O documento discute a psicologia cognitiva da depressão. Aprende-se que pessoas propensas à depressão desenvolvem atitudes negativas sobre si mesmas, o mundo e o futuro, tornando-se sensíveis a estresses específicos. Quando expostas a esses estresses, respondem desproporcionalmente com ideias negativas reforçadas por esquemas cognitivos. À medida que a depressão avança, esses esquemas dominam os processos cognitivos, impedindo o pensamento objetivo.
Transtorno depressivo - Sintomas da Depressão, Curso, Prognóstico e TratamentoFelipe de Souza
Aula do Curso Psicologia Cognitiva da Depressão do site www.psicologiamsn.com
O Slide engloba a definição do DSM-IV para Transtorno Depressivo sem Outra Especificação e, no geral, o Curso, Prevalência, Epidemiologia e Tratamento da Depressão
Transtorno depressivo - Sintomas da Depressão, Curso, Prognóstico e TratamentoFelipe de Souza
Aula do Curso Psicologia Cognitiva da Depressão do site www.psicologiamsn.com
O Slide engloba a definição do DSM-IV para Transtorno Depressivo sem Outra Especificação e, no geral, o Curso, Prevalência, Epidemiologia e Tratamento da Depressão
Este documento faz parte da "Conversa Terapêutica": trabalho realizado pelas Psicólogas Renata B. Pimentel e Rute Borges na clínica, escolas e organizações.
Contate-nos sobre este e outros temas.
Um resumo de como a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung trabalha com a psicoterapia com pacientes depressivos, e as diferenças entre os aspectos médicos e psicológicos em lidar com a depressão.
Palestra Depressão: Doença Física ou Espiritual?Marcelo Suster
Este trabalho são os slides de uma palestra do "Grupo de Palestras do Centro Espírita Jesus" de Salto- SP. Este grupo é formado por pessoas, que resolveram se reunir, estudar e humildemente tentar expor e divulgar temas de interesse da sociedade e, através da visão da doutrina espírita, poder colaborar com seu estudo.
Temos como intuito, mostrar de uma maneira clara e objetiva o quanto essa doutrina esclarece e conforta corações e almas.
Respeitamos todos os tipos de religiões, filosofias e opiniões e não temos nenhuma intenção em afrontar nenhuma outra crença.
O tema é apresentado sob um olhar científico e com seus consequentes efeitos espirituais.
Outras palestras podem ser visualizadas no you tube (http://www.youtube.com/channel/UCYYoSnFIJJ5VOSoTE8J6IcA)
Curso Psicologia Cognitiva dos Transtornos de Ansiedade. Lição sobre Fobia Social. Slide sobre Fobia Social no DSM-IV
Por Felipe de Souza – Site www.psicologiamsn.com
Este documento faz parte da "Conversa Terapêutica": trabalho realizado pelas Psicólogas Renata B. Pimentel e Rute Borges na clínica, escolas e organizações.
Contate-nos sobre este e outros temas.
Um resumo de como a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung trabalha com a psicoterapia com pacientes depressivos, e as diferenças entre os aspectos médicos e psicológicos em lidar com a depressão.
Palestra Depressão: Doença Física ou Espiritual?Marcelo Suster
Este trabalho são os slides de uma palestra do "Grupo de Palestras do Centro Espírita Jesus" de Salto- SP. Este grupo é formado por pessoas, que resolveram se reunir, estudar e humildemente tentar expor e divulgar temas de interesse da sociedade e, através da visão da doutrina espírita, poder colaborar com seu estudo.
Temos como intuito, mostrar de uma maneira clara e objetiva o quanto essa doutrina esclarece e conforta corações e almas.
Respeitamos todos os tipos de religiões, filosofias e opiniões e não temos nenhuma intenção em afrontar nenhuma outra crença.
O tema é apresentado sob um olhar científico e com seus consequentes efeitos espirituais.
Outras palestras podem ser visualizadas no you tube (http://www.youtube.com/channel/UCYYoSnFIJJ5VOSoTE8J6IcA)
Curso Psicologia Cognitiva dos Transtornos de Ansiedade. Lição sobre Fobia Social. Slide sobre Fobia Social no DSM-IV
Por Felipe de Souza – Site www.psicologiamsn.com
Curso Psicologia Cognitiva da Depressão - Teorias PsicológicasFelipe de Souza
Curso Psicologia Cognitiva da Depressão - Teorias Psicológicas. Curso Online dado por Felipe de Souza, do site www.psicologiamsn.com
Aborda as teorias da psicologia comportamental, psicanalítica e existencial da depressão.
Curso Dsm-5 –Transtornos do NeurodesenvolvimentoFelipe de Souza
Curso sobre o DSM-5. Aula sobre os Transtornos do Neurodesenvolvimento, TDAH, Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista e outros. Por Felipe de Souza - www.psicologiamsn.com
Slide do Curso Psicologia Cognitiva da Ansiedade. Autor: Psicólogo Felipe de Souza, site www.psicologiamsn.com - Aula sobre TEPT, Transtorno do Estresse Pós-Traumático
Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC - Psicologia CognitivaFelipe de Souza
Aula do Curso Psicologia Cognitiva dos Transtornos de Ansiedade sobre o TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo. Por Felipe de Souza.
Site www.psicologiamsn.com
O que é um Transtorno Mental - Segundo o DSM-5Felipe de Souza
Aula introdutória do Curso de Introdução ao DSM-5 - "O que é um Transtorno Mental?"
Curso dado pelo Psicólogo Felipe de Souza, do site www.psicologiamsn.com
Curso Dsm-5 –Transtornos do NeurodesenvolvimentoFelipe de Souza
Curso sobre o DSM-5. Aula sobre os Transtornos do Neurodesenvolvimento, TDAH, Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista e outros. Por Felipe de Souza - www.psicologiamsn.com
ESTA É A PALESTRA DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO "DEPRESSÃO: CORPO, MENTE E ALMA", ENFOCANDO AS PRINCIPAIS CAUSAS E TRATAMENTOS ORGÂNICOS, PSICOLÓGICOS E ESPIRITUAIS DA DEPRESSÃO.
Arquivo com slides da pré-aula da EBD, comentada pelo Ev. Natalino das Neves
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Grato,
Com algum esforço de vontade, pode-se, em geral, reprimir o complexo, mas é impossível negar sua existência, e na primeira ocasião favorável ele volta à tona com toda a sua força original.” (JUNG, Carl Gustav.
O EMDR é uma forma de terapia não-convencional relativamente nova. Seu uso tem-se tornado cada vez mais popular, especialmente para o tratamento de Transtorno de Estresse Pós-Traumático – TEPT. O TEPT normalmente ocorre após experiências como combate de guerra, agressão física, estupro ou acidentes automobilísticos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. A predisposição à depressão
Entre os conceitos centrais na patogênese da depressão
estão as atitudes das pessoas em relação a si mesmas, ao
ambiente e ao futuro. Uma vez que a formulação de todos
os três tipos de conceitos é semelhante, a dos autoconceitos
pode servir de padrão para as outras duas.
3. A predisposição à depressão
Os autoconceitos das pessoas são aglomerados de atitudes
sobre si mesmas, algumas favoráveis e outras desfavoráveis.
Esses aglomerados consistem em generalizações baseadas
em interações com o ambiente.
Assim, forma-se um ciclo: cada juízo negativo fortalece a
autoimagem negativa, que por sua vez facilita a
interpretação negativa das vivências posteriores, as quais
consolidam o autoconceito negativo.
4. Autoconceitos
Entre os autoconceitos positivos (ou autoengrandecedores)
positivos estão atitudes como “sou capaz”, “sou atraente”,
“posso conseguir o que quero”, “sou capaz de entender
problemas e resolvê-los”.
Exemplos de autoconceitos negativos (ou
autodepreciativos) são “sou fraco”, “sou inferior”, “sou
detestável” e “não sou capaz de fazer nada direito”.
5. Juízos de valor e afeto
Quando vem a si mesmos positivamente, como
admiráveis, vivenciam um afeto agradável.
Estabelecidas as rotas entre um determinado conceito,
tal como “sou inepto”, e o afeto negativo, a pessoa
vivencia o afeto desagradável toda vez que faz um juízo
negativo.
6. Vulnerabilidade
Os autoconceitos negativos, embora possam não ser perceptíveis,
mantém-se na surdina e, em uma situação eliciadora, podem vir à tona.
“Quando todos os componentes da constelação de características de
depressão são ativados, ocorre o seguinte: os indivíduos interpretam
uma vivência como representativa de derrota ou frustração pessoal;
atribuem essa derrota a algum defeito em si mesmos; consideram-se
sem valor por terem esse traço; culpam a si mesmos por terem
adquirido essa característica e não gostam de si mesmos por isso; como
eles consideram o traço uma parte intrínseca de si mesmos, não têm
esperança de mudar e veem o futuro como desprovido de satisfação ou
repleto de dor” (BECK, p. 211).
7. Estresse específico
Exemplo: executiva que veio de uma classe baixa sentia-se
inferior
Situações que previsivelmente diminuiriam a autoestima de
um indivíduo são precipitadores frequentes frequentes de
depressão. Algumas observadas na prática clínica incluem
reprovação em uma prova, rejeição pelo namorado ou pela
namorada, rejeição por associação estudantil e demissão
(BECK, p. 212).
8. Estresse específico
Essas circunstâncias produziriam sentimentos de dor
ou frustração na maioria das pessoas, mas não
causariam depressão. O indivíduo deve ser
peculiarmente sensível à situação e deve ter a
constelação pré-depressiva necessária para desenvolver
depressão clínica (BECK, p. 212).
9. Moderação genética do vínculo estresse-depressão
Estudo: “A influência de eventos estressantes na predição de
depressão foi moderada (afetada) por um polimorfismo
funcional na região promotora do gene transportador da
serotonina (5-HTT). Aqueles com uma ou duas cópias do alelo
curto do polimorfismo diferiam dos indivíduos homozigóticos
para o alelo longo. Especificamente, o alelo curto estava
associado a mais depressão e tentativas ou pensamentos suicidas
em resposta a estresse comparados com indivíduos
homozigóticos para o alelo longo. Entretanto, os autores
reconheceram que o estudo não fornece evidências inequívocas
de um gene por interação com estresse, pois é possível que a
frequente exposição a eventos estressantes seja ela mesma
mediada pela variação genética (BECK, p. 213).
10. Moderação genética do vínculo estresse-depressão
Nemeroff e Vale assinalaram que a maioria dos
transtornos psiquiátricos incluindo transtornos de
humor e de ansiedade, são de natureza poligênica, e
não dterminados pela tradicional genética mendeliana
autossômica-dominante (BECK, p. 214).
11. Estresse não específico
Às vezes a depressão é precipitada, não por um único
incidente esmagador, mas por uma série de eventos
traumáticos (BECK, p. 214).
12. Organização da personalidade na depressão
- Como o pensamento depressivo peculiar torna-se
dominante? Por que o paciente deprimido agarra-se
com tanta tenacidade a ideias dolorosas, mesmo
quando confrontado com evidências em contrário?
Qual é a relação entre pensamento e afeto?
13. Literatura sobre organizações cognitivas
Exemplos de estruturas cognitivas: “conceitualizações
de Freud dos processos primários e secundários, o
conceito de autoimagem de Horney, a formulação do
autoconceito de Rogers, a teoria dos construtos
pessoais de Kelly, o conceito de autoverbalizações de
Ellis. Harvey e colaboradores apresentaram o modelo
mais completo de sistemas conceituais em
psicopatologias específicas, incluindo a depressão”
(BECK, p. 216).
14. Definição de esquemas
Um determinado indivíduo tende a mostrar
consistências no modo como responde a tipos
semelhantes de eventos (...) Padrões estereotipados ou
repetitivos de conceitualização são considerados
manifestações de organizações ou estruturas
cognitivas.
15. Definição de esquemas
Uma estrutura cognitiva é um componente
relativamente duradouro de uma organização
cognitiva, em contraste como um processo cognitivo,
que é transitório.
Esquema é uma estrutura para classificar, codificar e
avaliar os estímulos que afetam o organismo.
16. Definição de esquemas
Quando um determinado conjunto de estímulos
afetam o indivíduo, um esquema pertinente a esses
estímulos é ativado.
O esquema condensa e molda os dados brutos em
cognições. Uma cognição refere-se a qualquer
atividade mental que possui conteúdo verbal; assim,
ela inclui não somente ideias ou juízos, mas também
autoinstruções, autocríticas e desejos verbalmente
articulados.
17. Definição de esquemas
Como são estruturas, os esquemas também se
caracterizam por outras qualidades, tais como
flexibilidade-inflexibilidade, abertura-fechamento,
permeabilidade-impermeabilidade e concretude-abstração.
18. Identificação dos esquemas
A característica mais marcante dos esquemas é o seu
conteúdo. O conteúdo geralmente tem a forma de uma
generalização que corresponde às atitudes, aos
objetivos, aos valores e às concepções do indivíduo.
Exemplo: estudante que tinha a crença “eu sou burra”.
19. Esquemas na depressão
A ideação nos indivíduos deprimidos é matizada por
certos temas depressivos típicos. A interpretação das
vivências, a explicação para sua ocorrência e as
perspectivas para o futuro demonstram,
respectivamente, temas de deficiência pessoal,
autorrecriminação e expectativas negativas.
20. Modos de psicopatologia
A maneira como os esquemas se inter-relacionam na
coordenação dos diversos sistemas psicológicos é
referida como modo.
O modo é a ativação dos conglomerados de esquemas e
varia segundo o contexto e a percepção que o indivíduo
tem dos eventos.
21. Distorção e erros de interpretação
Quando procuramos prever a resposta a uma situação
de estímulo, é evidente que existem diversos modos
possíveis de interpretar uma situação.
Na depressão e outros tipos de psicopatologia, a
organizada correspondência de estímulo e esquema é
perturbada pela intromissão dos esquemas
idiossincráticos hiperativos.
22. Distorção e erros de interpretação
Somente os detalhes da situação de estímulo compatíveis
com o esquema são selecionados, e estes são reorganizados
de forma a torná-los congruentes com o esquema.
Em outras palavras, em vez de um esquema ser selecionado
para ajustar-se a detalhes externos, os detalhes são
seletivamente extraídos e moldados para que se ajustem ao
esquema.
23. Perseveração (ruminação)
À medida que a depressão avança, os pacientes perdem o
controle sobre seus processos de pensamento; ou seja,
mesmo quando tentam focar em outros assuntos, as
cognições depressivas continuam se intrometer e ocupar
uma posição central.
Nolen-Hoeksema e colaboradores investigaram a hipótese
de que as mulheres são mais vulneráveis aos sintomas
depressivos do que os homens em parte por causa da maior
ruminação.
24. Perda da objetividade
Nos estágios mais graves, os pacientes têm dificuldade
até para considerar a possibilidade de que suas ideias
ou interpretações talvez sejam errôneas.
25. Afetos e cognição
Tese: a resposta afetiva é determinada pelo modo como
um indivíduo estrutura sua vivência. Ou seja, o
esquema determina o tipo específico de resposta
afetiva.
Mas também é possível que um mecanismo circular
seja ativado, no qual os esquemas estimulam os afetos
e os afetos reforçam a atividade dos esquemas.
26. Esquemas de feedback
Quanto mais negativamente os pacientes pensam, pior
se sentem; quanto pior se sentem, mais negativamente
pensam.
27. Conclusão
Durante o período de desenvolvimento, indivíduos
propensos à depressão adquirem algumas atitudes
negativas sobre si mesmo, sobre o mundo externo e sobre o
futuro.
Como consequência dessas atitudes, tornam-se
especialmente sensíveis a alguns estresses específicos, tais
como sentir-se privado, frustrado ou rejeitado. Quando
expostos a esses estresses, esses indivíduos respondem
desproporcionalmente com ideações de deficiência pessoal,
autorrecriminação e pessimismo.
28. Conclusão
Os esquemas idiossincráticos na depressão consistem
em concepções negativas do valor, das características
pessoais e do desempenho ou saúde do indivíduo, e
incluem expectativas niilistas. Quando evocados, esses
esquemas moldam o conteúdo do pensamento e levam
aos típicos sentimentos depressivos de tristeza, culpa,
solidão e pessimismo.
29. Conclusão
Os esquemas permanecem basicamente inativos
durante os períodos assintomáticos, mas são ativados
com o início da depressão. À medida que a depressão
se aprofunda, tais esquemas dominam cada vez mais
os processos cognitivos e substituem os esquemas
apropriados, além de interromperem os processos
cognitivos envolvidos na realização de auto-objetividade
e testagem da realidade.
30. Conclusão
A relativa ausência de raiva na depressão talvez se deva
à substituição dos esquemas relativos à culpa dos
outros por esquemas de autorrecriminação.