O documento discute o uso crescente da tecnologia por crianças e as recomendações de especialistas sobre limites de tempo de tela. Apesar dos benefícios potenciais se usada corretamente, as crianças passam muito mais tempo com dispositivos do que o recomendado. É importante introduzir a tecnologia somente depois dos 2 anos e orientar seu uso para que seja uma ferramenta de interação, não isolamento.

1. Crianças tecnológicas
Vivemos na era da tecnologia e as crianças usam-na com a mesma facilidade que há uns anos
nós usávamos os carrinhos, as bonecas ou até mesmo o carrinho de rolamentos…
É certo que o desenvolvimento das novas tecnologias é progressivo e por isso encontramo-la
cada vez mais em vários brinquedos, nos animais de estimação robotizados, nos livros de contos
digitais. Mas se alguns são identificados facilmente como brinquedos, tem outros que não, mas
no entanto estão a ser utilizados pelas crianças, desde tenra idade, como tal.
Falo do Computador, do Tablet ou do smartphone…
Estes são “amas” fantásticas e muito eficazes na hora de fazer a criança comer, obedecer, ficar
sossegada… sendo capazes de transformá-las em autênticos “anjinhos”…
Segundo recomendações da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Canadense de
Pediatria, “os bebés na idade entre 0 a 2 anos não devem ter qualquer exposição à tecnologia,
crianças de 3-5 anos devem ter acesso restrito a uma hora por dia e crianças de 6-18 anos devem
ter acesso restrito a 2 horas por dia” (por Cris leão a 11/03/2014 da Fonte: AAP 2001/13 , o CPS
2010). Contudo, a realidade mostra que as crianças fazem uso da tecnologia numa proporção
até 5 vezes maior que o recomendado…
Assim, se é verdade que nos dias de hoje é quase impossível não as expor a este tipo de
aparelhos, também é certo que se tivermos alguns cuidados na sua utilização, potenciamos os
seus benefícios:

2.  Só introduzir qualquer aparelho tecnológico depois dos 2 anos de idade, para que até
ali ela se concentre em desenvolver a motricidade global, tendo menos tempo de
inatividade física.
 Permitir o seu uso, só depois que a criança, por iniciativa própria, demonstre interesse
e curiosidade.
 Utilizar aplicações, jogos adequados à idade.
 Limitar o tempo de utilização, criando intervalos para fomentar a socialização sem
recurso à tecnologia.
 Orientar a utilização do aparelho. Ao ficar junto da criança a brincar, interagindo com
ela, para que o objeto seja um metábolo de interação e não uma ocupação solitária.
Para finalizar, recorda…
“Colocar um computador na frente de uma criança esperando que ela aprenda é como colocar
um livro debaixo do travesseiro dela, só que mais caro.”
Autor desconhecido
(in www.mensagenscomamor.com)
Sites consultados:
http://brasil.babycenter.com/a3400566/crian%C3%A7as-pequenas-e-a-tecnologia
http://antesqueelescrescam.com/2014/03/11/10-razoes-para-se-proibir-tecnologia-para-
criancas/
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/tecnologia-ensino-infantil-
724672.shtml