"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Capitulo 04 - Fungos
1. 6.1 Característicasqerais
ediversidadedosfungos
Os fungos mris conhecidossãoos bolorei.
os cogumeÌos,âs oreihas-de-paue rs leveduras
(femrentot. Nâsclassifìcaçõesmâisrntigaseles
ernm colocâdosno reìno VegetâI.junramente
conrasalgaseâsplotas.PosterioÌmeDte,âlguns
bnilogos decidirâìÌ nrcluìf os Iungos no reino
Protìsta.juntâÌncDtecom asalgase os prctozoá-
nos. A tendêncìaatual.porém,é cÌassificaros
fungosem uìÌ reinoà paÌte,cm viúude de suas
caractedslicasaltamemepecuÌìare!.(Fìg.6.1)
NúfiçÌ! h aorÍiiìcx
Os fuÌgos têm nutÌição h€íerotróficâ. de-
peDdendode matéda orgânìca,viva ou moÍâ,
cÌuelhessirvade aÌìmento
A mâionados fungosvive no soÌo.âtimen-
iando-sede câdávere!de ânimaise plânrâse de
outÌosmâteriâìsde origemoÌgânica.corÌo êster-
co, poÌ exeÍìplo.Eleslìbeiìm enzinasquedìge
remo substâtooÌgânicoeabsoNem.em seguida,
as substânclâspÌovenientesdtLdigestão.Assnn.
esseslinrgoscrüsaÌno apodÌecimenrodo$mate-
riais e por isso sãodenoÌnnìadossâprófagos (do
grego s,?ro.! podrc, e pnrgerì. comer).
FisuÌoó.1 DiYenidodedos
lunsq. (Al e (B)Bôloresde
diveks corcs(nesrôs,vërdes,
omorêlos, rosodos ek,)
.rq@m $bre Írú6 pôdres,
poo veho/ modero, courôê
ourrosmoierioisorsôiicos.{C)
e (D) ore hos-de-po! e
cog!meroscrescemsobre
trorcÕspodrêsë no solo.{E)
Soc.hdtamy.es .ètevìsÕe,o
termeniôdepodorioôu êvedo
dê cervèÌo,é um Í!nso
uiicelulor, oq!i Ylsrodô
microscópiôeletrônicode
2. Há tambéìì espéciesdc fungos pârasitas.
quevivenì à custade anin is c plântasvivos.e.
âindi. espéciesque viem eÌn âssocìaçÕesmu
tunlísticascomoulrosseresvìvos,comovereÌnos
6.2 Estrutura eorgânização
dosfungos
Alguììs fungos,.oììo âs levedurâs,pol
exemplo,sãounicelulares.A ìÌâìorìâ. no entan-
to. é multicelülar.coníituída poffiliììenlos mì-
croscópicose ramiticados.denoÌninâdo$hifàs.
O conìuntode hilàs forma o micólio.
HilÀcn cé1,.,
Un1Íungofilamentososeorignrâdeumes-
poÍo,quesealongtÌeÌquantoo núcleosemulti
.plicapormìtoses.AssnnsurgeaprimeiÌâhì1à,que
crcscceseramifica.dandooíigcmâonicélÌo.
A hifr ó umtubomìcro!,cópicoquepodcou
nãoapresentrrpâÌedeslftìnsversaisGeptot.de
limitandocélulas.Muikrsfungosrêmhifasnào
septadas.precnchidâspor uìnanìassâcitqrlas
nráticaquecontémcenLcnasde núcleos.deDo
ninadâshifâscenocíticâs(dogrcgorot s.co
mum.e/<ttos.cólLìlâ),pâraressaltarofatodeque
compartilhamunrcitopÌasÌnacomum.No caso
dâshifassepradas.elalpodemapresentarumou
doisnúcleosporcélula.(Fig.ó.2)
!
ris!roó.? O micéllodeumÍungôéumsistemodehlfasromlficodosserolmenleoriglnododeumúnicoesporo
Emolsumosespéciesosh fossõosêpiodos(desefholnÍeriÕÍ,ò esquêrdd)e,emoliros,oshlfassôôcenocil,cos
ldesênhoinferôr,òdirêiio).(AìBoorÍoiosraÍodoÕÕmmscópiôesiersscópico;podesenoldrsudconsìiluçõo
fildmeiioso,prlncipolmerieÌuntoòsbordÕs.(B)Bôìôríoiogrotudooo micros.óploópiico (CìCoslmelossôo
Íormodosporhiíosemgroudecompoctoçõomdiôrquenosmi<éio5.PodemsepëÌceber05hiÍoslunbò bose
91
HI|'AsEPÌADADCARóÌ CA
3. Aparedeqüilìnosadàhifis
A parededashifasé constituídapelopolis-
sacaÍídioquitina. Curiosâmente,essamesma
substânciatamb€mestápresenteno rcino Ani-
ÌrÌal, constituiÌrdo o esqu€letodos atuópodos
(crusú.€os,ins€tos,âÍâúãs etc.). Alguns tun-
gos,aÌémde quitina,tambémapíesentamc€lu-
losenapüededashifâs.(Fig. 6.3)
O crescimentodashifas ocoÍreapenâsnas
extÍemidades.Na3regiõesmaisantigâsdâshi-
fas,o conteúdocitoplasmáticopodeâtémesmo
desapalecer.E comosea Íìâssâcitoplasmáticâ
dofirngoconstÍuíss€uÍIa Íededegaleíasquiti-
nosas,abandonândoas rnaisantigase sempre
fluindo paÍa asextremidadesdasgaleÍias em
A rededehifasqu€consiituÌo micéliopode
cr€sc€Íind€finidamente,enquantohouvercon-
diçõesfavoúveis e numeftes disponíveis.Em
ceÍtosfungos, o micélio podeâtingir mâis d€
30m dediâmetrosobasupeÍfíciedo solo.
Coqrosdefrutificaçào
Muitâsespéci$ de tungosfoÍmam,emde-
t€rminadascondições,estruturasdemminadâs
coÌpoêdefrutificação, detâmanhoe foÍmava-
Ìiados.Cogumelose orelhas-de-pausãoexem-
plosdecoÍposd€ftutficaçAo.
Os corposde ftuiificação someÍrtesefor,
mam duânte a ocoÍrência de fenômenosse-
'xuais.Dois micéüosde sexosdiferentesseen-
contramesuashifass€organizamparafoÍmaro
colpo defrutificação.(Fig. 6.4)
6.3 A classificaçãodosfungos
A classifrcaçãodosfirngosnãotemconsen-
soentÍeosbiólogos.Algunscientistasaindacon-
sideraÍnosfungosurìa divisãodoreinoVegetal;
outros, um filo do Íeino Protistâ. AtuaÌmente
muitososclâssificamà paÍte,no reino Fungo,
classificaçãoqueadotâmosnestelivro.
Distinguimosdoisfilos norcinoFungo:Eu-
mycols (fungos verdadeiÍos) e Mixomycotâ
(fungosgelatinosos).O filo Eumycotaapres€nta
maiorvariedadede es!écies,apmximâdamenre
100 mil, distribuídas em quatro classes:
Phycomycetas(ficomicetos),Ascomyc.etes(as-
comic€tos),Bâsidiomyc€t€sOasidiomiceÍos)e
D€uÍ€romycêtês(deuteromicetos).O pÍincipat
critéÍio paÍa separâros fungos nessâsquâtro
class$ éo tipo deproc€ssosexualedeestrutum
repÍodutivaqueapresentâm.
Quitino
Celulose
tigurc ó.3 A quilinoe o cêlul6ê têm6huturcs quimicos3€mêlhonies-A diferençdá quêo quifinoco.líin o
elém6ic nihogên;o.Ess doispolk*corídios têmpropriedodê,po.e.ido': sôoBisj€niar, frêxiv€iss iftolúvêi3
92
ct-t Gl cHrctl
4. E
i
Clae Ph!coÌÌ!cdcs
OsficomicetossãoosfungosmaissimpÌes,
e â maroriadelesnãofoÌma corpodefrutifica
ção.O nomedâclâssesugeÌeessasimpÌicida
de,pois"ficomiceto" (dogregopáy*os, alga,e
rìy,k--.os,fungo) significa "fungo semelhanrea
umaaÌgâ".Muitosficornice.osâquáticosfoÍ-
mam esporosdotadosde flâgelos. os zoóspo-
ros, como 1âmbémocoÍe em ceÌtasalgas.
(Fis.6.5)
ClaseAscomlceles
Os sscomicetos(do grego astos, odre,
sâcode couÌo)1bÌmâÍnestruturasrepÍoduri
vas ernforma de saco,denominâdâsascos.
DentÍodessesâscosfoÍmâm seesporoschâ-
mâdosascósporos.Em certosascomìcetos,
osascosficamabÍigadoselnumcorpodefrü-
tificâção carnosodenominâdosscocarpo.
(Fìs.6.6)
figuro ó.4 Cosumelos
tocÌmd, ò esquerdo)e
orethosde,poulocimo,ò
dneiu) sõocorposde Íru-
tiffoçõo de ertos.tungo.
Em or9umosêspecleso
mìcêlioformo uno lorso
órêo circulore, êm debr
minqdomomento,$urgem
.enlenosde og0melosem
quoselodo o coôiôrnodo
círculo.rendosêuropêios
contomquedenhodêsses
circulosde cogumelosc
'o,ry
íngs - @orremt*ros
Figuroó.5 O bolornegrodopõolsêneroRÀizopuslé
umreprcsenronledosli.omicelos.
93
5. Clasetsx'li1,ìvcetes
OsbâsidiomicÊtos(dogregoôasiébase)for
mameshunnâsreprodutivasdenominâdasbâsídio6.
O noÍnederivâdofâtodeosbasídiosiercmêbase
tiguro ô.ó Ascomicelo5.(A)
Morchelloes.ulentd loíno un
@lPódêÍruÍticoçõoíorocolPo)
comeslívêlhuiroopreciodôpêlo$
conhecêdorês.(Blcoônio dê
Pai cikun rctatun, Ia qr oÍodo
oo microscópÌoesiersscópico.
e
"obtum
Íoi uiilizodopionei
romenleno produçôodo onri-
biólicopênicilino.{C) Folomi
Üogrcffooo microscópicoópiìco
de Penicilliumroquefottii, res-
ponsóvelpelo soborcqroc-
terísti.ôdoqueiiolìporcquefoú
mostmrdohilasespaioisÍomo-
doros dê esporos{estrururos
pÌesâaocorpodeftutificaçãoeâext€midâdeüÍe,
ondesealojamquaooespofos,denominâd$bâsi-
dió6poro6.A ìÌÌaioriadosbasidiomicetosformâcoÌ-
posdeftutficaçaochalnadosbâsidiffârpos,popü-
Ìârmenteconhecidoscomocogünelos.Cig. 6.7)
B
Figurcó.7 Acimo,ò esqoerdo,corposde ÍrutiÍicoçôomoourosoo
bosidiomicêtoAgori.us.ompesrris,o .hompisnon.No detolhè,
cÁompignonsemconseno.Acimo,ô direilq,corposdê Ítulificdçôo
do bosidiomiceioohomenievenenosoÁDo";,odus.dr6, .onhecido
populamentecomochopéq'desopo,celehrizodonoslivrosde
94
7. NaÍasedecrêscimento,ouvegelativa,os
mixomicetossão muiiopaÍecidoscom proto-
zoáíos do grupodas amebase, comoestas,
se rêpÍoduzêmapenasassexuadamenle,poÍ
A maiorÌados mixomlcelostem esíutuíâ
cênocílica(multinucleada),comomuitosÍun'
gos.AdiÍeÍençae queosÍnixomicetosnãopos-
sueÍnparede,mâssimumamembranaÍlexÍvel,
quelhespeÍmiÌedêslizaícomoumaameba.
UmmxoínicelodeslizâsobÍeâ superlíciê
ondevive,englobandobactérias,fungos,ês-
poíosê ouÍas parlícuas orgâncas.As subs
lânciâsenglobadassáo digeÍidasno interioÍ
da rnassacÌloplasmálica.Sob esseaspecto
Figuíoaó-I-I Osmixôúlcelì5s,oufungosgeloiinolos, diferemdoslungoslilamentosos,que apresen_
qpresentomcorocleristicosintemediórìosenirefungos tam paredequitinosae não podem,assim, en
e omebos.No Íoto,plosmódìode um mixomicëtoê globar partículas,mas apenas absoÍver subs
seus.orposdefru fi.oçõo{òdireilol.
Emcertascondições,o corpodomixomicelosetornamaiscompâcloe
l.lcDíÍlucììo Íormaumaeslíuturaereta,comdilalaçãoovâ ouarredondadanaextrêmi_
dade,o espoíângio.Os núclêosaÍ presenlessofÍeÍnmeiose,oriqinando
esporoshaplóides,logolibedados.O espofogeÍminaâssimqueenconlra
condiçõeslâvoráveis,pÍoduzindoatéquatrogarnetasque,dependendoda
espécie,podêmserílageladosouamebóides.OsgamelasÍundem-sêdois
a doise pÍoduzeínzigotosdiplóides,e cadazigoiose desenvolveem um
novomixomiceto.(Fig.Q6.12)
s
(2^)
Novo plosmólio
12nì
FiguroQó.!-2 Os mixomiceìosoprelentomciclosdevidocomplexos,queìembromosdostungos.
96
8. 6.4 Reproduçãonosfungos
RepÌoduçãoassexuada
fiagnrerÌaçio
A maneiÍamaissimplesde um fÌrngofila-
meÌÌtosose rcproduziÍ âssexuadamenteé por
frsgmentação: um micélio s€fragmentaorig!
nandonovosr|1icélios.
BrotaÌneíto
l-evedurascomo .tâcc}ìaromycescereúsâe
seÍeproduzempor brotamento ou g€muÌação.
Osbrotos(gêÍnulas)norrnalmenteseseparâmdo
genitormas.eventualmente,podempffmaneceÍ
grudados,fo(nandocadeìâsdecélulas.(Fig.6.9)
EÍpo.ÌLlacão
MuitosfungosseÌeproduzemassexuada-
nente por meiode€sporos,céìulasdotadasde
paredesresistentesque,âogerminar,produzem
hifas.
Em ceÍos frrngosâquáticos,osesporossão
dotadosde flagelos,umaadaptaçãoà dispeÍsão
em meio líquido. Por seÍemmóveise nadarem
ativamente.essesesporossãochamâdoszoóspo-
ros.(Fis.6.10)
b
&;-
Fisurdó.10O_tunsooquoti@AJbnyc* nocrcgynus
tôrmoespo@rtlogelodoe,or rc&pooi, queorigindm
ossexuodoÍìènlendos micêliôr
Reproduçãos€xuada
CicÌosexuaÌeÌìliconriceros
A repÍoduçãosexuâdaem um ficomiceto
ocoÍrequândomiélios desexosdifeÍentesseen-
contram.Em À/,zopüs,porexempÌo,âshifasde
sexosopostosformamhifasespeciâìizadas,cha-
Figuroó.9 Adno, ô *querdo lertâsid A qCl,s€qüênciqdobolomeni5
lougmúloçôol nolê!€durcdosênercSoccl'olffi/cs. Acimo,òdiejto,
eshuturoinlerno de umolevedu.obmondo umbd,o. A Íoi5 mostro
umolsedm m procêsode brotomenll)Íoi.srobdo oo micÍokópio
elêtnôni.ôdêwrcduru
97
+)
PÀ,
Íãu
9. Ìnadasgânetângios,quecresceÌÌuÌnemdireção
aooutrotaosetocar,osgametângiossefundem.
Um ou maisnúcleoshapktidesde um dos
sexossefundemaosdo outrosexo,originando
zìgoÌosdiplóides.A regiãoemqueosgâmetân-
giosse1ìndiÍamdiferencia-seemumâestrutuÌâ
esféricr,depâredeescurae espessa.ondeoszr
gotossofrerãomeiosee cadaumoÌiginaÌáqua
troesporoshâpÌóides.câdaespoÌo:aogerminar,
dâráorigemâ umnovomicéÌìo.(Fig.6.1l)
CicÌosexualenÌasconÌcetos
Tambémnosascomicetosâ reproduçãose-
xxadaocoÍe quandoháo encontrodehìlìs de
micéÌiosdesexosdiferentes.Nessecâsoâshifas
dosdoismicéliossefìndem.originandocéluÌas
Em âÌgumasdessascélulasos núcleosse
fÌrndem,produzindoumnúcleozigóticodiplói-
de.Estesofrcmeiosee originanúcleoshaplói
des,quesedifercnciaÌneÍnâscósporos.A hifa
onde tudo isso ocorreu setrânsfoÌrnâ em uma es-
!ruturâ dongada, em tbrmâ de saco,denominadâ
âsco. Quando maduro o asco serompei liberan'
do os âscósporos.Ao geminar. cadaascósporo
dá origema um novo micéÌìohâpÌóìde.
Alguns âscomicetosfonÌâm corposde Íiu-
tificàçãoondeselocâlizâmosascos.FoÌmârutì
corpo de frutificâçãoé importantepam fungos
que vivem em rmbientes relarivamentesecos,
como o solo ê troncospodrcs,pois o ascocâfpo
protegeos âscose fèciljlâ â disseminaçãodos
esporos.(Fig.6.12)
CicÌosexLraÌen bâldioììicero
Nosbâsidiomicetos.quândomicéliosde se'
xos diferentesse encontÌân1,suâshifâs se tun-
dem e lbrmam um Ìnicélio con célulasbinu"
cleâdasou dicarióticâs. Essashilàs se organi'
zam de maneira compacta. 1bÍmando um corpo
de frutificâçãodenomìnadobâsidiocârpo,o co-
gumelo.
dê micéliossexuolhëniè
l?ô)
MEIOSE
(n)
Micélio
{n)
Figuroó.I I Ciclosuol do Íi<oni.eto Rhizôpusnigncdns,o boìorn6só do põô-
98
10. Fisurôó.12 ciclos*uolde umoscomicetô.
No bâsìdiocâÌpoalgunashilàssediÍeren
ciamemestruturasespeciais,osbâsídios,onde
ocoffefusãodosnúcleos.resuÌtândocm umnú-
cleozigóticodiplóide.Estelogo sofremeiose
e origìnaquâtoesporoshaplóides,osbâsidiós-
poros,
OsbâsídjosselocalizamnapâÌteinferiordo
chapéudoscogumelos.Nâextrenidadelivredo
basídìolocalizam-seos quatÌobasidiósporos.
queÌogosèÌãolibertados.Ao câiremlocalade-
quado,nco em Ìnatériaorgânìca,uÌÌ basidiós-
poro germinâe originaum novo micélio.
(FÌg.6.13)
ó.5 Importânciaecológica
e econômicadosfungos
Osfungoscomodecompositores
Os funeossãoorgânismosextremamente
rmportântesparao equiÌíbriodanatureza.As es-
pécìessaprofágicas,juntament€comderemina-
dasbâcténas,desempeniìaÍno papeldedecom-
positores,destruindocadávereseÌcsrosdeplan-
tâse ânimais.lssopeÌmiteqxe â matéÌiaorgâÌri-
câ dos seresmoíos possa seÌ âproveìtada pelos
novosseresquenasccm.
Entretantoessamesmaalividadedecompo-
sitoradosfungospodeter um âspectoregativo,
destruindoroupas.objetosde couro,cercas,doÌ-
ìÌentes demadeira dâsestÌadâsdefer|o erc.,câu
sândo ao homem grândespÌej!ízos econômicos.
Fungoseâ produção dealimento
Cerca de duzentostipos de cogurneÌosão
usadosnâ âlimentaçãohumana.Algümir,!espé-
ciessâolâÌgâÍnentecultivadas,comoé o casodo
basidiomiceto AgarÌcüs campesfti; âscomicetos
como a Morchella escülenfa, depoìs d€ secos.
constilue.n finíssiÌna ìgüâria.
Prodüçãodepão
As Ìevedurâssãofungosmicroscópicosuri
lizadosdesdeâ Antigüidade na prepârâçãode
aÌÌmentos e bebidas fèrmentados. O leÌedo
99
11. Zìgoto3
{2")
&
(ô)
ZiSolo
{2"1
g
rìgurcó.13 lA)CiclosdudldêombosidÌomiceic.(Bl
Detlhe do Íormoçto do hosidio.No Íoic, or lomelos
deumbosidiocoço,ondeseÍormomosbosidios.
100
Saccharonyces ceÍevìsae,empregado na fàbri
cação de pão e de bebidas alcoólicas, fennenta
açúcarespàrâ obteÍ energia.ìiberandogís câÌ
bônicoe álcooletíÌÌco.Na produçãodo pão,é o
gáscJbônico queinteressâ;âsbolhâsmicroscó-
picasdêssegás,eÌiminadâspeìo levedonâ mâs
sa.contribüempaÍa toÍtuìr o pão leve c mâcio-
(Fig.6.l4)
ProduçiiodcbehiürÌroóÌicis
A produçãodos diterentestipos de bebida
alcoólicâ vâÌia de acoÌdocom o substratofer
mentado,como tipo de levedu€ utilizadâe coÌÌ
as difere.tes tecnicas de fâbncação. Por exem
12. s
:
Á
:
rìguroó.14 O prô.essode pqniÍicoçõodependêdo
ldldo Socc/rorcn),ces.êrwisde.r'o Íemeniaroçúcores
domo$o,oslwedoslibêromminúsculosbohosdesós
corbôiìco,qle fozemo põocrêscerêficormocio.
plo. a fermenÌaçãodâ cevâdâpìoduz cerveja.
enquantoa feÌmentâçãoda uva produz vinho.
Depois da fèÌmentrção.ceÍas bebidaspassam
poÌ processosde destiÌação,o que aumentasuâ
concentrâçãoem álcool. Ëxemplosde bebidas
destiÌadassãox âguârdeite,ou pinga, obúda a
paÍÍ de 1èrmenudo de cana de açúcar.o uísque,
obtìdode fermentàdosdecereaiscomoa cevada
e o centeio. e o sâquê.obtido a paÌÌir de fermen-
tadosde âÌÌoz. (Fis. 6.15)
Ploduçiodcqucij0j
Certos tungos são enpregados na produção
de queijos, sendoresponsáveispor seusaborca,
racteústico. Os fungos Pericillìwn rcquefoÍrii e
Penicilliun canembetti| por exemplo. sãoutili,
zados nâ fâbricâção de queìjos tipos roquelòrt e
camembei,respectivamente.(Fig. 6.16)
Fungoseprodução desubstâncias
deusofarmacêutico
Foi do ascomicetoPentíIiwn chÍysogenun
que se exraiü originalÌneo@a penicilina, um dos
Figurdó.I5 O ólcôolprcsênrèn6 bebidosolcoólicôs
resultodo oçâo dos levedurôs.{Al Tonquesde
Íermenioçõode cdÌdode conoporoo produçôode
qsuordente.lB) Tonquesde turmenroçõode cevodo
poro o lermentoçôodê cerveio.{C)Bolho5de oos
<orbonicolibercdo5duronteo Íemenr"çòode coldo
deconoemumousinode produçôodeólcool.
pnmeiros àìlibiíÍicos a serempÌegadocom sucs
sono combâteâ infecçõescausêdâspor baclénàs.
Certos fungos pÌoduzem toxinâs poderosas.
que vêm sendo objeto da pesquisafârmâcêuticd.
Muitos tungos produzem substânciâsdenomina-
dasciclopeptídios, câpdzesde ìnibjr â síntesede
RNA mensageiÌonascélulês animâis. Bâsta a in-
gcstão de uìÌ único coÌlo de fÍutificação (cogu
meÌo) do bâs;dìomiceto A r.aDitaphalloides, po(
exenpro, pâÌâ câüsaramorte cleuma pessoa.
um füngo muiroesrudadodo ponlo de vistâ
fâÌmâcêutico foi o asconìi.eto Claviceps putpD
101
13. =
=
ú
rea.popularmenteconhecidocomoergotina.Foi
delequeseextrâìuoriginalmenteo ácìdolìsérgj
co, ou LSD, substânciaaÌucinógenâque ficou
famosana décadade 1970.
A ergoÌina crescesobregrãosdeceÌeaÌ.prin
cipaÌmente centeio etrigo. CeÌeaisconlaminados
por ergotinacâusarâm.no passado.inÌoxicações
em mâssâ,conr ìnuiLâsnlorLes.DesdÈo sécuÌo
XVI âspfteiras já conheciiìÌ ümâpropÌiedâde
ixnnâcêülicada ergotina:seingeridaeìnpcque
nasquântidades.a.elerâas .ontraçõesutc.inrìs
durrntc o parto.(Fig. 6.17)
rìgurd ó.17 (Aì Anonifo
plìoiioides,cosumeovenêno
soqle prÕduztoxinostotok.
lB) Cldvicepspúryured, ó
esporõo-do-cenieo ou er
goliro,umoÍomicelodoquo
seextfoiupioneiramenleo
substônciÕqlucinó9ênoco
nheôidÒ.omôLSD(ócidô
Fisuroó.ìó A copdoyelúdododô
qleiiocomembêrr{A)eosvelosozul
evsdeodosdosqudiôsroquêbl(B)
esorsônzolo(D)sôoproduzidospôí
fungosdogêneroPenicilrom(Cì.
Relaçõesentrefungos
e outrosseresvivos
frflLì.:.1.r Lr
Os fìngos parasiiascrìusâmdoençasâo fio
]neÍn, âos animaìse às pìanlas.UÌn conhecido
fungo pâÍ.ìsitâé Cárdtdr .r/ôicâni.causàdorde
micosesbrândâs!Ìueâtiìrgemosdedosdospése
as mucosasvaginâìs.Alguns lirngos pÍoduzen
infecçõesgrâves..oú) a blâstomicosee o mi-
cctoma. com lcsõcsp(ÍiÌndas nâ pelee eln ór-
Uma doençade planlascatrsâdapor fungo
é af€rrugem. queatncaocâfccìroe outr$ plân
Lrs economicamenteimpoÍantes. provocândo
sédosdânosà Ìavoura.(Fie.6.18)
Fisurcó.t8 A feíugemdocaÍeeiro,q!ê<oosoesões
n* íolhos,é cousodopelofunsoHemi/e vosioifix,
..
102
14. Fungosmutualistas:
micorrizaseliquens
CeÌlosfììrgosseassociama raízesdepÌân
tis. formandoâsmicorrizâs (dogÍegomyÌelos.
ftngo.e úiza, Ìaiz).Tantoo fungoquântoa
pÌantâhospedeirasebeneficiâmcomessaasso-
ciâção.O fuìgo obtémdasrâízesaçúcares.ami-
noácidose outÌassubstânciasorgânicas.dâs
quaissenutre.PoÌouÌÌolâdo.o fungoaumentêa
cêpacidrdedea raizabsorverÍineraisescassos
no solo.genericamentedenoninâdosmicronu-
llientes,frndamentaisaocÌescnnentodaplanta.
Trâ1âse.poúanto.de umââssoc'Âçãodo rìpo
mutual'sÌno.(Fig.6.19)
í
I
=
li
Figu'o ó. 19 Mro" zo55óoo$ociocóe(er Íe Íungo.
e d zes de plonôs Õrsiosoe'mos t- olorros oe
pêqreìo porle ô, h 1go q' ê5.'rom o nicoí:zo.óo
gerolmenle ticomiceios, êiquonlo no5 órvore5 os
micôíizÕs sõo formodos por hosidiÕmiceios.Roízes
rcm hkdriz$ sede*No rem mehor do queoquelo:
semÌuigôs o$ooodo5.
Os liquens são formados peh associaçâo
mutuâlíticaenú€ fungosealgâs.Osfungosìnais
comunsncssasassocraçõessãoos âscoììiceto!.
e âs algâscomponentessão.gerâlnreDte.rlg.Ls
verdesunicelulares.AìgunsÌìquÈnsrcsult,ììÌ da
.ìssociâçãocntrefungose cìânobâcLédâs.A a!
sociaçãopemriteque os liquenshâbitemìocais
ondenem alg{! nenìfungospodcriânrviver se,
paüdâmente.(Fis. 6.20)
Os liquensse rcploduzcìÌ Nsexuadamente
por mctu de ffâgnìentosespeciris,quepossuem
hifâs do fungo e céÌulâsdâ âlgâeìÌ associaçâo.
Esses1rÍgmentos,chanìadossorédios.sedesla
came sãocaìregadospeÌovento,coúÍituindo as
unidâclcsde disseminaçãodosÌquens.
Figurcó.20 Liquênssôoo$ôcioçõe5enlrêo sÕsíou
cionóboctéridte tunsos,gerolmenteorcomÌcehrs.{A)
Folodelíqlencroslo$sobrecoscodeórvore.(B)Líquei
fruiico5o(o$imchomodoporoprêsenÍÕrestruiuro5que
embrÕmcorposde Íruriftcaçôo).{Cì Desenhodo
eíruturomkÍoscôpicode umlíquen.{D)Detohedo
@loçõôenlrec.é! 6 do ôlsoe doshifosdô tunso
que.onsrtuemuh rquen.
103
15. Diagnosedos fungos sêrss hetêíótroÍos,unicelularesoufllamentosos,A meioria{ormadepor
sistemasde hifâstubulârêsd€ Darêdesquilinosas,queconstiluemo micélio.
onde encontrarlungos? Osfungossãoíacilmenteenconlrâdosemlocaisúmidos,crescendo
sobresubstralosorgânicos,Seusrêprcsêntantesmaisconhêcidossãoos bolores,as levedu-
ras,oscogumelosê âs orêlhâs-de-pau.Algumasespéciessãoparasilâsde plantase animais.
SãosxemplosdeÍungostRhizopusnig cans,oholorpretodopão(licomicêlo),Saccharômyces
célevlseg, o lêvêdo de cerveja (ascomicêto),Agaicus campest s, o châmplgnoncoÍAesÏÍvel
(basìdiomlcsto),€ Cardidaa/b/b€rs(deulêromicêto),causâdorde micosesnohomsm,
classificaçãoO rêinoFungoapresenladoisÍilos:Eumycota(iungosverdadoiros)ê lvlixomyco-
ta (fungo6gelâtlnosos).O Íilo Eumycotaé dividido6m quatroclasses:Phycomycetês,As-
comycêtês,Basldlomycêlese Deuteromyc€tês.O critéÍo empregadoparaêssadivisãoé o lipo
dê procêssosêxualpresenle,NosDeuieromycêtêsnãoseconhecemprocessossexuais,
BeproduçãoAssexuadae sexuada.Espéciesunicêlularess€Íêproduz€massexuadameniepor
divisáobinária,Muitasespéci€slilemênlosasse reproduzêmassoxuâdamenleporÍragmenta-
ção,brolamentoe esporulâção.Comexceçãodosdeuteromicêtos,a rsproduçãosexuadaeslá
presenleemtodososgrupo6.Algunsâscomicetose basidiomicêlosformamcorposdefrutilica-
çãoduíanteo ciclosexuadode reprodução,
Textohoduzido€ odopbdo do liwô Micrcbial Bio/osnde t"s.".
Rosenbelge lrunR.cohon,SounderscollegePublìshins,FilodélÍio,
Éua,1947.
A Íabricaçãode vinhos
Os princípÌosbásicosenvolvidosnafabdcaçãodo vinhosãosimples.Primêiro,es-
magam-seaslrulas,devidâmêntêamadur€cidas.Antigamêntê,issoeraÍeilopisotêando-
seas uvascomos pésdescalços;hojê,usam-sêmáquinas.o sucofrescode uvas,cha-
madomosto,é ácido€ Íicoemaçúcares,constituindo'seêmummeioidealparaocrêsci
mêntodeleveduras.
O vinhotintoé obtidopelafermentaçáode uvasescurâs,comcasca.Já o vinho
brancoé obtidopelafeÍm6nlaçãode uvasescurasou clâíâs,semcasca.Paraâ fâbíica-
çáodovinhorosadopernite-sequehaiacertaquantidâdedepigmêntodacascadê uvâs
êscurasnomosto,
A maioriadosvìnhosêuropeusé produzidacoml€vedurasnalurais.A superÍíciedâs
uvâsconlémdilerentesliposde microorganisnos,inclusivea leveduradovinho,Saccfìa-
rcmycesellipsoideus.Jásêconhecemaisde umacenl€nadevariedadesdessalevedura,
e aquâlidadêdovinhoproduzido6mumâregiãodependê,emgrândeparte,dapopulação
localdêlêvêdurasselvagens,
O mostoé tratadocomdióxidodê enxofre,o qu€inibeo crescimentode bactériâs
contaminanles,quepod€riampÍejudicâraÍermentação.Partedosêgredodaproduçáodê
vinhosêstánacolocaçãod6umaquantidadededióxÌdodeênxoÍrêsuficiênloparadêsìruiÍ
asbaclérias,masquenãoalt€reo sabordo produtofinal.
104
16. '
I
I
A formentaÉo é teita sob temperatuÍacontÍoladà,èl'tto 22oCe 2goo, poí atguns
dias ou semanas.Durânteesss período,as levedurâsconvertemos açúcaresdo moslo
em álcoole giis câóônico.A fermentaÉoterminaquandoâ maioípartedo açúcaífoi
consumidâpelasleveduras;a quantÍdadede álcoolpresentenomeioé, então,daordem
de 12o/"a 14yo,o queinibea proliÍeraçãodâslêveduras.
O vinhojovêmé sepaíadodosedimento,transíeídoparatonéisde madeirâe mam-
do em temperaturasbaixas,para ênvêlhecêr.Duasalteraçõesimportantêsacontecem
cluranteo ênvelhecimento:o aromae o sabolacêntuam-aee o vinhosetomâtransoaren-
te. Lentasalteíâçõesquímicas,laiscomoâ oxidaçâodê aldeidosa ácidos,comsubse-
qüentefomaÉo deésteresvoláteis,pârecemserds gÍandeimportânciâno buquê(aro-
mâ)finaldovinho.
A produçáodê champanhae de outrosvinhosespumantesé obtidapelaadiçãode
umpoucodêâçúcâr6deumalinhagemêspecialdeloveduranovinho.Este,acondiciona-
doemgarraíasresislonlese vedadascomrolhasêspeciais.solreumásegundafementa-
ção,produzindomaisálcoolêgáscâÍbônico.Essegássêdissolvosobpressãonolíquido,
boóulhândos Íormandoespumâ,assimquea garraÍaé abêrla.
A ÍâbÍicação de cervêia8
AartedefabricarcervejatoidesenvolvidanoOrienteMédioháceícâde6 milanos.A
cervêjaéÍeitadesementesdêcercais,taiscomocevada,trigo,centeio,arrozemilho,nas
quaisa maiorpartedoscâôoidratos estáarmazenâdâsobâ íormade amido.As levedu-
rasrêsponsáveispelalêrmêntaçãoalcoólicanãosãocâpâzêsdodigêdroamido,demodo
queêslopolissacârÍdiopÍecisaserquebradoemaçúcêíesmenorês,antêsdaÍermenta-
ção.PoÍlanto,do pontode vistabioquímico,a fabricâçãodê cervejâtem duasêtâpas:
primeiíoo amidoé quêbradoenzimaticamentêemaçúcares,sobretucloa maltose,e êstâ,
emsêguida,é transformadâemálcoole giíscarbônicopelaâçãodasleveduras.
Assemenlesdoscêrêais,apósíicarna águâporumou doisdias,6ã0drenâdase
colocadasêmtempêratuEadequadaparaquetenhainícioa geminação.Durânteesse
processo,assemêntesproduzemênzimasquetÍansformamo amidoemaçúcares.o que
sêdenominamaliê,poroxemplo,é a semêntedecevadarecém-germinadâ,seca.
OmaltêémistuÍadocomáguaeÍervido,paraa oxtraçãodosaçúcares,aminoácidos,
mineraise essênciâsâromáticas.AoÍimdâíervuraadiciona-selúpulo,quêseconstiluide
ílorostemininassecasdaplanlaHumuluslupulus.Alémdgconfedràcerveiao sâboramar-
gocaracteríslico.o lúpuloinjbeo crêscimêntodebactóriascontaminantê4.
A misturade maltee lúpuloé imediâtâmgnteresííadaê adicionadaâ umagrande
quantidadede lev€duras,populârmentêchamada€deÍermênto.Aslevêdurasdsgradam
osaçúcaresdamistura,produzindoboíbulhase espuma.Apósalgunsdiâs,a reaçãoces-
sa e as levedurassedepositamnofundodotanquede fermentâção.O líquidosobrena-
danteé,enlão,estocadoemtonéisporváriâssgmanas,a baixalemperatura.antesdeser
êngarraÍado.Osedimontodeleveduraobiidoé utilizadonainoculaçàodeumnovo€xtGtto
demalte.
A escolhada leveduraé o íatormaisimpoítanteparadefiniro tipo ê â qualidadeda
c€rveja.Os Íâbíìcantosde cervêjavêmselecionandoe cuftivandolinhagengd€ leveduras
comdiferentespropri€dadesíementadoíâs.Demodogeral,aslêvedurasdecôÍvejasãodê
doisüpos:supedor(Saccharcmycesêêrcviaae)e inlertotlsacdÊtomyces êddsborgensis).
As levedurassupedoresapresêntamelevadosíndicesdeÍementâção,produzindogrande
quantidadedê álcoolo giís carbónico;são usâdasna fabricaçãode ceryêjâsde altoteor
alcoólico,comoâ mâioriadascervêjasinglesas.AsceNejasamericanas,êuropéiâse bratsi-
leiíâs,êmsuamaiodâ,usamlevedurasinÍeriores,queproduzommenosálcool.
i'
I
105
17. 6A,",aoa""
flfiAI
CÀRdcrERÍsrIcAs. oRGÀNrzÀcÃoDDIVÈRSIDADDDos fuNcos
1. Qualé aformàdenutÍiçãodosfungosemgeml?
2. Expliqueresumidâmenteo quesãofungossaprófâgos.
3. Quâlé aorgânizaçãobásìcadosfungosfilanentosos?
4. O quesãohifâscenocíticasehifàsseptâdrs?
5. O queé o corpodefrutificaçãoformadopofcertosÍìngosÌDêumexemplo.
FI(I|A2
A clÀssrFrcaçÃo DosFtINGos
r. QuaìssaoosfìloseclassesincluídosnoreinoFunso?Quaìssãooscritériosutilizados
pamessàcÌassiflcaçãol
2. Caracterizeresumjdamentecadrumâdâsclassesdofilo Eunycoltì.
HCHA3
REPRoDUçÃoNos FUNGoS
Expliqueresumidamenteos seguintesprocessosde reproduçãoâssexuadaemtìngosì
a)frâgmentâçãoi b)brotamentoì c)esporuÌação.
Esquematize,da maneiramaìssiÌÌplificâdâ possíve1,oscicìosscxüis deum ficomice
to,de um nscomiceÌoe deum haidiomiLeto.
106
18. A. TESTES
Bloco 1. Característic.âs gerais e clâssificâção
dos fungos
r. (Cesgurio) Ausên.iâ de clorofila, reprodução
aomenosempaÍe por esporoseausêncÌadesis
temasvâscuÌeessãocüac1erísÚüìsi
a)dãsaÌgaseliqueN. d)do! fungos.
b)doslungoseliqüens.è)dsaÌgas.
2. (UFES)Desnânchando-seumaporçãode feF
tuenloFleischmann(fernenlode pão)em un
louco de águae levudo seDmâgotadestapre
püação,ènlreÌâminaelmínula, aonidoscópio,
a)um tipo defungouniceluld.
b) um tipo defungofìlìmenloso.
c) coÌônid debactériÀsesféricas.
d) un Ìíquidoesbrúquiçado,deapdêlcìa hoDo
gêneú.já queestefermenroé ump.oduroquí
micoquesedissolvenaágua.
e) !m tipodealgaüniceluld mutdte. incapu de
sinletizr pigmentos.
3. (UFMC)Sementesoleaginosar,comoo men
doim, sãofteqüentementecontâninadaspela
aflatoxi.a, umasubstância!óxicalroduzida por
ncroorganfnos que apresenramhifas, núcleo
orSarizadoenãopossuemclorofila.Eses mic.o-
organismosloden sercÌassìficadoscomo:
4. (U. TaubatéSP)Enrendesepor micéÌio:
a)um conjunrodehifasenâÍ&nhadas.
b) o corpodeftutificaçãodosfungos.
c)o nesno quebâsidióspo.o.
d)umproce$odeuniãosexualdashifas.
Bloco 2. Reprodução nos fungos
5. (UFBA) Encontram{e à vezes,em cenosam
bienres.pedaçosdepãorelobeÍos deboloÍ. Ex-
plica see$e falo porquèo bolorrepresenta:
a) Ìm olóniade beteriâsquesedsflvolveu apaÌ-
ú de
'm
ìínicabdcreriaqúecontanilouopão.
b) o levedousadono prepdo do pão.quesede-
senvoÌveuetomouumacolorâçãoescua.
c) un âgtupmentodeúic.oorganismosqueapa
recdm nopão,por geraçãoespontârea.
d) un conJuntode fulgos originadosde esporos
exìstenresnod eqle sedeknvolveramnopão.
e) orÊsultâdodo apodrecimenrodâfâÍinhâutilÌ
za.lâno fâbricodopao.
107
19. ó. (Puc/CampinasSP) 8.
9.
(UFPA) As Dicorizas sãoexempÌosde relâção
enireosseresvivosesãodenominadâ!:
(PUC-RS)os üquenssereproduzèmdsexuadã
mentepor propáguìosfomados de funSose aì-
gas,qüereceoemo nomede:
As figuÍasildice:
I. lrataÍ{e de um ascomiceto,pois honvefots
maçãodeascose as@sporos.
tr- tataHe de um balidiomiceto, pois houve
formaçãodebâsídiosebãsidiósporos.
I[. que é las lamela3do corpo de fÍutificação
queocore atbnnaçãodosesp@s.
Assinalea altemtiva cor€tâ:
â)Ëslãocoretasapenast eIL
b) EstãocoÍretâ!âpend tr etrL
c) EstAoconetâsâpenasI eIIL
d) To{ìasestãocoretas.
e)TodâsestãoincoÍeias.
Bloco 3. ImportâÍciâ êcológica e econômicâ
dos fungos
7. (Mâckenziè-sP)AÌstMs €spéciesdogên€roPe
ri.tli"d desmpeúam imponâniepapeÌdaob-
tençãodeúúbióticos elâmbémnafÀbricaçãode
queijos.Na dcâla de clâssificãçãodos wrcs. 6
Püiciriu.t éconsiderado:
B.QUESTÕESDISCURSIVAS
10. GÌnicmp-SP) Cite dois exempìosde fungose
discutasuâimportância,
rr. Guv€sr-SP)Os liqu€nssãofomâdos pelaasrc-
ciaçãodedoistiposdeorganisno.
a) Quaissãoeles?
b) Expljqueo tipo de interâçãoenrÍeeses dois
U. GrFRI)A produçãodevinhoénmdosex€mplog
mis útigos debiotelnologia.O livro do Gêne-
sisjá nosfalâdaembnasuez.leNoé.EÌnbomvá-
nos fatorcsdevaÌnserlevadosemcontana pro-
duçãodeum bomvinho
osaboretc.-. oprocessodepetrdeessenciâlm€n-
te .ladegrâdaçãodo sucod6 uvaspor l€vedurâr
aÍeÍóbias facultativas,presentesm cascadofru
to. Nã fementação,nomedÀdoaese pcesso,
o açúcd dauvaétlegradadoaál@oletíico (eta-
nol). Expüquelor ques€eviÌa.!a produçÂode
vinho.o contaiodo súo deuvacomo ar.
ì) tunso.
d) úfls.
1. Eru@re, defoma rcsumid4ârcâmct€rísticdí-
2. Dbcuta o pâpelecológicodesemte!ÌEdopelos
fungos(iuÍrâmen eom asbacréúd).
3. Ostungospâra;iâ8 causamdoençasaohoÌnem,
aosanimaise às plantas.Dê exemplosde$as
doènçd emhomersevegetâis.
108
I