Esta apresentação de slides tem a intenção de aproximar alguns dos valores que hoje podem ser caracterizados enquanto pertencentes a uma cosmovisão conservadora com a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. O documento escrito em 1776 é um dos principais da história moderna e possui muitas diferenças da concepção iluminista revolucionária francesa.
O documento discute o tamanho do Estado brasileiro. Aponta que o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, equivalente a 33,4% do PIB. Também destaca que quase metade dos domicílios pobres no país estão fora do Cadastro Único, que dá acesso a programas sociais. Além disso, discute os diferentes meios de ocupação de cargos no Estado, como representação, meritocracia e indicação.
O documento discute a corrupção no Brasil e estratégias para combatê-la. Apresenta a definição de corrupção objetiva e subjetiva e como ambas prejudicam a população ao desviar recursos públicos e minar o estado democrático de direito. Também aborda a sonegação fiscal como forma de corrupção e a necessidade de maior transparência, participação popular e responsabilização para enfrentar esses problemas.
Refundar a república no brasil para superar a crise atualFernando Alcoforado
A gravidade da situação política atual do Brasil está a exigir a refundação da República que é, no momento, uma mera peça de ficção. A crise política que abala o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato. A democracia representativa no Brasil manifesta, também, sinais claros de esgotamento ao desestimular a participação popular nas decisões do governo, reduzindo a atividade política a meros processos eleitorais que se repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses daqueles que os elegeram.
Este documento discute a corrupção no Brasil, o papel do Ministério Público no combate à corrupção e a importância da participação dos jovens nessa luta. A corrupção é definida e exemplos como o Mensalão e Lava Jato são dados. A constituição e leis que regem o combate à corrupção são resumidas, assim como as funções do Ministério Público. O documento encerra enfatizando a necessidade de continuar avançando no combate à corrupção.
População de rua e a Copa do Mundo de 2014VivaoCentro
O documento discute a situação dos moradores de rua no Brasil e no mundo, com mais de 100 milhões vivendo nas ruas, e como a ordem social e jurídica injustas e os governos injustos promovem violência institucional contra os mais vulneráveis.
O documento discute o tema da corrupção em três partes: 1) Define o que é corrupção e discute exemplos; 2) Reflete sobre as causas da corrupção no Brasil, sugerindo que tem raízes no patrimonialismo; 3) Argumenta que a corrupção também ocorre no cotidiano e não é restrita a políticos. O objetivo é analisar criticamente este fenômeno tanto na política quanto no dia a dia.
Este documento apresenta as propostas e valores do plano de governo do candidato Jair Bolsonaro. Ele defende valores conservadores como Deus, pátria e família e propõe um governo baseado na constituição, eficiência e fraternidade. O documento também destaca a importância da liberdade, propriedade privada e combate à corrupção.
O documento discute o tamanho do Estado brasileiro. Aponta que o Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, equivalente a 33,4% do PIB. Também destaca que quase metade dos domicílios pobres no país estão fora do Cadastro Único, que dá acesso a programas sociais. Além disso, discute os diferentes meios de ocupação de cargos no Estado, como representação, meritocracia e indicação.
O documento discute a corrupção no Brasil e estratégias para combatê-la. Apresenta a definição de corrupção objetiva e subjetiva e como ambas prejudicam a população ao desviar recursos públicos e minar o estado democrático de direito. Também aborda a sonegação fiscal como forma de corrupção e a necessidade de maior transparência, participação popular e responsabilização para enfrentar esses problemas.
Refundar a república no brasil para superar a crise atualFernando Alcoforado
A gravidade da situação política atual do Brasil está a exigir a refundação da República que é, no momento, uma mera peça de ficção. A crise política que abala o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato. A democracia representativa no Brasil manifesta, também, sinais claros de esgotamento ao desestimular a participação popular nas decisões do governo, reduzindo a atividade política a meros processos eleitorais que se repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses daqueles que os elegeram.
Este documento discute a corrupção no Brasil, o papel do Ministério Público no combate à corrupção e a importância da participação dos jovens nessa luta. A corrupção é definida e exemplos como o Mensalão e Lava Jato são dados. A constituição e leis que regem o combate à corrupção são resumidas, assim como as funções do Ministério Público. O documento encerra enfatizando a necessidade de continuar avançando no combate à corrupção.
População de rua e a Copa do Mundo de 2014VivaoCentro
O documento discute a situação dos moradores de rua no Brasil e no mundo, com mais de 100 milhões vivendo nas ruas, e como a ordem social e jurídica injustas e os governos injustos promovem violência institucional contra os mais vulneráveis.
O documento discute o tema da corrupção em três partes: 1) Define o que é corrupção e discute exemplos; 2) Reflete sobre as causas da corrupção no Brasil, sugerindo que tem raízes no patrimonialismo; 3) Argumenta que a corrupção também ocorre no cotidiano e não é restrita a políticos. O objetivo é analisar criticamente este fenômeno tanto na política quanto no dia a dia.
Este documento apresenta as propostas e valores do plano de governo do candidato Jair Bolsonaro. Ele defende valores conservadores como Deus, pátria e família e propõe um governo baseado na constituição, eficiência e fraternidade. O documento também destaca a importância da liberdade, propriedade privada e combate à corrupção.
O brasil não superará a crise atual sem a refundação da repúblicaFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de refundar a república brasileira devido à corrupção endêmica no sistema político atual, que beneficia os interesses privados em detrimento do interesse público. O autor argumenta que uma nova Assembleia Constituinte é necessária para reformar o sistema político e institucional do país e combater a corrupção.
1) O documento discute como a lei brasileira não protege efetivamente os trabalhadores rurais, já que o Estado não fiscaliza adequadamente as relações de trabalho e a violência é comum.
2) Relata o caso de um trabalhador rural que fugiu do cativeiro no Mato Grosso e caminhou 400km pela mata sem encontrar representantes da justiça do trabalho que o protegessem.
3) Conclui que a "letra fria da lei" não beneficia os cidadãos na prática, dado o arbítrio dos fazendeiros e a
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasilFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de um novo foco para o movimento de massa no Brasil, sendo a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para reformar a Constituição de 1988 e estabelecer novos rumos para o país nos planos econômico, político, social, ético e moral. A corrupção política tem minado a ética no Brasil e uma nova Constituição poderia promover mudanças estruturais para construir uma democracia representativa verdadeira.
O documento define corrupção como o uso indevido de poder ou autoridade para obter vantagens pessoais ou para amigos e familiares, geralmente envolvendo dinheiro público. A corrupção prejudica o progresso social e econômico de um país e está relacionada à pobreza. Charges ilustram como a corrupção desvia recursos que poderiam ser usados para educação e desenvolvimento.
O documento discute as causas da corrupção na política brasileira. Afirma que a máxima de que "o poder corrompe" é usada para evitar a democracia e a participação cidadã. Também argumenta que acreditar que a política é intrinsecamente corrupta na verdade contribui para a corrupção, ao invés de combatê-la. Defende que é necessário repensar o significado da política e do poder, e envolver mais os cidadãos no projeto de sociedade.
1) Os recentes protestos populares por democracia nos países árabes destacam a necessidade de fortalecer as leis internacionais para promover e proteger a democracia.
2) A democracia política, humana e social exige eleições livres, direitos humanos, igualdade e apoio social.
3) As nações modernas devem combater estados cujas leis não respeitam tratados internacionais de direitos humanos e criar cortes para julgar crimes internacionais.
Aula desigualdade social e jean jacques rousseauJoão Parastchuk
O documento discute a desigualdade social no Brasil de um ponto de vista filosófico. Apresenta o conceito de desigualdade social como a distribuição heterogênea de renda e bens na sociedade. Fornece dados sobre a concentração de riqueza no Brasil e a persistência da pobreza extrema. Também resume as ideias de Rousseau sobre a origem das desigualdades sociais a partir do estado de natureza humana.
Aborda todo o processo histórico até chegarmos à forma de governo de hoje: a democracia. Dentro do contexto histórico, apresenta os principais fatos ocorridos e todas as formas de governo desde os primeiros anos do Brasil até atualmente.
Direito do serviço social - direitos sociais - contexto historicoDaniele Rubim
O documento descreve o contexto histórico dos direitos sociais. Ao longo da história, revoluções trouxeram novos direitos que reconheciam a autonomia e liberdade individual. Constituições modernas e tratados internacionais passaram a assegurar direitos trabalhistas, previdenciários e assistenciais.
O documento discute a legitimação do "vandalismo" em estados opressores e a relação entre movimentos sociais e direitos humanos. Apresenta exemplos de violações de direitos como restrições ao acesso à educação e saúde. Também critica a gestão de segurança pública e como isso gera impunidade e violência policial. Defende que a resistência à opressão é um direito fundamental.
O documento discute o Estado Democrático de Direito no Brasil, definindo-o como um Estado que combina o Estado de Direito com o Estado Democrático, promovendo a justiça social e os direitos dos cidadãos. Ele explica que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem agir dentro dos limites constitucionais para que o Estado funcione democraticamente. Também destaca a importância do Ministério Público, Advocacia Pública e Defensoria Pública para garantir a justiça e os direitos dos necessitados, consolid
O documento resume a história da polícia no Brasil e no mundo, desde a origem dos conceitos de cidadania e direitos individuais na Europa até a atuação policial nos séculos XX e XXI. No Brasil, a polícia surgiu em 1808 para combater o contrabando e as novas idéias liberais, evoluindo ao longo do tempo para atender às demandas de segurança pública. A Constituição de 1988 define a segurança pública como dever do Estado e direito dos cidadãos.
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentaisDaniele Rubim
O documento discute os direitos e garantias fundamentais segundo a Constituição brasileira de 1988. A Constituição estabelece diversos direitos humanos como a dignidade da pessoa humana, o direito à vida e à liberdade. Os objetivos fundamentais incluem construir uma sociedade livre, justa e solidária e erradicar a pobreza. A Constituição também proíbe a pena de morte e assegura ampla defesa no processo penal.
O documento discute a evolução histórica dos direitos sociais e da cidadania. Apresenta como os direitos sociais passaram a ser incluídos na Constituição brasileira ao lado dos direitos individuais e coletivos. Também descreve a conquista gradual dos direitos civis e políticos ao longo da história em países como Inglaterra, França e Estados Unidos, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
Este documento discute as visões de Nozick sobre justiça distributiva em contraste com as de Rawls. Nozick defende um liberalismo radical baseado nos direitos individuais à liberdade e propriedade, e se opõe à redistribuição de riqueza. Ele argumenta que cada indivíduo tem direito absoluto sobre o que adquire legitimamente, e que o Estado deve ser mínimo, protegendo apenas direitos e segurança.
Discurso de Ophir Cavalcante - OAB na defesa dos direitos humanosOphir Cavalcante
(1) A OAB defende os direitos humanos e uma sociedade justa que proteja os grupos vulneráveis.
(2) É necessário estender o conceito de direitos humanos para além de maus-tratos físicos e questionar economias que geram pobreza e desigualdade.
(3) Há necessidade de uma Instituição Nacional de Direitos Humanos no Brasil independente do Estado para promover e proteger os direitos humanos no país e inseri-lo nos esforços globais nessa área.
O documento discute a origem e desenvolvimento dos direitos sociais. Os direitos sociais surgiram para proteger os trabalhadores dos excessos do capitalismo durante a Revolução Industrial e passaram a ser incluídos nas constituições. A Declaração Universal dos Direitos Humanos também reconheceu os direitos sociais como necessidades básicas como alimentação e saúde. Ao longo do tempo, os direitos sociais passaram a proteger também minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
O documento discute a democracia no Brasil, analisando sua evolução desde a proclamação da República em 1889 até os dias atuais. Aponta que o direito ao voto foi ampliado gradualmente, mas práticas clientelistas ainda persistem. Também examina a representação política por meio dos partidos, que se tornaram máquinas empresariais em busca de votos, com pouca capacidade de politizar a sociedade.
Justiça, de Michael Sandel. Cap. 3 - Somos Donos de Nós Mesmos?marcusNOGUEIRA
Apresentação de slides utilizada na defesa do trabalho sobre o 3º capítulo do livro "Justiça", de Michael Sandel, apresentada no dia 06/12/13, na disciplina de Introdução ao Estudo do Direito do Curso de Direito, da Universidade Federal do Maranhão.
Slides por Marcus Nogueira.
O documento discute os conceitos de cidadania e direitos civis, políticos e sociais. Afirma que a cidadania é um fenômeno complexo e historicamente definido. Explica que os direitos civis garantem a liberdade individual e as relações entre as pessoas, enquanto os direitos políticos permitem a participação no governo através do voto. Por fim, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva por meio do acesso à educação, saúde e outros serviços.
O documento discute a evolução do Estado democrático de direito a partir das lutas da burguesia contra a nobreza feudal no século XV. A democracia antiga de Atenas inspirou os ideais liberais, mas excluía a maioria da população. Teorias como o contrato social fundamentaram o poder político na vontade popular. Isso levou às revoluções burguesas que estabeleceram os Estados modernos.
O documento descreve a independência dos Estados Unidos da Inglaterra no século 18, influenciada pelos ideais iluministas de liberdade e democracia. A Constituição americana de 1787 estabeleceu um governo republicano baseado nesses princípios, apesar de limitar direitos a alguns grupos da época.
O brasil não superará a crise atual sem a refundação da repúblicaFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de refundar a república brasileira devido à corrupção endêmica no sistema político atual, que beneficia os interesses privados em detrimento do interesse público. O autor argumenta que uma nova Assembleia Constituinte é necessária para reformar o sistema político e institucional do país e combater a corrupção.
1) O documento discute como a lei brasileira não protege efetivamente os trabalhadores rurais, já que o Estado não fiscaliza adequadamente as relações de trabalho e a violência é comum.
2) Relata o caso de um trabalhador rural que fugiu do cativeiro no Mato Grosso e caminhou 400km pela mata sem encontrar representantes da justiça do trabalho que o protegessem.
3) Conclui que a "letra fria da lei" não beneficia os cidadãos na prática, dado o arbítrio dos fazendeiros e a
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasilFernando Alcoforado
O documento discute a necessidade de um novo foco para o movimento de massa no Brasil, sendo a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para reformar a Constituição de 1988 e estabelecer novos rumos para o país nos planos econômico, político, social, ético e moral. A corrupção política tem minado a ética no Brasil e uma nova Constituição poderia promover mudanças estruturais para construir uma democracia representativa verdadeira.
O documento define corrupção como o uso indevido de poder ou autoridade para obter vantagens pessoais ou para amigos e familiares, geralmente envolvendo dinheiro público. A corrupção prejudica o progresso social e econômico de um país e está relacionada à pobreza. Charges ilustram como a corrupção desvia recursos que poderiam ser usados para educação e desenvolvimento.
O documento discute as causas da corrupção na política brasileira. Afirma que a máxima de que "o poder corrompe" é usada para evitar a democracia e a participação cidadã. Também argumenta que acreditar que a política é intrinsecamente corrupta na verdade contribui para a corrupção, ao invés de combatê-la. Defende que é necessário repensar o significado da política e do poder, e envolver mais os cidadãos no projeto de sociedade.
1) Os recentes protestos populares por democracia nos países árabes destacam a necessidade de fortalecer as leis internacionais para promover e proteger a democracia.
2) A democracia política, humana e social exige eleições livres, direitos humanos, igualdade e apoio social.
3) As nações modernas devem combater estados cujas leis não respeitam tratados internacionais de direitos humanos e criar cortes para julgar crimes internacionais.
Aula desigualdade social e jean jacques rousseauJoão Parastchuk
O documento discute a desigualdade social no Brasil de um ponto de vista filosófico. Apresenta o conceito de desigualdade social como a distribuição heterogênea de renda e bens na sociedade. Fornece dados sobre a concentração de riqueza no Brasil e a persistência da pobreza extrema. Também resume as ideias de Rousseau sobre a origem das desigualdades sociais a partir do estado de natureza humana.
Aborda todo o processo histórico até chegarmos à forma de governo de hoje: a democracia. Dentro do contexto histórico, apresenta os principais fatos ocorridos e todas as formas de governo desde os primeiros anos do Brasil até atualmente.
Direito do serviço social - direitos sociais - contexto historicoDaniele Rubim
O documento descreve o contexto histórico dos direitos sociais. Ao longo da história, revoluções trouxeram novos direitos que reconheciam a autonomia e liberdade individual. Constituições modernas e tratados internacionais passaram a assegurar direitos trabalhistas, previdenciários e assistenciais.
O documento discute a legitimação do "vandalismo" em estados opressores e a relação entre movimentos sociais e direitos humanos. Apresenta exemplos de violações de direitos como restrições ao acesso à educação e saúde. Também critica a gestão de segurança pública e como isso gera impunidade e violência policial. Defende que a resistência à opressão é um direito fundamental.
O documento discute o Estado Democrático de Direito no Brasil, definindo-o como um Estado que combina o Estado de Direito com o Estado Democrático, promovendo a justiça social e os direitos dos cidadãos. Ele explica que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem agir dentro dos limites constitucionais para que o Estado funcione democraticamente. Também destaca a importância do Ministério Público, Advocacia Pública e Defensoria Pública para garantir a justiça e os direitos dos necessitados, consolid
O documento resume a história da polícia no Brasil e no mundo, desde a origem dos conceitos de cidadania e direitos individuais na Europa até a atuação policial nos séculos XX e XXI. No Brasil, a polícia surgiu em 1808 para combater o contrabando e as novas idéias liberais, evoluindo ao longo do tempo para atender às demandas de segurança pública. A Constituição de 1988 define a segurança pública como dever do Estado e direito dos cidadãos.
Direito do serviço social - direitos e garantias fundamentaisDaniele Rubim
O documento discute os direitos e garantias fundamentais segundo a Constituição brasileira de 1988. A Constituição estabelece diversos direitos humanos como a dignidade da pessoa humana, o direito à vida e à liberdade. Os objetivos fundamentais incluem construir uma sociedade livre, justa e solidária e erradicar a pobreza. A Constituição também proíbe a pena de morte e assegura ampla defesa no processo penal.
O documento discute a evolução histórica dos direitos sociais e da cidadania. Apresenta como os direitos sociais passaram a ser incluídos na Constituição brasileira ao lado dos direitos individuais e coletivos. Também descreve a conquista gradual dos direitos civis e políticos ao longo da história em países como Inglaterra, França e Estados Unidos, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
Este documento discute as visões de Nozick sobre justiça distributiva em contraste com as de Rawls. Nozick defende um liberalismo radical baseado nos direitos individuais à liberdade e propriedade, e se opõe à redistribuição de riqueza. Ele argumenta que cada indivíduo tem direito absoluto sobre o que adquire legitimamente, e que o Estado deve ser mínimo, protegendo apenas direitos e segurança.
Discurso de Ophir Cavalcante - OAB na defesa dos direitos humanosOphir Cavalcante
(1) A OAB defende os direitos humanos e uma sociedade justa que proteja os grupos vulneráveis.
(2) É necessário estender o conceito de direitos humanos para além de maus-tratos físicos e questionar economias que geram pobreza e desigualdade.
(3) Há necessidade de uma Instituição Nacional de Direitos Humanos no Brasil independente do Estado para promover e proteger os direitos humanos no país e inseri-lo nos esforços globais nessa área.
O documento discute a origem e desenvolvimento dos direitos sociais. Os direitos sociais surgiram para proteger os trabalhadores dos excessos do capitalismo durante a Revolução Industrial e passaram a ser incluídos nas constituições. A Declaração Universal dos Direitos Humanos também reconheceu os direitos sociais como necessidades básicas como alimentação e saúde. Ao longo do tempo, os direitos sociais passaram a proteger também minorias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
O documento discute a democracia no Brasil, analisando sua evolução desde a proclamação da República em 1889 até os dias atuais. Aponta que o direito ao voto foi ampliado gradualmente, mas práticas clientelistas ainda persistem. Também examina a representação política por meio dos partidos, que se tornaram máquinas empresariais em busca de votos, com pouca capacidade de politizar a sociedade.
Justiça, de Michael Sandel. Cap. 3 - Somos Donos de Nós Mesmos?marcusNOGUEIRA
Apresentação de slides utilizada na defesa do trabalho sobre o 3º capítulo do livro "Justiça", de Michael Sandel, apresentada no dia 06/12/13, na disciplina de Introdução ao Estudo do Direito do Curso de Direito, da Universidade Federal do Maranhão.
Slides por Marcus Nogueira.
O documento discute os conceitos de cidadania e direitos civis, políticos e sociais. Afirma que a cidadania é um fenômeno complexo e historicamente definido. Explica que os direitos civis garantem a liberdade individual e as relações entre as pessoas, enquanto os direitos políticos permitem a participação no governo através do voto. Por fim, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva por meio do acesso à educação, saúde e outros serviços.
O documento discute a evolução do Estado democrático de direito a partir das lutas da burguesia contra a nobreza feudal no século XV. A democracia antiga de Atenas inspirou os ideais liberais, mas excluía a maioria da população. Teorias como o contrato social fundamentaram o poder político na vontade popular. Isso levou às revoluções burguesas que estabeleceram os Estados modernos.
O documento descreve a independência dos Estados Unidos da Inglaterra no século 18, influenciada pelos ideais iluministas de liberdade e democracia. A Constituição americana de 1787 estabeleceu um governo republicano baseado nesses princípios, apesar de limitar direitos a alguns grupos da época.
O documento descreve a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, que estabeleceu os direitos fundamentais durante a Revolução Francesa. A declaração definiu princípios como igualdade perante a lei, liberdade de expressão e separação de poderes como bases para a democracia moderna. O documento também discute conceitos como revolução, democracia, e a divisão dos poderes preconizada por Montesquieu.
O documento descreve a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, que estabeleceu os direitos fundamentais durante a Revolução Francesa. O documento também discute as bases teóricas dos direitos humanos, como a Magna Carta e a separação de poderes proposta por Montesquieu. Finalmente, analisa os impactos da Revolução Francesa na sociedade, governo e regime político da época.
As reformas de Clístenes e Péricles na Atenas do século V a.C. estabeleceram a primeira democracia, garantindo a igualdade política e a participação direta dos cidadãos nas assembleias. A democracia ateniense foi caracterizada pela isonomia, isocracia e isegoria, embora excluísse mulheres, estrangeiros e escravos.
A filosofia política encontra-se na base da teoria geral do estado, do direito constitucional, e serve como alicerce para os fundamentos constitucionais do respeito à vida, à liberdade e à igualdade entre todos os seres humanos.
O documento resume os principais pontos das obras de Tocqueville, Marx e Montesquieu sobre democracia, socialismo e teoria do estado. Discorre sobre a análise de Tocqueville da democracia como processo universal de expansão e sobre como ele via a possível coexistência entre igualdade e liberdade. Apresenta também as ideias de Marx sobre socialismo científico e luta de classes, assim como a teoria dos governos e separação dos poderes de Montesquieu.
A Constituição de 1891 estabeleceu a primeira república no Brasil, garantindo certos direitos individuais. No entanto, na prática esses direitos raramente eram respeitados, devido ao poder das elites locais e à desigualdade social enraizada. A constituição promoveu uma descentralização que acabou fortalecendo oligarquias regionais em vez de uma democracia representativa.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos afirma que todos os homens são iguais e têm direitos inalienáveis à vida, liberdade e busca da felicidade. A Declaração acusa o rei da Grã-Bretanha de uma série de abusos e usurpações que visam submeter as colônias ao despotismo absoluto. Portanto, os representantes dos Estados Unidos declaram solenemente que as Treze Colônias são e devem ser Estados livres e independentes, e que todo vínculo político com a Grã-Bretan
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e RousseauDaniela Etiene
O documento apresenta resumos de três obras clássicas de ciência política: Introdução na Política de Hannah Arendt discute a natureza plural da política e da liberdade; O Príncipe de Maquiavel analisa como manter e expandir o poder do Estado; O Contrato Social de Rousseau defende a soberania popular através de um pacto social que protege a vida e propriedade dos cidadãos.
A filosofia das Luzes defendia três ideias principais: 1) Acreditavam na igualdade natural entre todos os homens e no direito natural de cada indivíduo; 2) Defendiam a soberania popular e limites aos poderes absolutos do monarca; 3) Propagavam a tolerância religiosa e a liberdade de pensamento.
O documento discute os conceitos de sociedade civil segundo diferentes teóricos como Marx, Gramsci e a relação com o Estado. Apresenta as visões de Marx sobre a estrutura e superestrutura da sociedade e como Gramsci expandiu esses conceitos para incluir a sociedade política. Também discute os direitos e deveres associados à sociedade civil e à cidadania.
O documento descreve o Antigo Regime na Europa entre os séculos XVI e XVIII, caracterizado pelo poder absoluto dos reis, sociedade estratificada e economia baseada na agricultura. A queda deste sistema marcou o início de uma nova era de governos legitimados constitucionalmente e direitos individuais.
1) O documento conceitua o Estado para pensadores clássicos como Maquiavel, Locke, Montesquieu, Rousseau e os Federalistas. 2) Para Maquiavel, o Estado é necessário para manter a ordem e evitar o estado de guerra, sendo o Príncipe essencial para isso. 3) Para Hobbes, o Estado surge de um contrato social onde os indivíduos transferem seus direitos a uma autoridade soberana central para garantir segurança.
Este documento resume os principais pontos dos capítulos 1 a 17 do Livro I e II de "Do Contrato Social" de Rousseau. O texto discute tópicos como a origem da sociedade, a soberania, os tipos de governo (democracia, aristocracia e monarquia), e as formas como o governo pode se degenerar ou o Estado pode se dissolver.
1) John Locke nasceu na Inglaterra no século XVII durante um período de revolução política entre a monarquia e o parlamento;
2) Ele se tornou um filósofo influente que defendia os direitos naturais à vida, liberdade e propriedade, e que os governos deveriam proteger esses direitos;
3) Sua obra mais famosa defendeu que as pessoas formam sociedades civis através de um "contrato social" para melhor proteger seus direitos naturais.
1) O documento descreve a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão adotada pela Assembleia Nacional Francesa em 1789, que estabeleceu direitos iguais e liberdades fundamentais para todos os cidadãos.
2) A Declaração marcou a destruição da sociedade de ordens do Antigo Regime e a defesa dos ideais iluministas de igualdade, liberdade e fraternidade.
3) Os princípios da Declaração ultrapassaram a França e poderiam ser aplicados a qualquer regime político.
O documento discute teorias de filosofia política de Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Segundo Hobbes, no estado de natureza, os indivíduos vivem em guerra constante até formarem um contrato social e criarem um Estado com poder absoluto. Locke defendia que os indivíduos formam o Estado para proteger sua propriedade privada. Rousseau via o estado natural como um de liberdade, corrupção pela propriedade privada, mas legitimado pelo contrato social que garante igualdade política.
1) A política tem origem na antiga Grécia, onde os cidadãos participavam ativamente da organização da polis (cidade-estado).
2) Na democracia ateniense, as assembléias eram abertas para discussão e deliberação de assuntos públicos.
3) Maquiavel defendia que a política é uma atividade para poucos e que os fins do Estado justificam meios questionáveis.
O documento discute a evolução da organização política e social ao longo da história, desde as primeiras tribos até aos modelos modernos de Estado-nação e organizações internacionais. Aborda como as sociedades primitivas se organizaram em tribos e clãs, o desenvolvimento das cidades-estados na Grécia Antiga e da República e Império Romanos, a organização feudal medieval e o surgimento do Estado moderno com divisão de poderes.
Semelhante a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (20)
Apresentação de Slides sobre a disputa global entre o Islâmismo, Comunismo e o Ocidente pelo domínio de populações. A apresentação faz uma história dos principais impérios tradicionais. Por fim, apresenta as principais características dos poderes globais atuais.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga sobre o livro de Daniel capítulo 5. Neste capítulo, vemos a soberba do Rei Belsazar e sua queda.
O documento discute como as redes sociais afetam a leitura e o comportamento humano. A leitura online é mais superficial e sem concentração, prejudicando a formação de conhecimento. Também aborda como as redes sociais podem aproximar pessoas com interesses em comum, porém a "vida perfeita" mostrada pode afetar a saúde mental ao gerar expectativas irreais.
Joaquim Nabuco analisa a escravidão no Brasil do século XIX. Ele acredita que a escravidão degrada a humanidade e causa dor para o Brasil. A escravidão também tem custos econômicos ruins e efeitos futuros indefinidos se continuar indefinidamente. Os escravos sentem a dureza de sua condição, mesmo que muitos não saibam ler. A escravidão está em toda parte da sociedade brasileira.
Karl Marx analisa a importância econômica da escravidão no desenvolvimento industrial e comercial. Ele argumenta que (1) a escravidão foi fundamental para o crescimento da indústria de algodão e do comércio mundial, (2) sem a escravidão, a América do Norte não teria se desenvolvido como nação progressista, e (3) embora disfarçada, a escravidão sempre existiu em todas as nações como categoria econômica.
O documento discute a natureza dual da humanidade entre soberania individual e relações sociais, e como vários fatores sociais como civilização, religião e tecnologia influenciam os indivíduos de forma independente. Também apresenta duas grandes narrativas para compreender a sociedade: o marxismo, que enfatiza conflitos sociais, e o conservadorismo, que critica o globalismo.
O documento descreve a oposição dos samaritanos à reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém pelos judeus após o cativeiro na Babilônia. Os samaritanos enviaram cartas aos reis da Pérsia acusando os judeus e tentando paralisar as obras. No entanto, os reis permitiram que as obras continuassem, mostrando que Deus protege Seu povo apesar da resistência de seus inimigos.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga. O estudo é sobre o segundo capítulo de Esdras que lista todos os judeus que retornariam à Judá do exílio babilônico.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido de US$799.
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoralProfessor Belinaso
O documento descreve as ações coordenadas de entidades estudantis e professores das escolas técnicas federais em maio e junho de 2022 para desgastar o governo Bolsonaro, controladas por partidos de esquerda. A mobilização teve como alvo a mentalidade dos mais de 1,5 milhão de estudantes da rede federal, visando transmitir ideias contrárias ao governo e seu suposto desejo de fechar as escolas, apesar de cortes mínimos no orçamento. A greve terminou no início de julho após esgotar os recursos para
Este documento fornece conselhos baseados no capítulo 10 de Eclesiastes. Contém 5 seções: 1) cuidado com pequenos pecados que podem influenciar outros; 2) respeito à autoridade, mas não temor à perseguição; 3) trabalho com sabedoria e não confiança excessiva; 4) uso responsável de recursos e evitar excessos; 5) evitar a maledicência.
O documento discute a relação entre cristãos e política. Afirma que todo poder emana de Deus, não do povo, e que governos foram estabelecidos por Deus para preservar a ordem social, não pela violência contra todos, mas contra os maus. Também argumenta que cristãos podem se envolver com política de acordo com princípios bíblicos, embora o estado seja laico.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América
1. A Declaração de Independência
dos Estados Unidos da América:
Elementos do Conservadorismo
Prof. Rodrigo Belinaso Guimarães
2. Contra as Utopias Sociais
A independência Norte-Americana de 1776 foi um movimento político que se
justificava por uma série de opressões que o povo americano sofria dos Ingleses,
relatadas por seus líderes na Declaração. Não se tratava de um movimento
revolucionário de tipo Iluminista que proporia a substituição da classe social
dominante e a criação de uma nova sociedade, mas da afirmação da soberania de
um povo e da permanência de suas tradições.
“Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário a um povo
dissolver os laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da
Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do
Deus da natureza, o respeito digno para com as opiniões dos homens exige que se
declarem as causas que os levam a essa separação.”
3. Reafirmação da Natureza
Humana
As bases para o movimento político norte-
americano estão na ideia de povo enquanto
unidade abstrata que experimenta uma história
comum e, principalmente, na de indivíduos
soberanos que necessitam de um ambiente
propício para vivenciar suas potencialidades e
predisposições psicológicas.
“Consideramos estas verdades como evidentes
por si mesmas, que todos os homens são criados
iguais, dotados pelo Criador de certos direitos
inalienáveis, que entre estes estão a vida, a
liberdade e a procura da felicidade.”
4. Limitação do Governo
O Estado, em si mesmo, é um perigo constante para a comunidade humana que
centraliza, ou seja, sempre haverá o risco de ser criada uma concentração de poder
econômico e político que restrinja a liberdade. Assim, o governo não deve apenas
ser limitado pelas leis, que podem ser revogadas por ele mesmo, mas também pelo
próprio povo, potencializado pela permissão ao porte de armas pelos indivíduos.
“(…) governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do
consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se
torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e
instituir novo governo, baseando-o em tais princípios (vida, liberdade e busca pela
felicidade) e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais
conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade.”
5. Prudência
As ações humanas precisam ser sempre
pensadas em suas consequências de longo
prazo. Assim, se alguma política ou ideal
parecem um bem no momento imediato,
eles podem ter consequências catastróficas
com o tempo.
“(…) a prudência recomenda que não se
mudem os governos instituídos há muito
tempo por motivos leves e passageiros; e,
assim sendo, toda experiência tem
mostrado que os homens estão mais
dispostos a sofrer, enquanto os males são
suportáveis, do que a se desagravar,
abolindo as formas a que se acostumaram.”
6. Restauração
Por não seguirem qualquer utopia social, que delegaria ao futuro a justificação de
seus atos presentes, os conservadores acreditam que a ação política precisa estar
baseada nos valores que constituíram a civilização ocidental e que foram
fundamentais no passado para a geração de bem-estar e segurança. Portanto, a
mudança social para os conservadores não pode ser motivada por ideais futuros
abstratos, mas na restauração de valores éticos perdidos.
“quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o
mesmo objetivo, indica o desígnio de reduzi-los (indivíduos) ao despotismo
absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e
instituir novos Guardiães para sua futura segurança.”
7. Ordem Moral
Frente a constatação de um cenário social e
político caótico e injustificável, o conservador
reafirma seu dever para com a comunidade, suas
responsabilidades para com seus semelhantes, a
busca pela justiça e a valorização da honra. Estes
são os valores morais que o moveriam para a ação
política.
“Tal tem sido o sofrimento paciente destas
colônias e tal agora a necessidade que as força a
alterar os sistemas anteriores de governo. A
história do atual Rei da Grã-Bretanha compõe-se
de repetidas injúrias e usurpações, tendo todas
por objetivo direto, o estabelecimento da tirania
absoluta sobre estes Estados.”
8. Liberdade Política
Assim como a liberdade de espírito e tal como as demais liberdades, a liberdade política
é fundamental para a autodeterminação de um povo. Porém, diferentemente dos
liberais, a liberdade não é um valor acima de outros para os conservadores, ou seja,
para estes há uma série de tradições que são igualmente importantes para a vida
comunitária.
“Proibiu (Rei da Grã-Bretanha) aos governadores a promulgação de leis de importância
imediata e urgente, a menos que a aplicação fosse suspensa até que se obtivesse o seu
assentimento, e, uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenção.
Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grandes distritos de povo, a menos
que abandonassem o direito de representação no legislativo, direito inestimável para
eles e temível apenas para os tiranos.”
9. Ordem Política
Embora os conservadores anseiem por um Estado
limitado em seu poder de concentração
econômico, cultural e político; há a necessidade de
haver uma ordem política baseada em leis e no
consentimento do povo. Desse modo, o Estado
passa a ser um guardião da estabilidade, para que
não haja a ação destrutiva de multidões
enfurecidas.
“Recusou (Rei da Grã-Bretanha) por muito tempo,
depois de tais dissoluções (legislativo), fazer com
que outros fossem eleitos; em virtude do que os
poderes legislativos incapazes de aniquilação
voltaram ao povo em geral para que os exercesse;
ficando durante esse tempo o Estado exposto a
todos os perigos de invasão externa ou convulsão
interna.”
10. Convivência com Diferenças Culturais
Qualquer nação não precisa ter, necessariamente, uma unidade étnica, religiosa,
ideológica, etc. Assim, é salutar que haja dentro dos limites de um povo a convivência
entre indivíduos com diferenças culturais. Porém, essa convivência possui limites
demarcados pela capacidade com que cada grupo consegue se integrar aos valores mais
amplos da civilização ocidental. Sendo impossível, aos conservadores, a convivência
com aqueles que não estão predispostos a aderirem aos valores da potencialidade
individual, do amor ao próximo e da limitação legal.
“Procurou (Rei da Inglaterra) impedir o povoamento destes estados, obstruindo para
esse fim as leis de naturalização de estrangeiros, recusando promulgar outras que
animassem as migrações para cá e complicando as condições para novas apropriações
de terras. (…) Provocou insurreições internas entre nós e procurou trazer contra os
habitantes das fronteiras os índios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra é
a destruição sem distinção de idade, sexo e condições.”
11. Judiciário Independente
É preciso ter um poder independente
do político e econômico para a
reparação e punição dos crimes contra
os indivíduos e a sociedade.
“Dificultou (Rei da Grã-Bretanha) a
administração da justiça pela recusa
de assentimento a leis que
estabeleciam poderes judiciários.
Tornou os juízes dependentes apenas
da vontade dele para gozo do cargo e
valor e pagamento dos respectivos
salários.”
12. Estado Reduzido ao Mínimo
Qualquer adoção de direitos, regulações, obras e políticas por parte do Estado
requer um conjunto de funcionários para operar a burocracia necessária à
execução dessas ações. Além disso, esse conjunto de servidores precisam
ocupar prédios, aumentando seus custos. Deste modo, qualquer nova
intervenção estatal na sociedade vai requerer o aumento da carga tributária,
retirando a liberdade dos indivíduos de usarem seus recursos como bem
entenderem.
“Criou (Rei da Grã-Bretanha) uma multidão de novos cargos e para eles enviou
enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.”
13. Liberdade Econômica
A liberdade econômica pode ser
restringida pelo Estado caso a
concentração de poder econômico acabe
por prejudicar a própria sociedade, por
exemplo, o surgimento de monopólios.
Assim, a liberdade econômica para os
conservadores não é um bem em si
mesmo, mas depende da manutenção de
outros valores. Nada mais apavorante
para um conservador do que a
concentração de poder político associada
com grandes empresas monopolistas.
“(fez) (Rei da Grã-Bretanha) cessar o
nosso comércio com todas as partes do
mundo; (lançou) impostos sem nosso
consentimento.”
14. Contra Governos Totalitários
A concentração de poder é um fenômeno tipicamente moderno, nenhum império da
antiguidade teria sonhado com os recursos econômicos, culturais, políticos, militares
que o Estado moderno detém para impor suas vontades às populações e aos indivíduos.
Desse modo, um dos elementos do conservadorismo é o de dotar o povo das condições
de impedir tal concentração de recursos nas mãos do Estado como, por exemplo,
através da reivindicação por uma baixa carga tributária.
“Saqueou (Rei da Inglaterra) os nossos mares, devastou as nossas costas, incendiou as
nossas cidades e destruiu a vida do nosso povo. Está, agora mesmo, a transportar
grandes exércitos de mercenários estrangeiros para completar a obra de morte,
desolação e tirania, já iniciada em circunstâncias de crueldade e perfídia raramente
igualadas nas idades mais bárbaras e totalmente indignas do chefe de uma nação
civilizada.”
15. Tradição
A principal ligação que os indivíduos têm entre si
para o pensamento conservador não está nem na
economia tampouco na existência de um governo
central, mas encontra-se na consciência de uma
história comum, ou seja, nas experiências
comuns que constituem os povos. Assim, o
conhecimento da tradição é essencial para a
ligação entre os homens do presente com os do
passado.
“Lembramos-lhes das circunstâncias de nossa
migração e estabelecimento aqui. Apelamos para
a justiça natural e para a magnanimidade, e
conjuramo-los, pelos laços de nosso parentesco
comum, a repudiarem essas usurpações que
interromperiam, inevitavelmente, nossas ligações
e a nossa correspondência.”
16. Transcendência
O apelo ao Deus criador entre os conservadores, revela além de seu apego aos valores
cristãos, a consciência da falibilidade humana e da impossibilidade de uma ordem social
perfeita ser construída por indivíduos falhos. Assim, a busca da misericórdia de Deus torna-
se uma necessidade entre os conservadores. A transcendência também se revela na adoção
de ideais que estão acima da vida humana individual.
“Nós, por conseguinte, representantes dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, reunidos em
CONGRESSO GERAL, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão das nossas
intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colonias, publicamos e
declaramos solenemente: que estas colonias unidas são e de direito têm de ser ESTADOS
LIVRES E INDEPENDENTES. (… ) E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança
na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas
fortunas e nossa sagrada honra.”
17. Conclusão
Esta apresentação teve a intenção de
aproximar alguns dos valores que hoje
podem ser caracterizados enquanto
pertencentes a uma cosmovisão
conservadora com a Declaração de
Independência dos Estados Unidos da
América. O documento escrito em 1776 é
um dos principais da história moderna e
possui muitas diferenças da concepção
iluminista revolucionária francesa. É
possível que grande parte do anti-
americanismo presente na cultura
brasileira advenha de seus laços com os
ideais conservadores e não daqueles
propriamente revolucionários.