Este documento resume um artigo que analisa o filme "E a vida continua..." sobre a epidemia de AIDS. O filme mostra detalhadamente as atividades da vigilância epidemiológica e é uma ferramenta útil para discutir epidemiologia e vigilância sanitária. O artigo também discute o histórico da vigilância epidemiológica e como ela evoluiu para integrar diferentes áreas da saúde pública.
Diagnostico de gravidez e primeiro trimestreAnderson Guido
O documento discute o diagnóstico da gravidez, incluindo sinais clínicos e de laboratório. Ele também descreve exames como ultrassonografia e teste de beta-hCG, além de abordar temas como acolhimento pré-natal, cálculo da data provável do parto, e principais modificações fisiológicas na gestante.
O documento discute a menopausa e o climatério, explicando que o climatério é a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa ocorre quando a produção de hormônios sexuais pelos ovários diminui, levando ao fim da menstruação. Os sintomas mais comuns do climatério incluem mudanças de humor, sudorese e diminuição do desejo sexual. Uma alimentação saudável e atividade física regular são essenciais para promover a sa
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
O documento discute a ascaridíase, causada pela infecção pelo verme Ascaris lumbricoides. Apresenta informações sobre a classificação, morfologia, ciclo de vida, sintomas, epidemiologia, diagnóstico e tratamento da doença. A infecção é comum em regiões tropicais e áreas com condições sanitárias precárias, afetando principalmente crianças, e pode causar desde sintomas leves até complicações graves e até mesmo morte.
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptxNatasha Louise
O documento discute o preparo da gestante para o parto, incluindo cuidados para oferecer uma experiência positiva e fisiológica do trabalho de parto e parto. Também aborda diferentes tipos de parto, como parto normal, cesárea e indução do parto, além dos cuidados necessários em cada etapa do processo.
Este documento discute teníase e cisticercose, causadas por duas espécies de tênia - Taenia solium e Taenia saginata. A teníase ocorre quando humanos ingerem carne de porco ou boi crua infectada com a larva do parasita, enquanto a cisticercose ocorre quando humanos ingerem ovos do parasita eliminados em fezes humanas. O documento descreve os ciclos de vida dos parasitas, sintomas, diagnósticos e métodos de prevenção e controle dessas doenças.
O documento discute a importância dos exames de mamografia e preventivo de colo de útero para detecção precoce de câncer de mama e colo de útero nas mulheres, respectivamente. Apresenta estatísticas sobre esses tipos de câncer no Brasil e em Minas Gerais, além de fatores de risco e métodos de prevenção e diagnóstico.
Diagnostico de gravidez e primeiro trimestreAnderson Guido
O documento discute o diagnóstico da gravidez, incluindo sinais clínicos e de laboratório. Ele também descreve exames como ultrassonografia e teste de beta-hCG, além de abordar temas como acolhimento pré-natal, cálculo da data provável do parto, e principais modificações fisiológicas na gestante.
O documento discute a menopausa e o climatério, explicando que o climatério é a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa ocorre quando a produção de hormônios sexuais pelos ovários diminui, levando ao fim da menstruação. Os sintomas mais comuns do climatério incluem mudanças de humor, sudorese e diminuição do desejo sexual. Uma alimentação saudável e atividade física regular são essenciais para promover a sa
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), tem por objetivo promover a assistência integral à saúde da mulher, com vistas à redução da morbimortalidade deste grupo populacional.
O documento discute a ascaridíase, causada pela infecção pelo verme Ascaris lumbricoides. Apresenta informações sobre a classificação, morfologia, ciclo de vida, sintomas, epidemiologia, diagnóstico e tratamento da doença. A infecção é comum em regiões tropicais e áreas com condições sanitárias precárias, afetando principalmente crianças, e pode causar desde sintomas leves até complicações graves e até mesmo morte.
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptxNatasha Louise
O documento discute o preparo da gestante para o parto, incluindo cuidados para oferecer uma experiência positiva e fisiológica do trabalho de parto e parto. Também aborda diferentes tipos de parto, como parto normal, cesárea e indução do parto, além dos cuidados necessários em cada etapa do processo.
Este documento discute teníase e cisticercose, causadas por duas espécies de tênia - Taenia solium e Taenia saginata. A teníase ocorre quando humanos ingerem carne de porco ou boi crua infectada com a larva do parasita, enquanto a cisticercose ocorre quando humanos ingerem ovos do parasita eliminados em fezes humanas. O documento descreve os ciclos de vida dos parasitas, sintomas, diagnósticos e métodos de prevenção e controle dessas doenças.
O documento discute a importância dos exames de mamografia e preventivo de colo de útero para detecção precoce de câncer de mama e colo de útero nas mulheres, respectivamente. Apresenta estatísticas sobre esses tipos de câncer no Brasil e em Minas Gerais, além de fatores de risco e métodos de prevenção e diagnóstico.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento descreve os cuidados de enfermagem no pré-natal, incluindo o acolhimento da gestante, consultas, exames, avaliação nutricional, crescimento fetal e fatores de risco. Detalha os procedimentos realizados em cada consulta como história clínica, exame físico, exames laboratoriais e orientações educativas.
O documento descreve os objetivos e procedimentos do pré-natal, incluindo acompanhar a saúde da gestante e do feto durante a gravidez para diagnosticar possíveis problemas e promover o nascimento de um bebê saudável. O pré-natal inclui consultas médicas periódicas com exames físicos, testes laboratoriais e ultrassonografias para monitorar a evolução da gravidez. O documento também lista queixas comuns na gestação e orientações para tratá-las.
O documento discute o tema do aborto no Brasil, explicando o que é aborto, quando é permitido por lei, os motivos que levam as mulheres a abortar e os possíveis riscos físicos e emocionais do procedimento. Relatos de mulheres que abortaram são apresentados, assim como as visões das principais religiões sobre o aborto.
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da MulherKarina Pereira
O documento descreve o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário brasileiro, que tem como objetivo promover a atenção integral à saúde da população prisional. O plano destaca a importância de prestar atenção à saúde das mulheres presas, incluindo pré-natal, rastreamento de câncer e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, enfatiza a participação e controle social na definição e implementação das políticas de saúde para as mulheres.
O documento discute vários métodos de planejamento familiar e contracepção, incluindo preservativos, pílula, DIU, laqueadura de trompas, vasectomia e a importância do conhecimento do corpo e ciclo menstrual para mulheres.
Este documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) no Brasil. Ele descreve os objetivos da PNAISM de promover os direitos e a saúde das mulheres brasileiras, reduzir a morbidade e mortalidade femininas, e ampliar o acesso a cuidados de saúde de qualidade. Também discute temas como prevenção e tratamento do câncer de mama e colo do útero, saúde da mulher durante a menopausa, violência contra mulheres, e a importância de um modelo
Este documento discute o aborto de três frases ou menos:
1) Apresenta breve história do aborto, práticas abortivas e suas consequências médicas e psicológicas.
2) Discute as perspectivas de diferentes religiões sobre quando a vida começa e a ética do aborto.
3) Explica a classificação jurídica do aborto no Brasil e decisões recentes sobre aborto em casos de anencefalia.
O documento descreve os diferentes tipos de aborto, incluindo espontâneo, provocado por sucção ou dilatação e curetagem, dilatação e expulsão, envenenamento salino, cirurgia cesariana e pílula abortiva. Também discute as leis brasileiras sobre aborto e possíveis consequências físicas e psicológicas.
O documento discute o tema do aborto, definindo seus tipos e métodos. Aborda aspectos como a etimologia da palavra, os tipos espontâneo e provocado, métodos como dilatação e curetagem, sucção, solução salina e suas consequências para a mãe e o feto. Também apresenta estatísticas sobre aborto no Brasil e países onde é proibido.
O documento discute as principais modificações no organismo feminino durante o puerpério, incluindo:
1) O puerpério normalmente dura de 6 a 8 semanas e é um período de transição física e emocional para a mulher.
2) As principais modificações físicas incluem a involução uterina, alterações vaginais e nos seios, perda de peso, alterações hormonais e nos rins.
3) É importante que a puérpera receba orientações sobre cuidados com a saúde, aleitamento,
O documento discute o módulo de vacinação do sistema e-SUS AB, que permite o registro das vacinas, imunoglobulinas e soros do Programa Nacional de Imunização. Detalha como a integração entre os bancos de dados do e-SUS AB e SI-PNI deve ocorrer exclusivamente por meio do Prontuário Eletrônico do Cidadão ou da Coleta de Dados Simplificada. Fornece exemplos de como realizar o registro da vacinação nesses sistemas.
O documento discute a fisiologia do ciclo menstrual normal, que geralmente dura 28 dias e é dividido em 3 fases de acordo com as alterações hormonais: a fase folicular, a fase ovulatória e a fase lútea. Detalha cada uma das fases e explica que após a fase lútea ocorre a menstruação, que dura entre 5 a 7 dias.
O SINAN é um sistema nacional de notificação de doenças implantado no Brasil entre 1990-1993 que tem como objetivo registrar dados sobre doenças de notificação compulsória para análise epidemiológica e tomada de decisões em saúde pública. Os dados são coletados através de fichas preenchidas por unidades de saúde e compartilhados entre municípios, estados e nível federal. O SINAN fornece informações sobre a situação de saúde da população brasileira.
TRABALHO DIAGNOSTICO, PRÉ NATAL E PUERPERIO.pptxdouglas870578
O documento discute o diagnóstico de gravidez, assistência pré-natal e puerpério. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, o pré-natal, incluindo consultas, exames físicos e complementares, e cuidados no puerpério.
O documento discute concepção, aborto e seus tipos. Ele define concepção como o início da vida humana a partir da fertilização do óvulo pelo espermatozóide, formando o zigoto. O aborto é definido como a morte do feto no útero da mãe, podendo ocorrer de forma espontânea ou provocada através de métodos cirúrgicos ou medicamentosos. Vários métodos de aborto são descritos, incluindo sucção, dilatação e curetagem e uso de drogas como RU-486 e citotec.
O documento descreve os objetivos e procedimentos da assistência pré-natal, incluindo confirmar a gravidez, realizar consultas regulares para monitorar a saúde da gestante, exames, vacinas e orientações para promover um parto saudável.
O documento discute os desafios da gravidez na adolescência, especialmente em meninas com menos de 15 anos. A gravidez nessa idade é um problema de saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê. É importante que os serviços de saúde, educação e assistência social ofereçam atendimento diferenciado e apoio a essas adolescentes e seus filhos.
O documento discute a epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e determinantes de estados e eventos relacionados à saúde em populações específicas. Apresenta a evolução histórica da epidemiologia desde o século XIX, quando surgiram suas bases com os estudos de John Snow sobre cólera, até o século XX, quando houve consolidação de métodos e técnicas. Também aborda os tipos de estudos epidemiológicos, níveis de prevenção e rastreamento de doenças.
Aula dada aos alunos do curso de Enfermagem no segundo semestre de 2013.
Observação: Os dados utilizados na aula foram publicados na Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento descreve os cuidados de enfermagem no pré-natal, incluindo o acolhimento da gestante, consultas, exames, avaliação nutricional, crescimento fetal e fatores de risco. Detalha os procedimentos realizados em cada consulta como história clínica, exame físico, exames laboratoriais e orientações educativas.
O documento descreve os objetivos e procedimentos do pré-natal, incluindo acompanhar a saúde da gestante e do feto durante a gravidez para diagnosticar possíveis problemas e promover o nascimento de um bebê saudável. O pré-natal inclui consultas médicas periódicas com exames físicos, testes laboratoriais e ultrassonografias para monitorar a evolução da gravidez. O documento também lista queixas comuns na gestação e orientações para tratá-las.
O documento discute o tema do aborto no Brasil, explicando o que é aborto, quando é permitido por lei, os motivos que levam as mulheres a abortar e os possíveis riscos físicos e emocionais do procedimento. Relatos de mulheres que abortaram são apresentados, assim como as visões das principais religiões sobre o aborto.
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da MulherKarina Pereira
O documento descreve o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário brasileiro, que tem como objetivo promover a atenção integral à saúde da população prisional. O plano destaca a importância de prestar atenção à saúde das mulheres presas, incluindo pré-natal, rastreamento de câncer e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, enfatiza a participação e controle social na definição e implementação das políticas de saúde para as mulheres.
O documento discute vários métodos de planejamento familiar e contracepção, incluindo preservativos, pílula, DIU, laqueadura de trompas, vasectomia e a importância do conhecimento do corpo e ciclo menstrual para mulheres.
Este documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) no Brasil. Ele descreve os objetivos da PNAISM de promover os direitos e a saúde das mulheres brasileiras, reduzir a morbidade e mortalidade femininas, e ampliar o acesso a cuidados de saúde de qualidade. Também discute temas como prevenção e tratamento do câncer de mama e colo do útero, saúde da mulher durante a menopausa, violência contra mulheres, e a importância de um modelo
Este documento discute o aborto de três frases ou menos:
1) Apresenta breve história do aborto, práticas abortivas e suas consequências médicas e psicológicas.
2) Discute as perspectivas de diferentes religiões sobre quando a vida começa e a ética do aborto.
3) Explica a classificação jurídica do aborto no Brasil e decisões recentes sobre aborto em casos de anencefalia.
O documento descreve os diferentes tipos de aborto, incluindo espontâneo, provocado por sucção ou dilatação e curetagem, dilatação e expulsão, envenenamento salino, cirurgia cesariana e pílula abortiva. Também discute as leis brasileiras sobre aborto e possíveis consequências físicas e psicológicas.
O documento discute o tema do aborto, definindo seus tipos e métodos. Aborda aspectos como a etimologia da palavra, os tipos espontâneo e provocado, métodos como dilatação e curetagem, sucção, solução salina e suas consequências para a mãe e o feto. Também apresenta estatísticas sobre aborto no Brasil e países onde é proibido.
O documento discute as principais modificações no organismo feminino durante o puerpério, incluindo:
1) O puerpério normalmente dura de 6 a 8 semanas e é um período de transição física e emocional para a mulher.
2) As principais modificações físicas incluem a involução uterina, alterações vaginais e nos seios, perda de peso, alterações hormonais e nos rins.
3) É importante que a puérpera receba orientações sobre cuidados com a saúde, aleitamento,
O documento discute o módulo de vacinação do sistema e-SUS AB, que permite o registro das vacinas, imunoglobulinas e soros do Programa Nacional de Imunização. Detalha como a integração entre os bancos de dados do e-SUS AB e SI-PNI deve ocorrer exclusivamente por meio do Prontuário Eletrônico do Cidadão ou da Coleta de Dados Simplificada. Fornece exemplos de como realizar o registro da vacinação nesses sistemas.
O documento discute a fisiologia do ciclo menstrual normal, que geralmente dura 28 dias e é dividido em 3 fases de acordo com as alterações hormonais: a fase folicular, a fase ovulatória e a fase lútea. Detalha cada uma das fases e explica que após a fase lútea ocorre a menstruação, que dura entre 5 a 7 dias.
O SINAN é um sistema nacional de notificação de doenças implantado no Brasil entre 1990-1993 que tem como objetivo registrar dados sobre doenças de notificação compulsória para análise epidemiológica e tomada de decisões em saúde pública. Os dados são coletados através de fichas preenchidas por unidades de saúde e compartilhados entre municípios, estados e nível federal. O SINAN fornece informações sobre a situação de saúde da população brasileira.
TRABALHO DIAGNOSTICO, PRÉ NATAL E PUERPERIO.pptxdouglas870578
O documento discute o diagnóstico de gravidez, assistência pré-natal e puerpério. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, o pré-natal, incluindo consultas, exames físicos e complementares, e cuidados no puerpério.
O documento discute concepção, aborto e seus tipos. Ele define concepção como o início da vida humana a partir da fertilização do óvulo pelo espermatozóide, formando o zigoto. O aborto é definido como a morte do feto no útero da mãe, podendo ocorrer de forma espontânea ou provocada através de métodos cirúrgicos ou medicamentosos. Vários métodos de aborto são descritos, incluindo sucção, dilatação e curetagem e uso de drogas como RU-486 e citotec.
O documento descreve os objetivos e procedimentos da assistência pré-natal, incluindo confirmar a gravidez, realizar consultas regulares para monitorar a saúde da gestante, exames, vacinas e orientações para promover um parto saudável.
O documento discute os desafios da gravidez na adolescência, especialmente em meninas com menos de 15 anos. A gravidez nessa idade é um problema de saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê. É importante que os serviços de saúde, educação e assistência social ofereçam atendimento diferenciado e apoio a essas adolescentes e seus filhos.
O documento discute a epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e determinantes de estados e eventos relacionados à saúde em populações específicas. Apresenta a evolução histórica da epidemiologia desde o século XIX, quando surgiram suas bases com os estudos de John Snow sobre cólera, até o século XX, quando houve consolidação de métodos e técnicas. Também aborda os tipos de estudos epidemiológicos, níveis de prevenção e rastreamento de doenças.
Aula dada aos alunos do curso de Enfermagem no segundo semestre de 2013.
Observação: Os dados utilizados na aula foram publicados na Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011.
As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
O documento descreve os conceitos e histórico da epidemiologia. A epidemiologia é o estudo da distribuição e determinantes dos estados de saúde em populações, com o objetivo de controlar problemas de saúde. A epidemiologia evoluiu ao longo do tempo com contribuições de vários pensadores como Hipócrates, John Snow, Louis Pasteur e outros. Atualmente, a epidemiologia é interdisciplinar e se baseia em ciências biológicas, sociais e estatística.
I. O documento descreve a evolução histórica dos conceitos e marcos legais da vigilância em saúde no Brasil desde o final do século XIX até a atualidade.
II. A vigilância em saúde incorporou ao longo do tempo novas abordagens como a vigilância de doenças não transmissíveis, ambiental e da situação de saúde.
III. Leis e portarias recentes definem a vigilância em saúde como um conjunto amplo de ações que visam controlar riscos à saúde e promover a integralidade do cuidado.
O documento discute conceitos, histórico e usos da epidemiologia. A epidemiologia estuda a distribuição e determinantes de doenças em populações, evoluindo de um foco em doenças infecciosas para incluir não infecciosas. O documento traça marcos históricos no Brasil e conceitua epidemiologia como o estudo do processo saúde-doença em coletividades humanas.
O documento define epidemiologia como a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando fatores determinantes de doenças e propondo medidas de prevenção e controle. Explica que o epidemiologista procura identificar fatores de risco e propor medidas para combater e prevenir doenças, contribuindo para um mundo melhor.
O documento discute os conceitos e objetivos da vigilância em saúde no Brasil. Ele descreve as principais áreas de vigilância como epidemiológica, ambiental, de doenças e de saúde do trabalhador. Também explica os conceitos de notificação compulsória, endemia, epidemia e pandemia no contexto da vigilância em saúde.
O documento discute a epidemiologia como disciplina da saúde pública, definindo-a como o estudo da frequência, distribuição e determinantes dos eventos relacionados à saúde em populações específicas e sua aplicação no controle de problemas de saúde. Explora a evolução histórica da epidemiologia e seus usos e objetivos, como identificar causas de doenças, padrões de distribuição, e estabelecer estratégias de prevenção e controle.
O documento fornece um resumo sobre epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e dos determinantes de eventos ou estados relacionados à saúde e doença em populações. Apresenta a história da epidemiologia desde Hipócrates até os dias atuais, destacando o desenvolvimento da abordagem epidemiológica no final do século XIX e início do século XX e sua aplicação no estudo de doenças crônicas não transmissíveis na segunda metade do século XX. Também define conceitos e aplicações da epidemiologia como a
1) O documento discute os conceitos e objetivos básicos da epidemiologia, que estuda a distribuição e fatores de doenças em populações.
2) A epidemiologia tem objetivos como descrever problemas de saúde em populações, fornecer dados para planejamento de ações de saúde, e identificar fatores de risco de doenças.
3) A epidemiologia é útil para profissionais de saúde, por exemplo, para analisar situações de saúde e identificar perfis de risco em populações.
O documento apresenta uma introdução à epidemiologia, abordando:
1) Conceitos básicos como a definição de epidemiologia e sua relação com a saúde coletiva;
2) A formação histórica da epidemiologia desde a antiguidade com Hipócrates até os desenvolvimentos modernos;
3) Os objetivos, aplicações e interfaces disciplinares da epidemiologia, como a descrição de problemas de saúde e identificação de fatores de risco.
A epidemiologia estuda a frequência, distribuição e determinantes de estados de saúde e eventos relacionados em populações. Seus pilares incluem a medicina clínica, estatística e medicina social. Hipócrates analisou doenças de forma racional e ambiental. Galeno demonstrou a circulação do sangue. John Graunt usou dados de mortalidade e foi considerado o pai da epidemiologia moderna. John Sydenham fundou a clínica moderna.
O documento discute a tuberculose, incluindo: 1) Ela continua sendo uma das principais causas de morte por doença infecciosa; 2) O Brasil está entre os 22 países com maior número de casos; 3) As metas são descobrir 70% dos casos estimados e curá-los em 85%.
Este documento discute a epidemiologia e os serviços de saúde em 7 unidades. A Unidade 1 introduz conceitos epidemiológicos. A Unidade 2 discute como a epidemiologia apoia a assistência à saúde, identificando 4 áreas principais de aplicação nos serviços de saúde: análise da situação de saúde, identificação de fatores de risco, avaliação de serviços, e vigilância em saúde pública. As outras unidades discutem medição de frequência de casos e óbitos, descrição e distribuição de dados, dinâmica
O documento descreve a história da epidemiologia desde Hipócrates até os dias atuais. A epidemiologia evoluiu de um foco nas doenças infecciosas para abranger todos os eventos relacionados à saúde da população. Marcos importantes incluem o trabalho de John Snow na epidemia de cólera e a consolidação da teoria dos germes por Pasteur e Koch. Atualmente, a epidemiologia incorpora múltiplas ciências e está preocupada com fatores determinantes da saúde em nível populacional.
O documento fornece uma introdução aos conceitos fundamentais da epidemiologia, incluindo seu objetivo de estudar a ocorrência e distribuição de doenças em populações, identificar fatores de risco e desenvolver medidas preventivas. Ele resume a evolução histórica da epidemiologia desde abordagens místicas até estudos científicos como os de John Snow sobre cólera e Doll e Hill sobre câncer e tabagismo. A epidemiologia é essencial para a saúde pública ao avaliar intervenções e traçar perfis de saúde de comunidades.
[1] As infecções hospitalares surgiram devido às condições precárias dos primeiros hospitais, mas o conhecimento sobre controle de infecção evoluiu ao longo do tempo [2] No Brasil, a preocupação com infecções hospitalares surgiu na década de 1960 e comissões de controle foram criadas a partir da década de 1970 [3] A infectologia despontou na década de 1980 com a criação da Sociedade Brasileira de Infectologia para lidar com problemas como infecções hospitalares
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1. RESUMO
Este texto é uma síntese reflexiva sobre o fil-
me “E a vida continua...”. A obra cinematográ-
fica, além de documentar o início da epidemia
de AIDS, mostra de maneira detalhada as ativi-
dades do dia a dia de um serviço de vigilância
epidemiológica e é um recurso didático potente
para a discussão e reflexão crítica acerca da epi-
demiologia e também sobre as vigilâncias epi-
demiológica e sanitária.
PALAVRAS-CHAVE
Vigilância Epidemiológica.
Epidemias. HIV/AIDS.
ABSTRACT
This constitutes a reflexive synthesis on the
film “And the band played on...”. The cine-
matographic work, besides documenting the
beginning of the AIDS epidemic, shows in detail
the daily activities of an epidemiological sur-
veillance service and is a powerful didactic re-
source for the discussion and critical reflection
on epidemiology and also on epidemiological
and sanitary surveillance.
KEYWORDS
Epidemiological Surveillance.
Epidemics. HIV/AIDS.
“E A VIDA CONTINUA...”:
UM DEBATE SOBRE UM
FILME EPIDEMIOLÓGICO
“AND THE BAND PLAYED ON…” -
A DEBATE ON AN EPIDEMIOLOGICAL FILM
Stela Nazareth Meneghel*
Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 163-168, jul./dez. 2016 163
*Professora do Bacharelado de Saúde Coletiva e do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Correspondência:
E-mail: *stelameneghel@gmail.com
2. INTRODUÇÃO
O filme “E a vida continua” (And the band
played on) foi realizado por Roger Spottis-
woode, em 1993, com o objetivo de arrecadar
fundos para as vítimas da Acquired Immuno-
deficiency Syndrome (AIDS), portanto, os ato-
res e atrizes não cobraram cachê. A obra do-
cumenta a história da epidemia de AIDS, em
uma mistura de documentário e drama. Além
de mostrar o início da investigação sobre a
epidemia de AIDS, o filme pode ser conside-
rado uma abordagem da vigilância epidemio-
lógica e das práticas de controle de doenças.
O início: uma investigação epidemiológi-
ca. O país: África. A doença: Ebola. Os vigi-
lantes/mocinhos: médicos da Organização
Mundial da Saúde, devidamente vestidos
(mesmo que as máscaras e as roupas de
proteção não sejam muito eficientes), diri-
gindo a emblemática camionete da Organi-
zação Mundial da Saúde (World Health Orga-
nization - WHO). O Ebola é um presságio: “o
pior ainda está por vir”.
A perspectiva da vigilância é apresentada
de modo didático, sem ela, os epidemiologis-
tas afirmaram nas últimas décadas, não teria
sido possível identificar algumas das princi-
pais epidemias que assolaram o século XX: a
doença dos legionários, as múltiplas encefali-
tes viriais como a do Nilo Ocidental, a AIDS, as
doenças emergentes (BARATA, 1999).
Em relação às doenças epidêmicas, Mi-
chel Foucault mostrou os dois tipos de polí-
ticas adotadas em relação ao seu manejo, a
política de exclusão exemplificada pelo afas-
tamento dos leprosos das cidades que ocor-
ria na Antiguidade, e a de esquadrinhamento
que passou a ocorrer nas epidemias de peste
da Idade Média, quando já não se expulsava
o doente da cidade, mas ele era controlado
por meio do escrutínio permanente do espa-
ço urbano (FOUCAULT, 1979). Infelizmente,
essas técnicas descritas por Foucault (1979)
não são vestígios arqueológicos do passado,
continuam presentes nas políticas de apar-
theid das cidades modernas, em que os mo-
radores de guetos, campos e favelas são os
novos leprosos, assim como seguem vigen-
tes as práticas de esquadrinhamento em que
os territórios são ocupados e vigiados por
gangues e máfias, como por forças policiais
e paramilitares que lhes impõe a lei do mais
forte (MBEMBE, 2011).
Enquanto a noção de contágio é antiga,
reaparecendo no século XVIII nos debates dos
médicos contagionistas e nas propostas de
quarentena e isolamento, o uso do termo vigi-
lância epidemiológica é relativamente recen-
te. A primeira formulação de um sistema de
vigilância epidemiológica foi elaborada pelo
Centro de Controle de Doenças (CDC) nos Es-
tados Unidos, em 1955, e supunha um siste-
ma de informação baseado na coleta sistemá-
tica de dados sobre uma doença específica,
análise e interpretação dos mesmos e retorno
da informação aos notificantes.
A Organização Pan-americana de Saúde
(OPAS), constituída como uma instituição su-
pranacional e encarregada de elaborar regu-
lamentações sanitárias, foi criada em 1902,
enquanto que o CDC só foi organizado em
1946 e a Unidade de Vigilância Epidemiológi-
ca da Divisão de Controle de Doenças Trans-
missíveis da OMS, em 1965, de modo que em
1968, a vigilância epidemiológica foi o tema
da 21a
Assembleia Mundial da Saúde da Or-
ganização Mundial de Saúde.
Os primeiros conceitos de vigilância esta-
vam direcionados ao acompanhamento das
doenças transmissíveis, como o de Raska
(1964) que a considerava o estudo de uma
doença concebida como processo dinâmico
abarcando a ecologia do agente, o hospe-
deiro, os reservatórios, os vetores e outros
mecanismos que intervém na propagação
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3. da infecção. Os serviços de vigilância eram
sistemas de informação que faziam parte de
programas verticais de controle de doenças
com as atribuições de coletar dados sobre
doenças, analisá-los e intervir, seguindo a
máxima da “informação para ação”.
No Brasil, esse conceito foi, inicialmen-
te, utilizado na Campanha de Erradicação da
Varíola (CEV) e motivou a aplicação dos prin-
cípios de vigilância epidemiológica a outras
doenças evitáveis por imunização, de forma
que, em 1969, foi organizado um sistema de
notificação semanal de doenças, baseado na
rede de unidades permanentes de saúde e
sob a coordenação das secretarias estaduais
de saúde (FISCHMANN, 2008).
Em 1975, por meio da Lei n° 6.259 que re-
gulamentava o Sistema Nacional de Saúde,
o Ministério da Saúde passou a coordenar
as ações ligadas ao controle das doenças
transmissíveis, à notificação compulsória de
doenças, ao programa de imunizações e à vi-
gilância epidemiológica (BRASIL, 1975).
Na maioria dos países, a vigilância epide-
miológica restringiu-se ao acompanhamento
de doenças transmissíveis. Nos anos 1970
os sistemas de vigilância acompanharam
os programas de extensão de cobertura e
atenção básica de saúde, embora a sepa-
ração entre a inteligência (epidemiologia) e
as políticas de saúde (ações de saúde) levou
a modelos teóricos cada vez mais distantes
da situação real das populações (ROMERO;
TRONCOSO, 1983).
No Brasil, com a Reforma Sanitária e a
criação do Sistema Único de Saúde, a vigilân-
cia epidemiológica passa a ser entendida de
maneira mais próxima das condições de saú-
de e de vulnerabilidade da população e o con-
ceito formulado pelo Ministério de Saúde bra-
sileiro se amplia: vigilância epidemiológica
como o conjunto de atividades que proporcio-
nam a informação indispensável para conhe-
cer, detectar ou prever quaisquer mudanças
que possam ocorrer nos fatores condicionan-
tes do processo saúde/doença, com a finali-
dade de recomendar e adotar oportunamente
as medidas indicadas que levem à prevenção
e controle das doenças (BRASIL, 2009).
Nesseitinerário,começamasurgirpropos-
tas horizontais de atenção à saúde, integran-
do as ações de saúde em nível local e dando
autonomia para cada comunidade identificar
seus problemas de saúde, discutir soluções
e avaliar processos e resultados. Nesse con-
texto, organizou-se a proposta da vigilância da
saúde, integrando a vigilância epidemiológica,
a vigilância sanitária, a saúde do trabalhador
e a monitoração ambiental (CAMPOS, 2002;
CARVALHO; WERNECK, 1998; TEIXEIRA,
2002). Nesse modelo, a vigilância epidemio-
lógica encarrega-se do acompanhamento de
doenças na população, a vigilância sanitária
do controle das ações, estabelecimentos e
produtos ligados à saúde, enquanto a vigilân-
cia ambiental monitora as condições ambien-
tais potencialmente danosas para a saúde,
incluindo a saúde do trabalhador.
O filme “E a vida continua...” mostra a
ação articulada das vigilâncias epidemiológi-
ca e sanitária através do trabalho desenvol-
vido pelas duas figuras femininas principais:
Mary Guilan – a médica do CDC, como mem-
bro da equipe de vigilância epidemiológica
de doenças transmissíveis e Selma Ditz - a
técnica da vigilância sanitária, jocosamente
chamada de “Átila, o huno” pela coragem
de enfrentar os interesses econômicos, mas
sem fugir do diálogo e mesmo dos embates
com os comerciantes, os políticos e o movi-
mento gay de São Francisco.
No Brasil, no início da epidemia de AIDS,
as vigilâncias funcionavam de modo separa-
do, e apenas a partir da Reforma Sanitária foi
elaborada a proposta da Vigilância em Saúde,
prevendo a integração das ações. A vigilân-
“E A VIDA CONTINUA...”: UM DEBATE SOBRE UM FILME EPIDEMIOLÓGICO
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4. cia epidemiológica constitui um sistema de
informação alimentado pela notificação de
casos ou de surtos, cuja relevância em mui-
tas situações é avaliada de modo político. A
vigilância vai se preocupar com a emergên-
cia de doenças novas; com o reaparecimento
de doenças eliminadas (doenças emergentes
e reemergentes), com doenças consideradas
de notificação compulsória e com situações
que se apresentam de forma não usual (visto
no filme, como o Sarcoma de Kaposi acome-
tendo pessoas jovens).
O primeiro caso de AIDS registrado no
mundo ocorreu no início da década de 1980.
Entretanto, em 1977, aos 47 anos, morreu a
médica e pesquisadora dinamarquesa, Mar-
grethe P. Rask. Ela havia estado na África,
estudando sobre o Ebola e começara a apre-
sentar diversos sintomas estranhos para a
sua idade. Historicamente, talvez esse seja
o primeiro caso descrito de morte por de-
corrência da AIDS. Diante do número pro-
gressivo de notificações da síndrome, o CDC
passou a estudar a doença e a pesquisar as
suas características epidemiológicas. No
filme, observamos um dos marcos do início
da epidemia, a notificação de dois casos de
Pneumonia por Pneumocistis carinii em ho-
mossexuais, nessa situação a epidemiolo-
gista Mary Guinan sugere a divulgação do
evento, porém, o coordenador do serviço de
controle de doenças transmissíveis do CDC
retira do informe a palavra “homossexual”.
Os diferentes tipos de discurso, o oculta-
mento de determinadas palavras e a ênfase
em outras, a peste gay ou a doença que ainda
não tem nome (“vocês não deram sequer um
nome para esta doença”, diz o ativista), vão
revelando a construção social da epidemia.
A pontuação cinematográfica do tempo
é realizada por meio dos indicadores de uso
corrente na epidemiologia: a incidência e a
mortalidade. A linha de tempo vai sendo mar-
cada pela notificação de casos e pelo apare-
cimento da doença em diferentes estratos
populacionais: homossexuais, hemofílicos,
bebês, haitianos, usuários de drogas, mu-
lheres (esquecidas). A “conta do açougueiro”,
alusiva às estatísticas de morte de soldados
ingleses elaboradas pelo almirante Nelson na
guerra contra Napoleão, vai computando inci-
dência, mortalidade e letalidade e anuncia a
doença como uma sentença de morte.
A relação tensionada entre os organismos
estatais de saúde pública e os grupos domi-
nantes (a indústria do sangue e mais tarde a
indústria farmacêutica) transversaliza o fil-
me. Acrescentem-se as péssimas condições
de trabalho dos técnicos do CDC, a ausência
e/ou corte das verbas para pesquisas (o go-
verno Reagan reduziu os orçamentos de todos
os ministérios, exceto o da defesa, e atrasou
décadas a pesquisa sobre a AIDS), os malaba-
rismos para conseguir recursos, a secunda-
rização do CDC frente aos institutos privados
de pesquisa, que abocanharam a maior parte
dos méritos da pesquisa e tem-se o quadro
real das condições de trabalho dos vigilantes
epidemiológicos, sanitários e da saúde.
Ainda no filme, a estratégia de ação da
vigilância epidemiológica difere da vigilân-
cia sanitária, ficando mais claro o processo
negociado – para entrar nas saunas Selma
Ditz utilizou o capital de relações, a inserção
militante junto aos movimentos sociais que
referendariam, ou não, as ações de contro-
le propostas. Aparece uma diferença funda-
mental entre as duas práticas, uma delas
pautada na arena política e no consenso en-
tre os atores sociais e a outra, na identifica-
ção de padrões de risco encontrados segun-
do a aplicação do método epidemiológico. De
qualquer maneira, a AIDS foi a doença que
implodiu a noção de grupos de risco, definido
como o grupo populacional mais propenso a
adquirir um determinado agravo – conceito
Stela Nazareth Meneghel
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5. usado muitas vezes de modo dúbio e discri-
minador. Com a AIDS ampliou-se a noção de
risco para vulnerabilidade, categoria oriunda
do campo dos direitos humanos, que incor-
pora a dimensão social do adoecer humano.
No Brasil, a integração entre as vigilâncias
para constituir a vigilância em saúde está em
consonância com os princípios do SUS, que
prevê a integralidade das ações de saúde e a
consequente eliminação da dicotomia entre
as duas áreas. Além disso, a descentraliza-
ção das responsabilidades e funções do sis-
tema de saúde implicou no redirecionamento
das atividades de vigilância epidemiológica
para o nível local. Dessa forma, o SNVE es-
tabeleceu como prioridade o fortalecimento
de sistemas municipais de vigilância epide-
miológica, dotados de autonomia técnico-ge-
rencial para enfocar os problemas de saúde
próprios de suas respectivas áreas de abran-
gência (BRASIL, 2009).
O modelo tradicional de vigilância, basea-
do na centralização normativa e na aplicação
de práticas padronizadas por meio de servi-
ços locais distribuídos por todo o país, foi su-
plantado por outro, que previa o controle por
transferência de fundos e atribuição de res-
ponsabilidades. Centrado na municipalização,
na autonomia local, no repasse de recursos
financeiros, no atendimento orientado ao in-
divíduo, na participação de organizações da
sociedade civil, na difusão de informações,
a partir de mudanças de comportamento e
mobilização social. O exemplo mais pertinen-
te desse tipo de programa no Brasil foi o da
vigilância da AIDS, implicando em uma parti-
cipação intensa da sociedade civil organizada
(BRASIL, 2010; TEIXEIRA, 2002).
Além disso, prioridades definidas a partir
de perspectivas globais, repercutem local-
mente, fazendo com que a vigilância em saú-
de se concretize em uma multiplicidade de
propostas que parecem conflitantes, mas na
realidade explicitam as possibilidades múlti-
plas, embora frequentemente contraditórias,
de um mundo de complexidade crescente.
Outro aspecto importante do filme “E a
vida continua...” é a construção social do
discurso científico. Discurso que atende a in-
teresses econômicos (a indústria do sangue
não vai perder dinheiro fazendo teste em mi-
lhões de doadores, sem evidências concre-
tas) e do preconceito em relação a grupos e
modos de vida (ninguém dará um vintém para
pesquisa se a palavra gay for ventilada).
O término do filme retrata uma das gran-
des marchas noturnas pela AIDS, em que
multidões caminharam para visibilizar a doen-
ça, para lembrar os mortos, demandando
um olhar mais atento para essa doença que
se tornaria uma das mais prevalentes, temi-
das e estigmatizadas da contemporaneidade.
Esse fechamento, que na verdade é um ponto
de interrogação frente ao futuro, nunca dei-
xa de afetar e comover a plateia, mesmo que
o filme já tenha sido visto incontáveis vezes
(MENEGHEL, 2015). Enfim, mais de vinte anos
depois, o filme “E a vida continua...” ainda pode
ser considerado uma aula de epidemiologia.
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Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância
Epidemiológica, sobre o Programa Nacional
de Imunizações, estabelece normas relativas à
notificação compulsória de doenças, e dá outras
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“E A VIDA CONTINUA...”: UM DEBATE SOBRE UM FILME EPIDEMIOLÓGICO
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168 Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 163-168, jul./dez. 2016