3. Exemplo de Surto
• Surtos do vírus Ebola são uma preocupação constante em regiões
tropicais da África subsariana, desde 1976.
4. Transmissão
O vírus pode ser contraído tanto de humanos quanto de animais
infectados. A transmissão ocorre por meio do contato direto com
sangue, secreções e outros fluídos corporais contaminados.
5. Sintomas
Os sintomas podem surgir entre 7 a 20 dias após o contato com o
vírus. Inicialmente aparecem febre, dores de cabeça e no corpo,
inflamação na garganta e cansaço, sintomas esses que podem ser
confundidos com qualquer outra virose. Após os sintomas progridem
para náuseas, vômitos, diarreias e coceiras e nesse momento todos os
fluidos corporais dos indivíduos são contagiosos. Em seguida surgem
as convulsões (contratura involuntária da musculatura, que provoca
movimentos desordenados), falhas nos rins e os problemas de
coagulação que podem causar as hemorragias internas e externas e
levar o indivíduo a óbito devido a hemorragia intensa e falência dos
órgãos em duas semanas após o início dos sintomas.
6. Diagnóstico
Inicialmente a doença pode ser confundida com outras doenças
virais, a confirmação do diagnóstico é realizada por meio de testes
sorológicos que verificam a presença do vírus no sangue.
7. Tratamento
Como no caso da maioria das doenças causadas por vírus, não
existe um tratamento especifico para o Ebola, por isso são aplicadas
medidas paliativas como a ingestão de líquidos para prevenir a
desidratação, o uso de anticoagulantes na fase inicial da infecção,
mantimento dos níveis de oxigênio e pressão sanguínea
e antibióticos para tratar outras infecções e a pessoa deve ser mantida
isolada em quarentena.
• Fatores de risco: regiões de extrema pobreza, más condições
sanitárias e pouco recurso e acesso à saúde.
8. Exemplos de endemia
Exemplos de endemia no Brasil são as áreas afetadas por febre
amarela na Amazônia e áreas afetadas pela Dengue, como o sul da
Bahia e a região sudeste. Estas regiões são denominadas faixas
endêmicas, pois estas doenças possuem um alto grau de continuidade,
na mesma região. Há outros exemplos de endemias pelo mundo, como
a malária e a AIDS em várias regiões da África, e a tuberculose em
diversas partes do mundo. Quando se viaja para uma área endêmica, é
recomendável prevenir-se, se houver vacinas ou medicamentos para a
doença de tal faixa.
9. Exemplo de epidemia
• Dengue
É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de
forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o
vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores
individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia
falciforme).
10. Transmissão
O vírus do dengue pertence à família dos flavivírus e é classificado
no meio científico como um arbovírus, os quais são transmitidos pelos
mosquitos Aedes aegypti. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas
secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
11. Sintomas
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça,
dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer
sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele,
sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e
vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue
hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata
atenção médica, pois pode ser fatal.
É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros
sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com
outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não
servem para indicar o grau de gravidade da doença.
12. Diagnóstico
As principais formas de diagnosticar a dengue são o isolamento
viral e o teste sorológico. A sorologia é considerada o método de rotina
e a coleta de sangue não exige preparo nem jejum.
13. Tratamento
A hidratação oral (com água, soro caseiro, água de coco), ou
venosa, dependendo da fase da doença, é a medicação fundamental e
está indicada em todos os casos em abundância. Não devem ser
usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e
antinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de
hemorragias.
14. Exemplo de pandemia
• O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus
SARS-CoV-2.
• A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19
apresenta sintomas leves a moderados e se recupera sem tratamento
especial. No entanto, algumas desenvolvem um quadro grave e
precisam de atendimento médico.
15. Sintomas
Sintomas mais comuns:
• Febre
• Tosse
• Cansaço
• Perda de paladar ou olfato
Sintomas menos comuns:
• Dores de garganta
• Dor de cabeça
• Dores e desconfortos
• Diarreia
• Irritações na pele ou descoloração dos dedos dos pés ou das mãos
• Olhos vermelhos ou irritados
16. Como surgiu o vírus Covid-19?
Em 2019 teve início o conjunto de casos de pneumonia, até então
de origem desconhecida na cidade de Wuhan, na China (LI et al, 2020).
Concomitantemente, apenas poucos dias depois, as autoridades
sanitárias chinesas confirmaram que este caso foi associado ao novo
coronavírus (HUI et al., 2020).
17. Alta Transmissibilidade
Essa doença se espalhou rapidamente para outras partes da China e
globalmente para muitos países (DONG et al.,2020). Como resultado, a
OMS declarou em janeiro de 2020 o novo surto de coronavírus como
uma emergência de saúde pública de interesse internacional, já em
março do mesmo ano, o surto foi declarado pandemia (THOMPSON E
RASMUSSEN, 2020).
18. SOBRE O TESTE:
O Teste Rápido (TR) COVID-19 Ag - Bio-Manguinhos é um teste
rápido de uso único para a detecção qualitativa de antígenos do SARS-CoV-
2 em amostras de Swab Nasal de humanos. O teste se baseia na tecnologia
de imunocromatografia e seu uso é adequado em algoritmos de múltiplos
testes para suporte ao diagnóstico da infecção pelo vírus SARS-CoV-2.
Resultados reagentes indicam uma exposição ao vírus SARS-
CoV-2 e devem ser usados como suporte ao diagnóstico clínico. Resultados
não reagentes não descartam uma infecção por SARS-CoV-2 e não devem
ser usados como a única fonte de informação para tratamento do
paciente. O TR COVID-19 Ag - Bio-Manguinhos é indicado para uso por
profissionais capacitados de acordo com as instruções fornecidas.
Fonte: Google Imagens, 2022.
19. TIPOS DE TESTES:
• TESTE RÁPIDO ANTICORPO: (Pacientes não vacinados)
COLETOR CAPILAR – SANGUE – APÓS 7 DIAS DO 1°
SINTOMA – BUSCA DE ANTICORPOS – DE INTERESSE
EPIDEMIOLÓGICO.
• TESTE RÁPIDO ANTÍGENO: (Triagem geral)
SWAB NASAL/ORAL – MUCOSA – APÓS O 1° DIA DE
SINTOMA – BUSCA DE ANTÍGENOS – COMPLEMENTO DE
DIAGNÓSTICO CLÍNICO.
• TESTE SOROLÓGICO: (Titulação)
COLETA SANGUE VENOSO – SORO – BUSCA DE
ANTICORPOS – DE INTERESSE MÉDICO E EPIDEMIOLÓGICO.
• TESTE PCR: (Padrão Ouro)
SWAB NASAL – MUCOSA – APÓS O 1° DIA DE SINTOMA
– BUSCA DE ANTÍGENO – FECHAMENDO DE DIAGNÓSTICO –
TESTE MOLECULAR – DIFERENCIAÇÃO DE VARIANTES. Fonte: Google Imagens, 2022.
20. NOMENCLATURAS:
• Coronavírus: Nome da família do vírus;
• SARS-CoV-2: Nome do vírus;
• COVID-19: Nome da doença;
• Antígenos: Quem ataca;
• Anticorpos: Quem defende;
• Qualitativo: Sim ou Não, Detectável ou Não
Detectável;
• Quantitativo: Carga Viral, Quantidade de Vírus;
• Swab: Material para coleta;
• Nasal/Oral/Nasofaringe/Orofaringe: Região Anatômica;
• Imunocromatografia = Fluido/Cor/Escrita.
Fonte: Google Imagens, 2022.
21. ANTES DA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Verificar a validade na caixa do kit teste;
• Verificar a presença e estado de todos os itens do kit;
• Verificar o lacre da caixa e itens do kit;
• Usar EPI’s específicos (luvas de procedimento, jaleco, óculos de
proteção e face shield, máscara cirúrgica);
• Explicar todo o procedimento ao paciente e aguardar que ele se sinta
confortável para o início da coleta.
29. ATENÇÃO PARA NOTIFICAÇÃO:
Todos os resultados devem ser registrados, de forma
obrigatória, nos sistemas:
1. E-SUS Notifica (https://notifica.saude.gov.br);
2. SNC-19 (https://notificacovid19.saude.ma.gov.br/).
Em tempo hábil, até as próximas 48h.
Fonte: Google Imagens.
30. REFERÊNCIAS
CUNHA, Gilmara Holanda da et al. Prevalência de testagem e coronavírus-19 entre
enfermeiros na pandemia. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 75, 2022.
SILVA-COSTA, Aline; GRIEP, Rosane Harter; ROTENBERG, Lúcia. Perceived risk from
COVID-19 and depression, anxiety, and stress among workers in healthcare
units. Cad Saude Publica, p. e00198321-e00198321, 2022.
SALES, Carolina Maia Martins; SILVA, Adriana Ilha da; MACIEL, Ethel Leonor Noia.
Vigilância em saúde da COVID-19 no Brasil: investigação de contatos pela atenção
primária em saúde como estratégia de proteção comunitária. Epidemiologia e
Serviços de Saúde, v. 29, p. 2020373, 2020.