O documento descreve os sistemas sensoriais e os tipos de receptores sensoriais encontrados nos animais. Existem receptores para luz, pressão, substâncias químicas e variações de temperatura. Os receptores sensoriais se distribuem pela pele e constituem os órgãos dos sentidos. Os principais tipos de receptores são mecanorreceptores, termorreceptores, quimiorreceptores e fotorreceptores.
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
1. 25.1 Sistemasensorial
Osanimâisobtêminlbmaçõessobreascon-
dìçõesÌnternaseextenâsaoseucorpopormeio
decéÌuÌâssensíveis,denominadâsgenericamen-
tereceptoressensoriâis-Háreceptoressensíveìs
à luz,àpressão,r substânciâsquínicâs,â vâriâ-
çõesdetemperaturaetc.
ún rcceptorsensorialtantopodesefumneu
rôniomodificadocolnoumacélulaepitelialespe
ci.ìlizada.cone.tadaaneurônios.Noprjme;o cao
fala-seerncélularneurossensoriâis.e,nosegün
do.eÌncélulas€pitélio-sensoúâis.(Fi-q.25.I)
As céÌxÌassensoriâisdisaìbuem-sepeÌasu-
perííciedâpelEe tânbém constituemosórgãos
dossentidos(olhos,ouvidos,nârizetc.).O con-
juntofomâdo pelosrcceptoresdâpeÌeepeÌosóÍ-
gãosdossentidosconstituìo sist€mâsensorial.
ClassiÍicaçãodos
receptoressensoriais
De acordocom a natufezado estínulo que
sãocapazesde captar,os receptorcssensoriais
podemserclarsificadosem quairotiposbásicos:
a)quimiorreceptores especializadosnr
detecçãode substânciasquínicas. Eìì nossâes
pécie.porexemplo.há quimioreceptoresna lín
gua e no nariz, responsáveis.respectivanìente.
pelossenÌidosdo paladare do olfato.
bì lermorreceplores - eçpeciJli,,adosn:
captaçãode esÌínuios de narurezatérmica.Eìn
Dossaespécie,há termoneceptoresdistribuídos
por todêa pe1e.ligeiramentemaisconcentrados
nlìsregiõesdaface,dospése dasInãos.
6
rguro z), I ta, IrPo5oerecêpbrêssensôroÉ tólÈ3
iimuloçõopor pre$õono membronodo terminoçõo
nedoso.{C)E+imooçôopordeÍormoçôodepêlosdo
célulosensoriol.(DJEíimuloçõopeÌoosscioçõode
slbslÊnciosq!Ímicoso receplorcsdqcêlulosensoriql.
-',%
2. cì mecânoÌÍ€ceplores- epeciâli7âdona
captâçãode estímulosmecânicos,tais como â
compresãoouoestjrameDlodapeleedeórgàos
in!emo..Pode-sedisringuúdor,riposespeciâj,
demecanoÍreceptoresrosfonoÌÌeceptores, ca.
pâTesdederectaÌvanaçdecndpreáodoâr.e05
estãforreceptores.quederecrâma po.içáodo
coQoemrelaçàoa forçadeg'âvjdade.Osoui-
dos,porexemplo,atuamsimultâneamentecomo
fonorreceproreç.câpâ7e'decapraronda5çono-
ras,e comoóÌgãosdeeqììjlíbrjo.
dì Íotorreceplore. erpecidli/adoçnd
capuçãodee{imuìo Iuminoso.O, olìoç ç;o
fotoneceptoresaltâmenteespecializados.
Dedcordocomo ìoculondecaprame.rmu
Ìo'. o' recepÌore.,en,orjajspodemer clâ(ifi
câdoseÍntrêstiposbásicos:
âì eterorneceplores- cëlula,.en.oriâis
ìocaìi/âdanasupedícìedocorpo.epeciâlizâ
dasem captarestímulosprovenientesdo aÍn
brenLe.râi' comoluz.caior.çone pre$áo.Su!
funçãoéconectaro indiúduo como mundoex-
te or. informando-oârespeitodascondiçõesdo
ârnbiente.Os órgãosdetato,visão,audiçãoi,_ol-
fâto epaladarsãoexterorreceptores.
b) propriorr€ceptor€s - céÌuÌâsmecânor-
receptoraslocalizadasnosmúsculos,tendões.
juntase órgãosintemos,especìâÌizâdasemcap-
taÌ estímúlosprovenientesdo inteÌior do corpo.
SãoospÍôp.ìorÌeceptoresquenospermitemsa-
beÌ. por exemplo,!€ÌÌqueposiçãoestãonossos
braços,pemase cabeçaemrelaçãoaocorpo.
c)hteÌorÌeceptoÌes célulasmecanorre-
ceptoÌase quìmìorreceptorasespeciâlizadasem
percebeÍcondìçõesintemasdocorpo,taiscomo
opH,apressãoosmótjca,atempeÍaturaéacom-
posiçãoquíÌnicâdosangue.SãoosinteÌoíecep-
toresquenospermitemsertir sede,fome,náu-
seae doÍ, porexemplo.
Comofuncionarn os
órgãosdossentidos
ApesaÍdasdiferençâs,osváÌiostiposdecé-
luìassensoriaisfuncionamdemodomuitoseme-
Ìhântêrum estímuloalteraa pemeabiÌìdâdeda
membranaplasnÌítica da célula sensoriâl,neÌa
gerandopotenciaisde ação,quesetransmitem
naÍblmâ deimpúsosnervosos.
488
ImpuÌsosnervososgeradospor umfeüe de
Ìuz queatingenossosolhosoupelavibraçãodo
ar emnossosouvidossãofundâmentêlmenrese-
meÌhantes.Ao chegâÌemàsáÌeascerebaisres,
ponsáveis,respectìvamente,peta visão e âudi-
ção,équeosimpuÌsosserãointerpÌetadoscomo
sensagiiesüsuajse âudrri!as.Assim,queÍnefe
Ìi! amüìtevèeoÌrvesàoaslÌeas ! isuajseâdiri
vasdoèérebro.
Hipoteticamente,seos ne os que paúem
dosolhosfossemconectâdosaosdosouvidos,e
vice versa,percebeíamosum Ìampe.joforre de
luz comoo barulhodeumaexpÌosão,e uìncon-
certomusicaÌcomoumasucessãoderaioslumi-
nosos.Exemplopráticodissoé enxefgarmos
lampejosde luz ao esfregâÌos olhos.A ação
mecânicadeesfregaÌosolhosestimulaosforor-
receptores,queenviâÍnìmpulsosàáreavisuaÌdo
cérebro;estainteryretaosestímuloscomolâm-
25,2 Paladareolfato
Pâlâdâr eofâto sãosentìdosespecializados
emdetectarapresençadedeterminadassubsrân-
cìasquímicâs.Em geral,osrecepioresdepala-
dardetectamsubstânciêsdìspersasemsolução,
enquantoosreceptoresdeoÌfatodetecramsubs-
tânciâsdispersâsnoar.
Comexceçãodâsesponjâs,todososanimâis
possüemquimioíeceptorespâraderectara pre-
sençadediversostiposdesubstânciasquímicas
no ambienteondevivem. Sãoosrcceproresde
paladaÌe oÌfatoquepeÌmitemaosanimaislocâ-
Ììzar alimento,reconhecerparceirossexuâis.
identificarseusfiìhotesetc.
Pâladâr e olfato nosinvertebrados
NosceÌenterados,plâGÌmintos.nernarelrnìn-
tos,moÌuscose anelídeos,osqúmioÌreceptores
estãodispeÍsospelo corpo,notadamentenâ re
giaoânGrior.
Entreôsinver&brados,osartópodossãoos
quetêmpâÌâdâÌe ôÌfâtobemdesenvolvidos.Há
muìtosquimiorreceptoreslocaìizâdosnaspeças
bucâìs,nasantenâsenaspatas.Gig. 25.2)
3. E
t
PaladareolfatoÍos
vertebrados
Certâsespécìesdepeixepos-
suemo senlidodeoÌlâto extrâoF
dinariâmentebemdeseriÍoÌvido.
OssaÌmões.pórêxemplo,depois
de migrâr pâÌâ o mâÍ e Ìá vjver
váriosanos,sãocâpâzesderetor-
nar aono ondenâscerâmrgrâças
à suâcâpâcidadede detectaras
substânciâsquímicascâÌâcteísti-
casdâquelecursodeágua.Ostü
bârõessâocapazesde detectâÍâ
presençade umagotade sângre
djssoÌvìdaem 115{ de águâdo
mâi.(Ës.2s.3)
Figuro25.3 Depoisdêviverolgunsonosnô môr,ôs
solmõe5voLilmdo rio ondênoscêrÕmpÕro* repro-
duzir.Elêsenconhomocominhodevoltopormeiodo
olÍoio, deiecl,ondoo combinoçõode substônciosquÍ
micospecuìoroo rioondeviveromnoiníciodo vido.
489
P
Figuro25.2 {A)M6.os pô$uempêloidobdo, de
receptoresdepolodor-pêlosguídlivos-quêcônrêm
divêfroslipo,dêcélulosquimiorraeploroscopozesdê
dislìnguir,poroxênplo,enlredoceesolsodo.Node-
senho,detolhede umpêlosensoriqldo bocodeumo
mosco.(B)Folode moriposohocho,mosirondoos
ontenoscobedosdepd6 dÕlodordequimiorrecèpto
rês.Porm6iodd$ o mdchoconsesuedeìedorôoro-
modeotroçôosexuolliSerodoporumoÍêmo o qui-
lômêrrosdêdisrôncio.
4. Ospeixespossuemquimionec€ptorcsespa-
lhadospela$rpeficie do coÍpo,principalmente
nabocae nasnaÍinas.AlgunìasesÉci$, colno
osbagres,possuembârbilhõesondeseconcelr-
tramÍecePtorcsqüímicos.
Em anfìíbiose av€s,ossentrdosdeolfâto e
paladarsãopoucodesenvolvidG.JáemÍépteis
e mâmÍferosessessentìdG sãoôltÍunenteêpu-
râdos.Os gatose os cachorros,por exemilo,
sãocapazesdeidertifìcaÌ pessoassimplesmen-
te pelocheiÍo.As cobÍastêmumpaÌ deóÍgãos
especìaisno céudabocâ,osóÌgãos d€ Jacob-
sen,que auxiliâm o nariz nâ detecçãode odo"
res.(Fig.25.4)
O paladar na espéciehumana
PâpiÌâsgustativas
NaespéciehünlanaosreceptoÍesdepaladaÍ
estãolocúzados na língua, agrupadosem pe-
quenâssaliênciaschamâdâspapilasgust!Íivâs,
facilnenÍe vìsíveiscomumal€ntedeaumento.
ExistemquatÍo tiposde ÍeceptoÍesgustâti-
vos,capâzesdereconheceÍosqìratÍosaboÍesbá-
sicos:doce,azedo,salgadoe !Ìmargo.Essesrc-
ceptoresficamlocaÌizadosemdiferentesÍegiões
dalíngua.
Lnagina-sequeaidentificaçãodeumasubs-
tância químicêpelascélulas sensoriaisocorÍa
atravésde um me€alrismodo tipo chave-fecha-
duÌa,emqueÍÌolé.ulas comdeteminadafoma
oucargaelétdcaseriamcapazesdesecornbinar
comÍeceptorcspresentesnamembÌanada€élu-
la sensorial,estimúândo-a.
O sabordosalunentosnáoé produzidoape-
naspelaestimulaçãodascélúa! gustativa8,mâs
tambémpela estimulaçãode céluÌasolfativas.
ApesaÌdeosÍeceptoresdepaladareolfatos€Íem
djíerentese de suasmensagensseÍempÍocessa-
dasemrcgiõesdiversa8docéÍebÍo,essesdoìss€n-
tidosinteÌagempampoduziÌ apercepçãodegos-
to. É por issoquequandoo sentidode olfato é
pÌejudicadopoÍ umfoÍte Íesfriado,poÍ exemplo,
apercepçãodopaladaÌdiminú. (Fig.25.5)
O olfato na espéclehumana
O sentidodeolfatoéproduzidopelaestimu-
laçãodoepitélio olfativo, localìzadonotetodas
cavidadesnasâis,
490
FisuE25.4 O comporlomentoÍpicodoscobros,de
exporo linguoblÍidocomÍrcqüêncìo,ssúlisodooos
santidosdopolodorodoolÍolÌ).A lÍnguocoplomolá-
culosêmsuspênrãonoor, intodlzìndo-o,emdlos
covidodesnocto do bocodo cobro,ondesolocoli
zqm03órgõo!dêJocobsên,comtunçõoquimìore-
c6pl,oro.Compd.ondoos infomoçôesprcvenientes
d6 dokórsão deJoobs€n,oérebrodoobrc con-
*Suedebrminorq posiçõodoÍontsdeodor.
O olfatohumanoépoucodesenvolvidose
compamdoao de outÌos mâmífems. O epité-
lio olfatìvohumanocontémceÍcâde 20 Ìni-
lhões de célulassensoriais,câdaqual com
seispêlossensoriais;um cachorro,por outro
lado,temmaisde 100mìlhõesdecélulâssen,
soÌiais,cadaumacompeÌomenoscempêlos
Os cientistasôcÍeditamqueasmolécuÌâs
deodoÍ,quesedifundemno ar,atinjâme en-
câixem-seemrcceptoresdaÍnembrânadospê-
lossensoriars,o queestimulaâcélula.A hipó-
tesemaisaceitaé queexistemalgunstiposbá-
sicosde céluìasde olfato,cadaumâcoÍnre-
ceptoÍesparaumtipodeodor.Osmilharesde
tipos difeÍentesde cheiÍosque uma pessoa
conseguedistinguiÍresultarìamdaintegração
deimpulsosgeÍadospoÍunscìnqüentaestímu-
los básicos,no máximo.A ìniegÍaçãodesses
estímulosé feita numaregiãolocâlizâdaem
áÌeaslâteralsdocórcbroqueconstituemo €etr.
tÌo olfativo.
O epitélio olJativoé táo sensívelque pou'
câsmolé€ulassãosuficientesparaestimulálo,
pÍoduzindoasensaçãodeodor.A sensaçãoseíá
tantomaisintensâquantomaiorfor aquantida-
dedereceptoresesdmulados.o quedependeda
concentÍaçãoda substânciaodoÍífemno ar.
(Fie.25.6)
I
I
I
j
d
5. rii'ir. ìi.: (A)Mopodosórêosglsioiivôsdo linguohuhono.Os quimiorecepiorêsdedoce{triônsllot ê
sosodo(qlodrodosvoziot ocdlizomiênoporiednreror dÒliiglo. Osq! ihioreceptorêsdêazedo{quqdro-
doscheio, ocqlizomrenos oterqìse os de omorso(círculosì,no podeposrërior.(BìÍrêsI posdê pqpilqs
gustoiivosdo ínsuo.CqdopopilqcoiiémoiéduzenbsboiõesgutollvoslC)Detohede! mbôlõôsustotivÕ(em
.ode),o quq conrémcercodehlnlocél!1qsreceplorososrlpodoscomosomosdelmo oronio Umope$oq
od ô- .e'(qde 0 r,lbo-ôesgJrot"osro rsJo .Lôe-oq-eo ì 1J coho,dode.
.:l
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.a,--._-
.
,: Eíruiurodoepìiéioôlfo vohuhÒnôos dendribsdoscélulosolíorlvospôssuemprolonsomenics
sensiveis{pêosoturvosì,qle Íkommerguhodosnocomododeúucoquêrecôbreas<ovidod*nÒsoi3Moê
c! osdlsptrsosfo ar difundenienomucoe arinsemosprolonsomentossen5oriois,serondolmpulsosneno
sos.EsiessõÒconduzidosoiéo corpoceuor do céuo olÍqrlva,de ondeaiinsemÒoxônio,quesecomun,co
como hulhoôlforlvo
491
6. 25.3 Equilíbrio e audição
Tantoo sentìdodo equilíbrio comoo da
âudição dependemda açãode m€canorÌe-
ceptores,céÌuÌasdoÌadasdepêÌosquedetec
tamâ movimentaçãodepartículassóÌidasou
delíquido.
Ossentidosdeequilíbrio
ede audiçãonosinvertebrados
A maioriadosanimâismantémumaonenta-
ção definida em relaçãoà grêvidadedâ TerÌa;
quândotirâdosdesuâposiçãotípica,tentâmre-
tomâra ela.lssoacontecegrâgasà presençâde
receptoresesp€ciais,osestatoÌrec€ptores.qüe
infoÌmâmconÌinüamenteo sistemaneÌvosoâ
respeitodaposiçãodocoço.
Esllìr.rÌstos
Algunscelenteúdos(nedusa9,diveÌsosmo-
luscos,diversosaneÌídeose a maroÍiadosaÌtró-
podospossüemórgãosdeequilíbrio,denominâ-
dosestato€istos,cujafÌÌnçãoépercebero seniido
emqueafoÌçadegrâvidadeestáagindonocorpo.
Um estatocistoé, basicamente,umabolsainter-
nameÍtefonadaporcélulasestatorÌeceptoras.do-
tadasdepêÌossensoriais.Dentrodessabolsahá
uma estrutumchamadaestâíólito, fomâdâ por
umaoumâispedrinhâs.aderidasentresi. O estâ'
Ìólito,atÍaídopelaforçadagrâúdade,pressionae
estimulâascéÌülassensoriaisqueentamemcon
tatocomeÌe.Quandoo animalalterasuaposição,
âscélúasemcontatocomo estâtólitomudam;é
essaalteÍaçãonopa&ãodeestimuÌâçãoquepeÌ
miteâosistemânervosorcconìeceramudançade
posiçãodoanimaÌ.(Fis.25.7)
dosneurônio'sên'ilivos
CêluldsêpiÉliô*ên,orioi'
E$olóliiot
ESTATOCISTO
Figuro
492
25.7 Lo<olizoçõoe êsÌrutrrooeumêsolocriode(stóce
7. fn ur. eoe rrenrô.,,. .arJngreu.. . .
('en.r',:r!rhnIr ÍJn J |cJrinh.b .lo e. L.
. i ro. |o, ì,n .llìJ. a( e U au1n,o u n rm.r,Ì:,
colocadosobreo anìmâI.cle viraÌa de câbcçl
'J1b:Ì"c n rnrilìd.. ns,,tiôr.;o Acfli
. Jau i .t.rp . li1'Jh:r.JeÍe-fo.JríiJdfel,,
r i. or,siJnr!dn r. r.l.r J. or -egru.Jp. rinl
do ( r,,r.:liô. pÍodu/inJ.,J .en:.: o üc !.re ..
caraneuejoeÍâva cìecâbeçaparabâìÌo.
Os esÌatocìslo$sãogernlÌnentciÌgãos parcs
( uJ ioicio a ià rr. drteÍ.nrr.,-|e"ie,. Ln
mtrìtoscrustáccos,os estatocisLosse localizam
nâ haseda primcna antenaiem oulros. locali
raìÌ se na pâÍe iìÍeüìa dos ÍlLinms apêndìces
âlrdoDìinâis.Em ìÌoluscos gâíúpodos os esia-
locistosselocalizamno pétjí em moluscosce
falópodos,ìocalìzâÌn-senr crbeça
Muitos ìnsetostôm pêloscorpor.ììscrtües
de vìbrìr em resposLârìondassonorâsdc deter-
mìnâda!freqüênciâs,o que permìledelectardi-
lersos hpos de !om. outros possuemóÍgâos
mais eÌaborâ.losde crptaçãodc son! - os ór-
gãostimpânicos -. b.alizados geralnÌenrenas
patas.OsórgÌo!,tinpânicossãocoÌ stituídospor
umamenbrânâ(timpâno)quevibmenìresposLa
a deteminrdrs ffeqüèÌcìassoDoìas.A ÌibÍâção
estÌrìulâ ìÌecanofleccptoÍesÌocalizadossob a
meÌnbÌânatimpânicâ,gerandoinpulsos nervo
sosquc serãoÍansúiLìdos âréos gânslioscc.e
brais.ondeserãointcrpÌeradosconìosons.
Gmçâsa seuspôlossensoriaise órgãostìnì-
pânicos.ceÍas mâdfosascon!eguemdcLcctrLfos
soD!dealÌafìeqüên.iaemìtido! peÌosnorcegos,
scuspredadoÌes.DessaforìÌa. Ìocalizâmo jni-
nigo e podemreâÌì/afulÌà fugaes!ârógica.
Órgãosdeequilíbriodosvertebrados
Nos vcÌtebmdos,o equilíb oeasensâçÀo
denÌo!rmcDtosrcsuÌlâdaaçãodc nrecanoffecep
toÌes locxlizâdosem Lrêstipos de eÍrurura p.c
senlesììo ouvidointemo: o sácülo.o utrículo e
os cânâissemicirculares.(Fjg.25 8)
Figuro25.8 Estruturodo ouvidohumono.
493
9. Ao girormosÕcobeçopqrco direiio,
os cíliosdosompolõsdosconois
sêÍÌìicirculoressedobromporoo
esquerdo,serondoum pqdrõolípicodê
impulsosnewosos,enviodooo encélolo
olrovésdo nervoóplico.
Ouondoo cobeçoenó porodo,
oscéulosdosompolosenviom
outropodrõode impulsosoo
Ao girormoso cobeçoporo
o esquerdo,oscíliosdoscêlulos
sensorioissedobromporoo
direiloe !m rercenopodrõode
impukosé enviodooo encéfoÌo.
Percebemoso movimenroçõode nossocobeçopeloesiimuoçôod* .eiirôs de eqlilíbriodô
encéÍoloproduzidootrovésda mudonçode lnciidçõodoscíllosdoscélulossensorioisprêseiiêsnosompoos
locolizodosnohosedosconoissemicnculoÍes.
O sáculoc o utrículo infbrmanìaoencéfâlo
r posiçnodâ crb.ç.ì em Ìelaçãoà forçada gravi
drde. Essesórgàos.poraìn. ÌâiÌbém detectarì
ìÌo!iìÌentrção, inft)nÌâncìoaoencéfàlosobreas
Ìnudançasnr posiçãodà cabeça,quindo o ani
As célul{s sensoririsdo sácLrÌoe do utfícuÌo
cstãoagrupâdâseìÌ csLÍutur$dÈnonÌinadismá-
cul.ls. FlstêssãorccobertâsI'of un.ì c.ìÌìadr de
gelatina,sobfea qual fic,ìnì {dÊrid{s pcdÍinhas
de carbonaÌode cálcio. os otólitos. As nìÍculas
fi.anr posicionadasem dìferenlcsgf.ìusdelnclÌ-
nâçãoenr felaç,ú ao colpo. clc tâl ioÌnìâ qìte.
qulndo umr está cm posiçãohoÌizontaÌ. umâ
outn fi.a eìì posiçãocrlic.ì1.NIudançasna po
ição dâcâbeçafâzcnrc(jrnqueâ 1oÌçâda grâ'ì
dade.alfxindoos ot(ili!os.estirnÌrleos cilios das
célÌrlassensoriris.Os impulsosnerlosospfodrÌ
zidosnasnriÌculaslre|mitemao sisterÌìanenoso
centrnlcalcularao entaçãoda 1oÍçagralitâcio-
nâÌ.ÀssÌm,o aninìalpcÌccbcsc cstÍ dc câbcçâ
plìÌâcirÌìr oÌr pambaixo e à quc lcÌocidâdeeslá
sedesÌocando.(Fig.15.11)
A D üutençaodo cquilíbrio do corto Dão
dependeatcnâsdo ou!ido interno.Aiéìì dapo
siçãoda crbcçâ.o encéfalotanrbénrcâlcuh rs
posiçôcÌclârilas do pcs.oço.d{s Fmas c dos
braços.Issoélèito a pârtirde ìnformaçõcsúaDs
nriticìâspoÍ céÌulasplopÍioncccptor$. Ìocaliza-
.ìasúos nìúscuÌos.nos tendõcsc cm órgãosilì-
495
10. célllosdôsmóculosgêro
f:r,::::':i.: I PercêbemosoposiçõodenÒ$ocobeço
pêloÒrieitoçõôdôscíiôsdoscélulossensoriolslocolì
zôdosnôpoÈde nrenodo sócuoe do utí.uo.
canâissemi.ircularcs.Iror càusrda sur loerlizr
çãosãodeDoìÌiìrdos ouvidos internos.
As ondassonorastransnritidxspela água
atjngemo corpo do peixcj propâgaÌdo sepelos
ossosdo cÉnio aléo sáculo.As !ibraçõer lono
ras sàoÍân$ìitidas ao Ìíqunìo clucprccncheo
sá.ulo e.corÌ isso célulasseÌìsoriaisÌocrlizrdrs
Dr parcdedo 1á.uk)sãoestirìulâdas.Os nnprÌ
sos nervososgcmdosnessõ céÌul.ìssnocondu
zidospelo nerlo aditivo atéo cD.ótulo.qüe os
interpretaconrosons.
Abexiga natatóriatambóìì !ibraem respos
taa sonsepode ÍânsterÌ essàs!ibr{ções par{ o
sáculo.AÌguDspcixc!,têm uÌm sóric dc ossos
csrrrtcgÌcanrcìrtcdrspostos,quecondLrzeÌÌìâs!ì
bmçõesdâbcxigâlrtatória atéo ouvidoinlcnú.
imPurss, /^^/
quee _/r-/ u _/ L
deequilibriodoencéfolo.
Ao oboixormoso cobêço,os
olôlitosmudomde posiçõo,
Os olhostaìÌÌbéÌnpaúicipaÌndo seÌÍido de
cquilíbrio. As inagens capt.Ìdaspela!ìsâo são
conrbiÌadas no encéfaÌoconÌ as infornações
prolenientei do oulido nÍerno. Em geralessas
inforÌnaçôessio coiiìcidentes,isÌo é, quandoo
ou!ìdo inforÌa ao encéfÂìoqueestanrosde câ
beçâprrabaìxo.asinrrgensvisuâis.onfinnrnr r
núorn çãoâuditiv{.
Orgãosdeaudiçãoemvertebrâdos
OsouvidosdospeixessãoenÌbutÌdosnosos-
v)s do crânìo,unÌ de cadalado dâ cabeça.São
conÍituídos por unÌ sácu]o,urn utÍícuÌo e Úès
496
11. lr f. :!
Os oüvidosdospcixcs crplam apcrassons
de altasfìeqüônciâs;sonsdc bxixrs frcqüêDcirs
sãopeÌcebiòs por uìì conjuniode sensoreslo
c ìzadosnâ Iinha laterâI. A linhâ laleml con
sìsleeÌn !m.ì !érie de porcs ìntefconectadospof
can.ììs,disposlossoba pele.naslateraisdo col
po. No intcfior delse! cïÌais existem agrupa
ncnLos de célulassensoriaìscìliadas,que res-
pondcm à ìnovìmeÌlação da á-sua.Qunndo a
ágLrâsc mole dentrodoscanais.os pêlossenso-
ri.ìisscdobranì.gerandoinìpuLsosnervososque
são cnviados ao sistenìane|voso cenrral.Por
mcio d$ infornìaçõesrecebidasna liúê lateraÌ.
um peixe deÌectacoÍ€ntes de ágìa e pequenas
vibüçôes.reÌacionadascom â pÍesençâde obs-
táculo! e de col1)oseÌÌì movìÌnento,trìiscorÌo
prcúdofes. presaserc.(Fig. 25.12)
r'lr!Ìr.r i|íì
O ouvido intefììodosxDfíbiosé semelhaÌÍe
ao dospeixes.O! anfíbios,poréìì, tanbéÌn pos-
suemouvido ììédio - uÌì tubo cheiode ar que
comuúca a parededo sáculoconì a superfície
do corpo.A aberluraextefiordo ouvidomédio é
guarnecidapelamcmhrânâ timpânica. No in-
terìor do ouvido médio dos anfíbiosexìsteunl
pequenoossocujasexrfeìÌidadesficam Fesâs à
membranatinÌpânicae à pirede do sácuÌo.
Os sonslazen a nìembiìna tiÍrpânicâ i
bÍâÌ e. com isso. o ossícuÌodo ouvido ìÌédio
lanlbémvibra, lransmiiindo rìibÌ.ìção àparede
do sáculoe âo líquido presenteerÌ seuinterior.
IssocslnÌulâ âscóÌtrlasseÌìsoÌi.ìisciÌirdxs age
rrr ìmpuÌsosnervolos que. aLiìrgindoo centro
àudiLivodo eücófâlo,produzen r scns!çãode
Ínrs. (Fig.25.11)
Conoldo
ìinholoterol
Aberbrosdo
linholaterol
Escomos
Fisuro25.12 A liiho lolêrôldospêixesé cônslliuídopôr umoÍileirode porosque<ontêmcéluldssensôrlok
cqpazesdecopicrvibrdçõêsnoóguo.
491
12. ALrdLçÍìüÌ rJplrlitìÌcs
Nosrépteise aves,e tâmbémnosmamífe
ros,alémdosouvidosintemoemédìo.háo ou-
vidoexterno.A meìÌbÌânâtimpânicânãoseen
contrâexpostamaslocalizâdâemumadepres
sãotubuÌârdacabeça.queconstiiuio ouvidoex
O ouvidomédiodeavese répteisâssÈme-
thaseao dosanfíbios.ConsisreeÌÌ üm tubo
cheiode aÌ comum ossiculono interior.Esse
ossículotemumâdâsextemidadespresâàmem-
branatiÌnpânicaeâonÌÌa,aumaprojeçãodosá-
culodenomiradacóclea.
As ondassonorasquesepropagampeloca
nâl doouvìdoexternoatingemâ membranatìm-
pânicâ,fazendo-avibrar.EssâsvibÌâçõesse
trânsmitem,peloossículodo oüvidomédio.até
â cóclea.A vibraçãodaparededâcócÌeamovi
mentâo ÌíquidopÍesenÌeemseuinlerior,estiÌnu'
landoascélülâssensoriâìsâlipresentes.
AhÌçiioú$ rÌrÌìíie,.
Nos mamíferos.bemcomonos répteìse
aves,âsestruturasresponsáveispelaaudiçãosão
o ouvidoexterno.o ouvidomédioeacóclea.Os
canâissenicirculares.o sáculoe o utrículo.
comojávinos,sãoresponsáveispeloequilíbrìo.
O ouvidoexternodosmâníÍèroséumcanaÌ
queseabrepâÍao meioextedorna orelhâ.A
orelhaéuììaprojeçãodepele,suúentadaporte
cidocaíiiaginoso,qnefüncjonacorÌoumâcon-
châcêptadoradesons.O epitéìioqueÌevesreo
cânâlâuditivoexlernoéricoelncéluìâssecÌeto-
Ìâsdecera.cujafunçãoé rcterpaÌtícülâsdepo-
ejrâe microorganisÍnos.protegendoàssimâs
pâÌtesinternasdooülido.(Fig.25.14)
Figuío25.14 Apènosôs momílero5
posum orelhôs,.!lô princlpofunçõo
é mêlhororo côpioçõodossons.Af
gunsmomíÈros.ônseg!êmmovimèn'
ior oso€lhosdê modoo posicionó-
losemdireçòooÍontesonorcOrehc
srondeslEm,ìombém,o lunçòodên_
rÒdiorcoloÍ,conhibuindôpde d re-
guldçõodo lìsmperÕturôcÕrporo.
Eunóquio
Figurd25.13 A.iho, Íoic de umropomosrrondôo membrqnorlmpônlcologoolrósdo olho.No desenho,
esqlemodo esrruiurôinlernodoouvidodeumonÍíblo.
a
Ë
E
498
13. O ouvidomédio,seprìradodo ou-
vido externopelotímpâno (membra-
na tjmpânìca).é um canâl esÍeito e
cheiode aÌ. Ìocalizadodentrodo osso
temporal.No interÌor do ouvìdo mé-
dio dos nrmíferos exislem três pe-
quenosossos,âlinhâdos.em seqüên
cia.do tímpanoâoorìvidointemo.Es
sesossícuÌossãodenomin.ìdosmãr-
telo, bigornã c estribo. (Fig.25.15)
'L
rlÌ L.liL1ilLLrì
O ouvidomédiopossuiumaco-
ÌnunicaçãocoJna gârgânÌâatra!és
deum canâllle).ível,â trompâ de
tsustáqrio.A lunçãodâ trolnp.tdc
Eustáquioé cquilibrârâspressõcs
doouvidoe domeioexterno.Quan
do subìÍnosou descÈmosrâpìdâ
rÌÌenter.ìmâscrÍr,lemosumâscnsâ
çãodepressãonosou!idos,querc
sullâdo dcscquiÌíbri{)entÌca pÌes
sãoâiìnosférìcaeapressãodoarem
ossoouvidoììédio. QurndoÌrbi
Ìnos, â pìessãoahìosféricâ diminüi em fcÌr
ção ì do oüvido, dc ìnodo que o tíÌpxno é
pressnrnrdode dentro parr fora. Qüando dcs
ccrÌos, oco.re o inverso: a pressàoâtììosféri
câ aumentaeìn relaçãoà do ouvido. e o tímÌra
Ìo é pressionadopaÌadentro. Quandoastrom
prs de Eustáquìoseabrenì.aspressõesdentro
c fo.a do ouvido se ìgualam. A âbertura da!
tronÌra! é faciÌitada pelÂde8Ìutição.de ìÌodo
que coìner,mascarchicÌeteou meslnoeÌgoÌjr
srlìva frÌcilita à ambientaçãodos ouvidos às
variâçôesde pfessãoexterna.
A cócleâéapafte doouvido inteN) respon
sálcl pch âudição.É ünr longotubocônjco,cn
ÍoÌâdoconr).ì oonchade um caracol.
No núerìofdacócle{ há uìnaestrutoâ coìì
plexâ.denoÌnirìadaóryão dc Corti. responsável
pcÌa c{ptação dos estÍìulos produzidospehs
O órgão dc Coíi seÌoc.ìÌizrì nâ pffede inter-
na da cóclea.denoninâdamembrânâ basilâr.
Sobreo óÌgão de Cortì há ümâ estÌulrìn mem-
Ìigurq25.15 Ouvidomêdiodeummomífêrô,mostrondoÕmem
bronolimpônlcaë osirêsosicuos:morleô,bigôhoe esrdbo.
brânosq.hamrdr membrânâ tectóricâ. quese
aÌróia,coììo scfosseum teto,sobreospêlosdas
A orclhâfuncionacomoumâconchââcús1i
ca.quccâpl,ìos sonse os dìrecionâpâÌâo crnâl
ludiÌivo. As ondâs sonorasÍàzem vibraÍ o âr
denlro do cxnâldo ouvido e a vibÌaçãoé trâns
ìÌitida ro tímpâno. Elticadâcomoâ peledc uÌÌ
tambor,r mcmbrànatimpânicr vibflì, nlolcndo
o ossomÂÌlelo,que fàz librâr o ossobigorna.
que,por sui vez.faz vibrâro ossocírìbo. Esscs
ossículostuncionrnr como ânÌplificâdorcsdas
A b$c do ossoestriboseconectââ umr rc
gìãodanenrbran! dacócÌeadenolÌinàdâjânelâ
oval. e a faz librâr. comunicân&râ vibÍrìçãoao
1íquìdococle{r. O movìÍnenlodcssclíquidofaz
vibrar a meìnbranâ bâsiÌâÌ c rs céÌülas sen
so ais.Os pôlosdessascélul.ìs,âo cncoslârle
veììenre!r mcmbrânateclóricâ.geÍrìmimpul
que sãotransmitidospelo n€rvo
âuditiyo âocentrodcaudiçãodo cóÍex cerehal.
(Fig.2s.l6)
499
17. 25.4 Visão
Orgãosfotorreceptores
A maioriadosanimaisapresentâcéÌulassen-
soriaisquepercebemluz. denominâdâsfotorre-
ceplorer.Namaioriadoscasos,osfotoÌaecepto-
resesÌãoconcenÌradosemórgãosespecializâdos
nâpeÌcepçãodeesÌímülosluminosos:osocelos
0celos
Ocelossãoórgãosvisuaissìmples.queiÍ-
foÍmamo sistemânervososobreaìnÌensidadee
direçãodâluz mâsnãoformâmimagens.Estão
presentesem diveÌsosânimâisinveÍÌebrados,
comocelenterados,platelmintos,moluscosear-
trópodos.(Fig.25.1?)
0ÌÌìos
OsolhosdifeÌemdosoceÌospoÍ produziÌem
imagens.A formaçãodâ iÍnâgeÍnvisualÌequer
umaestutura conplexa, geÍâlment€dotadade
umalenteresponsávelpelâfocâÌizâçãodaÌuz
sobreascélulasfotossensoriâis.
Osolhosdosvertebrados
Os olhos dosveÌÌebradossãobolsasmem
branosâscheiasdelíqujdo, embutidâsemcavi-
dadesósseasdocrânio,asórbitâs oculaÌ€s.
Câdaolhogirasuavementedentrodesuaór-
bita. Essamovimentaçãoé contÍolâdapor Íês
paÌesde rnúsculos.que mantêÌnpresoo gÌobo
ocular. o movimentodo olho é Ìimitâdo pelo
Figuro25.17 Eshulurodosocêlosdeomoplonório.
Ascélulospismeniddosoborem luz,e+ìmulondoos
célulosÍoloÍecêploros.Os ìmpulss neNosos5õo
honsmitidosoosgônglioscerebrcisolrovésdo neryo
óplico.Comporondôos impulsosprovenienesdos
dok ocelos,o plonóriose movimentoem dirêçõo
nervo óptico, um feixe de fibrâs nervosas que
paÍe do interior do globo ocular em direçâo ao
encéfâlo. passando por uma âbertun óssea do
tundo da úbita ocular.(Fis. 25.18)
pnrc dêdrc pô,ô6í0
Ésuro25.18 Exísiemsekmúsculos,emformode<oneiq,quecoiiroLomo5movimentosdo globooculor.A
molmentoçõodoqlobosedó sobreumocomododeteido gordurosoqueocolchooosórhilos.Tolcomodoè
continuomentelubriticodqDorÍluidôsésDeciok.
503
18. EÍ J1lti.! ú ú kr
A pâÌededo olho é fbrmâdâpor trêsca-
nadasdelccidos.A camadâmâisexterna.de
corbÌancâ,ó a escleróticâ.constituídaporum
tecìdoconjuntivoresÌsrentequemanrémafor-
madogloboocular.É nâescÌeróticaqueseÌi-
gamosmúlcuÌosresponsÍleispelamovimen-
raçãodoolho.
Na pafteantcrìordo globoocuÌâÌ,r cscle
róticâfol'maumâcâmâdatransparentechâmx
dacórnea.É essacamadaquepermìleâpâssa
Inediatanìcnteabaixodacórneâháuììacâ
'ÌaüÌ
pÌeenchidaporumlíquidotÌânsparente,de-
noìÌinadohumor âquoso.O ÌeÍmo"humor"é
utiÌizadoemBiologiaparadesignâ.qualquer1í-
quìdocorporâÌ.(Fis.25.19)
Clrlde. i's
Sobâescleróticahá umapelícxla pigmentada.
châmdr coróide, na quâl se locâÌìzìm os vasos
sângüíneosque nutrem e oxigenâÌì as células do
ollro. Na parteanteriordo olho, sobâcómea.â co
róide foma aíús. o discocoloÌido do olho.No cen
tro daíris háum oúïcio deiamanhoregulável- a
pupilâ por ondeaÌuz lenetr.ì no globo ocnlrÌ.
A íris pode scr conpârâdâa um diâfrrgma
rcguÌáveÌdemáquinâfotográfica.ajustândoo ta
manhodâpupilâdêììodo â rcgularaquanÌidade
de luz qxe pÈnerâ no oÌho. Os movinenbs de
abeÌturâe fècbâmentodâ írìs esrãoa cârgo de
deÌicadosmúsculos corlrolados peÌo sislena
nervosoâutônomo.Ëssesììúsculos âjtrstamau-
tomâlicâmentea aberturi da pupilâ de acordo
com â Ìunrinosidadedo âmbienre.(Fig.25.20)
Fiourc25.19 EsiruturclnrernÕdoolhohumo-
no-.NoÌld" heò direito,*huturcmicrcscópi
504
19. 2
-
Fisuro25.20 {A) Pupilocon
troído {B)Pupllôdiloiodo.O
ramorhodo plpilq yorlodê
ocordocomo luminosidodedo
ombieiie.No penlmbroospu
pilossedilolom;emombienies
iuminodoseossecontroem,de
nodo o rcsuloro quonrldodê
dêLuzqle penelronosÕhos
a ir , rì i:11A..i i l,.r,J
Atrásda íris Ècao cristâlino,{ lcntcdo
oÌho.É o crisÌalinoquedániÌideze fo.o à nÌâ
genÌlumìnosâ.projetândo'anaáfeâsensívcldo
fìndo dooÌho.ParaIocaÌizèra nnageììsemp'e
corretarnente.no fundodo olho.r loÍmâ do cÍis
tâlìro é ÌigeiramentemodiiicâdapelâcorlÌação
dosmúsculosciliâres. (Fig. 2s.21)
Atrás do cÍislalino há trììâ grândecânìrrâ
pÌeenclìid.ìporum líquido vìscosoe Í ânsl'âreÌ
Fisurc25.21 (A)Detqlhedocrisiolinovisiodedêntrôdooho.O crÈtqlinoêsroenvolioporumomembronoèóstico
ehorspo€nle,presoaosmúrcllosci;oÍespor igomenios.(B)OcritqÌinoÍocolzo05imogensemposiçõoinvertido
sobreo reiinodotundodoolho.(c)A ÍocôìzoçôodosobietosdependedomudonçodeÍormqdocristllino
505
20. Miopia
Certosproblemasds visãosão decorrenìesda incapacidadsdo olho
êmÍocalizaras imagensêxatamenlesobrea relinâ,
A miopia consislena íocâlizaçãodas imagensaniesda rstina.Pes-
soasmiopestêmglobosocularêsumpoucomaislongosqUêo normal,o
que impedea íocalizaçáocorrêtade objetosdisìanles. mÌopiapodeser
corÍigidâp€lousode lentesdlvêrgentes.
Á hlpeímêtropiaé umproblemainversoà miopia.O globooculardas
pessoashipêrmeÍopesé maiscurtoquêo normâle asimagensdeobjotos
próximosÍormâm-sedepoisda retina,A hipêrmêtropiapodesercofiigida
pelousode lênt€sconvêrgentes,
A presbloplâ,popu-
larmenteconhêcidacomo
''vistacansada",atinge
boa parte das pessoâs
com mais de quârenla
anosê decorredagradati-
va pordade elasticidade
do cristalino.Assim,a
pessoalom dificuldades
emÍocalizarobjetospróxi-
mos,Comonahip€ÍmeÍo-
pia, a imagemse foÍma
depoisda retinaê a pes-
soatêndea aíastarosob-
jetos na tentaÌivade vê-
losmslhor.Esseproblema
pode sêÍ corrigidocom
óculosparavef de perto,
dotadosdê lenlesconver-
gentes.(Fig.Q25.2-1)
tiguro 025.2"1 Coíêçõode
problehosvisudis(mìopìo,h;
pêrmêlrcpjoe prcsbìopìolpor
Relina
A câmâdaquerevesteintemâmenreacâma-
ra ocuÌaré a retina, fomadâ por doisriposde
céÌuÌasfotossensíveis:oscdneseosbâstonetes.
506
Osbastonetessãoextremamentesensíveisà
luz, masúãodistinguemcoÌes.Os conessão
menossensíveisqueos bastonetes,masdiscd-
minama luz de diferentescomprimentosde
onda.pemitindo avisãoemcoÌes.Em um am-
21. bìentepoucoiluminado. apenasos bastonetes,
maissensíveis.sãoestimulados.É porissoque,
nâpenumbra,podemosverosobjetoscomcerta
nitidez,masnãodistinguinossuascorcs.À Ine-
didaquea luminosidadeaümenta,osconessão
ativadose ascoressetomamvisÍveis.
A sensibiÌidadedosconesedosbastonetesà
luzédâdâpeÌâpresença,nessascélulas,desubs-
Ìânciâsquímicasfotossensíveis,sintetizadasa
pârtiÌ dâvitaminaA. QìÌandoumâmoléculafo-
tossensíveÌé excitadapelaluz,suaestruturase
modifìca,desencadeandoumâ sériede reações
químicasnacélula.EssasreâçõesaÌteÌamaper-
meabilidadeda membranacelular,geÍandoim-
pulsosnervososquesãoconduzidospelosneÌ-
vos ópticosatéo cento visual do cóÍex cerc-
brâl.(Fig.25.22)
Fisr,Ío25.22 A relinodo olhohumonocontémcerco
de ó m;lhôesde conese I25 milhõdde boslt,nere5.
Conôsêbod,côetestêmumodesuosextrmidodesmer
gulhodonocomodopigmênludo;o ouiro*hêmidodê
tozsinoosocomélulosnevososbìoolorêr.Êlroscálu'
loshipolores,por suovez,seconêctoma cálolosgon'
glionorcs,.uio, oxônioslormamo nêrvoóptico.
Avisãoemcoresesìápresenlenamâioriadospeixes,anííbaos,róptêi6
e aves.Enlreos mamíleros,porém,sáopoucosos queconseguemdistin-
guiÍcores.A maioriadosmamíferostemhábitosnoturnos,parao quênê-
cêssìtamdemuitosbastonetesnarelina.Osprimatâs,a ordemdemamíÍê-
rosa queperlencemos,tèmLmaexcelenrevisãoemcorese sãoumaêx.
ceçãoêntÍeos mamífeÍos.
No homem,a capacidadede ver emcoÍesdependeda êxislênciade
ìrêstiposdo conês,sênsív6is,Íespêctivamêntê,a compÍimêntosdêondas
eouivalenlesàs luzesvermelha,azulê veÍde,
O estímulocombinâdodosdiÍerentestiposdeconesproduzasdifêrên-
i€s combinaçõesde cores.Porexemplo,umcomprimentode ondade luz
queeslimuleapenasconesparavermelhoé vistocomovermelho,enquan-
to umcomprimentode ondaquesó eslimuleconesparaazulé vistocomo
violêta.UmcompÍimenìodeondaqueexcitecercade 997odosconespara
veímêlho,40%dosconespaÍaverdee nenhumdosconesparaazulé visto
comolaranja.lJmcompÍim6ntode ondaque êxcilecêrcade 25%dosco-
nesparaveímelho,70%dosconêspa€ vêrdêe 257odosconesparaazul
é vistocomoverde-Assim,dependendoda combinaçãode conesexciia-
dose do graude excitaçãode cadâlipo,o cérebrodistingueas diversas
coÍes.(Fig.Q25.3-1)
507
22. Cones Cones Cone3
'i
tsó
a
ì00
75
50
25
0
Figurc025.3-lC!ryosde
sensibilidodedosirêsdiÍe-
renlesiiposde conedos
<omprimeniosdeondddo
ExistemdoençasqueaÍetamosconesdarelina,provocando"ceguêira
às cores".O casomaisraroé a íalla dos lrês lipos de cones,em oue o
porladorvê tudoempÍetoe branco.Emceílasdoençasfalta(]mdostipos
decone,dêmodoquea pessoanãodistingueumaoumaiscoÍes,Emou-
troscasos,a pessoapossuiosÍês liposdecone,maso Íuncionamentode
uÍndostiposnãoé normâ|,o quêcâusaproblemasnadistìnçãode certas
tonâ1idâdês.
A tâltadê conessensíveisao verrnelho,denominadaprotanopia,íaz
comquea pessoaveiâvermelhocomoverde.A faltadêconêssensíveisao
vêídê,denominadadeutèranopla,Íâz comquea pessoalambémnâodis-
lingâo vermejhodoveíde.A íaltadeconessensíveisâo azul,dênoÍÌìinada
lrÍtanopia,íazcomquea pessoanãodistingao púÍpuíadoverÍììelho,
Os casosmaiscomunsde cegueiraàscorês(pfotanopiae deuterano-
pia),conhecidospopulaÍmentêcomodaltonlsmo,coslumarnser chama-
dosde cegueiÍaparaveÍmelhoe vêrds,pelofatode seuspoítâdoresnão
distinguiÍernessascorêsenlresi. No séculoXlX,anlesde a cegueiraàs
coresseÍ descob€Íiâ,divêrsoscâsosde acidenlesÍerroviáriosíoramca|'l-
sadosporcondutoÍesdêtrênsincapazesdedislinguirossinaisverdesdos
veÍmelhos.Comexcêçãodêssêscasos,a cegueiraàscorescausapoucos
problemasa seuspoítadoíese muitasvezesnemchegaa seÍ deìectada.
(Fig.o25.3-2)
Fisurc025.3-2 Diosramqusdo pôrôdêtecrorcegueirc
o cores(doltonismo)dotipovermeho-verde.Pe*ooscom
'i,õo
rormolrorregue-ditirgun comÍocilidodeumrr-
merodedoisdiglosÍomodopeosponios.Pessoosdoltô-
ni.osnôocon*goemvero número,
Espechovisivel
Oponlocegodarelinn
Os fotoneceptores dâ retinâ estão conecta
dosâ fibíâsnervosâsque!,ejüntamtodâsem um
mesrnoponto do gÌobo oculrÌ, ondeforÌnâÌn o
508
neÍvo óptico. O pontoda rcÌina ondeasfibrâs
neNosrsseÌeúnemé chanadodiscoóptico.
Comonessâregiãonãoexistemfotorreceptores.
eleéumponÍocego:imagensfocalizadasnesse
ÌocaÌdaretinânãosãovisíveis.(Fis.25.23)
23. provementesclapaÍteexternadecâdaolhodirì-
gem-seaosÌadosconespondenlesdocóÌlexvi-
sual,semsecÌuzaÌ.Assim.osdoiscentrosvi-
suúsdecêdàhemisfóriocerebÌâlrecebeìììfìbÌas
deambososoÌhos.CadaoÌhovêasimagensde
ângulosdiferentes.A sobÌeposiçãodessasima-
gensé que pemite a visão binocülâr ou €ste-
r€oscópica.(Fìg.2s.24)
Figuro25.23 A dislêi.io dopontocegopodes 6.if
menledemonshodô.Coloqueesle ivrc o er@ de 30
@nrimelrcsdo roslô,Íêcheo olhoêrq!èrdoe olhêÍixo-
mënte@moolhodireiir pÒrdocruzdoi ushoçõo.Apro-
xih€ lentqmenlèo livrcdo rosii. Noteque,oochegoro
.edodislôrcio,o círcuo dêixodês visb. srco@nlece
poquê o imosemdocírcuo 6ró sêndoprciekldoqolo-
menìeebE o pontocegodê*ú olhôdneib.
fó!tx
A distribuição de cones e bastonetesnâ reri-
na não é unifoÌme. Os bastoneteslocalizâÌn-se
eln maior númeronas regiõeslateraisdo oÌho,
enquantobêm no centrodo campovisuaÌ,cha'
madolóv€â, sóexistemcones.
IÌnâgens focalizadas sobre â fó!'eâ durânte a
noite não sãovistascom niÌidez. Fâçâ â expe
riênciâ:escolhaumaestreÌâde Ìuz fr,ìcâ.isoLada
no céü, e note a dìferençâ entre olhá Ìa direta-
menÌee com o cantodo olho. Ao oÌhara esftla
dìretamente. a imâgem cni sobre a fóvea, onde
só há cones,menossensíveisà luz de baixa in-
tensidade.Já se olhnÌnìosde Ìado.a imagemse
deslocaparaâperiferìâdâ retina.ondeosbasto-
netessâomaisnumerosos,peÌmitindovero brì-
Ìho da estrelacom mâisintensidade.
A fóveâ humânacontémcercade 150 miÌ
cones por milímetro quadrado.o qre permite
gÌandenilidez da imagem que se 1bÌmâ sobÌc
essepontodâ retnÌa.Jí a fóveade aÌgunspássâ
rcs pÌedâdores.cono gaviõese falcões.podÈ
reunirmaisde I niìhão de conespor milímetro
quadradojo quepernìitei essesanìnais.Ìnesmo
voandoâ gÌânderltitude. Ìocalizaremìrma pe-
quenapresano solo.
, !i"lìoc]n1rô'din.Íaer
Fìbrâsnervosasprovenjentesda paÍe inteÌ-
na de cadaoÌho crüzâm o encéfalo antesde âún-
giÌ oscentos dâ visãodocóÌtex cerebral.locali-
zados na paÍte posterior do cérebro. Já as fibras
túogeminregrodos
no cênrodo visõo
Figuro25.24 O encéfolô,oo receberos imosens
provêiiêilêsdè codoo hô, onolisoos dibrençose
<olcuo_odisiôncioo queseemoniroo obieh,fo.ôli
zodo.Edsim quepêrcebemoso posiçõorelotivodos
obieios,compondoocompodêvisõot dimen5iono.
Guordo os obieioseslõomoiiodistontes,comoos
quevèmosemumopoisqsem,osdilêrênçosdeimo-
sememreloçõoo codoolhoproiicomênledesopore-
cem Entretonto/oindoossimépo$iv-.|esiimoro que
distôncioestomosde umôbietopeloiomonhôo que
Osolhosdosinvertebrados
0 ho.onrttnr
O olhocompostoesrápresentenosârrrópo
dos,sendobemdesenvolvidonoscrustáceose
insetos.Um olhocomposroé forÌnadopormi-
Ìharesd€detectoresdeluz chamadosomatídios.
Cadaomâídìopossuicómeâe crisralinopró-
prios.(Fis.2s.2s)
509
Ânsulodevisõo ,l
doolhoese'erdo 7 1
M
24. Omotidios
TtoroS
nervosos
(nervoóptico)
Nervoóptico-{
Cêlulos
pigmenÌodos
Lente
Célulocone
élulosfotossensíveis
Corl,etíonsversoldo
omoiidio
Figurs25.25 Acimô,ò dnêiio,biomitrogro{iodo microscópioelehônicode votredurodo cobeçode ,m
insêlo,môírôidô ôsôlhôscompostos.No deserho,umolhocomposto,coníituidopor mlhoresde unidodes
visudischÒmoclÒsomôlidiôs.
Acr€ditasequeo oÌhocorÌpoÍo fonne umâ
inâgerÌ lipo mosâico,isto é.eln quecâdâomaÌí
dio Ìejâ umà pêquenâporção dâ ilnâgenl totaÌ. O
sisÊmânerlosodo nÌrópodo processâe compõe
âsimâgenscâptadÀspor câdâomrlídjo, de modo
âprcduziruma imâgen finaì beìì definidâ.
Apesar de ê imagem produzidapelo olho
compoÍo não ser. provavelmente. tão nítida
quaìrtoa produzidapeloolho de um veÌlebrado,
o olho compostoéìnaishábilem peÌcebermovi
mentos.O oÌho humaDo.por exemplo,delcctâ
laììpejos de Ìuz a freqüêirciasinferioresa cnr
510
qüentaÌampejospor segundo.AssiÌn,unâ ÌâÌn'
padaelétricaqueemìteluz com uÌnâfrcqüênciâ
de sessentÂìampejospor segundoé vista por
umêpessoacomo seestivessepermânentemente
acesa.O oÌho corÌposto dos insetosdetectââté
trezentosÌampejospor segundo.Urìâ moscâ.
portânlo.vê na lâmpadaâcesàunrâsucessãode
lanìpejosÌuminosos.
Os Ìnsetostêm. aÌndâ. üma exceÌerte vi
sãodascorese podemenxergârcomprimenÌos
de onda da Ìuz uÌtravioÌetâ.invisíleis âo olho
25. OÌhosnnpÌes
AÌgunsânrópodos,comoamnhâseinsetos,
possuemoÌhossimples,constituídospor umâ
únicaÌente,secretâdapoÌ célulasepidéIlnicas.
Imediatamenteabaixodascélulasepidérmicas
seconcentraminúmerascélu1asfotorrecepto-
râs,quecaptama luz condensadapelalente.
(Fig.25.26)
9
j_
o
Figuro25.2ó De*nho do eslruturodo olhosimpls dê
umcorccol.roto deoronhorcstrondo olhossimples.
Os olhos dos cefalópodos
OsolhosdosÌnoluscoscefalópodos(polvos.
lulase sépias)sãoestlutuÍallnenteparedidoscom
osolhosdosveÍebndoseìinicosentreosinveÌG-
bÌ?dos.PossuenurncÍistâlinomóvel,quepodeseÍ
afastadoouaproünÌadoparafocúzaÍ asìrÌagens
nâretinanaqualexistembastorctes.(Fig.25.27)
25.5 A função sensorialda
pelehumana
A pele é nossomaior óÍgão sensorial. Rece-
be, a todo instante, divenos tipos de estímulo,
que são enviados ao encéfalo. Há uÍna grande
áÌeado córtex cercbnl responsávelpela coorde-
nação das funções sensoriais da pele. em paÌli
cuÌaÌ dâsmãos e dos lábios.
Humor
viheo
riguro25.27EslrúturodoolhodeummoluscoceÍoló
Mútos dosÍeceploressensoriaisdapelesáo
terminaçõesneÍvosaslivÌes. Algumasdelêsde-
Ìectamdor,outrasdetectamfrio. e outras.calor.
OscientistasaüeditâmqueosreceptoresdedoÍ
sejaÍncélulasquimiorreceptoras,estimuláveis
por substânciasquímicasliberadasquandoas
céÌuÌâssãolesâdas.
As terminâçõesde algunsneurôniosficâm
,ssociâdâsâ folículosdepêlos,sendoestiÌnulâ
dâsquândoospêlossedobrâm.lIá tâmbemteÌ
minâçõesnervosâsna pele associâdâsâ tecidô
conjüntivo,formândomecanoÍÌeceptores,como
os corpúsculosde Meissner, os discosde
Merkel eoscoÌplfuculosd€Pacini-
Os cor?úscuìosdeMeissnere âscétulâsde
Merkel estãopresentesnâsregiõesmâissensí
veisdapele,taiscomoaponiadosdedos,â pâl
madâsmãos,oslábioseosmamilos.
Os corpúsculosde Pacìni,Ìocâlizâdosnas
regiõesmaisprofundasdâpele,sãoosrecepto-
restegumentaÌescujo1ìncionamentoémaisco-
úecido. CadacorpúsculodePacini é fonüdo
por teminaçõesde um neurônioenvoltaspor
camadasconcêntricasde tecidoconjüntìvoe lí
quido-Pressõesou vibraçõesnapeÌedefomam
o envollóriroconjuntivo,causândoaestimuÌâção
dâsterminâçõ€snervosas.(Fig. 25.28)
511
Célulospìsmolodos
26. ColPGculodêMeisMer(roró)
- .:ftq
#l:r*k-- r,5: :
ÓÍsõo de puffiner
lcoôf)
{hiô)
Fisuro25.28 Acimo,ò esquerdo,diosromodo pee
humonomosircndoreeproressensodois,òdneiÌo,de.
tohesdeolsunsdesesrecepiôresAo Õdô,co.icÕiú
d pêsoo, umcociofo e
um goto, sêcÕdopÕrtedo corpo fose representodo
ëm rÕmonhoproporcionolò suosensibìidode.
512
28. '
Eelir|-i3ruoE ArjDrçÃo
tL"-"l"ta"
""" "*.,**.
**. ,
a)Ernqueaninais sãoencontÌâdos? c) De quemodoatuam?
b) QuâÌasuâtunçâo?
2. Expliqxe,emlinhâsgerâis,düasmaneiraspelasquaisosarrrópodosdere.tamsons.
3. Ondeselocalizamo sácuÌo,oütrículoeoscânâissemicircuìâres?Que.ìposderccepto-
ressensoriaisessâsestrutuÌasâpresenlam?
4. Expl;queresumidâmenteâmaneirapeh qrìâÌoscmâisscmicircularescontrolamaper
cepçãodomovimento,naespéciêhumâna.
5. ExpliqueresumidamenÌecomoo sácuìoeo üúculo âtuâmnâpercepçãodaforçagravi
6, Além dosreceptoresÌocâÌizâdosno ouvidoinlemo.queoutrosóÌgãoscontribueìnpara
o sentidodeequiLbdoÌ
7. Porqueosouvidosdospeixessãodenominâdosoüvidosinternos?De quemaneira
essesórgãosrecebemosesímuÌosambienlais?
8. EmqueconsistealinhalaÌeralpÌesenÌenospeixeseqüâlâ surfunção?
9. O queé ouvidomédio?Emqueanimaiseleéencontrâdo?
10, CompâE,emlinhasgerais,o órgãoauditivodepeixese anlftios.
11. Em queconsisteo ouüdo extemo,plesenleemrópleis,avese mamíferos?
12. QuaÌé x fünçãodâo.elha,presentenosmaníferos?
13. ComrelaçãoaoouvidodosmâmÍfeÌos,Ìesponda:
a)OndeselocâÌizao íÍnpano?
b) O quesãoe ondeselocalizámo manelo.abigornaeo estribo?
c) O queó eondcselocalìzaatrompadeEustríquio'1Qualasuafünção?
d) o qüeéeondeselocalizaa cóclea'Ì
14, ExpliqueresumidamentecomoâsdifercntespaÌtesdoouvidoseìnlegrâmparaquepos-
samosouvirossons.
514
29. r. O quesãoocelose emquegruposdeânimriscstãopresentesÌ
2. Caracterize.emLinhâsgerâis,âestrüturàeafunçãodecâdaïma dâsestrutunspresen
tesnosoÌhosdosveÍebrâdos:
a)escleróticaecómea;
b) coróidee Íisi
c)pupilâ;
d)cnstalinoe músculosciliaÌes.
3. Ondeselocalizaarerìnae quaisosÌiposdecélulâsiotossensíveisquea constituem?
4. QuâisÀsp ncipaisúferençasentreconese bâsloneles?
5. O queé o pontocegodaretinae poÌquetemessenome'l
6. Oqxeéâ1õveâ?O queàcontececominìêgenspoucoiluminadâsfocalizadâssobreessa
regiãodâretina?Porquê?
7, O queé visaobinoculdouestereoscópica?
8, Emqueconsisteo olhocomposto!presentenosartópodos'Ì
9, ExpliqueÌesuÌnidâmenteàfunçãoscnsori.ìldapelehumam.
A. TESTES
Blocoúnico.Audiçãoeüsão
l. (Osec-SP)A cócÌcaóumôgãosensìtivorespon
sávelpoÌ:
a)âudição. c) taio. e) olfato.
b) visao. d) gustação.
2. (UFCE)Nohomem,osc.naissemicircuÌares,ói
gãosrÈsponsáyeispclamuuiençãodoequilÍbdo.
a)noouvidÒintÈmo. c)nameduÌa.
b) noce.ebelo. d) na aÍiculaçõcs.
3. (l'. C.M. S0tosSP)Omaídioé:
r) trn pequeDooìbosìnpÌcs,comunÌemmuitos
b) auddadevisuâldoolhocoúposhencont.ado
en inveÍebrados.
.) ]râìÌedoolhodc vcfiebrdos.
e)ne.voótico.
(UFI{S)A membmDaexremado olho,de cor
bÍâncâ,opâcàèÍesistente,é:
â)acoróide. c)ocristrlino. e)arctÍra.
b) apupilâ. d)âcsclenjtìcâ.
(Fuveí-SP)O diaiÌagmâdeuÌÌa máquiraforo
gÍáircacoreslondc-roolhÒdosnaÌífdos:
4.
5.
7.
à) à.óhÈd. c) !oúiúlino.
(Osec'SP)Nde$péciehumrnd,aco.dosolhosse
deveàpignenLaçãoda:
a)retina. c)íÍìs. e)c.iÍalino.
b)cónea. d)puliÌa.
(UFPA)Eú una níqulnâ fôÌográiìca,a lcnree
um ljlne nèlacolocadocoÍespondem,.o olho
huluno.respectrvamentc:
a)àesclerólìcaeàpupila.
c)àrctinac aocdsrâlìno.
d)aoneFoópticoeàtupil..
e)!o crhtalino eàretìn!.
515
30. 8. (U[ìPA) Cães, gatos c tou.os não apresentôn co-
nesms suasrctina$.Dèssemodo,cssesàninais:
a) não percebcm contrãsLèenÌre clarc e es.uro.
c) rêm hipeNetropiâ.
.ll âpresenÌam.stÌgmalr smo.
e) ni!) Lê lfãoenìcores.
9. (tJFES)A visão.emlmbientes depoucaluìÌino'
sìdrde.é fein no homem:
a) portodas ascéìlnasloLoÍeceptotus.
b) sornentclclos cones.o quedámaìoracuid.de
c) pclosbàÍonÈÌes.
d) poÍ ba$netes e púÌcipalìnente pelos cones,
pois âmbosrecebemcstímuks lurrnosos,
e) poÍ LodrsascéÌuÌasexìsLenlesrocristaìiìÕ.
10. (UFRS) No descnhoábâi{o. eslio fcpreserrâdâs
a chegadadc üi{x lu lnososaogÌoboo.uìar de
um maní1èm superioi e . fomâção da convcr
gêDci!peb (d) ...., atéo loco nd..... o qle prc_
po.cionà úma visio .... .
tl, (UFPA)Pel. observaçãodo esquenaabairo.
coÍLddonLÍÌcrosquevãodc 1a 8.se.ácoÍero
Qúâla âltemativ! quepÍeenchecorctmènÌe âs
ÌacuMsdaÍasc acinal
à)Criírlino, renna,Ìoúd.
b)Cristrllno,escÌcrótica,norÌú1.
.) Pupila.retinâ.Domâì.
d) Putiìá.retina.núotìc.
e) Pupìla.ÈscleróiÌca,mtupe.
í01)
^
eÍnÌur.7 éfofladâdelecido lcrvoso e
é sensívelà llz em Ìodaa su. extcnsão.
(02) A eÍnìtufa 1 teiÌ fibr.s ÌnuscuÌa,erlÌsàs
dispostascm cÍculos concôntÍicose é ìner
vadapclo sistemancNosoautônofto.
(04) Asreiações dÒdìâmctroanteoposterìorde
3 dependem das conÍâções de 3
(08) 2 é â câmaraüÌerior do olho e estál)Íeen-
chìda peÌo humoi vílreo.
(16) A lnúgem pÌojct.da na fõvca é inveíÌdà.
nâs a intcr!Íetação cdcbral recoÌo.a â en
posiçãonoméI.
Dê coÀrorcslotr r somados núme.osdaspro
B. QUI]STÃODISCURSIVÀ
12.(UnicârnpSP)A vìsãoéumdosp.incipeissenÌi
do lúa nìuii.ses!écìcsdcllimais Há.poiénÌ.
aninâlsquchabitamlugarcso! ap.esent.mum
ripode!Ìdaemqueoú.ossentìdospasân asel
m.is nnloÍànLesdo queà visão.Ne$escasos.
indiqucdoismecan(nosdè onent.çãoqucos
minÌaispodeúntiÌizüecileosóreãosscnoÍiais
cnvolvidosenìcad!mecanisÌÌo.
l. QuâléadiferençaenLÍeumexterorecepÌoreum
2. Eaplìqueo pàpeldo títÌìpaÌo e dosossículosdo
ouvidoÍìédionaaudição.
3. tiÍpliquecomoo ouvidopodelerccbeÍasvâria
çõesdaposiçAodocorpo.m rcìa!ãoà força8ru_
viracional.taelâcioneesâpe.cepçãoconÌo scDti
dodcoquilíbriocorporâl.
:1. ExpÌiqle ô p.peÌ dascélulâsdâretira no meca-
516