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POPULAÇÃO DE RUA E A COPA 2014
Mas de Cem milhões de pessoas vivem nas ruas em todo
mundo
A primeira tentativa de abrigar moradores de rua aconteceu
na Inglaterra, no século XVI. O ato de morar na rua é um
fenômeno mundial.
De acordo com a ONU, existem cerca de mais de cem
milhões de pessoas vivendo nas ruas das grandes cidades
do planeta. Trabalhadores, mas desempregados: essa é
uma das realidades do morador de rua da grande São
Paulo, a maior cidade do país.
E numa metrópole, que acolhe brasileiros de todo o país e
também estrangeiros, a realidade de suas ruas não é
diferente das demais cidades do país.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE SÃO REFÉNS DOS
TRAFICANTES POR ABANDONO DOS GAVERNANTES EM NOME
DO ECA “ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES”.
O Retrato do Brasil que “NÃO QUEREMOS”.
“O Brasil precisa ser reavaliado constantemente, pois
aqui é nossa casa, nosso pequeno mundo. Para
vivermos melhor, necessitamos de uma compreensão
dos nossos fatos e de uma reação por parte do nosso
povo”. DALMO DALLARI, um dos mais brilhantes
juristas brasileiros, autor de diversos
livros, colaborador da Constituinte de 1988
Violência Social
Violência contra a pessoa humana é tudo aquilo que atenta contra
a integridade física ou psíquica da pessoa ou contra a sua
dignidade. Normalmente o que vai para as manchetes de jornais é
a violência física, de um indivíduo contra outro e em situações
isoladas.
Como isto é que tem mais realce, é disto que se fala mais. É muito
comum que as pessoas, quando falam sobre violência, ou querem
alguma coisa contra ela, pensem imediatamente numa ação
policial: "é preciso mais polícia para acabar com a violência; é
preciso que a polícia seja mais violenta para acabar com a
violência."
É preciso se dar conta da outra espécie de violência: a violência
que eu chamaria de institucional, que é decorrente de uma ordem
social injusta ou da existência de governos injustos. São duas
coisas que comumente se conjugam: a ordem injusta e o governo
injusto. E isto significa uma violência profunda, ampla, que, em
grande parte, é a causa da primeira violência.
Ordem Social e jurídica injusta
Começaria mencionando algumas situações de
violência, começando pela referência a uma ordem social e
jurídica injusta. Estou plenamente consciente de que em termos
jurídicos nós estamos vivendo um momento revolucionário no
mundo, no fim de um ciclo histórico.
Direitos negados
A questão da previdência, por exemplo, é chocante
pelos efeitos sociais. Deve ser vista por dois ângulos:
há uma brutal sonegação de contribuição à
previdência, há um número enorme de empresas que
descontam do empregado e ficam com o dinheiro. Por
que não se fiscaliza, se corrige, com rigor? No outro
lado, trata-se o aposentado como um criminoso. Isto
tudo é feito com base na lei. Ainda indo adiante nisto,
temos a questão da propriedade. A Propriedade, no
Brasil, tem sido mais um privilégio do que um direito.
Quantos brasileiros não têm, sequer, a hipótese de
sonhar com sua casa própria? No entanto, nós
sabemos que todos os seres humanos necessitam de
uma casa.
"Lei do mercado é quando eu vou ganhar, não importa a pessoa
humana. Então, uma política baseada nas leis do mercado
fatalmente é uma política injusta."
Governo Injusto
Voltando à questão das violências impostas pelo governo
injusto, enfatizo a opção política do governo pelos objetivos
econômicos e financeiros, com absoluto desprezo pelo aspecto
humano. Não importa se é justo ou injusto. Importa se produz
dinheiro, se atrai investimento, capitais. Se isto vai gerar
desemprego, injustiça, nem se discute.
Quem são os responsáveis
São todos os que promovem as injustiças sociais e se beneficiam
delas, a começar pela sociedade capitalista, que manda e
desmanda no país. Ela governa como presidente absoluta. Ela
executa as políticas econômicas e financeiras que estão atreladas
ao EU QUERO MAIS. O comércio não tem uma política social.
Tudo é estabelecido visando a resultados financeiros e
comprometendo a área social.
O Congresso é omisso porque não
faz leis. As medidas provisórias
vigoram por vários anos,
alternando apenas um parágrafo,
mensalmente. Em terceiro lugar, os
culpados são os juízes e Tribunais
Superiores, pois infelizmente
existem juízes que abrem mão da
legalidade e aceitam a razão do
Estado.
Participação
As violências sociais não são necessárias
para o Brasil. Esta é a grande conclusão. Foi
uma opção que os governos fizeram. O
Brasil não necessita rastejar; temos todas
as potencialidades para progredir.
Precisamos tomar consciência e reagir a
isto. O povo tem que ser sujeito de sua
própria história e os governos devem
respeitar o povo. Somente assim criaremos
possibilidades para conquistar a paz.
UM PAÍS QUE NÃO INVESTE NA CULTURA DO SEU POVO É
UM PAIS MISERAVEL E INJUSTO, ONDE AS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES QUE VIVEM NAS RUA SERÃO OS
MORADORES DE RUA QUE NÃO TEM DIREITO A CULTURA.
“QUANDO O SONHO
É TÃO GRANDE A
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Valter Hugo Mãe.

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Moradores de rua e violência social no Brasil

  • 1. POPULAÇÃO DE RUA E A COPA 2014 Mas de Cem milhões de pessoas vivem nas ruas em todo mundo
  • 2. A primeira tentativa de abrigar moradores de rua aconteceu na Inglaterra, no século XVI. O ato de morar na rua é um fenômeno mundial. De acordo com a ONU, existem cerca de mais de cem milhões de pessoas vivendo nas ruas das grandes cidades do planeta. Trabalhadores, mas desempregados: essa é uma das realidades do morador de rua da grande São Paulo, a maior cidade do país. E numa metrópole, que acolhe brasileiros de todo o país e também estrangeiros, a realidade de suas ruas não é diferente das demais cidades do país.
  • 3. CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE SÃO REFÉNS DOS TRAFICANTES POR ABANDONO DOS GAVERNANTES EM NOME DO ECA “ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES”.
  • 4. O Retrato do Brasil que “NÃO QUEREMOS”.
  • 5. “O Brasil precisa ser reavaliado constantemente, pois aqui é nossa casa, nosso pequeno mundo. Para vivermos melhor, necessitamos de uma compreensão dos nossos fatos e de uma reação por parte do nosso povo”. DALMO DALLARI, um dos mais brilhantes juristas brasileiros, autor de diversos livros, colaborador da Constituinte de 1988
  • 6. Violência Social Violência contra a pessoa humana é tudo aquilo que atenta contra a integridade física ou psíquica da pessoa ou contra a sua dignidade. Normalmente o que vai para as manchetes de jornais é a violência física, de um indivíduo contra outro e em situações isoladas.
  • 7. Como isto é que tem mais realce, é disto que se fala mais. É muito comum que as pessoas, quando falam sobre violência, ou querem alguma coisa contra ela, pensem imediatamente numa ação policial: "é preciso mais polícia para acabar com a violência; é preciso que a polícia seja mais violenta para acabar com a violência."
  • 8. É preciso se dar conta da outra espécie de violência: a violência que eu chamaria de institucional, que é decorrente de uma ordem social injusta ou da existência de governos injustos. São duas coisas que comumente se conjugam: a ordem injusta e o governo injusto. E isto significa uma violência profunda, ampla, que, em grande parte, é a causa da primeira violência.
  • 9. Ordem Social e jurídica injusta Começaria mencionando algumas situações de violência, começando pela referência a uma ordem social e jurídica injusta. Estou plenamente consciente de que em termos jurídicos nós estamos vivendo um momento revolucionário no mundo, no fim de um ciclo histórico.
  • 10. Direitos negados A questão da previdência, por exemplo, é chocante pelos efeitos sociais. Deve ser vista por dois ângulos: há uma brutal sonegação de contribuição à previdência, há um número enorme de empresas que descontam do empregado e ficam com o dinheiro. Por que não se fiscaliza, se corrige, com rigor? No outro lado, trata-se o aposentado como um criminoso. Isto tudo é feito com base na lei. Ainda indo adiante nisto, temos a questão da propriedade. A Propriedade, no Brasil, tem sido mais um privilégio do que um direito. Quantos brasileiros não têm, sequer, a hipótese de sonhar com sua casa própria? No entanto, nós sabemos que todos os seres humanos necessitam de uma casa.
  • 11. "Lei do mercado é quando eu vou ganhar, não importa a pessoa humana. Então, uma política baseada nas leis do mercado fatalmente é uma política injusta."
  • 12. Governo Injusto Voltando à questão das violências impostas pelo governo injusto, enfatizo a opção política do governo pelos objetivos econômicos e financeiros, com absoluto desprezo pelo aspecto humano. Não importa se é justo ou injusto. Importa se produz dinheiro, se atrai investimento, capitais. Se isto vai gerar desemprego, injustiça, nem se discute.
  • 13. Quem são os responsáveis São todos os que promovem as injustiças sociais e se beneficiam delas, a começar pela sociedade capitalista, que manda e desmanda no país. Ela governa como presidente absoluta. Ela executa as políticas econômicas e financeiras que estão atreladas ao EU QUERO MAIS. O comércio não tem uma política social. Tudo é estabelecido visando a resultados financeiros e comprometendo a área social.
  • 14. O Congresso é omisso porque não faz leis. As medidas provisórias vigoram por vários anos, alternando apenas um parágrafo, mensalmente. Em terceiro lugar, os culpados são os juízes e Tribunais Superiores, pois infelizmente existem juízes que abrem mão da legalidade e aceitam a razão do Estado.
  • 15. Participação As violências sociais não são necessárias para o Brasil. Esta é a grande conclusão. Foi uma opção que os governos fizeram. O Brasil não necessita rastejar; temos todas as potencialidades para progredir. Precisamos tomar consciência e reagir a isto. O povo tem que ser sujeito de sua própria história e os governos devem respeitar o povo. Somente assim criaremos possibilidades para conquistar a paz.
  • 16. UM PAÍS QUE NÃO INVESTE NA CULTURA DO SEU POVO É UM PAIS MISERAVEL E INJUSTO, ONDE AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE VIVEM NAS RUA SERÃO OS MORADORES DE RUA QUE NÃO TEM DIREITO A CULTURA.
  • 17. “QUANDO O SONHO É TÃO GRANDE A REALIDADE APRENDE” Valter Hugo Mãe.