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25.1 Sistemasensorial
Osanimâisobtêminlbmaçõessobreascon-
dìçõesÌnternaseextenâsaoseucorpopormeio
decéÌuÌâssensíveis,denominadâsgenericamen-
tereceptoressensoriâis-Háreceptoressensíveìs
à luz,àpressão,r substânciâsquínicâs,â vâriâ-
çõesdetemperaturaetc.
ún rcceptorsensorialtantopodesefumneu
rôniomodificadocolnoumacélulaepitelialespe
ci.ìlizada.cone.tadaaneurônios.Noprjme;o cao
fala-seerncélularneurossensoriâis.e,nosegün
do.eÌncélulas€pitélio-sensoúâis.(Fi-q.25.I)
As céÌxÌassensoriâisdisaìbuem-sepeÌasu-
perííciedâpelEe tânbém constituemosórgãos
dossentidos(olhos,ouvidos,nârizetc.).O con-
juntofomâdo pelosrcceptoresdâpeÌeepeÌosóÍ-
gãosdossentidosconstituìo sist€mâsensorial.
ClassiÍicaçãodos
receptoressensoriais
De acordocom a natufezado estínulo que
sãocapazesde captar,os receptorcssensoriais
podemserclarsificadosem quairotiposbásicos:
a)quimiorreceptores especializadosnr
detecçãode substânciasquínicas. Eìì nossâes
pécie.porexemplo.há quimioreceptoresna lín
gua e no nariz, responsáveis.respectivanìente.
pelossenÌidosdo paladare do olfato.
bì lermorreceplores - eçpeciJli,,adosn:
captaçãode esÌínuios de narurezatérmica.Eìn
Dossaespécie,há termoneceptoresdistribuídos
por todêa pe1e.ligeiramentemaisconcentrados
nlìsregiõesdaface,dospése dasInãos.
6
rguro z), I ta, IrPo5oerecêpbrêssensôroÉ tólÈ3
iimuloçõopor pre$õono membronodo terminoçõo
nedoso.{C)E+imooçôopordeÍormoçôodepêlosdo
célulosensoriol.(DJEíimuloçõopeÌoosscioçõode
slbslÊnciosq!Ímicoso receplorcsdqcêlulosensoriql.
-',%
cì mecânoÌÍ€ceplores- epeciâli7âdona
captâçãode estímulosmecânicos,tais como â
compresãoouoestjrameDlodapeleedeórgàos
in!emo..Pode-sedisringuúdor,riposespeciâj,
demecanoÍreceptoresrosfonoÌÌeceptores, ca.
pâTesdederectaÌvanaçdecndpreáodoâr.e05
estãforreceptores.quederecrâma po.içáodo
coQoemrelaçàoa forçadeg'âvjdade.Osoui-
dos,porexemplo,atuamsimultâneamentecomo
fonorreceproreç.câpâ7e'decapraronda5çono-
ras,e comoóÌgãosdeeqììjlíbrjo.
dì Íotorreceplore. erpecidli/adoçnd
capuçãodee{imuìo Iuminoso.O, olìoç ç;o
fotoneceptoresaltâmenteespecializados.
Dedcordocomo ìoculondecaprame.rmu
Ìo'. o' recepÌore.,en,orjajspodemer clâ(ifi
câdoseÍntrêstiposbásicos:
âì eterorneceplores- cëlula,.en.oriâis
ìocaìi/âdanasupedícìedocorpo.epeciâlizâ
dasem captarestímulosprovenientesdo aÍn
brenLe.râi' comoluz.caior.çone pre$áo.Su!
funçãoéconectaro indiúduo como mundoex-
te or. informando-oârespeitodascondiçõesdo
ârnbiente.Os órgãosdetato,visão,audiçãoi,_ol-
fâto epaladarsãoexterorreceptores.
b) propriorr€ceptor€s - céÌuÌâsmecânor-
receptoraslocalizadasnosmúsculos,tendões.
juntase órgãosintemos,especìâÌizâdasemcap-
taÌ estímúlosprovenientesdo inteÌior do corpo.
SãoospÍôp.ìorÌeceptoresquenospermitemsa-
beÌ. por exemplo,!€ÌÌqueposiçãoestãonossos
braços,pemase cabeçaemrelaçãoaocorpo.
c)hteÌorÌeceptoÌes célulasmecanorre-
ceptoÌase quìmìorreceptorasespeciâlizadasem
percebeÍcondìçõesintemasdocorpo,taiscomo
opH,apressãoosmótjca,atempeÍaturaéacom-
posiçãoquíÌnicâdosangue.SãoosinteÌoíecep-
toresquenospermitemsertir sede,fome,náu-
seae doÍ, porexemplo.
Comofuncionarn os
órgãosdossentidos
ApesaÍdasdiferençâs,osváÌiostiposdecé-
luìassensoriaisfuncionamdemodomuitoseme-
Ìhântêrum estímuloalteraa pemeabiÌìdâdeda
membranaplasnÌítica da célula sensoriâl,neÌa
gerandopotenciaisde ação,quesetransmitem
naÍblmâ deimpúsosnervosos.
488
ImpuÌsosnervososgeradospor umfeüe de
Ìuz queatingenossosolhosoupelavibraçãodo
ar emnossosouvidossãofundâmentêlmenrese-
meÌhantes.Ao chegâÌemàsáÌeascerebaisres,
ponsáveis,respectìvamente,peta visão e âudi-
ção,équeosimpuÌsosserãointerpÌetadoscomo
sensagiiesüsuajse âudrri!as.Assim,queÍnefe
Ìi! amüìtevèeoÌrvesàoaslÌeas ! isuajseâdiri
vasdoèérebro.
Hipoteticamente,seos ne os que paúem
dosolhosfossemconectâdosaosdosouvidos,e
vice versa,percebeíamosum Ìampe.joforre de
luz comoo barulhodeumaexpÌosão,e uìncon-
certomusicaÌcomoumasucessãoderaioslumi-
nosos.Exemplopráticodissoé enxefgarmos
lampejosde luz ao esfregâÌos olhos.A ação
mecânicadeesfregaÌosolhosestimulaosforor-
receptores,queenviâÍnìmpulsosàáreavisuaÌdo
cérebro;estainteryretaosestímuloscomolâm-
25,2 Paladareolfato
Pâlâdâr eofâto sãosentìdosespecializados
emdetectarapresençadedeterminadassubsrân-
cìasquímicâs.Em geral,osrecepioresdepala-
dardetectamsubstânciêsdìspersasemsolução,
enquantoosreceptoresdeoÌfatodetecramsubs-
tânciâsdispersâsnoar.
Comexceçãodâsesponjâs,todososanimâis
possüemquimioíeceptorespâraderectara pre-
sençadediversostiposdesubstânciasquímicas
no ambienteondevivem. Sãoosrcceproresde
paladaÌe oÌfatoquepeÌmitemaosanimaislocâ-
Ììzar alimento,reconhecerparceirossexuâis.
identificarseusfiìhotesetc.
Pâladâr e olfato nosinvertebrados
NosceÌenterados,plâGÌmintos.nernarelrnìn-
tos,moÌuscose anelídeos,osqúmioÌreceptores
estãodispeÍsospelo corpo,notadamentenâ re
giaoânGrior.
Entreôsinver&brados,osartópodossãoos
quetêmpâÌâdâÌe ôÌfâtobemdesenvolvidos.Há
muìtosquimiorreceptoreslocaìizâdosnaspeças
bucâìs,nasantenâsenaspatas.Gig. 25.2)
E
t
PaladareolfatoÍos
vertebrados
Certâsespécìesdepeixepos-
suemo senlidodeoÌlâto extrâoF
dinariâmentebemdeseriÍoÌvido.
OssaÌmões.pórêxemplo,depois
de migrâr pâÌâ o mâÍ e Ìá vjver
váriosanos,sãocâpâzesderetor-
nar aono ondenâscerâmrgrâças
à suâcâpâcidadede detectaras
substânciâsquímicascâÌâcteísti-
casdâquelecursodeágua.Ostü
bârõessâocapazesde detectâÍâ
presençade umagotade sângre
djssoÌvìdaem 115{ de águâdo
mâi.(Ës.2s.3)
Figuro25.3 Depoisdêviverolgunsonosnô môr,ôs
solmõe5voLilmdo rio ondênoscêrÕmpÕro* repro-
duzir.Elêsenconhomocominhodevoltopormeiodo
olÍoio, deiecl,ondoo combinoçõode substônciosquÍ
micospecuìoroo rioondeviveromnoiníciodo vido.
489
P
Figuro25.2 {A)M6.os pô$uempêloidobdo, de
receptoresdepolodor-pêlosguídlivos-quêcônrêm
divêfroslipo,dêcélulosquimiorraeploroscopozesdê
dislìnguir,poroxênplo,enlredoceesolsodo.Node-
senho,detolhede umpêlosensoriqldo bocodeumo
mosco.(B)Folode moriposohocho,mosirondoos
ontenoscobedosdepd6 dÕlodordequimiorrecèpto
rês.Porm6iodd$ o mdchoconsesuedeìedorôoro-
modeotroçôosexuolliSerodoporumoÍêmo o qui-
lômêrrosdêdisrôncio.
Ospeixespossuemquimionec€ptorcsespa-
lhadospela$rpeficie do coÍpo,principalmente
nabocae nasnaÍinas.AlgunìasesÉci$, colno
osbagres,possuembârbilhõesondeseconcelr-
tramÍecePtorcsqüímicos.
Em anfìíbiose av€s,ossentrdosdeolfâto e
paladarsãopoucodesenvolvidG.JáemÍépteis
e mâmÍferosessessentìdG sãoôltÍunenteêpu-
râdos.Os gatose os cachorros,por exemilo,
sãocapazesdeidertifìcaÌ pessoassimplesmen-
te pelocheiÍo.As cobÍastêmumpaÌ deóÍgãos
especìaisno céudabocâ,osóÌgãos d€ Jacob-
sen,que auxiliâm o nariz nâ detecçãode odo"
res.(Fig.25.4)
O paladar na espéciehumana
PâpiÌâsgustativas
NaespéciehünlanaosreceptoÍesdepaladaÍ
estãolocúzados na língua, agrupadosem pe-
quenâssaliênciaschamâdâspapilasgust!Íivâs,
facilnenÍe vìsíveiscomumal€ntedeaumento.
ExistemquatÍo tiposde ÍeceptoÍesgustâti-
vos,capâzesdereconheceÍosqìratÍosaboÍesbá-
sicos:doce,azedo,salgadoe !Ìmargo.Essesrc-
ceptoresficamlocaÌizadosemdiferentesÍegiões
dalíngua.
Lnagina-sequeaidentificaçãodeumasubs-
tância químicêpelascélulas sensoriaisocorÍa
atravésde um me€alrismodo tipo chave-fecha-
duÌa,emqueÍÌolé.ulas comdeteminadafoma
oucargaelétdcaseriamcapazesdesecornbinar
comÍeceptorcspresentesnamembÌanada€élu-
la sensorial,estimúândo-a.
O sabordosalunentosnáoé produzidoape-
naspelaestimulaçãodascélúa! gustativa8,mâs
tambémpela estimulaçãode céluÌasolfativas.
ApesaÌdeosÍeceptoresdepaladareolfatos€Íem
djíerentese de suasmensagensseÍempÍocessa-
dasemrcgiõesdiversa8docéÍebÍo,essesdoìss€n-
tidosinteÌagempampoduziÌ apercepçãodegos-
to. É por issoquequandoo sentidode olfato é
pÌejudicadopoÍ umfoÍte Íesfriado,poÍ exemplo,
apercepçãodopaladaÌdiminú. (Fig.25.5)
O olfato na espéclehumana
O sentidodeolfatoéproduzidopelaestimu-
laçãodoepitélio olfativo, localìzadonotetodas
cavidadesnasâis,
490
FisuE25.4 O comporlomentoÍpicodoscobros,de
exporo linguoblÍidocomÍrcqüêncìo,ssúlisodooos
santidosdopolodorodoolÍolÌ).A lÍnguocoplomolá-
culosêmsuspênrãonoor, intodlzìndo-o,emdlos
covidodesnocto do bocodo cobro,ondesolocoli
zqm03órgõo!dêJocobsên,comtunçõoquimìore-
c6pl,oro.Compd.ondoos infomoçôesprcvenientes
d6 dokórsão deJoobs€n,oérebrodoobrc con-
*Suedebrminorq posiçõodoÍontsdeodor.
O olfatohumanoépoucodesenvolvidose
compamdoao de outÌos mâmífems. O epité-
lio olfatìvohumanocontémceÍcâde 20 Ìni-
lhões de célulassensoriais,câdaqual com
seispêlossensoriais;um cachorro,por outro
lado,temmaisde 100mìlhõesdecélulâssen,
soÌiais,cadaumacompeÌomenoscempêlos
Os cientistasôcÍeditamqueasmolécuÌâs
deodoÍ,quesedifundemno ar,atinjâme en-
câixem-seemrcceptoresdaÍnembrânadospê-
lossensoriars,o queestimulaâcélula.A hipó-
tesemaisaceitaé queexistemalgunstiposbá-
sicosde céluìasde olfato,cadaumâcoÍnre-
ceptoÍesparaumtipodeodor.Osmilharesde
tipos difeÍentesde cheiÍosque uma pessoa
conseguedistinguiÍresultarìamdaintegração
deimpulsosgeÍadospoÍunscìnqüentaestímu-
los básicos,no máximo.A ìniegÍaçãodesses
estímulosé feita numaregiãolocâlizâdaem
áÌeaslâteralsdocórcbroqueconstituemo €etr.
tÌo olfativo.
O epitélio olJativoé táo sensívelque pou'
câsmolé€ulassãosuficientesparaestimulálo,
pÍoduzindoasensaçãodeodor.A sensaçãoseíá
tantomaisintensâquantomaiorfor aquantida-
dedereceptoresesdmulados.o quedependeda
concentÍaçãoda substânciaodoÍífemno ar.
(Fie.25.6)
I
I
I
j
d
rii'ir. ìi.: (A)Mopodosórêosglsioiivôsdo linguohuhono.Os quimiorecepiorêsdedoce{triônsllot ê
sosodo(qlodrodosvoziot ocdlizomiênoporiednreror dÒliiglo. Osq! ihioreceptorêsdêazedo{quqdro-
doscheio, ocqlizomrenos oterqìse os de omorso(círculosì,no podeposrërior.(BìÍrêsI posdê pqpilqs
gustoiivosdo ínsuo.CqdopopilqcoiiémoiéduzenbsboiõesgutollvoslC)Detohede! mbôlõôsustotivÕ(em
.ode),o quq conrémcercodehlnlocél!1qsreceplorososrlpodoscomosomosdelmo oronio Umope$oq
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c! osdlsptrsosfo ar difundenienomucoe arinsemosprolonsomentossen5oriois,serondolmpulsosneno
sos.EsiessõÒconduzidosoiéo corpoceuor do céuo olÍqrlva,de ondeaiinsemÒoxônio,quesecomun,co
como hulhoôlforlvo
491
25.3 Equilíbrio e audição
Tantoo sentìdodo equilíbrio comoo da
âudição dependemda açãode m€canorÌe-
ceptores,céÌuÌasdoÌadasdepêÌosquedetec
tamâ movimentaçãodepartículassóÌidasou
delíquido.
Ossentidosdeequilíbrio
ede audiçãonosinvertebrados
A maioriadosanimâismantémumaonenta-
ção definida em relaçãoà grêvidadedâ TerÌa;
quândotirâdosdesuâposiçãotípica,tentâmre-
tomâra ela.lssoacontecegrâgasà presençâde
receptoresesp€ciais,osestatoÌrec€ptores.qüe
infoÌmâmconÌinüamenteo sistemaneÌvosoâ
respeitodaposiçãodocoço.
Esllìr.rÌstos
Algunscelenteúdos(nedusa9,diveÌsosmo-
luscos,diversosaneÌídeose a maroÍiadosaÌtró-
podospossüemórgãosdeequilíbrio,denominâ-
dosestato€istos,cujafÌÌnçãoépercebero seniido
emqueafoÌçadegrâvidadeestáagindonocorpo.
Um estatocistoé, basicamente,umabolsainter-
nameÍtefonadaporcélulasestatorÌeceptoras.do-
tadasdepêÌossensoriais.Dentrodessabolsahá
uma estrutumchamadaestâíólito, fomâdâ por
umaoumâispedrinhâs.aderidasentresi. O estâ'
Ìólito,atÍaídopelaforçadagrâúdade,pressionae
estimulâascéÌülassensoriaisqueentamemcon
tatocomeÌe.Quandoo animalalterasuaposição,
âscélúasemcontatocomo estâtólitomudam;é
essaalteÍaçãonopa&ãodeestimuÌâçãoquepeÌ
miteâosistemânervosorcconìeceramudançade
posiçãodoanimaÌ.(Fis.25.7)
dosneurônio'sên'ilivos
CêluldsêpiÉliô*ên,orioi'
E$olóliiot
ESTATOCISTO
Figuro
492
25.7 Lo<olizoçõoe êsÌrutrrooeumêsolocriode(stóce
fn ur. eoe rrenrô.,,. .arJngreu.. . .
('en.r',:r!rhnIr ÍJn J |cJrinh.b .lo e. L.
. i ro. |o, ì,n .llìJ. a( e U au1n,o u n rm.r,Ì:,
colocadosobreo anìmâI.cle viraÌa de câbcçl
'J1b:Ì"c n rnrilìd.. ns,,tiôr.;o Acfli
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do ( r,,r.:liô. pÍodu/inJ.,J .en:.: o üc !.re ..
caraneuejoeÍâva cìecâbeçaparabâìÌo.
Os esÌatocìslo$sãogernlÌnentciÌgãos parcs
( uJ ioicio a ià rr. drteÍ.nrr.,-|e"ie,. Ln
mtrìtoscrustáccos,os estatocisLosse localizam
nâ haseda primcna antenaiem oulros. locali
raìÌ se na pâÍe iìÍeüìa dos ÍlLinms apêndìces
âlrdoDìinâis.Em ìÌoluscos gâíúpodos os esia-
locistosselocalizamno pétjí em moluscosce
falópodos,ìocalìzâÌn-senr crbeça
Muitos ìnsetostôm pêloscorpor.ììscrtües
de vìbrìr em resposLârìondassonorâsdc deter-
mìnâda!freqüênciâs,o que permìledelectardi-
lersos hpos de !om. outros possuemóÍgâos
mais eÌaborâ.losde crptaçãodc son! - os ór-
gãostimpânicos -. b.alizados geralnÌenrenas
patas.OsórgÌo!,tinpânicossãocoÌ stituídospor
umamenbrânâ(timpâno)quevibmenìresposLa
a deteminrdrs ffeqüèÌcìassoDoìas.A ÌibÍâção
estÌrìulâ ìÌecanofleccptoÍesÌocalizadossob a
meÌnbÌânatimpânicâ,gerandoinpulsos nervo
sosquc serãoÍansúiLìdos âréos gânslioscc.e
brais.ondeserãointcrpÌeradosconìosons.
Gmçâsa seuspôlossensoriaise órgãostìnì-
pânicos.ceÍas mâdfosascon!eguemdcLcctrLfos
soD!dealÌafìeqüên.iaemìtido! peÌosnorcegos,
scuspredadoÌes.DessaforìÌa. Ìocalizâmo jni-
nigo e podemreâÌì/afulÌà fugaes!ârógica.
Órgãosdeequilíbriodosvertebrados
Nos vcÌtebmdos,o equilíb oeasensâçÀo
denÌo!rmcDtosrcsuÌlâdaaçãodc nrecanoffecep
toÌes locxlizâdosem Lrêstipos de eÍrurura p.c
senlesììo ouvidointemo: o sácülo.o utrículo e
os cânâissemicirculares.(Fjg.25 8)
Figuro25.8 Estruturodo ouvidohumono.
493
Osáculoeo utÍculo sãoduâsboÌsascheias
delíquido.cujasparedesjntemâspossuemaglo-
meradosdecélulassensoriâiscilìâdâs.Oscanâis
semicirculâres sãotÌês tuboscurvos,tâmbém
cheiosdelíquido,localizadosacimadoutrículo.
Nâ basede cadacanalsemiciÌcuÌaÌexisteuma
dilâlação,chamadâampoìâ,ondeháum âgto-
merâdode céÌuÌâssensoriaisciliadas,envoÌtâs
eÍnumâÍnâssâgeÌâtinosa.(Fig.25.9)
CuìrNsrnirirürÌflese|êr.efçÌ.d0morirrüno
Oscanaissemicirculâresestãorelâciona-
doscomapercepçãodosmovimentosqueo cor-
po executa.Quandoa cabeçadeum venebmdo
semovimentâ,a inérciado líquidono interior
doscânaissemìcirculâÌesexercepressãosobrea
massagelatinosâqüeenvoÌveoscíios dascélu-
lâssensoriais,IocâÌizadasnasampolas.A p|es
sãof^zcomqueoscfliossecurvem,estimulân
doascélulassensoriâisa gerarimpulsosneÌao
sosetrênsmiti-losâoencéfalo.(Fig.25.10)
Se rodarmosa cabeçaa ümâ velocidâde
constante,o Ìíquido no interior decânaissemi-
circularesvâipassândoasemoveÍemconsonân-
ciacomoscanâis,o quediminuiapÍessãosobre
ascélulassensoriais.SepaÌaÌmosbruscâmenle
derodopiar,porém.o líquido doscanaissemi'
ciÌcularcscontinuââ semoverdevidoà inérciâ,
estimulandoascéluÌasSensoriais.A seüsaçãode
tontuÌaquesentimosresultadoconflitodeduas
peÌcepções:os olhosinformamao sìstemaner
vosoquepâramosderodopiar,Ìnaso Ìnovinen-
to jnerdaÌ do líquido doscânaissemicirculares
do ouvido intemo ìnÍblmam que nossacabeçâ
aindaestáemmovimento.
riguro25.9 O ouvidoinlernohumono,êncrowdono
osrctemporol,é Íormodopeosconoksemicnculores,
uirí<ulo,sócooe ódeo. Osentidodeequilíbriodepen-
dedogruposdecêlulossensoriokciliodoslocoliados
noporedeiniernodosóculoedo utrícuoe nobosedos
conoissemicirculores.r's ffbrcsnervosasquêpodem
desss cêlvlossenorioisl*om infomoçõ€ssobrêo
posiçõorelotih do5cíliosoréôscênhôsdê equilibrio
Célulôssnsôrioiscilìodds
494
Ao girormosÕcobeçopqrco direiio,
os cíliosdosompolõsdosconois
sêÍÌìicirculoressedobromporoo
esquerdo,serondoum pqdrõolípicodê
impulsosnewosos,enviodooo encélolo
olrovésdo nervoóplico.
Ouondoo cobeçoenó porodo,
oscéulosdosompolosenviom
outropodrõode impulsosoo
Ao girormoso cobeçoporo
o esquerdo,oscíliosdoscêlulos
sensorioissedobromporoo
direiloe !m rercenopodrõode
impukosé enviodooo encéfoÌo.
Percebemoso movimenroçõode nossocobeçopeloesiimuoçôod* .eiirôs de eqlilíbriodô
encéÍoloproduzidootrovésda mudonçode lnciidçõodoscíllosdoscélulossensorioisprêseiiêsnosompoos
locolizodosnohosedosconoissemicnculoÍes.
O sáculoc o utrículo infbrmanìaoencéfâlo
r posiçnodâ crb.ç.ì em Ìelaçãoà forçada gravi
drde. Essesórgàos.poraìn. ÌâiÌbém detectarì
ìÌo!iìÌentrção, inft)nÌâncìoaoencéfàlosobreas
Ìnudançasnr posiçãodà cabeça,quindo o ani
As célul{s sensoririsdo sácLrÌoe do utfícuÌo
cstãoagrupâdâseìÌ csLÍutur$dÈnonÌinadismá-
cul.ls. FlstêssãorccobertâsI'of un.ì c.ìÌìadr de
gelatina,sobfea qual fic,ìnì {dÊrid{s pcdÍinhas
de carbonaÌode cálcio. os otólitos. As nìÍculas
fi.anr posicionadasem dìferenlcsgf.ìusdelnclÌ-
nâçãoenr felaç,ú ao colpo. clc tâl ioÌnìâ qìte.
qulndo umr está cm posiçãohoÌizontaÌ. umâ
outn fi.a eìì posiçãocrlic.ì1.NIudançasna po
ição dâcâbeçafâzcnrc(jrnqueâ 1oÌçâda grâ'ì
dade.alfxindoos ot(ili!os.estirnÌrleos cilios das
célÌrlassensoriris.Os impulsosnerlosospfodrÌ
zidosnasnriÌculaslre|mitemao sisterÌìanenoso
centrnlcalcularao entaçãoda 1oÍçagralitâcio-
nâÌ.ÀssÌm,o aninìalpcÌccbcsc cstÍ dc câbcçâ
plìÌâcirÌìr oÌr pambaixo e à quc lcÌocidâdeeslá
sedesÌocando.(Fig.15.11)
A D üutençaodo cquilíbrio do corto Dão
dependeatcnâsdo ou!ido interno.Aiéìì dapo
siçãoda crbcçâ.o encéfalotanrbénrcâlcuh rs
posiçôcÌclârilas do pcs.oço.d{s Fmas c dos
braços.Issoélèito a pârtirde ìnformaçõcsúaDs
nriticìâspoÍ céÌulasplopÍioncccptor$. Ìocaliza-
.ìasúos nìúscuÌos.nos tendõcsc cm órgãosilì-
495
célllosdôsmóculosgêro
f:r,::::':i.: I PercêbemosoposiçõodenÒ$ocobeço
pêloÒrieitoçõôdôscíiôsdoscélulossensoriolslocolì
zôdosnôpoÈde nrenodo sócuoe do utí.uo.
canâissemi.ircularcs.Iror càusrda sur loerlizr
çãosãodeDoìÌiìrdos ouvidos internos.
As ondassonorastransnritidxspela água
atjngemo corpo do peixcj propâgaÌdo sepelos
ossosdo cÉnio aléo sáculo.As !ibraçõer lono
ras sàoÍân$ìitidas ao Ìíqunìo clucprccncheo
sá.ulo e.corÌ isso célulasseÌìsoriaisÌocrlizrdrs
Dr parcdedo 1á.uk)sãoestirìulâdas.Os nnprÌ
sos nervososgcmdosnessõ céÌul.ìssnocondu
zidospelo nerlo aditivo atéo cD.ótulo.qüe os
interpretaconrosons.
Abexiga natatóriatambóìì !ibraem respos
taa sonsepode ÍânsterÌ essàs!ibr{ções par{ o
sáculo.AÌguDspcixc!,têm uÌm sóric dc ossos
csrrrtcgÌcanrcìrtcdrspostos,quecondLrzeÌÌìâs!ì
bmçõesdâbcxigâlrtatória atéo ouvidoinlcnú.
imPurss, /^^/
quee _/r-/ u _/ L
deequilibriodoencéfolo.
Ao oboixormoso cobêço,os
olôlitosmudomde posiçõo,
Os olhostaìÌÌbéÌnpaúicipaÌndo seÌÍido de
cquilíbrio. As inagens capt.Ìdaspela!ìsâo são
conrbiÌadas no encéfaÌoconÌ as infornações
prolenientei do oulido nÍerno. Em geralessas
inforÌnaçôessio coiiìcidentes,isÌo é, quandoo
ou!ìdo inforÌa ao encéfÂìoqueestanrosde câ
beçâprrabaìxo.asinrrgensvisuâis.onfinnrnr r
núorn çãoâuditiv{.
Orgãosdeaudiçãoemvertebrâdos
OsouvidosdospeixessãoenÌbutÌdosnosos-
v)s do crânìo,unÌ de cadalado dâ cabeça.São
conÍituídos por unÌ sácu]o,urn utÍícuÌo e Úès
496
lr f. :!
Os oüvidosdospcixcs crplam apcrassons
de altasfìeqüônciâs;sonsdc bxixrs frcqüêDcirs
sãopeÌcebiòs por uìì conjuniode sensoreslo
c ìzadosnâ Iinha laterâI. A linhâ laleml con
sìsleeÌn !m.ì !érie de porcs ìntefconectadospof
can.ììs,disposlossoba pele.naslateraisdo col
po. No intcfior delse! cïÌais existem agrupa
ncnLos de célulassensoriaìscìliadas,que res-
pondcm à ìnovìmeÌlação da á-sua.Qunndo a
ágLrâsc mole dentrodoscanais.os pêlossenso-
ri.ìisscdobranì.gerandoinìpuLsosnervososque
são cnviados ao sistenìane|voso cenrral.Por
mcio d$ infornìaçõesrecebidasna liúê lateraÌ.
um peixe deÌectacoÍ€ntes de ágìa e pequenas
vibüçôes.reÌacionadascom â pÍesençâde obs-
táculo! e de col1)oseÌÌì movìÌnento,trìiscorÌo
prcúdofes. presaserc.(Fig. 25.12)
r'lr!Ìr.r i|íì 
O ouvido intefììodosxDfíbiosé semelhaÌÍe
ao dospeixes.O! anfíbios,poréìì, tanbéÌn pos-
suemouvido ììédio - uÌì tubo cheiode ar que
comuúca a parededo sáculoconì a superfície
do corpo.A aberluraextefiordo ouvidomédio é
guarnecidapelamcmhrânâ timpânica. No in-
terìor do ouvido médio dos anfíbiosexìsteunl
pequenoossocujasexrfeìÌidadesficam Fesâs à
membranatinÌpânicae à pirede do sácuÌo.
Os sonslazen a nìembiìna tiÍrpânicâ i
bÍâÌ e. com isso. o ossícuÌodo ouvido ìÌédio
lanlbémvibra, lransmiiindo rìibÌ.ìção àparede
do sáculoe âo líquido presenteerÌ seuinterior.
IssocslnÌulâ âscóÌtrlasseÌìsoÌi.ìisciÌirdxs age
rrr ìmpuÌsosnervolos que. aLiìrgindoo centro
àudiLivodo eücófâlo,produzen r scns!çãode
Ínrs. (Fig.25.11)
Conoldo
ìinholoterol
Aberbrosdo
linholaterol
Escomos
Fisuro25.12 A liiho lolêrôldospêixesé cônslliuídopôr umoÍileirode porosque<ontêmcéluldssensôrlok
cqpazesdecopicrvibrdçõêsnoóguo.
491
ALrdLçÍìüÌ rJplrlitìÌcs
Nosrépteise aves,e tâmbémnosmamífe
ros,alémdosouvidosintemoemédìo.háo ou-
vidoexterno.A meìÌbÌânâtimpânicânãoseen
contrâexpostamaslocalizâdâemumadepres
sãotubuÌârdacabeça.queconstiiuio ouvidoex
O ouvidomédiodeavese répteisâssÈme-
thaseao dosanfíbios.ConsisreeÌÌ üm tubo
cheiode aÌ comum ossiculono interior.Esse
ossículotemumâdâsextemidadespresâàmem-
branatiÌnpânicaeâonÌÌa,aumaprojeçãodosá-
culodenomiradacóclea.
As ondassonorasquesepropagampeloca
nâl doouvìdoexternoatingemâ membranatìm-
pânicâ,fazendo-avibrar.EssâsvibÌâçõesse
trânsmitem,peloossículodo oüvidomédio.até
â cóclea.A vibraçãodaparededâcócÌeamovi
mentâo ÌíquidopÍesenÌeemseuinlerior,estiÌnu'
landoascélülâssensoriâìsâlipresentes.
AhÌçiioú$ rÌrÌìíie,.
Nos mamíferos.bemcomonos répteìse
aves,âsestruturasresponsáveispelaaudiçãosão
o ouvidoexterno.o ouvidomédioeacóclea.Os
canâissenicirculares.o sáculoe o utrículo.
comojávinos,sãoresponsáveispeloequilíbrìo.
O ouvidoexternodosmâníÍèroséumcanaÌ
queseabrepâÍao meioextedorna orelhâ.A
orelhaéuììaprojeçãodepele,suúentadaporte
cidocaíiiaginoso,qnefüncjonacorÌoumâcon-
châcêptadoradesons.O epitéìioqueÌevesreo
cânâlâuditivoexlernoéricoelncéluìâssecÌeto-
Ìâsdecera.cujafunçãoé rcterpaÌtícülâsdepo-
ejrâe microorganisÍnos.protegendoàssimâs
pâÌtesinternasdooülido.(Fig.25.14)
Figuío25.14 Apènosôs momílero5
posum orelhôs,.!lô princlpofunçõo
é mêlhororo côpioçõodossons.Af
gunsmomíÈros.ônseg!êmmovimèn'
ior oso€lhosdê modoo posicionó-
losemdireçòooÍontesonorcOrehc
srondeslEm,ìombém,o lunçòodên_
rÒdiorcoloÍ,conhibuindôpde d re-
guldçõodo lìsmperÕturôcÕrporo.
Eunóquio
Figurd25.13 A.iho, Íoic de umropomosrrondôo membrqnorlmpônlcologoolrósdo olho.No desenho,
esqlemodo esrruiurôinlernodoouvidodeumonÍíblo.
a
Ë
E
498
O ouvidomédio,seprìradodo ou-
vido externopelotímpâno (membra-
na tjmpânìca).é um canâl esÍeito e
cheiode aÌ. Ìocalizadodentrodo osso
temporal.No interÌor do ouvìdo mé-
dio dos nrmíferos exislem três pe-
quenosossos,âlinhâdos.em seqüên
cia.do tímpanoâoorìvidointemo.Es
sesossícuÌossãodenomin.ìdosmãr-
telo, bigornã c estribo. (Fig.25.15)
'L
rlÌ L.liL1ilLLrì
O ouvidomédiopossuiumaco-
ÌnunicaçãocoJna gârgânÌâatra!és
deum canâllle).ível,â trompâ de
tsustáqrio.A lunçãodâ trolnp.tdc
Eustáquioé cquilibrârâspressõcs
doouvidoe domeioexterno.Quan
do subìÍnosou descÈmosrâpìdâ
rÌÌenter.ìmâscrÍr,lemosumâscnsâ
çãodepressãonosou!idos,querc
sullâdo dcscquiÌíbri{)entÌca pÌes
sãoâiìnosférìcaeapressãodoarem
ossoouvidoììédio. QurndoÌrbi
Ìnos, â pìessãoahìosféricâ diminüi em fcÌr
ção ì do oüvido, dc ìnodo que o tíÌpxno é
pressnrnrdode dentro parr fora. Qüando dcs
ccrÌos, oco.re o inverso: a pressàoâtììosféri
câ aumentaeìn relaçãoà do ouvido. e o tímÌra
Ìo é pressionadopaÌadentro. Quandoastrom
prs de Eustáquìoseabrenì.aspressõesdentro
c fo.a do ouvido se ìgualam. A âbertura da!
tronÌra! é faciÌitada pelÂde8Ìutição.de ìÌodo
que coìner,mascarchicÌeteou meslnoeÌgoÌjr
srlìva frÌcilita à ambientaçãodos ouvidos às
variâçôesde pfessãoexterna.
A cócleâéapafte doouvido inteN) respon
sálcl pch âudição.É ünr longotubocônjco,cn
ÍoÌâdoconr).ì oonchade um caracol.
No núerìofdacócle{ há uìnaestrutoâ coìì
plexâ.denoÌnirìadaóryão dc Corti. responsável
pcÌa c{ptação dos estÍìulos produzidospehs
O órgão dc Coíi seÌoc.ìÌizrì nâ pffede inter-
na da cóclea.denoninâdamembrânâ basilâr.
Sobreo óÌgão de Cortì há ümâ estÌulrìn mem-
Ìigurq25.15 Ouvidomêdiodeummomífêrô,mostrondoÕmem
bronolimpônlcaë osirêsosicuos:morleô,bigôhoe esrdbo.
brânosq.hamrdr membrânâ tectóricâ. quese
aÌróia,coììo scfosseum teto,sobreospêlosdas
A orclhâfuncionacomoumâconchââcús1i
ca.quccâpl,ìos sonse os dìrecionâpâÌâo crnâl
ludiÌivo. As ondâs sonorasÍàzem vibraÍ o âr
denlro do cxnâldo ouvido e a vibÌaçãoé trâns
ìÌitida ro tímpâno. Elticadâcomoâ peledc uÌÌ
tambor,r mcmbrànatimpânicr vibflì, nlolcndo
o ossomÂÌlelo,que fàz librâr o ossobigorna.
que,por sui vez.faz vibrâro ossocírìbo. Esscs
ossículostuncionrnr como ânÌplificâdorcsdas
A b$c do ossoestriboseconectââ umr rc
gìãodanenrbran! dacócÌeadenolÌinàdâjânelâ
oval. e a faz librâr. comunicân&râ vibÍrìçãoao
1íquìdococle{r. O movìÍnenlodcssclíquidofaz
vibrar a meìnbranâ bâsiÌâÌ c rs céÌülas sen
so ais.Os pôlosdessascélul.ìs,âo cncoslârle
veììenre!r mcmbrânateclóricâ.geÍrìmimpul
que sãotransmitidospelo n€rvo
âuditiyo âocentrodcaudiçãodo cóÍex cerehal.
(Fig.2s.l6)
499
de Corfi.
f,"ï'
500
uaDRo25.1 ConrosrpnncorrI eu,[m'Drlos soxs?
A naturezâdos sons
Duascaraclêrisiicasimporianlesdossonssãoo volume(sornmas
ÍorleoumaisÍraco)e o tom (somnìaisgraveoumas agudo).Ovolumede
umsoÍncorÍesDondeà aÍnDliludedasondassonorase é Ínedidoemdeci'
béis(dB).UÍnlevesussurro,porexempo.lenìenlre10e 15dB,e esláno
imÌtede nossapercepçãoauditva.Anmâiscomoo cachorro,porexem
p o,lêmouvdosmaissensíves doqueo nossoe podemouvr sonsrnais
Iracos.SonsdevoumesupeÍoÍâ 90dB,cornoosqLrêseouverìemcêrtos
conceÍlosde rock,sãoprejudciâìsâoapaÍelhoa!ditvo.(Fig.Q25.1'1)
Fìgu.o Q25.Ì-l O som se propogo orrovésde vibroçõesmoeculores.As moéculosmoÈ póximas do Íonle
sonorcvibrcm, o vibroçôoé ÌronsmliidÕòs moléc!os sêguiiiese o$lm por dionte.Avlhroçõo mÕëculorpro
duz ondosde pre*õo que podemser represenlodoscomô picosê depre$ôes.O volumeou omphtudede um
somcorcspôndea'omplltudequevol dospltôs òsdepre$ões O comprimentodeoôda coÍrespondeòd stôn.iÕ
enlreum picÕe outro;é issoque deierminoô rômdô som.
O lom dê umsomcorrespondeà Íreqüêncadasondassonorase é
medidoernhertz(Hz),quecoíespondeao nÚnìêrode vibraçõespofse-
gundo.NossosouvidosconseguemcaptardesdesonscomÍreqüênciasde
15a 20HzaÌéosdeireqüênciâentre15mle 20nìi Hz.Diversosanmais,
conìocães,galose r.orcegos,conseguemcaptarsonsdefreqüênciâsain
dânìaisallâs.(Fig.O25.1-2)
Comopeícebemosa intênsidadedos sons
Quantomâoí a aínplludedasondassonoÍas,ou seja,o volumedo
somquealìngeo ouvdo,maisloriesseráoasvibraçóesÍansnìilldasao
líquidococeare maioÍseráa estmulaçãodoslonoÍecêpÌofes.o rìúr.ero
deimpusosneryososgeradosé interpretadonoencéÍao,cornoa niensi-
dadedosom.
501
I l000Hz=tkHz
Pósorô100Hz- l5 lHz
Golo30 Hz-45 kHz
f.:
'.:l),
FiguroO25.I'2 Denheosonimok,osmorcegossõoosqueconseglemolvir ôssonsdêÍrêqüênciomoi o io.
Eesemiteinsonsde oio Írêqüên.io,inoudiveisqo ouvidohumono,e seorienlômpeos*os refleldospor
..:, )".,'
"
,
Comopercêbemosâs tonâlidadesdo som
Nossosouvidospodemdisinguirêntreas
diÍerentestonalidadesde sompoÍquea mer.-
bÍânabâsilâr,sobrea qLraseapóiamas céu-
lassensoaisdacócêa,nãoé homogêneaao
longode seucomprimenlo.Na exlremdade
próximaàjanea ovalamembranabasilarées-
ireila e rígida,lornando-sêpíogressivamente
maislargae Ílexivelemdireçãoà exÍemidade
oposla.Conseqüentemenie,cadaregão da
membranabasiaré maisaÍeladapof!ína de-
tefminadaíÍeqüênciade vibraçÕesdo líq!ido
cocleâr.Assim,ondasde dlÍerentesíÍêqüên-
ciÂsfazemv bÌarcommâiorniensdadêre-
giõesdiversasdacóclea.Asíegiõesquevibram
maisiniensamenleeíndeierminadoinslantêen-
viamÍnaisimpulsosnervososaoencéfalo.
As íibÍas nervosasque panemdâs diíe-
rentesregiõesdacócleaatingemrêgóêsdiíe-
renÌesdocoftexcerebÍal,o queindcaqueos
diversoslonssãopercebidosem regÕesdts-
linlasdocerebro.(Fig.Q25.1-3)
20.000Hz t.500Hz 500Hz 20Hz
Fisuro{]25.1-3 (Al RepresentoçõoêsquemóricÒdo ouyidointernocomo cócleadÌÍendidolBì Comortms,o
relotivodosfìbrosbosiloresoolonsodocódeo,mosiroidooszonosdesënsibilidodeqsônsdediÍerenresÍreqlen-
cos.As bolidosdo ôso eslibonoioneloovolositomo líquidoio Ìnlerlordo cóclëo,<riondoondosdepres5òo
comheqüênciosequivolentesòsondos3onoÍosqueprovocorcmq vibroçõodoesiribo.Dependendodo heqiien
cioddsôndÕs,difercõtes€siõesdo membronobosilorsõoesrimulodoseenviomesiímulosooencéÍolo.
502
comprìnentorelotib dô! íibrosbosilores
oo lonsodd mêmbro.obosilar
25.4 Visão
Orgãosfotorreceptores
A maioriadosanimaisapresentâcéÌulassen-
soriaisquepercebemluz. denominâdâsfotorre-
ceplorer.Namaioriadoscasos,osfotoÌaecepto-
resesÌãoconcenÌradosemórgãosespecializâdos
nâpeÌcepçãodeesÌímülosluminosos:osocelos
0celos
Ocelossãoórgãosvisuaissìmples.queiÍ-
foÍmamo sistemânervososobreaìnÌensidadee
direçãodâluz mâsnãoformâmimagens.Estão
presentesem diveÌsosânimâisinveÍÌebrados,
comocelenterados,platelmintos,moluscosear-
trópodos.(Fig.25.1?)
0ÌÌìos
OsolhosdifeÌemdosoceÌospoÍ produziÌem
imagens.A formaçãodâ iÍnâgeÍnvisualÌequer
umaestutura conplexa, geÍâlment€dotadade
umalenteresponsávelpelâfocâÌizâçãodaÌuz
sobreascélulasfotossensoriâis.
Osolhosdosvertebrados
Os olhos dosveÌÌebradossãobolsasmem
branosâscheiasdelíqujdo, embutidâsemcavi-
dadesósseasdocrânio,asórbitâs oculaÌ€s.
Câdaolhogirasuavementedentrodesuaór-
bita. Essamovimentaçãoé contÍolâdapor Íês
paÌesde rnúsculos.que mantêÌnpresoo gÌobo
ocular. o movimentodo olho é Ìimitâdo pelo
Figuro25.17 Eshulurodosocêlosdeomoplonório.
Ascélulospismeniddosoborem luz,e+ìmulondoos
célulosÍoloÍecêploros.Os ìmpulss neNosos5õo
honsmitidosoosgônglioscerebrcisolrovésdo neryo
óplico.Comporondôos impulsosprovenienesdos
dok ocelos,o plonóriose movimentoem dirêçõo
nervo óptico, um feixe de fibrâs nervosas que
paÍe do interior do globo ocular em direçâo ao
encéfâlo. passando por uma âbertun óssea do
tundo da úbita ocular.(Fis. 25.18)
pnrc dêdrc pô,ô6í0
Ésuro25.18 Exísiemsekmúsculos,emformode<oneiq,quecoiiroLomo5movimentosdo globooculor.A
molmentoçõodoqlobosedó sobreumocomododeteido gordurosoqueocolchooosórhilos.Tolcomodoè
continuomentelubriticodqDorÍluidôsésDeciok.
503
EÍ J1lti.! ú ú kr
A pâÌededo olho é fbrmâdâpor trêsca-
nadasdelccidos.A camadâmâisexterna.de
corbÌancâ,ó a escleróticâ.constituídaporum
tecìdoconjuntivoresÌsrentequemanrémafor-
madogloboocular.É nâescÌeróticaqueseÌi-
gamosmúlcuÌosresponsÍleispelamovimen-
raçãodoolho.
Na pafteantcrìordo globoocuÌâÌ,r cscle
róticâfol'maumâcâmâdatransparentechâmx
dacórnea.É essacamadaquepermìleâpâssa
Inediatanìcnteabaixodacórneâháuììacâ
'ÌaüÌ
pÌeenchidaporumlíquidotÌânsparente,de-
noìÌinadohumor âquoso.O ÌeÍmo"humor"é
utiÌizadoemBiologiaparadesignâ.qualquer1í-
quìdocorporâÌ.(Fis.25.19)
Clrlde. i's
Sobâescleróticahá umapelícxla pigmentada.
châmdr coróide, na quâl se locâÌìzìm os vasos
sângüíneosque nutrem e oxigenâÌì as células do
ollro. Na parteanteriordo olho, sobâcómea.â co
róide foma aíús. o discocoloÌido do olho.No cen
tro daíris háum oúïcio deiamanhoregulável- a
pupilâ por ondeaÌuz lenetr.ì no globo ocnlrÌ.
A íris pode scr conpârâdâa um diâfrrgma
rcguÌáveÌdemáquinâfotográfica.ajustândoo ta
manhodâpupilâdêììodo â rcgularaquanÌidade
de luz qxe pÈnerâ no oÌho. Os movinenbs de
abeÌturâe fècbâmentodâ írìs esrãoa cârgo de
deÌicadosmúsculos corlrolados peÌo sislena
nervosoâutônomo.Ëssesììúsculos âjtrstamau-
tomâlicâmentea aberturi da pupilâ de acordo
com â Ìunrinosidadedo âmbienre.(Fig.25.20)
Fiourc25.19 EsiruturclnrernÕdoolhohumo-
no-.NoÌld" heò direito,*huturcmicrcscópi
504
2
-
Fisuro25.20 {A) Pupilocon
troído {B)Pupllôdiloiodo.O
ramorhodo plpilq yorlodê
ocordocomo luminosidodedo
ombieiie.No penlmbroospu
pilossedilolom;emombienies
iuminodoseossecontroem,de
nodo o rcsuloro quonrldodê
dêLuzqle penelronosÕhos
a ir , rì i:11A..i  i l,.r,J
Atrásda íris Ècao cristâlino,{ lcntcdo
oÌho.É o crisÌalinoquedániÌideze fo.o à nÌâ
genÌlumìnosâ.projetândo'anaáfeâsensívcldo
fìndo dooÌho.ParaIocaÌizèra nnageììsemp'e
corretarnente.no fundodo olho.r loÍmâ do cÍis
tâlìro é ÌigeiramentemodiiicâdapelâcorlÌação
dosmúsculosciliâres. (Fig. 2s.21)
Atrás do cÍislalino há trììâ grândecânìrrâ
pÌeenclìid.ìporum líquido vìscosoe Í ânsl'âreÌ
Fisurc25.21 (A)Detqlhedocrisiolinovisiodedêntrôdooho.O crÈtqlinoêsroenvolioporumomembronoèóstico
ehorspo€nle,presoaosmúrcllosci;oÍespor igomenios.(B)OcritqÌinoÍocolzo05imogensemposiçõoinvertido
sobreo reiinodotundodoolho.(c)A ÍocôìzoçôodosobietosdependedomudonçodeÍormqdocristllino
505
Miopia
Certosproblemasds visãosão decorrenìesda incapacidadsdo olho
êmÍocalizaras imagensêxatamenlesobrea relinâ,
A miopia consislena íocâlizaçãodas imagensaniesda rstina.Pes-
soasmiopestêmglobosocularêsumpoucomaislongosqUêo normal,o
que impedea íocalizaçáocorrêtade objetosdisìanles. mÌopiapodeser
corÍigidâp€lousode lentesdlvêrgentes.
Á hlpeímêtropiaé umproblemainversoà miopia.O globooculardas
pessoashipêrmeÍopesé maiscurtoquêo normâle asimagensdeobjotos
próximosÍormâm-sedepoisda retina,A hipêrmêtropiapodesercofiigida
pelousode lênt€sconvêrgentes,
A presbloplâ,popu-
larmenteconhêcidacomo
''vistacansada",atinge
boa parte das pessoâs
com mais de quârenla
anosê decorredagradati-
va pordade elasticidade
do cristalino.Assim,a
pessoalom dificuldades
emÍocalizarobjetospróxi-
mos,Comonahip€ÍmeÍo-
pia, a imagemse foÍma
depoisda retinaê a pes-
soatêndea aíastarosob-
jetos na tentaÌivade vê-
losmslhor.Esseproblema
pode sêÍ corrigidocom
óculosparavef de perto,
dotadosdê lenlesconver-
gentes.(Fig.Q25.2-1)
tiguro 025.2"1 Coíêçõode
problehosvisudis(mìopìo,h;
pêrmêlrcpjoe prcsbìopìolpor
Relina
A câmâdaquerevesteintemâmenreacâma-
ra ocuÌaré a retina, fomadâ por doisriposde
céÌuÌasfotossensíveis:oscdneseosbâstonetes.
506
Osbastonetessãoextremamentesensíveisà
luz, masúãodistinguemcoÌes.Os conessão
menossensíveisqueos bastonetes,masdiscd-
minama luz de diferentescomprimentosde
onda.pemitindo avisãoemcoÌes.Em um am-
bìentepoucoiluminado. apenasos bastonetes,
maissensíveis.sãoestimulados.É porissoque,
nâpenumbra,podemosverosobjetoscomcerta
nitidez,masnãodistinguinossuascorcs.À Ine-
didaquea luminosidadeaümenta,osconessão
ativadose ascoressetomamvisÍveis.
A sensibiÌidadedosconesedosbastonetesà
luzédâdâpeÌâpresença,nessascélulas,desubs-
Ìânciâsquímicasfotossensíveis,sintetizadasa
pârtiÌ dâvitaminaA. QìÌandoumâmoléculafo-
tossensíveÌé excitadapelaluz,suaestruturase
modifìca,desencadeandoumâ sériede reações
químicasnacélula.EssasreâçõesaÌteÌamaper-
meabilidadeda membranacelular,geÍandoim-
pulsosnervososquesãoconduzidospelosneÌ-
vos ópticosatéo cento visual do cóÍex cerc-
brâl.(Fig.25.22)
Fisr,Ío25.22 A relinodo olhohumonocontémcerco
de ó m;lhôesde conese I25 milhõdde boslt,nere5.
Conôsêbod,côetestêmumodesuosextrmidodesmer
gulhodonocomodopigmênludo;o ouiro*hêmidodê
tozsinoosocomélulosnevososbìoolorêr.Êlroscálu'
loshipolores,por suovez,seconêctoma cálolosgon'
glionorcs,.uio, oxônioslormamo nêrvoóptico.
Avisãoemcoresesìápresenlenamâioriadospeixes,anííbaos,róptêi6
e aves.Enlreos mamíleros,porém,sáopoucosos queconseguemdistin-
guiÍcores.A maioriadosmamíferostemhábitosnoturnos,parao quênê-
cêssìtamdemuitosbastonetesnarelina.Osprimatâs,a ordemdemamíÍê-
rosa queperlencemos,tèmLmaexcelenrevisãoemcorese sãoumaêx.
ceçãoêntÍeos mamífeÍos.
No homem,a capacidadede ver emcoÍesdependeda êxislênciade
ìrêstiposdo conês,sênsív6is,Íespêctivamêntê,a compÍimêntosdêondas
eouivalenlesàs luzesvermelha,azulê veÍde,
O estímulocombinâdodosdiÍerentestiposdeconesproduzasdifêrên-
i€s combinaçõesde cores.Porexemplo,umcomprimentode ondade luz
queeslimuleapenasconesparavermelhoé vistocomovermelho,enquan-
to umcomprimentode ondaquesó eslimuleconesparaazulé vistocomo
violêta.UmcompÍimenìodeondaqueexcitecercade 997odosconespara
veímêlho,40%dosconespaÍaverdee nenhumdosconesparaazulé visto
comolaranja.lJmcompÍim6ntode ondaque êxcilecêrcade 25%dosco-
nesparaveímelho,70%dosconêspa€ vêrdêe 257odosconesparaazul
é vistocomoverde-Assim,dependendoda combinaçãode conesexciia-
dose do graude excitaçãode cadâlipo,o cérebrodistingueas diversas
coÍes.(Fig.Q25.3-1)
507
Cones Cones Cone3
'i
tsó
a
ì00
75
50
25
0
Figurc025.3-lC!ryosde
sensibilidodedosirêsdiÍe-
renlesiiposde conedos
<omprimeniosdeondddo
ExistemdoençasqueaÍetamosconesdarelina,provocando"ceguêira
às cores".O casomaisraroé a íalla dos lrês lipos de cones,em oue o
porladorvê tudoempÍetoe branco.Emceílasdoençasfalta(]mdostipos
decone,dêmodoquea pessoanãodistingueumaoumaiscoÍes,Emou-
troscasos,a pessoapossuiosÍês liposdecone,maso Íuncionamentode
uÍndostiposnãoé normâ|,o quêcâusaproblemasnadistìnçãode certas
tonâ1idâdês.
A tâltadê conessensíveisao verrnelho,denominadaprotanopia,íaz
comquea pessoaveiâvermelhocomoverde.A faltadêconêssensíveisao
vêídê,denominadadeutèranopla,Íâz comquea pessoalambémnâodis-
lingâo vermejhodoveíde.A íaltadeconessensíveisâo azul,dênoÍÌìinada
lrÍtanopia,íazcomquea pessoanãodistingao púÍpuíadoverÍììelho,
Os casosmaiscomunsde cegueiraàscorês(pfotanopiae deuterano-
pia),conhecidospopulaÍmentêcomodaltonlsmo,coslumarnser chama-
dosde cegueiÍaparaveÍmelhoe vêrds,pelofatode seuspoítâdoresnão
distinguiÍernessascorêsenlresi. No séculoXlX,anlesde a cegueiraàs
coresseÍ descob€Íiâ,divêrsoscâsosde acidenlesÍerroviáriosíoramca|'l-
sadosporcondutoÍesdêtrênsincapazesdedislinguirossinaisverdesdos
veÍmelhos.Comexcêçãodêssêscasos,a cegueiraàscorescausapoucos
problemasa seuspoítadoíese muitasvezesnemchegaa seÍ deìectada.
(Fig.o25.3-2)
Fisurc025.3-2 Diosramqusdo pôrôdêtecrorcegueirc
o cores(doltonismo)dotipovermeho-verde.Pe*ooscom
'i,õo
rormolrorregue-ditirgun comÍocilidodeumrr-
merodedoisdiglosÍomodopeosponios.Pessoosdoltô-
ni.osnôocon*goemvero número,
Espechovisivel
Oponlocegodarelinn
Os fotoneceptores dâ retinâ estão conecta
dosâ fibíâsnervosâsque!,ejüntamtodâsem um
mesrnoponto do gÌobo oculrÌ, ondeforÌnâÌn o
508
neÍvo óptico. O pontoda rcÌina ondeasfibrâs
neNosrsseÌeúnemé chanadodiscoóptico.
Comonessâregiãonãoexistemfotorreceptores.
eleéumponÍocego:imagensfocalizadasnesse
ÌocaÌdaretinânãosãovisíveis.(Fis.25.23)
provementesclapaÍteexternadecâdaolhodirì-
gem-seaosÌadosconespondenlesdocóÌlexvi-
sual,semsecÌuzaÌ.Assim.osdoiscentrosvi-
suúsdecêdàhemisfóriocerebÌâlrecebeìììfìbÌas
deambososoÌhos.CadaoÌhovêasimagensde
ângulosdiferentes.A sobÌeposiçãodessasima-
gensé que pemite a visão binocülâr ou €ste-
r€oscópica.(Fìg.2s.24)
Figuro25.23 A dislêi.io dopontocegopodes 6.if
menledemonshodô.Coloqueesle ivrc o er@ de 30
@nrimelrcsdo roslô,Íêcheo olhoêrq!èrdoe olhêÍixo-
mënte@moolhodireiir pÒrdocruzdoi ushoçõo.Apro-
xih€ lentqmenlèo livrcdo rosii. Noteque,oochegoro
.edodislôrcio,o círcuo dêixodês visb. srco@nlece
poquê o imosemdocírcuo 6ró sêndoprciekldoqolo-
menìeebE o pontocegodê*ú olhôdneib.
fó!tx
A distribuição de cones e bastonetesnâ reri-
na não é unifoÌme. Os bastoneteslocalizâÌn-se
eln maior númeronas regiõeslateraisdo oÌho,
enquantobêm no centrodo campovisuaÌ,cha'
madolóv€â, sóexistemcones.
IÌnâgens focalizadas sobre â fó!'eâ durânte a
noite não sãovistascom niÌidez. Fâçâ â expe
riênciâ:escolhaumaestreÌâde Ìuz fr,ìcâ.isoLada
no céü, e note a dìferençâ entre olhá Ìa direta-
menÌee com o cantodo olho. Ao oÌhara esftla
dìretamente. a imâgem cni sobre a fóvea, onde
só há cones,menossensíveisà luz de baixa in-
tensidade.Já se olhnÌnìosde Ìado.a imagemse
deslocaparaâperiferìâdâ retina.ondeosbasto-
netessâomaisnumerosos,peÌmitindovero brì-
Ìho da estrelacom mâisintensidade.
A fóveâ humânacontémcercade 150 miÌ
cones por milímetro quadrado.o qre permite
gÌandenilidez da imagem que se 1bÌmâ sobÌc
essepontodâ retnÌa.Jí a fóveade aÌgunspássâ
rcs pÌedâdores.cono gaviõese falcões.podÈ
reunirmaisde I niìhão de conespor milímetro
quadradojo quepernìitei essesanìnais.Ìnesmo
voandoâ gÌânderltitude. Ìocalizaremìrma pe-
quenapresano solo.
, !i"lìoc]n1rô'din.Íaer
Fìbrâsnervosasprovenjentesda paÍe inteÌ-
na de cadaoÌho crüzâm o encéfalo antesde âún-
giÌ oscentos dâ visãodocóÌtex cerebral.locali-
zados na paÍte posterior do cérebro. Já as fibras
túogeminregrodos
no cênrodo visõo
Figuro25.24 O encéfolô,oo receberos imosens
provêiiêilêsdè codoo hô, onolisoos dibrençose
<olcuo_odisiôncioo queseemoniroo obieh,fo.ôli
zodo.Edsim quepêrcebemoso posiçõorelotivodos
obieios,compondoocompodêvisõot dimen5iono.
Guordo os obieioseslõomoiiodistontes,comoos
quevèmosemumopoisqsem,osdilêrênçosdeimo-
sememreloçõoo codoolhoproiicomênledesopore-
cem Entretonto/oindoossimépo$iv-.|esiimoro que
distôncioestomosde umôbietopeloiomonhôo que
Osolhosdosinvertebrados
0 ho.onrttnr
O olhocompostoesrápresentenosârrrópo
dos,sendobemdesenvolvidonoscrustáceose
insetos.Um olhocomposroé forÌnadopormi-
Ìharesd€detectoresdeluz chamadosomatídios.
Cadaomâídìopossuicómeâe crisralinopró-
prios.(Fis.2s.2s)
509
Ânsulodevisõo ,l 
doolhoese'erdo 7 1
M
Omotidios
TtoroS
nervosos
(nervoóptico)
Nervoóptico-{
Cêlulos
pigmenÌodos
Lente
Célulocone
élulosfotossensíveis
Corl,etíonsversoldo
omoiidio
Figurs25.25 Acimô,ò dnêiio,biomitrogro{iodo microscópioelehônicode votredurodo cobeçode ,m
insêlo,môírôidô ôsôlhôscompostos.No deserho,umolhocomposto,coníituidopor mlhoresde unidodes
visudischÒmoclÒsomôlidiôs.
Acr€ditasequeo oÌhocorÌpoÍo fonne umâ
inâgerÌ lipo mosâico,isto é.eln quecâdâomaÌí
dio Ìejâ umà pêquenâporção dâ ilnâgenl totaÌ. O
sisÊmânerlosodo nÌrópodo processâe compõe
âsimâgenscâptadÀspor câdâomrlídjo, de modo
âprcduziruma imâgen finaì beìì definidâ.
Apesar de ê imagem produzidapelo olho
compoÍo não ser. provavelmente. tão nítida
quaìrtoa produzidapeloolho de um veÌlebrado,
o olho compostoéìnaishábilem peÌcebermovi
mentos.O oÌho humaDo.por exemplo,delcctâ
laììpejos de Ìuz a freqüêirciasinferioresa cnr
510
qüentaÌampejospor segundo.AssiÌn,unâ ÌâÌn'
padaelétricaqueemìteluz com uÌnâfrcqüênciâ
de sessentÂìampejospor segundoé vista por
umêpessoacomo seestivessepermânentemente
acesa.O oÌho corÌposto dos insetosdetectââté
trezentosÌampejospor segundo.Urìâ moscâ.
portânlo.vê na lâmpadaâcesàunrâsucessãode
lanìpejosÌuminosos.
Os Ìnsetostêm. aÌndâ. üma exceÌerte vi
sãodascorese podemenxergârcomprimenÌos
de onda da Ìuz uÌtravioÌetâ.invisíleis âo olho
OÌhosnnpÌes
AÌgunsânrópodos,comoamnhâseinsetos,
possuemoÌhossimples,constituídospor umâ
únicaÌente,secretâdapoÌ célulasepidéIlnicas.
Imediatamenteabaixodascélulasepidérmicas
seconcentraminúmerascélu1asfotorrecepto-
râs,quecaptama luz condensadapelalente.
(Fig.25.26)
9
j_
o
Figuro25.2ó De*nho do eslruturodo olhosimpls dê
umcorccol.roto deoronhorcstrondo olhossimples.
Os olhos dos cefalópodos
OsolhosdosÌnoluscoscefalópodos(polvos.
lulase sépias)sãoestlutuÍallnenteparedidoscom
osolhosdosveÍebndoseìinicosentreosinveÌG-
bÌ?dos.PossuenurncÍistâlinomóvel,quepodeseÍ
afastadoouaproünÌadoparafocúzaÍ asìrÌagens
nâretinanaqualexistembastorctes.(Fig.25.27)
25.5 A função sensorialda
pelehumana
A pele é nossomaior óÍgão sensorial. Rece-
be, a todo instante, divenos tipos de estímulo,
que são enviados ao encéfalo. Há uÍna grande
áÌeado córtex cercbnl responsávelpela coorde-
nação das funções sensoriais da pele. em paÌli
cuÌaÌ dâsmãos e dos lábios.
Humor
viheo
riguro25.27EslrúturodoolhodeummoluscoceÍoló
Mútos dosÍeceploressensoriaisdapelesáo
terminaçõesneÍvosaslivÌes. Algumasdelêsde-
Ìectamdor,outrasdetectamfrio. e outras.calor.
OscientistasaüeditâmqueosreceptoresdedoÍ
sejaÍncélulasquimiorreceptoras,estimuláveis
por substânciasquímicasliberadasquandoas
céÌuÌâssãolesâdas.
As terminâçõesde algunsneurôniosficâm
,ssociâdâsâ folículosdepêlos,sendoestiÌnulâ
dâsquândoospêlossedobrâm.lIá tâmbemteÌ
minâçõesnervosâsna pele associâdâsâ tecidô
conjüntivo,formândomecanoÍÌeceptores,como
os corpúsculosde Meissner, os discosde
Merkel eoscoÌplfuculosd€Pacini-
Os cor?úscuìosdeMeissnere âscétulâsde
Merkel estãopresentesnâsregiõesmâissensí
veisdapele,taiscomoaponiadosdedos,â pâl
madâsmãos,oslábioseosmamilos.
Os corpúsculosde Pacìni,Ìocâlizâdosnas
regiõesmaisprofundasdâpele,sãoosrecepto-
restegumentaÌescujo1ìncionamentoémaisco-
úecido. CadacorpúsculodePacini é fonüdo
por teminaçõesde um neurônioenvoltaspor
camadasconcêntricasde tecidoconjüntìvoe lí
quido-Pressõesou vibraçõesnapeÌedefomam
o envollóriroconjuntivo,causândoaestimuÌâção
dâsterminâçõ€snervosas.(Fig. 25.28)
511
Célulospìsmolodos
ColPGculodêMeisMer(roró)
- .:ftq
#l:r*k-- r,5: :
ÓÍsõo de puffiner
lcoôf)
{hiô)
Fisuro25.28 Acimo,ò esquerdo,diosromodo pee
humonomosircndoreeproressensodois,òdneiÌo,de.
tohesdeolsunsdesesrecepiôresAo Õdô,co.icÕiú
d pêsoo, umcociofo e
um goto, sêcÕdopÕrtedo corpo fose representodo
ëm rÕmonhoproporcionolò suosensibìidode.
512
Ts|o hdduzidoe dddptododo ddigo'Thê crickeh'hogedy",publco-
do nd rêvisloDis.over.vol. 14. nq3. 1993.
O cantodosgrilosnovêrãotemumaíunçãoimportantê-:âtrairasÍêmeas.A grande
tragédiadacurtaexisìênciadessêsinselosé que!âo canlarparaatrairumaparceiíase-
xual,elesfreqüenlemênlêatíaêmtâmbémummaladorìmplacávêl:umamoscaÍêmeagrá-
vidado gêneroOrrnla.Essamosca,de cor marrome tamanhoaproximadoao de uma
moscadoméstjca,colocalarvasnascostasdogrilomacho,o quelhepodecausaÍconse-
qüênciasterríveis.AslarvasdepositadaspelaOrm,iapenelramnocorpodo griloe come-
çama comerseusmúsculos.Cercadedezdiasdepois,o devasiadocantoréabandonado
pelaslârvâsjá plenamentecrescidâs,morrendoemseguida.
ObiólogoDânielRoberteseuscolegasdalJniversidadedeCornell(EUA)descobriram
que,paralocalizaro gtilocantor,as moscasdo gêneroOr"m/ativeramdê desênvolverum
ouvldomusical."OproblemadosgíilosÌoiusara acústicaparasêacasalal',dizo biólogo.
Enquantoos mosquitosêscutampoímeiodê suasantenaspeludas,quêdêtectam
as oscilaçõesde baixaÍreqüência(100a 500Hz),as moscasOrmladesenvolveramum
parde órgãosauditivosdotadosdetímpano,parecidoscomos doserhumano.Ouvidos
dotadosdetímpanosãosensíveisàsdiierençasdepressãocriadaspelasondassonoras,
quepodemserdetectadasa grandesdistânciasdafonieemissorado som.
Os"ouvidos"da Ormlialocalizam-senaparteanterioÍdotórax,logoatrásdacabeça.
Cada"ouvido"é umapequenacavidadecobertaporumamembranatlanspafente(tímpa-
no),quêvibÍaàsmenoresmudançasnapressãodoar-Umpequenobastãoligadoà mem-
branatimpãnicatransfereavibraçãoparao nervoauditivo,
Inse ndopequênoseletÍodospertodessenervoê medindoa rêsposlanêrvosaa
diversoscompíimentosdêonda,Roberte seuscolegasmostraramqueo "ouvido"dâ Of-
m/aestáperfeitamentesinlonizadoaocantodosgrilos,sendomaissensívela sonsemiti-
dosnafaixade4a 6kHz(quilohertz),enquantoo somtípicodeumgÍilodocampotemseu
picoenire4 e 5 kHz.Naverdade,asfêmeasde Omìlasãocemvezesmaissensíveisao
canÌodosgrilosmachosdoqueas própriasfêmeasdegrilos.
513
'
Eelir|-i3ruoE ArjDrçÃo
tL"-"l"ta"
""" "*.,**.
**. ,
a)Ernqueaninais sãoencontÌâdos? c) De quemodoatuam?
b) QuâÌasuâtunçâo?
2. Expliqxe,emlinhâsgerâis,düasmaneiraspelasquaisosarrrópodosdere.tamsons.
3. Ondeselocalizamo sácuÌo,oütrículoeoscânâissemicircuìâres?Que.ìposderccepto-
ressensoriaisessâsestrutuÌasâpresenlam?
4. Expl;queresumidâmenteâmaneirapeh qrìâÌoscmâisscmicircularescontrolamaper
cepçãodomovimento,naespéciêhumâna.
5. ExpliqueresumidamenÌecomoo sácuìoeo üúculo âtuâmnâpercepçãodaforçagravi
6, Além dosreceptoresÌocâÌizâdosno ouvidoinlemo.queoutrosóÌgãoscontribueìnpara
o sentidodeequiLbdoÌ
7. Porqueosouvidosdospeixessãodenominâdosoüvidosinternos?De quemaneira
essesórgãosrecebemosesímuÌosambienlais?
8. EmqueconsistealinhalaÌeralpÌesenÌenospeixeseqüâlâ surfunção?
9. O queé ouvidomédio?Emqueanimaiseleéencontrâdo?
10, CompâE,emlinhasgerais,o órgãoauditivodepeixese anlftios.
11. Em queconsisteo ouüdo extemo,plesenleemrópleis,avese mamíferos?
12. QuaÌé x fünçãodâo.elha,presentenosmaníferos?
13. ComrelaçãoaoouvidodosmâmÍfeÌos,Ìesponda:
a)OndeselocâÌizao íÍnpano?
b) O quesãoe ondeselocalizámo manelo.abigornaeo estribo?
c) O queó eondcselocalìzaatrompadeEustríquio'1Qualasuafünção?
d) o qüeéeondeselocalizaa cóclea'Ì
14, ExpliqueresumidamentecomoâsdifercntespaÌtesdoouvidoseìnlegrâmparaquepos-
samosouvirossons.
514
r. O quesãoocelose emquegruposdeânimriscstãopresentesÌ
2. Caracterize.emLinhâsgerâis,âestrüturàeafunçãodecâdaïma dâsestrutunspresen
tesnosoÌhosdosveÍebrâdos:
a)escleróticaecómea;
b) coróidee Íisi
c)pupilâ;
d)cnstalinoe músculosciliaÌes.
3. Ondeselocalizaarerìnae quaisosÌiposdecélulâsiotossensíveisquea constituem?
4. QuâisÀsp ncipaisúferençasentreconese bâsloneles?
5. O queé o pontocegodaretinae poÌquetemessenome'l
6. Oqxeéâ1õveâ?O queàcontececominìêgenspoucoiluminadâsfocalizadâssobreessa
regiãodâretina?Porquê?
7, O queé visaobinoculdouestereoscópica?
8, Emqueconsisteo olhocomposto!presentenosartópodos'Ì
9, ExpliqueÌesuÌnidâmenteàfunçãoscnsori.ìldapelehumam.
A. TESTES
Blocoúnico.Audiçãoeüsão
l. (Osec-SP)A cócÌcaóumôgãosensìtivorespon
sávelpoÌ:
a)âudição. c) taio. e) olfato.
b) visao. d) gustação.
2. (UFCE)Nohomem,osc.naissemicircuÌares,ói
gãosrÈsponsáyeispclamuuiençãodoequilÍbdo.
a)noouvidÒintÈmo. c)nameduÌa.
b) noce.ebelo. d) na aÍiculaçõcs.
3. (l'. C.M. S0tosSP)Omaídioé:
r) trn pequeDooìbosìnpÌcs,comunÌemmuitos
b) auddadevisuâldoolhocoúposhencont.ado
en inveÍebrados.
.) ]râìÌedoolhodc vcfiebrdos.
e)ne.voótico.
(UFI{S)A membmDaexremado olho,de cor
bÍâncâ,opâcàèÍesistente,é:
â)acoróide. c)ocristrlino. e)arctÍra.
b) apupilâ. d)âcsclenjtìcâ.
(Fuveí-SP)O diaiÌagmâdeuÌÌa máquiraforo
gÍáircacoreslondc-roolhÒdosnaÌífdos:
4.
5.
7.
à) à.óhÈd. c) !oúiúlino.
(Osec'SP)Nde$péciehumrnd,aco.dosolhosse
deveàpignenLaçãoda:
a)retina. c)íÍìs. e)c.iÍalino.
b)cónea. d)puliÌa.
(UFPA)Eú una níqulnâ fôÌográiìca,a lcnree
um ljlne nèlacolocadocoÍespondem,.o olho
huluno.respectrvamentc:
a)àesclerólìcaeàpupila.
c)àrctinac aocdsrâlìno.
d)aoneFoópticoeàtupil..
e)!o crhtalino eàretìn!.
515
8. (U[ìPA) Cães, gatos c tou.os não apresentôn co-
nesms suasrctina$.Dèssemodo,cssesàninais:
a) não percebcm contrãsLèenÌre clarc e es.uro.
c) rêm hipeNetropiâ.
.ll âpresenÌam.stÌgmalr smo.
e) ni!) Lê lfãoenìcores.
9. (tJFES)A visão.emlmbientes depoucaluìÌino'
sìdrde.é fein no homem:
a) portodas ascéìlnasloLoÍeceptotus.
b) sornentclclos cones.o quedámaìoracuid.de
c) pclosbàÍonÈÌes.
d) poÍ ba$netes e púÌcipalìnente pelos cones,
pois âmbosrecebemcstímuks lurrnosos,
e) poÍ LodrsascéÌuÌasexìsLenlesrocristaìiìÕ.
10. (UFRS) No descnhoábâi{o. eslio fcpreserrâdâs
a chegadadc üi{x lu lnososaogÌoboo.uìar de
um maní1èm superioi e . fomâção da convcr
gêDci!peb (d) ...., atéo loco nd..... o qle prc_
po.cionà úma visio .... .
tl, (UFPA)Pel. observaçãodo esquenaabairo.
coÍLddonLÍÌcrosquevãodc 1a 8.se.ácoÍero
Qúâla âltemativ! quepÍeenchecorctmènÌe âs
ÌacuMsdaÍasc acinal
à)Criírlino, renna,Ìoúd.
b)Cristrllno,escÌcrótica,norÌú1.
.) Pupila.retinâ.Domâì.
d) Putiìá.retina.núotìc.
e) Pupìla.ÈscleróiÌca,mtupe.
í01)
^
eÍnÌur.7 éfofladâdelecido lcrvoso e
é sensívelà llz em Ìodaa su. extcnsão.
(02) A eÍnìtufa 1 teiÌ fibr.s ÌnuscuÌa,erlÌsàs
dispostascm cÍculos concôntÍicose é ìner
vadapclo sistemancNosoautônofto.
(04) Asreiações dÒdìâmctroanteoposterìorde
3 dependem das conÍâções de 3
(08) 2 é â câmaraüÌerior do olho e estál)Íeen-
chìda peÌo humoi vílreo.
(16) A lnúgem pÌojct.da na fõvca é inveíÌdà.
nâs a intcr!Íetação cdcbral recoÌo.a â en
posiçãonoméI.
Dê coÀrorcslotr r somados núme.osdaspro
B. QUI]STÃODISCURSIVÀ
12.(UnicârnpSP)A vìsãoéumdosp.incipeissenÌi
do lúa nìuii.ses!écìcsdcllimais Há.poiénÌ.
aninâlsquchabitamlugarcso! ap.esent.mum
ripode!Ìdaemqueoú.ossentìdospasân asel
m.is nnloÍànLesdo queà visão.Ne$escasos.
indiqucdoismecan(nosdè onent.çãoqucos
minÌaispodeúntiÌizüecileosóreãosscnoÍiais
cnvolvidosenìcad!mecanisÌÌo.
l. QuâléadiferençaenLÍeumexterorecepÌoreum
2. Eaplìqueo pàpeldo títÌìpaÌo e dosossículosdo
ouvidoÍìédionaaudição.
3. tiÍpliquecomoo ouvidopodelerccbeÍasvâria
çõesdaposiçAodocorpo.m rcìa!ãoà força8ru_
viracional.taelâcioneesâpe.cepçãoconÌo scDti
dodcoquilíbriocorporâl.
:1. ExpÌiqle ô p.peÌ dascélulâsdâretira no meca-
516

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Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial

  • 1. 25.1 Sistemasensorial Osanimâisobtêminlbmaçõessobreascon- dìçõesÌnternaseextenâsaoseucorpopormeio decéÌuÌâssensíveis,denominadâsgenericamen- tereceptoressensoriâis-Háreceptoressensíveìs à luz,àpressão,r substânciâsquínicâs,â vâriâ- çõesdetemperaturaetc. ún rcceptorsensorialtantopodesefumneu rôniomodificadocolnoumacélulaepitelialespe ci.ìlizada.cone.tadaaneurônios.Noprjme;o cao fala-seerncélularneurossensoriâis.e,nosegün do.eÌncélulas€pitélio-sensoúâis.(Fi-q.25.I) As céÌxÌassensoriâisdisaìbuem-sepeÌasu- perííciedâpelEe tânbém constituemosórgãos dossentidos(olhos,ouvidos,nârizetc.).O con- juntofomâdo pelosrcceptoresdâpeÌeepeÌosóÍ- gãosdossentidosconstituìo sist€mâsensorial. ClassiÍicaçãodos receptoressensoriais De acordocom a natufezado estínulo que sãocapazesde captar,os receptorcssensoriais podemserclarsificadosem quairotiposbásicos: a)quimiorreceptores especializadosnr detecçãode substânciasquínicas. Eìì nossâes pécie.porexemplo.há quimioreceptoresna lín gua e no nariz, responsáveis.respectivanìente. pelossenÌidosdo paladare do olfato. bì lermorreceplores - eçpeciJli,,adosn: captaçãode esÌínuios de narurezatérmica.Eìn Dossaespécie,há termoneceptoresdistribuídos por todêa pe1e.ligeiramentemaisconcentrados nlìsregiõesdaface,dospése dasInãos. 6 rguro z), I ta, IrPo5oerecêpbrêssensôroÉ tólÈ3 iimuloçõopor pre$õono membronodo terminoçõo nedoso.{C)E+imooçôopordeÍormoçôodepêlosdo célulosensoriol.(DJEíimuloçõopeÌoosscioçõode slbslÊnciosq!Ímicoso receplorcsdqcêlulosensoriql. -',%
  • 2. cì mecânoÌÍ€ceplores- epeciâli7âdona captâçãode estímulosmecânicos,tais como â compresãoouoestjrameDlodapeleedeórgàos in!emo..Pode-sedisringuúdor,riposespeciâj, demecanoÍreceptoresrosfonoÌÌeceptores, ca. pâTesdederectaÌvanaçdecndpreáodoâr.e05 estãforreceptores.quederecrâma po.içáodo coQoemrelaçàoa forçadeg'âvjdade.Osoui- dos,porexemplo,atuamsimultâneamentecomo fonorreceproreç.câpâ7e'decapraronda5çono- ras,e comoóÌgãosdeeqììjlíbrjo. dì Íotorreceplore. erpecidli/adoçnd capuçãodee{imuìo Iuminoso.O, olìoç ç;o fotoneceptoresaltâmenteespecializados. Dedcordocomo ìoculondecaprame.rmu Ìo'. o' recepÌore.,en,orjajspodemer clâ(ifi câdoseÍntrêstiposbásicos: âì eterorneceplores- cëlula,.en.oriâis ìocaìi/âdanasupedícìedocorpo.epeciâlizâ dasem captarestímulosprovenientesdo aÍn brenLe.râi' comoluz.caior.çone pre$áo.Su! funçãoéconectaro indiúduo como mundoex- te or. informando-oârespeitodascondiçõesdo ârnbiente.Os órgãosdetato,visão,audiçãoi,_ol- fâto epaladarsãoexterorreceptores. b) propriorr€ceptor€s - céÌuÌâsmecânor- receptoraslocalizadasnosmúsculos,tendões. juntase órgãosintemos,especìâÌizâdasemcap- taÌ estímúlosprovenientesdo inteÌior do corpo. SãoospÍôp.ìorÌeceptoresquenospermitemsa- beÌ. por exemplo,!€ÌÌqueposiçãoestãonossos braços,pemase cabeçaemrelaçãoaocorpo. c)hteÌorÌeceptoÌes célulasmecanorre- ceptoÌase quìmìorreceptorasespeciâlizadasem percebeÍcondìçõesintemasdocorpo,taiscomo opH,apressãoosmótjca,atempeÍaturaéacom- posiçãoquíÌnicâdosangue.SãoosinteÌoíecep- toresquenospermitemsertir sede,fome,náu- seae doÍ, porexemplo. Comofuncionarn os órgãosdossentidos ApesaÍdasdiferençâs,osváÌiostiposdecé- luìassensoriaisfuncionamdemodomuitoseme- Ìhântêrum estímuloalteraa pemeabiÌìdâdeda membranaplasnÌítica da célula sensoriâl,neÌa gerandopotenciaisde ação,quesetransmitem naÍblmâ deimpúsosnervosos. 488 ImpuÌsosnervososgeradospor umfeüe de Ìuz queatingenossosolhosoupelavibraçãodo ar emnossosouvidossãofundâmentêlmenrese- meÌhantes.Ao chegâÌemàsáÌeascerebaisres, ponsáveis,respectìvamente,peta visão e âudi- ção,équeosimpuÌsosserãointerpÌetadoscomo sensagiiesüsuajse âudrri!as.Assim,queÍnefe Ìi! amüìtevèeoÌrvesàoaslÌeas ! isuajseâdiri vasdoèérebro. Hipoteticamente,seos ne os que paúem dosolhosfossemconectâdosaosdosouvidos,e vice versa,percebeíamosum Ìampe.joforre de luz comoo barulhodeumaexpÌosão,e uìncon- certomusicaÌcomoumasucessãoderaioslumi- nosos.Exemplopráticodissoé enxefgarmos lampejosde luz ao esfregâÌos olhos.A ação mecânicadeesfregaÌosolhosestimulaosforor- receptores,queenviâÍnìmpulsosàáreavisuaÌdo cérebro;estainteryretaosestímuloscomolâm- 25,2 Paladareolfato Pâlâdâr eofâto sãosentìdosespecializados emdetectarapresençadedeterminadassubsrân- cìasquímicâs.Em geral,osrecepioresdepala- dardetectamsubstânciêsdìspersasemsolução, enquantoosreceptoresdeoÌfatodetecramsubs- tânciâsdispersâsnoar. Comexceçãodâsesponjâs,todososanimâis possüemquimioíeceptorespâraderectara pre- sençadediversostiposdesubstânciasquímicas no ambienteondevivem. Sãoosrcceproresde paladaÌe oÌfatoquepeÌmitemaosanimaislocâ- Ììzar alimento,reconhecerparceirossexuâis. identificarseusfiìhotesetc. Pâladâr e olfato nosinvertebrados NosceÌenterados,plâGÌmintos.nernarelrnìn- tos,moÌuscose anelídeos,osqúmioÌreceptores estãodispeÍsospelo corpo,notadamentenâ re giaoânGrior. Entreôsinver&brados,osartópodossãoos quetêmpâÌâdâÌe ôÌfâtobemdesenvolvidos.Há muìtosquimiorreceptoreslocaìizâdosnaspeças bucâìs,nasantenâsenaspatas.Gig. 25.2)
  • 3. E t PaladareolfatoÍos vertebrados Certâsespécìesdepeixepos- suemo senlidodeoÌlâto extrâoF dinariâmentebemdeseriÍoÌvido. OssaÌmões.pórêxemplo,depois de migrâr pâÌâ o mâÍ e Ìá vjver váriosanos,sãocâpâzesderetor- nar aono ondenâscerâmrgrâças à suâcâpâcidadede detectaras substânciâsquímicascâÌâcteísti- casdâquelecursodeágua.Ostü bârõessâocapazesde detectâÍâ presençade umagotade sângre djssoÌvìdaem 115{ de águâdo mâi.(Ës.2s.3) Figuro25.3 Depoisdêviverolgunsonosnô môr,ôs solmõe5voLilmdo rio ondênoscêrÕmpÕro* repro- duzir.Elêsenconhomocominhodevoltopormeiodo olÍoio, deiecl,ondoo combinoçõode substônciosquÍ micospecuìoroo rioondeviveromnoiníciodo vido. 489 P Figuro25.2 {A)M6.os pô$uempêloidobdo, de receptoresdepolodor-pêlosguídlivos-quêcônrêm divêfroslipo,dêcélulosquimiorraeploroscopozesdê dislìnguir,poroxênplo,enlredoceesolsodo.Node- senho,detolhede umpêlosensoriqldo bocodeumo mosco.(B)Folode moriposohocho,mosirondoos ontenoscobedosdepd6 dÕlodordequimiorrecèpto rês.Porm6iodd$ o mdchoconsesuedeìedorôoro- modeotroçôosexuolliSerodoporumoÍêmo o qui- lômêrrosdêdisrôncio.
  • 4. Ospeixespossuemquimionec€ptorcsespa- lhadospela$rpeficie do coÍpo,principalmente nabocae nasnaÍinas.AlgunìasesÉci$, colno osbagres,possuembârbilhõesondeseconcelr- tramÍecePtorcsqüímicos. Em anfìíbiose av€s,ossentrdosdeolfâto e paladarsãopoucodesenvolvidG.JáemÍépteis e mâmÍferosessessentìdG sãoôltÍunenteêpu- râdos.Os gatose os cachorros,por exemilo, sãocapazesdeidertifìcaÌ pessoassimplesmen- te pelocheiÍo.As cobÍastêmumpaÌ deóÍgãos especìaisno céudabocâ,osóÌgãos d€ Jacob- sen,que auxiliâm o nariz nâ detecçãode odo" res.(Fig.25.4) O paladar na espéciehumana PâpiÌâsgustativas NaespéciehünlanaosreceptoÍesdepaladaÍ estãolocúzados na língua, agrupadosem pe- quenâssaliênciaschamâdâspapilasgust!Íivâs, facilnenÍe vìsíveiscomumal€ntedeaumento. ExistemquatÍo tiposde ÍeceptoÍesgustâti- vos,capâzesdereconheceÍosqìratÍosaboÍesbá- sicos:doce,azedo,salgadoe !Ìmargo.Essesrc- ceptoresficamlocaÌizadosemdiferentesÍegiões dalíngua. Lnagina-sequeaidentificaçãodeumasubs- tância químicêpelascélulas sensoriaisocorÍa atravésde um me€alrismodo tipo chave-fecha- duÌa,emqueÍÌolé.ulas comdeteminadafoma oucargaelétdcaseriamcapazesdesecornbinar comÍeceptorcspresentesnamembÌanada€élu- la sensorial,estimúândo-a. O sabordosalunentosnáoé produzidoape- naspelaestimulaçãodascélúa! gustativa8,mâs tambémpela estimulaçãode céluÌasolfativas. ApesaÌdeosÍeceptoresdepaladareolfatos€Íem djíerentese de suasmensagensseÍempÍocessa- dasemrcgiõesdiversa8docéÍebÍo,essesdoìss€n- tidosinteÌagempampoduziÌ apercepçãodegos- to. É por issoquequandoo sentidode olfato é pÌejudicadopoÍ umfoÍte Íesfriado,poÍ exemplo, apercepçãodopaladaÌdiminú. (Fig.25.5) O olfato na espéclehumana O sentidodeolfatoéproduzidopelaestimu- laçãodoepitélio olfativo, localìzadonotetodas cavidadesnasâis, 490 FisuE25.4 O comporlomentoÍpicodoscobros,de exporo linguoblÍidocomÍrcqüêncìo,ssúlisodooos santidosdopolodorodoolÍolÌ).A lÍnguocoplomolá- culosêmsuspênrãonoor, intodlzìndo-o,emdlos covidodesnocto do bocodo cobro,ondesolocoli zqm03órgõo!dêJocobsên,comtunçõoquimìore- c6pl,oro.Compd.ondoos infomoçôesprcvenientes d6 dokórsão deJoobs€n,oérebrodoobrc con- *Suedebrminorq posiçõodoÍontsdeodor. O olfatohumanoépoucodesenvolvidose compamdoao de outÌos mâmífems. O epité- lio olfatìvohumanocontémceÍcâde 20 Ìni- lhões de célulassensoriais,câdaqual com seispêlossensoriais;um cachorro,por outro lado,temmaisde 100mìlhõesdecélulâssen, soÌiais,cadaumacompeÌomenoscempêlos Os cientistasôcÍeditamqueasmolécuÌâs deodoÍ,quesedifundemno ar,atinjâme en- câixem-seemrcceptoresdaÍnembrânadospê- lossensoriars,o queestimulaâcélula.A hipó- tesemaisaceitaé queexistemalgunstiposbá- sicosde céluìasde olfato,cadaumâcoÍnre- ceptoÍesparaumtipodeodor.Osmilharesde tipos difeÍentesde cheiÍosque uma pessoa conseguedistinguiÍresultarìamdaintegração deimpulsosgeÍadospoÍunscìnqüentaestímu- los básicos,no máximo.A ìniegÍaçãodesses estímulosé feita numaregiãolocâlizâdaem áÌeaslâteralsdocórcbroqueconstituemo €etr. tÌo olfativo. O epitélio olJativoé táo sensívelque pou' câsmolé€ulassãosuficientesparaestimulálo, pÍoduzindoasensaçãodeodor.A sensaçãoseíá tantomaisintensâquantomaiorfor aquantida- dedereceptoresesdmulados.o quedependeda concentÍaçãoda substânciaodoÍífemno ar. (Fie.25.6) I I I j d
  • 5. rii'ir. ìi.: (A)Mopodosórêosglsioiivôsdo linguohuhono.Os quimiorecepiorêsdedoce{triônsllot ê sosodo(qlodrodosvoziot ocdlizomiênoporiednreror dÒliiglo. Osq! ihioreceptorêsdêazedo{quqdro- doscheio, ocqlizomrenos oterqìse os de omorso(círculosì,no podeposrërior.(BìÍrêsI posdê pqpilqs gustoiivosdo ínsuo.CqdopopilqcoiiémoiéduzenbsboiõesgutollvoslC)Detohede! mbôlõôsustotivÕ(em .ode),o quq conrémcercodehlnlocél!1qsreceplorososrlpodoscomosomosdelmo oronio Umope$oq od ô- .e'(qde 0 r,lbo-ôesgJrot"osro rsJo .Lôe-oq-eo ì 1J coho,dode. .:l I -_ .a,--._- . ,: Eíruiurodoepìiéioôlfo vohuhÒnôos dendribsdoscélulosolíorlvospôssuemprolonsomenics sensiveis{pêosoturvosì,qle Íkommerguhodosnocomododeúucoquêrecôbreas<ovidod*nÒsoi3Moê c! osdlsptrsosfo ar difundenienomucoe arinsemosprolonsomentossen5oriois,serondolmpulsosneno sos.EsiessõÒconduzidosoiéo corpoceuor do céuo olÍqrlva,de ondeaiinsemÒoxônio,quesecomun,co como hulhoôlforlvo 491
  • 6. 25.3 Equilíbrio e audição Tantoo sentìdodo equilíbrio comoo da âudição dependemda açãode m€canorÌe- ceptores,céÌuÌasdoÌadasdepêÌosquedetec tamâ movimentaçãodepartículassóÌidasou delíquido. Ossentidosdeequilíbrio ede audiçãonosinvertebrados A maioriadosanimâismantémumaonenta- ção definida em relaçãoà grêvidadedâ TerÌa; quândotirâdosdesuâposiçãotípica,tentâmre- tomâra ela.lssoacontecegrâgasà presençâde receptoresesp€ciais,osestatoÌrec€ptores.qüe infoÌmâmconÌinüamenteo sistemaneÌvosoâ respeitodaposiçãodocoço. Esllìr.rÌstos Algunscelenteúdos(nedusa9,diveÌsosmo- luscos,diversosaneÌídeose a maroÍiadosaÌtró- podospossüemórgãosdeequilíbrio,denominâ- dosestato€istos,cujafÌÌnçãoépercebero seniido emqueafoÌçadegrâvidadeestáagindonocorpo. Um estatocistoé, basicamente,umabolsainter- nameÍtefonadaporcélulasestatorÌeceptoras.do- tadasdepêÌossensoriais.Dentrodessabolsahá uma estrutumchamadaestâíólito, fomâdâ por umaoumâispedrinhâs.aderidasentresi. O estâ' Ìólito,atÍaídopelaforçadagrâúdade,pressionae estimulâascéÌülassensoriaisqueentamemcon tatocomeÌe.Quandoo animalalterasuaposição, âscélúasemcontatocomo estâtólitomudam;é essaalteÍaçãonopa&ãodeestimuÌâçãoquepeÌ miteâosistemânervosorcconìeceramudançade posiçãodoanimaÌ.(Fis.25.7) dosneurônio'sên'ilivos CêluldsêpiÉliô*ên,orioi' E$olóliiot ESTATOCISTO Figuro 492 25.7 Lo<olizoçõoe êsÌrutrrooeumêsolocriode(stóce
  • 7. fn ur. eoe rrenrô.,,. .arJngreu.. . . ('en.r',:r!rhnIr ÍJn J |cJrinh.b .lo e. L. . i ro. |o, ì,n .llìJ. a( e U au1n,o u n rm.r,Ì:, colocadosobreo anìmâI.cle viraÌa de câbcçl 'J1b:Ì"c n rnrilìd.. ns,,tiôr.;o Acfli . Jau i .t.rp . li1'Jh:r.JeÍe-fo.JríiJdfel,, r i. or,siJnr!dn r. r.l.r J. or -egru.Jp. rinl do ( r,,r.:liô. pÍodu/inJ.,J .en:.: o üc !.re .. caraneuejoeÍâva cìecâbeçaparabâìÌo. Os esÌatocìslo$sãogernlÌnentciÌgãos parcs ( uJ ioicio a ià rr. drteÍ.nrr.,-|e"ie,. Ln mtrìtoscrustáccos,os estatocisLosse localizam nâ haseda primcna antenaiem oulros. locali raìÌ se na pâÍe iìÍeüìa dos ÍlLinms apêndìces âlrdoDìinâis.Em ìÌoluscos gâíúpodos os esia- locistosselocalizamno pétjí em moluscosce falópodos,ìocalìzâÌn-senr crbeça Muitos ìnsetostôm pêloscorpor.ììscrtües de vìbrìr em resposLârìondassonorâsdc deter- mìnâda!freqüênciâs,o que permìledelectardi- lersos hpos de !om. outros possuemóÍgâos mais eÌaborâ.losde crptaçãodc son! - os ór- gãostimpânicos -. b.alizados geralnÌenrenas patas.OsórgÌo!,tinpânicossãocoÌ stituídospor umamenbrânâ(timpâno)quevibmenìresposLa a deteminrdrs ffeqüèÌcìassoDoìas.A ÌibÍâção estÌrìulâ ìÌecanofleccptoÍesÌocalizadossob a meÌnbÌânatimpânicâ,gerandoinpulsos nervo sosquc serãoÍansúiLìdos âréos gânslioscc.e brais.ondeserãointcrpÌeradosconìosons. Gmçâsa seuspôlossensoriaise órgãostìnì- pânicos.ceÍas mâdfosascon!eguemdcLcctrLfos soD!dealÌafìeqüên.iaemìtido! peÌosnorcegos, scuspredadoÌes.DessaforìÌa. Ìocalizâmo jni- nigo e podemreâÌì/afulÌà fugaes!ârógica. Órgãosdeequilíbriodosvertebrados Nos vcÌtebmdos,o equilíb oeasensâçÀo denÌo!rmcDtosrcsuÌlâdaaçãodc nrecanoffecep toÌes locxlizâdosem Lrêstipos de eÍrurura p.c senlesììo ouvidointemo: o sácülo.o utrículo e os cânâissemicirculares.(Fjg.25 8) Figuro25.8 Estruturodo ouvidohumono. 493
  • 8. Osáculoeo utÍculo sãoduâsboÌsascheias delíquido.cujasparedesjntemâspossuemaglo- meradosdecélulassensoriâiscilìâdâs.Oscanâis semicirculâres sãotÌês tuboscurvos,tâmbém cheiosdelíquido,localizadosacimadoutrículo. Nâ basede cadacanalsemiciÌcuÌaÌexisteuma dilâlação,chamadâampoìâ,ondeháum âgto- merâdode céÌuÌâssensoriaisciliadas,envoÌtâs eÍnumâÍnâssâgeÌâtinosa.(Fig.25.9) CuìrNsrnirirürÌflese|êr.efçÌ.d0morirrüno Oscanaissemicirculâresestãorelâciona- doscomapercepçãodosmovimentosqueo cor- po executa.Quandoa cabeçadeum venebmdo semovimentâ,a inérciado líquidono interior doscânaissemìcirculâÌesexercepressãosobrea massagelatinosâqüeenvoÌveoscíios dascélu- lâssensoriais,IocâÌizadasnasampolas.A p|es sãof^zcomqueoscfliossecurvem,estimulân doascélulassensoriâisa gerarimpulsosneÌao sosetrênsmiti-losâoencéfalo.(Fig.25.10) Se rodarmosa cabeçaa ümâ velocidâde constante,o Ìíquido no interior decânaissemi- circularesvâipassândoasemoveÍemconsonân- ciacomoscanâis,o quediminuiapÍessãosobre ascélulassensoriais.SepaÌaÌmosbruscâmenle derodopiar,porém.o líquido doscanaissemi' ciÌcularcscontinuââ semoverdevidoà inérciâ, estimulandoascéluÌasSensoriais.A seüsaçãode tontuÌaquesentimosresultadoconflitodeduas peÌcepções:os olhosinformamao sìstemaner vosoquepâramosderodopiar,Ìnaso Ìnovinen- to jnerdaÌ do líquido doscânaissemicirculares do ouvido intemo ìnÍblmam que nossacabeçâ aindaestáemmovimento. riguro25.9 O ouvidoinlernohumono,êncrowdono osrctemporol,é Íormodopeosconoksemicnculores, uirí<ulo,sócooe ódeo. Osentidodeequilíbriodepen- dedogruposdecêlulossensoriokciliodoslocoliados noporedeiniernodosóculoedo utrícuoe nobosedos conoissemicirculores.r's ffbrcsnervosasquêpodem desss cêlvlossenorioisl*om infomoçõ€ssobrêo posiçõorelotih do5cíliosoréôscênhôsdê equilibrio Célulôssnsôrioiscilìodds 494
  • 9. Ao girormosÕcobeçopqrco direiio, os cíliosdosompolõsdosconois sêÍÌìicirculoressedobromporoo esquerdo,serondoum pqdrõolípicodê impulsosnewosos,enviodooo encélolo olrovésdo nervoóplico. Ouondoo cobeçoenó porodo, oscéulosdosompolosenviom outropodrõode impulsosoo Ao girormoso cobeçoporo o esquerdo,oscíliosdoscêlulos sensorioissedobromporoo direiloe !m rercenopodrõode impukosé enviodooo encéfoÌo. Percebemoso movimenroçõode nossocobeçopeloesiimuoçôod* .eiirôs de eqlilíbriodô encéÍoloproduzidootrovésda mudonçode lnciidçõodoscíllosdoscélulossensorioisprêseiiêsnosompoos locolizodosnohosedosconoissemicnculoÍes. O sáculoc o utrículo infbrmanìaoencéfâlo r posiçnodâ crb.ç.ì em Ìelaçãoà forçada gravi drde. Essesórgàos.poraìn. ÌâiÌbém detectarì ìÌo!iìÌentrção, inft)nÌâncìoaoencéfàlosobreas Ìnudançasnr posiçãodà cabeça,quindo o ani As célul{s sensoririsdo sácLrÌoe do utfícuÌo cstãoagrupâdâseìÌ csLÍutur$dÈnonÌinadismá- cul.ls. FlstêssãorccobertâsI'of un.ì c.ìÌìadr de gelatina,sobfea qual fic,ìnì {dÊrid{s pcdÍinhas de carbonaÌode cálcio. os otólitos. As nìÍculas fi.anr posicionadasem dìferenlcsgf.ìusdelnclÌ- nâçãoenr felaç,ú ao colpo. clc tâl ioÌnìâ qìte. qulndo umr está cm posiçãohoÌizontaÌ. umâ outn fi.a eìì posiçãocrlic.ì1.NIudançasna po ição dâcâbeçafâzcnrc(jrnqueâ 1oÌçâda grâ'ì dade.alfxindoos ot(ili!os.estirnÌrleos cilios das célÌrlassensoriris.Os impulsosnerlosospfodrÌ zidosnasnriÌculaslre|mitemao sisterÌìanenoso centrnlcalcularao entaçãoda 1oÍçagralitâcio- nâÌ.ÀssÌm,o aninìalpcÌccbcsc cstÍ dc câbcçâ plìÌâcirÌìr oÌr pambaixo e à quc lcÌocidâdeeslá sedesÌocando.(Fig.15.11) A D üutençaodo cquilíbrio do corto Dão dependeatcnâsdo ou!ido interno.Aiéìì dapo siçãoda crbcçâ.o encéfalotanrbénrcâlcuh rs posiçôcÌclârilas do pcs.oço.d{s Fmas c dos braços.Issoélèito a pârtirde ìnformaçõcsúaDs nriticìâspoÍ céÌulasplopÍioncccptor$. Ìocaliza- .ìasúos nìúscuÌos.nos tendõcsc cm órgãosilì- 495
  • 10. célllosdôsmóculosgêro f:r,::::':i.: I PercêbemosoposiçõodenÒ$ocobeço pêloÒrieitoçõôdôscíiôsdoscélulossensoriolslocolì zôdosnôpoÈde nrenodo sócuoe do utí.uo. canâissemi.ircularcs.Iror càusrda sur loerlizr çãosãodeDoìÌiìrdos ouvidos internos. As ondassonorastransnritidxspela água atjngemo corpo do peixcj propâgaÌdo sepelos ossosdo cÉnio aléo sáculo.As !ibraçõer lono ras sàoÍân$ìitidas ao Ìíqunìo clucprccncheo sá.ulo e.corÌ isso célulasseÌìsoriaisÌocrlizrdrs Dr parcdedo 1á.uk)sãoestirìulâdas.Os nnprÌ sos nervososgcmdosnessõ céÌul.ìssnocondu zidospelo nerlo aditivo atéo cD.ótulo.qüe os interpretaconrosons. Abexiga natatóriatambóìì !ibraem respos taa sonsepode ÍânsterÌ essàs!ibr{ções par{ o sáculo.AÌguDspcixc!,têm uÌm sóric dc ossos csrrrtcgÌcanrcìrtcdrspostos,quecondLrzeÌÌìâs!ì bmçõesdâbcxigâlrtatória atéo ouvidoinlcnú. imPurss, /^^/ quee _/r-/ u _/ L deequilibriodoencéfolo. Ao oboixormoso cobêço,os olôlitosmudomde posiçõo, Os olhostaìÌÌbéÌnpaúicipaÌndo seÌÍido de cquilíbrio. As inagens capt.Ìdaspela!ìsâo são conrbiÌadas no encéfaÌoconÌ as infornações prolenientei do oulido nÍerno. Em geralessas inforÌnaçôessio coiiìcidentes,isÌo é, quandoo ou!ìdo inforÌa ao encéfÂìoqueestanrosde câ beçâprrabaìxo.asinrrgensvisuâis.onfinnrnr r núorn çãoâuditiv{. Orgãosdeaudiçãoemvertebrâdos OsouvidosdospeixessãoenÌbutÌdosnosos- v)s do crânìo,unÌ de cadalado dâ cabeça.São conÍituídos por unÌ sácu]o,urn utÍícuÌo e Úès 496
  • 11. lr f. :! Os oüvidosdospcixcs crplam apcrassons de altasfìeqüônciâs;sonsdc bxixrs frcqüêDcirs sãopeÌcebiòs por uìì conjuniode sensoreslo c ìzadosnâ Iinha laterâI. A linhâ laleml con sìsleeÌn !m.ì !érie de porcs ìntefconectadospof can.ììs,disposlossoba pele.naslateraisdo col po. No intcfior delse! cïÌais existem agrupa ncnLos de célulassensoriaìscìliadas,que res- pondcm à ìnovìmeÌlação da á-sua.Qunndo a ágLrâsc mole dentrodoscanais.os pêlossenso- ri.ìisscdobranì.gerandoinìpuLsosnervososque são cnviados ao sistenìane|voso cenrral.Por mcio d$ infornìaçõesrecebidasna liúê lateraÌ. um peixe deÌectacoÍ€ntes de ágìa e pequenas vibüçôes.reÌacionadascom â pÍesençâde obs- táculo! e de col1)oseÌÌì movìÌnento,trìiscorÌo prcúdofes. presaserc.(Fig. 25.12) r'lr!Ìr.r i|íì O ouvido intefììodosxDfíbiosé semelhaÌÍe ao dospeixes.O! anfíbios,poréìì, tanbéÌn pos- suemouvido ììédio - uÌì tubo cheiode ar que comuúca a parededo sáculoconì a superfície do corpo.A aberluraextefiordo ouvidomédio é guarnecidapelamcmhrânâ timpânica. No in- terìor do ouvido médio dos anfíbiosexìsteunl pequenoossocujasexrfeìÌidadesficam Fesâs à membranatinÌpânicae à pirede do sácuÌo. Os sonslazen a nìembiìna tiÍrpânicâ i bÍâÌ e. com isso. o ossícuÌodo ouvido ìÌédio lanlbémvibra, lransmiiindo rìibÌ.ìção àparede do sáculoe âo líquido presenteerÌ seuinterior. IssocslnÌulâ âscóÌtrlasseÌìsoÌi.ìisciÌirdxs age rrr ìmpuÌsosnervolos que. aLiìrgindoo centro àudiLivodo eücófâlo,produzen r scns!çãode Ínrs. (Fig.25.11) Conoldo ìinholoterol Aberbrosdo linholaterol Escomos Fisuro25.12 A liiho lolêrôldospêixesé cônslliuídopôr umoÍileirode porosque<ontêmcéluldssensôrlok cqpazesdecopicrvibrdçõêsnoóguo. 491
  • 12. ALrdLçÍìüÌ rJplrlitìÌcs Nosrépteise aves,e tâmbémnosmamífe ros,alémdosouvidosintemoemédìo.háo ou- vidoexterno.A meìÌbÌânâtimpânicânãoseen contrâexpostamaslocalizâdâemumadepres sãotubuÌârdacabeça.queconstiiuio ouvidoex O ouvidomédiodeavese répteisâssÈme- thaseao dosanfíbios.ConsisreeÌÌ üm tubo cheiode aÌ comum ossiculono interior.Esse ossículotemumâdâsextemidadespresâàmem- branatiÌnpânicaeâonÌÌa,aumaprojeçãodosá- culodenomiradacóclea. As ondassonorasquesepropagampeloca nâl doouvìdoexternoatingemâ membranatìm- pânicâ,fazendo-avibrar.EssâsvibÌâçõesse trânsmitem,peloossículodo oüvidomédio.até â cóclea.A vibraçãodaparededâcócÌeamovi mentâo ÌíquidopÍesenÌeemseuinlerior,estiÌnu' landoascélülâssensoriâìsâlipresentes. AhÌçiioú$ rÌrÌìíie,. Nos mamíferos.bemcomonos répteìse aves,âsestruturasresponsáveispelaaudiçãosão o ouvidoexterno.o ouvidomédioeacóclea.Os canâissenicirculares.o sáculoe o utrículo. comojávinos,sãoresponsáveispeloequilíbrìo. O ouvidoexternodosmâníÍèroséumcanaÌ queseabrepâÍao meioextedorna orelhâ.A orelhaéuììaprojeçãodepele,suúentadaporte cidocaíiiaginoso,qnefüncjonacorÌoumâcon- châcêptadoradesons.O epitéìioqueÌevesreo cânâlâuditivoexlernoéricoelncéluìâssecÌeto- Ìâsdecera.cujafunçãoé rcterpaÌtícülâsdepo- ejrâe microorganisÍnos.protegendoàssimâs pâÌtesinternasdooülido.(Fig.25.14) Figuío25.14 Apènosôs momílero5 posum orelhôs,.!lô princlpofunçõo é mêlhororo côpioçõodossons.Af gunsmomíÈros.ônseg!êmmovimèn' ior oso€lhosdê modoo posicionó- losemdireçòooÍontesonorcOrehc srondeslEm,ìombém,o lunçòodên_ rÒdiorcoloÍ,conhibuindôpde d re- guldçõodo lìsmperÕturôcÕrporo. Eunóquio Figurd25.13 A.iho, Íoic de umropomosrrondôo membrqnorlmpônlcologoolrósdo olho.No desenho, esqlemodo esrruiurôinlernodoouvidodeumonÍíblo. a Ë E 498
  • 13. O ouvidomédio,seprìradodo ou- vido externopelotímpâno (membra- na tjmpânìca).é um canâl esÍeito e cheiode aÌ. Ìocalizadodentrodo osso temporal.No interÌor do ouvìdo mé- dio dos nrmíferos exislem três pe- quenosossos,âlinhâdos.em seqüên cia.do tímpanoâoorìvidointemo.Es sesossícuÌossãodenomin.ìdosmãr- telo, bigornã c estribo. (Fig.25.15) 'L rlÌ L.liL1ilLLrì O ouvidomédiopossuiumaco- ÌnunicaçãocoJna gârgânÌâatra!és deum canâllle).ível,â trompâ de tsustáqrio.A lunçãodâ trolnp.tdc Eustáquioé cquilibrârâspressõcs doouvidoe domeioexterno.Quan do subìÍnosou descÈmosrâpìdâ rÌÌenter.ìmâscrÍr,lemosumâscnsâ çãodepressãonosou!idos,querc sullâdo dcscquiÌíbri{)entÌca pÌes sãoâiìnosférìcaeapressãodoarem ossoouvidoììédio. QurndoÌrbi Ìnos, â pìessãoahìosféricâ diminüi em fcÌr ção ì do oüvido, dc ìnodo que o tíÌpxno é pressnrnrdode dentro parr fora. Qüando dcs ccrÌos, oco.re o inverso: a pressàoâtììosféri câ aumentaeìn relaçãoà do ouvido. e o tímÌra Ìo é pressionadopaÌadentro. Quandoastrom prs de Eustáquìoseabrenì.aspressõesdentro c fo.a do ouvido se ìgualam. A âbertura da! tronÌra! é faciÌitada pelÂde8Ìutição.de ìÌodo que coìner,mascarchicÌeteou meslnoeÌgoÌjr srlìva frÌcilita à ambientaçãodos ouvidos às variâçôesde pfessãoexterna. A cócleâéapafte doouvido inteN) respon sálcl pch âudição.É ünr longotubocônjco,cn ÍoÌâdoconr).ì oonchade um caracol. No núerìofdacócle{ há uìnaestrutoâ coìì plexâ.denoÌnirìadaóryão dc Corti. responsável pcÌa c{ptação dos estÍìulos produzidospehs O órgão dc Coíi seÌoc.ìÌizrì nâ pffede inter- na da cóclea.denoninâdamembrânâ basilâr. Sobreo óÌgão de Cortì há ümâ estÌulrìn mem- Ìigurq25.15 Ouvidomêdiodeummomífêrô,mostrondoÕmem bronolimpônlcaë osirêsosicuos:morleô,bigôhoe esrdbo. brânosq.hamrdr membrânâ tectóricâ. quese aÌróia,coììo scfosseum teto,sobreospêlosdas A orclhâfuncionacomoumâconchââcús1i ca.quccâpl,ìos sonse os dìrecionâpâÌâo crnâl ludiÌivo. As ondâs sonorasÍàzem vibraÍ o âr denlro do cxnâldo ouvido e a vibÌaçãoé trâns ìÌitida ro tímpâno. Elticadâcomoâ peledc uÌÌ tambor,r mcmbrànatimpânicr vibflì, nlolcndo o ossomÂÌlelo,que fàz librâr o ossobigorna. que,por sui vez.faz vibrâro ossocírìbo. Esscs ossículostuncionrnr como ânÌplificâdorcsdas A b$c do ossoestriboseconectââ umr rc gìãodanenrbran! dacócÌeadenolÌinàdâjânelâ oval. e a faz librâr. comunicân&râ vibÍrìçãoao 1íquìdococle{r. O movìÍnenlodcssclíquidofaz vibrar a meìnbranâ bâsiÌâÌ c rs céÌülas sen so ais.Os pôlosdessascélul.ìs,âo cncoslârle veììenre!r mcmbrânateclóricâ.geÍrìmimpul que sãotransmitidospelo n€rvo âuditiyo âocentrodcaudiçãodo cóÍex cerehal. (Fig.2s.l6) 499
  • 15. uaDRo25.1 ConrosrpnncorrI eu,[m'Drlos soxs? A naturezâdos sons Duascaraclêrisiicasimporianlesdossonssãoo volume(sornmas ÍorleoumaisÍraco)e o tom (somnìaisgraveoumas agudo).Ovolumede umsoÍncorÍesDondeà aÍnDliludedasondassonorase é Ínedidoemdeci' béis(dB).UÍnlevesussurro,porexempo.lenìenlre10e 15dB,e esláno imÌtede nossapercepçãoauditva.Anmâiscomoo cachorro,porexem p o,lêmouvdosmaissensíves doqueo nossoe podemouvr sonsrnais Iracos.SonsdevoumesupeÍoÍâ 90dB,cornoosqLrêseouverìemcêrtos conceÍlosde rock,sãoprejudciâìsâoapaÍelhoa!ditvo.(Fig.Q25.1'1) Fìgu.o Q25.Ì-l O som se propogo orrovésde vibroçõesmoeculores.As moéculosmoÈ póximas do Íonle sonorcvibrcm, o vibroçôoé ÌronsmliidÕòs moléc!os sêguiiiese o$lm por dionte.Avlhroçõo mÕëculorpro duz ondosde pre*õo que podemser represenlodoscomô picosê depre$ôes.O volumeou omphtudede um somcorcspôndea'omplltudequevol dospltôs òsdepre$ões O comprimentodeoôda coÍrespondeòd stôn.iÕ enlreum picÕe outro;é issoque deierminoô rômdô som. O lom dê umsomcorrespondeà Íreqüêncadasondassonorase é medidoernhertz(Hz),quecoíespondeao nÚnìêrode vibraçõespofse- gundo.NossosouvidosconseguemcaptardesdesonscomÍreqüênciasde 15a 20HzaÌéosdeireqüênciâentre15mle 20nìi Hz.Diversosanmais, conìocães,galose r.orcegos,conseguemcaptarsonsdefreqüênciâsain dânìaisallâs.(Fig.O25.1-2) Comopeícebemosa intênsidadedos sons Quantomâoí a aínplludedasondassonoÍas,ou seja,o volumedo somquealìngeo ouvdo,maisloriesseráoasvibraçóesÍansnìilldasao líquidococeare maioÍseráa estmulaçãodoslonoÍecêpÌofes.o rìúr.ero deimpusosneryososgeradosé interpretadonoencéÍao,cornoa niensi- dadedosom. 501
  • 16. I l000Hz=tkHz Pósorô100Hz- l5 lHz Golo30 Hz-45 kHz f.: '.:l), FiguroO25.I'2 Denheosonimok,osmorcegossõoosqueconseglemolvir ôssonsdêÍrêqüênciomoi o io. Eesemiteinsonsde oio Írêqüên.io,inoudiveisqo ouvidohumono,e seorienlômpeos*os refleldospor ..:, )".,' " , Comopercêbemosâs tonâlidadesdo som Nossosouvidospodemdisinguirêntreas diÍerentestonalidadesde sompoÍquea mer.- bÍânabâsilâr,sobrea qLraseapóiamas céu- lassensoaisdacócêa,nãoé homogêneaao longode seucomprimenlo.Na exlremdade próximaàjanea ovalamembranabasilarées- ireila e rígida,lornando-sêpíogressivamente maislargae Ílexivelemdireçãoà exÍemidade oposla.Conseqüentemenie,cadaregão da membranabasiaré maisaÍeladapof!ína de- tefminadaíÍeqüênciade vibraçÕesdo líq!ido cocleâr.Assim,ondasde dlÍerentesíÍêqüên- ciÂsfazemv bÌarcommâiorniensdadêre- giõesdiversasdacóclea.Asíegiõesquevibram maisiniensamenleeíndeierminadoinslantêen- viamÍnaisimpulsosnervososaoencéfalo. As íibÍas nervosasque panemdâs diíe- rentesregiõesdacócleaatingemrêgóêsdiíe- renÌesdocoftexcerebÍal,o queindcaqueos diversoslonssãopercebidosem regÕesdts- linlasdocerebro.(Fig.Q25.1-3) 20.000Hz t.500Hz 500Hz 20Hz Fisuro{]25.1-3 (Al RepresentoçõoêsquemóricÒdo ouyidointernocomo cócleadÌÍendidolBì Comortms,o relotivodosfìbrosbosiloresoolonsodocódeo,mosiroidooszonosdesënsibilidodeqsônsdediÍerenresÍreqlen- cos.As bolidosdo ôso eslibonoioneloovolositomo líquidoio Ìnlerlordo cóclëo,<riondoondosdepres5òo comheqüênciosequivolentesòsondos3onoÍosqueprovocorcmq vibroçõodoesiribo.Dependendodo heqiien cioddsôndÕs,difercõtes€siõesdo membronobosilorsõoesrimulodoseenviomesiímulosooencéÍolo. 502 comprìnentorelotib dô! íibrosbosilores oo lonsodd mêmbro.obosilar
  • 17. 25.4 Visão Orgãosfotorreceptores A maioriadosanimaisapresentâcéÌulassen- soriaisquepercebemluz. denominâdâsfotorre- ceplorer.Namaioriadoscasos,osfotoÌaecepto- resesÌãoconcenÌradosemórgãosespecializâdos nâpeÌcepçãodeesÌímülosluminosos:osocelos 0celos Ocelossãoórgãosvisuaissìmples.queiÍ- foÍmamo sistemânervososobreaìnÌensidadee direçãodâluz mâsnãoformâmimagens.Estão presentesem diveÌsosânimâisinveÍÌebrados, comocelenterados,platelmintos,moluscosear- trópodos.(Fig.25.1?) 0ÌÌìos OsolhosdifeÌemdosoceÌospoÍ produziÌem imagens.A formaçãodâ iÍnâgeÍnvisualÌequer umaestutura conplexa, geÍâlment€dotadade umalenteresponsávelpelâfocâÌizâçãodaÌuz sobreascélulasfotossensoriâis. Osolhosdosvertebrados Os olhos dosveÌÌebradossãobolsasmem branosâscheiasdelíqujdo, embutidâsemcavi- dadesósseasdocrânio,asórbitâs oculaÌ€s. Câdaolhogirasuavementedentrodesuaór- bita. Essamovimentaçãoé contÍolâdapor Íês paÌesde rnúsculos.que mantêÌnpresoo gÌobo ocular. o movimentodo olho é Ìimitâdo pelo Figuro25.17 Eshulurodosocêlosdeomoplonório. Ascélulospismeniddosoborem luz,e+ìmulondoos célulosÍoloÍecêploros.Os ìmpulss neNosos5õo honsmitidosoosgônglioscerebrcisolrovésdo neryo óplico.Comporondôos impulsosprovenienesdos dok ocelos,o plonóriose movimentoem dirêçõo nervo óptico, um feixe de fibrâs nervosas que paÍe do interior do globo ocular em direçâo ao encéfâlo. passando por uma âbertun óssea do tundo da úbita ocular.(Fis. 25.18) pnrc dêdrc pô,ô6í0 Ésuro25.18 Exísiemsekmúsculos,emformode<oneiq,quecoiiroLomo5movimentosdo globooculor.A molmentoçõodoqlobosedó sobreumocomododeteido gordurosoqueocolchooosórhilos.Tolcomodoè continuomentelubriticodqDorÍluidôsésDeciok. 503
  • 18. EÍ J1lti.! ú ú kr A pâÌededo olho é fbrmâdâpor trêsca- nadasdelccidos.A camadâmâisexterna.de corbÌancâ,ó a escleróticâ.constituídaporum tecìdoconjuntivoresÌsrentequemanrémafor- madogloboocular.É nâescÌeróticaqueseÌi- gamosmúlcuÌosresponsÍleispelamovimen- raçãodoolho. Na pafteantcrìordo globoocuÌâÌ,r cscle róticâfol'maumâcâmâdatransparentechâmx dacórnea.É essacamadaquepermìleâpâssa Inediatanìcnteabaixodacórneâháuììacâ 'ÌaüÌ pÌeenchidaporumlíquidotÌânsparente,de- noìÌinadohumor âquoso.O ÌeÍmo"humor"é utiÌizadoemBiologiaparadesignâ.qualquer1í- quìdocorporâÌ.(Fis.25.19) Clrlde. i's Sobâescleróticahá umapelícxla pigmentada. châmdr coróide, na quâl se locâÌìzìm os vasos sângüíneosque nutrem e oxigenâÌì as células do ollro. Na parteanteriordo olho, sobâcómea.â co róide foma aíús. o discocoloÌido do olho.No cen tro daíris háum oúïcio deiamanhoregulável- a pupilâ por ondeaÌuz lenetr.ì no globo ocnlrÌ. A íris pode scr conpârâdâa um diâfrrgma rcguÌáveÌdemáquinâfotográfica.ajustândoo ta manhodâpupilâdêììodo â rcgularaquanÌidade de luz qxe pÈnerâ no oÌho. Os movinenbs de abeÌturâe fècbâmentodâ írìs esrãoa cârgo de deÌicadosmúsculos corlrolados peÌo sislena nervosoâutônomo.Ëssesììúsculos âjtrstamau- tomâlicâmentea aberturi da pupilâ de acordo com â Ìunrinosidadedo âmbienre.(Fig.25.20) Fiourc25.19 EsiruturclnrernÕdoolhohumo- no-.NoÌld" heò direito,*huturcmicrcscópi 504
  • 19. 2 - Fisuro25.20 {A) Pupilocon troído {B)Pupllôdiloiodo.O ramorhodo plpilq yorlodê ocordocomo luminosidodedo ombieiie.No penlmbroospu pilossedilolom;emombienies iuminodoseossecontroem,de nodo o rcsuloro quonrldodê dêLuzqle penelronosÕhos a ir , rì i:11A..i i l,.r,J Atrásda íris Ècao cristâlino,{ lcntcdo oÌho.É o crisÌalinoquedániÌideze fo.o à nÌâ genÌlumìnosâ.projetândo'anaáfeâsensívcldo fìndo dooÌho.ParaIocaÌizèra nnageììsemp'e corretarnente.no fundodo olho.r loÍmâ do cÍis tâlìro é ÌigeiramentemodiiicâdapelâcorlÌação dosmúsculosciliâres. (Fig. 2s.21) Atrás do cÍislalino há trììâ grândecânìrrâ pÌeenclìid.ìporum líquido vìscosoe Í ânsl'âreÌ Fisurc25.21 (A)Detqlhedocrisiolinovisiodedêntrôdooho.O crÈtqlinoêsroenvolioporumomembronoèóstico ehorspo€nle,presoaosmúrcllosci;oÍespor igomenios.(B)OcritqÌinoÍocolzo05imogensemposiçõoinvertido sobreo reiinodotundodoolho.(c)A ÍocôìzoçôodosobietosdependedomudonçodeÍormqdocristllino 505
  • 20. Miopia Certosproblemasds visãosão decorrenìesda incapacidadsdo olho êmÍocalizaras imagensêxatamenlesobrea relinâ, A miopia consislena íocâlizaçãodas imagensaniesda rstina.Pes- soasmiopestêmglobosocularêsumpoucomaislongosqUêo normal,o que impedea íocalizaçáocorrêtade objetosdisìanles. mÌopiapodeser corÍigidâp€lousode lentesdlvêrgentes. Á hlpeímêtropiaé umproblemainversoà miopia.O globooculardas pessoashipêrmeÍopesé maiscurtoquêo normâle asimagensdeobjotos próximosÍormâm-sedepoisda retina,A hipêrmêtropiapodesercofiigida pelousode lênt€sconvêrgentes, A presbloplâ,popu- larmenteconhêcidacomo ''vistacansada",atinge boa parte das pessoâs com mais de quârenla anosê decorredagradati- va pordade elasticidade do cristalino.Assim,a pessoalom dificuldades emÍocalizarobjetospróxi- mos,Comonahip€ÍmeÍo- pia, a imagemse foÍma depoisda retinaê a pes- soatêndea aíastarosob- jetos na tentaÌivade vê- losmslhor.Esseproblema pode sêÍ corrigidocom óculosparavef de perto, dotadosdê lenlesconver- gentes.(Fig.Q25.2-1) tiguro 025.2"1 Coíêçõode problehosvisudis(mìopìo,h; pêrmêlrcpjoe prcsbìopìolpor Relina A câmâdaquerevesteintemâmenreacâma- ra ocuÌaré a retina, fomadâ por doisriposde céÌuÌasfotossensíveis:oscdneseosbâstonetes. 506 Osbastonetessãoextremamentesensíveisà luz, masúãodistinguemcoÌes.Os conessão menossensíveisqueos bastonetes,masdiscd- minama luz de diferentescomprimentosde onda.pemitindo avisãoemcoÌes.Em um am-
  • 21. bìentepoucoiluminado. apenasos bastonetes, maissensíveis.sãoestimulados.É porissoque, nâpenumbra,podemosverosobjetoscomcerta nitidez,masnãodistinguinossuascorcs.À Ine- didaquea luminosidadeaümenta,osconessão ativadose ascoressetomamvisÍveis. A sensibiÌidadedosconesedosbastonetesà luzédâdâpeÌâpresença,nessascélulas,desubs- Ìânciâsquímicasfotossensíveis,sintetizadasa pârtiÌ dâvitaminaA. QìÌandoumâmoléculafo- tossensíveÌé excitadapelaluz,suaestruturase modifìca,desencadeandoumâ sériede reações químicasnacélula.EssasreâçõesaÌteÌamaper- meabilidadeda membranacelular,geÍandoim- pulsosnervososquesãoconduzidospelosneÌ- vos ópticosatéo cento visual do cóÍex cerc- brâl.(Fig.25.22) Fisr,Ío25.22 A relinodo olhohumonocontémcerco de ó m;lhôesde conese I25 milhõdde boslt,nere5. Conôsêbod,côetestêmumodesuosextrmidodesmer gulhodonocomodopigmênludo;o ouiro*hêmidodê tozsinoosocomélulosnevososbìoolorêr.Êlroscálu' loshipolores,por suovez,seconêctoma cálolosgon' glionorcs,.uio, oxônioslormamo nêrvoóptico. Avisãoemcoresesìápresenlenamâioriadospeixes,anííbaos,róptêi6 e aves.Enlreos mamíleros,porém,sáopoucosos queconseguemdistin- guiÍcores.A maioriadosmamíferostemhábitosnoturnos,parao quênê- cêssìtamdemuitosbastonetesnarelina.Osprimatâs,a ordemdemamíÍê- rosa queperlencemos,tèmLmaexcelenrevisãoemcorese sãoumaêx. ceçãoêntÍeos mamífeÍos. No homem,a capacidadede ver emcoÍesdependeda êxislênciade ìrêstiposdo conês,sênsív6is,Íespêctivamêntê,a compÍimêntosdêondas eouivalenlesàs luzesvermelha,azulê veÍde, O estímulocombinâdodosdiÍerentestiposdeconesproduzasdifêrên- i€s combinaçõesde cores.Porexemplo,umcomprimentode ondade luz queeslimuleapenasconesparavermelhoé vistocomovermelho,enquan- to umcomprimentode ondaquesó eslimuleconesparaazulé vistocomo violêta.UmcompÍimenìodeondaqueexcitecercade 997odosconespara veímêlho,40%dosconespaÍaverdee nenhumdosconesparaazulé visto comolaranja.lJmcompÍim6ntode ondaque êxcilecêrcade 25%dosco- nesparaveímelho,70%dosconêspa€ vêrdêe 257odosconesparaazul é vistocomoverde-Assim,dependendoda combinaçãode conesexciia- dose do graude excitaçãode cadâlipo,o cérebrodistingueas diversas coÍes.(Fig.Q25.3-1) 507
  • 22. Cones Cones Cone3 'i tsó a ì00 75 50 25 0 Figurc025.3-lC!ryosde sensibilidodedosirêsdiÍe- renlesiiposde conedos <omprimeniosdeondddo ExistemdoençasqueaÍetamosconesdarelina,provocando"ceguêira às cores".O casomaisraroé a íalla dos lrês lipos de cones,em oue o porladorvê tudoempÍetoe branco.Emceílasdoençasfalta(]mdostipos decone,dêmodoquea pessoanãodistingueumaoumaiscoÍes,Emou- troscasos,a pessoapossuiosÍês liposdecone,maso Íuncionamentode uÍndostiposnãoé normâ|,o quêcâusaproblemasnadistìnçãode certas tonâ1idâdês. A tâltadê conessensíveisao verrnelho,denominadaprotanopia,íaz comquea pessoaveiâvermelhocomoverde.A faltadêconêssensíveisao vêídê,denominadadeutèranopla,Íâz comquea pessoalambémnâodis- lingâo vermejhodoveíde.A íaltadeconessensíveisâo azul,dênoÍÌìinada lrÍtanopia,íazcomquea pessoanãodistingao púÍpuíadoverÍììelho, Os casosmaiscomunsde cegueiraàscorês(pfotanopiae deuterano- pia),conhecidospopulaÍmentêcomodaltonlsmo,coslumarnser chama- dosde cegueiÍaparaveÍmelhoe vêrds,pelofatode seuspoítâdoresnão distinguiÍernessascorêsenlresi. No séculoXlX,anlesde a cegueiraàs coresseÍ descob€Íiâ,divêrsoscâsosde acidenlesÍerroviáriosíoramca|'l- sadosporcondutoÍesdêtrênsincapazesdedislinguirossinaisverdesdos veÍmelhos.Comexcêçãodêssêscasos,a cegueiraàscorescausapoucos problemasa seuspoítadoíese muitasvezesnemchegaa seÍ deìectada. (Fig.o25.3-2) Fisurc025.3-2 Diosramqusdo pôrôdêtecrorcegueirc o cores(doltonismo)dotipovermeho-verde.Pe*ooscom 'i,õo rormolrorregue-ditirgun comÍocilidodeumrr- merodedoisdiglosÍomodopeosponios.Pessoosdoltô- ni.osnôocon*goemvero número, Espechovisivel Oponlocegodarelinn Os fotoneceptores dâ retinâ estão conecta dosâ fibíâsnervosâsque!,ejüntamtodâsem um mesrnoponto do gÌobo oculrÌ, ondeforÌnâÌn o 508 neÍvo óptico. O pontoda rcÌina ondeasfibrâs neNosrsseÌeúnemé chanadodiscoóptico. Comonessâregiãonãoexistemfotorreceptores. eleéumponÍocego:imagensfocalizadasnesse ÌocaÌdaretinânãosãovisíveis.(Fis.25.23)
  • 23. provementesclapaÍteexternadecâdaolhodirì- gem-seaosÌadosconespondenlesdocóÌlexvi- sual,semsecÌuzaÌ.Assim.osdoiscentrosvi- suúsdecêdàhemisfóriocerebÌâlrecebeìììfìbÌas deambososoÌhos.CadaoÌhovêasimagensde ângulosdiferentes.A sobÌeposiçãodessasima- gensé que pemite a visão binocülâr ou €ste- r€oscópica.(Fìg.2s.24) Figuro25.23 A dislêi.io dopontocegopodes 6.if menledemonshodô.Coloqueesle ivrc o er@ de 30 @nrimelrcsdo roslô,Íêcheo olhoêrq!èrdoe olhêÍixo- mënte@moolhodireiir pÒrdocruzdoi ushoçõo.Apro- xih€ lentqmenlèo livrcdo rosii. Noteque,oochegoro .edodislôrcio,o círcuo dêixodês visb. srco@nlece poquê o imosemdocírcuo 6ró sêndoprciekldoqolo- menìeebE o pontocegodê*ú olhôdneib. fó!tx A distribuição de cones e bastonetesnâ reri- na não é unifoÌme. Os bastoneteslocalizâÌn-se eln maior númeronas regiõeslateraisdo oÌho, enquantobêm no centrodo campovisuaÌ,cha' madolóv€â, sóexistemcones. IÌnâgens focalizadas sobre â fó!'eâ durânte a noite não sãovistascom niÌidez. Fâçâ â expe riênciâ:escolhaumaestreÌâde Ìuz fr,ìcâ.isoLada no céü, e note a dìferençâ entre olhá Ìa direta- menÌee com o cantodo olho. Ao oÌhara esftla dìretamente. a imâgem cni sobre a fóvea, onde só há cones,menossensíveisà luz de baixa in- tensidade.Já se olhnÌnìosde Ìado.a imagemse deslocaparaâperiferìâdâ retina.ondeosbasto- netessâomaisnumerosos,peÌmitindovero brì- Ìho da estrelacom mâisintensidade. A fóveâ humânacontémcercade 150 miÌ cones por milímetro quadrado.o qre permite gÌandenilidez da imagem que se 1bÌmâ sobÌc essepontodâ retnÌa.Jí a fóveade aÌgunspássâ rcs pÌedâdores.cono gaviõese falcões.podÈ reunirmaisde I niìhão de conespor milímetro quadradojo quepernìitei essesanìnais.Ìnesmo voandoâ gÌânderltitude. Ìocalizaremìrma pe- quenapresano solo. , !i"lìoc]n1rô'din.Íaer Fìbrâsnervosasprovenjentesda paÍe inteÌ- na de cadaoÌho crüzâm o encéfalo antesde âún- giÌ oscentos dâ visãodocóÌtex cerebral.locali- zados na paÍte posterior do cérebro. Já as fibras túogeminregrodos no cênrodo visõo Figuro25.24 O encéfolô,oo receberos imosens provêiiêilêsdè codoo hô, onolisoos dibrençose <olcuo_odisiôncioo queseemoniroo obieh,fo.ôli zodo.Edsim quepêrcebemoso posiçõorelotivodos obieios,compondoocompodêvisõot dimen5iono. Guordo os obieioseslõomoiiodistontes,comoos quevèmosemumopoisqsem,osdilêrênçosdeimo- sememreloçõoo codoolhoproiicomênledesopore- cem Entretonto/oindoossimépo$iv-.|esiimoro que distôncioestomosde umôbietopeloiomonhôo que Osolhosdosinvertebrados 0 ho.onrttnr O olhocompostoesrápresentenosârrrópo dos,sendobemdesenvolvidonoscrustáceose insetos.Um olhocomposroé forÌnadopormi- Ìharesd€detectoresdeluz chamadosomatídios. Cadaomâídìopossuicómeâe crisralinopró- prios.(Fis.2s.2s) 509 Ânsulodevisõo ,l doolhoese'erdo 7 1 M
  • 24. Omotidios TtoroS nervosos (nervoóptico) Nervoóptico-{ Cêlulos pigmenÌodos Lente Célulocone élulosfotossensíveis Corl,etíonsversoldo omoiidio Figurs25.25 Acimô,ò dnêiio,biomitrogro{iodo microscópioelehônicode votredurodo cobeçode ,m insêlo,môírôidô ôsôlhôscompostos.No deserho,umolhocomposto,coníituidopor mlhoresde unidodes visudischÒmoclÒsomôlidiôs. Acr€ditasequeo oÌhocorÌpoÍo fonne umâ inâgerÌ lipo mosâico,isto é.eln quecâdâomaÌí dio Ìejâ umà pêquenâporção dâ ilnâgenl totaÌ. O sisÊmânerlosodo nÌrópodo processâe compõe âsimâgenscâptadÀspor câdâomrlídjo, de modo âprcduziruma imâgen finaì beìì definidâ. Apesar de ê imagem produzidapelo olho compoÍo não ser. provavelmente. tão nítida quaìrtoa produzidapeloolho de um veÌlebrado, o olho compostoéìnaishábilem peÌcebermovi mentos.O oÌho humaDo.por exemplo,delcctâ laììpejos de Ìuz a freqüêirciasinferioresa cnr 510 qüentaÌampejospor segundo.AssiÌn,unâ ÌâÌn' padaelétricaqueemìteluz com uÌnâfrcqüênciâ de sessentÂìampejospor segundoé vista por umêpessoacomo seestivessepermânentemente acesa.O oÌho corÌposto dos insetosdetectââté trezentosÌampejospor segundo.Urìâ moscâ. portânlo.vê na lâmpadaâcesàunrâsucessãode lanìpejosÌuminosos. Os Ìnsetostêm. aÌndâ. üma exceÌerte vi sãodascorese podemenxergârcomprimenÌos de onda da Ìuz uÌtravioÌetâ.invisíleis âo olho
  • 25. OÌhosnnpÌes AÌgunsânrópodos,comoamnhâseinsetos, possuemoÌhossimples,constituídospor umâ únicaÌente,secretâdapoÌ célulasepidéIlnicas. Imediatamenteabaixodascélulasepidérmicas seconcentraminúmerascélu1asfotorrecepto- râs,quecaptama luz condensadapelalente. (Fig.25.26) 9 j_ o Figuro25.2ó De*nho do eslruturodo olhosimpls dê umcorccol.roto deoronhorcstrondo olhossimples. Os olhos dos cefalópodos OsolhosdosÌnoluscoscefalópodos(polvos. lulase sépias)sãoestlutuÍallnenteparedidoscom osolhosdosveÍebndoseìinicosentreosinveÌG- bÌ?dos.PossuenurncÍistâlinomóvel,quepodeseÍ afastadoouaproünÌadoparafocúzaÍ asìrÌagens nâretinanaqualexistembastorctes.(Fig.25.27) 25.5 A função sensorialda pelehumana A pele é nossomaior óÍgão sensorial. Rece- be, a todo instante, divenos tipos de estímulo, que são enviados ao encéfalo. Há uÍna grande áÌeado córtex cercbnl responsávelpela coorde- nação das funções sensoriais da pele. em paÌli cuÌaÌ dâsmãos e dos lábios. Humor viheo riguro25.27EslrúturodoolhodeummoluscoceÍoló Mútos dosÍeceploressensoriaisdapelesáo terminaçõesneÍvosaslivÌes. Algumasdelêsde- Ìectamdor,outrasdetectamfrio. e outras.calor. OscientistasaüeditâmqueosreceptoresdedoÍ sejaÍncélulasquimiorreceptoras,estimuláveis por substânciasquímicasliberadasquandoas céÌuÌâssãolesâdas. As terminâçõesde algunsneurôniosficâm ,ssociâdâsâ folículosdepêlos,sendoestiÌnulâ dâsquândoospêlossedobrâm.lIá tâmbemteÌ minâçõesnervosâsna pele associâdâsâ tecidô conjüntivo,formândomecanoÍÌeceptores,como os corpúsculosde Meissner, os discosde Merkel eoscoÌplfuculosd€Pacini- Os cor?úscuìosdeMeissnere âscétulâsde Merkel estãopresentesnâsregiõesmâissensí veisdapele,taiscomoaponiadosdedos,â pâl madâsmãos,oslábioseosmamilos. Os corpúsculosde Pacìni,Ìocâlizâdosnas regiõesmaisprofundasdâpele,sãoosrecepto- restegumentaÌescujo1ìncionamentoémaisco- úecido. CadacorpúsculodePacini é fonüdo por teminaçõesde um neurônioenvoltaspor camadasconcêntricasde tecidoconjüntìvoe lí quido-Pressõesou vibraçõesnapeÌedefomam o envollóriroconjuntivo,causândoaestimuÌâção dâsterminâçõ€snervosas.(Fig. 25.28) 511 Célulospìsmolodos
  • 26. ColPGculodêMeisMer(roró) - .:ftq #l:r*k-- r,5: : ÓÍsõo de puffiner lcoôf) {hiô) Fisuro25.28 Acimo,ò esquerdo,diosromodo pee humonomosircndoreeproressensodois,òdneiÌo,de. tohesdeolsunsdesesrecepiôresAo Õdô,co.icÕiú d pêsoo, umcociofo e um goto, sêcÕdopÕrtedo corpo fose representodo ëm rÕmonhoproporcionolò suosensibìidode. 512
  • 27. Ts|o hdduzidoe dddptododo ddigo'Thê crickeh'hogedy",publco- do nd rêvisloDis.over.vol. 14. nq3. 1993. O cantodosgrilosnovêrãotemumaíunçãoimportantê-:âtrairasÍêmeas.A grande tragédiadacurtaexisìênciadessêsinselosé que!âo canlarparaatrairumaparceiíase- xual,elesfreqüenlemênlêatíaêmtâmbémummaladorìmplacávêl:umamoscaÍêmeagrá- vidado gêneroOrrnla.Essamosca,de cor marrome tamanhoaproximadoao de uma moscadoméstjca,colocalarvasnascostasdogrilomacho,o quelhepodecausaÍconse- qüênciasterríveis.AslarvasdepositadaspelaOrm,iapenelramnocorpodo griloe come- çama comerseusmúsculos.Cercadedezdiasdepois,o devasiadocantoréabandonado pelaslârvâsjá plenamentecrescidâs,morrendoemseguida. ObiólogoDânielRoberteseuscolegasdalJniversidadedeCornell(EUA)descobriram que,paralocalizaro gtilocantor,as moscasdo gêneroOr"m/ativeramdê desênvolverum ouvldomusical."OproblemadosgíilosÌoiusara acústicaparasêacasalal',dizo biólogo. Enquantoos mosquitosêscutampoímeiodê suasantenaspeludas,quêdêtectam as oscilaçõesde baixaÍreqüência(100a 500Hz),as moscasOrmladesenvolveramum parde órgãosauditivosdotadosdetímpano,parecidoscomos doserhumano.Ouvidos dotadosdetímpanosãosensíveisàsdiierençasdepressãocriadaspelasondassonoras, quepodemserdetectadasa grandesdistânciasdafonieemissorado som. Os"ouvidos"da Ormlialocalizam-senaparteanterioÍdotórax,logoatrásdacabeça. Cada"ouvido"é umapequenacavidadecobertaporumamembranatlanspafente(tímpa- no),quêvibÍaàsmenoresmudançasnapressãodoar-Umpequenobastãoligadoà mem- branatimpãnicatransfereavibraçãoparao nervoauditivo, Inse ndopequênoseletÍodospertodessenervoê medindoa rêsposlanêrvosaa diversoscompíimentosdêonda,Roberte seuscolegasmostraramqueo "ouvido"dâ Of- m/aestáperfeitamentesinlonizadoaocantodosgrilos,sendomaissensívela sonsemiti- dosnafaixade4a 6kHz(quilohertz),enquantoo somtípicodeumgÍilodocampotemseu picoenire4 e 5 kHz.Naverdade,asfêmeasde Omìlasãocemvezesmaissensíveisao canÌodosgrilosmachosdoqueas própriasfêmeasdegrilos. 513
  • 28. ' Eelir|-i3ruoE ArjDrçÃo tL"-"l"ta" """ "*.,**. **. , a)Ernqueaninais sãoencontÌâdos? c) De quemodoatuam? b) QuâÌasuâtunçâo? 2. Expliqxe,emlinhâsgerâis,düasmaneiraspelasquaisosarrrópodosdere.tamsons. 3. Ondeselocalizamo sácuÌo,oütrículoeoscânâissemicircuìâres?Que.ìposderccepto- ressensoriaisessâsestrutuÌasâpresenlam? 4. Expl;queresumidâmenteâmaneirapeh qrìâÌoscmâisscmicircularescontrolamaper cepçãodomovimento,naespéciêhumâna. 5. ExpliqueresumidamenÌecomoo sácuìoeo üúculo âtuâmnâpercepçãodaforçagravi 6, Além dosreceptoresÌocâÌizâdosno ouvidoinlemo.queoutrosóÌgãoscontribueìnpara o sentidodeequiLbdoÌ 7. Porqueosouvidosdospeixessãodenominâdosoüvidosinternos?De quemaneira essesórgãosrecebemosesímuÌosambienlais? 8. EmqueconsistealinhalaÌeralpÌesenÌenospeixeseqüâlâ surfunção? 9. O queé ouvidomédio?Emqueanimaiseleéencontrâdo? 10, CompâE,emlinhasgerais,o órgãoauditivodepeixese anlftios. 11. Em queconsisteo ouüdo extemo,plesenleemrópleis,avese mamíferos? 12. QuaÌé x fünçãodâo.elha,presentenosmaníferos? 13. ComrelaçãoaoouvidodosmâmÍfeÌos,Ìesponda: a)OndeselocâÌizao íÍnpano? b) O quesãoe ondeselocalizámo manelo.abigornaeo estribo? c) O queó eondcselocalìzaatrompadeEustríquio'1Qualasuafünção? d) o qüeéeondeselocalizaa cóclea'Ì 14, ExpliqueresumidamentecomoâsdifercntespaÌtesdoouvidoseìnlegrâmparaquepos- samosouvirossons. 514
  • 29. r. O quesãoocelose emquegruposdeânimriscstãopresentesÌ 2. Caracterize.emLinhâsgerâis,âestrüturàeafunçãodecâdaïma dâsestrutunspresen tesnosoÌhosdosveÍebrâdos: a)escleróticaecómea; b) coróidee Íisi c)pupilâ; d)cnstalinoe músculosciliaÌes. 3. Ondeselocalizaarerìnae quaisosÌiposdecélulâsiotossensíveisquea constituem? 4. QuâisÀsp ncipaisúferençasentreconese bâsloneles? 5. O queé o pontocegodaretinae poÌquetemessenome'l 6. Oqxeéâ1õveâ?O queàcontececominìêgenspoucoiluminadâsfocalizadâssobreessa regiãodâretina?Porquê? 7, O queé visaobinoculdouestereoscópica? 8, Emqueconsisteo olhocomposto!presentenosartópodos'Ì 9, ExpliqueÌesuÌnidâmenteàfunçãoscnsori.ìldapelehumam. A. TESTES Blocoúnico.Audiçãoeüsão l. (Osec-SP)A cócÌcaóumôgãosensìtivorespon sávelpoÌ: a)âudição. c) taio. e) olfato. b) visao. d) gustação. 2. (UFCE)Nohomem,osc.naissemicircuÌares,ói gãosrÈsponsáyeispclamuuiençãodoequilÍbdo. a)noouvidÒintÈmo. c)nameduÌa. b) noce.ebelo. d) na aÍiculaçõcs. 3. (l'. C.M. S0tosSP)Omaídioé: r) trn pequeDooìbosìnpÌcs,comunÌemmuitos b) auddadevisuâldoolhocoúposhencont.ado en inveÍebrados. .) ]râìÌedoolhodc vcfiebrdos. e)ne.voótico. (UFI{S)A membmDaexremado olho,de cor bÍâncâ,opâcàèÍesistente,é: â)acoróide. c)ocristrlino. e)arctÍra. b) apupilâ. d)âcsclenjtìcâ. (Fuveí-SP)O diaiÌagmâdeuÌÌa máquiraforo gÍáircacoreslondc-roolhÒdosnaÌífdos: 4. 5. 7. à) à.óhÈd. c) !oúiúlino. (Osec'SP)Nde$péciehumrnd,aco.dosolhosse deveàpignenLaçãoda: a)retina. c)íÍìs. e)c.iÍalino. b)cónea. d)puliÌa. (UFPA)Eú una níqulnâ fôÌográiìca,a lcnree um ljlne nèlacolocadocoÍespondem,.o olho huluno.respectrvamentc: a)àesclerólìcaeàpupila. c)àrctinac aocdsrâlìno. d)aoneFoópticoeàtupil.. e)!o crhtalino eàretìn!. 515
  • 30. 8. (U[ìPA) Cães, gatos c tou.os não apresentôn co- nesms suasrctina$.Dèssemodo,cssesàninais: a) não percebcm contrãsLèenÌre clarc e es.uro. c) rêm hipeNetropiâ. .ll âpresenÌam.stÌgmalr smo. e) ni!) Lê lfãoenìcores. 9. (tJFES)A visão.emlmbientes depoucaluìÌino' sìdrde.é fein no homem: a) portodas ascéìlnasloLoÍeceptotus. b) sornentclclos cones.o quedámaìoracuid.de c) pclosbàÍonÈÌes. d) poÍ ba$netes e púÌcipalìnente pelos cones, pois âmbosrecebemcstímuks lurrnosos, e) poÍ LodrsascéÌuÌasexìsLenlesrocristaìiìÕ. 10. (UFRS) No descnhoábâi{o. eslio fcpreserrâdâs a chegadadc üi{x lu lnososaogÌoboo.uìar de um maní1èm superioi e . fomâção da convcr gêDci!peb (d) ...., atéo loco nd..... o qle prc_ po.cionà úma visio .... . tl, (UFPA)Pel. observaçãodo esquenaabairo. coÍLddonLÍÌcrosquevãodc 1a 8.se.ácoÍero Qúâla âltemativ! quepÍeenchecorctmènÌe âs ÌacuMsdaÍasc acinal à)Criírlino, renna,Ìoúd. b)Cristrllno,escÌcrótica,norÌú1. .) Pupila.retinâ.Domâì. d) Putiìá.retina.núotìc. e) Pupìla.ÈscleróiÌca,mtupe. í01) ^ eÍnÌur.7 éfofladâdelecido lcrvoso e é sensívelà llz em Ìodaa su. extcnsão. (02) A eÍnìtufa 1 teiÌ fibr.s ÌnuscuÌa,erlÌsàs dispostascm cÍculos concôntÍicose é ìner vadapclo sistemancNosoautônofto. (04) Asreiações dÒdìâmctroanteoposterìorde 3 dependem das conÍâções de 3 (08) 2 é â câmaraüÌerior do olho e estál)Íeen- chìda peÌo humoi vílreo. (16) A lnúgem pÌojct.da na fõvca é inveíÌdà. nâs a intcr!Íetação cdcbral recoÌo.a â en posiçãonoméI. Dê coÀrorcslotr r somados núme.osdaspro B. QUI]STÃODISCURSIVÀ 12.(UnicârnpSP)A vìsãoéumdosp.incipeissenÌi do lúa nìuii.ses!écìcsdcllimais Há.poiénÌ. aninâlsquchabitamlugarcso! ap.esent.mum ripode!Ìdaemqueoú.ossentìdospasân asel m.is nnloÍànLesdo queà visão.Ne$escasos. indiqucdoismecan(nosdè onent.çãoqucos minÌaispodeúntiÌizüecileosóreãosscnoÍiais cnvolvidosenìcad!mecanisÌÌo. l. QuâléadiferençaenLÍeumexterorecepÌoreum 2. Eaplìqueo pàpeldo títÌìpaÌo e dosossículosdo ouvidoÍìédionaaudição. 3. tiÍpliquecomoo ouvidopodelerccbeÍasvâria çõesdaposiçAodocorpo.m rcìa!ãoà força8ru_ viracional.taelâcioneesâpe.cepçãoconÌo scDti dodcoquilíbriocorporâl. :1. ExpÌiqle ô p.peÌ dascélulâsdâretira no meca- 516