1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 18/03/2016
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CNC reitera necessidade de adiantamento da liberação dos recursos do Funcafé
P1 / Ascom CNC
18/03/2016
— Conselho alerta que a colheita da safra 2016 será antecipada
ANTECIPAÇÃO DA COLHEITA — Com o retorno do clima a suas condições normais este
ano, em especial nas regiões produtoras de café arábica, as lavouras da variedade têm se
desenvolvido melhor do que nas duas safras anteriores e algumas áreas do cinturão produtivo,
como o Cerrado e o Sul de Minas Gerais, estão com o processo de maturação dos frutos
antecipado, o que ocasionará, consequentemente, o adiantamento dos trabalhos de colheita.
Em face desse fenômeno, o Conselho Nacional do Café (CNC) intensificou contatos com o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no sentido de obter agilidade na
liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), a qual
entendemos e solicitamos que seja feita antes do anúncio do Plano Safra, o que, caso não
ocorra, retardará a chegada da verba aos agentes da cadeia, como ocorrido em 2015, ano em
que os recursos chegaram a produtores, cooperativas, industriais e exportadores somente em
agosto.
Nas gestões junto ao Mapa, o CNC explicou que o setor precisa de um cronograma organizado
e condizente com suas necessidades. Dessa feita, recomendamos que as linhas de
financiamento de Colheita, Custeio, Aquisição de Café (FAC) e Capital de Giro tenham o prazo
inicial da liberação de seus recursos estipulado no dia 1º de abril, haja vista que os trabalhos
de cata e armazenamento, assim como a comercialização, têm início, anualmente, nos meses
de abril. Além disso, no tocante ao custeio, recordamos que a aquisição de insumos se faz
muito mais vantajosa nessa época antecipada do ano, uma vez que já passou o período de
plantio da safra e da safrinha dos grãos, com os cafeicultores podendo alcançar preços mais
atrativos.
Em relação à linha de Estocagem do Funcafé, que proporciona recursos para armazenamento
e conservação do produto aos beneficiários, de modo a possibilitar a venda futura em melhores
condições de mercado, o CNC recomendou a antecipação das liberações de recursos para 1º
de agosto — atualmente o prazo é de 1º de outubro a 31 de julho —, de forma que fique aberta
a captação do capital ao longo dos 12 meses do ano, fazendo jus à discriminação de que se
realize a comercialização do café nos melhores cenários mercadológicos.
FUNCAFÉ 2016 — O CNC lembra que o Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE)
do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou, em reunião realizada no dia 22
de outubro do ano passado, orçamento recorde para as linhas de financiamento do Funcafé na
safra 2016. O colegiado, composto por representantes de todos os elos do setor privado e do
Governo Federal, sugeriu verba de R$ 4,632 bilhões, volume que implica crescimento de 12%,
ou R$ 496 milhões, ante orçamento de 2015.
Do total sugerido, R$ 1,752 bilhão foram destinados à linha de Estocagem, que terá R$ 246
milhões (+16,3%) a mais do que no ano passado, e R$ 1 bilhão para FAC, que contará com
orçamento R$ 250 milhões superior (+33,3%) ao de 2015. As demais linhas tiveram seus
recursos mantidos, conforme apresentado na tabela abaixo.
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GESTÃO INTERNACIONAL — Ao longo da rodada de reuniões da Organização Internacional
do Café (OIC), de 6 a 11 de março, em Adis Abeba, capital da Etiópia, o chanceler Mauro
Vieira, atendendo a uma solicitação do CNC, empenhou-se no sentido de obter apoio à
reeleição do brasileiro Robério Silva para o cargo de diretor executivo na principal entidade
mundial do setor. Recebemos a informação que houve parecer favorável por parte de todas as
nações produtoras e, também, dos Estados Unidos, país que lidera o ranking global de
consumo.
Em outra via, foi reportada certa reserva por parte da União Europeia (UE), fato que nos fará
desenvolver trabalhos de aproximação e convencimento. Essa postura, porém, não chega a
surpreender, haja vista que, este mês, deparamo-nos com um lamentável episódio, financiado
por um governo de um dos países europeus, que tenta denegrir a imagem sustentável da
cafeicultura brasileira, apontando inverdades e episódios isolados que não representam a
mínima fração do que é atividade cafeeira no País.
Por fim, na condição de representantes do setor produtor, o Conselho Nacional do Café reitera
seu compromisso com a defesa dos cafeicultores brasileiros e afirma que os episódios de
acusação — sem estarem transitados em julgado ou com vereditos estipulados — de trabalho
infantil ou análogo a escravo, se comprovadamente existirem, repudiaremos e combateremos
com veemência, mas, por outro lado, nunca deixaremos de evidenciar e endossar toda a
sustentabilidade ambiental e social da cafeicultura no Brasil.
MERCADO — Os contratos futuros do café acumularam ganhos no acumulado desta semana,
sendo impulsionados pela melhora nos mercados em geral, diante da recuperação das
cotações do petróleo, e pelo enfraquecimento do dólar frente a outras moedas internacionais,
incluindo o real.
A divisa norte-americana encerrou os trabalhos, na quinta-feira, valendo R$ 3,6533, acima do
patamar da sexta passada. Porém, ao longo da semana, o movimento foi influenciado pelo
cenário externo e, principalmente, pela cena política nacional, a qual, somente ontem, fez com
que o dólar recuasse mais de 3% durante o dia, até diminuir parte das perdas e fechar com
queda de 2,29%, ou a maior queda percentual diária desde 3 de novembro de 2015.
Na ICE Futures US, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,3255
por libra-peso, com alta de 675 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. Um
patamar acima de US$ 1,30 não era visto na bolsa de Nova York desde 20 de outubro do ano
passado e foi puxado, além da queda do dólar e da melhora geral nos mercados, pela postura
dos fundos de investimento, que parecem ter se virado para o lado comprador.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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O vencimento maio do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou
o pregão de ontem a US$ 1.459 por tonelada, com valorização de US$ 32 em relação a sexta-
feira antecedente, rompendo a resistência de US$ 1.454 e mirando, como próximo objetivo
altista, o patamar de US$ 1.480 por tonelada.
No mercado físico brasileiro, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon acompanharam a evolução
externa e foram cotados, ontem, a R$ 509,09/saca e a R$ 361,42/saca, respectivamente, com
variações positivas de 3,78% e 0,87% em relação ao fechamento da semana anterior. A
entidade revelou que, nesse cenário, foram observados negócios, sobretudo em momentos
que, além das altas nos preços do café, o dólar caía pouco.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Femagri: buscando tecnologia e redução de custos, cafeicultor bate recorde de compras
Imprensa Femagri
18/03/2016
Essa perspectiva positiva
pode ser comprovada
durante a 15ª edição da
FEMAGRI (Feira de
Máquinas, Implementos e
Insumos Agrícolas)
promovida pela Cooxupé,
que nos dois primeiros dias
de realização (o evento vai
até sexta-feira, 18)
registrou a presença de 23
mil visitantes/compradores,
10% a mais que no ano
anterior. O volume de
negócios também foi
expressivo nos dois dias de
evento: 35% a mais que no
mesmo período no ano
anterior.
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Durante uma coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Cooxupé,
Carlos Paulino da Costa, mostrou bastante otimismo. “Ao longo dos anos, a FEMAGRI tem sido
um termômetro para a nossa colheita. Estamos passando por um bom momento na cafeicultura
brasileira e isso tem refletido tanto no produtor quanto na produção. Além da valorização do
grão, a imagem do café mudou e as pessoas têm reconhecido suas propriedades e benefícios
para saúde. Nosso objetivo é incentivar o cooperado a produzir um café de qualidade superior,
porque o mercado está se abrindo para as várias possibilidades, em diversos segmentos,
inclusive na cosmética. Isso anima o produtor a investir, pois ele vê seu café ganhando
relevância e atravessando fronteiras”, afirma.
Outro ponto ressaltado pela diretoria durante a coletiva foi a importância do agronegócio
brasileiro e, consequentemente do café, para a economia do país. Segundo levantamento da
CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) o café deverá ter um crescimento da safra
entre 13% e 20% em relação ao ano passado. Em virtude dos baixos estoques, o grão também
mantém uma tendência de alta na Bolsa de Nova York, onde a valorização acumulada atingiu o
patamar de 4% em uma única semana. “O Brasil precisa ser reconhecido pelo agronegócio,
uma economia que envolve família, qualidade de vida e bem-estar de inúmeras pessoas. A
feira mostra que nosso segmento, que fica no interior do país e trabalha por qualidade e
mercado, é um exemplo de sucesso. Se a Cooxupé fosse um país, seria o quinto do mundo em
estoque do grão”, reflete Carlo Augusto, vice-presidente da cooperativa.
Comercialização a todo vapor – As comercializações são reflexos do intenso movimento nos
136 estandes dos 112 expositores presentes no evento. O balanço parcial, referente ao
primeiro dia da feira de uma empresa de vendas de derriçadeiras, apontou o volume de
negócios de pelo menos R$ 1,5 milhão. O saldo também foi positivo no segmento de
implementos, onde os principais fornecedores registraram um crescimento de até 40% nas
negociações. Na área de máquinas, uma empresa italiana de tratores negociou 15 unidades,
com o preço médio de R$ 120 mil.
Um diferencial da FEMAGRI é a concentração das negociações por meio da operação “Barter”,
em que o pagamento dos insumos, equipamentos e maquinário são realizados por meio da
entrega do grão na pós-colheita. Atualmente, aproximadamente 75% do volume de negócios
ocorrem por meio desse tipo de operação. “Isso estimula o produtor a investir, já que o dinheiro
que ele mais conhece é o café”, afirma Carlos Paulino.
Feira no Cerrado – A coletiva de imprensa também revelou que a Cooxupé irá promover um
evento de máquinas e insumos agrícolas no Cerrado Mineiro, na cidade de Coromandel. De
acordo com o Superintendente de Desenvolvimento do Cooperado, José Eduardo Santos
Júnior, o evento será realizado entre os dias 6 e 7 de abril e pretende levar ao cooperado da
região, soluções exclusivas para as lavouras, que possuem perfil de produção diferente do Sul
de Minas.
Estoques de café do Brasil em 2017 estarão em níveis bastante baixos, diz Cooxupé
Thomson Reuters
18/03/2016
Reportagem de Reese Ewing
Reuters - Os estoques de café do Brasil cairão para
níveis extremamente baixos em meados de 2017,
assim como em 2016, mesmo após a safra que será
colhida em sua maioria no segundo semestre deste
ano, afirmou nesta quinta-feira o presidente da maior
cooperativa de café do país, a Cooxupé.
"Se nós colhermos 50 milhões, 51 milhões ou 52
milhões de sacas nos próximos meses, os estoques
para esta época no próximo ano também serão
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extremamente pequenos porque a demanda supera longe (a colheita)", disse Carlos Paulino da
Costa (foto: Phábrica de Ideias), durante entrevista coletiva.
O consumo interno de café alcançou 21 milhões de sacas em 2015 e exportações de café
somaram cerca de 36 milhões de sacas nos últimos 12 meses, disse ele.
VBP de Minas Gerais deve crescer 6,72% neste ano
Diário do Comércio
18/03/2016
Michelle Valverde
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) de Minas Gerais, estimado para 2016, com
base nos dados de fevereiro, deve crescer 6,72% frente a 2015. O bom desempenho das
lavouras, tanto em relação à produção quanto aos preços, é um fator que contribui para a
expectativa de crescimento. A produção agropecuária do Estado foi avaliada em R$ 54,9
bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa).
O crescimento projetado para o VBP de Minas, 6,72%, é bem superior ao nacional. Conforme o
Mapa, o faturamento do setor no País foi estimado em R$ 515,2 bilhões, o que representa um
aumento de 0,7% na comparação com 2015, quando a produção foi avaliada em os R$ 511,4
bilhões.
De acordo com a coordenadora da Assessoria Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado de Minas Gerais, Aline de Freitas Veloso, a expectativa de colher uma safra de
grãos recorde, o bom desempenho das lavouras de café e os preços das principais
commodities em alta são fatores que contribuíram para a evolução do VBP mineiro.
O VBP das lavouras mineiras foi estimado em R$ 35,1 bilhões, elevação de 14% frente ao valor
registrado em 2015, que foi de R$ 30,8 bilhões.
“A alta no VBP em Minas é pautado pelas lavouras. A última informação divulgada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para uma safra recorde de grãos no ciclo
2015/16, com um volume superior a 12,8 milhões de toneladas. Estamos colhendo a safra de
milho e de soja e os preços dessas duas commodities estão bem mais altos que em período
anterior, contribuindo para a elevação do VBP”.
Conforme os dados do Mapa, o VBP esperado para a produção de soja é de R$ 5,54 bilhões,
valorização de 38,68% quando comparado com 2015. No caso da soja, além dos preços mais
altos que os praticados no ano anterior, também é esperado incremento de 20% no volume a
ser colhido.
A produção de milho, em Minas Gerais, foi avaliada em R$ 3,1 bilhões, aumento de 5,44%
frente ao ano anterior. Os preços mais lucrativos pagos pelo cereal são fundamentais para o
incremento. A saca de 60 quilos é negociada no Estado a preços acima de R$ 40, sendo que
em igual mês de 2015 o mesmo volume estava cotado em torno de R$ 30.
O café total, principal produto do agronegócio de Minas Gerais, teve o VBP estimado em R$
13,34 bilhões, alta de 23%. Somente a produção de arábica foi avaliada em R$ 13,2 bilhões,
elevação de 23,19%. No caso do conilon é esperado incremento de 6,65% e VBP estimado em
R$ 125,4 milhões.
“Após dois anos de perdas, ocasionada pela estiagem, esperamos colher uma safra maior de
café, o que vem contribuindo para a evolução do VBP”, explicou Veloso.
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http://diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=vbp_de_minas_deve_crescer_6,72_neste_ano&i
d=167006.
MDA incentiva as exportações de café da agricultura familiar
Ascom MDA
18/03/2016
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou linha de financiamento excepcional de US$
30 milhões para as exportações de café verde da agricultura familiar destinadas para países
em desenvolvimento. O pleito foi apresentado e defendido na Câmara pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA).
Na avaliação da chefe da Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do MDA, Cristina
Timponi, a medida representa uma ação efetiva do governo federal no fomento do
desenvolvimento das cooperativas e de seus agricultores familiares, estimulando a geração de
renda para essas famílias. A produção de café no Brasil é realizada por aproximadamente 300
mil estabelecimentos rurais, dos quais 81% são da agricultura familiar. Eles são responsáveis
por cerca de 38% do Valor Bruto da Produção de café no país.
"O setor cafeeiro é muito relevante no Brasil, estruturado a partir da agricultura familiar, com
política de crédito, de modernização da cadeia e estamos complementando a nossa política
com apoio para a comercialização internacional. As cooperativas da agricultura familiar
demonstram um enorme potencial a ser explorado, que carece de instrumentos de
financiamento à exportação adequados”, destacou a assessora Cristina Timponi.
O financiamento à exportação de café, aprovado pela Camex, para as cooperativas de
agricultura familiar são instrumentalizadas pelo Programa de Financiamento à Exportação
(Proex), na modalidade Financiamento, e operacionalizadas pelo Banco do Brasil. Além disso,
estas exportações devem ser destinadas para países importadores líquidos de alimentos
classificados pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Por fim, o crédito à exportação é
válido apenas para as entidades da agricultura familiar que possuam a Declaração de Aptidão
ao Pronaf Jurídica ativa junto ao MDA.
Para maiores informações entre em contato com a Assessoria Internacional e de Promoção
Comercial do MDA pelo telefone: (61) 2020-0332 ou pelo e-mail: aipc@mda.gov.br.
Uso de Polímero Hidrorretentor em Cafeeiros pode aumentar produtividade
Ascom da Agência de Inovação do Café (Inovacafé)
18/03/2016
Vanessa Trevisan
O polímero hidrorretentor – tecnologia que
vem sendo pesquisada na Universidade
Federal de Lavras (UFLA) – como
alternativa para o plantio de café em
períodos de estiagem ou tardio, ganhou
mais uma etapa de validação de sua
eficácia. Desta vez, o estudo levou em
consideração o efeito do gel no
desenvolvimento e na produtividade inicial
dos cafeeiros.
“O uso de polímeros já é bem consolidado
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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na eucaliptocultura, pois absorvem água e a liberam de forma gradual, proporcionando
melhores condições à planta nos períodos de estresse hídrico, além de possibilitar a otimização
e economia de água. Diante dessa aplicação e benefícios, o estudo analisou o uso do polímero
na cultura do café, levando-se em consideração que ao antecipar a época de plantio é possível
conseguir maior produtividade inicial, o que resulta em menor tempo de recuperação do capital
investido pelo cafeicultor”, explicou o integrante do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf),
Felipe Guimarães Viana, que defendeu monografia sobre o “Desenvolvimento inicial de
cafeeiros plantados em diferentes épocas com Polímero Hidrorretentor” para obtenção do título
de Bacharel em Agronomia da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O estudo buscou compreender o efeito do polímero hidrorretentor hidratado para plantas
jovens em diferentes épocas de plantio. Os resultados desse e de outros estudos realizados na
UFLA têm apontado para a possibilidade de diminuir as perdas de mudas no campo em
períodos de estiagens com a utilização dessa nova tecnologia para a cultura do café. Nesse
trabalho também ficou evidente que o plantio antecipado (outubro) promove maior crescimento
das plantas em campo, com possibilidade de aumento das primeiras produções em relação as
lavouras plantadas tardiamente (março).
REFERÊNCIA NA ÁREA
A tecnologia conhecida como gel hidrorretentor é tema de estudos desenvolvidos na UFLA,
desde 2012, e as pesquisas desenvolvidas apresentam resultados positivos no plantio do café
e na economia hídrica. De acordo com o professor da UFLA e orientador do estudo, Rubens
José Guimarães, “a adaptação da tecnologia de aplicação do gel na cafeicultura poderá, a
médio prazo, proporcionar aumentos significativos em produtividade das lavouras além de
contribuir para um maior aproveitamento da água das chuvas e economia significativa de água
nos plantios irrigados. É a pesquisa contribuindo mais uma vez para a solução de problemas
que afligem a humanidade, como é o caso da escassez de água”.
Café: praga em lavouras de robusta pode impulsionar preços do arábica, diz banco
Agência Estado
18/03/2016
Uma infestação da praga cochonilha nas lavouras de café robusta no Brasil deve fazer com
que consumidores no País recorram à variedade arábica, que geralmente é exportada, disse o
analista Carlos Mera, do Rabobank. Segundo ele, isso deve impulsionar os preços de café
arábica.
Mera voltou recentemente de uma expedição a lavouras de robusta no Brasil e disse ter ficado
surpreso com o tamanho da infestação. A praga causa danos às cerejas de café e prefere
condições secas.
O El Niño deixou o clima atipicamente seco em regiões produtoras de robusta, mas isso não
ocorreu nas áreas de cultivo de arábica. O Rabobank prevê uma safra de robusta de 12,6
milhões de sacas, queda de 3,9% na comparação anual. Antes da expedição, o banco
estimava a safra em 16 milhões de sacas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Começa segunda etapa de fiscalização de estoques públicos
Conab - Gerência de Imprensa
18/03/2016
Os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato
Grosso do Sul começam a receber a visita de técnicos da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Uma equipe de 14 profissionais deu início, nesta semana, às ações da
2ª etapa de 2016 de fiscalização de estoques públicos. Os trabalhos prosseguem até dia 24
deste mês. Durante esta etapa, os fiscais também inspecionarão os estoques privados de arroz
nos estados do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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A expectativa é fiscalizar 304 mil toneladas dos estoques públicos de arroz, milho, feijão, café,
trigo, farinha e fécula de mandioca, em 81 armazéns próprios e credenciados nos seis estados.
Os produtos foram adquiridos por meio de Aquisição do Governo Federal – AGF e Contrato de
Opção, entre outras modalidades. Os fiscais observam, entre outros quesitos, as condições de
armazenagem, conservação e a quantidade dos produtos armazenados.
Na primeira etapa de 2016, realizada entre 15 de fevereiro e 06 de março, foram vistoriados 80
armazéns localizados na Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Minas
Gerais e Mato Grosso do Sul, resultando na fiscalização de 1,66 milhões de toneladas de
produtos. Foram verificadas cerca de 1,6 mil toneladas de perdas e a desclassificação de 660
kg de café e 30,6 toneladas de feijão.
No caso das perdas, os armazenadores responsáveis terão que indenizar a Companhia. Já no
caso da perda de qualidade do café e do feijão, será aberta sindicância para apurar os motivos
da desclassificação dos produtos. Quando é identificado algum desvio, a irregularidade é
informada ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso, a armazenadora fica
impossibilitada de operar com a Companhia por dois anos e deve restituir o estoque inicial em
dinheiro ou em produto.
Até o final deste ano outras sete rodadas de fiscalizações estão programadas, além das
operações especiais conforme demanda dos programas operados pela Companhia.
Vendas em Balcão – Além dos estoques públicos, os fiscais da Conab irão validar as vendas e
avaliar a a situação cadastral dos beneficiários do Programa de Vendas em Balcão. Serão
fiscalizados 45 beneficiários nos estados do Rio Grande do Sul. Santa Catarina, Tocantins e
Minas Gerais. Os fiscais irão conferir o plantel do beneficiários e constatar a utilização correta
do milho comprado por meio do Programa.
No mês passado, outros 47 beneficiários dos estados de Goiás, Bahia e Distrito Federal foram
vistoriados. Deste total, 36% estavam com cadastro desatualizado. A partir das vistorias as
informações foram atualizadas. Caso os fiscais verifiquem alguma irregularidade grave, é
aberto um processo para averiguação e, confirmada a fraude, o beneficiário pode ser suspenso
do Programa.
Uganda: chuvas devem melhorar rendimento das lavouras e elevar produção de café
Agência Estado
18/03/2016
O início da temporada de chuvas nas áreas produtoras de café robusta em Uganda deve
beneficiar a safra que começa a ser colhida no fim de abril, afirma o vice-diretor executivo do
Conselho Nacional dos Produtores, David Muwonge.
Conforme as previsões da agência meteorológica estatal, as regiões Oeste e Sul de Uganda,
responsáveis por cerca de 50% da produção no país, devem ter chuvas regulares nos próximos
meses, melhorando a produtividade das lavouras.
A expectativa do conselho é de que a produção na safa 2015/16 supere em 40% o volume
registrado na temporada anterior, atingindo o recorde de 4,8 milhões de sacas de 60 quilos.
Fonte: Dow Jones Newswires.