O documento apresenta os resultados de pesquisas sobre as percepções de famílias portuguesas com filhos até 8 anos sobre segurança digital. A maioria das famílias adota um estilo parental "autorizado", com supervisão do uso de dispositivos digitais pelas crianças. A segurança digital é a principal prioridade dos pais ao escolherem aplicativos. No entanto, alguns pais acreditam, incorretamente, que crianças pequenas não precisam de conversas sobre segurança online. O documento defende que a escola pode ajudar a conscientizar pais e
Pesquisa efetuada pelo planejamento da F/Nazca Saatchi & Saatchi, de natureza quantitativa semestral, de abrangência nacional, capazes de dimensionar fenômenos sociais e desafiar estigmas, tabus e mistificações, iluminando aspectos relevantes da cultura e da economia do Brasil.
Palestra sobre as Mídias Sociais na Educação, ministrada durante o 25o. Encontro de Comunicação do SINEPE-RS.
(faça download para ver os vídeos e links em alguns slides)
Pesquisa efetuada pelo planejamento da F/Nazca Saatchi & Saatchi, de natureza quantitativa semestral, de abrangência nacional, capazes de dimensionar fenômenos sociais e desafiar estigmas, tabus e mistificações, iluminando aspectos relevantes da cultura e da economia do Brasil.
Palestra sobre as Mídias Sociais na Educação, ministrada durante o 25o. Encontro de Comunicação do SINEPE-RS.
(faça download para ver os vídeos e links em alguns slides)
Literacia Digital – desenvolvendo competência para atuar com e no mundo media...Daniela Azevedo
Compartilho com vocês o artigo que publiquei junto com o professor Ronei Ximenes Martins no livro Educação Sem Distância - volume 4, da Editora Dialética.
O artigo traz uma importante discussão sobre a importância do uso das TDIC no ensino básico e do desenvolvimento do letramento digital para a inclusão social.
Sumário - Crianças e Internet em Portugal - Acessos, Usos, Riscos, Mediações Daniel Meirinho
As respostas a estas questões, discutidas neste livro, têm beneficiado da integração do país na rede europeia de investigação do Projecto EU Kids Online, desde o seu início, em 2006, a partir da Universidade Nova de Lisboa
Plataformas tecnológicas: Mind the gap!!
Porque cooperação pedagógica com alta tecnologia requer alto cuidado
Henrique Santos (henriquehsantos@gmail.com) e Vera Terreiro Ribeiro (verarib78@hotmail.com)
(artigo Publicado na Revista Refletir EdInf, nº 01, em https://issuu.com/envolve-te/docs/n__01)
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2012: "Tecnologia e Cr...AcessaSP
Resumo:
A pesquisa em questão reitera e complementa a série de estudos do Programa de Conexões Científicas do Programa AcessaSP. O programa de inclusão digital garante o acesso a informa- ção de forma livre e democrática para os diferentes grupos e faixas etárias de nossa socieda- de, contribuindo para a construção da cidadania, com acesso, formação e conteúdo, e ainda estratégia de mobilização. Ele contribui para a integração de municípios e regiões do estado de São Paulo e proporciona oportunidades reais por meio da Rede de Projetos e da formação con- tinuada. Abre espaço para o diálogo do cidadão com o governo de uma forma ímpar e procurar continuamente seu aprimoramento.
Atividade 2 – TPE - A favor da tecnologia em sala de aula
Essa apresentação é direcionada a disciplina: Tecnologias e práticas educativas para o Professor Simão Pedro.
A Sociedade Brasileira de Pediatria vem, por meio deste documento, partilhar os conhecimentos da literatura científica médica com as equipes de pedagogos, professores, auxiliares escolares e educadores sobre o uso correto da tecnologia em
prol de um desenvolvimento neuropsicomotor satisfatório na infância e adolescência.
As evidências de pesquisas científicas sugerem que os dispositivos tecnológicos de telas e as mídias oferecem tanto benefícios quanto riscos para a saúde das crianças e adolescentes, tornando-se necessário o planejamento por parte de cada setor que cuida da criança, bem como a responsabilidade e disciplina em cumprir as orientações propostas. Diante da relevância da interdisciplinaridade e do tempo em que as crianças permanecem nas escolas, entende-se que o papel do educador nas escolas é fundamental para a
formação de um ser humano saudável.
...
Oportuna publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A presença da internet nas nossas vidas é, a cada dia que passa, maior. Por isso, é razoável que a segurança na internet constitua um dos tópicos que mais nos preocupa de cada vez que ligamos o nosso computador ou nos ligamos às redes sociais.
A rádio demorou 38 anos a chegar a 50 milhões de pessoas. Há pouco mais de dois anos, com a internet enviávamos sete mil milhões de SMS por dia e fazíamos 31 biliões de consultas mensais ao Google. Hoje, estes números já estão ultrapassados.
São números impressionantes, para cujo aumento contribuímos, a cada segundo, com mais um SMS, com mais um tweet, com mais um email ou mais uma consulta ao Google. Não admira, por isso mesmo, que a segurança na internet comece a preocupar-nos cada vez mais.
O que fazer para manter a segurança na internet enquanto viajamos, à velocidade de um click, pelo mundo inteiro a todo o momento que nos apetece?
Saiba como ter mais segurança na internet neste artigo do Blog Mais-Seguranca.pt
A segurança infantil constitui uma preocupação cada vez maior para todos os pais e educadores. Vários estudos europeus têm vindo a mostrar que, na última década, a internet foi incorporada nas rotinas diárias de grande parte das crianças da Europa Ocidental, aumentando os problemas com a segurança infantil.
A segurança infantil é, por isso, uma preocupação de primeira linha. De acordo com o Netpanel da Marktest, no primeiro semestre de 2010, o número de crianças com 4 e mais anos que acederam, a partir dos seus lares, ao Facebook, representava 73,5% dos internautas nacionais.
A análise mostra ainda que entre os jovens entre os 4 e os 14 anos, são 81,1% os que acederam a sites sociais no mesmo período. Já a investigadora Ana Nunes de Almeida, em A família e a escola, de 2010, mostra que os sites mais visitados por 85% dos jovens inquiridos são páginas de vídeos e que quase 66% desses jovens utilizam a internet para publicar textos, imagens e vídeos em blogues ou em perfis das redes sociais.
Estes dados mostram que a internet já faz parte normal dos seus quotidianos e tem um enorme impacto nos processos de socialização e comunicação entre as crianças e os jovens. Como zelar então pela segurança infantil?
Saiba como proteger os seus filhos nas redes sociais neste neste artigo do Blog Mais-Seguranca.pt
Literacias Digitais Familiares
As pesquisas, os dados, os dilemas do GAP geracional, as inquietações, a responsabilidade da escola e as atividades (escola-família)
Semelhante a Perceções de famílias portuguesas, com filhos até 8 anos, sobre segurança digital (20)
Conceções de crianças em idade pré escolar sobre o facebookRita Brito
As redes sociais estão presentes nas nossas vidas, nomeadamente entre os mais jovens. Verificou-se, num contexto de pré-escolar, que várias crianças se referiam à utilização do Facebook em casa e por isso pareceu-nos pertinente verificar as percepções destas crianças sobre a referida rede social. Foram entrevistas 50 crianças com 5 anos de um jardim de infância da rede pública. Em termos gerais verifica-se que a maioria conhece o Facebook e alguns utilizam a “conta” dos pais para jogar. Esta plataforma é atrativa, tanto para adultos como para crianças, e as vantagens da sua utilização também são alargadas, nomeadamente a socialização com os outros. A escola e os pais não se podem alhear desta crescente utilização, principalmente entre os mais novos, sendo necessário alertar para alguns cuidados a ter na sua utilização, nomeadamente conteúdo inapropriado ou encontros indesejáveis.
HERRAMIENTAS TIC PARA EDUCACIÓN INFANTILRita Brito
Las tecnologías están tomando un papel cada vez más importante en nuestra sociedad y la escuela no puede quedar al margen de las transformaciones que esto implica, ya que puede correr el riesgo de quedarse obsoleta. La formación es un aspecto fundamental en la profesión de maestros y educadores, debiendo esta formación dar respuesta a las necesidades que la sociedad exige de la escuela, permitiendo a estos profesionales que estén siempre actualizados en lo que concierne a su actividad educativa. Con este taller se pretende dar a conocer a los participantes cómo hacer la integración del ordenador en educación infantil, explorando varias herramientas y adecuándolas a esta etapa educativa.
As TIC na formação de Educadores de Infância: um estudo comparativo entre Por...Rita Brito
Las tecnologías están presentes en la sociedad de una manera irreversible y la escuela mientras institución formadora deparase con incontables desafíos y enfrenta profundas transformaciones, no pudiéndose alear de esta evolución, corriendo el riesgo de hacerse obsoleta.
Para que sea hecha una correcta integración de las Tecnologías de Información y Comunicación (TIC) en el proceso de enseñanza y aprendizaje de los niños, el educador de infancia necesita de tener cualificaciones, habilidades y conocimientos de modo a poder alcanzar sus objetivos.
Las instituciones de formación inicial de educadores infantiles, en Portugal y España, proporcionan formación a nivel de las TIC? Este fue el punto de partida de esta investigación, de cariz metodológico cuantitativo y descriptivo. Fueron consultados los planes de estudios de las instituciones de formación de educadores infantiles en Portugal y España, a través de sus páginas de internet, siendo la información recogida posteriormente analizada. Constatamos que, quiere en Portugal, quiere en España, la gran mayoría de estas instituciones tiene, por lo menos, una unidad curricular relacionada con TIC en sus planes de estudio, lo que significa que las TIC están representadas en los currículos de las instituciones de ambos países.
Perceções e intenções na utilização das TIC por Educadores de Infância e prof...Rita Brito
La a discusión en torno a la utilización del ordenador evolucionó de “debimos o no utilizar el ordenador en educación?” para “como podemos mejorar la utilización del ordenador en la educación?”. Sin embargo, son varios los estudios concluyen que los ordenadores aún no son utilizados eficazmente para y con los niños (Dawson, 2008; Tezci, 2011). La investigación refiere la adopción de las TIC (Tecnologías de Información y Comunicación) en el ambiente educativo depende de los sentimientos de los profesionales, cualificaciones y actitudes ante las TIC.
Porque es que el ordenador continúa a no ser utilizado como una herramienta del educador en la enseñanza y aprendizaje? De modo a responder a esta cuestión fue desarrollado un estudio que contemplará 3 fases, donde en la primera fase será aplicado un cuestionario a los alumnos de la licenciatura en Educación Básica antes de leccionar la Unidad Curricular (UC) “TIC aplicadas a la educación”, la segunda fase consta de la aplicación del mismo cuestionario a los mismos alumnos después del final de la UC y en una tercera fase serán seleccionados algunos alumnos que respondieron a ambos cuestionarios y será hecho un periodo de observación en su futura práctica profesional. En esta comunicación presentaremos datos referentes a la primera fase del estudio.
As TIC na formação de educadores de infância um estudo comparativo entre Port...Rita Brito
As tecnologias estão presentes na sociedade de uma maneira irreversível, quer a nível pessoal, individual, social, profissional e educacional. Como tal, a escola enquanto instituição formadora depara-se com inúmeros desafios e enfrenta profundas transformações, não se podendo alhear desta evolução, correndo o risco de se tornar obsoleta.
Para que seja feita uma correta integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino e aprendizagem das crianças, o educador de infância necessita de ter competências, habilidades e conhecimentos de modo a poder alcançar os seus objetivos. As instituições de formação inicial têm aqui um papel relevante, detendo a função de preparar convenientemente os futuros educadores para essa integração, formando-os para e através das TIC.
As instituições de formação inicial de educadores de infância, em Portugal e Espanha, proporcionam formação a nível das TIC? Este foi o ponto de partida desta investigação, de cariz metodológico quantitativo e descritivo. Foram consultados os planos de estudos das instituições de formação de educadores de infância em Portugal e Espanha, através das suas páginas de internet, sendo a informação recolhida posteriormente analisada. Em modo de conclusão constatámos que, quer em Portugal, quer em Espanha, a grande maioria destas instituições tem, pelo menos, uma unidade curricular relacionada com TIC nos seus planos de estudo, o que significa que as TIC estão representadas nos currículos das instituições de ambos os países
Perceções e intenções na utilização das TIC por Educadores de Infância e prof...Rita Brito
A discussão em torno da utilização do computador evoluiu de “devemos ou não utilizar o computador em educação?” para “como podemos melhorar a utilização do computador na educação?”. No entanto, são vários os estudos concluem que os computadores ainda não são utilizados eficazmente para e com as crianças (Dawson, 2008; Tezci, 2011). A investigação refere a adoção das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) no ambiente educativo depende dos sentimentos dos profissionais, competências e atitudes perante as TIC. Ou seja, educadores/professores que têm atitudes positivas relativamente às TIC e que as compreendem como uma ferramenta útil na aprendizagem vão, obviamente, integrá-las na sala mais facilmente que outros professores
Porque é que o computador continua a não ser utilizado como uma ferramenta do educador no ensino e aprendizagem? De modo a responder a esta questão foi desenvolvido um estudo que contemplará 3 fases, onde na primeira fase será aplicado um questionário aos alunos da licenciatura em Educação Básica antes da lecionação da Unidade Curricular (UC) “TIC aplicadas à educação”, a segunda fase consta da aplicação do mesmo questionário aos mesmos alunos após o final da UC e numa terceira fase serão selecionados alguns alunos que responderam a ambos os questionários e será feito um período de observação na sua futura prática profissional. Nesta comunicação apresentaremos dados referentes à primeira fase do estudo.
“QUANDO O COMPUTADOR TRABALHA PENSA-SE NA CABEÇA”: REPRESENTAÇÕES DE CRIANÇAS...Rita Brito
Os estudos que propõem estudar as representações das crianças sobre os computadores vêm contribuindo para uma reflexão que tem salientado, por um lado, o papel e a visibilidade social da criança no chamado mundo adulto e, por outro lado, a necessidade de melhorar a compreensão sobre o que elas próprias têm a dizer sobre si mesmas e sobre o mundo que as rodeia. Procurando contribuir para ampliar esta reflexão, o estudo que aqui apresentamos, de natureza exploratória, foi desenvolvido com a pretensão de descortinar o que significa e para que serve o computador na perspetiva de crianças em idade pré-escolar. Tratando-se de uma primeira abordagem, a entrevista foi a técnica escolhida para recolha de dados. Foram inquiridas 50 crianças de duas salas (sala azul e sala verde) de um jardim-de-infância pertencente à rede pública de ensino, situado no distrito de Setúbal. Todas as crianças tinham alguma experiência de utilização do computador em contexto familiar, mas somente metade possuía experiência de utilização em contexto formal de aprendizagem (crianças da sala azul). Em termos muito gerais, os resultados sublinham a importância do contexto familiar no processo de construção de significados pelas crianças, revelando que mesmo aquelas que não tiveram a oportunidade de utilizar o computador em contexto formal de aprendizagem detêm um conhecimento básico do que é o computador e das funções que ele pode desempenhar em vários planos da atividade humana.
OPINIÕES E INTENÇÕES DE FUTUROS EDUCADORES DE INFÂNCIA/PROFESSORES SOBRE A IN...Rita Brito
Através desta investigação quisemos conhecer as opiniões de futuros educadores/professores
sobre as suas competências informáticas e as suas intenções de integrar as TIC na sua futura
prática profissional. Para isso foi distribuído um questionário a 52 alunos do 2º ano da
licenciatura em Educação Básica, numa instituição de ensino superior situada no distrito de
Lisboa. Este questionário resultou da fusão de dois questionários que fazem parte de outras
investigações de diferentes autores realizadas anteriormente, com objetivos semelhantes e
este estudo. Verificámos que todos os alunos consideram-se muito competentes na utilização
do computador, a sua opinião é de que o computador é uma ferramenta importante e uma
mais-valia para as aprendizagens das crianças e tencionam introduzi-lo futuramente nas suas
práticas. Terminamos este estudo com a seguinte questão: será que estes profissionais irão,
efetivamente, utilizar as TIC nas suas práticas?
A utilização do computador e Internet por idososRita Brito
Esta investigação resulta da experiência da participação da autora como monitora de aulas de informática de um grupo de idosos. Que utilizações fazem os idosos do computador e da Internet? Quais as suas opiniões sobre estas tecnologias? Estas foram as questões de partida para esta investigação. Os vinte e dois idosos preencheram um questionário online e através da análise dos dados pudemos verificar que, embora tenham certas dificuldades em utilizar algum tipo de software, estes gostam muito de usar o computador e a Internet, e querem aperfeiçoar esta utilização, de modo a não serem info-excluídos e a fazerem parte da sociedade da informação.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Perceções de famílias portuguesas, com filhos até 8 anos, sobre segurança digital
1. FREE PPT
TEMPLATES
INSTERT THE TITLE OF YOUR
PRESENTATION HERE
Rita Brito | rita.brito@iseclisboa.pt
Escola de Educação, ISEC Lisboa
CRC-W Universidade Católica Portuguesa
Perceções de
famílias
portuguesas, com
filhos até 8 anos,
sobre segurança
digital
Patrícia Dias | pdias@ucp.pt
CECC e CRC-W, Universidade
Católica Portuguesa
8, 9, 10 maio 2019
4. O estilo parental de 81 famílias portuguesas
4 estilos de mediação parental (Valcke, Bonte, De Wever
e Rots, 2010):
Autorizado Permissivo
Autoritário Laissez-faire
2018
Qual o estilo de mediação parental relativo ao uso de
dispositivos digitais? (entrevistas a 81 famílias com
filhos até 8 anos)
5. O estilo parental de 81 famílias portuguesas
Diana (F17m43): Tento supervisionar com alguma frequência o que
ela está a fazer e muitas vezes quando ela está e quando surgem
dúvidas ela vem ter comigo ou com o pai, portanto de certa forma é
sempre supervisionada.
Estilo mais destacado: autorizado (mais de metade das famílias):
co-utilização, embora esporádica.
6. O estilo parental de 81 famílias portuguesas
Estilo autoritário:
Inês (F62m31): Estou sempre atenta para ver o que ele faz, não pode instalar nenhum
jogo nem aplicação sem pedir autorização. E tento sempre ver o que ele está
a jogar.
Crianças só usam apps escolhidas pelos pais;
Pais têm receio que instalem aplicações violentas ou que vejam imagens
inapropriadas.
Controlo de tempo (crianças mais jovens)
Catarina (F51m40): Há uma app do tablet que é específica para as crianças, (...) nós
conseguimos pôr tempo para ela estar ali a brincar e depois aquilo é um crocodilo
que vai dormir quando acaba o tempo e por isso é bastante controlado, porque só
joga as aplicações que nós pomos lá e por tempo que nós decidimos.
7. O estilo parental de 81 famílias portuguesas
Menos incidência Co-utilização regular
Conversa sobre segurança infantil escassa
Maior incidência a partir dos 6 anos
8. A segurança digital como prioridade para os
pais na utilização digital dos filhos
O que os pais mais valorizam nas apps usadas pelos filhos?
Conteúdos positivos – POSCON (Questionário pais com filhos
até 8 anos: 1968 respostas
Segurança dos filhos;
Adequabilidade dos conteúdos à idade das crianças;
Marca enquanto garantia de qualidade;
Aspetos mais técnicos como o interface, a user experience
ou o design;
Cidadania e identidade;
Diversão, exploração, descobertas.
2018
9. Conhecer rotinas de 15 famílias com tecnologias digitais
(entrevistas a 15 famílias com filhos até 6 anos de idade)
“Crianças que não sabem ler e escrever estão mais seguras online”
Já falaram com os filhos sobre segurança digital?
O pai João (F10f32) diz que ainda
não se justifica esta conversa porque
o filho “não usa ‘Facebooks’, não usa
Internet, acaba só́ por jogar”.
Tiveram de aplicar regras
severas ao filho devido ao
excesso de utilização dos
meios digitais.
A mãe Antónia (F6m24) também refere que o filho Tiago (F6b3) “não usa a Internet, só́
para ver as músicas no YouTube”, mas na PlayStation joga “GTA” com os primos e
em casa faz pesquisas no YouTube onde visualiza nudez explicita, conforme foi
possível presenciar aquando da entrevista.
2017
10. Para os pais, os filhos estão protegidos de perigos online porque...
“Crianças que não sabem ler e escrever estão mais seguras online”
São jovens e o seu uso é ainda limitado a um número de
atividades consideradas pelos pais como seguras (jogos e
visualização de vídeos no YouTube);
Os filhos ainda não chegaram a uma idade em que são
atraídos e capazes de desenvolver comportamentos de risco
(redes sociais e contactos com estranhos);
Os filhos estão apenas a “brincar”, sendo que o perigo
“espreita” a partir dos 6 anos, quando começarem a
aprender a ler e a crescer.
“A partir do momento em que começam a escrever, acho que é a fase mais perigosa.”
11. Pouca disponibilidade
Fernando (F8f32): É difícil chegar às famílias porque as pessoas vêm cansadas e a
disponibilidade já é pouca, a adesão ia ser pouca. As pessoas não têm paciência...
Qual o papel da escola na formação de pais e crianças?
Formação
(minoria de pais,
filhos ainda
muito jovens)
• Formação prática;
• Troca de ideias entre pais;
• Segurança digital (para pais e filhos);
• Antecipar situações (visualização de
conteúdos impróprios, linguagem
inapropriada ou excesso de publicidade.
Poucos assumem ter escassos conhecimentos a nível de segurança digital ou de u
tilização segura de redes sociais.
12. Conclusões
Mais co-utilização digital
regular, especialmente com
crianças mais jovens.
Se sabem usar TD,
compreendem os perigos
Conversar com as crianças
sobre segurança digital,
independentemente da sua
idade e de saberem ou não
ler e escrever.
A escola como meio
promotor da segurança
digital
Os pais confiam na escola e
nos docentes. Estes podem
ter um papel relevante na
consciencialização do uso
seguro de TD (pais e filhos).
Apostar na formação
inicial/contínua.
13. Referências bibliográficas
Brito, R. (2017). FAMÍLIA.COM: Crianças (0-6) e Tecnologias Digitais [E-book]. Covilhã: Labcom, Universidade da Beira Interior. [Disponível em http://www.labcom-ifp.ubi
.pt/livro/295].
Brito, R., & Dias, P. (2017). Young children and digital media in the home: parents as role models, gatekeepers, and companions. In Silton, N. (ed.), Family dynamics and
romantic relationships in a changing society (pp. 266-284). ISBN13: 9781522524045, DOI: 10.4018/978-1-5225-2404-5. [Disponível em https://goo.gl/rBoeav.]
Connell, S. L., Lauricella, A. R., & Wartella, E. (2015) Parental Co-Use of Media Technology with their Young Children in the USA, Journal of Children and Media, 9(1), 5-2
1, DOI: 10.1080/17482798.2015.997440
Dias, P. & Brito, R. (2016). Crianças (0-8) e tecnologias digitais. Lisboa: Centro de Estudos em Comunicação e Cultura, Universidade Católica Portuguesa. Disponível em
http://cecc.fch.lisboa.ucp.pt/images/site/BOOK_Criancas_e_Tecnologias_Digitais.pdf
Dias, P. & Brito, R. (2017). Crianças (0 aos 8 anos) e Tecnologias Digitais: que mudanças num ano? Lisboa: Centro de Estudos em Comunicação e Cultura, Universidade
Católica Portuguesa. Disponível em https://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/22498
Dias, P., & Brito, R. (2018a). Aplicações seguras e benéficas para crianças felizes. Perspetivas dos pais. Lisboa: Centro de Estudos em Comunicação e Cultura, Universida-
de Católica Portuguesa. [Disponível em https://goo.gl/PKdWU5]
Dias, P., & Brito, R. (2018b). Aplicações seguras e benéficas para crianças felizes. Perspetivas de famílias. Lisboa: Centro de Estudos em Comunicação e Cultura, Universi-
dade Católica Portuguesa. [Disponível em https://goo.gl/8LfR4T]
Dias, P., Brito, R., Ribbens, W., Daniela, L., Rubene, Z., Dreier, M., Gemo, M., Di Gioia, R., Chaudron. S. (2016). The role of parents in the engagement of young children
with digital technologies: Exploring tensions between rights of access and protection, from ‘Gatekeepers’ to ‘Scaffolders’. Global Studies of Childhood, 6(4), 414-427.
Dworkin, J., Connell, J. H., & Doty, J. L. (2013). A literature review of parents’ online behaviors. Cyberpsychology: Journal of Psychosocial Research on Cyberspace, 7(2),
article 2. doi: 10.5817/CP2013-2-2
Kucirkova, N. (2011). Digitalised early years – Where next? New Voices, 24(12), 938-940.
Livingstone, S., Ólafsson, L., Helsper, E., Lupiáñez-Villanueva, F., Veltri, G., & Folkvord, F. (2017). Maximizing opportunities and minimizing risks for children online: the
role of digital skills in emerging strategies of parental mediation. Journal of Communication, 67(2), 82-105. Doi: 10.1111/jcom.12277
Marsh, J., Brooks, G., Hughes, J., Ritchie, L. and Roberts, S. (2005) Digital Beginnings: Young Children’s Use of Popular Culture, Media and New Technologies. Sheffield:
University of Sheffield. Disponível em http://www.digitalbeginings.shef.ac.uk/
Palaiologou, I., (2014) Children Under Five and Digital Technologies: Implication for Early Years Pedagogy. The European Early Childhood Research Journal, 24(1) doi:10.1
080/1350293X.2014.929876.
Plowman, L. (2014). Researching Young Children’s Everyday Uses of Technology in the Family Home. Interacting with Computers, 27(1), 36-46. doi: 10.1093/iwc/iwu031
Plowman, L., Stevenson, O., Stephen, C., & McPake, J. (2012). Preschool children’s learning with technology at home. Computers & Education, 59, 30-37.
POSCON (2014). POSCON, Positive Online Content and Services for Children in Europe. European Union. Retrieved from www.positivecontent.eu/app/down-load/5794080
994/POSCON_FINAL_Report.pdf
Sanders, W., Parent, J., Forehand, R., Sullivan, A., Jones, D. (2016). Parental perceptions of technology and technology-focused parenting: associations with youth screen
time. Journal of Applied Developmental Psychology, 44, 28-38.
Valcke, M., Bonte, S., De Wever, B., & Rots, I. (2010). Internet parenting styles and the impact on internet use in primary school children. Computers & Education, 55,
454-464.
15. FREE PPT
TEMPLATES
INSTERT THE TITLE OF YOUR
PRESENTATION HERE
Rita Brito | rita.brito@iseclisboa.pt
Escola de Educação, ISEC Lisboa
CRC-W Universidade Católica Portuguesa
Perceções de
famílias
portuguesas, com
filhos até 8 anos,
sobre segurança
digital
Patrícia Dias | pdias@ucp.pt
CECC e CRC-W, Universidade
Católica Portuguesa
8, 9, 10 maio 2019
Notas do Editor
A sociedade em que vivemos está profundamente marcada pela integração das tecnologias digitais (TD) no nosso quotidiano. Devido ao rápido desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, as crianças nascem em lares onde proliferam o computador, os smartphones e os tablets, e têm contacto com estes dispositivos cada vez mais jovens, utilizando-os nas suas rotinas diárias.
A maioria das crianças, em países desenvolvidos, vivem num ambiente “digitalmente fluente” desde muito jovens, nas suas casas e nas casas de familiares mais próximos. Inclusivamente, crianças com menos de 1 ano estão expostas a ecrãs, tendo acesso a tablets, smartphones, consolas e outros dispositivos com ligação à Internet, usando-os a partir de uma idade cada vez mais jovem. Os pais são, também eles, ávidos utilizadores de tecnologias.
Nos últimos anos temos vindo a desenvolver investigação na área da utilização de tecnologias digitais por famílias, onde temos conhecido as atividades e rotinas digitais de pais, de mães e filhos até 8 anos e as suas perceções sobre esta utilização. Neste artigo iremos ter em conta os resultados dessa investigação, focando-nos na segurança digital.
Num estudo onde entrevistámos 81 famílias, com filhos até 8 anos, quisemos conhecer o estilo de mediação parental das famílias relativamente à utilização de dispositivos digitais. Para caracterizarmos o estilo de cada família, tivemos em conta os quatro estilos de mediação apresentados por Valcke, Bonte, De Wever e Rots: o autoritário, onde os pais estabelecem regras sem as explicar e exigem obediência, não estão abertos ao diálogo e impõem no lar as suas próprias perceções e atitudes relativamente aos media digitais, nem se envolvem nas práticas digitais das crianças; o autorizado, onde os pais estabelecem regras claras e explicam-nas, de modo a estimular nas crianças comportamentos responsáveis e auto-regulação, envolvendo-se nas práticas digitais com as crianças, apoiando e ensinando quando necessário; o permissivo, quando os pais não estabelecem regras ou limites explícitos, mas supervisionam ocasionalmente as práticas digitais das crianças, estão abertos a negociar com as crianças e normalmente não têm a iniciativa de participar nas suas práticas digitais, mas acompanham e ensinam se estas o solicitam; e o laissez-faire, onde os pais não controlam o envolvimento das crianças com TD, não estabelecem regras nem se envolvem nas práticas.
O estilo que mais se destacou foi o autorizado, referido por mais de metade das famílias, em que dizem optar por uma co-utilização, embora esporádica, dos dispositivos. Quando os filhos fazem download de apps, os pais estão por perto e ensinam-nos a jogar, fazendo a atividade em conjunto. Supervisionam ocasionalmente as suas atividades digitais e estimulam os filhos a utilizarem os dispositivos em locais onde os pais possam facilmente ver o que estão a fazer.
Diana (F17m43): Tento supervisionar com alguma frequência o que ela está a fazer e muitas vezes quando ela está e quando surgem dúvidas ela vem ter comigo ou com o pai, portanto de certa forma é sempre supervisionada.
O estilo autoritário é o segundo estilo de mediação parental mais praticado. Algumas das famílias entrevistadas referem que as crianças só utilizam apps escolhidas pelos pais, pois têm receio que instalem aplicações violentas ou que vejam imagens inapropriadas.
O controlo do tempo também é uma das medidas utilizadas, principalmente com crianças mais jovens: os pais estabelecem horários para as crianças usarem os dispositivos ou instalam apps que controlam o tempo de utilização, pois para estes pais uma utilização prolongada não é benéfica.
Já com bastante menos incidência está a co-utilização regular de tecnologias. Os pais estão sempre por perto e os próprios filhos pedem a sua presença, pois revelam gostar de estarem mais acompanhados.
Bruna (F74m39): Eles não usam as tecnologias sozinhos. Ou seja, há sempre um adulto a ver. Porque às vezes o YouTube derrapa um bocadinho para fora, apesar de os conteúdos estarem bloqueados...
Muito poucas são as famílias que conversam com os filhos sobre segurança digital e optam por fazê-lo com crianças a partir de 6 anos. Quando o fazem, tentam sempre cruzar situações do quotidiano, para as quais as crianças já tenham sido alertadas, como por exemplo não falar com estranhos.
Roberto (F70f42): Nós cá em casa, também, por norma, de vez em quando chamamos à atenção e damos alguns exemplos práticos de coisas que aconteceram na realidade, para eles terem um bocadinho a noção dessas partes menos boas, e desses riscos.
Num outro estudo, onde recolhemos 1968 respostas a um questionário respondido por pais com filhos até 8 anos (Dias & Brito, 2018a), uma das questões apresentava a checklist desenvolvida pela rede POSCON (2014), onde constam requisitos de conteúdos positivos propostos por esta rede para aplicações digitais usadas por crianças de 4-12 anos, pedindo-se aos pais para escolherem os que consideram mais relevantes, tendo em conta aplicações positivas. Observando as escolhas dos pais, verificamos que os aspetos que mais valorizam estão relacionados com a segurança das crianças, (LER) nomeadamente que a app não invada ou exponha a sua privacidade, que a app requeira autorização dos pais para algumas ações tais como compras in-app ou entrada em chat in-app, que as crianças não sejam expostas a publicidade, que não sejam direcionadas para fora da app e que não sejam expostas à possibilidade de comunicar com outras pessoas. Os pais valorizam também bastante a adequabilidade dos conteúdos à idade das crianças.
Outros aspetos, como a marca enquanto garantia de qualidade, aspetos mais técnicos como o interface, a user experience ou o design, e aspetos relacionados com a cidadania e com a identidade são menos valorizados pelos pais.
Observamos que o facto de a criança se divertir, poder explorar e fazer descobertas é menos valorizado pelos pais do que os aspetos relacionados com a segurança.
Crianças até 6 anos e utilização digital: não saber ler e escrever equivale a proteção
Num outro estudo, onde foram entrevistadas 15 famílias com filhos até 6 anos de idade, os pais foram questionados se tinham já conversado com as crianças sobre segurança digital.
O pai João (F10f32) diz que ainda não se justifica esta conversa porque o filho “não usa ‘Facebooks’, não usa Internet, acaba só por jogar”. No entanto, já tiveram de aplicar regras severas ao filho devido ao excesso de utilização dos meios digitais. A mãe Antónia (F6m24) também refere que o filho Tiago (F6b3) “não usa a Internet, só para ver as músicas (...) no YouTube”, mas na PlayStation joga “GTA” com os primos e em casa faz pesquisas no YouTube onde visualiza nudez explícita, conforme foi possível presenciar aquando da entrevista. A mãe Anabela (F8m31), apesar de ter dito que estava preparada para falar com o filho Filipe (F8b5), refere que “não vale a pena falar ainda e faz muita confusão (...), depois eu também não sei como abordar para esta faixa etária”. O facto de as crianças terem acesso a conteúdos menos próprios não pareceu estar relacionado com o nível socioeconómico das famílias, pois tanto as crianças de nível socioeconómico baixo como elevado, que foram entrevistadas, tinham acesso a estes e os pais tinham conhecimento, embora não concordassem. Aliás, apesar dos filhos realmente visualizarem conteúdos impróprios e dos pais terem conhecimento, continuam a preferir falar com eles de segurança digital quando tiverem mais idade. São da opinião que estes aspetos devem ser discutidos com os filhos quando eles forem mais crescidos, principalmente no 1º Ciclo, ou seja, a partir dos 6/7 anos, quando começarem a aprender a ler e a escrever, pois acreditam que, ao momento, os filhos apenas jogam jogos inofensivos.
Antónia (F6m24): Se calhar quando ele começar a perceber um bocadinho melhor e quando começar a escrever e assim, aí é que o vamos alertar mais. Agora é só mesmo na base dos jogos. (...) Neste momento, como ele ainda não sabe escrever nem nada, a questão dos encontros e isso... quanto a ele [Tiago, F6b3] não me assusta. Mas assusta-me com os meus sobrinhos porque escrevem e já podem combinar esse tipo de coisas, na idade deles, sim. Na idade do meu filho isso ainda não porque ele ainda não escreve, lá está.
O tipo de conversa que tiveram com os filhos limita-se à segurança na rua, nomeadamente não falar nem aceitar nada de estranhos e referem que a conversa que terão com os filhos sobre segurança digital vai partir deste assunto.
Antónia (F6m24): Vai ser fácil fazer a ponte para a Internet: se não conheces, não falas, não sabes quem é.
A grande maioria dos pais entrevistados disse estar preparado para conversar com os filhos sobre segurança digital, não tendo dúvidas sobre esta utilização, inclusivamente pais que dizem utilizar pouco as tecnologias ou pais que optam por nem sequer utilizar o tablet, deixando-os para os filhos.
Das 15 famílias entrevistadas, foram apenas três os pais que mencionaram não se sentirem preparados para acompanhar os filhos em questões de segurança digital.
Investigadora: Acha que tem conhecimentos suficientes [para conversar com os filhos sobre segurança digital]?Joana (F12m37): Não tenho, tenho de ir à procura. (...) Não sei como é que vou abordar a situação, não sei como é que quando o meu filho chegar ao pé de mim e disser “quero o Facebook” e que quer meter fotografias e ou isto ou aquilo...
Das 16 crianças entrevistadas neste estudo, nenhuma pareceu ter perceção de algum tipo de risco na utilização destes dispositivos, como o contacto com estranhos, a possibilidade de visualizar imagens ou linguagem imprópria ou os dispositivos poderem ficar infetados com malware ou vírus informático, confirmando possivelmente o facto dos pais ainda não terem conversado com elas acerca deste tema.
Crianças até 6 anos e utilização digital: não saber ler e escrever equivale a proteção
Num outro estudo, onde foram entrevistadas 15 famílias com filhos até 6 anos de idade, os pais foram questionados se tinham já conversado com as crianças sobre segurança digital. Os pais acreditam que os filhos estão protegidos de riscos online porque estes são jovens e o seu uso é ainda limitado a um número de atividades consideradas pelos pais como seguras, como jogos e visualização de vídeos no YouTube. Consideram que os filhos ainda não chegaram a uma idade em que são atraídos e capazes de desenvolver comportamentos de risco, associados a redes sociais e contactos com estranhos, que estão apenas a “brincar”, sendo que o perigo “espreita” a partir dos 6 anos, quando começarem a aprender a ler e a crescer. Por estes motivos, ainda não falaram com eles relativamente a questões de segurança digital, mas sim apenas com os filhos mais velhos (a partir de 6 anos).
Apesar dos filhos realmente visualizarem conteúdos impróprios e dos pais terem conhecimento, continuam a preferir falar com eles de segurança digital quando tiverem mais idade. São da opinião que estes aspetos devem ser discutidos com os filhos quando eles forem mais crescidos, principalmente no 1º Ciclo, ou seja, a partir dos 6/7 anos, quando começarem a aprender a ler e a escrever, pois acreditam que, ao momento, os filhos apenas jogam jogos inofensivos.
Antónia (F6m24): Se calhar quando ele começar a perceber um bocadinho melhor e quando começar a escrever e assim, aí é que o vamos alertar mais. Agora é só mesmo na base dos jogos. (...) Neste momento, como ele ainda não sabe escrever nem nada, a questão dos encontros e isso... quanto a ele [Tiago, F6b3] não me assusta. Mas assusta-me com os meus sobrinhos porque escrevem e já podem combinar esse tipo de coisas, na idade deles, sim. Na idade do meu filho isso ainda não porque ele ainda não escreve, lá está.
O tipo de conversa que tiveram com os filhos limita-se à segurança na rua, nomeadamente não falar nem aceitar nada de estranhos e referem que a conversa que terão com os filhos sobre segurança digital vai partir deste assunto.
Antónia (F6m24): Vai ser fácil fazer a ponte para a Internet: se não conheces, não falas, não sabes quem é.
A grande maioria dos pais entrevistados disse estar preparado para conversar com os filhos sobre segurança digital, não tendo dúvidas sobre esta utilização, inclusivamente pais que dizem utilizar pouco as tecnologias ou pais que optam por nem sequer utilizar o tablet, deixando-os para os filhos.
Das 15 famílias entrevistadas, foram apenas três os pais que mencionaram não se sentirem preparados para acompanhar os filhos em questões de segurança digital.
Investigadora: Acha que tem conhecimentos suficientes [para conversar com os filhos sobre segurança digital]?Joana (F12m37): Não tenho, tenho de ir à procura. (...) Não sei como é que vou abordar a situação, não sei como é que quando o meu filho chegar ao pé de mim e disser “quero o Facebook” e que quer meter fotografias e ou isto ou aquilo...
Das 16 crianças entrevistadas neste estudo, nenhuma pareceu ter perceção de algum tipo de risco na utilização destes dispositivos, como o contacto com estranhos, a possibilidade de visualizar imagens ou linguagem imprópria ou os dispositivos poderem ficar infetados com malware ou vírus informático, confirmando possivelmente o facto dos pais ainda não terem conversado com elas acerca deste tema.
Na opinião dos pais, a escola poderia contribuir com formação, valorizando aspetos de segurança digital, tanto para pais como para crianças. Seria relevante tentar antecipar situações, como a visualização de conteúdos impróprios, linguagem inapropriada ou excesso de publicidade. Poucos são os pais que assumem ter escassos conhecimentos a nível de segurança digital ou de utilização segura de redes sociais.
Soraia (F9m36): Acho que a formação seria muito útil, se fizer pode-me telefonar! (...) Eu pesquiso coisas que sei que às vezes podem vir cookies atrás e sei que se calhar me vão causar vírus no computador, mas não sei como fazer para os eliminar, não sei se calhar o que é que não devo, que site não devo visitar, mesmo parecendo sites básicos que são de coisas até de educação, (...) se calhar vão-me instalar viroses no computador e que eu não tenho a mínima noção. Eu ando sempre a pesquisar, mas em termos disso nunca tive formação nenhuma, percebo zero de segurança.
Alguns afirmam inclusivamente que têm colegas/amigos que têm poucas competências a nível de segurança digital e que, por exemplo, publicam fotografias nas redes sociais dos seus filhos.
Marta (F5m34): [Formação] mais para os pais, que continuam a colocar fotos dos filhos no “Facebook”. Percebe-se perfeitamente o estilo de vida e se uma pessoa quiser fazer mal é muito fácil. Não quer dizer que (...) sem aquilo não faça, mas que tem a vida facilitada, para mim tem, e qualquer pessoa consegue ter acesso depois às fotografias que a pessoa tirou. Consegue-se copiar do Facebook qualquer fotografia.
Investigadora: Acha que há muitos pais que fazem isso e são inconscientes?
Marta (F5m34): Para mim são. A única explicação para alguém fazer isso é que não saiba o que é que se pode fazer com aquilo, acho eu.
Segundo os pais, a formação deve ser prática, baseada em exemplos de situações reais, “um debate para as pessoas falarem” (Fernando, F8f32).
Joana (F12m37): Possivelmente, estar frente a frente e conversar com as pessoas acho que era melhor. Um vídeo no YouTube não nos ia ajudar absolutamente em nada. Isso é como estar a dizer 1000 maravilhas mas depois como é que chegamos a essas 1000 maravilhas? Outra coisa se calhar possivelmente um debate na escola e tentar demonstrar estratégias.
Apesar de tudo, alguns também afirmam que há informação sobre este assunto online e que podem pesquisar de modo autónomo para se informarem.
Quando questionados se seria relevante haver também formação desta natureza para crianças até 6 anos, apenas três pais referiram que sim, pois “se a família opta por fornecer à criança, desde os três anos, a utilização em momentos se calhar vigiados e outros não, com a Internet ligada, acho que sim, devíamos começar então no pré-escolar” (Joana F12m37). O pai Fernando (F8f32) realçou também a importância da continuidade das aprendizagens de casa na escola e vice-versa. De facto, durante a estadia na casa destas famílias enquanto eram entrevistadas, verificou-se, inclusivamente, crianças de 2 anos e até menos, a utilizar dispositivos móveis com acesso à Internet, de um modo solitário.
A maioria dos pais desvaloriza qualquer tipo de abordagem deste assunto na escola por os filhos ainda serem muito jovens. Os pais consideram que “a partir do momento em que começam a escrever, acho que é a fase mais perigosa”, ou seja, a partir do 1o Ciclo, refere a mãe Antónia (F6m24). Apesar disso, a mãe diz que se o filho estiver na página da mãe do “Facebook” consegue fazer uma videochamada, porque reconhece o ícone do microfone e da câmara, ou se estiver a jogar ele sabe onde tem de carregar para iniciar o jogo ou para iniciar um vídeo online, sem a ajuda de um adulto, pois reconhece o símbolo do triângulo como indicador de início de vídeo.
Para além disso, os pais referem que será difícil participarem em formação na escola, pois durante a semana é necessário cumprir as rotinas, para além do facto de chegarem cansados a casa.
Fernando (F8f32): É difícil chegar às famílias (...) porque as pessoas vêm cansadas e a disponibilidade já é pouca (...), a adesão ia ser pouca. As pessoas não têm paciência (...).