2. Com objetivo de educar os empresários sobre a
importância do design na gestão, a ANAUÊ Design
Estratégico desenvolveu o guia Design na sua
empresa.
A publicação esclarece como as pequenas e médias
empresas podem se beneficiar do investimento em
design. São abordados de forma didática conceitos
como posicionamento, públicos, segmentação e
diferenciação.
Com ele o empresário pode elaborar estratégias para
tornar seu empreendimento mais competitivo e
lucrativo.
Boa leitura e ótimos negócios.
Textos: Leonardo Almeida • Revisão: Cássia Vasconcelos
Ilustrações: Estúdio Ilustranet / Rubens Lima
3. Imagine que sua empresa produz compotas de pêssego. Toda
produção da mercadoria é feita de forma artesanal e pos-
sui diversas qualidades que os produtos industrializados não
possuem. Como comunicar esses diferenciais ao consumidor?
Para vendas em pequena escala, o empresário pode divulgá-los
verbalmente. Entretanto, quando nos referimos à produção em
maior quantidade, já não é possível falar com todos os clientes
individualmente.
Entra em cena aqui o design. Até então visto pelos empresá-
rios brasileiros como uma ferramenta inacessível à pequenas
e médias empresas, em países na América do Norte e Europa
o design é parte integrante na concepção de uma empresa
ou serviço. Através de atributos como a embalagem, marca
e material promocional é possivel dar vida e personalidade a
produtos ou serviços. Fazendo-o assim dialogar com o consu-
midor e enaltecer, por si, seus diferenciais, destacando-se da
concorrência.
No atual cenário de competição do mercado,
o design é uma ferramenta estratégica essencial
para a gestão de pequenas e médias empresas.
DESIGN
E NEGÓCIOS
4. O exemplo da produção em compotas aplica-se a qualquer ser-
viço ou produto produzido atualmente: DVDs, livros, eventos,
empreendimentos imobiliários, óculos, buffets, hotéis, escolas,
bancos e muito mais.
A relevância do design fica mais clara se analisarmos a história.
Com a criação da sociedade de massas após a revolução indus-
trial, no século XIX, criou-se a
necessidade de segmentar os
grupos de consumidores, base-
ando-se nas suas preferências,
faixa de renda, nível cultural,
etc. Essa segmentação gerou
novos mercados e divide-os
cada vez mais – hoje não existe simplesmente o esportista,
mas sim o corredor de maratonas de rua, o skatista de pistas
verticais ou o alpinista indoor. Com uma identidade estrutura-
da no acervo visual e cultural do seu público, sua instituição
estreita laços no relacionamento com o consumidor, tornando-a
memorável e conquista maior participação no seu segmento de
atuação, conhecido no jargão do mercado por share-of-mind e
market share.
De maneira prática, o design pode contribuir na condução dos
negócios por meio da definição da personalidade de sua empre-
sa, fidelização do cliente, maior competitividade, aumento nas
vendas, melhor posicionamento de mercado e motivação dos
funcionários.
Comunique os
diferenciais do seu
produto ou serviço
ao consumidor.
5. Esses objetivos podem ser alcançados através da criação de
uma marca que identifique a sua empresa, do estabele-
cimento de cores e papelaria institucionais, websites,
sistemas de sinalização, fachadas e material promocional
como convites, folhetos e flyers. E, de modo mais abrangente,
pode abarcar inclusive elementos como ambientação, objetos
utensílios e decorativos, mobília e iluminação entre outros.
Por fim, o design consagra-se como uma importante ferramenta
gerencial para atingir os objetivos e metas definidos para sua
corporação. Em virtude do retorno de investimento (da sigla
inglesa ROI) altamente atrativo, a comunicação posiciona-se
como uma alternativa acessível para os pequenos e médios
empresários brasileiros que pode garantir uma melhor condução
dos negócios, essencial no acirrado mercado contemporâneo.
6.
7. Como sua empresa compõe os preços dos produtos e serviços?
As organizações que se baseiam em valor equacionam os preços
baseados nos custos fixos e variáveis e adicionam a margem de
lucro. Todavia, esta prática deixa-a vulnerável à competição por
preços, onde existe somente um ganhador.
Quando a empresa passa a trabalhar a valia dos produtos, ela
busca diferenciar-se da concorrência e oferecer serviços com
maior relevância aos seus clientes. Portanto, passa a competir
por qualidade.
A competição no mercado divide-se em duas vias.
A primeira só pode ser ganha por uma empresa. Já a
segunda, depende da qualidade percebida pelos clientes.
COMPETIÇÃO
POR VALOR
OU VALIA?
8. Os esforços empreendidos nesse sentido podem ser os mais
diversos: novas embalagens, identidade visual remodelada,
material de apoio à equipe
de vendas, etc. Enfim, existe
uma miríade de possibilidades
que podem contribuir com sua
estratégia empresarial.
Assim, o design como um processo estratégico, desenvolve e
aperfeiçoa o funcionamento de seu empreendimento, aproxi-
mando-o do consumidor e distanciando-o da concorrência.
Por isso, reavalie qual posição e estratégia sua empresa assume
atualmente. O design pode contribuir a desenhar novos e prós-
peros rumos de mercado, afinal “O preço é o que você paga. O
valor é o que você leva”.1
1
Warren Buffett, conhecido como ‘Oráculo de Omaha’, fez fortuna com seus
métodos de investimento na bolsa de valores dos Estados Unidos
O design aproxima
sua empresa dos
clientes e a distancia da
concorrência.
9. As empresas que buscam maior competitividade procuram
analisar os cenários de mercado, anseios dos clientes e os
âmbitos econômicos para definir suas estratégias de atuação.
Porém, nem sempre consideram que o design é fundamental
para o processo de diferenciação, pois trata da forma como um
produto ou serviço se tornará tangível.
Para deixar mais claro, ilustraremos o caso sob a ótica de diver-
sos setores do mercado:
Uma indústria farmacêutica deseja introduzir um novo medi-
camento fitoterápico no mercado. Sua estratégia prevê atingir
os clientes no atacado - farmácias - e no varejo - os clientes
finais. Por meio do emprego estratégico do design, pode-se
desenvolver ações de lançamento do produto ao atacadista,
Alguns exemplos do design
como parte do planejamento empresarial.
DESIGN
ESTRATÉGICO
10. veicular promoções no ponto de venda e elaborar informativos
contendo os diferenciais do produto para auxiliar o farmacêu-
tico. Para o cliente final, pode-se desenvolver material infor-
mativo impresso e eletrônico como hotsites, revistas digitais,
material promocional, etc.
Já no comércio, uma empresa de revenda de perfumes deseja
expandir sua base de parceiras e otimizar o tempo dos pedi-
dos. Deste modo, o design, aliado à tecnologia, pode criar uma
extranet dentro do site institucional de modo a gerenciar os
pedidos de produtos. Numa
instância maior, pode-se in-
clusive criar toda solução para
gerenciamento dos pedidos,
posição do status atual, etc.
Na área de serviços, tomamos como exemplo uma escola. Com
base na vontade dos pais de conhecer melhor o cotidiano dos
seus filhos, pode-se desenvolver uma série de possibilidades,
como um álbum digital entregue em CDROM ou um website
relatando suas atividades.
As sugestões anteriores baseiam-se em experiências de mercado
e foram criadas após detectar as reais demandas dos clientes.
Assim sendo, cada solução é única e atinge os melhores resul-
tados quando o design é adotado de maneira estratégica.
Por que os clientes devem
escolher sua empresa ao
invés da concorrência?
11. Espaço reservado para as
idéias surgidas na leitura dos
artigos. Use-o para registrar
melhorias na gestão.
PLANEJAMENTO
POSICIONAMENTO
O que a empresa faz, como e para quem?
DIFERENCIAIS
O que torna a empresa única? Porque o
cliente a escolheu?
CONCORRENTES
Quem são?
FUTURO E AÇÕES
Quais os objetivos para os próximos 12
meses? Defina-os em números e prazos.
Liste ações e recursos necessários.
12. ANAUÊ Design Estratégico • Rua Augusta, 1492/SJ04
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A ANAUÊ presta consultoria estratégica
em design. Com posicionamento de
“competitividade via criatividade”, nossos
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constróem relacionamentos com os clientes.