SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Acadêmicas de Enfermagem Raquel Olimpio Silva,
Luzimeire Pereira de Sousa e Dorivania Maria Diamantino de Sousa
 Cronobiologia é a ciência que estuda os fenômenos biológicos recorrentes que
ocorrem uma periodicidade determinada, podendo ou não ter uma correspondência
temporal com ciclos ambientais, como ciclo dia e noite, os ciclos de máres.
Esses fenômenos são chamados de ritmos biológicos e podem ter
diferentes frequências, os que ocorrem com uma periodicidade próxima a 24 horas
são chamados de circadianos, os com período maior que 28 horas são chamados
de infradianos e os menores que 20 horas de ultradianos.
 As primeiras idéias da existência de relógios biológicos datam do século XVIII,
mas somente no século XX a cronobiologia tornou-se aceita internacionalmente.
No ano de 1960, no evento Cold Spring Harbor Symposium of Quantitative
Biology – Biological Clocks, foram definidos as principais vertentes desta nova
área científica.
 Essa interação entre fatores endógenos e ambientais representa um importante
regulador das atividades humanas, uma vez que cada indivíduo expressa uma
preferência fisiológica em relação ao período do dia, refletindo diretamente nas
atividades cognitivas. Dessa forma, em um ambiente oscilatório, o indivíduo para
se adaptar precisa oscilar também, e a adaptação temporal consiste na
harmonização entre os ritmos biológicos e os ciclos ambientais que nem sempre
reflete a melhor hora de aproveitamento deste indivíduo
• Acontecimentos fisiológicos é fundamental para o entendimento da adaptividade
do organismo no meio em que está inserido. Em grande parte dos animais e
vegetais, ocorrem fenômenos periódicos e cíclicos com o decorrer do tempo.
 Esses ritmos muitas vezes estão associados as condições vividas fisicamente.
Um bom exemplo é o ciclo luz/escuro que funciona como a principal pista
ambiental de passagem de tempo ou zeitgeber (do alemão, doador de tempo)
para a maioria dos organismos.
 Esses ritmos muitas vezes estão associados as condições vividas fisicamente. Um
bom exemplo é o ciclo luz/escuro que funciona como a principal pista ambiental de
passagem de tempo ou zeitgeber (do alemão, doador de tempo) para a maioria dos
organismos. Os ritmos que se repetem a cada 24 horas, aproximadamente, são
denominados de ritmos circadianos. Outros ritmos existem com frequências
diferentes de 24 horas, por exemplo, os ritmos ultradianos (vários ciclos ocorrem a
cada 24 h) e infradianos (um ciclo se completa a cada 28 horas ou mais).
 Exemplos do primeiro são os ritmos de batimentos cardíacos ou de respiração, que
completam vários ciclos dentro de 24 horas. Exemplos de ritmos infradianos são
o ciclo menstrual em mulheres (a cada 28 dias) e ciclos estrais em roedores (a cada
3 ou 4 dias em ratos, por exemplo).
 O interessante é observar que em indivíduos cegos, ou em condições de
laboratório, onde não existem pistas temporais, esses ritmos biológicos
permanecem continuam se expressando, o que demonstra a natureza endógena de
tais oscilações.
 Área molecular
Abrange conjunto de genes que regulam atividades nos organismos, principalmente nos ciclos
circadianos.
 Área da fisiologia
Na regulação do ciclo do sono, no que diz respeito a intensidade de luz.
 Na Psicologia
Nos diversos processos cognitivos, na aprendizagem e na memória, influenciadas pelo sistema
de temporização (relógio biológico).
 Saúde Pública
Pela importância de regulamentação e influências geradas pelo trabalho noturno ou em trocas
de turno.
 Alguns estudos mostram que o resultado deste questionário se correlaciona bem
com o cronotipo fisiológico, ou seja, a ritmicidade circadiana endógena de
indivíduos matutinos apresenta picos em horários anteriores, quando comparados
aos indivíduos vespertinos.
 O cronotipo é tradicionalmente medido por uma auto avaliação de preferências de
horários para melhor performance em atividades. um cronotipo individual pode
ser parcialmente determinado geneticamente, no entanto a idade produz alguns
efeitos, com tipos vespertinos sendo predominantes entre os jovens e tipos
matutinos sendo predominantes entre as pessoas com mais idade.
 Além disso, também podem existir diferenças entre as preferências de sono, entre
homens e mulheres.
 A influência do cronotipo sobre as atividades cotidianas é particularmente
importante para os profissionais que trabalham em escala de turnos, como a classe
dos enfermeiros. Neste âmbito, o enfermeiro offshore é de particular interesse,
pois geralmente trabalham em regimes baseados no revezamento de embarque.
Atualmente, exercem turnos de 12 horas diárias de trabalho em dois distintos
tipos de escalas: escala 14x14 (14 dias embarcado e 14 dias de folga) e escala
14x21 (14 dias embarcado e 21 dias de folga).
 Também há casos em que os profissionais, devido às características do tipo de
atividade e embarcação, permanecem mais dias embarcados, como no caso de
profissionais que trabalham em plataformas mais afastadas.
 Indivíduos que trabalham em turnos podem ter algumas das suas funções
orgânicas alteradas, uma vez que no corpo humano existe uma diversidade de
eventos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais, que funcionam
diferentemente nos períodos em que eles se encontram acordados ou dormindo.
 A compreensão dos mecanismos que regulam a ritmicidade desses eventos é
abordada pela cronobiologia, que é o estudo sistemático das características
temporais da matéria viva, em todos os seus níveis de organização. Inclui o estudo
de ritmos biológicos como, por exemplo, as oscilações periódicas em variáveis
biológicas e as mudanças associadas ao desenvolvimento.
 A preferência por atividades matutinas ou vespertinas é uma diferença individual
em ritmos circadianos, com aplicações potenciais na otimização de calendários de
trabalho, desempenho em esportes e desempenho acadêmico
 As pessoas devem tentar sincronizar suas atividades diárias com seu cronotipo,
mas para muitas delas as rotinas sociais e de trabalho impedem a obtenção de
uma sincronia, e com isso as tendências do cronotipo acabam sendo mais
evidenciadas em certos dias como, por exemplo, os dias de lazer.
 Já no que se refere ao trabalho realizado em turnos alternados faz com que o
indivíduo sofra uma desordem na estrutura dos ritmos, com consequências diretas
no ciclo vigília/ sono e nos sistemas orgânicos, uma vez que o indivíduo é obrigado
a modificar seus horários de sono, alimentação e lazer.
 Para os enfermeiros em especial os distúrbios causados pela desordem da
estrutura dos ritmos circadianos são preocupantes, por tratar-se de uma profissão
em que não deve haver erros.
 De um ponto de vista mais amplo, aborda toda a questão da adaptação do
organismo a temporizações impostas pelo ambiente. finalmente, a cronobiologia
busca desvendar questões ligadas a qualidade de vida seja no sentindo estrito do
mundo do trabalho, seja no sentido amplo do enriquecimento dos conceitos de
qualidade de ambiente.
 A longo prazo, a dessincronização dos ritmos circadianos pode levar a distúrbios
severos e persistentes do sono. Para os enfermeiros em especial os distúrbios
causados pela desordem da estrutura dos ritmos circadianos são preocupantes, por
tratar-se de uma profissão em que não deve haver erros
 A cronobiologia provoca reflexões sobre a organização temporal da sociedade,
demonstrando eventuais efeitos nocivos e propondo horários de atividades mais
compatíveis com nossos ritmos biológicos, com isso acaba trazendo a discussão do
trabalho humano para o campo do bem estar dos indivíduos.
 De um ponto de vista mais amplo, aborda toda a questão da adaptação do
organismo a temporizações impostas pelo ambiente. finalmente, a cronobiologia
busca desvendar questões ligadas a qualidade de vida seja no sentindo estrito
do mundo do trabalho, seja no sentido amplo do enriquecimento dos conceitos
de qualidade de ambiente.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Cronobiologia, um pouco sobre o tema pptx

Sistema vestibular
Sistema vestibularSistema vestibular
Sistema vestibularjaadoliv
 
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptx
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptxAula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptx
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptxRicardoDosSantosfred
 
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICAAula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICALeonardo Delgado
 
Mecanismos homeostáticos do corpo humano
Mecanismos homeostáticos do corpo humanoMecanismos homeostáticos do corpo humano
Mecanismos homeostáticos do corpo humanoMariana Remiro
 
Plano de luzia 6 alterado 02
Plano de luzia 6 alterado 02Plano de luzia 6 alterado 02
Plano de luzia 6 alterado 02luziabiologa2010
 
Medicina natural ayuno - mario sanches - jejum curativo
Medicina natural   ayuno - mario sanches - jejum curativoMedicina natural   ayuno - mario sanches - jejum curativo
Medicina natural ayuno - mario sanches - jejum curativoFernanda Nika
 
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)solange oliveira
 
Meditação X Estresse
Meditação X EstresseMeditação X Estresse
Meditação X Estresseguestfc4270
 
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdf
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdfACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdf
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdfdenisetofanello1
 
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoApostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoargeropulos1
 
2a aula homeostasia 12.11.2012b
2a aula homeostasia 12.11.2012b2a aula homeostasia 12.11.2012b
2a aula homeostasia 12.11.2012bluizaa.rabelo
 
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?Van Der Häägen Brazil
 
O universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxO universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxPaula Pinheiro de Carvalho
 

Semelhante a Cronobiologia, um pouco sobre o tema pptx (20)

Sistema vestibular
Sistema vestibularSistema vestibular
Sistema vestibular
 
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptx
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptxAula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptx
Aula_1_Introdução à Biologia da Conservação.pptx
 
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICAAula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
Aula01: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
 
321
321321
321
 
O Ritmo e seu poder de Transformação | Bruno Martins
O Ritmo e seu poder de Transformação | Bruno MartinsO Ritmo e seu poder de Transformação | Bruno Martins
O Ritmo e seu poder de Transformação | Bruno Martins
 
Mecanismos homeostáticos do corpo humano
Mecanismos homeostáticos do corpo humanoMecanismos homeostáticos do corpo humano
Mecanismos homeostáticos do corpo humano
 
Plano de luzia 6 alterado 02
Plano de luzia 6 alterado 02Plano de luzia 6 alterado 02
Plano de luzia 6 alterado 02
 
Medicina natural ayuno - mario sanches - jejum curativo
Medicina natural   ayuno - mario sanches - jejum curativoMedicina natural   ayuno - mario sanches - jejum curativo
Medicina natural ayuno - mario sanches - jejum curativo
 
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)
Relatorio resumo atividade_complementar - copia (2)
 
Morte
MorteMorte
Morte
 
Meditação X Estresse
Meditação X EstresseMeditação X Estresse
Meditação X Estresse
 
Meditação X Estresse
Meditação X EstresseMeditação X Estresse
Meditação X Estresse
 
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdf
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdfACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdf
ACUPUNTURA-NO-TRATAMENTO-DO-CLIMATÉRIO.pdf
 
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoApostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
2a aula homeostasia 12.11.2012b
2a aula homeostasia 12.11.2012b2a aula homeostasia 12.11.2012b
2a aula homeostasia 12.11.2012b
 
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
OBESIDADE FORA DE CONTROLE,COMO FAÇO PARA CONTROLAR?
 
O universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxO universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptx
 
Atividade individual 002
Atividade individual 002Atividade individual 002
Atividade individual 002
 
Atividade individual 002
Atividade individual 002Atividade individual 002
Atividade individual 002
 

Mais de RaquelOlimpio1

Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptx
Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptxApresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptx
Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptxRaquelOlimpio1
 
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docxaula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docxRaquelOlimpio1
 
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxInfecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxRaquelOlimpio1
 
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptx
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptxpower concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptx
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptxRaquelOlimpio1
 
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdf
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdfhigienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdf
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdfRaquelOlimpio1
 
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdf
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdflimpeza concorrente e limpeza terminal.pdf
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdfRaquelOlimpio1
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptRaquelOlimpio1
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfRaquelOlimpio1
 
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdf
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdfplanejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdf
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdfRaquelOlimpio1
 
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxDoenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxRaquelOlimpio1
 
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptx
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptxAuditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptx
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptxRaquelOlimpio1
 
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evolução
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evoluçãoEstudo de Caso de Pé diabético com fotos da evolução
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evoluçãoRaquelOlimpio1
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxRaquelOlimpio1
 
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptx
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptxA psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptx
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptxRaquelOlimpio1
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxRaquelOlimpio1
 
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxDoenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxRaquelOlimpio1
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxRaquelOlimpio1
 
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudável
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudávelHigiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudável
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudávelRaquelOlimpio1
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxRaquelOlimpio1
 
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptx
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptxEstudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptx
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptxRaquelOlimpio1
 

Mais de RaquelOlimpio1 (20)

Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptx
Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptxApresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptx
Apresentação, normas e técnicas em segurança de acidente de trabalho.pptx
 
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docxaula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
aula-processo-saude-doencapronta-141106122406-conversion-gate02.docx
 
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxInfecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
 
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptx
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptxpower concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptx
power concorrente e terminal-higiene-230308141449-37a4b77c (2).pptx
 
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdf
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdfhigienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdf
higienemental5anosrgio-131023050654-phpapp01.pdf
 
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdf
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdflimpeza concorrente e limpeza terminal.pdf
limpeza concorrente e limpeza terminal.pdf
 
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.ppt
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
 
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdf
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdfplanejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdf
planejamentodeenfermagem-230512114338-1c0bb895 (1).pdf
 
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxDoenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
 
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptx
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptxAuditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptx
Auditoria em enfermagem, feita por academicos de bacharel em Enfermagem pptx
 
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evolução
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evoluçãoEstudo de Caso de Pé diabético com fotos da evolução
Estudo de Caso de Pé diabético com fotos da evolução
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
 
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptx
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptxA psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptx
A psicologia da educação - uma disciplina psicológica.pptx
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
 
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptxDoenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
Doenças transmitidas pela falta de tratamento da água.pptx
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
 
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudável
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudávelHigiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudável
Higiene dos Hábitos, formas corretas de se manter saudável
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
 
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptx
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptxEstudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptx
Estudos fundamentais sobre saneamento básico, saúde pública.pptx
 

Último

Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 

Último (13)

Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 

Cronobiologia, um pouco sobre o tema pptx

  • 1. Acadêmicas de Enfermagem Raquel Olimpio Silva, Luzimeire Pereira de Sousa e Dorivania Maria Diamantino de Sousa
  • 2.  Cronobiologia é a ciência que estuda os fenômenos biológicos recorrentes que ocorrem uma periodicidade determinada, podendo ou não ter uma correspondência temporal com ciclos ambientais, como ciclo dia e noite, os ciclos de máres. Esses fenômenos são chamados de ritmos biológicos e podem ter diferentes frequências, os que ocorrem com uma periodicidade próxima a 24 horas são chamados de circadianos, os com período maior que 28 horas são chamados de infradianos e os menores que 20 horas de ultradianos.
  • 3.  As primeiras idéias da existência de relógios biológicos datam do século XVIII, mas somente no século XX a cronobiologia tornou-se aceita internacionalmente. No ano de 1960, no evento Cold Spring Harbor Symposium of Quantitative Biology – Biological Clocks, foram definidos as principais vertentes desta nova área científica.  Essa interação entre fatores endógenos e ambientais representa um importante regulador das atividades humanas, uma vez que cada indivíduo expressa uma preferência fisiológica em relação ao período do dia, refletindo diretamente nas atividades cognitivas. Dessa forma, em um ambiente oscilatório, o indivíduo para se adaptar precisa oscilar também, e a adaptação temporal consiste na harmonização entre os ritmos biológicos e os ciclos ambientais que nem sempre reflete a melhor hora de aproveitamento deste indivíduo
  • 4. • Acontecimentos fisiológicos é fundamental para o entendimento da adaptividade do organismo no meio em que está inserido. Em grande parte dos animais e vegetais, ocorrem fenômenos periódicos e cíclicos com o decorrer do tempo.  Esses ritmos muitas vezes estão associados as condições vividas fisicamente. Um bom exemplo é o ciclo luz/escuro que funciona como a principal pista ambiental de passagem de tempo ou zeitgeber (do alemão, doador de tempo) para a maioria dos organismos.
  • 5.  Esses ritmos muitas vezes estão associados as condições vividas fisicamente. Um bom exemplo é o ciclo luz/escuro que funciona como a principal pista ambiental de passagem de tempo ou zeitgeber (do alemão, doador de tempo) para a maioria dos organismos. Os ritmos que se repetem a cada 24 horas, aproximadamente, são denominados de ritmos circadianos. Outros ritmos existem com frequências diferentes de 24 horas, por exemplo, os ritmos ultradianos (vários ciclos ocorrem a cada 24 h) e infradianos (um ciclo se completa a cada 28 horas ou mais).
  • 6.  Exemplos do primeiro são os ritmos de batimentos cardíacos ou de respiração, que completam vários ciclos dentro de 24 horas. Exemplos de ritmos infradianos são o ciclo menstrual em mulheres (a cada 28 dias) e ciclos estrais em roedores (a cada 3 ou 4 dias em ratos, por exemplo).  O interessante é observar que em indivíduos cegos, ou em condições de laboratório, onde não existem pistas temporais, esses ritmos biológicos permanecem continuam se expressando, o que demonstra a natureza endógena de tais oscilações.
  • 7.  Área molecular Abrange conjunto de genes que regulam atividades nos organismos, principalmente nos ciclos circadianos.  Área da fisiologia Na regulação do ciclo do sono, no que diz respeito a intensidade de luz.  Na Psicologia Nos diversos processos cognitivos, na aprendizagem e na memória, influenciadas pelo sistema de temporização (relógio biológico).  Saúde Pública Pela importância de regulamentação e influências geradas pelo trabalho noturno ou em trocas de turno.
  • 8.  Alguns estudos mostram que o resultado deste questionário se correlaciona bem com o cronotipo fisiológico, ou seja, a ritmicidade circadiana endógena de indivíduos matutinos apresenta picos em horários anteriores, quando comparados aos indivíduos vespertinos.  O cronotipo é tradicionalmente medido por uma auto avaliação de preferências de horários para melhor performance em atividades. um cronotipo individual pode ser parcialmente determinado geneticamente, no entanto a idade produz alguns efeitos, com tipos vespertinos sendo predominantes entre os jovens e tipos matutinos sendo predominantes entre as pessoas com mais idade.
  • 9.  Além disso, também podem existir diferenças entre as preferências de sono, entre homens e mulheres.  A influência do cronotipo sobre as atividades cotidianas é particularmente importante para os profissionais que trabalham em escala de turnos, como a classe dos enfermeiros. Neste âmbito, o enfermeiro offshore é de particular interesse, pois geralmente trabalham em regimes baseados no revezamento de embarque. Atualmente, exercem turnos de 12 horas diárias de trabalho em dois distintos tipos de escalas: escala 14x14 (14 dias embarcado e 14 dias de folga) e escala 14x21 (14 dias embarcado e 21 dias de folga).
  • 10.  Também há casos em que os profissionais, devido às características do tipo de atividade e embarcação, permanecem mais dias embarcados, como no caso de profissionais que trabalham em plataformas mais afastadas.  Indivíduos que trabalham em turnos podem ter algumas das suas funções orgânicas alteradas, uma vez que no corpo humano existe uma diversidade de eventos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais, que funcionam diferentemente nos períodos em que eles se encontram acordados ou dormindo.
  • 11.  A compreensão dos mecanismos que regulam a ritmicidade desses eventos é abordada pela cronobiologia, que é o estudo sistemático das características temporais da matéria viva, em todos os seus níveis de organização. Inclui o estudo de ritmos biológicos como, por exemplo, as oscilações periódicas em variáveis biológicas e as mudanças associadas ao desenvolvimento.  A preferência por atividades matutinas ou vespertinas é uma diferença individual em ritmos circadianos, com aplicações potenciais na otimização de calendários de trabalho, desempenho em esportes e desempenho acadêmico
  • 12.  As pessoas devem tentar sincronizar suas atividades diárias com seu cronotipo, mas para muitas delas as rotinas sociais e de trabalho impedem a obtenção de uma sincronia, e com isso as tendências do cronotipo acabam sendo mais evidenciadas em certos dias como, por exemplo, os dias de lazer.  Já no que se refere ao trabalho realizado em turnos alternados faz com que o indivíduo sofra uma desordem na estrutura dos ritmos, com consequências diretas no ciclo vigília/ sono e nos sistemas orgânicos, uma vez que o indivíduo é obrigado a modificar seus horários de sono, alimentação e lazer.
  • 13.  Para os enfermeiros em especial os distúrbios causados pela desordem da estrutura dos ritmos circadianos são preocupantes, por tratar-se de uma profissão em que não deve haver erros.  De um ponto de vista mais amplo, aborda toda a questão da adaptação do organismo a temporizações impostas pelo ambiente. finalmente, a cronobiologia busca desvendar questões ligadas a qualidade de vida seja no sentindo estrito do mundo do trabalho, seja no sentido amplo do enriquecimento dos conceitos de qualidade de ambiente.
  • 14.  A longo prazo, a dessincronização dos ritmos circadianos pode levar a distúrbios severos e persistentes do sono. Para os enfermeiros em especial os distúrbios causados pela desordem da estrutura dos ritmos circadianos são preocupantes, por tratar-se de uma profissão em que não deve haver erros  A cronobiologia provoca reflexões sobre a organização temporal da sociedade, demonstrando eventuais efeitos nocivos e propondo horários de atividades mais compatíveis com nossos ritmos biológicos, com isso acaba trazendo a discussão do trabalho humano para o campo do bem estar dos indivíduos.
  • 15.  De um ponto de vista mais amplo, aborda toda a questão da adaptação do organismo a temporizações impostas pelo ambiente. finalmente, a cronobiologia busca desvendar questões ligadas a qualidade de vida seja no sentindo estrito do mundo do trabalho, seja no sentido amplo do enriquecimento dos conceitos de qualidade de ambiente.