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CINÉTICA QUÍMICA
FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES
          DAS REAÇÕES


1. O estado físico dos reagentes.


2. As concentrações dos reagentes.


3. A temperatura na qual a reação ocorre.


4. A presença de um catalisador.
VELOCIDADE DE REAÇÕES




A velocidade de uma reação química – sua taxa
de reação – é a variação na concentração dos
reagentes ou produtos por unidade de tempo.
Velocidade média em relação a B = Variação na concentração de B   =
                                        Variação no tempo


             [B] em t2 - [B] em t1       ∆[B]
         =                           =
                   t2 - t1               ∆t




             Velocidade média em relação a A = -   ∆[A]
                                                   ∆t
Variação na Velocidade com o Tempo

C4H8Cl(aq)   +   H2O(l)   C4H9OH(aq)   +   HCl(aq)
Velocidade instantânea = ∆[C4H9Cl] = (0,017-0,042) mol/L =
                            ∆t           (800-400)s


                     = 6,2 x 10-5 mol L-1 s-1




             Em t = 0: Velocidade Inicial de reação
Velocidades de Reação e Estequiometria


                A           B


         C4H9Cl          C4H9OH



                ∆[C4H9Cl]       ∆[C4H9OH]
 Velocidade =               =
                    ∆t             ∆t
2HI(g)         H2(g) + I2(g)




                   ∆[HI]   ∆[H2]         ∆[I2]
Velocidade = - 1         =       =
               2    ∆t      ∆t           ∆t
aA + bB                         cC + dD




               1   ∆[A]      1   ∆[B]     1   ∆[C]   1   ∆[D]
Velocidade = -            =-            =          =
               a    ∆t       b    ∆t      c    ∆t    d    ∆t
CONCENTRAÇÃO E VELOCIDADE


 Uma maneira de estudar o efeito da
concentração na velocidade de reação é
determinar a maneira na qual a velocidade no
começo de uma reação (a velocidade inicial)
depende das concentrações iniciais.
NH4+(aq)   + NO2-(aq)             N2(g) + 2H2O(l)


Dados de velocidade para a reação dos íons amônio e
              nitrito em água a 25 oC.




              Velocidade = k [NH4+] [NO2-]
LEI DA VELOCIDADE




    A velocidade depende das concentrações
                 dos reagentes.


Para uma reação geral:

       aA + bB                  cC + dD


               Velocidade = k [A]m [B]n
Velocidade = k [A]m [B]n


 k – constante de velocidade ( A magnitude de k
  varia com a temperatura e determina como a
         temperatura afeta a velocidade).



   Os expoentes m e n são normalmente números
     inteiros pequenos (geralmente 0, 1 ou 2).


 Conhecendo-se a lei da velocidade para a reação
e sua velocidade para um conjunto de concentrações
 do reagente, podemos calcular o valor da constante
                  de velocidade, k.
Expoentes na Lei da Velocidade


Para a maioria das reações:



  Velocidade = k [reagente 1]m [reagente 2]n ...



 m e n em uma lei de velocidade são chamados
              ORDENS DE REAÇÃO
Velocidade = k [NH4+] [NO2-]

    O expoente de [NH4+] é um, a velocidade é de
             primeira ordem em NH4+ .


     O expoente de [NO2-] é um, a velocidade é de
              primeira ordem em NO2-.


  ORDEM TOTAL DA REAÇÃO: é a soma das ordens
   em relação a cada reagente na lei da velocidade.



A lei da velocidade tem ordem de reação total de 1 + 1 = 2,
       e a reação é de segunda ordem como um todo.
 Exemplos de leis de velocidade:


    2N2O5(g)              4NO2(g) + O2(g)
            Velocidade = k [N2O5]



CHCl3(g) + Cl2 (g)           CCl4(g) + HCl (g)
       Velocidade = k [CHCl3] [Cl2]1/2


        H2(g) + I2 (g)          2HI (g)
           Velocidade = k [H2] [l2]
Considere a reação    A + B             C    para a qual a
velocidade = k [A] [B]2. Cada uma das seguintes caixas
representa uma mistura de reação na qual A é mostrado
como esferas vermelhas e B como esferas azuis. Coloque
essas misturas em ordem crescente de velocidade de reação.
REAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM

             “R                produtos”
A velocidade da reação é diretamente proporcional à
  concentração de R elevada à primeira potência.

        Velocidade = -        ∆ [R]   = k [R]
                               ∆t


   Através de métodos matemáticos obtém-se a
   EQUAÇÃO INTEGRADA DE VELOCIDADE

                       [R]t
                  ln           = -kt
                       [R]0
[R]t
                       ln          = -kt
                            [R]0


     Onde, [R]0 é a concentração do reagente no instante
         t = 0 e [R]t é a concentração no instante t.

   Se a fração [R]t / [R]0 for medida no laboratório, depois
 de um certo intervalo de tempo, pode calcular a constante k.

      Se [R]0 e k forem conhecidas, pode-se calcular a
    concentração remanescente do reagente depois de um
                  certo intervalo de tempo.

 Se k for conhecida, a equação pode ser usada para calcular-
  se o tempo decorrido até R atingir uma certa concentração.
EXERCÍCIOS

1. O ciclopropano, C3H6, é usado misturado com o oxigênio
como anestésico. (esta prática está sendo abandonada,
pois o composto é muito inflamável.) Quando aquecido,
este composto se reorganiza estruturalmente no propeno.


      Velocidade = k [ciclopropano] k = 5,4 x 10-2 h-1


Se a concentração inicial do ciclopropano for 0,050 mol/L,
quantas horas se passarão até que a concentração desse
composto caia a 0,010 mol/L?
2. O peróxido de hidrogênio se decompõe no hidróxido de
sódio diluído, a 20 oC, numa reação de primeira ordem.


           2H2O2(aq)            2 H2O(l) + O2(g)


        Velocidade = k [H2O2]    k = 1,06 x 10-3 min-1


Se a concentração inicial do H2O2 for 0,020 mol/L, qual a
concentração do peróxido depois de exatamente 100 min?
Qual a fração do reagente que resta depois de decorrido
um intervalo de tempo exatamente 100 min?
REAÇÕES DE SEGUNDA ORDEM

              “R                 produtos”

        Velocidade = -      ∆ [R]     = k [R]
                                              2

                             ∆t


Usando os métodos do cálculo, esta equação pode ser
   transformada numa outra onde se relaciona a
      concentração do reagente com o tempo:

                1          1
                      -            = -kt
               [R]t       [R]0
EXERCÍCIOS

1. A decomposição do HI em fase gasosa

         HI (g)            ½ H2 (g) + ½ I2 (g)

   Tem a seguinte equação de velocidade
                  Velocidade = k [HI]2


  Onde k = 30 L/mol . min, a 443 oC. Que intervalo de
  tempo é necessário para a concentração do HI cair de
  0,010 mol/L para 0,0050 mol/L, a 443 oC?
REAÇÕES DE ORDEM ZERO

             “R                produtos”


    Velocidade = -     ∆ [R]    = k [R] = k
                                       0

                        ∆t


Esta equação leva à equação integrada de velocidade



                  [R]0 -   [R]t = kt
 A decomposição da amônia sobre uma superfície de
          platina é uma reação de ordem zero,



2 NH3(g)       N2 (g) + 3 H2 (g)   Velocidade = k [NH3]0 = k



     O que significa que a reação é independente da
  concentração de NH3. A reta que se obtém quando se
  plota a concentração de R num tempo t, [R]t, contra o
    tempo t, mostra que a equação é de ordem zero.
REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM

2 N2O5 (solvente)     4 NO2 (solvente)   + O2(g)
2 H2O2(aq)                 2 H2O(l)   + O2(g)

             Velocidade = k [H2O2]
NO2(g)                NO(g)      +   ½ O(g)

         Velocidade = k [NO2]2
Propriedades Características das Reações do Tipo

                             R              Produtos

Ordem    Equação         Equação             Gráfico        Coeficiente Unidades
            da         Integrada da         Retilíneo        Angular      de k
        Velocidade      Velocidade
  0        k[R]0       [R]0 - [R]t = kt      [R]t vs. t        -k       moles/L
                                                                          .s

  1        k[R]1     ln ([R]t/[R]0) = -kt   ln [R]t vs. t      -k         s-1


  2        k[R]2     (1/[R]t)-(1/[R]0)=kt   1/[R]t vs. t        k       L/mol .s
MEIA-VIDA E REAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM




  A meia-vida, t1/2, de uma reação é o intervalo de tempo
necessário para a concentração de um reagente diminuir à
metade do seu valor inicial. Este parâmetro é um indicador
  da velocidade com que um reagente é consumido numa
reação química; quanto mais dilatada for a meia-vida, mais
                     lenta será a reação.
1                            [R]t       1
       [R]t =         [R]0            ou             =
                 2                            [R]0       2


 Onde, [R]0 é a concentração inicial e [R]t é a concentração
   depois de a metade do reagente ter sido consumido.

   Para achar t1/2, substituímos [R]t / [R]0 = ½ t = t1/2 na
 equação da concentração em função do tempo para uma
              cinética de primeira ordem.

                               [R]t
                        ln             =-kt
                               [R]0


                                           t1/2 =    0,693
         ln (1/2) = - k t1/2
                                                       k
VISÃO MICROSCÓPICA DAS VELOCIDADES
              DE REAÇÃO


  Para uma determinada reação, a velocidade da reação
 depende da concentração dos reagentes, da temperatura
   do sistema reacional e da presença de catalisadores,
    substâncias que não aparecem como reagentes ou
produtos na reação química mas que participam da reação
     fazendo com que esta ocorra mais rapidamente.
TEORIA DAS COLISÕES


1. Para que ocorra reação é necessário que as moléculas
colidam entre si.


2. As moléculas que colidem devem ter valores mínimos
de energia.


3. As moléculas colidentes devem estar apropriadamente
orientadas.
ENERGIA DE ATIVAÇÃO


 As moléculas para reagirem necessitam ter uma
                energia mínima.


  Uma barreira de energia que deve ser vencida
   pelos reagentes para que a reação ocorra.



 A energia necessária para vencer esta barreira é
   denominada ENERGIA DE ATIVAÇÂO, Ea.
ENERGIA DE ATIVAÇÃO



Se a energia de ativação for pequena, uma elevada
  proporção das moléculas de uma amostra tem
      energia cinética suficiente para reagir.




              A reação será rápida.
ENERGIA DE ATIVAÇÃO



 Se a energia de ativação for elevada, apenas
algumas moléculas numa amostra terão energia
            suficiente para reagir.




             A reação será lenta.
EQUAÇÃO DE ARRHENIUS


   A velocidade de reação depende da energia e da
freqüência de colisões entre as moléculas que reagem,
    da temperatura e da orientação apropriada das
               moléculas ao colidirem.




                   k = A e-Ea/RT
Freqüência de colisões com
   geometria correta quando a
concentração dos reagentes = 1M




         k = A e-Ea/RT


        Fração de moléculas com energia
              mínima para reação
A equação de Arrhenius pode ser usada para:


1. Calcular a energia de ativação a partir da
variação da constante de velocidade com a
temperatura.


2. Determinar a constante de velocidade, numa
dada temperatura, sendo conhecidos a energia de
ativação e o fator de freqüência A.
k = A e-Ea/RT


             ln k = ln A - (Ea/RT)


ln k = ln A - Ea     1
                                   Equação de Arrhenius
             R       T



 y = a + bx                  Equação de uma reta
Efeitos dos Catalisadores na Velocidade da Reação

  H3C         CH3                                   H         CH3
        C C       (g)                                   C C       (g)
    H         H                                 H3C           H
   cis-2-buteno                                 trans-2-buteno

                    Velocidade = k [cis-2-buteno]

 Adição de traços de iodo em fase gasosa, I2:


                    Velocidade = k [cis-2-buteno] [I2]1/2
Efeitos dos Catalisadores na Velocidade da Reação
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Cinética Química: Fatores que Afetam Velocidades de Reações

  • 2. FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES 1. O estado físico dos reagentes. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. 4. A presença de um catalisador.
  • 3. VELOCIDADE DE REAÇÕES A velocidade de uma reação química – sua taxa de reação – é a variação na concentração dos reagentes ou produtos por unidade de tempo.
  • 4.
  • 5. Velocidade média em relação a B = Variação na concentração de B = Variação no tempo [B] em t2 - [B] em t1 ∆[B] = = t2 - t1 ∆t Velocidade média em relação a A = - ∆[A] ∆t
  • 6. Variação na Velocidade com o Tempo C4H8Cl(aq) + H2O(l) C4H9OH(aq) + HCl(aq)
  • 7.
  • 8. Velocidade instantânea = ∆[C4H9Cl] = (0,017-0,042) mol/L = ∆t (800-400)s = 6,2 x 10-5 mol L-1 s-1 Em t = 0: Velocidade Inicial de reação
  • 9. Velocidades de Reação e Estequiometria A B C4H9Cl C4H9OH ∆[C4H9Cl] ∆[C4H9OH] Velocidade = = ∆t ∆t
  • 10. 2HI(g) H2(g) + I2(g) ∆[HI] ∆[H2] ∆[I2] Velocidade = - 1 = = 2 ∆t ∆t ∆t
  • 11. aA + bB cC + dD 1 ∆[A] 1 ∆[B] 1 ∆[C] 1 ∆[D] Velocidade = - =- = = a ∆t b ∆t c ∆t d ∆t
  • 12. CONCENTRAÇÃO E VELOCIDADE  Uma maneira de estudar o efeito da concentração na velocidade de reação é determinar a maneira na qual a velocidade no começo de uma reação (a velocidade inicial) depende das concentrações iniciais.
  • 13. NH4+(aq) + NO2-(aq) N2(g) + 2H2O(l) Dados de velocidade para a reação dos íons amônio e nitrito em água a 25 oC. Velocidade = k [NH4+] [NO2-]
  • 14. LEI DA VELOCIDADE A velocidade depende das concentrações dos reagentes. Para uma reação geral: aA + bB cC + dD Velocidade = k [A]m [B]n
  • 15. Velocidade = k [A]m [B]n  k – constante de velocidade ( A magnitude de k varia com a temperatura e determina como a temperatura afeta a velocidade).  Os expoentes m e n são normalmente números inteiros pequenos (geralmente 0, 1 ou 2).  Conhecendo-se a lei da velocidade para a reação e sua velocidade para um conjunto de concentrações do reagente, podemos calcular o valor da constante de velocidade, k.
  • 16. Expoentes na Lei da Velocidade Para a maioria das reações: Velocidade = k [reagente 1]m [reagente 2]n ... m e n em uma lei de velocidade são chamados ORDENS DE REAÇÃO
  • 17. Velocidade = k [NH4+] [NO2-]  O expoente de [NH4+] é um, a velocidade é de primeira ordem em NH4+ .  O expoente de [NO2-] é um, a velocidade é de primeira ordem em NO2-.  ORDEM TOTAL DA REAÇÃO: é a soma das ordens em relação a cada reagente na lei da velocidade. A lei da velocidade tem ordem de reação total de 1 + 1 = 2, e a reação é de segunda ordem como um todo.
  • 18.  Exemplos de leis de velocidade: 2N2O5(g) 4NO2(g) + O2(g) Velocidade = k [N2O5] CHCl3(g) + Cl2 (g) CCl4(g) + HCl (g) Velocidade = k [CHCl3] [Cl2]1/2 H2(g) + I2 (g) 2HI (g) Velocidade = k [H2] [l2]
  • 19. Considere a reação A + B C para a qual a velocidade = k [A] [B]2. Cada uma das seguintes caixas representa uma mistura de reação na qual A é mostrado como esferas vermelhas e B como esferas azuis. Coloque essas misturas em ordem crescente de velocidade de reação.
  • 20. REAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM “R produtos” A velocidade da reação é diretamente proporcional à concentração de R elevada à primeira potência. Velocidade = - ∆ [R] = k [R] ∆t Através de métodos matemáticos obtém-se a EQUAÇÃO INTEGRADA DE VELOCIDADE [R]t ln = -kt [R]0
  • 21. [R]t ln = -kt [R]0  Onde, [R]0 é a concentração do reagente no instante t = 0 e [R]t é a concentração no instante t.  Se a fração [R]t / [R]0 for medida no laboratório, depois de um certo intervalo de tempo, pode calcular a constante k.  Se [R]0 e k forem conhecidas, pode-se calcular a concentração remanescente do reagente depois de um certo intervalo de tempo.  Se k for conhecida, a equação pode ser usada para calcular- se o tempo decorrido até R atingir uma certa concentração.
  • 22. EXERCÍCIOS 1. O ciclopropano, C3H6, é usado misturado com o oxigênio como anestésico. (esta prática está sendo abandonada, pois o composto é muito inflamável.) Quando aquecido, este composto se reorganiza estruturalmente no propeno. Velocidade = k [ciclopropano] k = 5,4 x 10-2 h-1 Se a concentração inicial do ciclopropano for 0,050 mol/L, quantas horas se passarão até que a concentração desse composto caia a 0,010 mol/L?
  • 23. 2. O peróxido de hidrogênio se decompõe no hidróxido de sódio diluído, a 20 oC, numa reação de primeira ordem. 2H2O2(aq) 2 H2O(l) + O2(g) Velocidade = k [H2O2] k = 1,06 x 10-3 min-1 Se a concentração inicial do H2O2 for 0,020 mol/L, qual a concentração do peróxido depois de exatamente 100 min? Qual a fração do reagente que resta depois de decorrido um intervalo de tempo exatamente 100 min?
  • 24. REAÇÕES DE SEGUNDA ORDEM “R produtos” Velocidade = - ∆ [R] = k [R] 2 ∆t Usando os métodos do cálculo, esta equação pode ser transformada numa outra onde se relaciona a concentração do reagente com o tempo: 1 1 - = -kt [R]t [R]0
  • 25. EXERCÍCIOS 1. A decomposição do HI em fase gasosa HI (g) ½ H2 (g) + ½ I2 (g) Tem a seguinte equação de velocidade Velocidade = k [HI]2 Onde k = 30 L/mol . min, a 443 oC. Que intervalo de tempo é necessário para a concentração do HI cair de 0,010 mol/L para 0,0050 mol/L, a 443 oC?
  • 26. REAÇÕES DE ORDEM ZERO “R produtos” Velocidade = - ∆ [R] = k [R] = k 0 ∆t Esta equação leva à equação integrada de velocidade [R]0 - [R]t = kt
  • 27.
  • 28.  A decomposição da amônia sobre uma superfície de platina é uma reação de ordem zero, 2 NH3(g) N2 (g) + 3 H2 (g) Velocidade = k [NH3]0 = k O que significa que a reação é independente da concentração de NH3. A reta que se obtém quando se plota a concentração de R num tempo t, [R]t, contra o tempo t, mostra que a equação é de ordem zero.
  • 29.
  • 30. REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM 2 N2O5 (solvente) 4 NO2 (solvente) + O2(g)
  • 31. 2 H2O2(aq) 2 H2O(l) + O2(g) Velocidade = k [H2O2]
  • 32. NO2(g) NO(g) + ½ O(g) Velocidade = k [NO2]2
  • 33. Propriedades Características das Reações do Tipo R Produtos Ordem Equação Equação Gráfico Coeficiente Unidades da Integrada da Retilíneo Angular de k Velocidade Velocidade 0 k[R]0 [R]0 - [R]t = kt [R]t vs. t -k moles/L .s 1 k[R]1 ln ([R]t/[R]0) = -kt ln [R]t vs. t -k s-1 2 k[R]2 (1/[R]t)-(1/[R]0)=kt 1/[R]t vs. t k L/mol .s
  • 34. MEIA-VIDA E REAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM A meia-vida, t1/2, de uma reação é o intervalo de tempo necessário para a concentração de um reagente diminuir à metade do seu valor inicial. Este parâmetro é um indicador da velocidade com que um reagente é consumido numa reação química; quanto mais dilatada for a meia-vida, mais lenta será a reação.
  • 35. 1 [R]t 1 [R]t = [R]0 ou = 2 [R]0 2  Onde, [R]0 é a concentração inicial e [R]t é a concentração depois de a metade do reagente ter sido consumido.  Para achar t1/2, substituímos [R]t / [R]0 = ½ t = t1/2 na equação da concentração em função do tempo para uma cinética de primeira ordem. [R]t ln =-kt [R]0 t1/2 = 0,693 ln (1/2) = - k t1/2 k
  • 36.
  • 37. VISÃO MICROSCÓPICA DAS VELOCIDADES DE REAÇÃO Para uma determinada reação, a velocidade da reação depende da concentração dos reagentes, da temperatura do sistema reacional e da presença de catalisadores, substâncias que não aparecem como reagentes ou produtos na reação química mas que participam da reação fazendo com que esta ocorra mais rapidamente.
  • 38.
  • 39.
  • 40. TEORIA DAS COLISÕES 1. Para que ocorra reação é necessário que as moléculas colidam entre si. 2. As moléculas que colidem devem ter valores mínimos de energia. 3. As moléculas colidentes devem estar apropriadamente orientadas.
  • 41.
  • 42.
  • 43. ENERGIA DE ATIVAÇÃO  As moléculas para reagirem necessitam ter uma energia mínima.  Uma barreira de energia que deve ser vencida pelos reagentes para que a reação ocorra.  A energia necessária para vencer esta barreira é denominada ENERGIA DE ATIVAÇÂO, Ea.
  • 44. ENERGIA DE ATIVAÇÃO Se a energia de ativação for pequena, uma elevada proporção das moléculas de uma amostra tem energia cinética suficiente para reagir. A reação será rápida.
  • 45. ENERGIA DE ATIVAÇÃO Se a energia de ativação for elevada, apenas algumas moléculas numa amostra terão energia suficiente para reagir. A reação será lenta.
  • 46.
  • 47.
  • 48. EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A velocidade de reação depende da energia e da freqüência de colisões entre as moléculas que reagem, da temperatura e da orientação apropriada das moléculas ao colidirem. k = A e-Ea/RT
  • 49. Freqüência de colisões com geometria correta quando a concentração dos reagentes = 1M k = A e-Ea/RT Fração de moléculas com energia mínima para reação
  • 50. A equação de Arrhenius pode ser usada para: 1. Calcular a energia de ativação a partir da variação da constante de velocidade com a temperatura. 2. Determinar a constante de velocidade, numa dada temperatura, sendo conhecidos a energia de ativação e o fator de freqüência A.
  • 51. k = A e-Ea/RT ln k = ln A - (Ea/RT) ln k = ln A - Ea 1 Equação de Arrhenius R T y = a + bx Equação de uma reta
  • 52. Efeitos dos Catalisadores na Velocidade da Reação H3C CH3 H CH3 C C (g) C C (g) H H H3C H cis-2-buteno trans-2-buteno Velocidade = k [cis-2-buteno]  Adição de traços de iodo em fase gasosa, I2: Velocidade = k [cis-2-buteno] [I2]1/2
  • 53. Efeitos dos Catalisadores na Velocidade da Reação