1. 24.1 Osistemanervoso
O slstemanervosoéÍesponsávelpeloajus-
tamentodo organismoanìmalaoâmbiente.Sua
funçãoé percebere identificarascondiçõ€sam-
bìentaisextemas,bem como ascondiçõesrei
nantesdentrodo pÍóprio coÍ?o, e elaboraÌres-
postasqueadaptemo animala essascondições.
Porexemplo,o sistemanervosodetecta,a todo
momento!nossatempêrâturacorporâI.Se estâ
superârdeterminadolimite, sejadevidoaocâlor
doambienteouporquefazemosexeÌcíciofísico,
o sistemanervosoestìmulaaeliminaçãodesuoÌ
pelasglândulassudoríparâseâdilâtâçãodosva'
sossângüíneosdâpele,cominadiaçãodecaloÍ.
Essâsprovidênciâsfazemo corpoesfÍiaÍ.
A unidadebásicadosistemane osoéacé-
lula nervosa,denominâdaneurônio. O neurônio
éumacélulaextremâmenteestìmulávelécapaz
de perceberasmÍnimasvaÌiaçõesqueoco.rem
emlomo dési, reagindocomumaâÌterâçãoelé-
tricaquepeÍcorÌesuamembrana.EssaâÌtemção
elétdcaé o impulso nervoso.
As célulasnervosâsestabeÌecemconexões
entresi, de tal maneiÍaque um neurôniopode
transmitìra outrosos estímulosrecebidosdo
ambiente,gerandoumarcaçãoemcadeia.
Nos celenterados,os rÌais sìmplesanimâis
dotadosdesìstemanervoso.osneurôniosseco-
nectamde modoa foÍmaÍ umarededifusâpoÍ
todo o corpo,Em todosos outrosanimais,po-
rém,notô-seumâtendêociadascéluÌasnervosâs
aseâgrupaÌ,formandocentÍosneÍvososdecon-
trole.EssescentrosneÌvotosestãoligadosapro-
longamentosde neurônios,os nervos, que
atuamcomo cabostÍansrnìssoresde irnpulsos
O sistemâneÍvosoâtingeo mâìsalto grau
dedesenvolvimentonosvenehados,ondeacon-
centraçâodeneurôniosnaÍegiãodacabeçaor!
ginouoencéfâlo,queseliga aumcordãonervo-
sodorsaÌ,a medulâ nervosa(ou medula espi-
naÌ). O encéfaloe a rneduÌaconstituemo siste-
mâ neÍvosocentral dosvertebrados,cujafun-
çãoé anâlisarosimpulsosrecebidosdosnervos
eeÌaborarasrespostâsmâisadequadâsacâdasi
tuâção.(Fig.24.1)
24.2 Célulasnervosas:
neurônios
lxncr LILìLÌÌLLiìr
UmneurôniotípicoâpÍesentatrêspaÍesdis-
tintâsrcorpo celular, dendritos e axônio,
No corpocelular, aparteÍnaisvolumosadâ
célulanervosa,selocâlizamonúcleoeamaioria
dasestruturâscitoplâsmáticâs.
O" dendrilos ídogregodendror.ár!ore,,ào
prolongamentosfinosegerâlmenteramificados,
queconduzemos estimuloscaptâdosdo am-
bienteoudeoutrascélülasemdireçãoaocor?o
celulâr.
O âxônio é um prolongamentofino, ge.al-
meniemaislongoqueosdendÌitos,cujafunção
é tÍansmitirpaÌaoutrascélulasosimpulsosner-
vososprovenientesdocorpocelutar.(Fig.24.2)
I
Ì
2. A ede{leÌ1trrôni(^
OsneuÌôniosqueconsÌituemo sistemâneÌ.,/o
soformamumaintrincaalarede,coÌnpâníveÌ.em
ceÍosaspectos,âosistemateÌe1ônicodeumagÌân-
decidade.A Ì€denerr'osaéformâdâpeÌosâ{ônios
edenrlritos.queatuamcomocabosdetÌünsmissão
de impuÌsosnervosos,e por coryoscelularesde
neuónios,queanrâmcomoestaçõesdeprocessa-
mentoedetÍansmissãodeinforÌnações.
Nos veÍebrados,os corposcelularesdos
neurônìosestãoconcennadosnosistemane o-
socentraÌjou seja,no encéfaloe namedula.e
tâmbémempequenâsesÍuturasglobosasespâ-
lhadaspelocoÌpo,osgângliosnervosos.Osden-
dritose osâxônios,genericamentechamâdosff-
brâs nervosas.estendem-sepor rodoo corpo,
conectândoos coÌ?osceÌuÌâÌesdosneurônios
entresi e àscéÌuÌâssensoriais,muscuÌârese
slandulâres.(Fig.24.3)
, --r1
È-)w
'-^A*
':'t
ei
ffi:'|','$
',
.:
>-ft:,ffi-
tiguro24.t O sislemoneryo$humonoá consliiuÍdo
peloencéfolo,peo meduloespìno€pornetuosêgôn
Dendíò06
Boinho
Célulo
Fiçürq?4.? Nêurôniôlipicocomiodossuqspqdes.
Nodetolhe,ò direito,diÍerentesÌiposdeneurôniopre-
sertesnosisiemonercsocenlrolhumono.
459
3. Figurc2d.3 A conexõo
enhedôlsnelrôniosse
lozenlreo oxôniodeum
deles-"osdendritosouo
corpocelulordooutro.A
zonode@nloioênneum
neuónioeourroécho-
modosinopseneruoso.
CéÌuÌasdaghi
NosvertebÍados,alémdosneurônios,o siste-
maneÌrr'osoâpresenÌa-seconsiiluídopelascélulas
dagliâ.oucélulãsgliâis.A tunçãodessascéìulas
é dar sustentaçãoaosneurôniose auíÌiar o seu
funcionâÌnento.AscélulasdâgÌiâconstituemceï-
cademetadedovolumedenossoencéfalo.
Há diveÌsostipos de célulassliais. Os âs-
tÌócitos.porexemplo,dispõem-seaolongodos
capilâressangüíneosdoencéfâÌo,controÌandoa
passagemdesubstânciâsdosangueparaascéÌu
las do sisiemaneÌaoso.Os oÌigodendrócitose
ascélülâsdeSchwanneúmlâm-sesobreosaxô
niosdecertosneurôúos,fonnândoenvoltórios
isoÌântes.(Fig.24.4)
II
II
Figuro24.4 r'ócélulosdo gliodõoprôleçõoe susl€nlôçôooosneurônios
460
OLIGODENDRóC|TO CE|ULADESCI-ìWANNMICRÒGUA
4. 24.3 Naturezado
impulsonervoso
Todâcélulavivae empârricularascélulas
ne osâsâprcsentamdiferençadepotenciâlelé-
trico (DDP) entreasfacesextemae inrena de
suamembranaceluìâÌ.EssaDDP é geradâpeÌâ
difeÌrnça naconcentÌaçãodeíonsdenhoe fora
dâ célula.Comoo citoplasmacontém,propor
cionalmente,menoÌquantjdadedeíonspositivos
queo Ìíquidoexterno,a superfícieintemadâ
membranaénegâtivaemreiaçãoà extema.
Pobnciìlderepouso
Potenclâl de repousoé a difeÌ€nçade po-
tenciâleléúco entÌe âsfâcesexreíìa e inrema
dâmembÌanadeumneuíônìoquenãoestátrans-
mitìndoiÍnpulsosnervosos.Ovâlordopotencial
derepousoédaoÌdemde- 70mV (rnilivolts).O
sinâlnegativoìndicaqueo interiordacélulaé
negativoemrelâçãoaoexterior.
A existêrciadopotenciâlderepousodeve
seprìncipaÌmenteà diferençadê concentração
deíonsdesódio(Na+)edepotássìo(K') dentro
e foradacéÌula.Essâdiferençaé mantidapoÍ
meiodeum mecanismodebombeamentoativo
de íonspelâsmembranascelulares,em qüeo
sódioé forçadoa sairdacéìulae o potássioa
enÌÌar.(Fig.24.5)
Apesardonome!amanutênçãodoporenciâÌ
derepousodemandâgasrodeenergiapelacéÌu-
Ìâ,ümavezqueo bombeêmentodeíonsé um
pÌocessoâtìvodetransporteqüeconsomeATP.
Despoìarizâção
A membanâcelularcontémìnúmerasesrrìì
turasprotéicasque funcionamcomo"porrâs"
paraa passâgemdeíonsdesódioe depotássio.
EssaspoÍas lïcamnormaÌmentefe.hadasemum
neurônioem repouso,abdndo-sequandoele é
Quandourn estímuÌoapropriadoâringeo
nenrônio,âspoÍas depâssagemdesódioâbrcm-
seimediâtâmentena áÌeadamembranâqìrefoi
estimulâda;o íonsódio,porestaremmaiorcon-
centrâçãono mejoceluÌâÌexterno,penetrârapi-
damenteâtravésdessasaberturêsnamembrana.
Obruscoinfluxo decargarpositivasfâzcomque
o potencialdâ membrana,queeradâordemde
-70 mV (potencialderepouso),pâsseâ aproxi-
madâmente+35mV.Essamudançâdepotencial
denomina-sedespolârizâção.
Poteìrcialdeâção
Essât ansiçãoabruptadeporenciâleÌétrico
queoconeduranteâ despolarização,e cujaam-
plitude é da oÌdemde 105mV (de- 70 mv a
+35mV).éo potenciâldeação.
@
a
Bombodeódio epoló$io
io.
'ódio
(No'l
EntrododeNo' nocelulo
Figuro24.5Seqüênciospli@ vodecorìoo@rEo mo-
nulênç6odo potenciolde ropousoem om neuónio. lA)
Proteínosdo membronoplosmóticoSomheiom.ontinuo:
mênleíônssódlo(No.) poroÍoro do céluloe íônspoto5,
siôlK'lporo dônrrc.(BlEs* bombeomenb{ozcomque
osiotuK sehÍnemmois.oncentrodosdentrodo célulo
doqueforu;oinreBoocor€comosíon5No,.{ClCômo
o Fembenoplosmólicoó bemmoisDoimú€1oosíons
K doqueoosionsNo-,o quontrdodedeíoncK quesoi
do célulosupê.oo quonridodêde ionsNo' queênfrc.
No cômpui.gêrol,o céluloperdêcqrsospositivos.lsso
qeroumexcesodê corsosnêooti@sdento do célulo
em reoçoooo meb *êmo.
i sotdoder docélulo
461
5. lìr|drià!Ìo
Na tueaê1ètadapeÌoestímulo,a membrana
permânecedespoÌarizadaapenas1.5Ìnsonilési
modesegundo).Logo.asportasdepassagemde
potássioseabÌem,permitindoa saídadesseíon,
queestáemmâiorconcentrâçãono Ìnteriorda
céluÌâ.CoÌÌ isso,ocorreâ r€polãrizâçãoda
mcmbran4.Ìre retornaì condiçãoderepouso.
(Fis.24.6)
Ìf nxlrfiÌLilf i f iLf Ìroiì
O potencial deaçãoqueseestabelecena área
dâ membrânâestimuÌâdâperturba aáreavizinha,
Ìevândoà suâdespoÌrÌizâção-O esÌímxÌoprovo-
câ, âssim.umaondnde despolârizâçõese repo-
lâdzâçõesquesepropagaxo longo dâ menìbra-
nâ pÌâsmáticrdo neurônio.Essâondade propa-
gâçãoé o impulso nervoso.
O impuÌsonelaososepropàgreÍr Lìn1único
senddonâfibra neÍosa. Dendritossenprecon
duzenoiÌnpuÌsoemdjÌeçãoaocoÌpoceÌuÌaÌtpor
issodÌz-sequeo impuÌsone osonodendrìloé
celulípeto.O a{ônio, por suavez,conduzo im-
pÌrlsoemdie!ão àssuasextrenidâdes.istoé.pâÌâ
longedocoÌ?ocelular;poÌissodiz sequeo iìì
pulsonervosonorxônio écelulífugo.(Fig.2,1.7)
i.rrd.rL,,u rlnrr..tifrt, if I
A eslimulaçãode um neurônioseguea lei
do íudo-ou-nâdâ. Isso significâ que ou o estí-
muÌo é sufìcientementeinlenso pâfrì excitâÌ o
neuónio, desencadeandoo potencjaldeÂção,ou
nadaacontece.Nãoexistepotencialdeaçãomais
forte ou nais frâco;eÌeé semFe igual indepen'
deniementedâ intensidâdedo estínìulo.O me
nor estímülo capâzde gerar o potencial de açãoé
denonrimdoesímulo limiar.
Meio {
r*embronoj
citoplosmo
{
3i3.
potórsioíK)
Entrodo
de No'
a i'ii:'.3'dsr
risuro24.ó A despolorizoçõoe o Êpolorizoçõodeumiêurônioocorremdevidoo o ieroçõesndpemeobili-
dodedqmembronoplosmótico.Emumprlmêircinstonte,dbrem*e"portosdepossosem"deNo', peml ndoo
entododesrondequontidodedê$esíonsnocélulo.Comi$o, oumentoo quonlidôdereaiivqdeca€o positivo
nÕregiõôinlêmodô membrdno,provocondosuodespoìorizoçõo.Emseg!ido,obremseÕs"podôsdepdso-
sem"de K, permllindoo soÍdodesrondequondodedès* Íôns.Comisso,o inrêriordo membronovoltoo
ficorcomumexcesode corsosnesolivoshepoÒrizoçõô)A despolorizoçõoemlmo regiõôdo membrdno
duroopenoscercode l,s milésimodesesundo(ms).
462
"Portos"deúdìo(No'l
6. Neurôniô
- ,-:'.'è,ã.1t,,,.,...
CodìerÍonrveEoldo d&io omplÌodo
nnì iÌnpülí) que viajasseà vebcidrde de Ì ür,/s
levânaenr'eÍês e quatÍoscguÌdosparapercor-
rer r distânciaqucvflida prta trlseìraâo eÌcéià-
lo. Sc iosscrcalììcnteessaâ vclocidde de con
duçÌo ncrvosanagirarì, elascriauìÌ rnnÌal leÌì
to e de$oordenado.ìrc.ìprz de enfrenÌarsìtua-
çõesqueexigjssemrespostasrápjdas.
^
prcpâgâçãoÍÍpida dosi]ìpuÌsosncrosos
ó g.ìÍâlricì,ìpel.ìpÍcsençada bâinhâ de miëlinâ
qucrccobrcasfibÌrs nerlosâs.A brinh{de ììie
liú,ì é constìtuídapor carnadasconcônricâsde
nlcnbÍânasplasnÌátìcâsde célLìÌâsdâ glia, prin
cipâÌmcnlccélulâsde Schwânn.EDtrcrs células
gÌiris quc cDvoÌvcìÌ o axôÌìiociÍcm pequenos
espaço!.os nódulos d€ Ranlier. onde a mem-
branado neurôÌio fica exposta.
NastibÌasneÌvos{sDÌielinìzâd.ìs,o inrpulso
nervoso.em lez de sc Ìrropêgafcontrnuamenle
pelarÌìembranado neurôÌio.puladÌretanìe1ede
um ródulo deRânviert{ra outro.NessesneuÌô
nìos nieÌìrizados, â velocidadede propâg.ìção
do nnprÌso podc rtingir velocidâdcsdr oÌdeìì
de 200ìÌ/s (720 knvh) (Fig. 24.8)
Trânsmissãodo impulsonervoso
eÍtre célulâs:sinapses
LlÌn inrpulsoé transmitidode uÌnacélula a
olrúa aüavésdas sinâpses(do gfego s,rrapJiJ,
açaodejuntarl. A sinapseé urnaregìãode con
tatomullo próxiÌr'ìocDtrca ex[eÌÌìidâdedo âxô
nìo de uÍr neÌÌrônioc a supeúíciedeoufâs cóhr
l:.Ìrq
''a.;'
O jmpuhofevoso percorco oxônjo
comoumoondcdeinversaodepotridodê(dspÕa
rizoçõôê ÈpoiÕrizoçõoldo membronopìosmótico.
Podesecompuoro mpusónêruÕsoòq!êdoseqüên
cio deumofieirode peçosdedominócolocodosem
pé.Ao coir,.ôdo pêçopÍovo.oÕquedodes!Õvizi
nho No memlmnodoneuônio,c despolorzcçõode
umoóreoprovocoo despôorizoçõodoórêoodiocei
ie.Acomporoçõoserioolndomelhorsecodopeçodo
dominôsêlevoniosseimedioiomenreapóso quedo;
issÒporquëcadoôÌeo do membronorepoorizose
ogoen seguidoò suodespoorizqçõo.
Alelocìdrdede ÊoprgaçÌo do nnpuÌsoÌìeÍ-
oso na meÌÌìbrânade uÌÌì nexÍôrìiolaria enÍe
l0cÌn/se I rn/s.Taislelocidâdes.enú€tanio.são
insuficiertesp:ìÍacoolderar rs rçõesdeadÌÌìais
de graodeporte. EÌÌì uÌÌìa gíìfi. poÍ exemplo.
Polenciôde oçõÒ
iiclro ra.il Aboinhodemie ino é Íormodopormem-
brÕias dê.é uLosde schwonnou deo isodendrôciros
ènrolodosêm .o mÒdosconcêriricosoô redd dô ôxô
nio. A boinho isoo ô ieurônio e permiieo honrmit
sôomok rópido do lmpuhonervoso.No oxôniomiei-
nizodo, o impuko se proposo sohondoseqüenciol-
menrepeos nóduosde Roiver.
463
Senridodedesl@omentodo impukonerc$
7. las.EÍas podemseÍlâDtooülrosncurônid como
céÌuÌassensori.ììs,musculrrcsou gìrndüÌarcs.
As ternrinaçõesdc um axôDìopodemestâ
beÌeceÌn1ujtâssinapscssnÌultâncas.Pof is$ uìÌ
ÍÌnico neuÍônioestiÌnul.ìdopodc gerarinrpuìsos
quesepíopâgâìì a váriâscéluìas.
Srrrl,.i.i rr.,i.r.lfrú'(rrL!("
Na nìaiodâd.ìssìnapsesn
branff dascéluÌasquefìzem sìnapseestãomui-
to próximas.masnãoserocam.Hí uÌn pequeno
espâçoentre âs nenbraras ceÌuÌaÍes.lisíveÌ
apenasao mìcroscópioeletrônico,denoÍrinâdo
cspâçosináptico oü fendâ sinápticâ. cuj.ì lâr
guramedeeúlre l0 e 50 nÌn (nânometrcs).
Quandoo impulsoneNosoatìngeasextreìni
dadesdoâxôniodacélulapÌé sìnáptica,ocore lì
beração,nos csp.çossinápti.os de süLrstâncias
químìcâs denominâd.ìsgenericâmenten€rro-
trânsmissoresou mediâdoresquímicos,Essas
sübstâncièstêm capacidadede se combinar com
rcccptores pÌesentesna membranâda céluÌa pós-
sináptica.neladesencadeandoo inpuÌso relaoso.
que assimse propaga.Essetipo de sinapse.por
enlohcr a Ìraúicipaçãode nedìadoresquínricos.
é chânrâdosinâpsequímica. (Fìg.24.9)
Os cicntìslâsìá ìdentifïcarârÌnrìis dc .tez
subÍânciasqueatüârìcomoneülotrânsmissorcs.
etudoindicaqueoulÌasserãodescobeiâs.Enrrc
osneurotransÌnissoresjá identificadosdesiacâm
sea acetilcolinâ.a adrenalina(ouepinefrinâ),
anorãdr€nalinâ(ounorepinefrina),âdopâmi
rrt roLììLLarirrr
CeúosneurôniostêmsuasterÌniìrêçõesaxô-
nicasacopladÂsa nrúsculosra estìÌnnlaçãoner-
losa faz ascélulasnruscnÌârescontmífenìse.A
Ìigaçãoentreastermnìaçõosaxônicase ascéÌu-
ÌâsmusculaÌesé chamâdasinaps€n€uromllscu-
lâr e nelaocoÍe liberâçãoda substârcianeuÍo
trânsnìssoÌaâcetilcolinâ.queestimulâacontrâ
çãomuscular.A sìnapseneufomusculaJ.portan,
to. tambémé uma simpscquínicÂ. (Fig. 2.1.10)
SLr.Lt:ri.r.
EIn aÌgunstlposdencurônios.opotencìalde
açãoseEopaga diretarÌentedo neurôniopré-si
nápticopalao pós'sináptico.seÌnintennediação
de neufoÍan!Ìnissores.Nessccasoascélulaspré
e pós sinápticasapresenlâiÌpontos de contato
l. !,. l rì ì'rìi:].ìl
FigurÕ24.9 05 neuroirqnsmissoresflcomormozenodosembo'
sosmembronososlocolizodosfo5 exhemidqdesdosoxônios.o
ihpuhonevos Íozcomquee$osbo5osíundomseò mêmbro
no dô oxônlô,lonçondosèu.onlêúdono espoçôsinópti.ô.Os
neurohonsmissorescombinom-secomr*epioresde membrono
doscélulqspósrinópiicos.Comi5$,osconoÌ5iônlcosqs5ociodos
oosreceproresseobrem,deixoodoenhqrionsNo'nq célulqÉs
sinóprlca.A entrododessesÍonsprovocqdespolorizoçõodomem
bronô,orisinÕndoumimpuhônervosonocélulo.
464
,t*
8. ffií::i:
must!loB esquêlélicos
õo ooo^o o Ô
Figuro24.10 NqssinopsesneuromusculoresosextremidodesdooxônioÍonom ierminoçõesochotodosdeno-
minodôsplocosrerminonneuromwculores.Ocurqre,substônciousodopelosindígenospôÍoenvenenorponio5
de flê.hôs,oruoexorÕmenreoo níveldossinopsesnevromurulores,bloqueondoo estihuoçõodo múscuo.
Umopessooênvênenodopôrcuroemôíe quoidôô b ôquêiône!romúscuÌorÒtinseo mlsculoturcdôdiofros
mo,paroisondod resplroçõo.
entÍcsuâsmeÌnbranas.demodoqueadespolari
z.ìçãoda Inelnbranada célu1apré-sinápticain-
duzdiretamentea despolarizaçãoda célulapós-
sináprìca.estimulando-a.
Essetipo desinapse.conhecidocono sinap-
se elétricâ. peÌmiÌe qxe o impuÌso nerÌoso se
propaguerapÌdâmentede um neuÌônioa outro.
As sinapseseÌétrìcasocorremno sìstemaneÌvo-
so cenÌÌaÌdosveÍebrados,atuândonâ sincrori-
zaçãode ceíos movimentosrápidos.Éor exem-
pÌo, o ÌefÌexo de bâtilìenlo í.1pidodâ câudr de
ceftos peixes,usndopor eÌesp!Ìâ escâpâÌdos
predadores.écontÌoÌâdo poï neurônios ceÌebrâis
conectadospor sinapseseÌétÌicas.
24,4 Sisternanervoso
eminvertebrados
ApesaÍda gÌandesemelhançâfuncionalen-
tre ascélulasnervosasdosdilèrentesanimaìs,â
orga zaçãodo sislemaneÌvosoapresenÌagran-
desvÂriâcõesentre os dÌfèrenÌes fiÌos.
-r,lff r .rrrr.ÍrJllì!,
Os celênierâdostêm sisrcnâ nervosodifu-
so. uma vez que .ìscéÌuÌâsncrvosâsestãoespa-
ìhadashomogeneamerÌtepor to.loo coTo do ani-
ììal enãohánenhumórgãocentrâlizadordo con
trole nervoso.Um esdmuÌoque âtinjâqüêlquef
paÌte do ànimâÌpÌovocaumâ rcâçãoÌocaÌ,que
seespaìhaprogÌessivamentepeìaredeììeNosa.
)r:rrx ÌÌ lfii-rÌ x /,(iL
Com exceçãodospoíferos. quenãopossuem
célulâsnervos.ìs,e dos ceÌÈnrerados,quê por
suem sìstemânervosodifuso, todos os oürros
ânimâis âprcsentm sistema nêrvoso centrali-
zâdo.Nesselipo dê sistemaneNosoexisleìnÌo:
cais eÌn quc há grândeconcentraçãode neurô
nios.ondeocorrea integraçãodosestímulosre
cebidosdosnervoseacoordenâçãodâsrespostas.
Nos equinodernos.poÌ êxemplo, o órgão
cenlrâÌiãìdordo sistemane oso é un1ânel de
célLrlâsnervosâsÌocalizadoao redor dâ boca;
delepâriemneÌrosÌadiús, quesefâmificâÍnpor
lodo o corpo.(Fig.24.11)
465
10. si'r"*
"*
r" *i.b'or-
Poder Fungü$mn
_. Neer
coidaõo dêin['m@ sh
0Íg06 ÍâePÉ6 dâêímub.
osií'i.o ISNPI - ,. o sNCeoEõ* ehh,odffi
wnsnc
l.ú*to,,stônd"to,d..)
Tobelo24.l Diúsôédosislemonerosom rertbrodos.
SubÍâncirsbtuncâccinzenla
A camadâmâisextemâdoencéfâlotemcor
cinzentae é formadaprincipalmentepoÍ corpos
celularesde neurônios.Já a regìão€ncefíica
maisintematemcorhanca e éconsútuídaprin-
cipalmentepoÍ fibÍas nenosâs(denddtose axô-
nios).A coÍ brancasedeveàbainhademielina
querevesteasfibras.
Na ÍÌedulâ espinal,a disposiçãodâssübs-
tânciascinzentâe brancaseinverteemÍelação
âo€ncéfaÌo:acamâdacinzentaéintemaeabÍan-
Nleninges
Tânto o encéfâloquantoa medulaespinâÌ
sãopÍotegidospor trêscamadasdetecidocon-
juntivo, genericamentedenominâdasmeninges.
A meningeextema,marsêsp€ssa,é â duÍâ-md-
ter: ameningemedianâéâ aÌacnóid€;e amaís
intemaéapia-máteÌ, fimementeaderidâaoen-
céfâloe à medula.A pia-mátercontémvasos
sangüíneos,responsáveispelanutriçãoe oxige'
naçãodâscéÌulasdo sistemanervosocentraÌ.
(F19.24.12)
Enlre âsmembÍanasaÌacnóidee pia-máter
há um espaçopreenchidopelolíquido cere-
bÌospiÍâl (oulíquidocefâlorÌâquidiâno),que
tambémciÌculâ nascavidâdesintemasdoencé-
falo e da medula.O líquido cefaloÍaquidiano
amorteceoschoquesmecânìcosdosistemâner-
vosocentralcontraosossosdo crânio e daco-
Paíesdoenoétulo
O encéfalode todosos veÍebrados.desde
peixesatémamíferos,temamesmaestrutuabá-
sica.SuaspâÍ1esfundamentaissãooÌoboolfâti-
vo. o cérebÌo, o táÌâmo,o lobo óptico, o cere-
beloe o bulbo raquidiano (oumedulaoblonga).
O tamanhoÍelâtivo e a complexidadede cada
umadesraspaÍes variamnosdiferentesgrupos
deveÍebrâdoseessavariaçãoestáÍelacionadaà
evoÌuçãodecadâgrupoe âoseumododevidâ.
(Fig.24.13)
SistemaneÌYo.soperiférico
O sistemanervosoperiférico é consiituído
pelosn€rvos e pelosgângüosnerv$ios, e suâ
funçãoé conectâro sìstemanervosocentralàs
divenâspÂrtesdocoÍpodo animâÌ.
S!írdahcio Subd,ôn.iq
tigurc 24.| 2 A6meninsiés3õomombronosdetecidoconiunfivoquor*31êm o 3hlêmonêrvosocênhol,nuì n-
do-oe prclesendo'o.
467
CEREBRO MÊDUIÁESPINAL
11. @ Lobootroti- @ ce*r. @ r"r. apri..@ c".*d. O Bú,bôrcquidtonô
O M.d,r"*pi""l
N.'!osegânsliosn..!onì
N€rvossãofèixesdefibrasneívosasenvol-
tosporumacapâderecidoconjunrivo.Nosner-
voshávasossangüíneos,Ìesponsáveisp€lanu-
triçãodasfibrâsnervosas.
Asfibmsp̀sentesnosneNospodemsertan
1l)denddtoscomoaxônios,queconduzerqresp€c
nvâmente,impulsosne ososdâsdiveÌsasÌegiões
doco'Ì,oaosistemanervosocenbdìevice-venâ.
Gângliosnervosossãoaglomeradosdecof
pos celulaÌesde neurônjoslocalizâdosforâ do
srstemânervosocentral.Os gângÌiosâparecem
comopequenasdiÌataçõesemceros neryos.
NcÌvosensiÌivos.motüesenìlsÌos
De acordocom os tipos de fibÌas nervosâs
queapresentâm,osneflos podemserclassificâ-
dosems€nsiaivos(ou afêrentes),motores (ou
eferertes)emistos.NeÌvossensitivossaoosque
côntêmsomentefrbÌas sensitivâs.ou sejâ,que
conduzemiÍnpulsosdosórgãosdossentidospaÌâ
o sistemanervosocentral.Nervosmororessão
os quecontêmsomenrefibras motorâs.que
condììzemimpulsosdo sisÌemâneNosocentraÌ
atéosórgãosefetuadoÌes(Ìnúscrosou glându-
468
Figurc24.Ì3 Acimq,encêtulodosprinci
poissruposdevedebrodos,mostrondoo rô
monhorelôlivodosdivereosreqiõesenceÍó-
licos.No deiolhe,represenioçõ;osquemóri
co do *qüêncio dê resiõesdo encêtolode
Ìas).JáosnervosmistosconrêDrantofibrnssen-
slÌlvâsquantomotoraseconduzemimpuÌsosnos
doissentidos,dasdiversasregiõesdocorpopara
o sistemaneraosocentralevice veÌsa.
NeÍloscrnniaÌìos
Nervosligadosao encéfaÌosãodenominâ
dosn€rvoscranianos,enquanronelaosligados
àmeduÌaespinâlsãodenominadosnervosespi-
nâisourâquidianos.
MaÌÌíferos. aveseÍépreispossuemdozepa-
resdenervoscranianos!responsáveispetâiner-
vâçãodosórgãosdossenridos,dosmúsculose
gÌânduÌasdacabeça,etambéndealgìns órgãos
intemos.Anfíbiosepeixesrênìapenasdezpâres
denervoscranianos.(Fig.24.14)
NeívoscspìnaisorÍaqudtrno
Osnervos€spinaisdispõem-seernparcsâo
longodameduÌâ,ÌrÌÌ parporvértebÌa.Cadaner-
vodoparliga-setaterâlmenteàmedulâpormeìo
de duas"raízes",umâlocâljzadaem posição
mâisdorsale ouÌIa,emposiçãomaisventÌât.
A raizdorsaÌdeumnervoespinâÌéfomada
por fibras sensiúvâse a Ìaiz venrrâI,por fibÌas
12. (lll)Nervo
u .. trclor
{l)Nervo'
(lV)Nervo
lor
(VllNêrvo
Ir
'.ì:
i,,r*-à'- -
lr gêmeo
(Vìl)Nervo
voso
(lX)Nervo
slosolorínsio
Fisuro24.14 Vi5ãoventrodoencéfolohumonômostrondoosdozeporesdenevoscronionose05órsôosque
elesineeom.Emozul,esiõoindcodôsos Íibrossensiiivose, emveÍmeho, os Íibrosmoloros.05 paresde
nevoscrofionosesrõÕnuherodosdelo Xl, deocordocomo pontoemqueemersemdo encéÍoo.
469
13. motoÌâs.Searaizdorsâl(sensitiva)deumnervo
espinalfor lesada,a pâÌteìnervadaporeleper-
deráâ sensibilìdade.seÍnsofrer,noenÌanto.pa-
raÌisiarnuscuLar.JásehouverÌesãonaraizven-
traÌ (motora).ocoÍerá pârâlisiadosmúscuÌos
inervâdos,semperda,poÌérn,dassensaçõesde
pÌessão,ternperaÌura,doretc.(Fig.24.15)
CinSi$ rÌrinrN
Na raiz dorsâlde cadanervoespinâÌháum
gângljo,o gânglioe.spinâI.ondeseÌocâlizâmos
coÌIoscelulâresdosneuóniossensitivos.Jáos
corposceÌuÌrÌesdos neuÍôÌriosÌnotoreslocali
zam-sedenaodamedula,nâsubstâncìacinzenta.
Os nervosespinaisÌanificaÌn seperroda
medulàeosdiferenÌesrâmosineNamosmúscu-
Ìos,apeleeasvíscerâs.Râmosdediferentesner-
vos poden êindasejuntâr, foDnÀndoverdadei-
rasredesnervosas.chamadâsplexosnervosos.
Naregiãodosplexos,asfibrâsdeumnervoes-
pinalpoden sereagrupârcomfibrasorìginárias
24.6 Fisiologiado sistema
nervosodevertebrados
Funçõesdo encéfalo
O encéfalo é o órgão ce.tralizadoÌ do con-
troÌc do tuncionâÍnento do corpo de um veÌte-
brado.As informaçõesvindasdasdÌversâspar
tes do corpo, tânto atmvés dos nervos crânianos
como de fibrâsnervosasquepercorreÌna medu
ÌaespinrÌ, chcgâmatéáreâsespecíficasdo encé
1aÌo,châmâdâscertrosneÌvosos.ondesãointe
gradas pâm gerâÌ ordens de ação na fbrma de
impulsosnervosos.Essasordenssãoenilidas às
djversaspa(es do corpo atravésdasfibr$ moro-
rns presentesnos neÌvos craniânosc espinaÌs.
(Fig.24.16)
Cérebro
O cérebroé a partemais desenvolv;dado
encéfalo dasavese dosnaníferos. Nele aconte-
cem os inpulsos nenosos que nos permitem
pensar,reìembrar íãtos e falar. O córebro é. por-
tanto. o centro da ìnteÌigência e do âprendi?ado.
Os cienÌìstasjá conseguirâmelaborarum
napa do céÌebro,locâlizandodiversasregiões
responsáveispeÌocontroled:rvisão.da audição,
do oÌ1àto,do pâÌâdiÌ, dosmovimenros auÌomáti
cos edasemoções.entrc outÉs. No entânro,poü
co ainda se sabesobreos nelranismosque re
gemopensâmenioe a memór'a.
Sâbe-setJmbén que os hemisférioscere
hais direilo c esquerdo€ontrolamarividadesd;
Íèrentes-O hemisfériodireito estáâssociâdoà
criatividddee àshabilidâdesaÍísticâs,enquanro
o heÌnisférioesquerdoestáassociâdoâ habilida-
desanaÌíticase matemáticas.(Fig. 24.17)
Roizdorsolou posierior
lssirivol
Roizqholou onlenor
tmoicrcl Meduloepinol
Fisuro24.ì5 Porçõôdo colunqvertebrolde ummomÍÍeromosrrondovêrtbrose porredo mêduloêspinol(d
êsqJêlo. viric lo|e.ole ô ôi'eiro visb çontorl.O vi.rs do poliomeiite{porol5io nÍonr,l)couso,no e.pecre
l'umono,le5ôesro .orzvenrroldor reruosespnoiso quele'o o o.rolodosmu:crlos
470
14. Fìqu.o24.1ó Acimo,de5enhodo ênceÍolohumonôcomo hemisB,iocerehrol*qoerdodesl*odoporomos
h; ospodesinlernqs.O encèÍolohumono<onremcercode35 bìlhõêsdeneurôniôsê p€sooproximodqmente
4lo. aboi:o ó e5ouedo detohedotroncoenreÍolico.o cerebrofumonoco-oodosde-ors-omrhro,:
dl"idúo emduos.a"d-,
"s
hemsÍe"os
--b'o
s,con*iodosëihe si por umdregÌõodenominodoco'p"
colosoA 'eqôo
"up"{iciol
do cereoro,qre ocoaodob lh"* de corposcelulo,esde neJó.io' hJhrolcio
cnzelto),co;"rtuiô.óie,cereb,qAor;ito.rmosemomprtodorzooooo'rteÍoloumono
tiguro 24.17 Codèhonr
'eruol
do cé*bro h"mono
moshondoos órêos moto_
rqs do cóÍtexêm um dot
hehlsfériôscerebroise os
óreossensorioisdo córlex
noouko.O córld cêrêbrol
dosmomi{erosestodividÌ-
do em moisdê quorento
óreosÍuncionolmenledis-
tintos.Codo úmo delo5
controloumôotividodeeÍ
pecitico.A presefçode
srondesóreq!cerebÍoisrê-
locionodosoo controledo
hce edosmaosexplicopor
queesos podêsdo corpo
rêfrtonlosensihilidodè.
471
16. TálâÍno c hipotál.rmo
Todasrs meDsagcnsscnsori.ìis.corìexceçao
d.ìsprolcnicntcsdosrcceptorcsde oÌfìto. antes
deâtilgt o c(irLcxcei:bnl. pâssampelotálâmo.
Estcó umarcgiãodcsubÍiìncìacnìzentalocalizÂ
.lâcDt.co lrcncocDcclãÌicoe o córebÍo.
O tálanÌoatuacomo elraçãorelr{nsmisínâ
dexnpuÌsosner"íosospafao córtexcerebral.Llc
é responsá,elpeÌaconduçãodosunpuÌsosàsr.:
giões apÌopÌiadasdo cérebroonde eles devem
O hipotálâmo, tambéÌnconsiiiuídofor
suìrstânciâcìnzcntr,é oprincipal cenÌroiniegra
doÍ d{s .ìLìvidadcsdos órgãosvìscerais,sendo
uÌr dospúrcipâis rcspoDsílcispcl.ìhomeostase
coÌ.poral.Ele fd7 ligaçãocDtrco sistcmâÌìerloso
c o sisrenraend{tcriÌo. rtü{ndo na aLiaçãode
dilersas glândul{s eDdócrinas.É o hipotálamo
.Ìuc conÍolê a tenìI'craLuracorpor.ìI.regula o
rFtite e o balançode águâüo corpo e eÍá en-
!oÌ'ido ÌÌâemoçãoe no cuìporlrììcnro seÌual.
Tronco encefálico
aJtronco enccfálico.forÌÌxdo pclo ìnescn
céfa]o.pelaponteepelÂmedüÌroblorg.ì(oubul-
bo râquidixìo).conectro cé.cbroà neduÌa espi-
ral. AléÌn decoordeÌareintegrârasinlònnâções
qrÌechegamaoencéfalo.o Íonco eDcefílicocorl
trolâ a âtìvìdadede dìversaspartesdo coÌÌ).
O mesencéfalo.poÍexerÌìplo,Íecebee coor
.lcÌâ innnm.çõcs rclcrcntcsao eÍâdo de cor-
trção dosrnrisculose àposturâdo cofpo.sendo
rcsponsávelporcertoircflexos.coÌno.forexeÌn
plo, o de contraçãoda pupila do olho.
A ponte é consliluídafrincipâlnrentepor fi
btus ìrcrvosasmìel iAdrs que liganr o cóÍex
ccrcbrrÌ .ìocercbelo.
O bulbo Íâquidiâno possui inportâ'ìtes
cenÌfosne olos.responsá!eispcÌoslÌovnÌen
tosdamuscuììturadocoí.ìção.dosÌrúscuìosìcs
piratúios e dn nìüscuÌâtuÌrdo tubodigcsLi!o.É
tanÌbémno bnlbo que selocâÌìzânrccnrrosncr
vosos fesÈ)nsáveii peÌos rclcxos cìc engoÌir,
vomitaf e tossir. O bulbcìpârlicipâ, âindâ. dâ
coordenaçãode diversosÌìo!iìncnÌos corTrorris.
cDtÍeeleso de ctunirhâr c co.rer.Um grupo de
ncurôniosdo bulbo, conhecidocorÌo sislrmâ
Íeticulâr. n úÉnì o céfebroalertae colrscìente.
C€reb€lo
O cêr€beloé rclponsálel peÌanÌanutenção
do equilíbriocor['od. É graçasa eÌequepode-
mosreaÌizaraçõescomplexâscono âúdaÌdebì-
cicleraou locar vioÌão.O cercbckrÍecebetuloÍ
ÌÌìaçõesdasdiversaspartesdo cncélàlosobreâ
posiçãodâs{rticuÌâçõese o grandeesliramer'ìro
dosnriÌscük)s,bcnrconìoinÍbnnaçõesauditilas
e!ìsuÂis.Com basenessasinformações,cooÌde-
n:ì os movimentose orientââ poíurâ cor?oÍrl.
QüândoumapaÍe do coÌ?o scììovc, o ccrcbclo
cooÍdenâ11movinÌeotâçnod.Ìi oulra! paíc! col
porris,rÌanter'ìdoo equilíbrrc.(ììig.24.l8)
v,sÀo
EOUÚBRO
Figuro24.18 Resiõesdo
efcétoo quecoordenom
o sumosIunçôesdo cor
po. No cérebroeíõo
identiÍicodos:o oboíron
ro Gmvede),o oboPo
.ierolGmlorcno),o lobo
occpiio {êm roxo)ê o
loboiemporo(emqzu)
O cerebeo estóindicodo
encefahco,emomorelo
i r' ':
t'
17. Funçõesda medulâespinal
Umadâsfunçõesdamedúaespinaléelabo-
rarrespostâssimpÌespaÌaceÍos estímuloscomo,
poÌ exemplo,quândopegamosumobjetoexces-
sivamentequentee o deixamoscair. EssâsÍes-
postasmeduÌâÌes,denominadasâtos r€flexos,
permit€mâo organismoreaghrapidamenteem
situaçõesdeemeÍgência,antesmesmoqueaìn-
formâçãochegueaocéÍebroe o indivíduotome
consciênciadoqueesiáâcont€cendo.
A medulafuncionatambémcomoumaestâ
çãoretransmissoËpaÍâo encéfaÌo.Informações
colhidâsnâsdiversaspartesdo coryochegâmà
meduÌa.de ondesãoretÌânsmiüdasâo encéfalo
paÌaseremanalisâdâs.PoÍoulo lado.grandeparte
dasordenselâbomdasnoencéfalopassapelame-
duÌaantesdechegaÌâosseusdesúnos.(FiS.24.19)
Atos reflexossãoÍespostaselâboradaspela
meduÌaemrcspostaâ ceÍos estímúos.Quando
retúamosbÍuscâmenteamãodeumobjetoquen-
te,ouencoÌhemosapemaaopisaÍernumobjeto
pontiagudo,estamosrealizandoatos reflexos
contÌoladospelâmedulaespinal.
Rcflqorctuliatu(ouprlclr)
A clássicâfigula domédicobatendocomum
ÌnarteÌinhonojo€lho dopacienteilustÍabemum
denossosreflexosmaissimples,o Ì€flexo Ìotu-
Ìiâtro (oupâtelar). Nessetipo dercflexo tomâm
paÍe apenâsdoistiposdenewônios:umsensiti-
vo, quepercebea bâtida,e um motoÍ.queesti-
muÌao múscuÌodacoxaaÌeagir.
A maìoria dos reflexos nedulâÍes é mais
comÉlexaque o reflexo rotuliarìo,envolvendo,
aìémdeneurôniossensitivosemotorcs,neurônios
âssociativoslocâlizadosnointeÍiordamedulâ.
O impulsoqueatingea meduÌâ,alémde
estimuÌâr os neurônios motoresrcsponsáveis
peÌa âçãoreflexa, estimulatambémoutros
neüÍônìos,qìÌeconduzemimpulsosâoencéfâ-
lo.(Fig.24.20)
Divisãofuncional do
sistemaneryosoperiférico (SNP)
Na espéciehümâna,diversasatividadesdo
sistemanervososãoconscientese estãosobo
474
FiguroZ.l9 A porleintemodomêdulo,decorcin-
aic, écônsÍluídoprinc;polmenteporcorposcelulo-
rer de neuónios,enquonloo porleêxlerno,dê.or
bronco,é@nslituídoporfeix* deffbrcsnervososmi*
li.izodos.E$esÍeix$,dênominodosgênêricomênre
lrotosnerc$s, úo Eponúwis peloconduçôode
impulsosdosdireEosrcsiõè$domeduloporcoen.é
controledâvontâde.Pensar,movimentaÌumb.a-
çooumudaÌâexpÌessãofaciâl sãoexenplosde
âtìvidadesvolutrtárias. Muitâsoutrasações,po-
Ém, sãoautônomasou involuntáriâs. isto é,
ocoÍÍem independentementede nossavontade.
EJ(emplosdeatividadesinvolunr,áriassãoosbâ-
iimentoscardíâcos,o processodedigesrão,aex-
As âçõesvoÌuntáÌiasresultamdacontração
de múscuÌosestÍiadosesqueÌéticos.queestão
sob o contÍole do sist€manervoso periféüco
18. /.
Neurônio
Fisuro24.20Tiposdeorcôrcfl*o. Acimo,ò esquerdo,orco.eÍlaosimples,oumono*inóptico,emquêpoír+
pooopênosdoisreur6nios,uú 5ensitirceoiì moror.Acimo,odneib,or@.reÍlexôcompôsrooubissiróoti.osn
oF, olemde, m reJór o sê-nitivoe ummotô po-iciooro-bemum rLónio Gscioti,o o",ner;e.o"io
lo olizodorô inteiordo
-êdLlo
ëphol Abdxô d.,oll"edeJn orc reÍldo<omneJdniôo$ocioÌirc
voluntárioousomático.Jáasaçõesinvoluntá
riasresuÌtâmdacontrâçãodasmuscuÌarurâslisa
e cardíâcâ,controlâdâspelosisfemânervoso
perilérico âutônomo, tambémchamâdoinvo-
luntário ouvisc€ral.
SNPvoluntáüo
OSNPvoÌuntário ousomáticoreÌnporfun-
çãoreagiraesúmuÌosprovenienresdoâmbienre
extemo.Eleéconslituídóporfïbrâsmotorasque
conduzeÍninÌpulsosdo sisiemâneÌvosocenral
aosmúsculosesqueÌéticos.O corpoceÌulârde
ulnaÍiblâmotoradoSNPvolüntárioficâlocali,
zâdodentrodosisienanervosocentraÌe o axô-
nio vâidiretamentedoencéfalooudamedulaaré
o óÌgãoqueineÌvâ.(Fig.24.21)
SNPâutônomo
O SNPâutôÍomo ouüscerâl Ìempor fun-
çãoÌegularoambienteinÌemodocoryo,conrro-
475
19. Medulo
espinol
Neurônio
ossociolúo
Neurônio
gõo
eÍetuodor
(músculo),
Recëpl'cíes
do pele
Estímulo
Ìandoâ âtividâdedossistemasdìgestivo.cardio-
vasculâÌ,excÌetoreendócrino.Ëlecontémfibras
motorâsiìueconduzemimpuÌsosdosistemaneF
vosocentrâlâosmúscuÌosÌisosdasvíscerâse à
musculaturadocoração.
Um ne o motor do SNPautônomodifere
deumne o motordo SNPvoluntáriopelofâto
deconterdois tiposdeneurônios.uú neuÍônio
p.é-gânglioÍâr e outropós-ganglionar.O cor-
po celulaÌdo neuÌôniopÌé gangljonarficâ loca-
Lizadodentrodo sisÌemanervosocentrale seu
axôniovai êtéum gânglio,ondeo impulsoneÌ
vosoé tÌansmitidosinapÌicamenieao neurônio
pós-ganglionar.Ocorpocelulardoneurôniopós
sanglionarfica nointedor do gânglionervosoe
seuaxôúo conduzo estímuloneNosoâtéo ór-
gãoefetuador.quepodeserummúsculolisoou
SNPautônomosimpático
e SNPautônomoparassimpático
O SNPautônomo(SNPA)é dividjdoem
doisramos:simpáticoe pârâssimpático,qüe
sedistinguemtantopelàestrutuÍaquantopeÌa
função.
476
Quantoàesaoturâ,osramosdoSNPAsim-
páticoepârassimpáticodìfereÌnpelalocalização
dogânglionâvianeÌvosa.EnquantoosgângÌios
dasviassimpáticaslocalizam-seâoÌâdodâme-
dulaespinal.distântesdo órgãoefetuâdor,os
gângliosdasviaspârassimpátjcasestãolongedo
sistemanervosocentrâÌe próximosou mesmo
dentrodoórgãoefetuador.
Asfihas ne osassimpáticaseparassimpá
ticâsinervâmosmesmosórgãosnas trabaLhân
emoposição.Enquântoumdosranosestìmula
deterÌninâdoórgão,o outrco inibe.Essaaçãoan-
tagônicâmântémo funcionamentoeqülihado
O SNPAsimpálico,demodogeral.estimula
açõesqüemobiÌizamenergia,permitindoaoor-
gânismoresponderâ situaçõesde estresse.Por
exemplo,o sistemasimpáticoéresponsávelpela
aceleraçãodosbâtimentoscaÌdíacos.peloâu-
mentoda pressãosângúínea.peloaumentoda
concentraçãodeâçúcârno sanguee pelaativa-
çãodometâbolismogeraldocorpo.
Jáo SNPApxrâssimpáticoestimulaprinci-
palmentêâtividadesrelaxantes.comoasredu-
çõesdo Íitmo câÌdíâcoe dapÌessãosangúnea.
entreoutras.(Fig.24.22)
20. SMPÁÌCO
ì
ôÕi
)"
W::H;l
Figurô24.22 Asviosnetuososshpótlcasê poro$impóticossõogonghorores,mosdiÍêremquonroò posiçoo
do gôngio. NÕvio simpótlco,o gôngliolocoizose pertodo sistemonevosocênhol,orge do órgõoque
inerva.JónovìoporÕsimpótico,ocorco coiirório:o gôrgiiose ocÕlizopertoo! hesmodeiirodoórgôoovo
r ,,1,r.l.ifr,,r, r,i.i'.r1,::rr rf r ri,.iL.,
TantonosgângLiosdo SNPAsinrpáticoconxr
nos .1oSNì)A pa|assinÌpálicoocoìreìÌ sinapses
quimrcasenÍe os neurônìospre gângÌnìrarese
pós-gângÌionrres.Nos dois casos.a subsLância
neurotÍaÌìsmisÍn dx !ìnÂpseé a acetilcolinâ.
Nas temìnaçôesdosneu6nnrspósg{nglio
nans, quefazemsinapsécom os aìgãosefetM
dores, porém, a substâncìancux)rran!ìnissoÌâ
nãoé a mesÌlìapa.r or doÌsÍ.ììnosdo SNPA.No
SNPA pârasslmpálicoo neurotrnnlnìssor é .ì
acetilcolinâ.corÌo Dassinapscsgânglionares.Já
no SNPA siÌnpíúco o neuromnsmissoré, corÌl
poucasexceções.a noradrenalinâ. LÌmadessas
exceçõesé a fibra paÌassiìnpáticapós glDglio
nnr que inerva as sÌândulassudoríprÌrs. cujo
neufoÍansÌnissoré a âcetilcoÌinâ.
477
21. 24.7 Distúrbiosdo
sistemanervoso
Acidentevascular cerebral (AVC)
Um distìírbiogÌavedo sistemanervosoé o
acidentevas€ulaÌ ceÍebrâl (ÀVC). Acidentes
vâsculâÌesceÍebrâispodemsercausadostanto
peÌaobstruçãodeumââÌtéÍiâ,quelevaà isque-
mia deumaáÌeadocéÍebro,comoporumarup-
tuÌa aÍeriaÌ, seguidâde derÌame.Os neurônios
alimentadospelaârtédaâtingidaficam seÍnoxi-
genaçãoe moÍÌem,estabel€cendo-seumaÌesão
neuÌológicaiÍeversíveÌ. Ossintomâsdependem
tantoda causado acidente(sepoÍ isquemiaou
po. deÍane) quantoda localizaçãoe extsnsão
dâáreaâfetada.A poÍcentagemdeóbitosentr€
aspessoâsatingidaspoÍ AVC éde20a 30Ea,e,
dos sobÍeviventes,muitospassama apÍesentâÌ
pÍoblemasmotoresedefala.
AÌgunsdosfâtoÍesquepredispõemaoAVC
sãoâ hipeÍtensão.Íerial, â taxaelevailâdeco-
lesterclno sangì.re,a obesidade,o diabetemeü-
to, o usodepflulasanúconcepcionaise o hábito
Ataquesepilépticos
Epilepsianãoéumadoença,e,sim.umsin
tomâ,quepodeocorreremdjfeÍentesfomlasclí-
nica(.Porissoceío(âuÌoreçpref€remempÌegar
o plural "epilepsias"ou"ataquesepilépticos".
Asepilepsia'apare..em.namaion.dor câ-
sos.aDtesdosl8 anosdeidadeepodemIe' câu.
sa' diver.as.tai. comoanomaliascongènitâ..
doençasdegeneraü! adosislemaneno.o.infec-
çóeç.lesóeçdeconenlesdetraumalismocÍanìâ
no,rumore.cerebrâi.etc.OsÌÍìecanismorfiòio
lógicosenvolvidosna"epilepsia"sàoaindapou
Cefaléias
Cetâléiasüo doresdecâbeçaquepodemse
propagarpelaÍace.aúngindoosdenÌese o pesco
ço.Suaorigemesuiassociadaa fator€diersos
comotensãoemocionaldisúóios visuaise hoÍ.
monâic.hìpeÍffçào aíerial.irú€ç{òes.sinbiie eÌc.
A €trxâqu€€aéumtipo decefaléiaqueâtâ-
caperiodjcamenlea pessoae secarâcÌeri7apor
umadorlalejaote.quegerâlmFnÌeâfeÌâmelade
dacabeça.A. en)Gqueca<<áofteqüenÌemenLe
acoÌnpânlìâdâsdefotofobiâ(âversãoà luz), dis
474
niÍbiosviiuais.náuseas.vómilos,diÍculdadeeúì
seconc.entÌãretc.4sc esdeenxaquerapoder
serdesencadeâdâspor diveÍsosfatorcs,tais
como tensãoemocional,tensãople-menstrual,
fadiga,atividadefísicêexcessivâ,jejum etc.
Doençasdegenerativasdo
sistemaneÌYoso
Di!el}o. fâiore.podemcausffmorlecelu
laredegenerâção,emmaioroumenorescala,do
siÍemanervoso.tsçesfatorespodemsermula-
çòesgê0icar.infecçõeq iÌais.úoga. p.icoud
picas.inroxicâçãopor melai..poluiçãoelc Ar
do€nçasnenosa5degenerarjvasrÌar'conhecidâ'
sàoa esclerosemúltiplâ.a doetrçâdePârkin-
soÍ. a doetrçâde Ilunlington e a docnçade
Àlzh€imer.
EscleroseÍrúÌipÌa
A esclerosemúltiplâ semanifestaporvolta
dos25a 30anoçdeidâde..endomai' freqüenre
nasmúheres.Osprimeimssiniomassãoalterâ
çõesdasensibilidadeeftaquezamuscular.Com
aprogressãodadoeÍça,podemocoÍrerperdadâ
capacidadede andar,distúbios emocionais,iD
continênciauÍináÌiâ,qìredasdepressão,sudore
seinrensaetc.Quandoo nervoóphcoéaúngido
podeocoÍer diplopia(visãodupÌa).
A escleÍosemúÌtìpÌaÍesultadadestÌuição
progre.sivadâbâioÌìâdemielinaqueenolve
osnervoì!mauâscâülassáoaindadesconhe
Doençâdolarkinson
A doeryâdeParkinsonÍìâniÍe.ra*egeÍal-
menteapaÍir dos60 anosdeìdâdee é causadâ
por aÌteraçõesnos neuônios que constituema
''ub.Lâncianega e o corpoestrìado.do'sim-
portantescentrosmotoresdo cérebro.A pessoa
âfeiadapassaa apresentaÍmovimentoslentos,
rigrdezcorporale lremorìDconlÌolavel.alémde
acentuadareduçãonaquantidâdededopamina"
substânciâneuroFansmissorafabricâdapeìos
neuÌôniosdocorpoestÍiâdo.
DocnçâdeHunringron
A doençâdeHuntinglotrcomeçâa semâ-
nifestáÌpoÍ voÌtados40anosdeidade.A pessoâ
22. doente perde progressivamente â coordenação
dos rnovimentos involunlários, â câpâcidâde in
teÌectual e a memúia. Essessìntomassãocâusa
dos pelâ moÍe de neurônios do côÍpo estÌiâdo.
A doença de Huntington é heÍeditáÌi4 câüsâda
Por uma mutação gênica.
DoÈnçadcAlzhe!Ìel
A doerÌçâ de AlzheimeÌ surge â pâÍn dos
60 anosde idâde.Com opassardosanos,âpessoa
perde progressivamentea memória, ascapâcìdâ-
desde âpÍender e de falaÌ. Estudosneuológicos
mosÌÍâÌâm que ocoffem alterações em divenos
glupos de neurôniosdo córtex ceÍebÍâÌ. A doençâ
de Alzheimer, como â de Hun ington, tarnbém é
hereditária. tendo odgem por mütaçãogênica.
Doençasinfecciosasdo
sistemanervoso
Vírus,bâctériàs,pÌoto7-oáriose vermespo-
dem pârâsitâÌo sistemanervoso,câusando
doençascujásravidâdedep€ndedotìpodeâgen-
teinfeccìoso,daidadedapessoâafetadaedeseu
DiveÍsostiposde víruspodeÌnatinsir as
meninges(membünasqueenvolvemo sistema
neÍvosocentral).causandoasmmingites virâis.
Seoencéfdlofor afetâdo,fala-seemenc€falites.
Seamedúaespinâlfor afetada,fâÌâ-seempoüo.
mielile.OssinromasdainteccaoviÍâ| dependem
darcgiãoatingidâedodpo devÍrus;incluemfe
brc.dordecabeça.nâusea.vómiros.rigide/dr
nucaíoocasodasmeningires,e pâÍaliiâInu
casodapoliomielite).
IÍìlècçóeçbacteridDas|nJnbémpodemcausaÍ
meningit€s.As principaisbâctériascausadoÍasde
meningitesãoNeÌsseriamer,;gifes (Íesponsável
peÌossuÌtosepìdêmicoteHenophilusinÍluenzâ.
EÍÌboÍâ sejâmÌnaisconunsemcrianças.asme-
ningitesbacteÍìâÌÌâstambérnpodemaringnadul-
tos.Os sintomâsdâsmeningitesbacterianassáo
semelhânreiâo dâsmeningire,!üajs. embora
Ínângrâe.podendolevaràoenadodecomaeà
mofle.A. meningiFòpodemserpreetuda5peL
vacinaçãoetratadascomdntibióticos.
O protozoárioPÌâsDodiürnfalcìpaÍün calu
sa a mâltuiâ c€rebÌal, que sedesenvolveem
cercade2 a I0%dospâcientes-Destes,cercâd€
257,Inonememconseqüênciadainfecção.
O vermeplâteÌmintolaená soÌiuD(a soli-
ÌáÌia do porco)pode,emceÍôs casos,atingiÍ o
céÍebro,câusândocisticeÌcosecerebrâI.A pes-
soâadquircâ doençaatravésdâingestãodeú-
menioscontamìnadoscomovosdetênia-A lar-
vado venne,âosâìrdo ovo, atrâvessââparede
intestinale penetÍanacirculaçãosâìgúíne4po-
dendofomar cistosnocérebrc.Ossintomassão
semelhancsaosdâsepilepsiâs.
.r lli :l r,
Têxtbhdduzidô ê odoptodo do oÍtigo "cetting ir tìogeilìeíor úe synop-
€', deJeonMoR, publi(odono íevisr,oSc,en.e,vol. 258, I992.
Pesquisadoresde divêrsaspârtesdo mundotêmdemonstradoquea contíaçãoda
célulamusculardependêdealtêraçõêsquímicasqueocorrememsuamembranaplasmá-
tica.Essasalteraçõessãoprovocâdasporumaproteínaliberadapelosneurôniosnassi
napsêsneuÍomusculares.Osciêntistasêstãochegandoà conclusãodê quea liberação
dessaproteína,chamadaagrina,podeajudaÍa compreêndêrmelhoÍa lisiologianervosa.
Evidênciasrecentessugeremquea agíinaÌambémpodêatuaremsinapsescerebraise
eslaíenvolvidanosfenômenosdêmemódae aprendizado.
Atéo momenlo,noenianto,a maìorpaftedostrabalhossobrêâ agrinatemsecon-
centíadonasiunçõesneuromusculares,principalmentepelafacilidadêdeseestudarêsse
tipode sinâpse.O problemade estudaro êncéÍâloé a complexidadede suasconexões
nervosas.Em umapequenaáreaencefálicahá milharêsdê sinapses.rêâlizadasentre
muitostiposdênêurônios.lssotornadifícildescobriroqueestáocorrendoemcâdâtipode
sinapse.Cadacélulamuscular,aocontrário,é inervadaporumaúnicateÍminaçãonervo-
sa.Essasimplicidadeestruturaltemfeitodasinapsênêuromuscularo matêdalidealpara
479
23. se entenderos fundamentosbioìógicosdasconexõesneryosas."Sabemosmaissobre
sinapseneuromuscularquesobrequalquerouÍa",dizo neurobiologislaJacklrcMahan,
da UniversidadedeStanford.nosEstadosUnidos.
Nadécadade 1930,ostrabalhosnasjunçõêsneuromusculareslevaramà descober-
la de queas lerminaçõesde umneurôniomotorestimuladoliberamo neurotransmissor
acetilcolina.Essasubstânciasedifundeemumpequenoespaço cercade50nm- que
vaidaterminaçãoneÍvosaatéa membranadacélulamuscular,ondêelaseligaa molécu-
lasreceptorasespecíÍicas,originandoumimpulsoquerêsultanacontraçãomuscular.
ApesardeessaseqüênciadeeventospareceÍsimples,algumasconexõesmolecula"
resextrêmamenledelicadassão necessáriasparapÍoduziía tíansmissãona sinapse.
Comoaponta[/lcMahan:"Paraocorrera transmissãosináptica,exìsteumacomplexama-
quinariabíoquímica".Daparteda céluìanervosa,essamaquinafiaincluiminúsculasbol-
sasquecontêmacetilcolina,previamentearmazenadâsnointeriordâterminaçãonervosa,
de modoqueo neurotransmissorpossaserinstantaneamenteliberadoquandoo nervoé
estimulado.Doladoda célulamuscular,é necessáriaa presençade diversasproieínas,
incluindoÍêcêptoresdê mêmbranaparaa acelilcolina,narêgiãodasinapse.A densidade
da proteínaÍeceptoradêacêtilcolinaêmumasinapse,porexemplo,é daordêmdê '10mil
moléculaspormicromelroquadÍado;essadensidadeé cercade milvezesmaiorqueêm
qualquerouÌraregiãoda membranadacélulamuscular.A sinapsetambémcontémaltas
concêntraçõesdaenzimacolìnesterase,necessáriaparadestruira acetilcolinae enceíar
a conLraçaomuscular,[áologoâ estimulaçãonervosacesse.
Nofinaldadécadadê 1980descobíu-sequea agrinaé a principalpíoÌeínasinaliza-
dora,usadapelosneurôniosmotoresparainduzkaíormaçãodosrecêptoresdeacelilcoli
nae deoutroscomponentesdamaquinariasináptica,najunçãoneuíomuscular-A agrina
é fabricadano corpocelulardo neurônioe transporladaatéas extrêmidadesdo axônio,
sendoeliminadanoespaçosináptico,ondemantém-seemaltaconcentração,modulando
a transmissãodosinalnervoso.
24. l. PorqueexisÌeìmâ diferençadeporenciaìeÌétrico(DDP)entÌeas1àcesextemaeinreÍ
nadanembranâceluÌâr?QualfacedamembrânaépositivâeÌnrelâçãoàoutÌâ?
2. Definapotenciâlderepouso.QualéseuvaÌornuméÌico,en Ìnilivolts?
3. A quesedevex cxistênciadopotenciaÌderepÒoso?Porqtrea manütençãodessepo|en
, iJìcoo'omeeniÍpir:
4, Expliquecoìnoocorreo proccssodedespolarizaçãodamembraÌadoneürônio.
5. O queépotercialdeação?QuâÌo valornuméÌicodesrraamplitude,eÍnmilivolts,Ì
6. ExpliquccoÌnoocoüeo Focessode.epolarizâçãodamemhanrdoneurônn,.
7. O qüeé o imp]lÌsonervoso?ExpÌ;queresuúdamenteconìoocore suâpropagaçãoao
ÌongodamelnbranadoneuÌônio.
8, O quesignificadizeÌqueâ propagâçãodo ;mpulsonervosoé cclulípetanodendrìioe
ceÌuÌífugânoáxônio?
9. O qücd;za leidotudo-ou-nadapârrâ respostânerosaÌ
10. Conceitueestímulolimiar.
ll. O queéabÂinhâdcmielinaequalseupapeÌnâconduçãodoimpuÌsonervoso?
12. O qìe sãosinapsesneNosas?
13. CaÌacterize:
a)sinapsesquímicâs;
b) sin,ìpses neuromuscuÌares; _:iii.i,ì,:j:1,j_li::j,!ì.,Í.rì:rír:,.,jjr.n:.!:i.
c) sinapseselétricâs.
481
27. A. TESTES
Bloco 1. Neurônios e impulso nervoso
r. (Mdckenzie-SP)As tunçõesdesempeúadaspe-
ìos órgãosde no$o corpodevemserreaUzadÀ,ì
hatuoniosamente.Pdd queissoocorâ. exisLem
oschamadosstrleDasmtegndorer,responsáveis
lelâ coordènâçãodelodâsèssâsâlividades.Esta
moslos referindoâossisrems:
a)endócrinoeclrculatório.
b) cjrcnlatórioeex@tor.
c) núoso eespiratório.
d)endócrjnoenfloso.
e)circulâtóÍioeÊspiÍatóÍio.
2. (F. E. E. QueirczCE) A figu esquemarizaun
neuÍônio.célulacompon€nt€dorecidoDewoso.
As sets 1. 2 e I indÌcm. r€spectivamenre:
â)dendrilo,cor?oceìular,axonio.
b) dônio. dendrito.coÍpo cêlulú.
c) dendrito. üônìo. corpo ceÌtnar.
d) coÌTo ceÌulü. dônio, denüito.
(tlFRS) A natÌEza do impulso lefloso é eÌeto
química. e não somente elétrica. O impuÌso sc
a) (!n una intonsidadeprcporciondlà do dstíndô.
b) .on velocidade otu ndioi ora úènoÍ. na fibrâ
nerosa. que a da corente elética num fio
c) com a mesm intensida.le, qualquer que sejaa
itrtensidade do esÌínulo eima de u Ìimid
.l) c@ naior veìocidaíleq@ a ú comte eléLriq.
è) maìs râpidamenLènã sinàpsè què na fibra.
(F- C. Chagd SP) Co.sidere o següinte esqueM
Il
5. (Acaf+SC)OsmediadorcsquÍmìcosm sirapÉ úo:
a)adrènàlina.proleínâs.
l) âdrenalina,âcelilcolina-
c)âcetilcolira,insulina.
d) dcetilcoìina,proteínas.
e) aúelatinâ. iÍsuÌina.
Bloco 2. ADâtomia efisiologia do sisternaneÌvoy)
6. (PUC-RS)OsprineìÍosanimaìsa rpresenÌdem
Dmsistemarfloso. emboradotipodifüso,rÌsto
quesór.ramerte hánèlerconcenÍaçãodc célD
lasndosas. form os:
7. (F.Objerivo'SP)considereossesuinÌeselemen
I. encéfalo IIl. neNoscreieos
ÌÌ. úedula IV. neNosnquidiaros
O sistemanenoso centÌaÌ(SNC) é constituído
a)IleIIL c)I èÌ1. e)treIv.
b) III eIV. d)IeIIL
3.
A sinatse estáftpresentada em:
a)L d)IV.
(Unesp)Quandoumalessoaencoslaa mãoeú
uú ièúo quente,ela reageìmediatameDtepoÍ
meiodelmreflexo.Nesserotlexooleuô oefe
tuadorÌevao impuÌsonenosopaÍal
c) d temìnaçõessensoriâisdecàlornàpontâdos
d) a temiÍàçôèssensodaisdedoÍ napontados
e) osmúsc!Ìosaexod dobraço.
(OsecSP)OrefleÍo rotuliano.aquel€queocorc
quandobalomoslevemenLenojoe]no,estandoa
pemacruzâdâsobreaoutra,éÌn lipo derèflexo:
a)do cóÌ1excerebraÌ. d) ÌneduÌd.
b)bulbü. e)dabascdocórcbro.
10. (Fuvest'SP)Em acideltesen quehásulpeitl de
comprometimentoíla colunavertebÍâl,a víinâ
devèsercuidadosmentetransportadaao hospi-
tal emposìçãodeitadrè,deprelèrêlcia,imobili
zada.EsseprocedimenlovjsapreseNd aìlregri
dadedacoluna,poisen seuüÍerior pasa:
a) o nmo desceÌdentedaaÒÍd.çujalcsãopodo
ocasiondhèmoragias.
b) amedulaóssea,djâ 16ã0[[de levd àleucmà.
c) anEdulaespiÌÌal,oja lesão[(rle levd àpdaüsia.
d)o conjuntode nervoscranianos,cujãlosão
podelevarèpâialisia.
e)
't
merulaóssa,cujalesãopodelevd àpâÍâlisia.
b)rr.
c)In.
444
28. rr. (Vunesp)Qundo vocêtemina dejosâr uM pú
ndadeflrtebol.con 90ninutos deduração,você
lota quehí umauúèn1odoÍúmerc debatidasde
seucoraçãoporminuto-OÍesponsávèlporiso é
o sisteìnaneroso:
b) àutônomosimpático.
.) êutônomopdassimpático.
o) autônomoson{tico-
12. (FGVSP)Qualdosconjuntoséconebl
a) EstÌnul.ção dosimpático- liberaçãodèace-
b) Eíinula!ão dopuasimpáiico liberaçãode
c) Estinulaçãodo paüssiúpático aceÌeração
dosbatimeútoscÚdíacos.
d) Estimuhçãodosimpálico- retâ.danÌentodos
batimentoscardíacos.
e) EsljmuÌaçãodo pamssimpático retarda-
mentodosbatimentoscaÌìÍacos.
B. QUtrSTÕES DISCURSIVAS
ll. (FuvesiSP)Djf@ncie umneurôniodeuú nèúo.
14.(Fuvèí-SPlEÌpliquecono o ìmluÌsoneroso:
â) sepropâgaâtràvésdacélDlânèrvosâ.
b) k tmnsmiredeümacélÌla paÍaoutra.
15. (FuvestSP)DescrevaasucesãodosevenÌosque
ocoÍem aPa.ltrdo momentoemqueun indìví
duosolÌeumaÌevepancada!o terdãodojoelhô,
qüodo estúsentadoe coma pernapendendoli-
vremente.âtéâ44ção conse4úente.
ró. (FaapSP)O queé e comosedivideo sisrema
neNosoautônomo?
l. ADaliseafiguraabâixoeaspondãôquesepède: impulsostrdsmitldos lor 5 aFressao ritho ca.-
díaco. Combasenesasinlbrmções enoesque-
mâ,responalaàsquestões.
r) Nesseesquènâ.idertifique osDÌímeros1aó.
b) Qual é o ramodo sistemaner!Òsôãutônomo
reslolsáveÌpeloâumentodafteqúêncjadeba
tÌds do coFção?JustiÍiquesuaresposta-
3. Dura.teun esforçomuscule prolonsado,@ore
aumentodosntmoscardíacoerespidóno, Esse
f€nômenostá associadoà continnaçãodosp(È
cessosde trabâlbomusculaÍ.Discura,tendoem
vista o mecaúsmoda contração,a ìnporrância
dehavermaioresteas caÌdíacaeÍespiralóriad
sociadasàcontraçãodosmúscuÌos.
â) Caracterize,usado a terminoloeiaadequada
e precisâ,ar paÍes apoDtadasrc esquem pe
Ìd selasdenúmeósl, 2,3 e6.
b) O nero denúmdo 7 é notor eineÍvãÍáãlgu-
m paÍe do corlo. Quetipodèp!íè esè neÊ
vo d€veráìneNü, ajulgú pelN idfomações
datrgua? Expüqueejustifique.
c) Adftitindo queo neurônio:lsejamoior somí
tico. qual â suadiferençq em lemos de via
nenosa(tipodeviânervosa)eórgãoquçiner
vaiquúdo compüadoaunâ viâ aquepeíeú'
ceô neurônìo8?ExplÌque.
d) Porqueasnízes venlraisdeumnervoespinal
diferemdãsraírs dorsrìis?ExpÌiquo.
2. "No conçío existeumaregiãoespeciaÌizada,de
nominadanódDlosino'ârrial(ou nârcapasso).
sohe aquaÌageaestimuÌàçãonènosâdo sis(e'
mããurônomo.A rclaçãoentreessaregiãocardía
ca e o sislèmanèrvosôesú Íçprcsentadano €s-
qu€ma.o aumertoda fieqüênciâdè irpülsÒs
trmsmiúdospor 6 ret Ìda o ritmo debatimentos
cúdíaas, eDquúto o aumentona fteqüêrciade
485
29. 4. Obr,e o e.qGmd Í'fuârcpôndn à. que{c a ele rel..ioúada..
Comêslimuloçôoda vio B
.,.,úülllhrr,
2õ Áõ ób
côrcçãôO
,,,,,rtllllllt,
ó010
A soluçãoÍìsiológicabanÌa oconção 1,neÌecÌ
cuÌac vaÌ em seguidaao coração2. As contra
çõ.s dosçoraçõesI e 2 sãorcgistadâ! eft utu
ciljndre gimtóÍio, coúo ïoi mostado paÍao co'
ração2. Os gráicos de registrceslãoà diÍeìta,
eima. A búa sobe osgiíficos indicaaduração
daestimdaçãodaviaB (es$eÌdai edavÌaA (di
reita). Interpreteos resultadoscuidadosmente
pâraresponde!àsquestõs seguint6.
â) Qumdoasvid nenosasA ouB sãoestinula
dâs,oscor!çõès I e 2 respondemdâúãnèiÍ!
Rêgishodos.ônrrdçôesdo coroçõo,
comê*olo dêtêmpoem*gundos.
comomostÌao registÍo: o co.ação2 respon
deldo comu ligeiro ãt â!o. Queexplicação
poderiaseralâdâ,tendoemvìslaaexperiência,
pân osresultâdosobtidoseregisbàdos?
b) O quesão.respetivamente.asüas nerosas
A eB, representadasnâfigura?JustiÍque sua
c) QuaÌéadilbrcnçaentreavid neryosaB euma
via nervosa(naomosrâda)queinervaun
músculocomoobíceps?
486