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22.1 Revestimentocorporal:
tegumento
Os aÍiìÌais apresentamum revestimento
coÌ?oraÌcujaprincipalfunçâoé protesero orsa-
nismocoÌtra a entradade corposestlanhos:o
aegümento(do latjm ,egumerrum.cobertura,
envoÌlóúo)-Além dafunçãopÌotetora.o tegu
ÌnentotàmbóìÌpode.dependendodaespécìede
animàI,Ìealizartrocasgasosas.secretãrsubstân-
cirìs,perceberestímulose regulara temperãtuÌa
docofpo.entreouÌIasIunções.
O teenmentodosinÌe ebradosgeralmenre
é utnepitéljosimples,conslituídoporumaúnica
camadadecélula!cúbicâsoucolunares.Jáo re-
gumentodosveúebrados,a pel€,élbrmadopor
duãscamadâsdetecidos.coÌngÌândulâseestru
Pele
A peledosve'lebradosé fomadapordoìs
tecidosdiltintos.firmementeunidosentresi. O
tecidomaisextenìo.epileÌiâI,é a epiderme.O
maisÌnterno,conjunúvo,é ad€Ìm€.(Fìg.22.1)
:'--
.. ''l
Figuro22.1 Eshulurohicrôscópicodo pelehumono.Emopënasdok centímêtrosquodrodosde pelepoaem
exisft4805en$rcsporodor,21pê|os,210glôndulÕssudôrípÒros,24glônduossëbóceos,7 200teminoçòes
neRosos,5 sensoresporoÍriq,30 sensoresporocolore ó0 sênsôresporopressõoNo ÍoicmicrôsroÍioôô
mkrôscôpioôprico,codedepelehumonooltomênl,equerorinizodo.
Epideflne
A epideÌmeé uÌn epitélio muìtiestratifrca-
do.istoé.fornÌadoporváriascamadâs(estratos)
decélu1asjusrâpostâs.A camadaepidérmicaÌÌÌais
intemâé denominâdrì€strato germinâtivo, sen-
dofoÌmâdâporcóÌüÌ:rsquesemuÌtipÌioâìÌcolti
nüâmente,detaimaneirdqueasnovascélulâsge
râdâsempummâsmaisvelhâsparucimâ,cmdi
Ìeçãoà superfícjedocoÌ?o.À nedida queenvc
lh€€em,âscélulàsepidérmicâs1om Ì-se achâla-
dasepnssxnâfabricâre a âcümulardentrcdesi
ümaproteínaresistente.aquerâtim.
As cé1ulâsnais superlïciais.aosetornarÌe-
pletasdequeratìna.morremeconsÌituemumre-
vestimentoÌesisÌenÌeaoatritoeaÌÌamenteimper-
neávelàperdadeágua.(Fig.22.2)
figurc 22.3 Apêsôr
Nos mamífèrosos vâsossangüíneosda deÌ
me desempenhamimpoÍtantepapelnamanuten
çãoda Ìemperatu.acorporâÌ.QuaDdoa tempera
tuÍado corposobe.impülsosnervososprovocaìn
dilâÌaçãodos vasossangüíneosda deme; coìì
isso,maior quantidâdede sanguepassaa circu
Ìârnâ pele,Ìevandoâoâunento daìrradiaçãode
rdìr pâíi o meio. o que Íal o corpo esfÍiff. J-
qüando âtemperatura corporâl úmfuu| os vasos
sângüíneosda peÌesecontÌaemicom isso.me,
nossanguepâssaê circularnasupedíciedo cor
po, o quereduza perdâde calor.
Terìn;nryõesneNosas e órgãossensorìais
presentesna derme sãoresponsáveispeÌâsper-
cepçõesde calor. frio, viscosidâde, dureza, umi-
dade.asperezâ,maciezeÌc.
TocldouhcuÌâneo(hìpodeLne)
Sobapelehí umacamâd:rdelecidoconjun-
Ìivo frouxo o tecido sübcutâneo rico em
fibras e em células que almâzenam goÌdürâ (cé
ÌüÌasadiposas).A camâdâsübcutâneâ,às vezes
chdmrddimpÍopÍirmentide "hipiìJeme . na,,
faz paÍe da pele. A gordurâ ârmâzenâdr no teci
do ,ubcutáne'' r"n'litui resenãdernergiâe ârÌr:
como isolantetéÌmico.
Diferenciaçõestegumentâres
dosvertebrados
A peledos verÌebrâdospode apresentardi
veÍ5oslrpoçde diÍeÍenciJ!ôe..qüe ruiliam w
desempenhode suastunções.Asprincipâisdife
renciaçõestegumeülaressão escamas,pêlos.
penas.unhâs.girrÀs. câscose cornos.âlemJr
vtuios úposde glânduÌas.
417
Figurc 22.2 Réptei5,comocobrose losorlos,substi
iuempe odicomenleo rcvestimeniodequerctinaqle
€cobrc o seucorpo.Jóno espé.iehumono,o rêvesii
meni,de quêrotinodo peledescÒmocontinuonênlìs,
sendorcposi'peldmuliiplicoçôodoscélolosdoestro-
tosemìnotivodoepìderme.ColcuÌosequeo supeÍí-
ciedo pelede umope$oo sercnovecompleiomenleo
cododuosoulrês5emonos.
Deme
A derme, localizada imedìaÌamente sob a
epiderÌne, éum tecido conjuntivo que contém fi-
bras p.otéicas, vasos sangüíneos. teÌminações
nervosas,órgãossensoriaise glândula!.As prin
cipaiscélulasda derne sãoosfrbroblâstos,res-
ponsáveispela produção de fibras e de uma subs
tância gelatinosê. a substânciâ âmorfà. na qual
os elementos dérmicos estão meÍgulhados. São
âs fibras da deme que conferemresistênc;ae
elâsticidadeà pele.(Fig. 22.3)
Os vasos sangúneos da derme são respon
sáveispela nutrição e oìligenação tanto dascélu
lâsdérmicasquantodâscélulasepidérmicas.
l-a:.rnL,
Escamàssãoestrüturascm fornìi deplâca
achatada.quc sc dispõemno teguììentocomo
umâârmxduraprotetora.Es!ãopresenlesempeì
Pejxescartilagirosos(câções,tubarõese
raias)possuemescâmâsplâcóidessemelhântes,
eìì oigemeestrutura.âumdenre.ApâÍeexter-
nâdeu'naescamapÌacóideéconÍÌtuídâpoÌes-
nralte.forìÌìadopelascéÌulasepidérÌÌìÌcas.e a
pate iüternaé constituídÂpor deniina,tòÍnâda
pelascélulasdérÌnicas.
Peixesósseosapfesenlamescàmâsdórmi-
cas.orjginadÂspelascéÌnlâsdadernree recober-
tâspof uìÌafiDâ crmadadecéluhs cpidómicrs.
Répteiservcs tômcscamâscórnêâs.ftrìÌa
çõe! de queratiìÌ{ originâdâspclas céìulnsepì
dénnicas.(Fis. 22.4)
Pêlossãoestruturasfilamentosasde quera-
tina. presentesexclusivancnte em ìnamífeÍos.
Cleltasespéciestêm pêÌosabundantes.quecons-
tituemumâ peÌâgempÌotetorae isoÌante.Na es-
-=
@
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ffiÍ-,
.8.
1"* Flàã,S!
w@
=
fìgurô22.4 O dêsënhohosrroo origemembrlonóriode olgumos
diferenciqçõeslêgumenloresdevedêbrcdos,enlrêeloso dosesco-
mosmoshodosros folos.(Aì Escomosdê pêixecortilosiroso{ori.
gemmktÕ;dérmicoe epidérmicol.(BlE5comosdepeixeó$eo{ori
gemdéÍmkol.(C)EscÕmosde rêptil(orisemepidêrmicq).(D)Esco
mosdêovè(odsèmëpidérmico).
418
pecÌehumanâ,coìÌ excecãodoscabelos.os pê-
Ìossàocurtose râlos.concentrandosenis Âxilas
e em Lornodosórgãosgenitais.(Fig.22.5)
risuro 22.5 PêlossõoexcllriyidodedosmomÍeros.
Emmuibsespécies,ô pelogemespêssÒ.onstitui!n
êlkiê.tëisoiorieconhoo Í;iô
Os pêlos sãoconstìtuídos por célu1asepidér-
nncasqueÌâtinizadâs.moÌtâse compactadas.o
pêÌonnsccdentrode uÌnâpcqtrenadegessãodâ
pe1e.o folículo piloso. No ftrDdodo folícuÌo, có
luìasem coÌtínuamuÌtìpÌicâçãofabricanìquenti-
n4 morremc secompacrâm,odginandoo pêÌo.
As céìulasqueoriginâmo pêÌosãonurrìdas
e oxigcnadNpor capilaÌessingúineospÌesentes
junÌo aofolículo.Cadapêloestáligadoa uÍn pe
quenomúscülo eretoÍ. que perììjte suamovi
rnenlâçãoic a uma ou nais glâÌdulas sebáccas.
queseerca[egam de suaÌubdficação.
As penâs estãopresenrcsexclusìvancnre
nas aves. SÌo coììÍiluídas por queratinae sc
forÌnâm dc ìn.ìììeirâsemeÌhrnteaos pêlos dos
nâÌnílìros. Tudo indica qüc penase pêloscvo
luíÌâm a partir das escamâsque recobrìam a
coryo dosrépteisâncestÌâisde avese ÌÌrmífe-
rcs.(Fig.22.6)
Unhâs são eÍluluras âchrladas,formâdâs
poÍ qnerâtrnaaltamentecompactada.presenles
nâs poDtasdos dedos de mrmíferos prnÌâtas.
cono micacosantropóideseo holnem.As unhns
gâÌrntemln mezaàsponrasdosdedos.Nos pés.
dãonais cquilíbrlo ao caminharjnasmãos,ru
xìÌian a âprcensãoe a ìnanipuÌaçãode obìelos.
Borbos
Bórb',los
Róquis
lisurô 22.ó Peiossõoãc usividodedosovès.A pllmosem,oém dosfunçõesde proreçôoe isôtomenro
_eÌLo coire'eoo5moc5o.de nurosesp*ie ohori.o.ôoooco{esouol a pelo .o Dbrede Jr " ro
cenlrolo roquis,do quolpônembÕbosqueslportomÒshórbulos.EsiosseÍìxomumosòsouirosorrovésde
peqrerosgonchos,ÍormonloumosupeÍíciecoriírlo, quedó susrenraçõoqo vôo
4'19
Gcnchos
As unhascrescemx partir de umâ dobraepidér
micalocaÌizèdapróximaàpontadosdedos,ondc
célulasepidérnììcassedìvidenrrtìvaìÌcnLe,àcu-
ììulaÌdo quemtina. As céluÌis querrtinizâdas
moflem e secompâctâüì,forììando a unhâ.
As gãrÌãs difcremdasunhaspor seremâgu-
dâsc âfiidâs. EstãopÍesenlesem diversosgru-
posde anìmais,coììo répleìs,àlcs c nrìrnítèros.
As grris sAousaúìs,cntrc ouras funções.para
âgânâre coìnoamâs dc âtâquee defèsâ.
CâscossãoestÌuturisqüctâltujzâdâsmâciças
e compacttÌs!preseÌte! nas cxtfemidâdesdos
meÌnbfos loconìotores de ceÍo! nramífercs, trìis
corlìocêvalos.boìs,porcos.girafasetc.ADnìâis
domdosdecascosãogenerìcanìentedenominados
ungulâdos(do laün ursula.unha).(Fis.22.7)
Comos sãoeslÌutuÍìscônìcase ponÌìagudas.
lormadaspor queÍalìnaâÌtaÌnentecompacladq
plesenresnacâbeçâdemamíferoscomobois.bú
1âÌos,ântflopes,câmeiros,câbrasetc.Os cornos
sc descnvolvenunto em mâchosquantoem fê-
melsenuncâ sãosubstiÌuídos.Nissodifèremdos
rhifres. estruturasnmificâdâs presenGsâpenas
eìì nìachosde ilces e vcâdos.Os chifressãolor-
mrdos por tccido câlcificâdorecobeÌ1ode peÌe.
sÈndosubsliluídosânuâlmenre.(Fig.22.8)
GÌânduÌâs
O tegunenlo dos lcÍebfados apresenradi
lcrsos liposdeglânduìâs.especìalizêdasnapro-
duçãoc secreçãode sübstâncias.Peixese anfí-
bios.pof exemplo,possuemglândulasde muco,
quelúrificam apeìe.Algumâsespéciescleanlí
bio possuemglândulâsde ven€no,quesccrctâìì
substânciastóxicascontrapredâdoÌcs.Avcs pos
suenìuma glândülâlocalizadânâ câudâ,â glân-
dulâ uropigeâl ouuropigeana, queproduzuÌnâ
secÌeção oleos.ì usâda na Ìubrifìcâção e íÌper
meabiÌizagãodas penas.Mâmíferos possucìn
glândulâssebáceâs.cuiasecreçãogoÌdurosrhr
brilìcâ os pêÌose a peÌe,c glândulàssudorípa-
ras, quesecrenmsuor.
As glânduìâssudoÍípâra!estãopresentesem
pouc.ìsc.ìlegorÌasde mâmíferos,dasquaiso ca
vrlo c o homemsãoosrÌelhoresexempÌos:cães
e gatosDãotêInglândLrÌasludorípans.
As glânduìâsstrdorípffassituân-seimedìâ-
tèmenteabaixodr denÌìe.no tecìdosubcutâneo.
SuaporçãomaisÌrrofundateln fomrx cnovclâdâ.
Ìigada.por um fino c{ÌaÌ. a uÌÌ poro queseâbrc
na supefície da pcÌc. A secrcçãodasglândulìs
sudoríparNé o suor, coÌnpostode água.sâis€
:
riguro?2.7 À esquedd,ocima,desênhôdê um.o e de
dedohumono.Ao lodo,Íòtoquepermiiecompororunhds
humonoscomos gonosde goio.Acimo,fotodo poiode
umcovolomosirondoo cqsco,queê o unhode5envolvidd
420
Esbe$omenlo
Osô dÕ r^ ^,,-.^,;-^
(ônio Pel. '.'i ''''-
M#
Fieuro22.8 (a)Cohosdecarneiro.{B)ChìÍrcsdeveqdo.os desênhôsfrsrramo Íormaçôodecôhô {cl e oe
chiÊê(DJ.Chifressõo6hoçõe! ó$eo5,slb+ituÍdosonuqlmeiie.
um pouco de üréia.O suoÌ tem por funçãoÌe-
frescaro coÌ?o. sejaquandoa Lemperaturado
ambienteseeleva,sejaquandoa temperaruÌaìn-
ternasobédevidoao aurnentodâ âtividade.
22.2 Sistemaesquelético
CertosgruposdeanimâisÌnulticeluÌaresde
senvolveram.aoÌongodâevoÌução.sistemasde
sustentâçãoparaseusÌecidoseórgãos.A susten,
laçãodo corpoesÌáa câÌgodo esqueleto,que
tambómfomece.emceíoscasos.proreçãoaos
óÌgãosinternose pontodeapoioparaa fixação
Nosanimaispodem-sedistineuirtrêstipos
básicosdeesqueleto:o esqueletohidrostático,
o exoesqueletoe o endoesqueleto.
Esqueletohidrostático
AÌguns anilnais ürilìzam â incompressibi
lidâdc dos líquìdos de seu corpo para obler
suíentação. Fala-se,nessecxso, em esqu€le-
to hidrostático. Esseripo de esqüeletoé bem
evidente eln vermes nemareÌminros e aneÌí-
deos. O pseudocelomados nemâreÌmintose o
celoma dos ânelídeossãocavidadescorporaìs
cheias de Ìíquido. o qual, ao ser pressionado
pelosmúscuÌosda parededo corpo, dÍ rieidez
ao ânÌmaÌ. EÌì ceìenterados(póÌipos enedu-
sas)a cavidâde gastrovâscular.cheiâ de água
capturadado ambiente,consritui um esqueleto
hidrostático,que fornecepontosde apoio parâ
a açãonusculare paraamânutençãoda fbrma
do corpo. (Fìg. 22.9)
421
Figuro22.9 Seqüênciodê môvimênlôçõodo minh@q(decimoporcboixol.O esqueetohldrostoticodo m-
nhocoé consliluídoporlmo sérÌedê bokoscêlômicÒs,chèiosde liquido.A musculoturodo porededo corpo
pôsui Íibros<itcllorese lons,tudinos,o qle permrêgrondevoriedodede movimentos.A hôvimentoçõoem
qoleiôssubte"oreo!è ou, liodopeoeiçomeltoo'e1o
Exoesqueleto
Eln alguns animaìs. a sustenlaçãocoÌ?o
ral é garantidapor esúuÌurasígidâs ìocalizâ
daí na Ìegião externado corpo. Fâlâ se, nes
ses câsos,em exocsqu€leto (do gÌego exos,
extemo). O exoesqueleÌoé pÌoduzido por cé
lÌtlâsepiteliêis e poderevestir totâÌ ou pârciâl
menteo corpo do âniÌnâÌ.As conchâsdos mo
lüscose ascffapâçasdosârtrópodossãoexeìì
plos de exoesqueleto-
Euqtiolíode mt,lusrLl
Múitos moluscosapresentâmconchâ exlemâ.
conslituídapor cristâisdecarbonatode cálcio er€
vestidâpor naterìal orgânico.A concha,quepode
serfoÍmadapor urÌa ou maispeças,ou vaÌvâs,pÌ1r
tÈgeo corpo e servede apoÌo âosmúsculos.
lÌoelqücLclodc!Ítrúnlo:
Os artÌópodos têm um exoesqueleto.forma-
do por peças âÌticuÌâdâs.qüe revesteo corpo
coìÌo sefosse umâ âÌrnadurâ. As peças do exo-
esqueletosão unidâs pofjuntas fiexíveis. de
422
modo a pemitir queo â.tópodo ÌeâÌìzeosmais
divelsostiposde movjÌnento
O exoesqueletodos aÌtÌópodosé secretado
peÌascéìuìasdaepideunee é constituídobasìca-
mentepoÌ quitinã, uìÌ poÌissacâ.ídiosemelhan-
tc àcelirlose.A qritina forÍnâfil,rasque.mergu-
Ìhâdasem umâ mâtriz protéica, origiranì um
materiaÌsemelhânteà fÌbrâ de viúo, combiÌìan-
do resistênciae flexibiÌidâde.A risidez do exo-
esqueÌetodosartrópodosresultadaimpregnação
dedeterminadassubstânciÂs.quepodemserqui
nonas,comoocoffenosinsetos.oucáÌcio.como
ocore noss'ds, caEnguejose lagostas.A flexi-
bilidadedasarliculaçõesdosaúrópodoségaran-
tida pelo fato de nessasÌegiõeso exoesqueÌeto
conterapenasquitinae proteúìês.(Fi-q.22.10)
Endoesqueleto
Divenosanimâisâpresentâmpeçâsesqueléti-
casnointeriordocorpo.Fal
endo€squeleto(dogego erdos.dentro).Apesen
tamendoesqueÌeroospoífercs. aÌgunsmoÌuscos
(cefalópodos),equinodermoseverÌebmdos.
Fisurc22.10 Ex@squeletos.Acimo,corchodemolusco;oSoixo,culículodeorrrópodo.Nosdetohes,osdivereos
comodosquefr,rmomesesexo*q!êlelos.Ascomodosqle compõ€md.ulí.u o dôumcruslocecomoo lasoslo
dÕbto sõo:o,êpideme,b,quilinonõo-colciÍicodo'c,quiiinocolciflcodo;d,comodopismentqdo;e,epicuiícllq.
Nosporí1èíosaspeçasesqueléticaspodem
seÍespículascalcáriâsousilicosas,ouffbrâsde
€spongina.
Moluscoscefalópodoscomolulasesépiâspos-
suem.nointeriordocoQo,ümelementoesqueÌéli-
cocatilaginoso.à1vezesimpregnâdode sâisde
cálcio.denominadopenâougládio.(Fig.22-11)
Nosequinodermos.o endoesqueÌetopode
serconstituídopor ossículoscalcários.como
Figuro22.1I lA) PoriÍêrcslsados
comoesponiode bonhotêmesque
êtoconíiiuidopor{ibrcsdêêspon
siiô. {B)Luos(mollscôscêÍdlópo-
dot iêmúmopêçoesqueéiicoinler
nosemilronsporenle,chomodapeno
ougládiokendoreiirodoemumdos
onimoisdo folo).
ocolÌeemcertaseslrelâs-do-marou emhoÌo-
túriâs,ou por placascalcárias encâixadâs,
comoocoÌÌeemouÍiçosdo-nar.ofiúrose cri
nóides.
NosveÍebrâdoso erdoesqueietoconsiste
eìninúmeraspeçâscaÍilaginosasouósseasaÍi-
culadas.EssâspeçâsforÌnaÌnumsjstemadeala'
lancas.qre seÍnovemsoba açãodosmúsculos.
(Fig.22.12)
423
:
9
3
a
9
Ë
Figuro22.I2 (À) Fo|odêpos|osdecõçôo,ondesêvêemõ, vórtêbros.odilogìnôsos.(B)Fo|odeêsqueêíoô$eo
decoelho.{c)Forodeequeleh'ó$6de cobrõs.
EsqueletocaÌtilaginoso
O esqueletocaÌÌilâginosoesú Fesentenos
condrictes(câções,tubaÌõeseraias).Nosdemâis
veÍebrâdos,inclusjvenâespéciehumana,háum
esqueÌetocaÍilaginosoduÍanteavidaembrioná-
rìâ,o qualseráquasequetotalmentesubstituído
porumesqueletoósseo,
Esqueleto6sseo
FunçÕesdosorsos
Com exceçãodoscondrictes,o esqueleto
ósseoest4pÌesenteemtodososadultosdosde-
maisgruposde vertebrados.Além da sustenta-
çãocorporal,o esqueletoósseodesempennâou-
trasduasimpoÌtantesfunções:reservademine-
rais efoÌmação dascéh asdo sangue,
OsossoscontêmreservâsdesaisÌninerais.
principalmentede c cio e fósforo.Essesele-
nentosquímicossãofundamentaisaotunciona-
mentodascélulase devemestarpresentesno
sangue.Quandooníveldecálcìodiminuinosân-
sue,saisde cálciosãomobiÌizâdosdosossos
pârasupriÌadeficiência.
No interiordemuitosossoshácâvidadespre-
enchidâspor um tecidomacio,a medulâ ósseâ
veÌm€lhâ,ondesãoproduzidasascélulasdosan-
guerhêmáclâs,lêuócitod eplâquetâs.Determi-
nâdosossosaindapossuemmedulâânâÌelâ, €o-
úecida popularmentepor "nltano", constituída
principalnenrepoÌ célulasadiposas,queâcumu-
lamgordurâScomomateÍìaìdercseÍva,
Alomaçãodosossos
A maioriadosossosdo esqueletoforÌnâ-se
peÌâgrâdativasubstituiçãodetecidocaÍtilaginoso
embdonádoportecidoósseo.Éo qì.rcsedenomi-
na ossiflcação€ndocondral (do grego erdos,
424
dentro,e c,lordroq cartilagem),umavez que o
ossotemodgemondehaviâcaÌtilagen.Naespé-
ciehurÌÌana,porexempÌo,osossoscomeçamase
forIrìarapartirdosegundomêsdevidaintra-ute-
dnâ.Ao nâsceÌ,a Íìança já apresentâumesque
letobâstanteossificâdo,Írâs àsextremidâdesde
diversosossosâindarnantêmÍegiõescaÌiilagino
sas,quepêrmitemocÌescimento.Entreos18eos
20anos,essasrêgiõescaÍilaginosasseossìficam
eo c̀scimentocessa,
NosadultoshácaÍiÌâgenseln locaisondea
flexibiÌidâdeé impoÌtante,taiscomoapontado
naÌiz,asoreÌhâs,âÌaÌinge,apâÌededâtrâquéiae
âsextremidadesdeossosqueseârticuÌam.
Ossosachatados,comoospÌesentesemnos-
socrânìo,nãosefoÌmampeÌâsubstituiçãodepe-
çasdecaÌlilagemmassiÌnâpartirdetecidoscon-
junúvoslnembranosos,queatuamcomomoldes.
Essetipo deformaçãodeossoédenominadoos-
sificâçãointramembrânosâ.(Fig.22.l3)
tLrnÌaseaÍrcuaçÕes
Juntâ é o localondedoisossossetocam.
AÌgumasjuntas, comoas do üânio, sáofixas;
nelasosossosestãofirmementeunidosentresi.
EmouÍasjuntas,denominadasarticrÌlaçõ€s,os
ossossãomóveis,permitìndoaoesquêleloreâl;
As ariicuÌaçõespodemserdediversostipos.
Nosombroqporexemplo,eÌassãodotipo "bola-
e-soquete"epossibilitâmFovimentosgirâtórios
dosbraços.Nosjoelhose cotovelos.asaÍicula-
çõessáodotipo "dobradiça' e pemileÌn movi-
mentosd€dobramentoemumúnicoplano.
Oso((ocdeumââniculaçàoÈm dedesliTtu
um sobreo outÌo suavemente,semâtnto, ou se
desgastaÌiam.O perfeitofuncionâmentodasar-
ticulaçõedependedâ proleçàogaranudapor
caÌtilagensmâcìase Ìisasexistentesnaspontas
dosossose tambémpor umalubrifìcaçãocons-
@
Figuro22.I3 Eíruturodoiecidoó$eo lAl Corieohovésdeumoso onso,moslrondoo iecÌdoó$eoesponio-
so,êh c!iosloc!nossêlocolizÕo meduloó$eo vêrmeho. No reaiõocenrrodo o$o tocoizos o meduto
omorèlo,o populoriulonô,oide ocorreormozenomentode sordu;o lBl ampliocòodo regiõoperÍe,co do
oso, mosirondoo orgonizÒçõodo5sistemosde Hovê* {C)Sisremode HovêBompliodomô+rondocelulos
ósseosdisposiosêm.omÒdo,concênhicosoo redorde um
'o!o
50nsú,neo.lD)Desenhode umoceluloo$eo
iôvem(osieoblosio).Nô foiomicrosroÍiooo microscópiôóprico,!m codeironsverrcldeo$o, .Õmdoissisremos
dêHoverebemêYidenlès.
:'fle. eJÍdnridJ Fi li.ÌJrdl]5 .co.o..
^,
lrqui-
dossinoüais.
I i.L ìrì fi
O. o.." Jeu'n:rarlicul|rçJo.,i,InJflidu.en.
seusdclidos l!ÌgaÌespor meìo de cordõesresìs-
tenÉs.constúuídospor lecidoconjLrntn'ofibroso:
os ligamentos. Os ÌìgamerìtG estào fiÌÌnement€
aderidosàsnìembranâsqucrelesteÌnosossos.
Arquiteturadoesqueletohumano
O esquclelohuÌnano,comoo dosdenìais
veÍebradostctìápodos.podeserclilididoeìì três
pariesprincipais:cabeça,troncoe membros.
(Fiss.22.l1e22.15)
Câbeçâ
A cabeçalrunânaâpreseÌìtaumaparrepos
tcnorarredoÌrdâdâe o.a. o crânio,e unlâpârLc
ânteriofachalâdâ,r fâce.
O crânioé umasólidacâix.ì,IorìÌadapol
ossosachrlâdose cu|vos,firmen1eúleenc{ixa
dosentÌesi. Seupapelé abrigâreprotegero en
cé1ãlo.
Fìgurc22.14 (A)Fotodeêsquelero
humoiô.Umope$oolêm300 oÍ
ss oo nôscer.Dlronleô dêsenvol
vimeni.,ôlsunsossossetundemeo
esquelebdooduhopdssoo ler20ó
ossos.(B)Foioemdposlçõomúhi-
pÕdosêqüènciodêumêxêrciciode
tlexôo.O númeroe o voriedodede
ôso5sorônremo Ílexibilidodene
cê$órioporoexecuior05moisdi
vê6osiiposdemovimenio.
-5
425
Ã>A
wffr-,_/ t | 
, @Jhro ripodôb.odrço
g) @ rhroptono
g
i-â
Or.'
/'ÀF.
YITJU
@1,.,.
Ëi
@L""rJp"*r.
Acimo,ò esqcerdo,desenhodo
esquelètoh!mono;ò direita,tlposdêiuntÕsmó.
ws (odiculoçõ*J.Ao lôdo,esqueeiodo pé
hosÍanoo os lqohêftos.
Os ossosdaface.comoo! docrânio,tâm
bénreúãofìrmementeencaixados.O ossodo
queixo.denoninâdomâxilârinf€rior,éo único
ossomóveldâcâbeçâ;clê seprendcà bâsedo
cÍâniopor meiode xrtìculâçõesquepcrmilcìn
abrire fechara boca.(Fig.22.16)
Tronco
O troncorcpresentao eixocorporaÌ,ondese
articulamacabeçaeosmembros.Eleéformado
pelâcoÌunâveÍ€bral,pelascostelasepeloosso
osterno.O troncoe acabeçâfornìamo esquel€-
to âxial(dogrcgo;ìxr's,eixo).
A caixâ torácicâ é compdÍvel Âuma gaiola
deossosepmtegeo c,Ìação,ospulmõeseosprin
cDaisvaso!sangiiíneos.Aléìn dilso.a musculatu-
ra dacaixatoÌácicaé respoÌsável.JuÌÌtamentecom
o dialìagÌna, pelosmoviìrìentosrcspiratórios.
A câixa torácìcâé formadapelascost€lâs,
ossosâchâtadose curvosque se unem. dorsâÌ
mente, à coÌuna veÌÌebral e. venúâlmenlcj âo
osso€st€rno,no rneiodo peÍo.
A maiorìã daspesloaspossui t2 paresde
costelâs.AlguÌnâs,poréIn,têm umâ costelàcx
tm, fenômenotrès vezesmais comunr cm ho
osic! osdo o!'ido
6itr
Vf t:':=..
F:.
I
I
.":',ì. ., D*erho do êsqueletodo cobeçohumono,comoso$osreprèsenlddôsindividuqmente
427
mens.tüeÊnìmulhcrcs.os doisúìtnnosp.ìns de
costelxsstu ligrdos apcDr ì coÌu r ìeÍtebÌaÌ.
ou scjr, naiosc lìsrm ao èsterÌro.Slìo pof rsso
ch ÌìâdoscosLelasflutuantes.
 colunâ ÌÊrlebrâI. populaÌnìenÌechamr'
da.1e espinhà do'sâI. c1consLiluirìâpor 33 oÍ
sos..hâÌÌa.los yéríebrâs. As órtclrÍâs aÍicu-
lanrsccm scqüôDciâc cstãounidaspoÍ dilersos
ìig{ììcDLo.dc rÌodo.ì 1oÍÌÌìarLÌnìeixoósseol!f
nrc c {lcxícl. A sobìrjposiçãodosoritícios pre
sentc! nasvóftebras1ì)r. uÌn tubo ìntenìo :ìo
lon:o da colunnrerlchfal.oDdcc ÌocrÌìzâa
rÌeduÌnneflosa.(ti:. 22.ll)
CinÍurâs ârticulâres e menÌbros supcrior$
Os ossosdosrnerìbrossuperiorese infcdo
l1:slig.ìrÌ seaoesqueÌetoaxìalpormeìod,Ìscin-
turâ! ârticulrr€s.A cìnÌuraaÍicnhr dosrìenÈ
bfos utefiorcsa a .intura escâpular:r dos
nìenrbfosinic.ionsé acinturâpóhicâ.
r cinrlÌÍâesc pular ó iormâd! tof dois os
sos:d clârículâ (oÌrescápula)e,ì onìoplatâ. A
cla'ícuÌ!i uÌnossocÌr !o. sitüxdonxtnlle supe
fior do pcilo. e a onÌoplataé unr ossogflnde e
cl lo. loc:ìlizrdona pütc srpcriof dls.oíâs.
O nìenìbrouperior é compostopor brâço,
ânt€brâço, pulso e mão. O ossodo brxço ó o
úmero e se rfircula. no coloclo. com os ossos
doâlìiebrxço.orádioe aulna.Opulsoó lot,ln.Ì
do pof ossosl)equenose rÌì.ìciços.os cârpos. À
p.ìhÌa darnãoé torìrda peÌosmetâcârpos.c os
dedos.pehs fal:rnges.
VÈtolrontÕl
Figura?2.17 Àesquerdo,desenhodq<oixotorócicqhumano,qle prôiegeospulmõeseo coroçôo.À dlreiro,
deiohedo colurovertebroe doscostelos.A counovertebrolpodeserdivididoemcincoÍesiões:ceruco
(7vâiebra5),torócicoll 2 vértebrot,lombo.(5védebrot,socro(5védebrosÍundldos)ecÒccigeôl(4vérlêbros
r!ndrdot.
424
A cinturâ pélvica. populânncntcconhccì
da conìo bacia. é a pârÌe do esqucÌcb quc .o
nectaos ÌnembÌosìnÍèrioirs ro troDco.A.intu
ra péh,icaé 1bÌm.ìdâpeìo sâcro. ossovoluÌno-
so resÌrlÌânlcda fusão de ciììco !éfrebras, por
uÌn pâÌ dc os!o! ilíâcos e pelo cóccir, osso1ìr-
nìadopoÌ qurtro a seisvértebrasrudimentares
fìndìdâs.
Esqueleto!de hoìnense de mulhercspodem
seÌ .ìistinguidospeLaforma da cìntun péhica.
NasìÌrulheres.estaé n is larga.o quercpresen
tauìnaadaplaçãoaoparro.(Fjg.22.18)
lt. io ìt I rìj Ì1. ì r,.
OsossosdosÍncmbrosinlìd ores.orresÌton
denrâosdosncmbros superìores,com adifercn-
çâdc que1ãon iorese mâìscompacros.adapta-
dosparasuslcnt{ro pesodo cofpo e parncanìi,
O mcnrbfo infcrior é compostopor coxa.
p€rnâj Íornoz€lo c pó. O ossoda coxa é o fô-
-
Figuro22.II Acimo,desenhodoso$osdosclnr!rosescopulorepé1vìcoedosmembrossuperiorese irferiores.
{a)For do ioroxdeumqpe$oo,evìdenclondoo dovkulo(o$odo toboneieno").{B)Fo|odoscosrosdeumo
pe$ôô,evidenciondoo omoplqtq(oso do "oso").
429
E.
0*
f] è
9d
Jf
b'
mur. o maìsÌongodocorpo-O iêmürpossüiumâ
extrenidadeâÌÍedondâdâ,qucsecncâixaaoosso
'líaco.
NojoeÌho. o fêmurseaÌticulâcomosdois
ossosda perna,a tíbia e â frh â. A regiãofÍon'
taÌ do joelho é protÈgidâpoÌ üm pe.Ìuenoosso
circuÌâÌ,r rótulâ. Otornozeloé formadopor os'
sospequenose maciços.os târsos.A pÌanrado
pé éfomada pelos metataÌsos, eos aÍelhos (ou
"dedosdospéJ'). pelasfalânges.
22.3 Sistemamuscular
O sistemãmuscularé formadopelosìnús
culos,órgãosconstituídosprincipalÌnenteporle-
cido musculâr.especializadoeln secontÌaire
reaìizarmovìmentos.Comexceçãodasesponjas
e dealgunscelenterados,quenÀopossuemteci-
domuscular.todososoutrosarÌimaisutiÌizam-se
demúsculosparanovìmentaro corpo.É graças
à contÌaçãomusculaÌqueosanimâispodemna-
dar,voar,andaÌ,respnâÌ,movero alimentonâ
cavìdadedigestiva,bonbearo sanguedentrodos
vâsossangüíneosetc.(Fis.22.19)
Tiposdetecidomuscular
Os músculospodemserformadospor lrês
tiposbásicosde iecidomuscular:estriadoes-
queléÍco,lisoe estriadocardíaco.(Fig.22.201
::srr :l!.?0 riposderecid;,.**1"*,.
430
fisuro 22.19 O remo 'músculo,,prcvémdo loiim
DUs,qleslgnificocomundongo.5!aorisemestóliso-
doô imogemqueosonligôsgregoseromofosiinhom
do movimenioçãodosmúscuos,comporondo'oo co-
munoongosmoveiooresôoo pere.
lUÌÌsculriüreslri iúrÌüeétLr
O tecido muscular estriado esquelético
apresenta,sob observaçãomicroscópica. fai-
xâs âllernâdâstransveÌsais.claras e escuras.
Essa estriâção resültâ do arranjo regulâÍ de
micÌofiÌameÌrtosfoÌmados pelâsproteínâsac'
tìna e miosina, responsáveispeÌa contrâção
muscuÌar.A célulâ muscularestriada.Ìam-
bém chamâdâfibra müscuÌâr. possuiinúme-
ros núcleos e pode âtingil comprimentos que
vão de I Inm a 60 cÌì.
l .,1 iL ..1
O tecido muscular liso estápresentccm di-
versosórgãosìnternos(tubodigestivo,bexiga,úÌe-
ro etc.) e também nàs parcdesdos vâsos sângüí
ncos.As célulâsÌnuscularesLisassãouninuclcâdâs
e osfiÌmeitos de âcdnae miosina sedispõeìnem
hélìceeìì seuinteìior scm lbnnâr paüão estrado
comono tecidomuscrld csqueléúco.
A contraçãodosmúscukrsÌisosé geÍaÌmen-
te involuntária. ao contráÌio da contraçãodos
músculos esqueléticos, que está sob o conirole
l..i,LLr, r. .,u.r L r,
O tecido musculâr cârdíaco eíá presen-
!e âpenasno corâçãodos veÌtebÌados. Ao mì
croscópio. o tecido muscular cardíaco apre
sentaeÍriação trânsversaÌ.Suascélulassão
unìnucleadrsc 1êmcontraçâoinvoluntária.
(Fj2.22.21)
'lr?,,.:.-ri:_:ì1j :
**,*-l
ll l.'l...
:,r' 'r ;:. i I Princlpoismú(llosestiÒdôsdocorpohwano.os músculosestriodoscônlêm,olémdêieidomuscu-
qr, vosossongüíneos,neryose le.idôs.ôniuiilvosenvotóriosNôs poitqs dos mú(uôs, ôseivôltoriosseuneme
formomcordõesíibrososotomênrerêsistenles,ostendões,otrovésdosquoi5osmú<ulôsseÍxom ooso$os.
431
ç"rc."--__-
i,ìì
O mecanismodacontraçãomuscular
As 1ìbrâsmusculaÌesesqueÌéticâstômo ci
topÌasmârepletode filamentoslongitudinni!
muitoÍinos.asmiofibrilâs,constiruídêsporlni-
crofiÌâmentosdêsFoteínâsâctina emiosinâ.A
dìsposiçãoregulaÌdessâsproteínasaolongodâ
fibraproduzo pâdÍãodefâixasclarase escuras
âltdnadas,típicasdomúscubestriado.
As unidâdesde âctinae ìÌiolina que sere-
petemaoÌongodâ niofibriÌâ sãochanadassâr-
cômeros.As 1ãixasmâisextÌemâsdo sârcôme-
ro, clarus,sâodeflominâdasbandã I c contê)n
âpeDasfilamentosdeaclina.A 1ãixâccnlraÌmais
escuraédenominadabandaA. As extrenidades
dabandaA sãoformad,ìsporfilânrenrosde acti-
na e miosina sobrepostos,enquantosuaregião
mediananais cÌarâ.denominrìdâbãndâ H, con-
témapenasmiosina.(Fig. 22.22)
.
a
Figurc22.22 Fologrofiosde úúsculodeboi sendoseporcdodo esqueelo(A)e eh cortehoisversol{B).Note
osenvolitìosesbrcnqliçodosêoslìendôês,constituÍdosportecdoconuniivodenso.O desenhomo+roompro-
còessrce*ivosdo Ìisculo o|e.e@loro êstrLtnômi('o,"ópicodo! - oÍbr:roscsporovei petocolkoçoo
íC)Fotomicrogrofiooo mìcrcscópioeletônicode vdrcdurode umotibromurulor esrriodoesqueletrco.{D)
Folomicrogrofìooô m;croscópioeletônicodetonsmìseõôdeumcôdelongitudinojdêÍibromusculoresquelérÌ-
co,moslrcndoo orgonizoçõodosmioÍibrìlos.
432
lto i.Ìilodesli7uìenrid.slì]rncÌtr.
No ìníctudâ décâdâde 1950.o cientistain
gÌôs Hugh HuxÌey verifìcou que, quando üìn
nìúsculoscconlrâi,âsbandaste H dimnìueìì de
ìa.g!rra.Com bascnessâsobseÌvações,Huxley
prcpôsquea conhâçãonrüscülâÍsedápelo des'
lìzanìentodos filâmentosde rcLinâsobreos de
nìiosìna.Essaidéìatem sidoconíinÌâdâ e é co-
nhecidacolno tcoriâ do deslizãmeníodos lila-
NaspontasdosfilaìÌentos de njosinâ exÌs-
tempequenasprojeções,câpazesdefoÌìÌâr liga-
cõescom cerlossítiosdos filamento! dc âctnrâ
quândoo núscülo é estimulado.As prcjeçõesdr
nrnrsiDxpuxàrÌ os ÍìÌamentosde actira como
dcntesdc ümacngÍenagem,1òrçando'osn desli
zir soblcostiÌâmentosdetniosina.o quelevaao
en.urlâmenio dâs mbfibfilas e à conse.Ìüente
contraçãoda fibra musculd. (Fig.22.23)
Figurd22.23 MeconismodoconrÍoçõodèúmmúsculoe5quelaico.À esquêrdo,orsoniaçõodorÍilqmen|osde
q<rinoe mio5inono mio{ibÍiõde um múscllodkbndido (ocimo)ê .ônrrdído{oboixo).cqdo fflomentode
miosinodeun sorcômeroconsistedêdproximodomente2oomôéculdsdtroniodosemporolelo,enquonrocodo
fildhentodêocliid.onlémenlÍe300ê.400molé€ulos.Adirêito,rêpresenloçõoesquemóri.ôdô údimênloçõo
dê umomoleolode oclinooo serpuxodopelomioslno.(o)O proce$oreminÍciocômo mlosinoe o oclino
seporodos.{b)A moleulode miosinosobee suocobeçose iso ò octino.(c)A cobeçodo miosinosedobro
poxondoo octino.ldlA miosinosesoltodooctinoevohoò po5içõoiniciol,.ohpleiondoumciclo.Emcodo<iclo
é sosloenersiodeumoóolé€ulodêAÌP.
433
0 papeÌdocálcionaconllaciomúsculaÌ
O estímulopaÌa â contraçãoé geÌaÌmenre
umimpuÌsonervoso,quechegaàfibÌa muscüÌar
atravésdeumneÌvo.O ìmpulsoneÌvososeplo-
pagâpelamembÍanadâsfibrasmusculâÌes,atin
gìndoo retículo sarcoplâsmático,üm conjunto
debolsasmembÍanosascitoplasmáticasondehá
Sobâçãodoimpulsonervoso,o rerículosâr-
copÌasmáticolibera íons de cáÌcio no ciroplas-
ma.Ao entrâremcontatocom âsmiofibrilas, o
cálciodesbìoqueiaossítiosdeligaçãodaaciina
epermit€queestaseligueàmiosina,iniciandoâ
contraçãomusculaÌ.
Assimquece$a o estímulo,o cálcioéime-
diatamenteÍebombeadoparao interioÍ do retí-
cüÌo sarcoplasmático,o quefaz cessârâ contra-
çãomuscuÌar.
0 papeldoATPnxcontacãonìüscuÌâÌ
A pÍesençâdecálcioÌivre no líqüdo inrm-
ceÌuÌaréumacondiçãonecessáda,masnãosufi-
ciente,paÌaquea contrâçãomusculaÍocorrâ-A
energupalaaconrraçãomuscularé supridapor
moÌéculâsdeATP, pÍoduzidâsduranrea respi
raçãoceÌuÌâÌ.
O ATP atuatantona ligaçãoda miosinaà
âctina,o que resuÌtana contraçãomusculâr,
quantona dissociaçãodessâsploreínâs,o que
ocorredurânteo relâxâmento.Na falradeATP,
a miosinasemantémunìdaà acrinâ,causando
enrijecimentodo múscuìo.É issoqueacontece
apósa morte,produzindoo igor moúís.
0 papeÌdatbí'ocÍertxìanrconÌraçãonúscuiÌf
A quantidadede ATP pÌesentena célutê
muscularé suficienleparâsuprirapenasatguns
segundosdeatividademuscuÌarintensa.A prin-
cipal reservadeeneÍgianâscélulasmusculâÌes
nãoéo ATP massimumasubsrânciadenomìna
dafosfâto d€creatina,tambéÌnchamadafosfo-
creatinâ ou creatinâ-fosfato. À medidâque a
fibra muscuÌaÌnecessitâdeenergiaparaa con-
tração,gruposfosfatosricosem ênergiasão
tÌansferidosdafosfoseatinâparao ADp, o qual
setrânsfoma emATP. (Fig.22.24)
I
Ë
€
'!
tiguro 22.24 Popeldo
cólcio,ATPe fos{cÉr@ti'
no no conlroçõomoscu-
lor. Poroque ocorro o
conhoçôoÌénaesúrioo
prosênçodeíonscólcioe
moláculosde ÀTPliwês
no hiolopldsmodo fhro
musculor.Os ionscólcio
iõo libercdospor bolsos
espèciolizodosdo rêticu-
loendoplosmorico,quon-
do estose despolorìzom
dovidoooimpuLonêryo-
so.O ATPconsumidorê-
consritui-sepelooçôodo
IosÍocreorino,de modo
quee podêdiz$ queo
€nêrgioporoocoôtaçôo
provémdireiomenlêdo
ATPe i.dircbmeniêdq
434
n4ÚscuroE^coNÌRAçio
Quândoo trabalhomuscuÌâréintenso,ascé-
luÌasmus€ularesÍepõemseusestoquesdeATP e
defosfocreâtina,intensificândoarcspiraçãocelu-
lar. PaÍaisso,elasutilizan comocombustívelo
gticogênio,umpolissacaÌíúoconstituídoporcen-
tenasdemolé.ulâsdegücoseunidasentresi. O
glicogênioarmazenadono citopÌâsmadasfibras
müscuÌffesé quebrâdoemmoÌécuÌasdeglicose,
quesãoutiìizadasnarespiÌaçãoceìulaÌ.
AiènÌeÌnâçãoìáÌicâno!ÌÌúcLrlos
Duranteum exercíciointenso,o gásoxigê-
nio que chegaaosmúsculospodenão sersufr-
cient€pâÌâ süpÍir âsnecessidadesrespiÊtórias
dasfibrâsmuscüÌaÌes.Nessecâso,ascélulas
muscuÌâÌespâssamâFoduzìr ATP por meioda
lèÍmentâgãolática.Esseprccesso,emboÉ me-
nospÍodutivoqueâÍespirâgãoaeúbica,garante
ATP nassìtuaçõ€sdeemeqêncìâ.
Umaconseqüênciadafermentaçãonosmús-
culoséâproduçãodeácidolático,cüjoacúmulo
causadormuscúaÍeintoxicâçãodasfibns mus-
cúares.QuaÌdo a atividademusculardiminui e
aoxigenaçãodomúsculovoltaaonormal,o áci-
doláticoacumúâdonacélulavâi sendoprogÌes-
sivâmentedegradado,
A ÌespostamuscnlaÌ
Ogrãlrdecontmçãomusculardepend€daquan-
tidadedefibrâsestimuladffedainiensidadee&Ia-
çãoô €stímúo.Uma€stimulaçãoÈac4porexem-
plq Ì€srÍtanacontrâçãodeapenasalguÍnasfibrase
ten comorcsultâdoumaconFaçãoft'acadomÌiscu-
10.QÌÌândomútasfibrassãoestinuladassiÍnultâ-
n€€mente,acontrâ€ãodomúscúoéinlensâ.
Teraniretadiganìusculâr
A estimuÌâçãocontÍìuâíaz comqueo mús-
culo âtinjâ uÍn graüÍìáximo de corìtração:sea
estimulâçãop€Ísistir,omúsculopemane.€con-
aaído,numaconúçãoconhecidacomotéÍâniâ.
Umâietaniâprolongadâocasionaâchamadafâ-
digâ musculaÌ.
Um múscubaatigâdo,âpósserclâxar,p€rde
poÍ um certotempoâ capacida&de secontran
novamente.Isçopde ocoÍrerpoÍ motivosdife-
rentes,comodefrciênciadeATP,ircapacidadede
pÍopagaçãodoestímulonervosoatravésdâmem-
branacelulaÍoüacúmulodeácidolático.
tuhgonlsÌÌomuscular
A movimentaçãodeumapaÍe docoÍ?ode-
pendedaaçãodemúscúosqueânramâÌÌtagoni-
camente.A contmçãodomúscuÌobícepseo re-
lâxamentodo tríceps,poÍ exempÌo,provocÍÌma
flexãodomembrcsupeÍior;já âcontraçãodoú,
cepseorcìaxamentodobícepslevamàextensão
do meÍìbro superior.(Fig. 22.25)
Fisuro22.25 A movimentoçõodosmem-
6rcsodiculodosrerultodo opêroçõocon-
iunlo.demú3culo,onlosônicosque se
pradêrn oo esquêlelo,
FìbüsmuscuÌaÍesìentrìseÌátidrr
As flbras muscularcsesqueléticasdiferem
quantoaotempoquelevâmpaÌâsecontrâí. Há
fibrasdecontraçãorápidae fibrasdecontração
lenta,queÌevamumtempocincovezesmâiordo
queasúpidas parasecontrâiÍ.
AsfibrâsmuscülaÌeslentasestãoadaptadasà
reâlizâçãodetrabaÌhocontínuo,sendoencontra-
daspÍìncipâlmenteemmúscúosquepÍ€€isamse
mânieÍcontÍaídosporÌongospeíodosdetenpo.
ElaspossuemÌrÌaiorquantidâdedemitocôndías,
mâioÍirÌìgaçãosangüÍì€âegmndequantidadede
umâ pÌoteínacapazde estocâÌgásoxigênio,a
mioglobiÍâ. A rnioglobìnacontémfeÍÍo esuâcoÌ
maÌÌom-âveÍmeÌhadaé responsávelpelacoloB-
çãoescüradâmusculaturadepemase coxasdas
gâlinhase decertosmúscülosdepeixes.
As fibms rápidâs,pobreseln mioglobina,
estãoFesentesem músculosadaptadosa con,
traçõesÍápidasefortes.BÌasestãopresentes,por
exempÌo,nacamebrancâdospeixese do peito
degalbhaseoutrasaves.
435
I
Bmnossâespécieessesdoistiposdefibras
podemserdiferenciâdosapenâsnomicroscópio
pormeiodecorântesespeciais.(Fig.22.26)
Fisurc22.2ó A comesclro dospemose doscoxos
de soinhose perus,ovescominhodôros,iêmÌibros
ôusculqÉscosemmioglobino/proteínoqoêomozê-
nosósoxisênio,Íoms-^ndo-oòsmilocônddosdurdnle
esforçosmusculoresprclonsodos.Jó o cornebronco
dosmúsculospeitoroistemÍibrosmusculoresrelotivo-
nentepobresemmioglobino.Suoconhoçôoé rópido,
mosnôopodeer montidopormuitolempo.A siluoçôo
sêinÈrlê m os quevoomlongosdisl6ncios,@mo
pombose pohxslvogens,cuiocohe do peitoê mois
escuroqueo dos.oxos.
Ti)nrsÌìiuscuÌar
Os mÍscuÌosmantêmsenormalmenteem
um estâdode contrâçãoparciaÌ.conhecìdo
comotônüsmuscülar.O tônusé causadopelâ
estjmxÌaçãonervosae é üìnprocessoinconsci-
enterquemêntémosmÍsculospreparadospara
entraremação.Quândoo nervoqueestinuÌa
um músculoé cortado,esteperdeo tônuse se
tornaflácÌdo.
EÍâdos de lensãoemocionalpoden âu
mentaro tônüsmüscularicausândoâ sensâção
físicâdetensãomuscülar.Nessaco.dição,gas
1â-semaisenergiaqìe o normaÌ,e issocâÌrsa
fâdigâ.
l' ,,ì
T€xroodoptododoortiso"Estrulurodeummor,ormoleculor',deFer
nondoRêinoch,publicodono rcvistoCiênciaHoie,vol.ló, n, 95,
p.12,1993.
À,4oloressãomáquinascapazesdetransformarenergiaemmovimenlo.Ummotora
gasolina,porexemplo,quêimao combustívele utilizaa energialiberadâparagirarum
eixo.Osorganismosvivostambémdependemde motorespatagêrarmovìmento:nossos
músculosnãopassamde motorêsbiológicos.
Os músculostêm emcomumcomos motoresa gasolinao Íalode transrormarem
energiaquímicaemmovimento.A diferençaéque,nomúsculo,existemmilhõesdemódu-
Iosde contraçãodê dimênsõesmolêculâres,equivâlêntêsâ motores.Quandoalivados,
essesmódulosfuncionamem ciclos,comoos cilindrosdê um molorde carro.Durante
cadaciclo,recebemo combustível(umamoléculade ATP),"queimam-no"(produzindo
ADPê fosfato)e geram101'znewtonsde força.O esíorçoconjuntode bilhõesdesses
micromotores,quêpodemÍuncionarcomvelocidadede até 10 ciclosporsegundo,e o
responsávelpelaconÌraçãomuscular.
um grupode pesquisadoreslideradospor lvanRayment,da Universidadede
Wisconsin(EUA),obteve,no inícioda décadade 1980,cristaisda proleínamiosina,o
micromotorrêsponsávelpeìaconÍaçãomuscular.Foramnecêssáíos10anosdetrabatho
paradeduzira posiçãoexatade cadaum dos '1.Í57aminoácidosquecompõêmcada
micromotor.ou seja.cadamoleculade miosina.
Antêsdessetrabalho,oscieniislasjá conheciama potênciadesenvolvidapelosmo-
toresbiológicose seuconsumode combustível:sabiâmque,aumentandoa injeçãodê
combustível,essesmotorêsÍuncionavâmmaisrápido,masnãotinhamidéiado mecanis-
momolecularresoonsávelDorseuíuncionamento.
Coma elucidaçãodâestruluramoleculardamiosina,pâssarama6onheceraspeçâs
componenlesdosmoloresmusculares,Apêsardessêenormeprogresso,continuarama
ignoratcomoessaspeçassemovimentamduranteofuncionamenlocíclicodomotor.Infe-
lizmente,a técnicâutilizâdâparasedescobrira êstruluradâ miosinaforneceapênâsumâ
imagem"congeladâ"do tnolorparado.
436
Asnovasinformações,noentanto,devemestimularnovaspesquisas.EmbÍêvêsêrá
possívelconsÍuirmodêlosdêtalhadosde comoos motoresmusculareslransformama
energiaquímicadoATPemmovimento.
Hámualolemposesabequeosmotoresdêsenvolvidospelanâturezasãomuilomais
e{icientesqueos construídospelohomem.Nosmotorêsdosautomóveis,porexemplo,
grandepartedaeneígiaquímicadocombustíveìé perdidanaformâde calorouporcom-
bustãoincompleta.Seráqueo conhecimenlodomecanismomolecularutilizadopelosse-
têsvivosnaconversãodeenergiaquímicaemenetgiade movimenlonospemitirácons-
ÍuiÍ motoresmelhores?
l QuaÌéaprincipalfunçãodotegumento?QuefunçõesacessónaselepodedesempeúaÌ?
2. QuecaÌÌâd$conslitueÌÌàpeledosânimâisveÌtebrados'Ì
3. CaÌaclenzeresumidâmenteâestrutuÌadecâdaumadascaÌnadasdâpeledeacofdocom:
â)tipodetecido; b) presençaouausênciâdevasossangüíneos.
4. Qual a tunçãodesempenhâdapelascélulasqueratin;zidâspresenÌesnâcpiderÌnedos
5. Expliqueâ maneirâpelaquâlosvasossangüíneosdadeünedemamífeÌosconlribuem
paÌaamanutençãodeumatemperaturacorporalconstante.
6. Porqueo tecìdosubcutâneoétambémchêmado(improprìâmente)dehipoderme?Que
funçõesesserecidodesempeúa?
7. O quesãoesc.mas?Quetiposdeescâmascsllo present€snosveÍebrados?
8. Sobr€ospêlos,respondâ:
.ì)Qudléo únicogrupodeveÍtebrâdosââpresentálos?
b)Quaisír!funçõesdâpelagem,pâÌticulâÍmentÊnosâniÍìâisquetêÌnpêlosemúurdância?
c) O queéfolículopiloso?
d) QuefunçõesrelacionadâsâospêÌossãodesempenhadas,respectivamerte.pormús-
culosereto.ese glândulâssebácerìsâssociâdosâolblícuÌopiloso?
9. Quâlé o únicogupo deveÍehados â apÍesentarpenas?
10. Façaumatabelaquecompareunhas!gards,câscos,comosechifresquânÌoaosseguin-
a)ânimâisemqueessasfbnnaçõestegumentaresestãopresentes:
b) ÌocâlizâçãoeesÌruturâbásicadecadâformaçãoteguÌnentaq
c) funça)esdccrdâ fomrção tegumentâr-
tl. CitequatrotiposdeglânduladotegumeniodeveÍehados,mencionandoemqueani-
maiscadatipodeglândulâocoÌÌe-
12. QualatunçãodasglândulassudoíparaspÌ€sentes€mânìmâiscomoo cavaloeohomem?
l. CornofuncionauÌnesqueletohidmsútico?ÉmqueanimaiselepodeseÌencontrâdo?
2. Oquesignfica o teÌmo' exoesqueleto"?Quâlâconstituiçãodoexoesqueletopresente,
Íesp€ctivamente.emmoluscoseartrópodos?
3. O quesignificao teÍmo"endoesqueleto"?
4. Expliqueresumidamenteemqueconsistêo endoesqueletode:
a)poÍífeÍos(esponjas):
b) moluscoscefâÌópodos(lulâse sépias);
c) equinodermos(estreldreouriçosdo-mâr);
d) veÍtebrâdos.
5. Quegupo deveÍebÍadosapÍesentaesqueletocaílagiÍtoso?
6. Expliquerêsumidâmentequeoutrasfunçóes,alémdasustentâçãocorpoúl, sãodesem-
penhâdaspeloesqueÌetoósseodevertebÍâdos,
7. SobreasossificaçõesendocondraletutramembÌânos4doistiposdeprocessodeforma
çáoóssea,Íesponda:
a) QuetecìdoestavâanteÍiormentepÍesenteno local ossificâdo,emcadatipo depro-
b) Queiipos deossosdocorpohumanofoÍÌnam-seapaÍtir decadaumdessestiposde
ossìficâção?
8. O quesãojuntas?E articuldções?
9. Qualâfunçãodostíqúdos sinoviais?E doslisameníos?
10. De quepanesbásicâssecompõeo esqueletohumâno?
11. Cite um ossodafacee umdo qânio doshumâÌÌos,âpontandosualocâÌizaçãoemurn
esquemasimpüficadodacabeça.
12. Quâlo
'ínico
ossoÍnóveldenossacdbeça?
13. De quepaÍtessecompõeo esqueletoâxiâlhumâno?
14. Queossoscompõem,ÍespectivâmenÌe,â câira toÍácicae acolunavertebml?
15. QueossoscoÍnpõeÌnâ cinturâescapular?
16. Quâissão,Íespectivamente,osossospÍesentesno braço,no ântebraço,no pulso,na
pâÌmâdâmãoenosdedos?
17. QueossoscompõemacintuÍaÉlvicâ?
18, Quaissão,respectivamente,osossospÍesentesnacoxa.napema,notomozeÌo,naplan-
tâdopéenosaÍelhos?
438
A. TESTES
Blocoúnico. hot€ção, suporte emovimento
l. (F. C. Chàgas BA) TeguDelto, com glAnduld
sudorípdas e sebácod, pode sç. encÒntrâdo:
a) em todos os veÍebrados.
b) em todos os veÍebrados ÈrestÍer.
c) sonerte en aves e mmítàos.
dl some e úd aves.
e) somente nos mamíferos.
2. (FAC-SP) As escaMs dos peixes óss@s e cdti
laginosos e dos répteis diferem lüdaúenrâlúen
b) orìgem quanto à camãdd dà pèle.
d) prese!ça dc quilha.
e) presençade revestimento cutânen.
3. (CesÊtuio) No homen, a lunção púncipal dâ
al íulrir d céÌulasepìdémjcâ!despÍovidasdèiÍ-
ngaçãos.ngüitrú.
b) dissolvere rcmovero prodütodasglândnlas
sebáceasqueseacumüÌamsobreapeÌe.
c) aceleÍàÍ a perdade calor, provocando,peÌa
èlapdação. um ãbaixdmentodâ temÍ)èalüm
nr superfíciedapele.
d) elimind o exceso de águado teido celuld
subotân@. sema petdadasstrbsiânciasqle
normajmenteserim eüminâdaspeÌosrìN.
e) cvÍd à noíe dd cóluÌassuperlicìaisda epi
demq pordesecação.
4. (Ulbú-RS) As glândulasoriginam-sea panir de
8flpos celul&esquelrolilètu ap.nir dorÈido:
a)elitelial. d)c.íilaginoso.
b) conjlntivo. e)Nenhumadasante.iores.
439
5. (Fuvest,SP)Un atleta,páÍicilddo demâ coÌ-
ndâde L500m, desmaioudepoisdeterpercori-
docercade800n. devidoàoxigenaçãodeficien-
tedeseocércbrc.Sabendo{equeâscélulasmus
culdeslodem obÌErenergiapormeiodarespirì-
ção@róbicaoìrú fermenrâção.nosmúsculosdo
atleb desnaiadodevehaveracúmuÌode:
(U. F.Uterlândia Mc) No cor?ohumanopodem
serencontâdosÍês tìposdete.idosmusculnes.
Quaissãoeoúdeselocalizm?
(Vuesp) Cmcterjzeostiposdecélulasmuscu,
iaÍesFesentesnosveÌlebrâdos.
(UnÌcampsP) Apósarealizaçãodeesforçomus-
cuÌarinrenso.amuscuÌatDrâpodeficaÌ doloridae
enújecidapor arsDnsdias(fâdisamuscutd).rsso
sedevebúÌcamenrèaoacúÌnulodeDmàsubstân
cianaq!éluìãsmusculüescúbmetidcsde(i,{ço
a) Quâldeí. ubst;mrar
b) Colsiddando os procesos bioquinicos que
ocorem na célula mìÌxcuÌü. expliquequal ã
ru ãodeseacúmuÌo.
7.
8.
9,
b) sücogênio.
c) úonóxido de cúhono.
B. QUESTÕES DISCURSIVAS
6. (FuIg-RS)Nosânimaiso esqnelebpodesei de-
nominadoendoesqueÌetoe exoesqueleto.CiÌeô
úpo caracteríslicode esqueÌetoe â resleclìva
compoíiçãoquímicâbésicaparacâdiìum dos
8ruposdedinâis abâixo:
l. Aralise o texto,tentandoexplicd seusignlíica
do: "Oscõ$. aoserú caloÌ.resfolegm inrensa
Ìnente,comaiínguapendendopda fon dabôca.
Nèssesdimâis nãoesrãopresenlesgÌânduÌassu-
2. Comlm, eÌnliús bemgeÍais.aosificação en-
docondr.l eâiìlrdeÌnbtuosa,
3. A ligum aseguirrelresenladuassituaçõesdèum
sdcómerodo te.ido musculd esquelédco.Des-
@vaj no quadrocenlrdldafigura,o quodonte
cepâÍaguehajapassagemdlrsiruaçãodaesquer
EA|_]W4. Comosedá ã contEçãomDscular€m músculos
estriadosesqueléticos?ExpÌìqueao.gmizaçãoda
célulânuscular eo processodecontrÀção.
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Pele e revestimento corporal dos animais

  • 1. 22.1 Revestimentocorporal: tegumento Os aÍiìÌais apresentamum revestimento coÌ?oraÌcujaprincipalfunçâoé protesero orsa- nismocoÌtra a entradade corposestlanhos:o aegümento(do latjm ,egumerrum.cobertura, envoÌlóúo)-Além dafunçãopÌotetora.o tegu ÌnentotàmbóìÌpode.dependendodaespécìede animàI,Ìealizartrocasgasosas.secretãrsubstân- cirìs,perceberestímulose regulara temperãtuÌa docofpo.entreouÌIasIunções. O teenmentodosinÌe ebradosgeralmenre é utnepitéljosimples,conslituídoporumaúnica camadadecélula!cúbicâsoucolunares.Jáo re- gumentodosveúebrados,a pel€,élbrmadopor duãscamadâsdetecidos.coÌngÌândulâseestru Pele A peledosve'lebradosé fomadapordoìs tecidosdiltintos.firmementeunidosentresi. O tecidomaisextenìo.epileÌiâI,é a epiderme.O maisÌnterno,conjunúvo,é ad€Ìm€.(Fìg.22.1) :'-- .. ''l Figuro22.1 Eshulurohicrôscópicodo pelehumono.Emopënasdok centímêtrosquodrodosde pelepoaem exisft4805en$rcsporodor,21pê|os,210glôndulÕssudôrípÒros,24glônduossëbóceos,7 200teminoçòes neRosos,5 sensoresporoÍriq,30 sensoresporocolore ó0 sênsôresporopressõoNo ÍoicmicrôsroÍioôô mkrôscôpioôprico,codedepelehumonooltomênl,equerorinizodo.
  • 2. Epideflne A epideÌmeé uÌn epitélio muìtiestratifrca- do.istoé.fornÌadoporváriascamadâs(estratos) decélu1asjusrâpostâs.A camadaepidérmicaÌÌÌais intemâé denominâdrì€strato germinâtivo, sen- dofoÌmâdâporcóÌüÌ:rsquesemuÌtipÌioâìÌcolti nüâmente,detaimaneirdqueasnovascélulâsge râdâsempummâsmaisvelhâsparucimâ,cmdi Ìeçãoà superfícjedocoÌ?o.À nedida queenvc lh€€em,âscélulàsepidérmicâs1om Ì-se achâla- dasepnssxnâfabricâre a âcümulardentrcdesi ümaproteínaresistente.aquerâtim. As cé1ulâsnais superlïciais.aosetornarÌe- pletasdequeratìna.morremeconsÌituemumre- vestimentoÌesisÌenÌeaoatritoeaÌÌamenteimper- neávelàperdadeágua.(Fig.22.2) figurc 22.3 Apêsôr Nos mamífèrosos vâsossangüíneosda deÌ me desempenhamimpoÍtantepapelnamanuten çãoda Ìemperatu.acorporâÌ.QuaDdoa tempera tuÍado corposobe.impülsosnervososprovocaìn dilâÌaçãodos vasossangüíneosda deme; coìì isso,maior quantidâdede sanguepassaa circu Ìârnâ pele,Ìevandoâoâunento daìrradiaçãode rdìr pâíi o meio. o que Íal o corpo esfÍiff. J- qüando âtemperatura corporâl úmfuu| os vasos sângüíneosda peÌesecontÌaemicom isso.me, nossanguepâssaê circularnasupedíciedo cor po, o quereduza perdâde calor. Terìn;nryõesneNosas e órgãossensorìais presentesna derme sãoresponsáveispeÌâsper- cepçõesde calor. frio, viscosidâde, dureza, umi- dade.asperezâ,maciezeÌc. TocldouhcuÌâneo(hìpodeLne) Sobapelehí umacamâd:rdelecidoconjun- Ìivo frouxo o tecido sübcutâneo rico em fibras e em células que almâzenam goÌdürâ (cé ÌüÌasadiposas).A camâdâsübcutâneâ,às vezes chdmrddimpÍopÍirmentide "hipiìJeme . na,, faz paÍe da pele. A gordurâ ârmâzenâdr no teci do ,ubcutáne'' r"n'litui resenãdernergiâe ârÌr: como isolantetéÌmico. Diferenciaçõestegumentâres dosvertebrados A peledos verÌebrâdospode apresentardi veÍ5oslrpoçde diÍeÍenciJ!ôe..qüe ruiliam w desempenhode suastunções.Asprincipâisdife renciaçõestegumeülaressão escamas,pêlos. penas.unhâs.girrÀs. câscose cornos.âlemJr vtuios úposde glânduÌas. 417 Figurc 22.2 Réptei5,comocobrose losorlos,substi iuempe odicomenleo rcvestimeniodequerctinaqle €cobrc o seucorpo.Jóno espé.iehumono,o rêvesii meni,de quêrotinodo peledescÒmocontinuonênlìs, sendorcposi'peldmuliiplicoçôodoscélolosdoestro- tosemìnotivodoepìderme.ColcuÌosequeo supeÍí- ciedo pelede umope$oo sercnovecompleiomenleo cododuosoulrês5emonos. Deme A derme, localizada imedìaÌamente sob a epiderÌne, éum tecido conjuntivo que contém fi- bras p.otéicas, vasos sangüíneos. teÌminações nervosas,órgãossensoriaise glândula!.As prin cipaiscélulasda derne sãoosfrbroblâstos,res- ponsáveispela produção de fibras e de uma subs tância gelatinosê. a substânciâ âmorfà. na qual os elementos dérmicos estão meÍgulhados. São âs fibras da deme que conferemresistênc;ae elâsticidadeà pele.(Fig. 22.3) Os vasos sangúneos da derme são respon sáveispela nutrição e oìligenação tanto dascélu lâsdérmicasquantodâscélulasepidérmicas.
  • 3. l-a:.rnL, Escamàssãoestrüturascm fornìi deplâca achatada.quc sc dispõemno teguììentocomo umâârmxduraprotetora.Es!ãopresenlesempeì Pejxescartilagirosos(câções,tubarõese raias)possuemescâmâsplâcóidessemelhântes, eìì oigemeestrutura.âumdenre.ApâÍeexter- nâdeu'naescamapÌacóideéconÍÌtuídâpoÌes- nralte.forìÌìadopelascéÌulasepidérÌÌìÌcas.e a pate iüternaé constituídÂpor deniina,tòÍnâda pelascélulasdérÌnicas. Peixesósseosapfesenlamescàmâsdórmi- cas.orjginadÂspelascéÌnlâsdadernree recober- tâspof uìÌafiDâ crmadadecéluhs cpidómicrs. Répteiservcs tômcscamâscórnêâs.ftrìÌa çõe! de queratiìÌ{ originâdâspclas céìulnsepì dénnicas.(Fis. 22.4) Pêlossãoestruturasfilamentosasde quera- tina. presentesexclusivancnte em ìnamífeÍos. Cleltasespéciestêm pêÌosabundantes.quecons- tituemumâ peÌâgempÌotetorae isoÌante.Na es- -= @ @ @ ffiÍ-, .8. 1"* Flàã,S! w@ = fìgurô22.4 O dêsënhohosrroo origemembrlonóriode olgumos diferenciqçõeslêgumenloresdevedêbrcdos,enlrêeloso dosesco- mosmoshodosros folos.(Aì Escomosdê pêixecortilosiroso{ori. gemmktÕ;dérmicoe epidérmicol.(BlE5comosdepeixeó$eo{ori gemdéÍmkol.(C)EscÕmosde rêptil(orisemepidêrmicq).(D)Esco mosdêovè(odsèmëpidérmico). 418
  • 4. pecÌehumanâ,coìÌ excecãodoscabelos.os pê- Ìossàocurtose râlos.concentrandosenis Âxilas e em Lornodosórgãosgenitais.(Fig.22.5) risuro 22.5 PêlossõoexcllriyidodedosmomÍeros. Emmuibsespécies,ô pelogemespêssÒ.onstitui!n êlkiê.tëisoiorieconhoo Í;iô Os pêlos sãoconstìtuídos por célu1asepidér- nncasqueÌâtinizadâs.moÌtâse compactadas.o pêÌonnsccdentrode uÌnâpcqtrenadegessãodâ pe1e.o folículo piloso. No ftrDdodo folícuÌo, có luìasem coÌtínuamuÌtìpÌicâçãofabricanìquenti- n4 morremc secompacrâm,odginandoo pêÌo. As céìulasqueoriginâmo pêÌosãonurrìdas e oxigcnadNpor capilaÌessingúineospÌesentes junÌo aofolículo.Cadapêloestáligadoa uÍn pe quenomúscülo eretoÍ. que perììjte suamovi rnenlâçãoic a uma ou nais glâÌdulas sebáccas. queseerca[egam de suaÌubdficação. As penâs estãopresenrcsexclusìvancnre nas aves. SÌo coììÍiluídas por queratinae sc forÌnâm dc ìn.ìììeirâsemeÌhrnteaos pêlos dos nâÌnílìros. Tudo indica qüc penase pêloscvo luíÌâm a partir das escamâsque recobrìam a coryo dosrépteisâncestÌâisde avese ÌÌrmífe- rcs.(Fig.22.6) Unhâs são eÍluluras âchrladas,formâdâs poÍ qnerâtrnaaltamentecompactada.presenles nâs poDtasdos dedos de mrmíferos prnÌâtas. cono micacosantropóideseo holnem.As unhns gâÌrntemln mezaàsponrasdosdedos.Nos pés. dãonais cquilíbrlo ao caminharjnasmãos,ru xìÌian a âprcensãoe a ìnanipuÌaçãode obìelos. Borbos Bórb',los Róquis lisurô 22.ó Peiossõoãc usividodedosovès.A pllmosem,oém dosfunçõesde proreçôoe isôtomenro _eÌLo coire'eoo5moc5o.de nurosesp*ie ohori.o.ôoooco{esouol a pelo .o Dbrede Jr " ro cenlrolo roquis,do quolpônembÕbosqueslportomÒshórbulos.EsiosseÍìxomumosòsouirosorrovésde peqrerosgonchos,ÍormonloumosupeÍíciecoriírlo, quedó susrenraçõoqo vôo 4'19 Gcnchos
  • 5. As unhascrescemx partir de umâ dobraepidér micalocaÌizèdapróximaàpontadosdedos,ondc célulasepidérnììcassedìvidenrrtìvaìÌcnLe,àcu- ììulaÌdo quemtina. As céluÌis querrtinizâdas moflem e secompâctâüì,forììando a unhâ. As gãrÌãs difcremdasunhaspor seremâgu- dâsc âfiidâs. EstãopÍesenlesem diversosgru- posde anìmais,coììo répleìs,àlcs c nrìrnítèros. As grris sAousaúìs,cntrc ouras funções.para âgânâre coìnoamâs dc âtâquee defèsâ. CâscossãoestÌuturisqüctâltujzâdâsmâciças e compacttÌs!preseÌte! nas cxtfemidâdesdos meÌnbfos loconìotores de ceÍo! nramífercs, trìis corlìocêvalos.boìs,porcos.girafasetc.ADnìâis domdosdecascosãogenerìcanìentedenominados ungulâdos(do laün ursula.unha).(Fis.22.7) Comos sãoeslÌutuÍìscônìcase ponÌìagudas. lormadaspor queÍalìnaâÌtaÌnentecompacladq plesenresnacâbeçâdemamíferoscomobois.bú 1âÌos,ântflopes,câmeiros,câbrasetc.Os cornos sc descnvolvenunto em mâchosquantoem fê- melsenuncâ sãosubstiÌuídos.Nissodifèremdos rhifres. estruturasnmificâdâs presenGsâpenas eìì nìachosde ilces e vcâdos.Os chifressãolor- mrdos por tccido câlcificâdorecobeÌ1ode peÌe. sÈndosubsliluídosânuâlmenre.(Fig.22.8) GÌânduÌâs O tegunenlo dos lcÍebfados apresenradi lcrsos liposdeglânduìâs.especìalizêdasnapro- duçãoc secreçãode sübstâncias.Peixese anfí- bios.pof exemplo,possuemglândulasde muco, quelúrificam apeìe.Algumâsespéciescleanlí bio possuemglândulâsde ven€no,quesccrctâìì substânciastóxicascontrapredâdoÌcs.Avcs pos suenìuma glândülâlocalizadânâ câudâ,â glân- dulâ uropigeâl ouuropigeana, queproduzuÌnâ secÌeção oleos.ì usâda na Ìubrifìcâção e íÌper meabiÌizagãodas penas.Mâmíferos possucìn glândulâssebáceâs.cuiasecreçãogoÌdurosrhr brilìcâ os pêÌose a peÌe,c glândulàssudorípa- ras, quesecrenmsuor. As glânduìâssudoÍípâra!estãopresentesem pouc.ìsc.ìlegorÌasde mâmíferos,dasquaiso ca vrlo c o homemsãoosrÌelhoresexempÌos:cães e gatosDãotêInglândLrÌasludorípans. As glânduìâsstrdorípffassituân-seimedìâ- tèmenteabaixodr denÌìe.no tecìdosubcutâneo. SuaporçãomaisÌrrofundateln fomrx cnovclâdâ. Ìigada.por um fino c{ÌaÌ. a uÌÌ poro queseâbrc na supefície da pcÌc. A secrcçãodasglândulìs sudoríparNé o suor, coÌnpostode água.sâis€ : riguro?2.7 À esquedd,ocima,desênhôdê um.o e de dedohumono.Ao lodo,Íòtoquepermiiecompororunhds humonoscomos gonosde goio.Acimo,fotodo poiode umcovolomosirondoo cqsco,queê o unhode5envolvidd 420
  • 6. Esbe$omenlo Osô dÕ r^ ^,,-.^,;-^ (ônio Pel. '.'i ''''- M# Fieuro22.8 (a)Cohosdecarneiro.{B)ChìÍrcsdeveqdo.os desênhôsfrsrramo Íormaçôodecôhô {cl e oe chiÊê(DJ.Chifressõo6hoçõe! ó$eo5,slb+ituÍdosonuqlmeiie. um pouco de üréia.O suoÌ tem por funçãoÌe- frescaro coÌ?o. sejaquandoa Lemperaturado ambienteseeleva,sejaquandoa temperaruÌaìn- ternasobédevidoao aurnentodâ âtividade. 22.2 Sistemaesquelético CertosgruposdeanimâisÌnulticeluÌaresde senvolveram.aoÌongodâevoÌução.sistemasde sustentâçãoparaseusÌecidoseórgãos.A susten, laçãodo corpoesÌáa câÌgodo esqueleto,que tambómfomece.emceíoscasos.proreçãoaos óÌgãosinternose pontodeapoioparaa fixação Nosanimaispodem-sedistineuirtrêstipos básicosdeesqueleto:o esqueletohidrostático, o exoesqueletoe o endoesqueleto. Esqueletohidrostático AÌguns anilnais ürilìzam â incompressibi lidâdc dos líquìdos de seu corpo para obler suíentação. Fala-se,nessecxso, em esqu€le- to hidrostático. Esseripo de esqüeletoé bem evidente eln vermes nemareÌminros e aneÌí- deos. O pseudocelomados nemâreÌmintose o celoma dos ânelídeossãocavidadescorporaìs cheias de Ìíquido. o qual, ao ser pressionado pelosmúscuÌosda parededo corpo, dÍ rieidez ao ânÌmaÌ. EÌì ceìenterados(póÌipos enedu- sas)a cavidâde gastrovâscular.cheiâ de água capturadado ambiente,consritui um esqueleto hidrostático,que fornecepontosde apoio parâ a açãonusculare paraamânutençãoda fbrma do corpo. (Fìg. 22.9) 421
  • 7. Figuro22.9 Seqüênciodê môvimênlôçõodo minh@q(decimoporcboixol.O esqueetohldrostoticodo m- nhocoé consliluídoporlmo sérÌedê bokoscêlômicÒs,chèiosde liquido.A musculoturodo porededo corpo pôsui Íibros<itcllorese lons,tudinos,o qle permrêgrondevoriedodede movimentos.A hôvimentoçõoem qoleiôssubte"oreo!è ou, liodopeoeiçomeltoo'e1o Exoesqueleto Eln alguns animaìs. a sustenlaçãocoÌ?o ral é garantidapor esúuÌurasígidâs ìocalizâ daí na Ìegião externado corpo. Fâlâ se, nes ses câsos,em exocsqu€leto (do gÌego exos, extemo). O exoesqueleÌoé pÌoduzido por cé lÌtlâsepiteliêis e poderevestir totâÌ ou pârciâl menteo corpo do âniÌnâÌ.As conchâsdos mo lüscose ascffapâçasdosârtrópodossãoexeìì plos de exoesqueleto- Euqtiolíode mt,lusrLl Múitos moluscosapresentâmconchâ exlemâ. conslituídapor cristâisdecarbonatode cálcio er€ vestidâpor naterìal orgânico.A concha,quepode serfoÍmadapor urÌa ou maispeças,ou vaÌvâs,pÌ1r tÈgeo corpo e servede apoÌo âosmúsculos. lÌoelqücLclodc!Ítrúnlo: Os artÌópodos têm um exoesqueleto.forma- do por peças âÌticuÌâdâs.qüe revesteo corpo coìÌo sefosse umâ âÌrnadurâ. As peças do exo- esqueletosão unidâs pofjuntas fiexíveis. de 422 modo a pemitir queo â.tópodo ÌeâÌìzeosmais divelsostiposde movjÌnento O exoesqueletodos aÌtÌópodosé secretado peÌascéìuìasdaepideunee é constituídobasìca- mentepoÌ quitinã, uìÌ poÌissacâ.ídiosemelhan- tc àcelirlose.A qritina forÍnâfil,rasque.mergu- Ìhâdasem umâ mâtriz protéica, origiranì um materiaÌsemelhânteà fÌbrâ de viúo, combiÌìan- do resistênciae flexibiÌidâde.A risidez do exo- esqueÌetodosartrópodosresultadaimpregnação dedeterminadassubstânciÂs.quepodemserqui nonas,comoocoffenosinsetos.oucáÌcio.como ocore noss'ds, caEnguejose lagostas.A flexi- bilidadedasarliculaçõesdosaúrópodoségaran- tida pelo fato de nessasÌegiõeso exoesqueÌeto conterapenasquitinae proteúìês.(Fi-q.22.10) Endoesqueleto Divenosanimâisâpresentâmpeçâsesqueléti- casnointeriordocorpo.Fal endo€squeleto(dogego erdos.dentro).Apesen tamendoesqueÌeroospoífercs. aÌgunsmoÌuscos (cefalópodos),equinodermoseverÌebmdos.
  • 8. Fisurc22.10 Ex@squeletos.Acimo,corchodemolusco;oSoixo,culículodeorrrópodo.Nosdetohes,osdivereos comodosquefr,rmomesesexo*q!êlelos.Ascomodosqle compõ€md.ulí.u o dôumcruslocecomoo lasoslo dÕbto sõo:o,êpideme,b,quilinonõo-colciÍicodo'c,quiiinocolciflcodo;d,comodopismentqdo;e,epicuiícllq. Nosporí1èíosaspeçasesqueléticaspodem seÍespículascalcáriâsousilicosas,ouffbrâsde €spongina. Moluscoscefalópodoscomolulasesépiâspos- suem.nointeriordocoQo,ümelementoesqueÌéli- cocatilaginoso.à1vezesimpregnâdode sâisde cálcio.denominadopenâougládio.(Fig.22-11) Nosequinodermos.o endoesqueÌetopode serconstituídopor ossículoscalcários.como Figuro22.1I lA) PoriÍêrcslsados comoesponiode bonhotêmesque êtoconíiiuidopor{ibrcsdêêspon siiô. {B)Luos(mollscôscêÍdlópo- dot iêmúmopêçoesqueéiicoinler nosemilronsporenle,chomodapeno ougládiokendoreiirodoemumdos onimoisdo folo). ocolÌeemcertaseslrelâs-do-marou emhoÌo- túriâs,ou por placascalcárias encâixadâs, comoocoÌÌeemouÍiçosdo-nar.ofiúrose cri nóides. NosveÍebrâdoso erdoesqueietoconsiste eìninúmeraspeçâscaÍilaginosasouósseasaÍi- culadas.EssâspeçâsforÌnaÌnumsjstemadeala' lancas.qre seÍnovemsoba açãodosmúsculos. (Fig.22.12) 423
  • 9. : 9 3 a 9 Ë Figuro22.I2 (À) Fo|odêpos|osdecõçôo,ondesêvêemõ, vórtêbros.odilogìnôsos.(B)Fo|odeêsqueêíoô$eo decoelho.{c)Forodeequeleh'ó$6de cobrõs. EsqueletocaÌtilaginoso O esqueletocaÌÌilâginosoesú Fesentenos condrictes(câções,tubaÌõeseraias).Nosdemâis veÍebrâdos,inclusjvenâespéciehumana,háum esqueÌetocaÍilaginosoduÍanteavidaembrioná- rìâ,o qualseráquasequetotalmentesubstituído porumesqueletoósseo, Esqueleto6sseo FunçÕesdosorsos Com exceçãodoscondrictes,o esqueleto ósseoest4pÌesenteemtodososadultosdosde- maisgruposde vertebrados.Além da sustenta- çãocorporal,o esqueletoósseodesempennâou- trasduasimpoÌtantesfunções:reservademine- rais efoÌmação dascéh asdo sangue, OsossoscontêmreservâsdesaisÌninerais. principalmentede c cio e fósforo.Essesele- nentosquímicossãofundamentaisaotunciona- mentodascélulase devemestarpresentesno sangue.Quandooníveldecálcìodiminuinosân- sue,saisde cálciosãomobiÌizâdosdosossos pârasupriÌadeficiência. No interiordemuitosossoshácâvidadespre- enchidâspor um tecidomacio,a medulâ ósseâ veÌm€lhâ,ondesãoproduzidasascélulasdosan- guerhêmáclâs,lêuócitod eplâquetâs.Determi- nâdosossosaindapossuemmedulâânâÌelâ, €o- úecida popularmentepor "nltano", constituída principalnenrepoÌ célulasadiposas,queâcumu- lamgordurâScomomateÍìaìdercseÍva, Alomaçãodosossos A maioriadosossosdo esqueletoforÌnâ-se peÌâgrâdativasubstituiçãodetecidocaÍtilaginoso embdonádoportecidoósseo.Éo qì.rcsedenomi- na ossiflcação€ndocondral (do grego erdos, 424 dentro,e c,lordroq cartilagem),umavez que o ossotemodgemondehaviâcaÌtilagen.Naespé- ciehurÌÌana,porexempÌo,osossoscomeçamase forIrìarapartirdosegundomêsdevidaintra-ute- dnâ.Ao nâsceÌ,a Íìança já apresentâumesque letobâstanteossificâdo,Írâs àsextremidâdesde diversosossosâindarnantêmÍegiõescaÌiilagino sas,quepêrmitemocÌescimento.Entreos18eos 20anos,essasrêgiõescaÍilaginosasseossìficam eo cÌ€scimentocessa, NosadultoshácaÍiÌâgenseln locaisondea flexibiÌidâdeé impoÌtante,taiscomoapontado naÌiz,asoreÌhâs,âÌaÌinge,apâÌededâtrâquéiae âsextremidadesdeossosqueseârticuÌam. Ossosachatados,comoospÌesentesemnos- socrânìo,nãosefoÌmampeÌâsubstituiçãodepe- çasdecaÌlilagemmassiÌnâpartirdetecidoscon- junúvoslnembranosos,queatuamcomomoldes. Essetipo deformaçãodeossoédenominadoos- sificâçãointramembrânosâ.(Fig.22.l3) tLrnÌaseaÍrcuaçÕes Juntâ é o localondedoisossossetocam. AÌgumasjuntas, comoas do üânio, sáofixas; nelasosossosestãofirmementeunidosentresi. EmouÍasjuntas,denominadasarticrÌlaçõ€s,os ossossãomóveis,permitìndoaoesquêleloreâl; As ariicuÌaçõespodemserdediversostipos. Nosombroqporexemplo,eÌassãodotipo "bola- e-soquete"epossibilitâmFovimentosgirâtórios dosbraços.Nosjoelhose cotovelos.asaÍicula- çõessáodotipo "dobradiça' e pemileÌn movi- mentosd€dobramentoemumúnicoplano. Oso((ocdeumââniculaçàoÈm dedesliTtu um sobreo outÌo suavemente,semâtnto, ou se desgastaÌiam.O perfeitofuncionâmentodasar- ticulaçõedependedâ proleçàogaranudapor caÌtilagensmâcìase Ìisasexistentesnaspontas dosossose tambémpor umalubrifìcaçãocons-
  • 10. @ Figuro22.I3 Eíruturodoiecidoó$eo lAl Corieohovésdeumoso onso,moslrondoo iecÌdoó$eoesponio- so,êh c!iosloc!nossêlocolizÕo meduloó$eo vêrmeho. No reaiõocenrrodo o$o tocoizos o meduto omorèlo,o populoriulonô,oide ocorreormozenomentode sordu;o lBl ampliocòodo regiõoperÍe,co do oso, mosirondoo orgonizÒçõodo5sistemosde Hovê* {C)Sisremode HovêBompliodomô+rondocelulos ósseosdisposiosêm.omÒdo,concênhicosoo redorde um 'o!o 50nsú,neo.lD)Desenhode umoceluloo$eo iôvem(osieoblosio).Nô foiomicrosroÍiooo microscópiôóprico,!m codeironsverrcldeo$o, .Õmdoissisremos dêHoverebemêYidenlès. :'fle. eJÍdnridJ Fi li.ÌJrdl]5 .co.o.. ^, lrqui- dossinoüais. I i.L ìrì fi O. o.." Jeu'n:rarlicul|rçJo.,i,InJflidu.en. seusdclidos l!ÌgaÌespor meìo de cordõesresìs- tenÉs.constúuídospor lecidoconjLrntn'ofibroso: os ligamentos. Os ÌìgamerìtG estào fiÌÌnement€ aderidosàsnìembranâsqucrelesteÌnosossos. Arquiteturadoesqueletohumano O esquclelohuÌnano,comoo dosdenìais veÍebradostctìápodos.podeserclilididoeìì três pariesprincipais:cabeça,troncoe membros. (Fiss.22.l1e22.15) Câbeçâ A cabeçalrunânaâpreseÌìtaumaparrepos tcnorarredoÌrdâdâe o.a. o crânio,e unlâpârLc ânteriofachalâdâ,r fâce. O crânioé umasólidacâix.ì,IorìÌadapol ossosachrlâdose cu|vos,firmen1eúleenc{ixa dosentÌesi. Seupapelé abrigâreprotegero en cé1ãlo. Fìgurc22.14 (A)Fotodeêsquelero humoiô.Umope$oolêm300 oÍ ss oo nôscer.Dlronleô dêsenvol vimeni.,ôlsunsossossetundemeo esquelebdooduhopdssoo ler20ó ossos.(B)Foioemdposlçõomúhi- pÕdosêqüènciodêumêxêrciciode tlexôo.O númeroe o voriedodede ôso5sorônremo Ílexibilidodene cê$órioporoexecuior05moisdi vê6osiiposdemovimenio. -5 425
  • 11. Ã>A wffr-,_/ t | , @Jhro ripodôb.odrço g) @ rhroptono g i-â Or.' /'ÀF. YITJU @1,.,. Ëi @L""rJp"*r. Acimo,ò esqcerdo,desenhodo esquelètoh!mono;ò direita,tlposdêiuntÕsmó. ws (odiculoçõ*J.Ao lôdo,esqueeiodo pé hosÍanoo os lqohêftos.
  • 12. Os ossosdaface.comoo! docrânio,tâm bénreúãofìrmementeencaixados.O ossodo queixo.denoninâdomâxilârinf€rior,éo único ossomóveldâcâbeçâ;clê seprendcà bâsedo cÍâniopor meiode xrtìculâçõesquepcrmilcìn abrire fechara boca.(Fig.22.16) Tronco O troncorcpresentao eixocorporaÌ,ondese articulamacabeçaeosmembros.Eleéformado pelâcoÌunâveÍ€bral,pelascostelasepeloosso osterno.O troncoe acabeçâfornìamo esquel€- to âxial(dogrcgo;ìxr's,eixo). A caixâ torácicâ é compdÍvel Âuma gaiola deossosepmtegeo c,Ìação,ospulmõeseosprin cDaisvaso!sangiiíneos.Aléìn dilso.a musculatu- ra dacaixatoÌácicaé respoÌsável.JuÌÌtamentecom o dialìagÌna, pelosmoviìrìentosrcspiratórios. A câixa torácìcâé formadapelascost€lâs, ossosâchâtadose curvosque se unem. dorsâÌ mente, à coÌuna veÌÌebral e. venúâlmenlcj âo osso€st€rno,no rneiodo peÍo. A maiorìã daspesloaspossui t2 paresde costelâs.AlguÌnâs,poréIn,têm umâ costelàcx tm, fenômenotrès vezesmais comunr cm ho osic! osdo o!'ido 6itr Vf t:':=.. F:. I I .":',ì. ., D*erho do êsqueletodo cobeçohumono,comoso$osreprèsenlddôsindividuqmente 427
  • 13. mens.tüeÊnìmulhcrcs.os doisúìtnnosp.ìns de costelxsstu ligrdos apcDr ì coÌu r ìeÍtebÌaÌ. ou scjr, naiosc lìsrm ao èsterÌro.Slìo pof rsso ch ÌìâdoscosLelasflutuantes.  colunâ ÌÊrlebrâI. populaÌnìenÌechamr' da.1e espinhà do'sâI. c1consLiluirìâpor 33 oÍ sos..hâÌÌa.los yéríebrâs. As órtclrÍâs aÍicu- lanrsccm scqüôDciâc cstãounidaspoÍ dilersos ìig{ììcDLo.dc rÌodo.ì 1oÍÌÌìarLÌnìeixoósseol!f nrc c {lcxícl. A sobìrjposiçãodosoritícios pre sentc! nasvóftebras1ì)r. uÌn tubo ìntenìo :ìo lon:o da colunnrerlchfal.oDdcc ÌocrÌìzâa rÌeduÌnneflosa.(ti:. 22.ll) CinÍurâs ârticulâres e menÌbros supcrior$ Os ossosdosrnerìbrossuperiorese infcdo l1:slig.ìrÌ seaoesqueÌetoaxìalpormeìod,Ìscin- turâ! ârticulrr€s.A cìnÌuraaÍicnhr dosrìenÈ bfos utefiorcsa a .intura escâpular:r dos nìenrbfosinic.ionsé acinturâpóhicâ. r cinrlÌÍâesc pular ó iormâd! tof dois os sos:d clârículâ (oÌrescápula)e,ì onìoplatâ. A cla'ícuÌ!i uÌnossocÌr !o. sitüxdonxtnlle supe fior do pcilo. e a onÌoplataé unr ossogflnde e cl lo. loc:ìlizrdona pütc srpcriof dls.oíâs. O nìenìbrouperior é compostopor brâço, ânt€brâço, pulso e mão. O ossodo brxço ó o úmero e se rfircula. no coloclo. com os ossos doâlìiebrxço.orádioe aulna.Opulsoó lot,ln.Ì do pof ossosl)equenose rÌì.ìciços.os cârpos. À p.ìhÌa darnãoé torìrda peÌosmetâcârpos.c os dedos.pehs fal:rnges. VÈtolrontÕl Figura?2.17 Àesquerdo,desenhodq<oixotorócicqhumano,qle prôiegeospulmõeseo coroçôo.À dlreiro, deiohedo colurovertebroe doscostelos.A counovertebrolpodeserdivididoemcincoÍesiões:ceruco (7vâiebra5),torócicoll 2 vértebrot,lombo.(5védebrot,socro(5védebrosÍundldos)ecÒccigeôl(4vérlêbros r!ndrdot. 424
  • 14. A cinturâ pélvica. populânncntcconhccì da conìo bacia. é a pârÌe do esqucÌcb quc .o nectaos ÌnembÌosìnÍèrioirs ro troDco.A.intu ra péh,icaé 1bÌm.ìdâpeìo sâcro. ossovoluÌno- so resÌrlÌânlcda fusão de ciììco !éfrebras, por uÌn pâÌ dc os!o! ilíâcos e pelo cóccir, osso1ìr- nìadopoÌ qurtro a seisvértebrasrudimentares fìndìdâs. Esqueleto!de hoìnense de mulhercspodem seÌ .ìistinguidospeLaforma da cìntun péhica. NasìÌrulheres.estaé n is larga.o quercpresen tauìnaadaplaçãoaoparro.(Fjg.22.18) lt. io ìt I rìj Ì1. ì r,. OsossosdosÍncmbrosinlìd ores.orresÌton denrâosdosncmbros superìores,com adifercn- çâdc que1ãon iorese mâìscompacros.adapta- dosparasuslcnt{ro pesodo cofpo e parncanìi, O mcnrbfo infcrior é compostopor coxa. p€rnâj Íornoz€lo c pó. O ossoda coxa é o fô- - Figuro22.II Acimo,desenhodoso$osdosclnr!rosescopulorepé1vìcoedosmembrossuperiorese irferiores. {a)For do ioroxdeumqpe$oo,evìdenclondoo dovkulo(o$odo toboneieno").{B)Fo|odoscosrosdeumo pe$ôô,evidenciondoo omoplqtq(oso do "oso"). 429 E. 0* f] è 9d Jf b'
  • 15. mur. o maìsÌongodocorpo-O iêmürpossüiumâ extrenidadeâÌÍedondâdâ,qucsecncâixaaoosso 'líaco. NojoeÌho. o fêmurseaÌticulâcomosdois ossosda perna,a tíbia e â frh â. A regiãofÍon' taÌ do joelho é protÈgidâpoÌ üm pe.Ìuenoosso circuÌâÌ,r rótulâ. Otornozeloé formadopor os' sospequenose maciços.os târsos.A pÌanrado pé éfomada pelos metataÌsos, eos aÍelhos (ou "dedosdospéJ'). pelasfalânges. 22.3 Sistemamuscular O sistemãmuscularé formadopelosìnús culos,órgãosconstituídosprincipalÌnenteporle- cido musculâr.especializadoeln secontÌaire reaìizarmovìmentos.Comexceçãodasesponjas e dealgunscelenterados,quenÀopossuemteci- domuscular.todososoutrosarÌimaisutiÌizam-se demúsculosparanovìmentaro corpo.É graças à contÌaçãomusculaÌqueosanimâispodemna- dar,voar,andaÌ,respnâÌ,movero alimentonâ cavìdadedigestiva,bonbearo sanguedentrodos vâsossangüíneosetc.(Fis.22.19) Tiposdetecidomuscular Os músculospodemserformadospor lrês tiposbásicosde iecidomuscular:estriadoes- queléÍco,lisoe estriadocardíaco.(Fig.22.201 ::srr :l!.?0 riposderecid;,.**1"*,. 430 fisuro 22.19 O remo 'músculo,,prcvémdo loiim DUs,qleslgnificocomundongo.5!aorisemestóliso- doô imogemqueosonligôsgregoseromofosiinhom do movimenioçãodosmúscuos,comporondo'oo co- munoongosmoveiooresôoo pere. lUÌÌsculriüreslri iúrÌüeétLr O tecido muscular estriado esquelético apresenta,sob observaçãomicroscópica. fai- xâs âllernâdâstransveÌsais.claras e escuras. Essa estriâção resültâ do arranjo regulâÍ de micÌofiÌameÌrtosfoÌmados pelâsproteínâsac' tìna e miosina, responsáveispeÌa contrâção muscuÌar.A célulâ muscularestriada.Ìam- bém chamâdâfibra müscuÌâr. possuiinúme- ros núcleos e pode âtingil comprimentos que vão de I Inm a 60 cÌì.
  • 16. l .,1 iL ..1 O tecido muscular liso estápresentccm di- versosórgãosìnternos(tubodigestivo,bexiga,úÌe- ro etc.) e também nàs parcdesdos vâsos sângüí ncos.As célulâsÌnuscularesLisassãouninuclcâdâs e osfiÌmeitos de âcdnae miosina sedispõeìnem hélìceeìì seuinteìior scm lbnnâr paüão estrado comono tecidomuscrld csqueléúco. A contraçãodosmúscukrsÌisosé geÍaÌmen- te involuntária. ao contráÌio da contraçãodos músculos esqueléticos, que está sob o conirole l..i,LLr, r. .,u.r L r, O tecido musculâr cârdíaco eíá presen- !e âpenasno corâçãodos veÌtebÌados. Ao mì croscópio. o tecido muscular cardíaco apre sentaeÍriação trânsversaÌ.Suascélulassão unìnucleadrsc 1êmcontraçâoinvoluntária. (Fj2.22.21) 'lr?,,.:.-ri:_:ì1j : **,*-l ll l.'l... :,r' 'r ;:. i I Princlpoismú(llosestiÒdôsdocorpohwano.os músculosestriodoscônlêm,olémdêieidomuscu- qr, vosossongüíneos,neryose le.idôs.ôniuiilvosenvotóriosNôs poitqs dos mú(uôs, ôseivôltoriosseuneme formomcordõesíibrososotomênrerêsistenles,ostendões,otrovésdosquoi5osmú<ulôsseÍxom ooso$os. 431 ç"rc."--__- i,ìì
  • 17. O mecanismodacontraçãomuscular As 1ìbrâsmusculaÌesesqueÌéticâstômo ci topÌasmârepletode filamentoslongitudinni! muitoÍinos.asmiofibrilâs,constiruídêsporlni- crofiÌâmentosdêsFoteínâsâctina emiosinâ.A dìsposiçãoregulaÌdessâsproteínasaolongodâ fibraproduzo pâdÍãodefâixasclarase escuras âltdnadas,típicasdomúscubestriado. As unidâdesde âctinae ìÌiolina que sere- petemaoÌongodâ niofibriÌâ sãochanadassâr- cômeros.As 1ãixasmâisextÌemâsdo sârcôme- ro, clarus,sâodeflominâdasbandã I c contê)n âpeDasfilamentosdeaclina.A 1ãixâccnlraÌmais escuraédenominadabandaA. As extrenidades dabandaA sãoformad,ìsporfilânrenrosde acti- na e miosina sobrepostos,enquantosuaregião mediananais cÌarâ.denominrìdâbãndâ H, con- témapenasmiosina.(Fig. 22.22) . a Figurc22.22 Fologrofiosde úúsculodeboi sendoseporcdodo esqueelo(A)e eh cortehoisversol{B).Note osenvolitìosesbrcnqliçodosêoslìendôês,constituÍdosportecdoconuniivodenso.O desenhomo+roompro- còessrce*ivosdo Ìisculo o|e.e@loro êstrLtnômi('o,"ópicodo! - oÍbr:roscsporovei petocolkoçoo íC)Fotomicrogrofiooo mìcrcscópioeletônicode vdrcdurode umotibromurulor esrriodoesqueletrco.{D) Folomicrogrofìooô m;croscópioeletônicodetonsmìseõôdeumcôdelongitudinojdêÍibromusculoresquelérÌ- co,moslrcndoo orgonizoçõodosmioÍibrìlos. 432
  • 18. lto i.Ìilodesli7uìenrid.slì]rncÌtr. No ìníctudâ décâdâde 1950.o cientistain gÌôs Hugh HuxÌey verifìcou que, quando üìn nìúsculoscconlrâi,âsbandaste H dimnìueìì de ìa.g!rra.Com bascnessâsobseÌvações,Huxley prcpôsquea conhâçãonrüscülâÍsedápelo des' lìzanìentodos filâmentosde rcLinâsobreos de nìiosìna.Essaidéìatem sidoconíinÌâdâ e é co- nhecidacolno tcoriâ do deslizãmeníodos lila- NaspontasdosfilaìÌentos de njosinâ exÌs- tempequenasprojeções,câpazesdefoÌìÌâr liga- cõescom cerlossítiosdos filamento! dc âctnrâ quândoo núscülo é estimulado.As prcjeçõesdr nrnrsiDxpuxàrÌ os ÍìÌamentosde actira como dcntesdc ümacngÍenagem,1òrçando'osn desli zir soblcostiÌâmentosdetniosina.o quelevaao en.urlâmenio dâs mbfibfilas e à conse.Ìüente contraçãoda fibra musculd. (Fig.22.23) Figurd22.23 MeconismodoconrÍoçõodèúmmúsculoe5quelaico.À esquêrdo,orsoniaçõodorÍilqmen|osde q<rinoe mio5inono mio{ibÍiõde um múscllodkbndido (ocimo)ê .ônrrdído{oboixo).cqdo fflomentode miosinodeun sorcômeroconsistedêdproximodomente2oomôéculdsdtroniodosemporolelo,enquonrocodo fildhentodêocliid.onlémenlÍe300ê.400molé€ulos.Adirêito,rêpresenloçõoesquemóri.ôdô údimênloçõo dê umomoleolode oclinooo serpuxodopelomioslno.(o)O proce$oreminÍciocômo mlosinoe o oclino seporodos.{b)A moleulode miosinosobee suocobeçose iso ò octino.(c)A cobeçodo miosinosedobro poxondoo octino.ldlA miosinosesoltodooctinoevohoò po5içõoiniciol,.ohpleiondoumciclo.Emcodo<iclo é sosloenersiodeumoóolé€ulodêAÌP. 433
  • 19. 0 papeÌdocálcionaconllaciomúsculaÌ O estímulopaÌa â contraçãoé geÌaÌmenre umimpuÌsonervoso,quechegaàfibÌa muscüÌar atravésdeumneÌvo.O ìmpulsoneÌvososeplo- pagâpelamembÍanadâsfibrasmusculâÌes,atin gìndoo retículo sarcoplâsmático,üm conjunto debolsasmembÍanosascitoplasmáticasondehá Sobâçãodoimpulsonervoso,o rerículosâr- copÌasmáticolibera íons de cáÌcio no ciroplas- ma.Ao entrâremcontatocom âsmiofibrilas, o cálciodesbìoqueiaossítiosdeligaçãodaaciina epermit€queestaseligueàmiosina,iniciandoâ contraçãomusculaÌ. Assimquece$a o estímulo,o cálcioéime- diatamenteÍebombeadoparao interioÍ do retí- cüÌo sarcoplasmático,o quefaz cessârâ contra- çãomuscuÌar. 0 papeldoATPnxcontacãonìüscuÌâÌ A pÍesençâdecálcioÌivre no líqüdo inrm- ceÌuÌaréumacondiçãonecessáda,masnãosufi- ciente,paÌaquea contrâçãomusculaÍocorrâ-A energupalaaconrraçãomuscularé supridapor moÌéculâsdeATP, pÍoduzidâsduranrea respi raçãoceÌuÌâÌ. O ATP atuatantona ligaçãoda miosinaà âctina,o que resuÌtana contraçãomusculâr, quantona dissociaçãodessâsploreínâs,o que ocorredurânteo relâxâmento.Na falradeATP, a miosinasemantémunìdaà acrinâ,causando enrijecimentodo múscuìo.É issoqueacontece apósa morte,produzindoo igor moúís. 0 papeÌdatbí'ocÍertxìanrconÌraçãonúscuiÌf A quantidadede ATP pÌesentena célutê muscularé suficienleparâsuprirapenasatguns segundosdeatividademuscuÌarintensa.A prin- cipal reservadeeneÍgianâscélulasmusculâÌes nãoéo ATP massimumasubsrânciadenomìna dafosfâto d€creatina,tambéÌnchamadafosfo- creatinâ ou creatinâ-fosfato. À medidâque a fibra muscuÌaÌnecessitâdeenergiaparaa con- tração,gruposfosfatosricosem ênergiasão tÌansferidosdafosfoseatinâparao ADp, o qual setrânsfoma emATP. (Fig.22.24) I Ë € '! tiguro 22.24 Popeldo cólcio,ATPe fos{cÉr@ti' no no conlroçõomoscu- lor. Poroque ocorro o conhoçôoÌénaesúrioo prosênçodeíonscólcioe moláculosde ÀTPliwês no hiolopldsmodo fhro musculor.Os ionscólcio iõo libercdospor bolsos espèciolizodosdo rêticu- loendoplosmorico,quon- do estose despolorìzom dovidoooimpuLonêryo- so.O ATPconsumidorê- consritui-sepelooçôodo IosÍocreorino,de modo quee podêdiz$ queo €nêrgioporoocoôtaçôo provémdireiomenlêdo ATPe i.dircbmeniêdq 434 n4ÚscuroE^coNÌRAçio
  • 20. Quândoo trabalhomuscuÌâréintenso,ascé- luÌasmus€ularesÍepõemseusestoquesdeATP e defosfocreâtina,intensificândoarcspiraçãocelu- lar. PaÍaisso,elasutilizan comocombustívelo gticogênio,umpolissacaÌíúoconstituídoporcen- tenasdemolé.ulâsdegücoseunidasentresi. O glicogênioarmazenadono citopÌâsmadasfibras müscuÌffesé quebrâdoemmoÌécuÌasdeglicose, quesãoutiìizadasnarespiÌaçãoceìulaÌ. AiènÌeÌnâçãoìáÌicâno!ÌÌúcLrlos Duranteum exercíciointenso,o gásoxigê- nio que chegaaosmúsculospodenão sersufr- cient€pâÌâ süpÍir âsnecessidadesrespiÊtórias dasfibrâsmuscüÌaÌes.Nessecâso,ascélulas muscuÌâÌespâssamâFoduzìr ATP por meioda lèÍmentâgãolática.Esseprccesso,emboÉ me- nospÍodutivoqueâÍespirâgãoaeúbica,garante ATP nassìtuaçõ€sdeemeqêncìâ. Umaconseqüênciadafermentaçãonosmús- culoséâproduçãodeácidolático,cüjoacúmulo causadormuscúaÍeintoxicâçãodasfibns mus- cúares.QuaÌdo a atividademusculardiminui e aoxigenaçãodomúsculovoltaaonormal,o áci- doláticoacumúâdonacélulavâi sendoprogÌes- sivâmentedegradado, A ÌespostamuscnlaÌ Ogrãlrdecontmçãomusculardepend€daquan- tidadedefibrâsestimuladffedainiensidadee&Ia- çãoô €stímúo.Uma€stimulaçãoÈac4porexem- plq Ì€srÍtanacontrâçãodeapenasalguÍnasfibrase ten comorcsultâdoumaconFaçãoft'acadomÌiscu- 10.QÌÌândomútasfibrassãoestinuladassiÍnultâ- n€€mente,acontrâ€ãodomúscúoéinlensâ. Teraniretadiganìusculâr A estimuÌâçãocontÍìuâíaz comqueo mús- culo âtinjâ uÍn graüÍìáximo de corìtração:sea estimulâçãop€Ísistir,omúsculopemane.€con- aaído,numaconúçãoconhecidacomotéÍâniâ. Umâietaniâprolongadâocasionaâchamadafâ- digâ musculaÌ. Um múscubaatigâdo,âpósserclâxar,p€rde poÍ um certotempoâ capacida&de secontran novamente.Isçopde ocoÍrerpoÍ motivosdife- rentes,comodefrciênciadeATP,ircapacidadede pÍopagaçãodoestímulonervosoatravésdâmem- branacelulaÍoüacúmulodeácidolático. tuhgonlsÌÌomuscular A movimentaçãodeumapaÍe docoÍ?ode- pendedaaçãodemúscúosqueânramâÌÌtagoni- camente.A contmçãodomúscuÌobícepseo re- lâxamentodo tríceps,poÍ exempÌo,provocÍÌma flexãodomembrcsupeÍior;já âcontraçãodoú, cepseorcìaxamentodobícepslevamàextensão do meÍìbro superior.(Fig. 22.25) Fisuro22.25 A movimentoçõodosmem- 6rcsodiculodosrerultodo opêroçõocon- iunlo.demú3culo,onlosônicosque se pradêrn oo esquêlelo, FìbüsmuscuÌaÍesìentrìseÌátidrr As flbras muscularcsesqueléticasdiferem quantoaotempoquelevâmpaÌâsecontrâí. Há fibrasdecontraçãorápidae fibrasdecontração lenta,queÌevamumtempocincovezesmâiordo queasúpidas parasecontrâiÍ. AsfibrâsmuscülaÌeslentasestãoadaptadasà reâlizâçãodetrabaÌhocontínuo,sendoencontra- daspÍìncipâlmenteemmúscúosquepÍ€€isamse mânieÍcontÍaídosporÌongospeíodosdetenpo. ElaspossuemÌrÌaiorquantidâdedemitocôndías, mâioÍirÌìgaçãosangüÍì€âegmndequantidadede umâ pÌoteínacapazde estocâÌgásoxigênio,a mioglobiÍâ. A rnioglobìnacontémfeÍÍo esuâcoÌ maÌÌom-âveÍmeÌhadaé responsávelpelacoloB- çãoescüradâmusculaturadepemase coxasdas gâlinhase decertosmúscülosdepeixes. As fibms rápidâs,pobreseln mioglobina, estãoFesentesem músculosadaptadosa con, traçõesÍápidasefortes.BÌasestãopresentes,por exempÌo,nacamebrancâdospeixese do peito degalbhaseoutrasaves. 435
  • 21. I Bmnossâespécieessesdoistiposdefibras podemserdiferenciâdosapenâsnomicroscópio pormeiodecorântesespeciais.(Fig.22.26) Fisurc22.2ó A comesclro dospemose doscoxos de soinhose perus,ovescominhodôros,iêmÌibros ôusculqÉscosemmioglobino/proteínoqoêomozê- nosósoxisênio,Íoms-^ndo-oòsmilocônddosdurdnle esforçosmusculoresprclonsodos.Jó o cornebronco dosmúsculospeitoroistemÍibrosmusculoresrelotivo- nentepobresemmioglobino.Suoconhoçôoé rópido, mosnôopodeer montidopormuitolempo.A siluoçôo sêinÈrlê m os quevoomlongosdisl6ncios,@mo pombose pohxslvogens,cuiocohe do peitoê mois escuroqueo dos.oxos. Ti)nrsÌìiuscuÌar Os mÍscuÌosmantêmsenormalmenteem um estâdode contrâçãoparciaÌ.conhecìdo comotônüsmuscülar.O tônusé causadopelâ estjmxÌaçãonervosae é üìnprocessoinconsci- enterquemêntémosmÍsculospreparadospara entraremação.Quândoo nervoqueestinuÌa um músculoé cortado,esteperdeo tônuse se tornaflácÌdo. EÍâdos de lensãoemocionalpoden âu mentaro tônüsmüscularicausândoâ sensâção físicâdetensãomuscülar.Nessaco.dição,gas 1â-semaisenergiaqìe o normaÌ,e issocâÌrsa fâdigâ. l' ,,ì T€xroodoptododoortiso"Estrulurodeummor,ormoleculor',deFer nondoRêinoch,publicodono rcvistoCiênciaHoie,vol.ló, n, 95, p.12,1993. À,4oloressãomáquinascapazesdetransformarenergiaemmovimenlo.Ummotora gasolina,porexemplo,quêimao combustívele utilizaa energialiberadâparagirarum eixo.Osorganismosvivostambémdependemde motorespatagêrarmovìmento:nossos músculosnãopassamde motorêsbiológicos. Os músculostêm emcomumcomos motoresa gasolinao Íalode transrormarem energiaquímicaemmovimento.A diferençaéque,nomúsculo,existemmilhõesdemódu- Iosde contraçãodê dimênsõesmolêculâres,equivâlêntêsâ motores.Quandoalivados, essesmódulosfuncionamem ciclos,comoos cilindrosdê um molorde carro.Durante cadaciclo,recebemo combustível(umamoléculade ATP),"queimam-no"(produzindo ADPê fosfato)e geram101'znewtonsde força.O esíorçoconjuntode bilhõesdesses micromotores,quêpodemÍuncionarcomvelocidadede até 10 ciclosporsegundo,e o responsávelpelaconÌraçãomuscular. um grupode pesquisadoreslideradospor lvanRayment,da Universidadede Wisconsin(EUA),obteve,no inícioda décadade 1980,cristaisda proleínamiosina,o micromotorrêsponsávelpeìaconÍaçãomuscular.Foramnecêssáíos10anosdetrabatho paradeduzira posiçãoexatade cadaum dos '1.Í57aminoácidosquecompõêmcada micromotor.ou seja.cadamoleculade miosina. Antêsdessetrabalho,oscieniislasjá conheciama potênciadesenvolvidapelosmo- toresbiológicose seuconsumode combustível:sabiâmque,aumentandoa injeçãodê combustível,essesmotorêsÍuncionavâmmaisrápido,masnãotinhamidéiado mecanis- momolecularresoonsávelDorseuíuncionamento. Coma elucidaçãodâestruluramoleculardamiosina,pâssarama6onheceraspeçâs componenlesdosmoloresmusculares,Apêsardessêenormeprogresso,continuarama ignoratcomoessaspeçassemovimentamduranteofuncionamenlocíclicodomotor.Infe- lizmente,a técnicâutilizâdâparasedescobrira êstruluradâ miosinaforneceapênâsumâ imagem"congeladâ"do tnolorparado. 436
  • 22. Asnovasinformações,noentanto,devemestimularnovaspesquisas.EmbÍêvêsêrá possívelconsÍuirmodêlosdêtalhadosde comoos motoresmusculareslransformama energiaquímicadoATPemmovimento. Hámualolemposesabequeosmotoresdêsenvolvidospelanâturezasãomuilomais e{icientesqueos construídospelohomem.Nosmotorêsdosautomóveis,porexemplo, grandepartedaeneígiaquímicadocombustíveìé perdidanaformâde calorouporcom- bustãoincompleta.Seráqueo conhecimenlodomecanismomolecularutilizadopelosse- têsvivosnaconversãodeenergiaquímicaemenetgiade movimenlonospemitirácons- ÍuiÍ motoresmelhores? l QuaÌéaprincipalfunçãodotegumento?QuefunçõesacessónaselepodedesempeúaÌ? 2. QuecaÌÌâd$conslitueÌÌàpeledosânimâisveÌtebrados'Ì 3. CaÌaclenzeresumidâmenteâestrutuÌadecâdaumadascaÌnadasdâpeledeacofdocom: â)tipodetecido; b) presençaouausênciâdevasossangüíneos. 4. Qual a tunçãodesempenhâdapelascélulasqueratin;zidâspresenÌesnâcpiderÌnedos 5. Expliqueâ maneirâpelaquâlosvasossangüíneosdadeünedemamífeÌosconlribuem paÌaamanutençãodeumatemperaturacorporalconstante. 6. Porqueo tecìdosubcutâneoétambémchêmado(improprìâmente)dehipoderme?Que funçõesesserecidodesempeúa? 7. O quesãoesc.mas?Quetiposdeescâmascsllo present€snosveÍebrados? 8. Sobr€ospêlos,respondâ: .ì)Qudléo únicogrupodeveÍtebrâdosââpresentálos? b)Quaisír!funçõesdâpelagem,pâÌticulâÍmentÊnosâniÍìâisquetêÌnpêlosemúurdância? c) O queéfolículopiloso? d) QuefunçõesrelacionadâsâospêÌossãodesempenhadas,respectivamerte.pormús- culosereto.ese glândulâssebácerìsâssociâdosâolblícuÌopiloso? 9. Quâlé o únicogupo deveÍehados â apÍesentarpenas? 10. Façaumatabelaquecompareunhas!gards,câscos,comosechifresquânÌoaosseguin- a)ânimâisemqueessasfbnnaçõestegumentaresestãopresentes: b) ÌocâlizâçãoeesÌruturâbásicadecadâformaçãoteguÌnentaq c) funça)esdccrdâ fomrção tegumentâr- tl. CitequatrotiposdeglânduladotegumeniodeveÍehados,mencionandoemqueani- maiscadatipodeglândulâocoÌÌe- 12. QualatunçãodasglândulassudoíparaspÌ€sentes€mânìmâiscomoo cavaloeohomem?
  • 23. l. CornofuncionauÌnesqueletohidmsútico?ÉmqueanimaiselepodeseÌencontrâdo? 2. Oquesignfica o teÌmo' exoesqueleto"?Quâlâconstituiçãodoexoesqueletopresente, Íesp€ctivamente.emmoluscoseartrópodos? 3. O quesignificao teÍmo"endoesqueleto"? 4. Expliqueresumidamenteemqueconsistêo endoesqueletode: a)poÍífeÍos(esponjas): b) moluscoscefâÌópodos(lulâse sépias); c) equinodermos(estreldreouriçosdo-mâr); d) veÍtebrâdos. 5. Quegupo deveÍebÍadosapÍesentaesqueletocaílagiÍtoso? 6. Expliquerêsumidâmentequeoutrasfunçóes,alémdasustentâçãocorpoúl, sãodesem- penhâdaspeloesqueÌetoósseodevertebÍâdos, 7. SobreasossificaçõesendocondraletutramembÌânos4doistiposdeprocessodeforma çáoóssea,Íesponda: a) QuetecìdoestavâanteÍiormentepÍesenteno local ossificâdo,emcadatipo depro- b) Queiipos deossosdocorpohumanofoÍÌnam-seapaÍtir decadaumdessestiposde ossìficâção? 8. O quesãojuntas?E articuldções? 9. Qualâfunçãodostíqúdos sinoviais?E doslisameníos? 10. De quepanesbásicâssecompõeo esqueletohumâno? 11. Cite um ossodafacee umdo qânio doshumâÌÌos,âpontandosualocâÌizaçãoemurn esquemasimpüficadodacabeça. 12. Quâlo 'ínico ossoÍnóveldenossacdbeça? 13. De quepaÍtessecompõeo esqueletoâxiâlhumâno? 14. Queossoscompõem,ÍespectivâmenÌe,â câira toÍácicae acolunavertebml? 15. QueossoscoÍnpõeÌnâ cinturâescapular? 16. Quâissão,Íespectivamente,osossospÍesentesno braço,no ântebraço,no pulso,na pâÌmâdâmãoenosdedos? 17. QueossoscompõemacintuÍaÉlvicâ? 18, Quaissão,respectivamente,osossospÍesentesnacoxa.napema,notomozeÌo,naplan- tâdopéenosaÍelhos? 438
  • 24. A. TESTES Blocoúnico. hot€ção, suporte emovimento l. (F. C. Chàgas BA) TeguDelto, com glAnduld sudorípdas e sebácod, pode sç. encÒntrâdo: a) em todos os veÍebrados. b) em todos os veÍebrados ÈrestÍer. c) sonerte en aves e mmítàos. dl some e úd aves. e) somente nos mamíferos. 2. (FAC-SP) As escaMs dos peixes óss@s e cdti laginosos e dos répteis diferem lüdaúenrâlúen b) orìgem quanto à camãdd dà pèle. d) prese!ça dc quilha. e) presençade revestimento cutânen. 3. (CesÊtuio) No homen, a lunção púncipal dâ al íulrir d céÌulasepìdémjcâ!despÍovidasdèiÍ- ngaçãos.ngüitrú. b) dissolvere rcmovero prodütodasglândnlas sebáceasqueseacumüÌamsobreapeÌe. c) aceleÍàÍ a perdade calor, provocando,peÌa èlapdação. um ãbaixdmentodâ temÍ)èalüm nr superfíciedapele. d) elimind o exceso de águado teido celuld subotân@. sema petdadasstrbsiânciasqle normajmenteserim eüminâdaspeÌosrìN. e) cvÍd à noíe dd cóluÌassuperlicìaisda epi demq pordesecação. 4. (Ulbú-RS) As glândulasoriginam-sea panir de 8flpos celul&esquelrolilètu ap.nir dorÈido: a)elitelial. d)c.íilaginoso. b) conjlntivo. e)Nenhumadasante.iores. 439
  • 25. 5. (Fuvest,SP)Un atleta,páÍicilddo demâ coÌ- ndâde L500m, desmaioudepoisdeterpercori- docercade800n. devidoàoxigenaçãodeficien- tedeseocércbrc.Sabendo{equeâscélulasmus culdeslodem obÌErenergiapormeiodarespirì- ção@róbicaoìrú fermenrâção.nosmúsculosdo atleb desnaiadodevehaveracúmuÌode: (U. F.Uterlândia Mc) No cor?ohumanopodem serencontâdosÍês tìposdete.idosmusculnes. Quaissãoeoúdeselocalizm? (Vuesp) Cmcterjzeostiposdecélulasmuscu, iaÍesFesentesnosveÌlebrâdos. (UnÌcampsP) Apósarealizaçãodeesforçomus- cuÌarinrenso.amuscuÌatDrâpodeficaÌ doloridae enújecidapor arsDnsdias(fâdisamuscutd).rsso sedevebúÌcamenrèaoacúÌnulodeDmàsubstân cianaq!éluìãsmusculüescúbmetidcsde(i,{ço a) Quâldeí. ubst;mrar b) Colsiddando os procesos bioquinicos que ocorem na célula mìÌxcuÌü. expliquequal ã ru ãodeseacúmuÌo. 7. 8. 9, b) sücogênio. c) úonóxido de cúhono. B. QUESTÕES DISCURSIVAS 6. (FuIg-RS)Nosânimaiso esqnelebpodesei de- nominadoendoesqueÌetoe exoesqueleto.CiÌeô úpo caracteríslicode esqueÌetoe â resleclìva compoíiçãoquímicâbésicaparacâdiìum dos 8ruposdedinâis abâixo: l. Aralise o texto,tentandoexplicd seusignlíica do: "Oscõ$. aoserú caloÌ.resfolegm inrensa Ìnente,comaiínguapendendopda fon dabôca. Nèssesdimâis nãoesrãopresenlesgÌânduÌassu- 2. Comlm, eÌnliús bemgeÍais.aosificação en- docondr.l eâiìlrdeÌnbtuosa, 3. A ligum aseguirrelresenladuassituaçõesdèum sdcómerodo te.ido musculd esquelédco.Des- @vaj no quadrocenlrdldafigura,o quodonte cepâÍaguehajapassagemdlrsiruaçãodaesquer EA|_]W4. Comosedá ã contEçãomDscular€m músculos estriadosesqueléticos?ExpÌìqueao.gmizaçãoda célulânuscular eo processodecontrÀção. 440