudantes africanos em Fortaleza, Ceará. Apresenta a história da imigração de estudantes africanos para o estado, iniciada na década de 1990, e o crescimento desta população nos anos 2000. Destaca que atualmente há uma diversidade de estudantes de diferentes países, sexos, classes sociais e religiões. Apesar de serem tratados como um grupo homogêneo, os estudantes africanos se diferenciam entre si e não se veem necessariamente como iguais.
O documento discute a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar. A lei representa uma conquista do movimento negro, que sempre lutou pelo acesso à educação. No entanto, é necessária uma ampla reformulação curricular e formação de professores para uma implementação efetiva que contemple a diversidade cultural do Brasil.
1) O documento discute a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre indígenas, europeus e africanos e as origens culturais destes grupos.
2) Aborda a colonização portuguesa no Brasil no século XVI e a introdução da escravidão de negros africanos.
3) Descreve os primeiros contatos entre indígenas e portugueses e a visão eurocêntrica dos colonizadores sobre as culturas indígenas.
Semelhante a Desigualdade como legado da escravidão no brasil (20)
O documento discute a importância da língua portuguesa no mercado de trabalho, destacando que erros de ortografia e gramática podem prejudicar a imagem profissional e as chances de sucesso. Ele apresenta exercícios sobre regras ortográficas e pede que os alunos comentem um texto relacionando-o à sua atuação profissional.
O documento descreve a história das tentativas de unificar as ortografias do português de Portugal e Brasil através de acordos desde 1931. O Acordo Ortográfico de 1990 teve o apoio da CPLP e objetivava unificar as regras do português escrito em todos os países lusófonos. Após várias tentativas, o acordo entrou em vigor no Brasil e países da CPLP em 2009, com período de transição até 2015.
O documento discute diferentes tipos de clientes, internos e externos, e como atendê-los de forma personalizada. Identifica 14 perfis de clientes com características distintas e fornece dicas de como atendê-los da melhor forma.
[1] O documento discute o conceito de relacionamento intrapessoal, que se refere à capacidade de se relacionar com as próprias emoções e sentimentos através do autoconhecimento e automotivação. [2] A inteligência intrapessoal é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, permitindo que as pessoas conheçam a si mesmas e utilizem plenamente suas competências. [3] Desenvolver atitudes como resiliência, proatividade, aprendizado contínuo e disciplina pode ajudar a melhorar o relacionamento
O documento discute relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho. Ele explica que relacionamentos positivos entre colegas levam a uma maior produtividade e desempenho, enquanto relacionamentos negativos prejudicam o ambiente e os resultados da empresa. Também fornece dicas para melhorar as relações por meio do desenvolvimento da empatia e do respeito mútuo.
O documento discute os conceitos de estoque e logística. Apresenta os principais objetivos dos estoques como manter a disponibilidade de itens, garantir o abastecimento constante e controlar os níveis de estoque de forma econômica. Também descreve diferentes tipos de estoques como estoques de segurança, antecipação, ciclo e pulmão.
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A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho custará US$ 100 a mais que o modelo anterior e estará disponível para pré-venda em 1 mês. Analistas esperam que o novo smartphone ajude a empresa a aumentar suas vendas e receita no próximo trimestre.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
1) O documento discute as diferenças entre atacadistas e varejistas, incluindo os mercados atendidos, tamanho das compras e métodos de operação.
2) É descrito que os canais de distribuição no atacado e varejo envolvem uma série de responsabilidades como escolha das vias, logística, atendimento e administração financeira.
3) A concorrência no atacado é grande, com grandes empresas procurando tirar vantagem das oportunidades do mercado brasileiro, enquanto pequenas empresas enfrent
O documento discute logística e armazenagem, definindo logística como a gestão de todas as etapas de recebimento e expedição de cargas. Descreve funções da armazenagem como manter produtos com capacidade adequada e movimentá-los através de recebimento, conferência, estocagem e expedição. Também discute tipos de sistemas de armazenagem como paletização, racks, flow racks e sistemas automáticos.
O documento discute a logística no contexto militar e como ela evoluiu ao longo da história da humanidade. A logística já era utilizada por líderes militares antigos para planejar o suprimento de tropas e equipamentos durante guerras. Ela se desenvolveu ainda mais com as grandes viagens de exploração e guerras, tornando-se essencial para o sucesso de empreendimentos militares. A logística moderna tem suas raízes no aprendizado da Segunda Guerra Mundial.
O documento explica como funciona o Sistema Financeiro Nacional brasileiro, incluindo seus principais órgãos como o Banco Central e a CVM, os tipos de mercados e bancos, e conceitos como intermediação financeira e indicadores econômicos.
O documento discute a relação entre sonegação fiscal e corrupção no Brasil. A sonegação fiscal causa uma perda de arrecadação de impostos de R$ 417 bilhões por ano, sete vezes maior do que os valores relacionados à corrupção. Apesar dos altos valores, a sonegação vem diminuindo nos últimos anos devido a melhorias na fiscalização.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. Desigualdade como legado da escravidão no Brasil
Desigualdades
Impactos de séculos de utilização da mão de obra escrava
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Por Maria Teresa Manfredo
2. Trazidos da África desde o início do século XVI, trabalhadores
escravos negros tiveram importante papel na economia do Brasil
até o século XIX e ajudaram a compor nossa cultura.
Embora os números da chamada “diáspora africana” não
sejam precisos, é consenso que nosso país foi o destino mais
frequente dos milhões de homens e mulheres feitos cativos no
continente africano, por mais de trezentos anos (veja
infográfico).
“As relações escravistas no Brasil foram complexas e seus
impactos culturais são inúmeros”, afirma Leandro Jorge
Daronco, doutor em História e professor do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF – Campus Santa
Rosa, RS).
É preciso lançar pelo menos dois olhares sobre os legados da
escravidão no Brasil, segundo o historiador. O primeiro ponto
seria os aspectos formadores da cultura, da identidade e da
3. etnicidade brasileiras, pois o negro africano constitui um dos
pilares étnicos de nossa formação social e cultural.
Sua contribuição está imbricada na cultura geral, na
religiosidade, na multiculturalidade étnica, na culinária, na
musicalidade, na dança e nas demais expressões artísticas.
O segundo ponto seria a presença determinante do trabalho
negro nos principais ciclos produtivos da história brasileira:
açúcar, ouro, pecuária, café, entre outros.
O escravo tornou-se imprescindível ao funcionamento da
colônia e, mais tarde, do Brasil Imperial. Ao mesmo tempo, a
escravidão produziu mazelas históricas em nosso país que
dificilmente poderão ser reparadas. Uma dessas marcas é a
segregação étnico-racial.
4. Democracia racial
Após a abolição, a segregação dos negros foi
estrategicamente silenciosa. “Os problemas de racismo
historicamente ocorridos no Brasil foram cobertos por uma
roupagem demagógica e hipócrita que não contribui para
enfrentá-los, a exemplo do ocorrido nos Estados Unidos ou na
África do Sul. Nosso ‘apartheid’ continua invisível”, afirma
Daronco.
O pesquisador aponta que o negro pós-abolição percebeu-se
com a vida cerceada, desprovido de terra, do acesso à educação
e, em muitos casos, de qualificação profissional. “Restou
àqueles milhões de africanos e afro-brasileiros ‘sem sobrenome’
buscar as periferias urbanas como local de moradia, o trabalho
nas estradas de ferro, nas docas, ou permanecer junto a seus
antigos senhores em situação muito semelhante à vida dos
tempos de escravidão.”
5. Além disso, os governos republicanos que se seguiram,
muitas vezes influenciados por noções difundidas por
intelectuais brasileiros, disseminaram a ideia de uma
“democracia racial” em nosso país.
O historiador, sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, nos
livros Casa Grande e Senzala e Sobrados e Mocambos, deu sua
colaboração para isso. O conceito de democracia racial retira a
escravidão da ótica da dominação.
O mestiço afro-brasileiro comprovaria a mistura entre os
diferentes em nosso país, atestando, assim, que não somos
racistas. Daronco explica que, a partir da ideia de que vivemos
numa democracia racial, “o preconceito e o racismo foram
escamoteados pela visão idealizada de um passado de relação
harmônica entre os diversos grupos étnicos que se encontraram
aqui”.
Daniela do Carmo Kabengele, doutora em Antropologia pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), destaca que, na
6. educação, no mercado de trabalho, na política e em outras
importantes esferas da sociedade brasileira, a população negra
tem menos oportunidades que a população branca.
Esse fato seria estrutural, estruturante e histórico em nosso
país. “O racismo se faz presente no Brasil há muito tempo, de
maneira particular e na maior parte das vezes encoberta”,
relata.
Naturalização da desigualdade
Uma herança da escravidão particularmente sentida até os
dias atuais seria a naturalização da desigualdade em nossa
sociedade, explica Ricardo Alexandre Ferreira, doutor em
História e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp –
Campus Franca).
O Brasil do século XIX passou a manejar os novos ideais de
liberdade e igualdade apregoados no mundo ocidental e, ao
7. mesmo tempo, manteve em seus quadros legais a escravidão
dos africanos.
Nascia um país “moderno” que afirmava não poder se
desvencilhar imediatamente do cativeiro. Nascia um país “livre
e igual”, composto por meios cidadãos (os ex-escravos ou
libertos) e não cidadãos (os cativos).
“Esse legado, não menos importante do que os vinculados à
arte, à culinária, à construção de edificações, à religião, enfim,
ao desenvolvimento de uma cultura mestiça, acabou por nos
marcar efetivamente como um povo que tem desigualdade
enraizada em sua cultura”, pontua Ferreira.
A naturalização da desigualdade social é tratada no livro A
Ralé Brasileira, de Jessé Souza, professor da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), em que o autor expõe o drama
histórico da sociedade brasileira: a reprodução de uma
sociedade que considera normal e aceitável ter “gente” de um
lado e “subgente” de outro; uma sociedade discriminatória que
8. classifica seres humanos em diferentes categorias, de acordo
com sua posição econômica.
Acontece que, no Brasil, por processos históricos ligados à
escravidão, a desigualdade social está muito atrelada à questão
étnico-racial.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), de 1995 a 2005, acerca de especificidades da
situação social do negro no Brasil, ao longo de toda a vida, a
população negra é a que mais sofre com o mau atendimento do
sistema de saúde e termina por viver menos.
Devido à situação de pobreza em que a população negra está
majoritariamente inserida, bebês negros nascem com peso
inferior a bebês brancos e têm maior probabilidade de morrer
antes de completarem um ano de idade, além de menor
probabilidade de frequentar uma creche.
São também os brasileiros negros que apresentam as mais
altas taxas de repetência na escola, o que muitas vezes os leva
9. a abandonar os estudos em níveis educacionais inferiores aos
dos brancos.
Jovens negros morrem de forma violenta em maior número
que jovens brancos e têm probabilidades menores de encontrar
um emprego. Quando empregados, recebem menos da metade
do salário pago aos brancos, aposentam-se mais tarde e com
rendimentos inferiores.
No que diz respeito ao quadro pós-abolição, Daronco lembra
que, enquanto negros norte-americanos eram segregados no
emprego, grande parcela dos negros brasileiros eram
segregados do emprego.
O mundo do trabalho brasileiro foi perverso com os africanos
e afrodescendentes livres. Décadas foram necessárias para
amenizar as mazelas provocadas pela escravidão. Mesmo assim,
os números ainda são implacáveis quando se trata de
estabelecer parâmetros sobre os negros e pardos no Brasil:
índices de escolaridade, empregabilidade, vulnerabilidade
10. social, entre outros, denunciam o legado desigualdade da nossa
história.
Tentativas de suprir as desigualdades étnico-raciais
Observam-se, sobretudo na última década, tentativas de
redução das desigualdades étnico-raciais em nosso país,
expressas principalmente por políticas públicas afirmativas. Um
exemplo desse tipo de política, conhecido também como
“discriminação positiva”, é o sistema de cotas universitárias,
aprovado pelo Senado brasileiro e sancionado pela presidência
em agosto deste ano.
O sistema determina cotas raciais e sociais nas
universidades públicas federais de todo o país, devendo ser
metade das vagas nas universidades separadas para tais cotas
(25% do total de vagas destinados aos estudantes negros,
pardos ou indígenas, de acordo com a proporção dessas
populações em cada Estado, e 25% destinados aos estudantes
11. que tenham feito todo o segundo grau em escolas públicas e
cujas famílias tenham renda per capita de até um salário mínimo
e meio).
Contudo, alguns argumentos contrários à adoção desse
sistema pregam que as cotas vão fazer de nossa sociedade uma
sociedade racista.
Nesse sentido, Daniela Kabengele pondera: “ora, se é certo
que o Brasil não experienciou, stricto sensu, o apartheid, como
a África do Sul, nem as políticas abertamente discriminatórias
observadas nos Estados Unidos até 1964, certo também é que
o Brasil está longe de ser uma democracia racial”.
A antropóloga destaca que as cotas permitem colocar em
debate a presença desse racismo à brasileira e defende que as
mesmas funcionam como uma profícua medida antirracista.
Além disso, “estudos têm mostrado que os cotistas
consideram cotas uma conquista democrática e, nesse registro,
manifestam orgulho por sua condição. Os cotistas das
12. universidades que adotaram o sistema – tais como a
Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ), Universidade de Brasília (UnB) e
Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – tiveram
desempenhos iguais e até superiores aos não cotistas”, explica.
A criação, em 2003, da Secretaria de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial (SEPPIR), órgão do Poder Executivo,
demonstra a importância dos problemas atuais envolvendo a
desigualdade e o preconceito no país.
Assinala, também, que o efetivo alcance da democracia é um
assunto tão complexo e difícil como a relação do negro com a
História do Brasil.
Fonte: Univesp