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DEMOCRACIA
 A ideia moderna de um Estado Democrático tem suas
raízes no século XVIII,implicando a afirmação de certos
valores fundamentais da pessoa humana, bem como a
exigência de organização e funcionamento do Estado
tendo em vista a proteção daqueles valores. A fixação
desse ponto de partida é um dado e fundamental
importância, pois as grandes transformações do Estado
e os grandes debates sobre ele, nos últimos séculos,
têm sido determinados pela crença naqueles
postulados, podendo-se concluir que os sistemas
políticos do século XIX e da primeira metade do século
XX não foram mais do que tentativas de realizar as
aspirações do século XVIII. A afirmação desse ponto de
partida é indispensável para a compreensão dos
conflitos sobre os objetivos do Estado e a participação
popular, explicando também, em boa medida, a extrema
dificuldade que se tem encontrado para ajustar a ideia
de Estado Democrático às exigências da vida
contemporânea.
 A base do conceito de Estado Democrático é, sem
dúvida, a noção de governo do povo, revelada pela
própria etimologia do termo democracia.
 A ideia moderna de democracia guarda relação
com a que se encontra na Grécia Antiga?
- Aristóteles: a cidade-modelo não deve jamais
admitir o artesão no número de seus cidadãos. Isto
porque a virtude política, que é a sabedoria para
mandar e obedecer, só pertence àqueles que não
têm necessidade de trabalhar para viver, não
sendo possível praticar-se a virtude quando se leva
a vida de artesão ou de mercenário.
 Essa ideia restrita de povo não poderia estar
presente na concepção de democracia do século
XVIII, quando a burguesia, economicamente
poderosa, estava às vésperas de suplantar a
monarquia e a nobreza do domínio do poder
político.
 Os princípios democráticos eram condizentes com
o momento político econômico, pois era o caminho
para o enfraquecimento do absolutismo dos
monarcas e para a ascensão política da burguesia.
Esse último aspecto, aliás, foi o que levou muitos
autores à identificação de Estado Democrático e
Estado burguês.
Três momentos históricos importantes para
consolidação da DEMOCRACIA:
REVOLUÇÃO INGLESA
REVOLUÇÃO AMERICANA
REVOLUÇÃO FRANCESA
 Filósofo que influenciou esta revolução: Locke
“ tendo a maioria, quando de início os reúnem em
sociedade, todo o poder da comunidade
naturalmente em si, pode, empregá-lo para fazer
leis destinadas à comunidade de tempos em
tempos, as quais se executam por meio de
funcionários que ela própria nomeia: nesse caso, a
forma de governo é uma perfeita democracia”
 A origem da Revolução Inglesa pode ser explicada por
uma combinação de diversos fatores. Na época
da Dinastia Tudor, o país apresentava um
desenvolvimento econômico próspero e de várias
conquistas. Enquanto Henrique VIII e Elisabeth I
estavam no poder, ocorreu a adoção do anglicanismo,
que trouxe grandes mudanças e era um instrumento
importante do Estado. Além disso, neste período, a
Inglaterra encontrava-se unificada e começou a disputar
o descobrimento de novas colônias, fazendo frente aos
espanhóis.
 Dentro deste contexto, havia incentivo à liberdade de
comércio, além de medidas de proteção à propriedade.
Neste momento, de grande desenvolvimento
econômico, surgem os monopólios comerciais, os
Mercadores Aventureiros, grupo que desejava superar
os estrangeiros no comércio e a Companhia Britânica
das Índias Orientais, união de comerciantes de Londres
que tinha o monopólio comercial com as “Índias
Orientais”.
 A Revolução Inglesa do século XVII representou a
primeira manifestação de crise do sistema da época
moderna, identificado com o absolutismo. O poder
monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte
de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o
regime parlamentarista que permanece até hoje. O
processo começou com a Revolução Puritana de 1640
e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas
fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí
a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e
não Revoluções Inglesas.
Esse movimento revolucionário criou as condições
indispensáveis para a Revolução Industrial do século
XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo.
Deve ser considerado a primeira revolução burguesa
da história da Europa: antecipou em 150 anos a
Revolução Francesa.
 Quanto a Revolução Inglesa, dois pontos básicos
podem ser apontados: a intenção de estabelecer
limites ao poder absoluto do monarca e a influência
do protestantismo, ambos contribuindo para
afirmação dos direitos naturais dos indivíduos,
nascidos livres e iguais, justificando-se, portanto, o
governo da maioria, que deveria exercer o poder
legislativo assegurando a liberdade dos cidadãos.
 Essas ideias, expostas no final do século XVII, iriam
ganhar uma amplitude maior nas colônias da América
durante o século seguinte, sobretudo porque atendiam
plenamente aos anseios de liberdade dos colonos. É
importante assinalar também que estas afirmações de
Locke representavam a sistematização teórica de fatos
políticos que estavam transformando a Inglaterra do
seu tempo, tais como a publicação da Declaração
Inglesa de Direitos, de 1688 que proclamava os
direitos e as liberdades dos súditos, e a aprovação do
documento que se tornou conhecido como Bill of
Rights, através do qual se fez a ratificação daquela
Declaração, além de se afirmar a supremacia do
Parlamento.
 A luta contra o absolutismo inglês também se
desenrolou, em parte, nas colônias da América do
Norte. E por circunstâncias históricas, foi possível,
e até mesmo necessário, levar-se avante a ideia de
governo democrático. Realmente, a par dessa
posição antiabsolutista e da influência protestante,
os norte-americanos estavam conquistando sua
independência e de nada lhes adiantaria livrarem-
se de um governo absoluto inglês para se
submeterem a outro, igualmente absoluto, ainda
que norte-americano. E não existindo, no momento
da independência ou da criação dos Estados
Unidos da América, uma nobreza ou um
parlamento que fossem considerados os opositores
naturais do absolutismo, isto influenciou para uma
afirmação mais vigorosa de governo pelo próprio
povo.
DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA 1776:
“consideramos verdades evidentes por si mesmas
que todos os homens são criados iguais, que são
dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis,
entre os quais a Vida, a Liberdade e a procura da
Felicidade; que para proteger tais direitos são
instituídos os governos entre Homens, emanando
seus justos poderes dos consentimentos dos
governados. Que sempre que uma forma de
governo se torna destrutiva, é Direito do Povo
alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo
fundamentado em princípios e organizando seus
poderes de forma que lhe parecer mais capaz de
proporcionar a segurança e a Felicidade”
 O terceiro movimento consagrador das aspirações
democráticas do século XVIII foi a revolução
Francesa.
 As condições políticas da França eram diferentes
das que existiam na América, resultando disso
algumas dessemelhanças entre uma e outra
orientação.
 Além de se opores aos governos absolutos, os
líderes franceses enfrentavam o problema de uma
grande instabilidade interna, devendo pensar na
unidade dos franceses. Foi isto que favoreceu o
aparecimento da ideia de nação, como um entro
unificador de vontades e interesses.
 Outro fator importante de diferenciação foi a
situação religiosa, uma vez que na França a Igreja
e o Estado eram inimigos, o que influenciou para
que a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, de 1989, tivesse um cunho mais
universal, sem as limitações impostas pelas lutas
religiosas locais.
 Declara-se, então, que os homens nascem e
permanecem livres e iguais em direitos. Com fim
da sociedade política aponta-se a conservação dos
direitos naturais e imprescritíveis do homem, que
são a liberdade, a propriedade, a segurança e a
resistência a opressão. Nenhuma limitação pode
ser imposta ao indivíduo, a não ser por meio da lei,
que é a expressão da vontade geral.
 Todos os cidadãos têm o direito de concorrer,
pessoalmente, ou por seus representantes, para a
formação da vontade geral. Assim, a base de
organização do Estado deve ser a preservação
dessa possibilidade de participação popular do
governo, a fim de que sejam garantidos os direitos
naturais.
SÍNTESE SOBRE A DEMOCRACIA:
SUPREMACIA DA VONTADE POPULAR
PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE
IGUALDADE DE DIREITOS
DEMOCRACIA DIRETA,
SEMIDIRETA, PARTICIPATIVA E
REPRESENTATIVA
 Sendo o Estado Democrático aquele que o próprio
povo governa, é evidente que se coloca o problema
de estabelecimento dos meios para que o povo
possa externar sua vontade. Sobretudo nos dias
atuais, em que a regra dos colégios eleitorais
numerosíssimos e as decisões de interesse público
muito frequentes, exigindo uma intensa atividade
legislativa, é difícil, quase absurdo mesmo, pensar
na hipótese de constantes manifestações do povo,
para que saiba rapidamente qual a sua vontade.
DEMOCRACIA DIRETA
 Na democracia direta existe participação direta do
povo no exercício direto do poder, ao passo que a
democracia indireta importa num sistema de
limitação e controle do poder. Em nossas
democracias, existem aqueles que governam e os
que são governados; há o Estado, de um lado, e os
cidadãos, do outro; há os que lidam
profissionalmente com a política e aqueles que não
se lembram disso, exceto em raros períodos - ao
passo que todas essas distinções tinham bem
pouco significado nas antigas democracias.
DEMOCRACIA SEMIDIRETA
 Esta democracia é assim denominada porque, ao
lado da natureza representativa de seu sistema
político, nela se admite a utilização esporádica da
intervenção direta dos governados em certas
deliberações dos governantes. Esta intervenção
compreende, basicamente, os seguintes institutos:
plebiscito, referendo, iniciativa popular, veto
popular e recall.
1. PLEBISCITO
 a expressão plebiscito denomina uma consulta
prévia que se faz à coletividade, a fim de que esta
se manifeste a respeito de sua conveniência ou
não. Os governantes consideram oportuna a
medida, mas, antes de efetivá-la, consideram
necessário que o povo se manifeste antes. O termo
plebiscito deriva de plebs, plebe, que tendo origem
na Lex Hortensia (séc. IV a . C), que concedeu aos
plebeus os direitos de participar do processo
político na antiga Roma republicana.
É uma consulta prévia da opinião popular.
Dependendo do resultado do plebiscito é que se
irão adotar providências legislativas, se necessário.
2. REFERENDO
 é o mecanismo da democracia semidireta pelo qual
os cidadãos são convocados para se manifestar a
respeito da conveniência, ou não, de medida já
tomada pelos governantes. Nisto, difere do
plebiscito. Dá-se o nome de referendo, também, à
manifestação popular sobre a entrada em vigor de
leis, já elaboradas pelo Parlamento. Trata-se,
então, de ratificação popular a algo que já está
feito.
3. INICIATIVA POPULAR
 eis o mais significativo instituto da democracia
semidireta. É realmente a que mais atende às
exigências populares de uma participação efetiva do
processo político é a iniciativa das leis pelo próprio
povo. Ela obriga o Parlamento a legislar, porque, se um
determinado número de cidadãos o exige, um projeto
de lei determinado será exposto à Assembleia, que
deverá examiná-lo e emitir um parecer. Na iniciativa
popular o povo exerce apenas um direito de petição
“reforçado”, pelo qual pressiona o parlamento a reparar
um projeto de lei sobre determinado assunto, bem como
a discuti-lo e votá-lo. No caso, os cidadãos não
legislam, mas fazem com se legislassem.
4. VETO POPULAR
 O veto popular, dá-se aos eleitores, após a
aprovação de um projeto pelo Legislativo, um
prazo, geralmente de sessenta a noventa dias,
para que requeiram a aprovação popular.
5. RECALL
 É uma instituição norte-americana, que tem
aplicação em duas hipóteses: ou para revogar a
eleição de um legislador ou funcionário eletivo, ou
para reformar decisão judicial sobre
constitucionalidade de lei.
DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
 No final do século XX foi proposta, e teve grande
repercussão prática, a intensificação da
participação direta do povo nas decisões políticas,
por meio de manifestações coletivas, aprovando
proposições para adoção de políticas públicas.
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
 Na democracia representativa o povo concede um
mandato a alguns cidadãos, para, na condição de
representantes, externar a vontade popular e
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próprio povo estivesse governando.

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Democracia

  • 2.  A ideia moderna de um Estado Democrático tem suas raízes no século XVIII,implicando a afirmação de certos valores fundamentais da pessoa humana, bem como a exigência de organização e funcionamento do Estado tendo em vista a proteção daqueles valores. A fixação desse ponto de partida é um dado e fundamental importância, pois as grandes transformações do Estado e os grandes debates sobre ele, nos últimos séculos, têm sido determinados pela crença naqueles postulados, podendo-se concluir que os sistemas políticos do século XIX e da primeira metade do século XX não foram mais do que tentativas de realizar as aspirações do século XVIII. A afirmação desse ponto de partida é indispensável para a compreensão dos conflitos sobre os objetivos do Estado e a participação popular, explicando também, em boa medida, a extrema dificuldade que se tem encontrado para ajustar a ideia de Estado Democrático às exigências da vida contemporânea.
  • 3.  A base do conceito de Estado Democrático é, sem dúvida, a noção de governo do povo, revelada pela própria etimologia do termo democracia.  A ideia moderna de democracia guarda relação com a que se encontra na Grécia Antiga? - Aristóteles: a cidade-modelo não deve jamais admitir o artesão no número de seus cidadãos. Isto porque a virtude política, que é a sabedoria para mandar e obedecer, só pertence àqueles que não têm necessidade de trabalhar para viver, não sendo possível praticar-se a virtude quando se leva a vida de artesão ou de mercenário.
  • 4.  Essa ideia restrita de povo não poderia estar presente na concepção de democracia do século XVIII, quando a burguesia, economicamente poderosa, estava às vésperas de suplantar a monarquia e a nobreza do domínio do poder político.  Os princípios democráticos eram condizentes com o momento político econômico, pois era o caminho para o enfraquecimento do absolutismo dos monarcas e para a ascensão política da burguesia. Esse último aspecto, aliás, foi o que levou muitos autores à identificação de Estado Democrático e Estado burguês.
  • 5. Três momentos históricos importantes para consolidação da DEMOCRACIA: REVOLUÇÃO INGLESA REVOLUÇÃO AMERICANA REVOLUÇÃO FRANCESA
  • 6.
  • 7.  Filósofo que influenciou esta revolução: Locke “ tendo a maioria, quando de início os reúnem em sociedade, todo o poder da comunidade naturalmente em si, pode, empregá-lo para fazer leis destinadas à comunidade de tempos em tempos, as quais se executam por meio de funcionários que ela própria nomeia: nesse caso, a forma de governo é uma perfeita democracia”
  • 8.  A origem da Revolução Inglesa pode ser explicada por uma combinação de diversos fatores. Na época da Dinastia Tudor, o país apresentava um desenvolvimento econômico próspero e de várias conquistas. Enquanto Henrique VIII e Elisabeth I estavam no poder, ocorreu a adoção do anglicanismo, que trouxe grandes mudanças e era um instrumento importante do Estado. Além disso, neste período, a Inglaterra encontrava-se unificada e começou a disputar o descobrimento de novas colônias, fazendo frente aos espanhóis.  Dentro deste contexto, havia incentivo à liberdade de comércio, além de medidas de proteção à propriedade. Neste momento, de grande desenvolvimento econômico, surgem os monopólios comerciais, os Mercadores Aventureiros, grupo que desejava superar os estrangeiros no comércio e a Companhia Britânica das Índias Orientais, união de comerciantes de Londres que tinha o monopólio comercial com as “Índias Orientais”.
  • 9.  A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas. Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerado a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.
  • 10.  Quanto a Revolução Inglesa, dois pontos básicos podem ser apontados: a intenção de estabelecer limites ao poder absoluto do monarca e a influência do protestantismo, ambos contribuindo para afirmação dos direitos naturais dos indivíduos, nascidos livres e iguais, justificando-se, portanto, o governo da maioria, que deveria exercer o poder legislativo assegurando a liberdade dos cidadãos.
  • 11.  Essas ideias, expostas no final do século XVII, iriam ganhar uma amplitude maior nas colônias da América durante o século seguinte, sobretudo porque atendiam plenamente aos anseios de liberdade dos colonos. É importante assinalar também que estas afirmações de Locke representavam a sistematização teórica de fatos políticos que estavam transformando a Inglaterra do seu tempo, tais como a publicação da Declaração Inglesa de Direitos, de 1688 que proclamava os direitos e as liberdades dos súditos, e a aprovação do documento que se tornou conhecido como Bill of Rights, através do qual se fez a ratificação daquela Declaração, além de se afirmar a supremacia do Parlamento.
  • 12.
  • 13.  A luta contra o absolutismo inglês também se desenrolou, em parte, nas colônias da América do Norte. E por circunstâncias históricas, foi possível, e até mesmo necessário, levar-se avante a ideia de governo democrático. Realmente, a par dessa posição antiabsolutista e da influência protestante, os norte-americanos estavam conquistando sua independência e de nada lhes adiantaria livrarem- se de um governo absoluto inglês para se submeterem a outro, igualmente absoluto, ainda que norte-americano. E não existindo, no momento da independência ou da criação dos Estados Unidos da América, uma nobreza ou um parlamento que fossem considerados os opositores naturais do absolutismo, isto influenciou para uma afirmação mais vigorosa de governo pelo próprio povo.
  • 14. DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA 1776: “consideramos verdades evidentes por si mesmas que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade; que para proteger tais direitos são instituídos os governos entre Homens, emanando seus justos poderes dos consentimentos dos governados. Que sempre que uma forma de governo se torna destrutiva, é Direito do Povo alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo fundamentado em princípios e organizando seus poderes de forma que lhe parecer mais capaz de proporcionar a segurança e a Felicidade”
  • 15.
  • 16.  O terceiro movimento consagrador das aspirações democráticas do século XVIII foi a revolução Francesa.  As condições políticas da França eram diferentes das que existiam na América, resultando disso algumas dessemelhanças entre uma e outra orientação.  Além de se opores aos governos absolutos, os líderes franceses enfrentavam o problema de uma grande instabilidade interna, devendo pensar na unidade dos franceses. Foi isto que favoreceu o aparecimento da ideia de nação, como um entro unificador de vontades e interesses.
  • 17.  Outro fator importante de diferenciação foi a situação religiosa, uma vez que na França a Igreja e o Estado eram inimigos, o que influenciou para que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1989, tivesse um cunho mais universal, sem as limitações impostas pelas lutas religiosas locais.
  • 18.  Declara-se, então, que os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. Com fim da sociedade política aponta-se a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem, que são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência a opressão. Nenhuma limitação pode ser imposta ao indivíduo, a não ser por meio da lei, que é a expressão da vontade geral.  Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente, ou por seus representantes, para a formação da vontade geral. Assim, a base de organização do Estado deve ser a preservação dessa possibilidade de participação popular do governo, a fim de que sejam garantidos os direitos naturais.
  • 19. SÍNTESE SOBRE A DEMOCRACIA: SUPREMACIA DA VONTADE POPULAR PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE IGUALDADE DE DIREITOS
  • 20.
  • 22.  Sendo o Estado Democrático aquele que o próprio povo governa, é evidente que se coloca o problema de estabelecimento dos meios para que o povo possa externar sua vontade. Sobretudo nos dias atuais, em que a regra dos colégios eleitorais numerosíssimos e as decisões de interesse público muito frequentes, exigindo uma intensa atividade legislativa, é difícil, quase absurdo mesmo, pensar na hipótese de constantes manifestações do povo, para que saiba rapidamente qual a sua vontade.
  • 23.
  • 24. DEMOCRACIA DIRETA  Na democracia direta existe participação direta do povo no exercício direto do poder, ao passo que a democracia indireta importa num sistema de limitação e controle do poder. Em nossas democracias, existem aqueles que governam e os que são governados; há o Estado, de um lado, e os cidadãos, do outro; há os que lidam profissionalmente com a política e aqueles que não se lembram disso, exceto em raros períodos - ao passo que todas essas distinções tinham bem pouco significado nas antigas democracias.
  • 25. DEMOCRACIA SEMIDIRETA  Esta democracia é assim denominada porque, ao lado da natureza representativa de seu sistema político, nela se admite a utilização esporádica da intervenção direta dos governados em certas deliberações dos governantes. Esta intervenção compreende, basicamente, os seguintes institutos: plebiscito, referendo, iniciativa popular, veto popular e recall.
  • 26. 1. PLEBISCITO  a expressão plebiscito denomina uma consulta prévia que se faz à coletividade, a fim de que esta se manifeste a respeito de sua conveniência ou não. Os governantes consideram oportuna a medida, mas, antes de efetivá-la, consideram necessário que o povo se manifeste antes. O termo plebiscito deriva de plebs, plebe, que tendo origem na Lex Hortensia (séc. IV a . C), que concedeu aos plebeus os direitos de participar do processo político na antiga Roma republicana.
  • 27. É uma consulta prévia da opinião popular. Dependendo do resultado do plebiscito é que se irão adotar providências legislativas, se necessário.
  • 28. 2. REFERENDO  é o mecanismo da democracia semidireta pelo qual os cidadãos são convocados para se manifestar a respeito da conveniência, ou não, de medida já tomada pelos governantes. Nisto, difere do plebiscito. Dá-se o nome de referendo, também, à manifestação popular sobre a entrada em vigor de leis, já elaboradas pelo Parlamento. Trata-se, então, de ratificação popular a algo que já está feito.
  • 29.
  • 30. 3. INICIATIVA POPULAR  eis o mais significativo instituto da democracia semidireta. É realmente a que mais atende às exigências populares de uma participação efetiva do processo político é a iniciativa das leis pelo próprio povo. Ela obriga o Parlamento a legislar, porque, se um determinado número de cidadãos o exige, um projeto de lei determinado será exposto à Assembleia, que deverá examiná-lo e emitir um parecer. Na iniciativa popular o povo exerce apenas um direito de petição “reforçado”, pelo qual pressiona o parlamento a reparar um projeto de lei sobre determinado assunto, bem como a discuti-lo e votá-lo. No caso, os cidadãos não legislam, mas fazem com se legislassem.
  • 31.
  • 32. 4. VETO POPULAR  O veto popular, dá-se aos eleitores, após a aprovação de um projeto pelo Legislativo, um prazo, geralmente de sessenta a noventa dias, para que requeiram a aprovação popular.
  • 33. 5. RECALL  É uma instituição norte-americana, que tem aplicação em duas hipóteses: ou para revogar a eleição de um legislador ou funcionário eletivo, ou para reformar decisão judicial sobre constitucionalidade de lei.
  • 34. DEMOCRACIA PARTICIPATIVA  No final do século XX foi proposta, e teve grande repercussão prática, a intensificação da participação direta do povo nas decisões políticas, por meio de manifestações coletivas, aprovando proposições para adoção de políticas públicas.
  • 35. DEMOCRACIA REPRESENTATIVA  Na democracia representativa o povo concede um mandato a alguns cidadãos, para, na condição de representantes, externar a vontade popular e tomarem decisões em seu nome, como se o próprio povo estivesse governando.