O documento discute finanças pessoais e a importância de ter disciplina financeira. Finanças pessoais envolvem estudar e aplicar conceitos financeiros às decisões individuais considerando a fase de vida da pessoa. Agentes econômicos podem ter orçamentos equilibrados, superavitários ou deficitários dependendo se suas receitas são iguais, maiores ou menores que suas despesas. Ter disciplina financeira requer planejamento e controle de gastos.
2. Finanças Pessoais
Bitencourt (2004): a ciência finanças estuda a forma de
como as pessoas, individualmente ou agrupadas,
alocam seus recursos ao longo do tempo.
O conceito de finanças pessoais engloba todos os
fatores relacionados à gestão do próprio dinheiro.
Segundo Cherobim (2009), finanças pessoais abrangem
o estudo e a aplicação de conceitos financeiros nas
decisões de âmbito financeiro de uma pessoa,
considerando, sempre, a fase da vida em que se
encontra o indivíduo a fim de que o planejamento seja
mais eficiente.
3. Kotler e Keller (2006) afirmam que as decisões
financeiras são influenciadas por
características pessoais, como idade e estágio
no ciclo de vida, ocupação, circunstâncias
econômicas, personalidade, autoimagem,
estilo de vida e valores.
4. Os conhecimentos básicos de finanças
pessoais não devem ficar restritos aos
especialistas da área financeira. Qualquer
pessoa, independentemente de sua atividade
profissional, deve conhecer os princípios
básicos necessários à administração de sua vida
financeira. É extremamente importante que se
saiba como poupar, escolher os investimentos
que geram a melhor rentabilidade, administrar
os riscos envolvidos nessas operações, além de
se enquadrar no perfil de investidor que
melhor se adapte aos seus objetivos de curto e
longo prazo.
5. Mesmo as pessoas que não têm afinidade
com matemática podem obter sucesso na
gestão de suas finanças.
Em sua essência, as técnicas de gestão
financeira pessoal não são diferentes das
técnicas de gestão financeira empresarial.
Guardadas as devidas proporções, as técnicas
e métodos aplicados a empresas também a
famílias e indivíduos.
6. Agentes econômicos
• São indivíduos ou conjuntos de indivíduos
(família, governo, instituições etc.) que,
através de suas decisões e ações, influenciam
na economia.
• A posição orçamentária de cada um desses
agentes pode assumir:
– Situação de equilíbrio
– Situação superavitária
– Situação deficitária
7. • Receita: renda; é a importância recebida, geralmente
de maneira periódica, como remuneração do trabalho.
• Despesas são gastos que se perdem “para sempre”;
não podem ser vendidos ou convertidos em dinheiro,
mas são necessários para sobrevivência.
• Gasto: sacrifício financeiro para obtenção de produto
ou serviço.
• Dispêndio: é a soma dos gastos em consumo e
investimentos.
• Poupança: é a diferença entre a renda e o consumo.
• Patrimônio: o que se tem.
• Investimento: patrimônio que gera renda; pode ser
convertido em dinheiro.
8. Agentes econômicos com orçamento
equilibrado
• Têm seus gastos correntes com consumo e
investimento iguais a suas rendas correntes
recebidas.
• Portanto, sendo a renda igual ao dispêndio.
9. Agentes econômicos com orçamento
deficitário
• Têm suas rendas correntes inferiores aos
gastos correntes com consumo e
investimentos.
• Agente deficitário
10. Agentes econômicos com orçamento
superavitário
• Têm suas rendas correntes superiores aos seus
dispêndios.
• Agente superavitário
11. Disciplina Financeira
• A situação financeira atual (boa ou má) de um
indivíduo é consequência de planejamento
(ou da falta dele) e decisões tomadas ao longo
da vida.
• Não existe uma fórmula geral que sirva
indistintamente para todos. Cada um
pode/deve adaptar as técnicas de gestão
financeira e instrumentos financeiros
existentes às suas condições peculiares.
12. O que fazer?
• Relacione todos os gastos
• Analise as despesas
• Elimine ou substitua as despesas
• Estabeleça metas
• Renegocie dívidas
• Controle os gastos
• Procure um investimento com seu perfil