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26.1 Mecanismosgerais
dedefesacorporal
A peÌee âsmeÌnbrânâsmucosnssãoaspn
meirasÌinhâsdedefe$docorpoanimalcontraa
entradadeinvâsores.A cànlâdâqueradnizadada
pelehumanâ,por exemplo,constituiumâefi
cientebaneirâcontââen1Ìndâdemicroorgânis
mos.Asbarreirâsfísicâsdâpelesãoaind!refor
çadaspor defensivosq!íÍnicos presentesnasse
creçõesdasglândulâssebáceâse sudoríparas.
queÌomâma peleácida,coÌnpH entre3 e 5.A
acidezdapeÌeevitâo estabelecimentoe apÌo1i-
feraçãodemüitostjposdebactéria.(Fig.26.1)
Recentemertesedescobriram,na pelede
umâespéciederã,proteínasa|amenÌeeficazes
nocoÌnbâteadiyersostiposdebactérias.fungos
eprotozoÍÌios.EssaspÌoteínassãoreúonsáveìs
peÌâaltaresistênciadesseanfíbioa infecções.
MesmoanimaìsmaissimpÌes,comoespon-
jâs e celenteÌados,secretaÌnsubstânciastóxicâs
queos defendemde outrosorganismos.Um
cornpostoextraídodeumaesponja.porexempÌo,
pârecesereficaznocombateàleucemiae aoví-
s do herpes.Outm substânciaFoduzida por
esponjâsteln sereveladoeficazcontÌalinhagens
debactériasqueadquiriramresìstênciêaosantì-
biólicosììaiscomuns.
OscientistasacreditamquemuitassubsÌân-
ciasdefensivâsproduzidaspordiversosanimais
poderão,em breve.serjdentificadas,isoladase
utiÌizâdâspeÌohomem.'
Frric r
Muilos microorganismosconsegreìì aúa-
vessâÌâpele e âsmucosase penetrarnostecidos
do coÌlo ânimâÌ.Essesinvâsoressãocombarì-
dos por umâ segnndalinhâ de defesacorporai,
fomada por célulasgenericamentedenominadas
fâgóciaos.especializadâsem ingerí. por fagoci-
tose.srbstânciâse paffculâs estranhasaocorpo.
Osfàgócitosestãopresentesem praticamenteto-
E
e
ì
:
P
tisurc2ô.1À sÉrõê produzidosnopelee nosmu-
côss @nlêmiezimo, lmo enzimoquêdstrói o poe-
de celulorde muiiostiposde bocrerio.A liszìno bm
báì 6to pcenle nológrimoe noeìiw, prclegendôos
olhoseo bco depo$Íreisinf{cões bode onos.
Os ìÌais importântes fagócitos prcsentes
nos verlcbrádossãoos mâcrófagos c os neu-
trótilos- Macrófagos sãocéÌuÌrs Ìivres, dc rs
pecto âncbóide. que vivem nos tecidos, dcs
Ìocândo seentfe ascéluÌâsà pÌocum dc bxcté
riâs, vúus e detÌÌtos ceÌxÌaresâ scrcn fngoci
tados.Os neutrólilos sãoleücócitosdo rangue.
câpazesde se deslocarpârâ os te.idos assin
quc detectêma presençr de corpos estranhos.
(Fig.26.2)
A hjstamina atua sobre os vasos sângiiíneos
pÌóÌrìnos ao local da Ìesão.làzendo com que
elessedilateÌne fiquem mâispeÌmeáveìs.Com
rsso.auìnentâa circulaçãode sangueno bc{l
inflaìnado.que fica verìÌelho e qücDtc.O in
chêçoquegeÌalmentercompxnlrâI nrflamação
é causadopelo acúÌnuk)de pÌâsmacxrravasado
dosvasossangüíneosdilatadose pcrnreabìlìza-
O pÌocessoinfhmatório. eìntroraàs lezes
doÌoroso,é nm impoìtanteÌnccrDismode detè-
sâ do coço. Entrc outrascoisa!. o aufiìentod,ì
pcnÌcâbìÌidrde dos vasossangüíìeoslìcilúa r
sâídâdos lcuca)citosparâos lecìdos.onde .Ìcs
p.ìssrm a tagocitar tanlo bactériis invâsorls
quaito restosde célulasmo|tas,ljmp,ìncìoo Ìo
.âì.(Fìs.26.3)
O processoinflaÌnatórìo que sc cstrbcÌcce
eÌn uma áfeatèrida oü :ìtacadxpor micfoorgâ
nÌsmoséde!encadeãdopor um.ìsubsrânciâchâ
nâdâ histâmina, Ìiberadâpelâscélulaslesadas.
c
OsneutroÍilossaocopozesdeoircve$orminúnulosoberrurcsnqsporedêsdosvosossonoüíneos,
lèíómeno.hÕmodod,opedeseEesposompô,o osrecidostnÍeccìorodos,ondefcsocitÒmbqciériosin;osoÍos.
O pusquesefomonosÍerimenlosinÍeccionodoséconstituído,princlpolmenlê,porsóbulosbroncosmoriosno
cÕmboleò inlecçõo
518
NeuhôfiloÍoso.ibndo
INVASAODOSÌECIDOSPOR
AGEMESPATOGÊNICOS
LTBERAçAqDEHrsÍAMrNÀtC|ÌOOU|NASEOUTRAS
SUBSTANCIASPELASCEIULôóDANIFICADAS
PERMEABIUZAçÃODOS
CAPILARE5
.rF.
#''
DIÁTAçÁODOSVASOS
SANGUINEOS
26,2 Sistemaimunitário
Além.dasdefesasgeÌaisrepÌesentâdaspela
pele.mucosâse fagócitos,os veÍtebndospos-
suemum eficiente sistemad€ defesacoryoral
queatuaespecificamentecontÌacâdatipo dein-
vasor:o sistemâimunitário, tâmbómchamado
sistêmâimüne,
O sistemaimunitáÍioé constituídopoÌ dife-
rentesiipos deglóbúos bÌancose pelosórgãos
responsáveispelaproduçãoe matuÍaçãodesses
glóbuÌos.Aìgxnsglóbulosbrancoscombâtem
diretâmenteosinvasores,enquantooutÌososata-
câm à distânciâpor neio dos anticorpos que
Osglóbulosbrancosquecombatemosagen-
tesinvasoÌessãoassessorâdospor céÌulasmen-
sageiÌas,quecoletâme distdbueminfoÌmâções
soheainvâsão.Existem,ainda,pelotõesdecé-
lulasdecomando,qÌÌeidenúficamo inimigoe
decidemquetipo dearmadeveserutilizado.
Durantetodaa vidâ do animâl,p sistema
imunitáriocombateincansavelmenteosmaisdi-
versostiposde invasores.Fâlhasnessesistema
dedefesapodemter conseqüênciasgÌaves.pois
muitosmicroorganismoscâüsâmdoençassenão
foremÌapidamenteeliminâdosdocorpo.
Célulasdo sistemaimunitário
ì'1,ìtí1,ìgo
OsmâcrófagossãoasprimeirascéÌuÌasdo
sistemaimuniúÌio a entraÍem ação:aÌómde
combateÍdiÌetamenteosinvasores,aÌeÍam ou-
.r-.fu
MIGRAçÃoDE
FAC.OCIIOSPARAÂ
REGIÀOIÌWADIDA
t sÁttGtJETRÂzì
I FAGóc[os,I
I NU1RIEMESE I
I aNÌrcoRPosI
F*r,rr"À.1
IauMEMoD;l
I TEMPERAÌURAI
#
ffi"ãt fu
l-i:ffii1 Ë
-
&.
Iroe,r'Â| ft
El
Figuro?ó.3 InÍlomoçõoé ummêco'rhÍìode oledoqueindicooo sìllemoimunìlòiorêsiô6 do colPoque
soÍreromolgr ripodeogrcssôo.A.esposroinÍlomolóooumenoocirc.rloçòodercngu€Fosó,êo5oringido3,
Íoc:litondooocessoeslobulosbroncorede onticorposqueconborêròoosogenlososrê$o,ee
519
tÍos componentesdo sistemaimunitrfuiodeque
háuÍÌa invâsaoemcurso.
Os mâcÌófâgosfagocitamativâmentesubs-
tânciâsestrânhas,micÌoorganismose restosce-
ÌuÌarcspresentesentreascélulasdocorpo.Após
serempaÌcialmentedigeridas,subsiânciâsdos
corposfagocitadossãoexpostasnâsuper{ícieda
membranacelulardomacrófâgo.Em oìrtraspa-
Ìâ'Ìas,os macrófagoscaptuÍamos invasoÍese
exibemassubstânciasqueoscompõemaosiste-
Entramem âção,então,tipos especiaisde
glóbulosbrâncos,denominadoslinfócitos T au-
xiliâdoÌ€s, queidentifÌcâmassubstânciasestÍa-
nhasexpostâsna superfíciedos macrófâgose
dãoo âÌârmepor meiodaüberaçãodedeteÍmi-
nadêsFoteínas.
LinlócìoT
Existemdoìstipos princìparsde linfócitos
Tr os âüiliadores, tâmbémchamadosCDa,e
osmâtâdores,chamadosCDs,
Os linfócitosT auxiliadores,coÍìo já foi
mencionâdo,identificamassubstânciasìnvâso-
rasexpostasnasupefície dosmacrófagose dão
o aleÍa; semelesosoutsoslinfócitosqueparti-
cipamdadefesaimìrnitáriaseriamincapazesde
iniciar o combâteaosinvasores.Oslinfócitos T
matadores,por suavez.reconhecemcélulas
anormais,comoasinfe€tadaspor vius, mâtân-
do-asÌapìdamenteatÍavésdo ataqüediÌeto,
comoserávistologo a segür.
LiIlìicitoB
OsliÌfócitos B combaoeminvâsoresàdistân-
ciapormeioAosaDticorposqueproduzem.Anti-
corpossãopÍoteínâspÌoduzidasem respostaà
presençadesubstânciaseshÌüas no orgadsmo.
OsanticorposÌigam-seàssubstânciasqueestimu-
laÌâmsuapÍodüção,inativando-as.Microorganis-
mosatacadosporanticor?ostomam-sepresâfácil
dosÍnâcófagosêleucócitos.(Fig.26.4)
OÌgãoSdo sistemaimuniüírio
TantoosliúfócitosT quarìtoosB sãoprodu-
zidos na meduls ósseâ.Ainda duante â vida
embÍìonárìado animâI,oslinfócitos T mìgÌam
parâo timo, um óÍgãosituadosobrco coração,
520
ondeâmâdúecem.Jaos linfdcirosB amadure
cemnâp'ópriâmedulaóssea.PorconsriruÍren.
os princìpâisìocaisde Íormaçàoe arnadureci-
menrodo linf&iros,a medulaosreae o timo
cosÌumâmeídenominadoórgãosimutrilários
primários.
Umd!e7 Íormddo,,rantoos linfócirosT
quanroos B migrâmparaórgâosimuDitários
secuÍdários.quecãoo( gânglioslinfáticose o
bâço.ondepermaneceÍnaléquecejamârivados
peÌapresençadeinvasoÌesdocorpo.
cângÌiolinfáiìcos
Gânglioslinfáticos sãoestruturasglobosas
ÌocâÌizadasao longodosvâsoslinfáticos.Os
gângÌioscontêmaglomeradosdeglóbúos bÌan-
cos,os nóduloslinfáticosou Ìinfonodos.Ao
pa$ârpelosgânglioshnfádcos.a linlacircul:
por finos canais,ondehá fagócirose linfóciros
queidentificamedestroemsÌrbstânciasecorpos
Osmédicosexâminamosgânglìoslinfáticos
paraverificaÌ sehá aÌgurnpmcessoìnfeccìoso
eÌnculso.Quandoháinfecção,osgânglioslinfá-
ticos localizâdosnâsproximidâdesdo ÌocaÌin-
feccionadotomam-seinchadosedoìoridosdevi-
do àproLiferaçãodeglóbúosbÍancos.
Aderìóidescâ.rígdalas
Adenóidese amígdâlassãoórgãoslinfári-
cosespeciâis,ìocalìradoe.Ealegrcamenren"
enhâdâdasviasÍespiratórìâse do tubo digesri-
vo, de modoa baÌraro ingressode microorga-
Osgângliosliníáticosdopescoço.dasaxìlâse
dasvirilhasfiltsamalinfa quevemdasextremìda-
desdocorpo.Qualquercor?oestranhopresentena
ünfaécaptuÌadoeidentiicadopelosglóbulosbÍan-
cos,quepassama semobilizârparacombânêìo.
Existem,aindâ"mütos gângÌioslinfáú€osnapfle-
dedointestino,cujâfunçãoéretere destÍuirsübs-
tânciaspoEnciâìnentetórdcasqÌrepenetmmjunto
comosaÌimentos,ouquesaopÍoduzidaspelasbac-
táìasquevivemnotratointestinal,
B.ço
O baço é um órgãolocâlizadodo lado es-
qüeÍdodoabdome,sobasúltimascostelas,etem
diversâsfunções.Entre elas,asprincipaissão:
!::su.ê2ó.4 OrigemdosdiÍe€nlesiipo5decélulodo slstehôimoiilório.
àrìnâzenameDiode ÌirIócilos e monócìÌos.dois
Liposde leucócitos:fiÌtrâção do sânguepara a
rerÌoçãodc nicrooÌgânisnos. substâncìasestra-
nhase ÍesíduosceÌuÌares;destruìçãode hemá
cias enveÌhecidâs.tansfoÌmando a hemoglobi
nâneÌâscontidâÈmbilìrrubina.queé lançadân,ì
circuÌâção.sendoposteriorÍìenlercÌnoddâpeio
fígado.AÌém dÌsso,o baçoâindââtrâ corlo um
"bâncode sanguede emergênciâ'.poisâÌmâze-
nâ hemácias.lançândo-asna corÌentesângüíneâ
em momentosde necessìdade.como em um es-
forço físico intenso.por exempÌo.
521
/,iì,(<-/
. )7
'+q-
9lãr
eiüg
YFv-
Comoatua o sistemaimunitário
O sistemaimuniúrio atuapoÍ meio detrês
mecanìsmosdistintosrlmunidâde huúoral,
imunidadecelular eproduçãod€hteÌÌeucinas,
pÍoteínâsativadorasdecélulasdedefesa.
IrÌÌunidadehumoüÌeânÌicoÌIos
Otermo"lìumoral"provémdolatimiamor,
quesignificâva,originalmente,"fluido ou líqui-
do corporal". ImunidôdehumoÌalé aquelaem
quepafiicipamproteínasespeciaispresentesno
plasmasangüíneo,os sntlcorpos, produzidos
peloslinfócitosB.
AnticorpossãopÍoteínascujaformalemba
urnaletra"Y". As extremidadesdamoléculade
anticorposãocapazesde recoúeceÌ e seÌigaÌ
especifi€amenteàs substânciasestÍanhas- os
andg€nos- queìnduziÌamaforÌÌraçãodoanti-
corPo.
A reaçãoentÍeo anticorpoeo andgenoéal-
tamenteespecífica,ouseja,cadatipo deantìcor-
porecoúece ìrmúnicotipo deândgeno.O ânti-
corpo,âoseligar aoantígeno,inativâ-oe favo-
ÍecesuadestruiçãopelascélulasfagocitáÍiâs.
CeÍcade 2Oq.das pÍoteínaspresentesno
plasrnâsângüíneohumanosãoantico4osprodu-
zidos em respostaa substânciasestranhasque
penetrammno oryanìsmo.Gig. 26.5)
IÌÌunidâdecÈlrldr
Na imunidadecelulaÍatuâmglóbulosbran-
cosdenominadoslinfócltos T mâtâdoresouci.
totóxicos.Bssascélulaspossuem,namembÍana
plasmática,proteínasquereconhecerne seligarn
â célulasanormaisou infectadaspor víús, lan-
çandosobÌeelasurÌâ substânciachamadâper-
forina, quedestÌóia membÌanaplâsmáti€a.
ÌrnolcrcinN
DuÍantea r€spostâimunitária,todosostipos
delinfócito,aspdncipaiscélulasdedefesâdocor-
po, nultiplicam-se.Há doismecanismosque
atuâÍnemseqüênciapaÌaesdmulara multipücâ-
çãodosliDfócitos:a)o re.oúecimento dassubs-
tânciasestmúas aocorpo;b) a estimulaçãodos
linfócitosquercalizaramesseÍ€.oúecimento por
pÍoteÍnasesp€ciais,asinterleucinâs,Foduzidás
poÌ macÌófâgoseporlinfócitosT auxiliâdores.
lrlôlá<rrlo
onìcorPo
Sitiosde
ligoçõodo
onlígono
rigurc2ó.5 UmôÍlcléculodêonÌicorpopo$uiduo3
€giõêscomofinidodêpord€bminodopodeontige-
no.Eiroligoçõoáolirm€nre4pecífrco,ktoè,<odotipo
dêonlicorpo3omênl,âsêligoo umlipodêonlíg€no.
Umavezqueum linJócitoapÍendeua reco-
nheceÌoinimigo,asinterl€ucinasfazemcomque
eÌesemultiplique por mìtose.Assim, todasâs
célúâs oriundasdeumlinfócito quercconheceu
deteÍminêdoântígenohedam a capacidadede
Os linfócitoscontinuama semultiplicar
enquantohouv€ranígerìoscapazesde ativá-
Ìos.A medidôqueosantígenossãodestruídos
€ vão desapaÌecendo,o númerc de Ìinfócitos
especiâÌizadosem combatê-losvai diminuin-
do.(Fis.26.6)
ì'lemóririmürirílx
Mesmoapósumainfecçãoter sidodebela-
da,restanoorgânismoceÍa quântidadede!infó-
citos especiais,as célulasde memóÌia, que
guardamduranteânos,em geral pelo rcsto dâ
vidâ do orgaÍismo,a cryacidadedereconheceÍ
agentesinfecciososcom os qìraiso organismo
esteveemcontâto.Em casodenovo ataque.as
célulasdememóriâsãoimediatamenteêtivadâs
e estimuladâsa seÍeproduzir.Surge,então,em
curtointervalodetempo,ümexéÍcitodecélulâs
defensoÍasespecíficas.
tisuro 2ó-óOs mocróÍogosÍogo.itompodÍculoseshoiho5qo corpoe*põem pedqçosdetq5emsudsuoertí,
.ie Oslinbcitos-qJe €conh*em05ont,se.oiooÍesenr,oooroelosrocroÍogor*io estiaLtodoso semdhip.
cor,oiginondodoi5tiposdelinl6.ibÌ ou4liodo€seciiotóxicos.OsliiÍ,iirosTou'iliodoresliberominrerleu
.inos,qle êslinulqmo mlliiplicoçôodelinbcitosBprodotoresdeqnricorposcontrdosontísênosemquenôo.
26.3 Imunizacõesativa
epassiva:vacinasesoros
Vacinas
Em I 798omédicoìnglêsEdwardJennerob
servouqueapeÌedâsnulheresqueordenhavâm
vacasquâsenuncââpresentavamarcasdevaÌÍo
ìa,doençâbastantecomumnaInglarerranâquela
época.As ordenhadeirasimunesà varíolâsem-
prehaviâmcontrêído.ant€rìormente.umaforrna
bmndadevaríolabovinâ.
PâÌtìndodahìpótesedequea varíoÌabovina
conÍèriâimunidadecontraapeÌigosâvaíoÌa hu
mana,Jennerinjetoìrpüsextraídode ferìdâsde
vacasdoentesempessoâssadias.Estasadquiriam
varíoÌabovinaInas.emcompensação.Ìolnavam-
seimunesàvaríolahuínanâ.Eììseprocessodepre-
vençãodavaríoladescobeÌtoporJennerfoi, du-
Ìântequaseumséculo,oprimeiroeúnicoméÌodo
deimunizaçáocontraumadoençâinfecciosa.
Em 1880,nâ França,o químicofÌâncês
LouisPasteurdesenvolveuummétodopârâimu,
nizargalinhêscontraumaepidemiadecólerâ.No
ânoseguinte,desenvolveuumnétodo pârâimu
niza.rgadocontrao caÌbúncuÌo,doençacausada
pelabacÉnaBacillus anthÍacis,queproduzle,
sõesnapeÌeeemúgãos inremos.
Pasteursugeriu,nâquelaépoca.usaro reÌmo
"vacinação"(do latirn vaccá,vaca)paraesses
pÌlcedimentosdeìmunização,emexplícirâho
menagem,conjoÌmesuaspróprjâspalavras,"âo
méritoe aoimensotrabalhode unìdosnÌaiores
médicosingleses,EdürâÌdJennel'.EIn 1885,
Pasteuraplicouem umâ criança,com total su-
cesso,umavacinaconÌIaâraiva.
523
Os ãntígenospresentesna vicinâdesenca-
deiâm.no oÍgdnismoacinrJo. umâ Íepoçr:
imune primária. em que há pÌodução de célu-
lâs de memóriâ. Casoo organisÍnosejanova-
InenreIn!âdidopelo microorgânismoconrraô
qudl foi imunr/âdo.a respoirrà infec(ãoíres-
ponr erundâriârerá Íapidr e o' inâ'oÍes
serio de'rruiJo. ínle mesmode opdreceÍ<Í.
sintomasda doençâ.
Atu menreas acinâ''ão
preparadaiem lâ
boÍaloriosbem apâreìhado'e conlèm Inif'ooÊ
ganismos vivos, poíém atenuâdos(isto é, trâtrì
dospara setomaÍ incapâ7,esde causaÌa doença),
ou subrâncidsrsolada'de microorganismoi.
Cenrena,de dìeÍso' tiposde
doençâsãoâtualmente produzidâs em escaÌain
düstriâl.(Fis. 26.7)
Sorosimunes
Cenaç sub'tamia" lciÀicrs,lÍi como lori
nas bâcteriânâsoü venenos de cobÌas e âÍanhas,
têm efeitos fulminânÌes no organismo, podendo
mzrâìo ânresqueeleconsigJprodu/irânlicoF
pos.No orgânismo âtingido por picâda de cobrâ
por exelÌplo, é preciso inativar o veneno anles
quehâjr rempodeelertuar O,ombâteâorene-
no e leiro poÍ meio da ìnjeçàoJe soro: nesle
cuso.umaoluçáode anricorpo'conlrJveneno
decobÍa"eIâiJos do sdnguedeum animaìp'e-
viamenteimunizido conta o veneno.
O.oro e prepJrcdodi seguintemJneirr:
injetan-se em um animâl de grandepoÍe. em
gerrl cavdlo.do'es.ure*ivr e cÍescenle.Je
umasub.làncrrrorìcâíânlÍgeno)conlraJ qudì
'e desejaobreranricorpos.A pequenaqL|]nri
dadede anÌígenosiniciaÌÌnenteinjetadanão
chegââ prejudicarosanìmais,masé suficiente
parâestiÌnuÌarseusistemêimunitrírioa produ
ziÍ anticorposespecíficoscontrao antígeno.A
medidâquedosesprogressivâmentemaioÌesdo
antígenosãoinjeladasno animaÌ,âcentua-sea
respostâinünitária.os anticorposjá exisrenÌes
evitamprejuízoíà sâúde,e o ânimâtproduz
quantidadescâdâvezmâioresdernticorposes-
pecíficos.Depoìsdesselrâtâmento,o animal
fica iÍnunizâdoe seusangÌrecontémgrande
quarÌtidadedeânncorposcontrâo tipo deanÌí-
genoinjetado-RetiÍamse,então.rmostrasde
sanguedo animâI,deondeseexlraêmosânti-
coryos.comosqüâlssepreparao soÌo.Ao seÍ
injeÌadosnopaciente,osanticorposdosoroÍe-
conhecemasubstânciÂtóxica.unirdo-seaelâe
inativando-aprontâmente.(Fis.26.8)
E
t
Íiguro2ó.7 Ouondobmomosumovodno,dprêsen-
lomosoo nose sìslemodedefeso,noomostrobrcn'
do do quee o conkondeiêminododenço infec
cioso.O orsonhmoreconhecêêmemorizoo notuÍêzô
quimicodo ogènreinfe(ciosoop€entodonovocìnd,
ô quelhêpêrmi,erNgÌr prcntomenles ocôtrêrumc
inÍecçõopor oqueleogenieèspe.ífico.
524
tiguro 2ó.8 No prcduçõodossorc5cGtumohsêúli
zoronimoi:desonde porre,omo <mlos oubols,dos
quoi5:e podm retircrgrcnd* om6ho, dêsngue. DeÍ
tos!e qh(M o5onii@rpos,q@ sõosubreiido o um
pr66so.le puífcoçõo onl6 deg utilìzodos.
A apììcâçãode soroé eficazem câsosde
emergência.mâsnãoconfereimuddadep€Ima-
nente,poisamemódâiÍnünitárianãoéestìmuta-
dae osanticoryosìnjetâdosdesaparccemdacir-
cülâçãoelnpoucosdiâs.Alémdisso,o orgânis-
mo imunizadocom soÌo reconheceos próprios
inticorpos imunizântescomosubstânciâsesira
nhase passââ produziranticorposesp€cíficos
contraeÌes.Por;ssodeve-seeviÌaÍtomâro lÌes
Í,ìo soroduâsvezes,pois uma segundâinjeção
podedesencâdeârâ reaçãoimuneconaâo pró-
prio so.o,coÍnprejuízosàsêúde.
26.4 Doençasesistema
imunitrírio
Rejeiçãoa transplantes
AindadìrÌânteafaseembrionáÌiâ.o sistema
imunitário apÌ€ndea Ìeconhecerâssubstâncias
quecompõemo corpodoindivíduo,demodoa
poder,Ínâistarde,disÌingui-lâsdequaisquerou-
ÌÌas sübstânÒiasestranhâsqüe venhama pene-
AsprincipaissubstânciâsütiÌjzadaspelosis-
Ìemâimunitário no reconhecirnentode células
eslranhassãoproteínasdo chamadocomplexo
maior dâ histocompatibilidâd€ ou MHC (do
ingiêsmájioráisrocorrpatìbility conplex). Cãl-
cula-seque,na espéciehumana,existampelo
menosvintetiposbásicosdessasproÌeínâs,câda
qualcommâisdecinqúentavariântes.Assim,é
quaseimpossïvel.a nãoseÌnocâsodegêmeos
idênticos,encontÍârduaspessoÂsquepossuâm
exat:ìmenteâ mesmacombinaçãode proteínâs
doMHC.OconjuntoinúvidualdessâspÍoteínâs
temumâoriginaljdadecomparáveÌàdeumaim
pressãodigital.
As FoteínasdoMHC sãoâspÍircipais res-
ponsáveispelascompücâçõesocorridasem en-
xeÍos etÍanspìantesdeórgãosêntÍepessoas.Os
linfócitos T mâtadoresÍeconhecemasproteínas
do MHC dascélulasdodoadoÌcomoantígenos
epassâmaatacaÌe '?ejeirai' o enxeÍo ouórgão
transplantado.A Ìeaçáoderejêiçãoégeralmente
resuÌtâdodoataquemovidop€ÌoslinfócitosT ci-
totóxicosdoreceptoràscéluÌastrânsplântadas.
OsmédicosprocuÍamâtenuâÌosproblemas
derejeiçãoÌealizandoÍansplaniesentrepessoas
com o mâ'or graude semeÌhânçâpossívelcom
relaçãoàspro.eínasdoMHC, ÌÌâs umaidenridâ
depefeita sóexisGmesmo,coÍnojá disseÌnos
entregêmeosjdêntÌcos.Apóso rrânsplânteopa.
cienteétratadocomdrogasqüedepriÌÌem o sis.
temâimunitário.oquêtemâdesvantagemderor-
naro organ1smoÌnâissusceptívelainfecções.
Umânrib;óricôeúirdudeumtungo., ci.
closporina A, vem sendolargamenreernprega.
do oo lÍâldmenlúde pecroa.queÍeceberum
nansplanre.deó'gàos.A ciclosporinaremâ r!n
tâgemde suprinir apenasâ inunidade ceÌììlâr,
semâIerâra rmuniddehumorat.isroe.o org!
niçmoconrìnuâfflbncanduanocorpoç.G'âçu.r
cicìospoÍini.o, rransplânleideorgios,áohoje
umrrotinaemdiersaspune5domundo.zìvan-
doâ vidâdeÍnilharesdepessoâs.
O .uce.,onorrân.planredeórgáo.deveri-
esrimularaspes,oô r doaremqeu.o€aosen.
ca.ode moneacidenul.fssââritudealrur,rr
|odeconúiburrpaÍâ.al!ar d ! idâoJdirünuiro
sofrineDtodemuitâsp€ssoas.(Fig. 26.9)
Auto.imunidade
EmcêÍas situações,nãosesabeaindâopor,
quê,umâpessoapassaâproduziÌanricoÌ?oscon
ÌIa componentesdeseuprópriocorpo.Essesân
Ìicorpossãochamadosde âuto-anticorpos e o
processode suaprodüçãoé chamâdode auto-
imunidade.
A auto-imunidâdeé a câusade diversas
doençashumanas,dâsquâìsâmâisconhe€idaé
o Ìupo eÌitematososistêmico.As pessoasafeta-
daspoÌ ÌupoeriÌematoso.geraÌmentemulheresâ
Figurc2ó.9 Cqdozde componhoporodooçaode
525
paÍir da meia-idâde,apÌesentâmprobÌemâsde
pele,inflamaçãodarjuntas(artrìtÊ)e,müitasve-
zes,sériascomplicaçõesÌ€nais.
Outrasdoençasprovavelmentecausâdaspor
auto-imunidadesãoa febÍe reumáticâ,a araite
reumatóidee o diabetejuvenil.
Alergia
Alergiâ é uÌnahipersensibilidâdedesenvoÌ-
vida em relaçãoa deteÍminadostipos de subs-
tâncias(âlergênios)que normalmentenão de-
sencâdeiamrespostaimune.Existempessoas
aléÌgicasa sübstânciaspresentesem pêlos de
animais,a pólendeceÍtâsplantâs.a crustáceos
ournoluscos,àpeniciljnaetc.
A reaçãoalérgicapodevaÍiardepessoapaÌa
pessoa,dependendodo tipo de alergênioqì.ìea
provoca.AÌergiaa pêÌosde animais.porèxern-
plo, cost!ÌmapÌovocâÌinflamaçãodasmucosas.
com lacrimejâmentodosolhose secreçãonasâl
abundante.Jáalergiaa substânciascontidasem
alimentospodeprovocarvômitosediarÌóias.Em
nuitos tipos de aleÍgia,â musculatuÍaLisâdos
bronquíolossecontrai,pÌovocandoestreitamento
dâsviasrespirâtóriasedificuÌtândoaÍ$pirâção.
As alergiassãocausadaspelapresençade
um tipo particulardeanticorpo.a imunoglobu.
linâ G (IgG), capazdereconhe€ere seligaÍ âo
alergênio.A irnunoglobulinaGestánoÍmalmen-
teâderidaà supefíciedeumtipo especiâldecé-
luÌadostecidosconjuntivos,o mastócito.Quan-
domoléculâsdealergênioseligamàsmoléculas
de IgG presâsà membrânâdo mastócito,este
reage,liberandohìst4mina,a substânciarespon-
sávelpeloprocessoiDflamatódo.Ossintomâsdas
aÌergiâs.sãodeconentesdepÌocessosinJlamató-
riosemregiõesespecÍÍcasdocorpo.Drogasque
inibemâaçãodâhistamina,oschamadosanti-his-
tâÌnínicos,aliúam ossintomasdaalergia.
Choqueanafilático
Um séÍiopÍoblemadecoúentedââlergiaéo
choque(ouataque).n.Iilático. O choqueanâ-
filático podeocorrerquandoumapessoadesen-
volve altâsensibilidâdeâÌéÍgicaÂumasubstân-
ciâespecífica,comoapenicìljnâouo venenode
um inseto.Poucosminutosapósa substância
aÌergênicater penefíadono corpo,há umârea-
ção âÌórgicageneralìzadã:mastócitosliberam
526
histaminâ,que entrâna circulaçãosangüíneae
pÌovocadilataçãoabruptadosvâsosperiféricos,
comquedadâpressãoâÍeÍial. OchoqüeanaÍlá-
tico podesertmtadopelainjeçãodeepinefrina,
ümadrogavasoconstritoÍa,
Síndromeda imunodeficiência
adquirida: Aids
A Àids (do inslês âcquÌredínnünodeÍi-
ciencysyndrcne)éma doençâdosistemaimu-
nitáÌio câusadapelovírusHIV (doinglêsàuma"
in munoàeíiciency virus).
A Aids secaÌacterizaporumadiásticadimi-
nüção no númerode ÌinÍócitos T aììxiliadoÍes
(CDa),justamenteascéÌulasqueativamosoutros
linfócitosquefonÌìamoexércitodedefesadocoÍ-
po,O oÍganismoalâpessoaaidética1oÌÌìa4e,as-
sim.irìcapâzdeproduziranticorposemÌesposta
aosântígenosmarscomunsquenelepenetÍ:Ìm,
ComaimunidadedebilitadapeloHIV, o or-
ganismotoma-sesusceptÍvela diversosmi-
cÍoorganismosopoíunistasou â ceÍos tiposde
câncerque normalmentenâo atacâmpessoas
como sistemaimuniúrio saudável.AspÍìncipais
causasda moÍe de aideticossãoinfecçõesba-
nâis,contraasquaiso organismodebilitadonão
conseguereagir,
cÌandepaÍe dospacientescomAids desen-
volve umâdoençâneuropsicológica,chamâdâ
complexodedemênciaaidótic., quepaÌecere-
sultardainfecçãodecélulasdosistemaneÌvoso
c€ntralpelovíÌusHlV.
A Aidsé Llmadoençarecente.Foireconhe-
cidacomotal apenâsem 1981,emboraexistis-
semevidênciasdemoÍ1€sporAids cercadetrin-
tâ anosantes.Em 1984cienústasâmericanose
francesesisolaÍam,decélulasdepacientescom
Aids,o vírusHIV, quepassoua serconsiderâdo
o causadordadoença.(Fig.26.10)
Fisuro26.10{A)ForomicrosroÍiooomicroscópio€lê.
kôiid d6Íon3mi$õodecélulohumonoinf*todo
peloúrusHlV,liberondoporticuìorvnoic.(81Diogro-
I
È
e
é
6
E
P
Ë
A e.rÍurutudú  rru' HÌV e bemconhecrda.
bilhõesdedólâÍessãogastosanualmerterÌapes-
qui,adi Aid,.Memú i""im. n" cienlr.u, ndL
nãoconseguirâmdeservoÌvernenhumtratamen-
to eliciente p:rÌâ r doença. A maioria dospacien-
tes morre menos de tÉs anos depoìs do apâre.ci-
mentodosprineiÌos sintomas.
Uma pessoapodesâberseé oü nãopoÍado
râ do vírusdâ Aids por meio de exanesquede
tectaìna presençade ânlicorposcontrao vírus.
úu quederecrama presencddoprópriô  iru. Ser
poÍador do vírusnão signìficâquea pessoade-
senvoÌveránecessâÌiâmenteâ doença.NosEsta-
dosUnidosexistiâm,em 1989.2milhõesdepor-
tadoresdo vírüsHIV seÌnsintomasdaAids.
A Aids é transnitida através do conÌato se-
xuaÌ, dâ tÌânsfusãode sangueconÌaminâdo e âin-
da peÌaÍeutjlização de seringaseâgulhasenÌre os
usuárjos de drogasinjeúveis. Como não há curs
paraâ doença!seucombatedeve seÌ fèito âtrâvés
de medidas preventivas, tâis coÍno o uso de pre
servativos (câmisinìas), o controle de quâlidade
do sàngueusadoem Ìrânsfusõese o emprego de
senngase aguÌhâsdescaÍLiveis.(Fig. 26.I I)
Estresseeimunidade
Hácâdavezmaisevidêncìasdequeo esgo-
lamenlofísicooumental- o€stress€- depd-
meo sist€mâimunitário.Oscientistâsdescobri-
ram,por exemplo.quecasâiscom probÌemâs
AIDS.'-reMPEca
EMMPÉÀ
Figuro2ó.1I EnqudnrooscisiÌstosrÍobolhomorduo-
menleporodesenvolvorumovocinôcontroo Aids,
prcsromosedlcocionôisveiculodospelosôrsõosde
comunicoçõolentomoiudoro praêníro dissemino-
conjugaÌstêÌnmenosglóbulosbrâncosno san,
guequeindivíduosfeÌizesno câsâmenlo.Um
estudonorte-amencânomosÌÌouque o sistema
imunitríriodeumgrupodeesrudânt€seÍâmenos
ativo sobâ pressãopsicológicâdasprovasque
nofìnaÌdasférias.Algunsesrlìdossugeremque
o desenvoÌvimentodecerÌostiposdecânceresÌá
Ìigâdoaestadosemocionâisdepressivos.
EssâseoutÌâsobsenâçõesdemoÌrsrrêmain-
fluênciâdosestÀdospsicológicose emocionais
sobíeo sistemadedefesâ.Pessoasrristese de-
primidastêm,comprovâdâmente.diminuiçãode
suaâtividadeimuniláriaìporoutrolado,quândo
estamosfelizese descansados.nossoslsternâde
defesatorna semaìsativo.
TexbnoduzidoêodopiododolwroBíolosy:lifeonEorifi,deGeroro
audesÍke TheresoAudoshk,MocmillanPublishinscompdny,Novo
York.EUA.r98ó.
Atéalgunsanosalrás,osmédicosâchavamquetodasasfêbreseramindesejáveisê
quêsedeviaforçá-lasacedero mâisrápidopossível.Recentemente,porém,oscientistas
têmlevantadoas seguintesqueslões:â lebreé causadapelosagêntesda doençáou é
iniciadapeloprópriocolpoemrêsposlâà doença?Seé o corpoquêproduza febre,nào
haveráalgumvaloradaptativonessêprocesso?Porqueaespéciehumanadesenvolvêua
habilidadede êlevara têmperaturacorporâlduÍantecertasdoenças?
As pesquisastêmdemonstradoque umapartêdo encéfalo,o hipotálamo,possul
célulasnervosasquedelectama tempêraturado corpoe atuamcomoumtermostato,
normalmentereguladoparamanteratêmperaturaêmÌornode37oC.Quandoorganismos
causadoresde doençainvademo corpo,o lermostaìointêrnoÍâza lemperâtuÍâcorporal
527
elevar-se.lssoocorreporquecerlascélulasfagocitáriasdosanguerespondêmàpresença
dêmicÍoorganismosnãosófagocitando-os,masliberandoumhormôniochamadopiÍogè-
nicoendógeno.EssehormôniovÍajapelosangueatéo hipotálamoe induza elevâçãoda
calibragemdotêmostato.I,,|ênsagensnervosâssãoênviadaspêlohipotálamocausando
altetaçõescotpotaisqueaumentamâ têmperatura:lremotes,aumentodo metabolismo
dasgordurase sensaçãode frio.O hormôniopirogênicoendógenoinduz,também,uma
reduçãonaconcentraçãodeferroe zinconosangue.
A febretemefeitosbenéficosparaas defesasdo corpoe efeitosmaléÍicosparaos
micÍoorganismosinvasores.I,luitasbactérias,porexemplo,requeremmaisferroparase
reproduziremlemperaturasde3BoCou39oCdoqueemtemperaturasinÌerioresa 37oC;
assim,a febrecombinadaà reduçãode ferrono sanguediminuia taxadê fêpÍoduçào
dêssâsbactérias.Simultaneamente,a febreaumentaa alividadedascélulasimunitárias
queatacambactérias,oquecontribuiparadiminuiraduraçãoe a inlensìdâdedainfecçâo.
Infecçõesviraistambémsãocombatidaspelaíebre.Quandocertascélulasdocorpo
sãoinvadidasporvírus,elasproduzeme liberamumaproteínachamadainterÍeÌon,que
viajaatéoutrascélulase aumenlasua.esistênciaao ataqueviral.OscienÌisÌasconslata-
ramquea febreaumentaa produÇãode interferon.
EmumestudorealizadonosEstadosUnidos,o organismodepaciêntescomrestria-
docomum,tratadoscomaspidna,produziue expeliumaisvírusquêo dospacienteslrata-
do-scomumadrogainócuausadacomocontrole(placebo).lssosignificaquea infecÇào
nospacientêsemquea ÍebrêÍoi reprimidalornou-sesignificativamentemaisintensado
quenosouüos,cujafebÍênãofoicontroladapêlaaspiína.
FêbíesmuitoaltassãoperigosasoumesmoÍatais,masestácomprovadoquefebres
emquea tempêÍaturacorporalatingecercade 38"c ou39ocsãobenéíicas.Paranossa
própriasaúdeê daquelescomquemconvivemos,talvezfossemelhornãorecoÍrertào
depressaà aspirinadapróximavezemquêpêgarmosJmíesfriado.
1. Emqueconsisteo sìsteÌnaimunitárioousistemaimuneÌ
2. DescÌtvaresumidâmenleo papeÌdecadauÌnadasseguintescéÌÌrÌasdosisteÌnainìunitá-
rìonâdelèsâcorporal:
b) linfócitosT auxiliadorcsi
c) liDfócitosT matadores:
d) ÌÌn1õcitosB.
3. Qìâis sãoos óÌgãosimuniúrios pÌinários? E os secundários?Por querecebemtais
'1. OndeselocâìizrmosgângliosÌinfáricose quâlâsuâfunção?PorquemoÌìvoosmédi'
cosexrminânrosgângÌioslinfáticosdosp.ìcienles?
5. O quesãoadenóidese dÌnígdalâs.c ondcsckrcrlizam?
6. Ondeselocalizao baçoe quaisassuasprincipaisfunçõcs?
7. DescrevaresumidamenÌeemqueconsistecadaumdosseguiniesmecânismosdeação
dosistenÌaimunitúio:
a)imunidâdehumonl;
b) imünidâdecelulârl
c)produção.le;nierleücinas.
8. O queémemóriaiÌnunitâia?
529
l. Qualo pap€ldaspÌoteínâsdoMHC(compÌexotnâiordehistoconpâtjbiìidade)emnos-
so organismo?Qìal â reÌaçãoentreessasproteínase a Ìejeição de órgãose tecidos
estranhos,obse adâemenxeÌtosetransplantes?ComooproblenÌâdarcjeiçãopodeser
2. O queéêuto-imunidâdee quedoençâspodecausar'/
3. ExpliqueÍesumidârnenteasprováveiscausasdasmanifestaçõesâlérgicas.
;1.O queé choqueânafiláticoequemecanismosestãoenvoÌvìdosemsuamânifestação?
5. ComÌelaçãoà AidsGíndromedaimunodelìciênciââdquirida),respondâ:
a)Qudié o seuFovável agentecâusâdor?
b)Quaissãoâscélulâsdosistemaimuritáriomaisafetadaspeladoença?
c) QuaissãoâsprincipâiscausasdemoúedospacientesaidéÌìcos?
d)ComoocoúeatrunsmissáodaÀds equecuidadosdevemserlomadospsÌâevitála?
6. QuaÌâ possívelrclaçãoexistenteentreesiressee inúnidade?
A. TESTES
BÌoco único. Def€sâs do corpo
r. (PUCRS)Um indivíduoquènâloessesemote
cidolìnfóideterìaprcblemasdlreÌmente.êlâcìo-
b)cnculaçãosangüínea-
e)Ìèhperarua coÌlorar
2. (PUC-RS) Empontosesüa!:gicosdenosso.ô.-
po, locâllzú-se ôrÌlias deu tecidoquetema
nn!ÌÌdadede .lâÍ conbate aosmicróbiose suas
toxinas,impedindoqueseestaìhemportodooor
gdúmo. Essetextosercfereaochãnddoteido:
e) epidémico.
530
3. (U.F.Flumìnense-Rj)O soroânlitetânicoeava
cìnâ.onbâotélanoconferemìnunidade,respcc
a)trdsitória etdsiló.Ìa.
b)proloryadaetransitóda.
c) ftdsilóriâ eprolongada.
d) prolongadaepernanenie.
e)pemúenteefânsitória.
:1.(UFMG) Em relãçãoaosso.osou àsvacinas,
podeseaíimd què:
a) ossorossãousadosemcasosdeurgêÍ.ia.poÈ
quccontêmantiSenoratenuados.
b) 6 vacilas protegen os indivíduoscontraos
úidoorgânishos,eílmúlandoa produçãode
c) ousoiieqüentedevacjnasfú con qle s bac
térìasproduzamanlicorpos.tornândo*èrèsis-
tentcsaseuefeito.
d) os sorô! sãoproteínasobtidasa paÍi| dos
agenÌespatogênicos.
e) asvaci.as induzeh a formaçãodeâÍticorpos
especílicosacadalipo doanÍgeno.
5. (Cesgrânrio)Ost ansplântesdeórgãosÍèsulLan
eminsu@sso,emmuitoscsos, emconseqüência
deumareâçãoimunoló8icapelaqualo orgeis
mo!r@!ra rcjeitü o óÌgãoiresllanlado. Ío quãl
Íeconh€oeproteínâsestraÍhâs.O doâdorjdeâl
pârâevitarrejeiçãoporessenotivo, ura vezqDe
âs p.oteínassenamfomãdas de acordocom o
mesúo.ódigogenérico,serla:
c) iÌmãosdeqnalquersexo.
d) gêmeosfraternos(ou dizÌgóúcos)do m6smo
È)sêmeo$univilelínìcos(nonoziSó1icos).
B. QUESTÕES DISCURSTVAS
6. (FuveslSP)Sequisermoslfovocafumaimuri-
zaçâoeslecílica eduradouracmumapessoa,em
relaçãoaumdeterminadoantíseno.quàldosdois
procediÌnentorabâixoénâis adequrdo?
ì) Injeçãodoprópnoan1ígeÍônoìndìvídÌoâser
b) Injeçãode sorosângüíneodeum arlmÌ prc
viamenleìnoculadocomo artígeno.
JustifiquesuareslosÌa.
7. (vunesp) O gráfico acima,à direiL, moslraas
respostasprimúia e secundáriada lrodução de
antico.posquandoun indi!íduóé subnetidoa
iÍjèçõesdeantígenÒs.
€
I
0 r0 20 30
. ÌemPo €n dio3
Analisdndoo grúfico,respondâi
a) Qlal afünçãodoútíBeno equalcur. cores
pondeàsrespostâsprimádaesecundária?
b) Expliqueo queacont@ecm rchção los úti
corposnaslàsesda! resposlaspnmária e se-
8. (FaapSP)Em elação ao mccmìsmode dclèsa
do organìsmohuMno (inunizâção).ceíÒsièu-
cócilos,quaìdoeslimDlados,prodúzemproreínâs
qucsecofrbinàm especificamentecomâssubs
1ânciâsestranhâsqueinduzÌm suafomação,
inalila.do as.Cono sechmm essaslroteÍlas
quedefendemo nossoorganismo?
9. (Vunesp)EmumhospitaÌ.umiDdivÍduonecc$Ì
ta de um transpÌartede rim. Dispijeçle dosse-
glintes doadores:1io.âúigo, púno ètuprìneirô
grauejmao gêmeodizigóÌico.PergDnÌâ+È:
a) Qualdosparentcsvocêescolheiiacomodoa
b) Justifiquesuaresposta.
Explique em quediferema inunização pasìv! peÌosoroe a iúunização ltiva pelavacìnação.Em qDe
casoscadanétododeveseremmsado?
cJl

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Cap.26 defesas do corpo

  • 1. 26.1 Mecanismosgerais dedefesacorporal A peÌee âsmeÌnbrânâsmucosnssãoaspn meirasÌinhâsdedefe$docorpoanimalcontraa entradadeinvâsores.A cànlâdâqueradnizadada pelehumanâ,por exemplo,constituiumâefi cientebaneirâcontââen1Ìndâdemicroorgânis mos.Asbarreirâsfísicâsdâpelesãoaind!refor çadaspor defensivosq!íÍnicos presentesnasse creçõesdasglândulâssebáceâse sudoríparas. queÌomâma peleácida,coÌnpH entre3 e 5.A acidezdapeÌeevitâo estabelecimentoe apÌo1i- feraçãodemüitostjposdebactéria.(Fig.26.1) Recentemertesedescobriram,na pelede umâespéciederã,proteínasa|amenÌeeficazes nocoÌnbâteadiyersostiposdebactérias.fungos eprotozoÍÌios.EssaspÌoteínassãoreúonsáveìs peÌâaltaresistênciadesseanfíbioa infecções. MesmoanimaìsmaissimpÌes,comoespon- jâs e celenteÌados,secretaÌnsubstânciastóxicâs queos defendemde outrosorganismos.Um cornpostoextraídodeumaesponja.porexempÌo, pârecesereficaznocombateàleucemiae aoví- s do herpes.Outm substânciaFoduzida por esponjâsteln sereveladoeficazcontÌalinhagens debactériasqueadquiriramresìstênciêaosantì- biólicosììaiscomuns. OscientistasacreditamquemuitassubsÌân- ciasdefensivâsproduzidaspordiversosanimais poderão,em breve.serjdentificadas,isoladase utiÌizâdâspeÌohomem.' Frric r Muilos microorganismosconsegreìì aúa- vessâÌâpele e âsmucosase penetrarnostecidos do coÌlo ânimâÌ.Essesinvâsoressãocombarì- dos por umâ segnndalinhâ de defesacorporai, fomada por célulasgenericamentedenominadas fâgóciaos.especializadâsem ingerí. por fagoci- tose.srbstânciâse paffculâs estranhasaocorpo. Osfàgócitosestãopresentesem praticamenteto- E e ì : P tisurc2ô.1À sÉrõê produzidosnopelee nosmu- côss @nlêmiezimo, lmo enzimoquêdstrói o poe- de celulorde muiiostiposde bocrerio.A liszìno bm báì 6to pcenle nológrimoe noeìiw, prclegendôos olhoseo bco depo$Íreisinf{cões bode onos.
  • 2. Os ìÌais importântes fagócitos prcsentes nos verlcbrádossãoos mâcrófagos c os neu- trótilos- Macrófagos sãocéÌuÌrs Ìivres, dc rs pecto âncbóide. que vivem nos tecidos, dcs Ìocândo seentfe ascéluÌâsà pÌocum dc bxcté riâs, vúus e detÌÌtos ceÌxÌaresâ scrcn fngoci tados.Os neutrólilos sãoleücócitosdo rangue. câpazesde se deslocarpârâ os te.idos assin quc detectêma presençr de corpos estranhos. (Fig.26.2) A hjstamina atua sobre os vasos sângiiíneos pÌóÌrìnos ao local da Ìesão.làzendo com que elessedilateÌne fiquem mâispeÌmeáveìs.Com rsso.auìnentâa circulaçãode sangueno bc{l inflaìnado.que fica verìÌelho e qücDtc.O in chêçoquegeÌalmentercompxnlrâI nrflamação é causadopelo acúÌnuk)de pÌâsmacxrravasado dosvasossangüíneosdilatadose pcrnreabìlìza- O pÌocessoinfhmatório. eìntroraàs lezes doÌoroso,é nm impoìtanteÌnccrDismode detè- sâ do coço. Entrc outrascoisa!. o aufiìentod,ì pcnÌcâbìÌidrde dos vasossangüíìeoslìcilúa r sâídâdos lcuca)citosparâos lecìdos.onde .Ìcs p.ìssrm a tagocitar tanlo bactériis invâsorls quaito restosde célulasmo|tas,ljmp,ìncìoo Ìo .âì.(Fìs.26.3) O processoinflaÌnatórìo que sc cstrbcÌcce eÌn uma áfeatèrida oü :ìtacadxpor micfoorgâ nÌsmoséde!encadeãdopor um.ìsubsrânciâchâ nâdâ histâmina, Ìiberadâpelâscélulaslesadas. c OsneutroÍilossaocopozesdeoircve$orminúnulosoberrurcsnqsporedêsdosvosossonoüíneos, lèíómeno.hÕmodod,opedeseEesposompô,o osrecidostnÍeccìorodos,ondefcsocitÒmbqciériosin;osoÍos. O pusquesefomonosÍerimenlosinÍeccionodoséconstituído,princlpolmenlê,porsóbulosbroncosmoriosno cÕmboleò inlecçõo 518 NeuhôfiloÍoso.ibndo
  • 3. INVASAODOSÌECIDOSPOR AGEMESPATOGÊNICOS LTBERAçAqDEHrsÍAMrNÀtC|ÌOOU|NASEOUTRAS SUBSTANCIASPELASCEIULôóDANIFICADAS PERMEABIUZAçÃODOS CAPILARE5 .rF. #'' DIÁTAçÁODOSVASOS SANGUINEOS 26,2 Sistemaimunitário Além.dasdefesasgeÌaisrepÌesentâdaspela pele.mucosâse fagócitos,os veÍtebndospos- suemum eficiente sistemad€ defesacoryoral queatuaespecificamentecontÌacâdatipo dein- vasor:o sistemâimunitário, tâmbómchamado sistêmâimüne, O sistemaimunitáÍioé constituídopoÌ dife- rentesiipos deglóbúos bÌancose pelosórgãos responsáveispelaproduçãoe matuÍaçãodesses glóbuÌos.Aìgxnsglóbulosbrancoscombâtem diretâmenteosinvasores,enquantooutÌososata- câm à distânciâpor neio dos anticorpos que Osglóbulosbrancosquecombatemosagen- tesinvasoÌessãoassessorâdospor céÌulasmen- sageiÌas,quecoletâme distdbueminfoÌmâções soheainvâsão.Existem,ainda,pelotõesdecé- lulasdecomando,qÌÌeidenúficamo inimigoe decidemquetipo dearmadeveserutilizado. Durantetodaa vidâ do animâl,p sistema imunitáriocombateincansavelmenteosmaisdi- versostiposde invasores.Fâlhasnessesistema dedefesapodemter conseqüênciasgÌaves.pois muitosmicroorganismoscâüsâmdoençassenão foremÌapidamenteeliminâdosdocorpo. Célulasdo sistemaimunitário ì'1,ìtí1,ìgo OsmâcrófagossãoasprimeirascéÌuÌasdo sistemaimuniúÌio a entraÍem ação:aÌómde combateÍdiÌetamenteosinvasores,aÌeÍam ou- .r-.fu MIGRAçÃoDE FAC.OCIIOSPARA REGIÀOIÌWADIDA t sÁttGtJETRÂzì I FAGóc[os,I I NU1RIEMESE I I aNÌrcoRPosI F*r,rr"À.1 IauMEMoD;l I TEMPERAÌURAI # ffi"ãt fu l-i:ffii1 Ë - &. Iroe,r'Â| ft El Figuro?ó.3 InÍlomoçõoé ummêco'rhÍìode oledoqueindicooo sìllemoimunìlòiorêsiô6 do colPoque soÍreromolgr ripodeogrcssôo.A.esposroinÍlomolóooumenoocirc.rloçòodercngu€Fosó,êo5oringido3, Íoc:litondooocessoeslobulosbroncorede onticorposqueconborêròoosogenlososrê$o,ee 519
  • 4. tÍos componentesdo sistemaimunitrfuiodeque háuÍÌa invâsaoemcurso. Os mâcÌófâgosfagocitamativâmentesubs- tânciâsestrânhas,micÌoorganismose restosce- ÌuÌarcspresentesentreascélulasdocorpo.Após serempaÌcialmentedigeridas,subsiânciâsdos corposfagocitadossãoexpostasnâsuper{ícieda membranacelulardomacrófâgo.Em oìrtraspa- Ìâ'Ìas,os macrófagoscaptuÍamos invasoÍese exibemassubstânciasqueoscompõemaosiste- Entramem âção,então,tipos especiaisde glóbulosbrâncos,denominadoslinfócitos T au- xiliâdoÌ€s, queidentifÌcâmassubstânciasestÍa- nhasexpostâsna superfíciedos macrófâgose dãoo âÌârmepor meiodaüberaçãodedeteÍmi- nadêsFoteínas. LinlócìoT Existemdoìstipos princìparsde linfócitos Tr os âüiliadores, tâmbémchamadosCDa,e osmâtâdores,chamadosCDs, Os linfócitosT auxiliadores,coÍìo já foi mencionâdo,identificamassubstânciasìnvâso- rasexpostasnasupefície dosmacrófagose dão o aleÍa; semelesosoutsoslinfócitosqueparti- cipamdadefesaimìrnitáriaseriamincapazesde iniciar o combâteaosinvasores.Oslinfócitos T matadores,por suavez.reconhecemcélulas anormais,comoasinfe€tadaspor vius, mâtân- do-asÌapìdamenteatÍavésdo ataqüediÌeto, comoserávistologo a segür. LiIlìicitoB OsliÌfócitos B combaoeminvâsoresàdistân- ciapormeioAosaDticorposqueproduzem.Anti- corpossãopÍoteínâspÌoduzidasem respostaà presençadesubstânciaseshÌüas no orgadsmo. OsanticorposÌigam-seàssubstânciasqueestimu- laÌâmsuapÍodüção,inativando-as.Microorganis- mosatacadosporanticor?ostomam-sepresâfácil dosÍnâcófagosêleucócitos.(Fig.26.4) OÌgãoSdo sistemaimuniüírio TantoosliúfócitosT quarìtoosB sãoprodu- zidos na meduls ósseâ.Ainda duante â vida embÍìonárìado animâI,oslinfócitos T mìgÌam parâo timo, um óÍgãosituadosobrco coração, 520 ondeâmâdúecem.Jaos linfdcirosB amadure cemnâp'ópriâmedulaóssea.PorconsriruÍren. os princìpâisìocaisde Íormaçàoe arnadureci- menrodo linf&iros,a medulaosreae o timo cosÌumâmeídenominadoórgãosimutrilários primários. Umd!e7 Íormddo,,rantoos linfócirosT quanroos B migrâmparaórgâosimuDitários secuÍdários.quecãoo( gânglioslinfáticose o bâço.ondepermaneceÍnaléquecejamârivados peÌapresençadeinvasoÌesdocorpo. cângÌiolinfáiìcos Gânglioslinfáticos sãoestruturasglobosas ÌocâÌizadasao longodosvâsoslinfáticos.Os gângÌioscontêmaglomeradosdeglóbúos bÌan- cos,os nóduloslinfáticosou Ìinfonodos.Ao pa$ârpelosgânglioshnfádcos.a linlacircul: por finos canais,ondehá fagócirose linfóciros queidentificamedestroemsÌrbstânciasecorpos Osmédicosexâminamosgânglìoslinfáticos paraverificaÌ sehá aÌgurnpmcessoìnfeccìoso eÌnculso.Quandoháinfecção,osgânglioslinfá- ticos localizâdosnâsproximidâdesdo ÌocaÌin- feccionadotomam-seinchadosedoìoridosdevi- do àproLiferaçãodeglóbúosbÍancos. Aderìóidescâ.rígdalas Adenóidese amígdâlassãoórgãoslinfári- cosespeciâis,ìocalìradoe.Ealegrcamenren" enhâdâdasviasÍespiratórìâse do tubo digesri- vo, de modoa baÌraro ingressode microorga- Osgângliosliníáticosdopescoço.dasaxìlâse dasvirilhasfiltsamalinfa quevemdasextremìda- desdocorpo.Qualquercor?oestranhopresentena ünfaécaptuÌadoeidentiicadopelosglóbulosbÍan- cos,quepassama semobilizârparacombânêìo. Existem,aindâ"mütos gângÌioslinfáú€osnapfle- dedointestino,cujâfunçãoéretere destÍuirsübs- tânciaspoEnciâìnentetórdcasqÌrepenetmmjunto comosaÌimentos,ouquesaopÍoduzidaspelasbac- táìasquevivemnotratointestinal, B.ço O baço é um órgãolocâlizadodo lado es- qüeÍdodoabdome,sobasúltimascostelas,etem diversâsfunções.Entre elas,asprincipaissão:
  • 5. !::su.ê2ó.4 OrigemdosdiÍe€nlesiipo5decélulodo slstehôimoiilório. àrìnâzenameDiode ÌirIócilos e monócìÌos.dois Liposde leucócitos:fiÌtrâção do sânguepara a rerÌoçãodc nicrooÌgânisnos. substâncìasestra- nhase ÍesíduosceÌuÌares;destruìçãode hemá cias enveÌhecidâs.tansfoÌmando a hemoglobi nâneÌâscontidâÈmbilìrrubina.queé lançadân,ì circuÌâção.sendoposteriorÍìenlercÌnoddâpeio fígado.AÌém dÌsso,o baçoâindââtrâ corlo um "bâncode sanguede emergênciâ'.poisâÌmâze- nâ hemácias.lançândo-asna corÌentesângüíneâ em momentosde necessìdade.como em um es- forço físico intenso.por exempÌo. 521 /,iì,(<-/ . )7 '+q- 9lãr eiüg YFv-
  • 6. Comoatua o sistemaimunitário O sistemaimuniúrio atuapoÍ meio detrês mecanìsmosdistintosrlmunidâde huúoral, imunidadecelular eproduçãod€hteÌÌeucinas, pÍoteínâsativadorasdecélulasdedefesa. IrÌÌunidadehumoüÌeânÌicoÌIos Otermo"lìumoral"provémdolatimiamor, quesignificâva,originalmente,"fluido ou líqui- do corporal". ImunidôdehumoÌalé aquelaem quepafiicipamproteínasespeciaispresentesno plasmasangüíneo,os sntlcorpos, produzidos peloslinfócitosB. AnticorpossãopÍoteínascujaformalemba urnaletra"Y". As extremidadesdamoléculade anticorposãocapazesde recoúeceÌ e seÌigaÌ especifi€amenteàs substânciasestÍanhas- os andg€nos- queìnduziÌamaforÌÌraçãodoanti- corPo. A reaçãoentÍeo anticorpoeo andgenoéal- tamenteespecífica,ouseja,cadatipo deantìcor- porecoúece ìrmúnicotipo deândgeno.O ânti- corpo,âoseligar aoantígeno,inativâ-oe favo- ÍecesuadestruiçãopelascélulasfagocitáÍiâs. CeÍcade 2Oq.das pÍoteínaspresentesno plasrnâsângüíneohumanosãoantico4osprodu- zidos em respostaa substânciasestranhasque penetrammno oryanìsmo.Gig. 26.5) IÌÌunidâdecÈlrldr Na imunidadecelulaÍatuâmglóbulosbran- cosdenominadoslinfócltos T mâtâdoresouci. totóxicos.Bssascélulaspossuem,namembÍana plasmática,proteínasquereconhecerne seligarn â célulasanormaisou infectadaspor víús, lan- çandosobÌeelasurÌâ substânciachamadâper- forina, quedestÌóia membÌanaplâsmáti€a. ÌrnolcrcinN DuÍantea r€spostâimunitária,todosostipos delinfócito,aspdncipaiscélulasdedefesâdocor- po, nultiplicam-se.Há doismecanismosque atuâÍnemseqüênciapaÌaesdmulara multipücâ- çãodosliDfócitos:a)o re.oúecimento dassubs- tânciasestmúas aocorpo;b) a estimulaçãodos linfócitosquercalizaramesseÍ€.oúecimento por pÍoteÍnasesp€ciais,asinterleucinâs,Foduzidás poÌ macÌófâgoseporlinfócitosT auxiliâdores. lrlôlá<rrlo onìcorPo Sitiosde ligoçõodo onlígono rigurc2ó.5 UmôÍlcléculodêonÌicorpopo$uiduo3 €giõêscomofinidodêpord€bminodopodeontige- no.Eiroligoçõoáolirm€nre4pecífrco,ktoè,<odotipo dêonlicorpo3omênl,âsêligoo umlipodêonlíg€no. Umavezqueum linJócitoapÍendeua reco- nheceÌoinimigo,asinterl€ucinasfazemcomque eÌesemultiplique por mìtose.Assim, todasâs célúâs oriundasdeumlinfócito quercconheceu deteÍminêdoântígenohedam a capacidadede Os linfócitoscontinuama semultiplicar enquantohouv€ranígerìoscapazesde ativá- Ìos.A medidôqueosantígenossãodestruídos € vão desapaÌecendo,o númerc de Ìinfócitos especiâÌizadosem combatê-losvai diminuin- do.(Fis.26.6) ì'lemóririmürirílx Mesmoapósumainfecçãoter sidodebela- da,restanoorgânismoceÍa quântidadede!infó- citos especiais,as célulasde memóÌia, que guardamduranteânos,em geral pelo rcsto dâ vidâ do orgaÍismo,a cryacidadedereconheceÍ agentesinfecciososcom os qìraiso organismo esteveemcontâto.Em casodenovo ataque.as célulasdememóriâsãoimediatamenteêtivadâs e estimuladâsa seÍeproduzir.Surge,então,em curtointervalodetempo,ümexéÍcitodecélulâs defensoÍasespecíficas.
  • 7. tisuro 2ó-óOs mocróÍogosÍogo.itompodÍculoseshoiho5qo corpoe*põem pedqçosdetq5emsudsuoertí, .ie Oslinbcitos-qJe €conh*em05ont,se.oiooÍesenr,oooroelosrocroÍogor*io estiaLtodoso semdhip. cor,oiginondodoi5tiposdelinl6.ibÌ ou4liodo€seciiotóxicos.OsliiÍ,iirosTou'iliodoresliberominrerleu .inos,qle êslinulqmo mlliiplicoçôodelinbcitosBprodotoresdeqnricorposcontrdosontísênosemquenôo. 26.3 Imunizacõesativa epassiva:vacinasesoros Vacinas Em I 798omédicoìnglêsEdwardJennerob servouqueapeÌedâsnulheresqueordenhavâm vacasquâsenuncââpresentavamarcasdevaÌÍo ìa,doençâbastantecomumnaInglarerranâquela época.As ordenhadeirasimunesà varíolâsem- prehaviâmcontrêído.ant€rìormente.umaforrna bmndadevaríolabovinâ. PâÌtìndodahìpótesedequea varíoÌabovina conÍèriâimunidadecontraapeÌigosâvaíoÌa hu mana,Jennerinjetoìrpüsextraídode ferìdâsde vacasdoentesempessoâssadias.Estasadquiriam varíoÌabovinaInas.emcompensação.Ìolnavam- seimunesàvaríolahuínanâ.Eììseprocessodepre- vençãodavaríoladescobeÌtoporJennerfoi, du- Ìântequaseumséculo,oprimeiroeúnicoméÌodo deimunizaçáocontraumadoençâinfecciosa. Em 1880,nâ França,o químicofÌâncês LouisPasteurdesenvolveuummétodopârâimu, nizargalinhêscontraumaepidemiadecólerâ.No ânoseguinte,desenvolveuumnétodo pârâimu niza.rgadocontrao caÌbúncuÌo,doençacausada pelabacÉnaBacillus anthÍacis,queproduzle, sõesnapeÌeeemúgãos inremos. Pasteursugeriu,nâquelaépoca.usaro reÌmo "vacinação"(do latirn vaccá,vaca)paraesses pÌlcedimentosdeìmunização,emexplícirâho menagem,conjoÌmesuaspróprjâspalavras,"âo méritoe aoimensotrabalhode unìdosnÌaiores médicosingleses,EdürâÌdJennel'.EIn 1885, Pasteuraplicouem umâ criança,com total su- cesso,umavacinaconÌIaâraiva. 523
  • 8. Os ãntígenospresentesna vicinâdesenca- deiâm.no oÍgdnismoacinrJo. umâ Íepoçr: imune primária. em que há pÌodução de célu- lâs de memóriâ. Casoo organisÍnosejanova- InenreIn!âdidopelo microorgânismoconrraô qudl foi imunr/âdo.a respoirrà infec(ãoíres- ponr erundâriârerá Íapidr e o' inâ'oÍes serio de'rruiJo. ínle mesmode opdreceÍ<Í. sintomasda doençâ. Atu menreas acinâ''ão preparadaiem lâ boÍaloriosbem apâreìhado'e conlèm Inif'ooÊ ganismos vivos, poíém atenuâdos(isto é, trâtrì dospara setomaÍ incapâ7,esde causaÌa doença), ou subrâncidsrsolada'de microorganismoi. Cenrena,de dìeÍso' tiposde doençâsãoâtualmente produzidâs em escaÌain düstriâl.(Fis. 26.7) Sorosimunes Cenaç sub'tamia" lciÀicrs,lÍi como lori nas bâcteriânâsoü venenos de cobÌas e âÍanhas, têm efeitos fulminânÌes no organismo, podendo mzrâìo ânresqueeleconsigJprodu/irânlicoF pos.No orgânismo âtingido por picâda de cobrâ por exelÌplo, é preciso inativar o veneno anles quehâjr rempodeelertuar O,ombâteâorene- no e leiro poÍ meio da ìnjeçàoJe soro: nesle cuso.umaoluçáode anricorpo'conlrJveneno decobÍa"eIâiJos do sdnguedeum animaìp'e- viamenteimunizido conta o veneno. O.oro e prepJrcdodi seguintemJneirr: injetan-se em um animâl de grandepoÍe. em gerrl cavdlo.do'es.ure*ivr e cÍescenle.Je umasub.làncrrrorìcâíânlÍgeno)conlraJ qudì 'e desejaobreranricorpos.A pequenaqL|]nri dadede anÌígenosiniciaÌÌnenteinjetadanão chegââ prejudicarosanìmais,masé suficiente parâestiÌnuÌarseusistemêimunitrírioa produ ziÍ anticorposespecíficoscontrao antígeno.A medidâquedosesprogressivâmentemaioÌesdo antígenosãoinjeladasno animaÌ,âcentua-sea respostâinünitária.os anticorposjá exisrenÌes evitamprejuízoíà sâúde,e o ânimâtproduz quantidadescâdâvezmâioresdernticorposes- pecíficos.Depoìsdesselrâtâmento,o animal fica iÍnunizâdoe seusangÌrecontémgrande quarÌtidadedeânncorposcontrâo tipo deanÌí- genoinjetado-RetiÍamse,então.rmostrasde sanguedo animâI,deondeseexlraêmosânti- coryos.comosqüâlssepreparao soÌo.Ao seÍ injeÌadosnopaciente,osanticorposdosoroÍe- conhecemasubstânciÂtóxica.unirdo-seaelâe inativando-aprontâmente.(Fis.26.8) E t Íiguro2ó.7 Ouondobmomosumovodno,dprêsen- lomosoo nose sìslemodedefeso,noomostrobrcn' do do quee o conkondeiêminododenço infec cioso.O orsonhmoreconhecêêmemorizoo notuÍêzô quimicodo ogènreinfe(ciosoop€entodonovocìnd, ô quelhêpêrmi,erNgÌr prcntomenles ocôtrêrumc inÍecçõopor oqueleogenieèspe.ífico. 524 tiguro 2ó.8 No prcduçõodossorc5cGtumohsêúli zoronimoi:desonde porre,omo <mlos oubols,dos quoi5:e podm retircrgrcnd* om6ho, dêsngue. DeÍ tos!e qh(M o5onii@rpos,q@ sõosubreiido o um pr66so.le puífcoçõo onl6 deg utilìzodos.
  • 9. A apììcâçãode soroé eficazem câsosde emergência.mâsnãoconfereimuddadep€Ima- nente,poisamemódâiÍnünitárianãoéestìmuta- dae osanticoryosìnjetâdosdesaparccemdacir- cülâçãoelnpoucosdiâs.Alémdisso,o orgânis- mo imunizadocom soÌo reconheceos próprios inticorpos imunizântescomosubstânciâsesira nhase passââ produziranticorposesp€cíficos contraeÌes.Por;ssodeve-seeviÌaÍtomâro lÌes Í,ìo soroduâsvezes,pois uma segundâinjeção podedesencâdeârâ reaçãoimuneconaâo pró- prio so.o,coÍnprejuízosàsêúde. 26.4 Doençasesistema imunitrírio Rejeiçãoa transplantes AindadìrÌânteafaseembrionáÌiâ.o sistema imunitário apÌ€ndea Ìeconhecerâssubstâncias quecompõemo corpodoindivíduo,demodoa poder,Ínâistarde,disÌingui-lâsdequaisquerou- ÌÌas sübstânÒiasestranhâsqüe venhama pene- AsprincipaissubstânciâsütiÌjzadaspelosis- Ìemâimunitário no reconhecirnentode células eslranhassãoproteínasdo chamadocomplexo maior dâ histocompatibilidâd€ ou MHC (do ingiêsmájioráisrocorrpatìbility conplex). Cãl- cula-seque,na espéciehumana,existampelo menosvintetiposbásicosdessasproÌeínâs,câda qualcommâisdecinqúentavariântes.Assim,é quaseimpossïvel.a nãoseÌnocâsodegêmeos idênticos,encontÍârduaspessoÂsquepossuâm exat:ìmenteâ mesmacombinaçãode proteínâs doMHC.OconjuntoinúvidualdessâspÍoteínâs temumâoriginaljdadecomparáveÌàdeumaim pressãodigital. As FoteínasdoMHC sãoâspÍircipais res- ponsáveispelascompücâçõesocorridasem en- xeÍos etÍanspìantesdeórgãosêntÍepessoas.Os linfócitos T mâtadoresÍeconhecemasproteínas do MHC dascélulasdodoadoÌcomoantígenos epassâmaatacaÌe '?ejeirai' o enxeÍo ouórgão transplantado.A Ìeaçáoderejêiçãoégeralmente resuÌtâdodoataquemovidop€ÌoslinfócitosT ci- totóxicosdoreceptoràscéluÌastrânsplântadas. OsmédicosprocuÍamâtenuâÌosproblemas derejeiçãoÌealizandoÍansplaniesentrepessoas com o mâ'or graude semeÌhânçâpossívelcom relaçãoàspro.eínasdoMHC, ÌÌâs umaidenridâ depefeita sóexisGmesmo,coÍnojá disseÌnos entregêmeosjdêntÌcos.Apóso rrânsplânteopa. cienteétratadocomdrogasqüedepriÌÌem o sis. temâimunitário.oquêtemâdesvantagemderor- naro organ1smoÌnâissusceptívelainfecções. Umânrib;óricôeúirdudeumtungo., ci. closporina A, vem sendolargamenreernprega. do oo lÍâldmenlúde pecroa.queÍeceberum nansplanre.deó'gàos.A ciclosporinaremâ r!n tâgemde suprinir apenasâ inunidade ceÌììlâr, semâIerâra rmuniddehumorat.isroe.o org! niçmoconrìnuâfflbncanduanocorpoç.G'âçu.r cicìospoÍini.o, rransplânleideorgios,áohoje umrrotinaemdiersaspune5domundo.zìvan- doâ vidâdeÍnilharesdepessoâs. O .uce.,onorrân.planredeórgáo.deveri- esrimularaspes,oô r doaremqeu.o€aosen. ca.ode moneacidenul.fssââritudealrur,rr |odeconúiburrpaÍâ.al!ar d ! idâoJdirünuiro sofrineDtodemuitâsp€ssoas.(Fig. 26.9) Auto.imunidade EmcêÍas situações,nãosesabeaindâopor, quê,umâpessoapassaâproduziÌanricoÌ?oscon ÌIa componentesdeseuprópriocorpo.Essesân Ìicorpossãochamadosde âuto-anticorpos e o processode suaprodüçãoé chamâdode auto- imunidade. A auto-imunidâdeé a câusade diversas doençashumanas,dâsquâìsâmâisconhe€idaé o Ìupo eÌitematososistêmico.As pessoasafeta- daspoÌ ÌupoeriÌematoso.geraÌmentemulheresâ Figurc2ó.9 Cqdozde componhoporodooçaode 525
  • 10. paÍir da meia-idâde,apÌesentâmprobÌemâsde pele,inflamaçãodarjuntas(artrìtÊ)e,müitasve- zes,sériascomplicaçõesÌ€nais. Outrasdoençasprovavelmentecausâdaspor auto-imunidadesãoa febÍe reumáticâ,a araite reumatóidee o diabetejuvenil. Alergia Alergiâ é uÌnahipersensibilidâdedesenvoÌ- vida em relaçãoa deteÍminadostipos de subs- tâncias(âlergênios)que normalmentenão de- sencâdeiamrespostaimune.Existempessoas aléÌgicasa sübstânciaspresentesem pêlos de animais,a pólendeceÍtâsplantâs.a crustáceos ournoluscos,àpeniciljnaetc. A reaçãoalérgicapodevaÍiardepessoapaÌa pessoa,dependendodo tipo de alergênioqì.ìea provoca.AÌergiaa pêÌosde animais.porèxern- plo, cost!ÌmapÌovocâÌinflamaçãodasmucosas. com lacrimejâmentodosolhose secreçãonasâl abundante.Jáalergiaa substânciascontidasem alimentospodeprovocarvômitosediarÌóias.Em nuitos tipos de aleÍgia,â musculatuÍaLisâdos bronquíolossecontrai,pÌovocandoestreitamento dâsviasrespirâtóriasedificuÌtândoaÍ$pirâção. As alergiassãocausadaspelapresençade um tipo particulardeanticorpo.a imunoglobu. linâ G (IgG), capazdereconhe€ere seligaÍ âo alergênio.A irnunoglobulinaGestánoÍmalmen- teâderidaà supefíciedeumtipo especiâldecé- luÌadostecidosconjuntivos,o mastócito.Quan- domoléculâsdealergênioseligamàsmoléculas de IgG presâsà membrânâdo mastócito,este reage,liberandohìst4mina,a substânciarespon- sávelpeloprocessoiDflamatódo.Ossintomâsdas aÌergiâs.sãodeconentesdepÌocessosinJlamató- riosemregiõesespecÍÍcasdocorpo.Drogasque inibemâaçãodâhistamina,oschamadosanti-his- tâÌnínicos,aliúam ossintomasdaalergia. Choqueanafilático Um séÍiopÍoblemadecoúentedââlergiaéo choque(ouataque).n.Iilático. O choqueanâ- filático podeocorrerquandoumapessoadesen- volve altâsensibilidâdeâÌéÍgicaÂumasubstân- ciâespecífica,comoapenicìljnâouo venenode um inseto.Poucosminutosapósa substância aÌergênicater penefíadono corpo,há umârea- ção âÌórgicageneralìzadã:mastócitosliberam 526 histaminâ,que entrâna circulaçãosangüíneae pÌovocadilataçãoabruptadosvâsosperiféricos, comquedadâpressãoâÍeÍial. OchoqüeanaÍlá- tico podesertmtadopelainjeçãodeepinefrina, ümadrogavasoconstritoÍa, Síndromeda imunodeficiência adquirida: Aids A Àids (do inslês âcquÌredínnünodeÍi- ciencysyndrcne)éma doençâdosistemaimu- nitáÌio câusadapelovírusHIV (doinglêsàuma" in munoàeíiciency virus). A Aids secaÌacterizaporumadiásticadimi- nüção no númerode ÌinÍócitos T aììxiliadoÍes (CDa),justamenteascéÌulasqueativamosoutros linfócitosquefonÌìamoexércitodedefesadocoÍ- po,O oÍganismoalâpessoaaidética1oÌÌìa4e,as- sim.irìcapâzdeproduziranticorposemÌesposta aosântígenosmarscomunsquenelepenetÍ:Ìm, ComaimunidadedebilitadapeloHIV, o or- ganismotoma-sesusceptÍvela diversosmi- cÍoorganismosopoíunistasou â ceÍos tiposde câncerque normalmentenâo atacâmpessoas como sistemaimuniúrio saudável.AspÍìncipais causasda moÍe de aideticossãoinfecçõesba- nâis,contraasquaiso organismodebilitadonão conseguereagir, cÌandepaÍe dospacientescomAids desen- volve umâdoençâneuropsicológica,chamâdâ complexodedemênciaaidótic., quepaÌecere- sultardainfecçãodecélulasdosistemaneÌvoso c€ntralpelovíÌusHlV. A Aidsé Llmadoençarecente.Foireconhe- cidacomotal apenâsem 1981,emboraexistis- semevidênciasdemoÍ1€sporAids cercadetrin- tâ anosantes.Em 1984cienústasâmericanose francesesisolaÍam,decélulasdepacientescom Aids,o vírusHIV, quepassoua serconsiderâdo o causadordadoença.(Fig.26.10) Fisuro26.10{A)ForomicrosroÍiooomicroscópio€lê. kôiid d6Íon3mi$õodecélulohumonoinf*todo peloúrusHlV,liberondoporticuìorvnoic.(81Diogro- I È e é 6 E P Ë
  • 11. A e.rÍurutudú rru' HÌV e bemconhecrda. bilhõesdedólâÍessãogastosanualmerterÌapes- qui,adi Aid,.Memú i""im. n" cienlr.u, ndL nãoconseguirâmdeservoÌvernenhumtratamen- to eliciente p:rÌâ r doença. A maioria dospacien- tes morre menos de tÉs anos depoìs do apâre.ci- mentodosprineiÌos sintomas. Uma pessoapodesâberseé oü nãopoÍado râ do vírusdâ Aids por meio de exanesquede tectaìna presençade ânlicorposcontrao vírus. úu quederecrama presencddoprópriô iru. Ser poÍador do vírusnão signìficâquea pessoade- senvoÌveránecessâÌiâmenteâ doença.NosEsta- dosUnidosexistiâm,em 1989.2milhõesdepor- tadoresdo vírüsHIV seÌnsintomasdaAids. A Aids é transnitida através do conÌato se- xuaÌ, dâ tÌânsfusãode sangueconÌaminâdo e âin- da peÌaÍeutjlização de seringaseâgulhasenÌre os usuárjos de drogasinjeúveis. Como não há curs paraâ doença!seucombatedeve seÌ fèito âtrâvés de medidas preventivas, tâis coÍno o uso de pre servativos (câmisinìas), o controle de quâlidade do sàngueusadoem Ìrânsfusõese o emprego de senngase aguÌhâsdescaÍLiveis.(Fig. 26.I I) Estresseeimunidade Hácâdavezmaisevidêncìasdequeo esgo- lamenlofísicooumental- o€stress€- depd- meo sist€mâimunitário.Oscientistâsdescobri- ram,por exemplo.quecasâiscom probÌemâs AIDS.'-reMPEca EMMPÉÀ Figuro2ó.1I EnqudnrooscisiÌstosrÍobolhomorduo- menleporodesenvolvorumovocinôcontroo Aids, prcsromosedlcocionôisveiculodospelosôrsõosde comunicoçõolentomoiudoro praêníro dissemino- conjugaÌstêÌnmenosglóbulosbrâncosno san, guequeindivíduosfeÌizesno câsâmenlo.Um estudonorte-amencânomosÌÌouque o sistema imunitríriodeumgrupodeesrudânt€seÍâmenos ativo sobâ pressãopsicológicâdasprovasque nofìnaÌdasférias.Algunsesrlìdossugeremque o desenvoÌvimentodecerÌostiposdecânceresÌá Ìigâdoaestadosemocionâisdepressivos. EssâseoutÌâsobsenâçõesdemoÌrsrrêmain- fluênciâdosestÀdospsicológicose emocionais sobíeo sistemadedefesâ.Pessoasrristese de- primidastêm,comprovâdâmente.diminuiçãode suaâtividadeimuniláriaìporoutrolado,quândo estamosfelizese descansados.nossoslsternâde defesatorna semaìsativo. TexbnoduzidoêodopiododolwroBíolosy:lifeonEorifi,deGeroro audesÍke TheresoAudoshk,MocmillanPublishinscompdny,Novo York.EUA.r98ó. Atéalgunsanosalrás,osmédicosâchavamquetodasasfêbreseramindesejáveisê quêsedeviaforçá-lasacedero mâisrápidopossível.Recentemente,porém,oscientistas têmlevantadoas seguintesqueslões:â lebreé causadapelosagêntesda doençáou é iniciadapeloprópriocolpoemrêsposlâà doença?Seé o corpoquêproduza febre,nào haveráalgumvaloradaptativonessêprocesso?Porqueaespéciehumanadesenvolvêua habilidadede êlevara têmperaturacorporâlduÍantecertasdoenças? As pesquisastêmdemonstradoque umapartêdo encéfalo,o hipotálamo,possul célulasnervosasquedelectama tempêraturado corpoe atuamcomoumtermostato, normalmentereguladoparamanteratêmperaturaêmÌornode37oC.Quandoorganismos causadoresde doençainvademo corpo,o lermostaìointêrnoÍâza lemperâtuÍâcorporal 527
  • 12. elevar-se.lssoocorreporquecerlascélulasfagocitáriasdosanguerespondêmàpresença dêmicÍoorganismosnãosófagocitando-os,masliberandoumhormôniochamadopiÍogè- nicoendógeno.EssehormôniovÍajapelosangueatéo hipotálamoe induza elevâçãoda calibragemdotêmostato.I,,|ênsagensnervosâssãoênviadaspêlohipotálamocausando altetaçõescotpotaisqueaumentamâ têmperatura:lremotes,aumentodo metabolismo dasgordurase sensaçãode frio.O hormôniopirogênicoendógenoinduz,também,uma reduçãonaconcentraçãodeferroe zinconosangue. A febretemefeitosbenéficosparaas defesasdo corpoe efeitosmaléÍicosparaos micÍoorganismosinvasores.I,luitasbactérias,porexemplo,requeremmaisferroparase reproduziremlemperaturasde3BoCou39oCdoqueemtemperaturasinÌerioresa 37oC; assim,a febrecombinadaà reduçãode ferrono sanguediminuia taxadê fêpÍoduçào dêssâsbactérias.Simultaneamente,a febreaumentaa alividadedascélulasimunitárias queatacambactérias,oquecontribuiparadiminuiraduraçãoe a inlensìdâdedainfecçâo. Infecçõesviraistambémsãocombatidaspelaíebre.Quandocertascélulasdocorpo sãoinvadidasporvírus,elasproduzeme liberamumaproteínachamadainterÍeÌon,que viajaatéoutrascélulase aumenlasua.esistênciaao ataqueviral.OscienÌisÌasconslata- ramquea febreaumentaa produÇãode interferon. EmumestudorealizadonosEstadosUnidos,o organismodepaciêntescomrestria- docomum,tratadoscomaspidna,produziue expeliumaisvírusquêo dospacienteslrata- do-scomumadrogainócuausadacomocontrole(placebo).lssosignificaquea infecÇào nospacientêsemquea ÍebrêÍoi reprimidalornou-sesignificativamentemaisintensado quenosouüos,cujafebÍênãofoicontroladapêlaaspiína. FêbíesmuitoaltassãoperigosasoumesmoÍatais,masestácomprovadoquefebres emquea tempêÍaturacorporalatingecercade 38"c ou39ocsãobenéíicas.Paranossa própriasaúdeê daquelescomquemconvivemos,talvezfossemelhornãorecoÍrertào depressaà aspirinadapróximavezemquêpêgarmosJmíesfriado.
  • 13. 1. Emqueconsisteo sìsteÌnaimunitárioousistemaimuneÌ 2. DescÌtvaresumidâmenleo papeÌdecadauÌnadasseguintescéÌÌrÌasdosisteÌnainìunitá- rìonâdelèsâcorporal: b) linfócitosT auxiliadorcsi c) liDfócitosT matadores: d) ÌÌn1õcitosB. 3. Qìâis sãoos óÌgãosimuniúrios pÌinários? E os secundários?Por querecebemtais '1. OndeselocâìizrmosgângliosÌinfáricose quâlâsuâfunção?PorquemoÌìvoosmédi' cosexrminânrosgângÌioslinfáticosdosp.ìcienles? 5. O quesãoadenóidese dÌnígdalâs.c ondcsckrcrlizam? 6. Ondeselocalizao baçoe quaisassuasprincipaisfunçõcs? 7. DescrevaresumidamenÌeemqueconsistecadaumdosseguiniesmecânismosdeação dosistenÌaimunitúio: a)imunidâdehumonl; b) imünidâdecelulârl c)produção.le;nierleücinas. 8. O queémemóriaiÌnunitâia? 529
  • 14. l. Qualo pap€ldaspÌoteínâsdoMHC(compÌexotnâiordehistoconpâtjbiìidade)emnos- so organismo?Qìal â reÌaçãoentreessasproteínase a Ìejeição de órgãose tecidos estranhos,obse adâemenxeÌtosetransplantes?ComooproblenÌâdarcjeiçãopodeser 2. O queéêuto-imunidâdee quedoençâspodecausar'/ 3. ExpliqueÍesumidârnenteasprováveiscausasdasmanifestaçõesâlérgicas. ;1.O queé choqueânafiláticoequemecanismosestãoenvoÌvìdosemsuamânifestação? 5. ComÌelaçãoà AidsGíndromedaimunodelìciênciââdquirida),respondâ: a)Qudié o seuFovável agentecâusâdor? b)Quaissãoâscélulâsdosistemaimuritáriomaisafetadaspeladoença? c) QuaissãoâsprincipâiscausasdemoúedospacientesaidéÌìcos? d)ComoocoúeatrunsmissáodaÀds equecuidadosdevemserlomadospsÌâevitála? 6. QuaÌâ possívelrclaçãoexistenteentreesiressee inúnidade? A. TESTES BÌoco único. Def€sâs do corpo r. (PUCRS)Um indivíduoquènâloessesemote cidolìnfóideterìaprcblemasdlreÌmente.êlâcìo- b)cnculaçãosangüínea- e)Ìèhperarua coÌlorar 2. (PUC-RS) Empontosesüa!:gicosdenosso.ô.- po, locâllzú-se ôrÌlias deu tecidoquetema nn!ÌÌdadede .lâÍ conbate aosmicróbiose suas toxinas,impedindoqueseestaìhemportodooor gdúmo. Essetextosercfereaochãnddoteido: e) epidémico. 530 3. (U.F.Flumìnense-Rj)O soroânlitetânicoeava cìnâ.onbâotélanoconferemìnunidade,respcc a)trdsitória etdsiló.Ìa. b)proloryadaetransitóda. c) ftdsilóriâ eprolongada. d) prolongadaepernanenie. e)pemúenteefânsitória. :1.(UFMG) Em relãçãoaosso.osou àsvacinas, podeseaíimd què: a) ossorossãousadosemcasosdeurgêÍ.ia.poÈ quccontêmantiSenoratenuados. b) 6 vacilas protegen os indivíduoscontraos úidoorgânishos,eílmúlandoa produçãode c) ousoiieqüentedevacjnasfú con qle s bac térìasproduzamanlicorpos.tornândo*èrèsis- tentcsaseuefeito. d) os sorô! sãoproteínasobtidasa paÍi| dos agenÌespatogênicos. e) asvaci.as induzeh a formaçãodeâÍticorpos especílicosacadalipo doanÍgeno.
  • 15. 5. (Cesgrânrio)Ost ansplântesdeórgãosÍèsulLan eminsu@sso,emmuitoscsos, emconseqüência deumareâçãoimunoló8icapelaqualo orgeis mo!r@!ra rcjeitü o óÌgãoiresllanlado. Ío quãl Íeconh€oeproteínâsestraÍhâs.O doâdorjdeâl pârâevitarrejeiçãoporessenotivo, ura vezqDe âs p.oteínassenamfomãdas de acordocom o mesúo.ódigogenérico,serla: c) iÌmãosdeqnalquersexo. d) gêmeosfraternos(ou dizÌgóúcos)do m6smo È)sêmeo$univilelínìcos(nonoziSó1icos). B. QUESTÕES DISCURSTVAS 6. (FuveslSP)Sequisermoslfovocafumaimuri- zaçâoeslecílica eduradouracmumapessoa,em relaçãoaumdeterminadoantíseno.quàldosdois procediÌnentorabâixoénâis adequrdo? ì) Injeçãodoprópnoan1ígeÍônoìndìvídÌoâser b) Injeçãode sorosângüíneodeum arlmÌ prc viamenleìnoculadocomo artígeno. JustifiquesuareslosÌa. 7. (vunesp) O gráfico acima,à direiL, moslraas respostasprimúia e secundáriada lrodução de antico.posquandoun indi!íduóé subnetidoa iÍjèçõesdeantígenÒs. € I 0 r0 20 30 . ÌemPo €n dio3 Analisdndoo grúfico,respondâi a) Qlal afünçãodoútíBeno equalcur. cores pondeàsrespostâsprimádaesecundária? b) Expliqueo queacont@ecm rchção los úti corposnaslàsesda! resposlaspnmária e se- 8. (FaapSP)Em elação ao mccmìsmode dclèsa do organìsmohuMno (inunizâção).ceíÒsièu- cócilos,quaìdoeslimDlados,prodúzemproreínâs qucsecofrbinàm especificamentecomâssubs 1ânciâsestranhâsqueinduzÌm suafomação, inalila.do as.Cono sechmm essaslroteÍlas quedefendemo nossoorganismo? 9. (Vunesp)EmumhospitaÌ.umiDdivÍduonecc$Ì ta de um transpÌartede rim. Dispijeçle dosse- glintes doadores:1io.âúigo, púno ètuprìneirô grauejmao gêmeodizigóÌico.PergDnÌâ+È: a) Qualdosparentcsvocêescolheiiacomodoa b) Justifiquesuaresposta. Explique em quediferema inunização pasìv! peÌosoroe a iúunização ltiva pelavacìnação.Em qDe casoscadanétododeveseremmsado? cJl