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rF{n ! H .5
ANATOMIAE FISIOLOGIA
DOSVEGETAIS
28.1 Organizaçãogeral
deumaplanta
O coÌlo da maioria dasplantâsarg;ospeÌ
mâs é djvidido em düaspaÍes principais.ulnâ
ÌocaÌizadâsobo solo.constituídap€lâsrâízes,e
outraaérea,constituídâpelocaule,foÌhâs,flores
e lruro..q. celuld.da' Íarle.,bemcomod' Le-
ÌuÌâsde muitoscaules.nãoIâzêmfotosíntesee
poí isso dependemdo alimento pÌoduzido nas
célulis dasfolhas.O caule,folhas.flores e frìÌ
tos! por suavez, dependenda águae dos saN
ÌÌinetais absoNidospelâsÌaízes.(Fis.28.l)
28.2 R.aiz
, iunçõe!drìsrxízcs
O desenvolvinento de raízes eficientes foì
nuÌto impoÍante na históriâ evohüiva dasplan-
!3. Alemdepelnilir a Íìâçàoâosolo.d, ra'le.
realizamaextração dc águâe de sâisminerâis
que seúo utilizados por todas âs células do cor-
po vegeÌal.
PrÍ.sdar,rLz
A erremidadedeuïìâr:i/ eerollaporun.
capuzdecélulasdenominâdocoifâ.cujafunção
eprolegero merislemâradiculâr.Jmlecrdoen.
queâscéÌuÌasestãoseÌnultiplicandoativamente
por mitose.É no rnerìstemaquesãoproduzidas
âsnovascéluÌasda râiz.o quepossibìlitâseu
Logo apósa extrernidade.localiza-sea re-
Sião onde as célulassurgidaspor mitose cres-
cem.Nessaregião,denominadazonade dist€n-
são ou de elongação, â raiz apresentaa Ìnaior
Lâxade crescimento.
Apó" a /onâdedi'len,áo.iruâ*eâ zonapi-
lífera da râiz. qüe se caÌacGrizâ por âpresentâr
cólulasepidéÌmicasdotadasde projeçõescilo-
pÌâsmáúcâsfinâs e aÌongadas,os pêlos absor-
ventes.E atavésdessespêlosqueaÌaiz abso e
â mâior pâÍe da águâ e dos saisminerais de que
Figuro28.2 {Al Folodeumoplonl€iovemdeolpisiemostrondoo roiz
.ôbedodepêlosobsryentes{B)Desenhodo ponlodèumoro,zmoÍ
kondosuosd Íerenr,es,"gioesío)zonode-Ljiplico(do(
" uo' {me'is
remol;(blzonodeelônsoçòo,k)zono p,liËrc.
RaÍzesluberosas,comoâs da mandiocae da batata-doce,aÍmaze-
nam reservasalimentares,pÍincipâlmeniena forrnade grãos de amido,
ulilizadasduranteaíloÍaçãoê a píoduçãodeírutospelaplanta.Osagricut-
loÍescolhemessâsraízesantesquea planlatenhachancedeconsumiras
reseÍvasarmazenadâs,ulilizando-asnaâlimentaçãohumanâe deanimâis
domésticos.(Fig.O28.1-1)
riguroQ28.1-l Exemposdê roizestubercsos.
Doesquerdoporoo dneiiu:bdloil-doce(nover
dode, roiz e couteconíescidot, bebíqbo,
nobo,cenoutuê mondioco.
Raízêsrespiratóriasou pneumatóforossãoâdaptadasà rêatizâÇão
delrocasgasosascomo ambiente.Essetipoderâizé enconlÍadoemplan-
tas comoa Avicenatonentosajqueviveno soloêncharcâdoe pobreem
a
575
gásoxigêno dosmanguezals.As raízesprin-
cipaisde A. tomentosacrescemrenteà su-
peÍÍcie do soloe, dê êspaçoem espaço,
aprêsentampnêumatóÍoros, que crescem
paracima,perpendiculaímenleao solo.Du,
ranlea maÍévazanÌeospneumalóforosíicam
expostose podemrealizarlrocasde gâses
como ar.(Fis.O28.1-2)
tiguro 028.1-2 A Avt enoroôènrôso,umoploiio
com!mnosmanguezoisbrdsilêirôs,posuiroÍzesrês
Raízes-guportes,lambém.chamadasraízes-escoras,aumenlama
basede fixaçãoda plantaaosolo.Algumasêspóciesde áívorespossuem
Íaízesiâbuares,emÍormade pranchasvetÌcais,quêâumentama eslabi-
Lidadeda planlae ÍornecemmaiorsupeúíciepararêspiÍaçãodo sislema
Íadicuaí.(Fiq.O28.1-3)
Raízesaéreassão câíacteÍísticasde
planlasepíÍitâs,istoé, quevivemsobreou-
Íâs plânlassem paíâsitá-as, EssasÍaízes
podemalingirváriosmelrosdê comprirnento
antesde alcançaro solo,constituìndoos ci
pós.(Fig.O28.1-4)
tisurc 028.1-4 Os filodendrose div*sosplorios
hpodënosÊm ÍoÍzesoéreos,êmolgunscososdoio-
dosde umoconodoesponiosocopozde obsower
Raízessugadorassão adaptadasà extraçãode alimenlode plantas
hospedeiras,sendocaraclerÍsticasdep antasparasilas,comoo c pó-chum-
bo e a ewa-de-passarinho.As raÍzessugadoraspossuemumórgáodeÍi-
xação,chamâdoâpreênsório,do qualparlemfinasprojeçõesdenomina-
dashaustórios.Os hausìóriospenelramna píantahospedeiÍâatéatingiÍ
osvasoscondutoresdeseivâ,deondeexlraemáguae nutrientesdequea
planlaparasitanecessitaparasobreviver.(Fig.Q28.1-5)
:
:
ìi
FiguroO2S.l-3íA)
i
-
-
tr
O28.I-5 {A) EM d*possoinhôê {B)cÌpó-chomhosõoplon|oscom
O dêsnhômosrrocôúeorrdvésde umhouslóriodo cioô-<humbo.
576
28.3 Caule
Asfunçõe!docaule
O cauÌerealizaaintegÌaçãodeÌaízesefo-
lhas.tantodoponÌodevistaestrütuÍalcomofun
cionaÌ.Em oxtraspâÌâvrâs,aÌémdeconstitúr a
estrutun1ïsicâondesêinsereÌnraízesefolhas.o
cauledesempenhââsfünçõesde conduçãode
águâe saismin€rais dâsrâízesparaasfolhase
de condução d€ mâtéúâ oÌgânicâ dasfolhas
Câulesjovenstêmcélulasclorofiladase são
reveÍidospor umaepìdermeuniestrâtificada,
isto é, foÍmadapor umaúnicacaÍìâdâ(estrato)
decélulas.Plantasqueaplesentampequenocres-
crmenmem espessur4coÌnoâsgamneas, por
exempÌo,tarnbémapresentamcaulesÍevesrìdos
peìaepìderrneeestapodeaindâapresentarsobrc
si, extemâmente,umacutículapmtetora.Jáem
plantâsquecrescemmuito emespessura,tÍâns-
formando-seemaÍbustosouárvoÍes,âepideme
ésubstituídaporumrevestimentocomplexo,for
madoporváriostecidos.O lecidomâisextemoé
formadopor célulasmortas,queconfeÍemo âs-
pectoásperoe opacoaostroncosdâs áÌvores.
EsserevestimentomultiteciduaÌ,denominâdo
perideÌmê, acompaúaooescimentoemespes
sumdostroncos.(Fig.28.3)
Fisuro28.3 Couls rMe-
lidospor epidermeeslôo
prêsentêsen plon|osio-
vên,(a) € êmPlontusque
crerem po'rcoem esPey
surclB)..1ónosplonlosque
crèscemmuilo€mespêssu'
ro, desenvotvêndo.ôute
èm{omo deron@ {c), o
êpiderme ê 5ubrtituído
peloperideme,cuiopor
çôomoisdlìerno,ô súbêr,
é fomodo por úrios .o
modosdecélolosmorrG.'
Os caulessão.em geral.esÌrìturâs âéreâs,
quecrescenveÍicaÌÌnenteem relaçãoao soÌo-
Existem,no entanto,caulesque crescemhori-
zontaÌmente,muitasvezessubteffaneamente.
CauÌessubterâneospod€mserdistinguidosde
raízesporqueapresentâmgemâsou botiies ve-
getâtivos.apaÌtir dosquaispodemsedeseÍìvol
Ce!rÌas
As gemâscâulinâr€ssãofoÍmadasporgru-
pos de células meÌistemáticas, capazesde se
multiplicar âtivamenÍepormitose.Um conjunto
decélulasmeristemáticâsfolma ummerist€ma,
notivo pelo qual asgeÌnascaulinaÊstambém
sãochamadasm€dstemascâuliÍar€s.
No ápìcedo caule(e de câdaramo) eiúsre
sempreumâ gema
(oumeÌistema)api-
cà|, que permiteo
crescrmentoem ex-
tensãogÌaçasà muÌ-
t;pl;caçAodascélu-
lâs meristemáticas.
À rnedidâqueo câu-
le crescediferen-
cian se,lateralmen-
te,regiõesondesur-
sem folhase s€Inas
âxiÌâres(ou lat€-
râis). As regiões
ondese inseremas
folhaseassemassão
denominadasÍós e
os espaçosentreos
nós são chamados
internós.(Fig.28.4)
As gemasdila-
res sãomeriÍemas
Iocâlizâdosnocaule.
junto ao ângulofor-
mâdoentrea folha e
o ramo,queosbotâ-
nicos denominam
"âxilâ" foÌiâr. As
Figuro28.4 Diogromodo
exrreúidodedeumcoule.
:
e3
í
gemâsaxilaÌes p€rmaneceminâtivâs durantecer-
to peíodo, deDominadodormênciâ, âpóso qual
podem entíaÌ em atividade, odgìnândo râmos
lâteÌâis.
577
Troncossãocaulesrobustos,desenvolvidosnaparleinÍeroÍ e raÍÍifl
'lronco cadosno ápice.São enconlradosna maioriadas árvorese ârbuslosdo
EstipessãocaulesgerâmenÌenão-ramiíicâdos,que apresentamem
llslipc seuápiceumluÍodefo has.SãolÍpicosdaspalmeiras.
Colmossãocaulesnão-ramificadosquêsedistinguemdosestipespor
CoÌúo apÍesentaÍem,emiodasuaexiênsão,divisãonílidâemgomos.Os gornos
doscolmospodemseÍocoscomonobambu,oucheioscomonomilhoou
l
.
j
nacana-de-açúcâr.(Fig.Q28.2-1)
:
E
a
umaadaptaçãoà obtençãode locais
maislluminados,emquehámaisluz
paraa íotossínlese.(Fig.O28.2-2)
Fisu.o028.2-2 Õcoulêdecertosplonlos
tepadeÌros,oô enlrorêm.onlolôcômum
supode,cres.eenrolddonêle.
Fig'Jro028.2-ì Couesde pìorrosde srondeporte.lA) ÁRorese oóusbs têmtrcncd. {B)PomeÌostèm
coulescilíndricos,mociços,denôminodosesripes.(c)Bombus€m coulescilindricoseocos,dènominodoscolmos
oco5.{D)Cono-dê-ocúcortemcolmôschèiôs.
Caulês tíepadores ostão presênlesêm planlastrepaderas e crescem
caületrepador enrolados sobre diveísos lipos de supoÍte. Esse lipo de câule repÍesenÌa
. Estolãoou êslolho é um
lhtolão tipodecautequecrescepara-
ielamenteaocháo,produzindo
gemasde espaçoemespaço.
EssâsgemaspodemíoÍmaí
raÍzese folhase originâÍno-
vasp antas.(Fig.Q28.2-3)
Íiguro 028.2-3 O morongleiroé
umexemplodeplonucomestolõo.
BlzomassãocaulessubleÍâneosqueacumulamsubsÌâncas nulriti-
Rizom! vas.FmalgLns'iroÍìasocoíeâcJmulodemateia nutíitivoerr'celas r€.
giões,íormandolubérculos; Rizomâspodemser disiing!idosde raÍzes
pelofaiodeapresenlaremgemaslaterais,O gengibÍe,usadocomolempe-
ronacozinhaoriental,e umcauleliporizoma.
574
Nabânâneira,o caue é umrizomae a parteaéfêaé consÌiluídaexclu-
sivamenteporÍolhâs.Umâúnicaveznavidade umabananelraumÍamo
caulnarcrescepârâíoradosolo,dentrodoconjuntodeíolhas,e Íormaem
seuápiceumainÍlorescênclaquêse lransíormaeínumcâchocomvárias
Pencasdebânanas.
A batala-inglesâpossulumcaulesubterrâneoqueíormaiubéÍculos,as
batalas,umdosalÌmentosmaisconsumidosnom!ndo.(Fig.O28.2-4)
riguroQ28.2'4 Gen-
s eso (B)rêmcqlle
:
9
Í
i
=
BulbossãoeslruturascomplexasÍoÍmadaspelocaulee porÍolhasmo,
diíicadas.Os bulboscostumamsêí clâssiÍicadosomtrêsiipos:tunicado.
escâmosoê cheio.
O exemploclássicode bulbotunicadoé a cebola,cuiaporçãocenira,
chamadaprato,é poucodesenvolvida.Dapâ.têsupeÍiordo praÌopartem
folhasmodiÍicadas,muiloricasemsubslânciasnutriUvas:sãooscatáfilos,
que lormama câbeçada cebola.Da porçâoinferiordo pratoparlemas
O bulboescamosodiíeredo lunicadopelofatodoscaláíilosse d spo-
ÍemcomoescamaspâÍcialmentesobreposlas.Esseiipode bulboé encon-
Nocasodo bulbocheio.as escamassãomenos
lerno bulbocomosê fos Buboscheios
nuÍneíosâse revês-
eslãopresentesna
palma.(Fiq.O28.2-5)
-9
I
í
Í
tr
FisuroO28.2-s No Íoio,hulbos
ínlegrôse corlodosongiiudinol-
mentede pomo e cebolo.No de"
senho,êsquemosde$esbutbos.
tiguro 028.2-ó {A) A corqueio,plonto
comumemnossscompos,nõopo$uilo-
lhos:seucouleôpÍesëntoexponsõesoie-
Íôisclorofiodosquerúlizomfoiossintese.
{B)16ÍolhosdoÍiso-do-índiô,nodecoÍd
do prdessodeqdopÌoçõooosombieiies
secos,l.onsto.moromseem espinhos;o
coue tornou*eochotodoe clorofiodo,
possondoo desempenhorofunçaodeoli-
Cladódiossão caulesmodificados,adaptadosà realizaçãode lotos-
sÍnlese,Asplanìasqueospossuemperderamasío hasnocursodâevotu- Cladódio
ção,gêralÍnsntecomoadaptaçãôa regiõesde climâseco.A ausênciade
Íolhaspermiteà planlaeconoÍnizarparleda águaque seriaperdidapor
evaporação.(Fig.Q28.2-6)
579
GâvinhassãoramosmodificadosquesêÍvemparaa íixâçãode plan-
Câviíhà tas tÍepAdeiras.Ao enconlrarum substato âdequado,as gavinhascres-
cemenrolando-sesobrêêlê.
Espinhossãoramoscurlos,resisteniese compontaaíiada,cujâfun-
Espinho çãoé píolegeía planta,âíastandodelaanimaisque podeíiamdaniÍicá-la.
Os espinhoslantopodemsurgirpormodificaçãode lolhas,comonascac-
láceas,comose originardo caule.Nessêcasoíormam-senasaxilasdas
íolhâs,a pâftirde umagemaaxilar,comoocoÍê noslimceirose lâranjeÈ
Ías.{Fig.O28.2-7)
Nas roseirasnão há espinhosverdadêirosê sim acúleos,esÍuluras
^cúl€o
âÍiadasoriginadasda epidermê,o qu€ explicâseremíacilmentedestacá-
veisda planìa,aocontráriodosespinhos.
z
õ
z
-!
nguro uzó.z./ r,*rnno5, como05 presênÌesnos
uvos(A),e espinho',<omoosprerenlesnôsloroniei-
ros{B},sõoeshuturcscoulinorémôdifi.odos-
28.4 Folha
Folhâs sãoórgãosadâptadosàrealização da
fotossíntese. As duas principâis carac.erística!
queevidencidmIJìddâprdcao.aoa torma lami-
nar da. rolhdse d pre.ençade lecidosÍormados
poÍ celula, rica, em cloropla"ros.os pârênqui-
mas €loroffliânos. A lorma laminar da. Iolha..
la7 com que este. recrdo,torossinreú/anlesfi
quem mâis amplamente expostos à Ìuz soÌar.
A. folhâ Ìemorigemâ pâíiÍ depÍoruberan-
ciâ. IJrerrì,do" rduìe, denoÍninadaçprimór-
dio lbliâres. Nd íÌÌaiorpane dasaDgiospeÌma.
a, Íolhdsrèm cÍe,cimenrolirÌu!âdo,rsroe. ro
aüngrremdererminadotamaúo. caracterisrico
da espécie,eÌaspârâm de crescer.
PârÌesdalbÌha
Uma fol]ìageíalmenrepoiuì qualropârle:
lìmbo. pecrolo.barúr e e.pícula". Poìhâsque
po.'uem todase'si. parres'áo denominâddc
completâç.mai ha folhâ. em que umâ ou mais
pârte' podem fdllaÌ. O limbo é â pâíe larruna-r
,iu folhi: o pe(íolo e o pe,iúncuìoqueliga o lim
580
bo âocâüÌe;a bâinhâé ümâexpansãodabase
dafolhâ, quegeÌaìmenteseenrolano cauleias
espículâssãoâpêndices,emgeraleÌnnúmerode
nabasedafoLlìa.(Fis.28.5)
Ë
Fisuro28.s(AlPeíoloolô
dodeÍolhodelorcnieiro.(Bl
EsPiculosdeÍolhosdehìhis-
co.lcl Boinhodeblho de
Plutâidecíduase$sclsãotoüaf
Em mütas espéciesdeangiospermas.pÍinci-
palÌnentenaxadaptadasa regiõ€stemperadâs.as
foÌharcaemno outoroe renascemnaprimavera.
PÌântÂsquepedemasfolhasemdetermiÌradaesta-
çãodo anosãochamadâsdecíduâsoucâducifó.
liâs.Plantasquenãoperdemasfoìhâssãochâma-
dãsperenes.A quedadasfoÌhasnooutonoéinter-
prEtadacomoumaadapiâçãoâoftio intensoe à
neve.EmvezdeteÍ asfolhâsÌesâdâspeÌoftio do
inverno,aplantaasderÌuba' delìbeÌâdâmente' no
outono!emumprocessoporelâcontrolâdo.
A quedâdasfolhâsocone por meio deum
pÍocessochâmadoabscisãofoliâr. Inicialmen-
te foÍmâ-seìrm tecido cicatricial na Ìegião do
pecíoìoque une a folhâ ao caule.o t€cido de
abscisão,queintenompegradativamenteapas-
sagemdeáguae denutÍientesmineraisdocau-
le paraafolhâ. A planta,assim,perdeasfolhâs
comummínimodeprejuízoereduzaatividade
metabólicadurantetodo o invemo. Na prinÌa-
verâ!surgemnovosprimóÌdiosfolinesj untoàs
gernâsdormentes,queÌogosedesenvolyemem
folhâs.(Fis.28.6)
tiguro 28.ó Mesmorcgiõode fiorertr:lèmpercdoÍo-
bsõtodo no inveno(al ê no pn6@rc (Bl.No in-
vêmo6 plônlosrêduzemsisnifi.ovomêntêsêuníwl
melohólico,pêidêmor íolhose o*som d sobreviv€rò
cuío deresêmsomozenodosno@ríodoouele. No
prìmwero os Íolhosreoporeem e o otividodeÍotos
dnieíco é resiohelecidô
È
AsíolhaspodemserclassiÍicâdasdedivoísâsmanêiras:deacordocom
a suadisposiçãonocaule,a formado limbo,a ÍoÍmada bordaêtc.
Filotâxla
Fllotaxlaé o modocomoasfolhasestãoarraniadasnocaule.Existem
trêsliposbásicosdefilotâxia:oposta,v€rliciladae alternada.
A íilotaxjaé oposla quandoexistemduaslolhaspornó,inseridasem
rsgiõesopostas.Quandolrês ou maisíolhasinserem-seno mesmonó,a
Íilolaxiaé chamadaverticilada,Ouandoas Íolhasse inseremem rêgiões
ligoiraínêntêdeslocadasenÍe si,emnóssucessivos,descrevendoumahé-
licê,a lilolaxiaé chamadaallernada.(Fig.028.3-1)
FisuroO28.3-l DiËren|e;tiposdeÍilo|oxio.
581
Tiposde limbo
O limbopodeser simples (não-dividido)ou composto,divididoem
dois,lrâs ou maisÍolíolos.Casooslolíolosde umlimbocomoostoDartam
lodosdeummesmoponlodopecÍolo,dispondo-sêcomoosdedosdeuma
mão,a Íolhaé chamadade pâlmâda.Ouandoos íolíolosse dispõemao
longodo pecíolo,a lolhaé chamadâde penadã,
AsÍolhaspenadaspodemterminaremumúnicofolíolo,sendochama"
das impaÌÍpenadas,ou em doisÍolíolos,sendochamadasparlpênadaa.
(Fig.028.3-2)
A íormae o lipo de bordado limbosãooutrascaracterísìicasusadas
naclassificaçãodeÍolhas.
t
-
riguroO28.3-2Acimo,ÍoiôdêdiÍeÉniêsripo5
deÍolho.ao lodo,desenhosdê {al Íolhorocì
culors de Pt'u,; (Blblhq sosibdo dêcopo-dÈ
leile;lc)blhq o$iméhicqdèbegônio;lD)Íolho
podidode*rolhqr lE)Íolhoorbicutordeoguo-
pé;lFlblho hiftjiododêÍ€iiõo;lG) tolhodisi
l,ododêpoiieiro; (H)Íolhoimporipenododero-
eirc; (llÍolhopqripenododeCosio.
Yfu# w
&"<Dltg
ãr
28.5 Flor
FkÌesrnonóolinasedícÌinls
A for éoóÍgãorcpÌndutivodâsp]ânhsangì(ó-
peÌÌÌras.FloÍesqueâpresentrInórgãoaÊplodutorcs
deambososséxos,mâ".'ìlinoeferrunino,sãocharrÌa-
dasmonóclÍÌâs(ouhmÍâfroditâs). Jáflorcsque
âpresentarÌÌúgãosrepÌndutoÍesdeapeniìsumdosse
xos(ma.scuÌinooüfeminìno)sãochâmadasdíclinâd.
Ne$eúrimo caso,âsflcÍesmâsclilinâse femininas
podernocorÌ€ÍnamesmapÌântâ(espé.iesmoÍóicâs)
ouempÌanÌâsdjÍèÌentes(espécìesdióìcâs).
V.ÌLìcìloloÌâis
Umaflor hermafroditaé geÌâÌmenteconstj
tuídâporquatroconjuntosdefoÌhâsmodificâdâs,
osveÍicilG ÍloÌais. separadospor cuÌtosìnter'
nós.OsverticilosseinserememuÍnÌâÌnoespe'
ciâÌizado,denominâdoreÉeptáculoflorâI. Os
542
quatroveÍticilosflorais sãoo cáìice,constituído
pelassépalas,acorola,constituídapelaspétalas,
o antlÌoceu,constìtuídopeÌosestaInes,eo gine-
ceu,constituídopeloscaÍpeÌos.(Fig.28.?)
Íiguro28.7 Umdflôrcomplero,hermoÊodiro,opre
*nio *polos,ÉlolG, eslomse@rydoslovóriô].
!ÌoÍcscompleúseincompÌet$
Umaflor queapresenteosquatÌoveÍicilos
florais, ou seja,cálice,coroÌa,andÌoceüe gine-
ceu,é umaflor completa.QuandofaÌtaüm ou
mâisdessescomponentesa llor é chamâdâitr-
compl€ta.
CíÌjce.coroldeÌ)eri{nt.
As sépalassãogerâlmenteverdese lem-
bramfolhas.SãoaspartesmaisexternâsdafloÌ
e suafunçãoé cobnÍ e protegero botãofloÍal
antesdeele seabrir.O conjuntodesépalasfor-
mao cáliceflorâI.
PétâlâssãoestrutuÌasgeralmentecoloÍidas
edelicadase selocalizamintemamenteàssépa-
las.O conjuÌìtodepétalasformaacoÌola.
Oconjuntrformâdopelosdoisverticilosflo-
râismâisextemos,o cdice eacoÍola,édenomi-
nddoperianloído gÍegopei. emlomo.e án-
úos,flor).
Ëstures
Estamesìáo folhâsmodificada.,ondese
folmamor gametasmâçculinosdaflor.O con
Juotode etamerformao atrdroc€uído grego
dnúor, homem,ma"culino).Um eslamegeral-
menreapresenraumapanealongâdd.o lìletÊ.e
umapaÍe terminaldilatada,aanterâ.
O inreriorda anFrae geíalmenLedjidido
emquaúocaridade'.denÌÍodâquâì'seiormam
o, grãosdepólen.No inFrìordecaddgrãod<
polenÍoÍmam-edoir gamela5mâculinos.de-
nominadosnúcleosespeÌmático.Quândodflo_
e'rá mddura,asanleraiseabrcme ìibendmos
srãosdepólen.(Fig.28.8)
CaÌleÌos
CaÌpelossãofolhasmodificadâs,emque
sefoÍmamosgametasfemininosda fior. Um
ou maiscarpeÌosformâmumâ estÍutuÍaem
formade vaso,o pistilo. Esteapresentaumâ
regìãobâsâldilatada,o ováÌio, do quaÌpârte
um tubo,o estilete,queterminaem umaÌe-
giãodilatêda,o estlgma.O conjuntodepisti-
los deumaflor constituio gineceu(dogrego
g/recos, mulher.feminino).
FiguK 28.8 Acimo,eslru-
luro de um eíomê vhlo dè
Írentè{A)e porrró' lB).Ìi-
posde obêduroporolibe-
roçõo do pólênídeiscên-
cio):{clpor volvo,;{D)po,
bndo lonsitudiiol;(Elpor
porcs. A folìomôslro6slü'
mesdê lírlo-omorelo,quê
lâm d€iscênciopor fendo
longiludinol.
Opistilopodeserconstituídoporum,doisou
maiscarpeÌos,dependendodo dpo de flor. Em
geml,o númerodecâÍnârasintemasqueo ovário
aprcsentaconespondeaonúmerodecaÌpelosque
sefundirampârafoÍnálo. No interiordoovário
fomam-seumoumaisóvulos.Gig. 28.9)
tisurc 28.9 Acimo,eshuturodooporelhoreprodutor
Iemininodeduosplonhsonsiospemos.Aboirc,cor
iededáio, moslrondoosówlos.
a1b- r*do
d&r"ry
h$,w3Q
3
583
Os óvulos vegetaissão eÍruturas com-
plexas,constituídâspor muitâscélLrlas.Nis-
so,osóvulosvegetaisdiferemdosóvulosani-
ma1s.quesãoestruturasuniceluÌâres-
No interior de cadaóvuÌo vegetalse
encontraumacéÌulaespeciâìizada,a oos-
fera. queé o gametafeminino propriarnen-
Dir.,r'riülhüt
Osbotânicoscostumâmrepresentarâestru
turadasfloresdemodoesquemático.porÌneio
de diagrâmâsflorais. EssesdiagramasÌepre
sentamcortestrânsversâisdeum boÌãoflorâj,
mostrandocomoosveÍicilos estãoaÌrânjâdos
nâflor. (Fis.28.Ì0)
Fisuro28.ì0 Desenhosde Íroresde quorc5ìei! lÂJ,blin6-de-pin(*o
diogronosf orors.NosdiosrorosossepolosestÈoindicodosemve.dêos
oz0le o ovôrioemomorelô.
lBlê lírio{cl, comseusrespe<ïivôs
péiolosemvermelho,oseíomesem
PeÌigônio
Quantoà presençade sépalâsê pélales,asfloíêspodemserclasslii,
â) eclâmídeasouaperiantadâs,quândonãopossuemcállcenernco-
rolai
b) monoclemídeâ6,quandoapresentamapenascáliceou apenasco-
rolai
c) hêteroclamídeas,quândoapresentamsépalase pétatasdlstintasl
d) homoclamídeas,quandosépalasê pétalasestãopÍesentes,mas
sãoindistinguíveisentresÌ, Nessecasoo p6 ântoé denominadoperigô-
nlo e.aspêçasqueo Íormamsãodenominâdastépalâs,
584
Posiçãoe tipode gineceu
Ouanloà posiçãodog neceu,âsílorespodeínsefcLassilicadasem:
a) hipógenas,quandoosêlementosfloraisseinserêmabaixodogineceui
b)pêrígenas,quandooselemeniosÍloraisseinseremnamesmaa tu-
c) epígenas,quandoos elemenlosf oras se inseremâcrínadog nê-
ceu.(Fig.Q28.4-1)
Hiposeno Perisenô Epígend
FìguíoQ28.4-lCossiÌicoçaodosÌloresdeocôrdocôúo posiçõoreÌoiivodoovório.
QuanÌoaoiÌpodegineceu,asÍ orespodemserc assÍicâdasem:
a) âpocárpicas,quandooscaÍpelossãoisolados,cadauínÍoímando
b)sincárpicâs,quândodoisou maiscaÍpeossêíundemparalormâr
AsfloressincárplcaspodemserclassÍìcadasemmono,di,lÍi, letra,
pentao! mutticarpêlarês,dêacoÍdocomo númerodêcavidadesinlernas
doovário.GeralmenlecadacaÍpeloÍormaunìacavidadenointeíiordoová-
rio,denìodoqueo númerodecavidadesreÍleleo númerodecarpelosque
sefurdirampaÍaoriginaÍo ovário.(Fg.Q28.4'2)
Ovório
R'*
ô,ulos
FiguroO28.4-2Os
ovóriosdos p antos
evoloírompeo dobro
menrode ÍolhosÍbdeis
korPêot, nosbordos
dosquoisseÍormomosOvório
585
Inflorescências
EmaÌguÌnasplantas,muitasfloresâgruprÌn-
seemummesmoÌamo,formandoconjuntosde-
nominadosinfloÌescênciâs.(Fig.28.11)
Ì
:
?
ã
Fìsuro28.ì I Exemplosdê iiflorcscêncios.{A)Alco-
choho.(BìBÉcolis.
Polinizaçãoefecundação
Polinizaçãoéo trânspoÍedosgrãosdepó-
lendasanteras,ondeelesseformam,âtéo esiig-
ma,gerâlmentedeumaoutlaflor. A poÌinìzâção
é o primeiÌo passoparaa aproxìmaçãodosgâ-
metâsmasculinose femininos,essenciâlpâÌâ
queafecundaçãoocorra.
O transpoÍe do pólenatéo estigmâé feito
poÌ âgentespoÌinizâdor€s,quepodemsero
venÌo,osmsetosouospassâÌos.
roc.Ì)lilin
A poÌinizâçaopeloventoéchamadaânemo-
filia (dogregoareÌ?]os,vento).Hádiversasadap-
taçõesque1ãvorecemessetipo depolìnização.
As floÌes deplantasânemófilasgeralmentetêm
estigmaspÌumosos,queoferecemmaiorsuperff-
cie parareceberosgrãosdepólen.Suasantems
geralmenÌepossuemfileteslongose flexíveis
qììeosciÌêmaovento,o quefâcjlitâ a dispersão
dopólen.Alémdisso,planlasanemófilascostu-
mam produzir grandequantidadede grãosde
póÌen,o queaumentaaschancesdepoÌinizâção.
(Fig.28.12)
586
Fisuro28.t2 ÀssrcminêossõoplontdsonemóÍilos,
comosnsmosplumosose eslomeslonsose flexiyeis,
oddplõdosòpôlinizoçõopelôvênto.(AlFotcsrcÍiodê
umoinflorescèn.iodecÒpim,emquesevêemesiis-
mospilososeeíomescomÍiletesÍldívêis.(81Deblhe
deumesligmopìlo$dêcopimcomgrõosdepôlen
dderìdos(poniosdmoreloí(cl o milhoiemÍlorcs
mosculinoscomÍìle|eslônsoseÍldívêislocolizodqsno
ôpicedoplonis.A Ílores{emininos,reunidosnoespi
go,lêmesiigmoslongosquê,emconilnlo,formomo
'cobeleiro"doespiso.
EfÌorìroriÌinooìir'ìfilli
A polìnizaçãopor insetosé chaÌnada€trto-
mofiliâ (dogregoe,tornos,inseto)e apolinizâ-
çãopor aves,ornitofilia (do gregoorri.úos,
avet. As floÌespolinizadaspor ânimaisselal-
mentepossuemcârâcterísticasqueatraemospo-
linizadoÍes,tâiscomocorolavistosa,glândulas
odoíferas e pÍodutorasde substânciasâçucara-
das(néctar).Existêmatémesmofloresquepro-
duzemdois tiposdeestames,urn comgrãosde
pólenféteìs maspouco atraentese outro com
pólenatraenteecomestível.O animâI,àprocura
do polencomestível,seimpregnacom o pólen
fértil, transportando-ode uma flor pâÌa oütÍa.
(Fis.28.13)
6
&
E
risuro28.13a, frorc3
de m!ìlo, êspóciêsde
plonlosolrosmin3êlos/
ov.r ou morcegor/quê
sõo03principoisogenlê,
poÍnrzodores/corÍogon.
do pólen de umoflor o
Fecündação
Um grãodepólen, aoatingir o estigmade
umô ÍloÍ de mesrnaespécie,é estimuladoa se
desenvolverpot substânciasindutomspÍesentes
no estigma.O pólen forma um longo tubo, o
tubo polínico,quecrescepisriÌoadentroatéatin-
gir um óvuÌo. Estepossuium pequenoorifício
nostegumentos,denominadomicrópils, por
ondeo tubo polínico penetrâ.Pelo inteÍior do
tubo polínico deslocam-seduascélulashaplói-
des,osnúcleosespeÌmáticos,quesãoosgame-
No interioÍ doóvuloháumâcélulahaplóide
especial.a oosferâ.queconespondeaogameLa
feminino.À oosfemsitua-seemposiçãoesrraté-
gicadentrodoóvulo.bemjunloa umapequena
âberturadenominadamicÌópiÌâ. O tubopolíni-
co atingeexatamentea micrópila ovuÌaÌ e um
dosdoisnúcleosespermáticosdopólenfecunda
aoosfera,originândoo zigoto.Estedaráorigem
aoembÍião.
O outro núcÌeoespermáticoseune â dois
trúcÌeospolarespresentesno inteÍioÍ do ó'ulo,
originândoum recidotriplóide, o endosperma,
quenutriráo embdão.
Oó,ulofecundadosehansforÍÌanas€men-
te,quecontémumpequenoembriãoemrepouso
28.6 Frutosesementes
OrigemeestÌuturadofruto
OsfÌutos surgemdodesenvolvimenrodos
ovários,geralmenteâpósafecundaçãodosó'u-
Ìos. Bm geÌal, a transfoÍDagãodo ovário em
fruto é induzidapor hormôniosÌiberadospelos
embÍiõesemdesenvolvimento.Existemcasos,
porém,emqueocoÍreafoÍmaçãodefrurossem
quetenhahavidopolinização.Frurosquesede,
senvolvemsempréviapolinizâçãoe fecunda-
çãodasflores sãochamadospaÌtenocdrpicos.
(Fis.28.14)
587
ê
Ë
z
Figurc 28.14 lAl Fru|o3d€ rcmô êm dilerènrès$tósio, do d$€ivotvimento. (Bl FrutospodÊno<oricosde
bonono.lclDetolhedefloresdobononêirocomovód;sltunÍosbonono5lióbo3ilntedseirrctvido,.
Prnúrr! i n1o
Unì fìuto é constiltrído por duas partcs
prìncipaìsi o peÍicârpo, resuÌtantedo dcsen-
lolvimento dâspafedesdo ovário. e âssemen-
tes. resultantesdo dcsenvoÌvìmeÌìtodos óvn-
O pcricàÌÌrocoÌnpõe-sedehêscâÌÌâdas:epi-
cârpo (caììadx mâÌs exterÌÌa),mesocarpo (ca-
madânÍemrcdiárìâ)e endocarpo (câmâdamâis
nÌterna).Em geral,o mesocarpoéâprrle do lru
to quc mâis se desenvolve.lintctizândo e acu
nÌrlâDdo substâncìasnuÍitilas. p.incìpaÌnÌente
açú.!rês.(Fìg.28.15)
Figuro28.15 Emfrubscornosos,comooqbocÒlìe{A),
o tomate(B)eo pê$egolC),o pqdemocloe.omesii-
veÌéo mesocoÍpo.Noiomoleo endocoÍpôé umofino
pei.uld,ênquonlono pê$egoé êspessoe duro,tor
mondo,iuniocomo semènte,ocorôço.No oroiio (D)
o portebroncoé o mesocorpôê osgomosconstluèm
oendocorpo.As"soÍofinhoí' cheidsdesucodosso
mossõopêlosdo endocorpoqle ocomulomsoluçôe:
deoçúcorese ácldosorsônicos.No coco-do'boío(El
o mêsocorpoé tibrcso,peÍmifindoo Í oiuoçõodÕfru
lo, e o endocorpoé espe$ôe duro(o "corcÕ"mÒr
romescuodo cocomoduroì.A sementedo.ocoesré
lnlimamênteuiido oo endocarpoe conlémum em
b' oo e ' a lêcidonJlri,o lendo"p--o) repre,ero
oosp-ô popocomet/ele peÕ09,ô. A êôirlo{f,
-Ì
Í no.uioper.o'polo5duom-odesdo .osem,
é s*o, islôé, polcosuc!ento.
g Qroo*o 28.5 CLAssrFÍcÇÀoDosrRuros
DlversascaÍâéierísiicassãoulilizadasparaseclassiflcarosfÍulos,en_
ire elaso lìpo de pericarpo,se o íÍulo abrese ou não esponlaneâmenle
paraliberaíassemenìes,a ÍoÌÍnade aberluraetc,
FíulosqLrêapresentêmpericaÌposuculenlosâodenomnadoscarno'
sose podemseÍdotipobaga,quandoseoriginamdeováriosunioumullÈ
carpelafescom sementeslivres(ex.:tomale,abóbora,uvae laranja),ou
dotipodrupa,quandoseoÍiginamdeovádosunicarpelares,comsemenle
adeÍidaaoendocarpoduroiex.:azeionâ,pêssego,arneixae amêndoa).
FrutosoueâoresênlamDêícaÍponáosuculenlosãochamadosdese-
cose podemserdeiscêntês,quândoseabremaoamaduÍeceÍ,libeÍândo
suasseÍÍentes,ou indeiscentes,quandonãose abrêmao se loínârma-
Osfruiosdêiscentescoslumamserclâssilicadosem:
a) folículo,quandose oÍiginamde ováros unicarpelarês,abrindo-se
poÍumaúnicâíendalongiiudinal(ex.:esporinhâ);
b) legume,quandose oíginâmdê ováÍosunicarpêlares,abrindo-se
porduasÍendaslongiudÌnais(ex.:Íeijãoe eÌviha)i
588
c) sÍllque,quandoseoriginamdêovárioscomdoascarpelos,dsixando
aparenleo sêptomedianoaose abriÍ(ex,:couve);
d)cápsula,quandoseoriginamdeovárioscomdoisoumaiscaÍpetos,
abÍndo-sêpelalinhaentr6êssescaÍpelos,comoa azaléia(cáp6ulasepti-
cida)i pêlomeìode cadacaeêlo, comoo algodão(cápsulaloculictda);
pormeiode umalinhatransvêrsal,comoa castanha-do-pará(cápsulapl-
xidiárla);ou pormeiocleporos,cornoa papoula(cápsulaporlclda).
Osírutosindeiscenìes,porsuâvez,costumamserclassiÍicadoseml
a) aquênio,quandoâ únicâsemeniese ligaà parededoírutoporum
ponto(êx.:gkassol)i
b) carlopsê,quandoa únicasêmênteestáunidaà parededolrutoem
ìodasuaexlonsâo(€x.:arroz,milhoe lrigo);
c) sâmara,quandoapresentamexpansõesêmÍoamadeasas(ex,:sa-
pindáceas,malpiguiácsasê algumasleguminosas).
Pseudofrutos
Em ceÍas espéciesdeplântas.outraspartes
daflor, alémdoovríÌio,acumulamsubstânciasnu-
tritivasdepoisdafecundação,tomando-secamo-
sase comestíveis.Umâvezqueaspartesdesen-
volvidasnãqprovêmdodesenvolúmentodoová-
rio.nãosefâÌaemftutoveÌdadeimesimemps€u-
dofruto (dogÍegopreüdos,falso).(Fig.28.16)
Origemeestruturadasemente
A sementeresultado desenvolvimentode
umóvulo fecundâdo.No interior dasementehá
umembdãoemrepouso,
EsrruluÌadoenìbdão
O embriãodeumaangiosperrnapossuiumâ
ou duâsfoÌhas denominadascottlédones,cuja
funçáoé a nurÍiçãoembriona;a.Emcena"re.
mentessãoospróprioscotilédonesquearÌnaze-
namsubstânciasnuútivas, comoóocasodofei-
jão, porexemplo,emqueasduasmetadesdase-
mentesãofolhas cotiÌedonaresrepletasde ali
mento.Em outsoscasoso cotilédoneé umâfo
thadeÌicada,quetransfereo alimenrodoondos
permaparâo embriào.E o casodo milho,en
que o cotilédoneúnico, em forma de escudo,
transfeÍealimentodapaÍe amârelada semenre
(endospeÌma)parao eÍnbrião.
z
Fisurc28.16 PrêudoFü,ca.{A)A podësuculmiôdo@iuéun ps€ldoÍrvbsimples,queseoriqimdodelenvol-
'ìhento
do pêdúnculoêdo r<eproculoflorok. o rerdodeirc{Íui. do (oiu éo podeium, s É-o d. .t'. q,u
6nnámo senre, @nlieido cono co'tohho-de-@iu.(Bl o morongoé um prêudoÍruiôco|nposro.suo flor
opBênro divercr oú or, cuio3bôs, ocumulonsuhlôncior nuhitiws, o.iginondoo polpovemelhocomesri-
El. O! oúriG sõoos ponlose*uror rcbrc o polpodo morongoè contênum p€quê.isrimoffentìê €mso
int€ior. lc) O v€rdodêirôÊuÌodo hoçô, ondee lo@lizomossomentet,frcoenvolvtdopeloreprÉculo floo'
iuculenlo,queéo porlêcomeslirel.IDJO obo@xìé umpreudoÍÍr,ìomúltiplo.Suopod€comeriel e oriqinodo
dëênwlümeni. coniunbdosrêc€otoculorfloeir do! diErlos flo'ls ouêcomDõr; 3,o inflôrèkàh.id
-
Eeo
OscotiÌédonesìnserem-senocâulículo,que
daÌá origem ao caule.Ao cauÌícuÌoseguesea
râdícula, queorìginaráênì2.
l'riLr.drs.r,.rì1u
O embriãodenuitasespéciesdeângiosper-
nìaséenvoltopoÌ umtecidodereservâdenomi-
nadoendosp€rmâsecundárioouâlbúmen.que
seorìgìnada fusãodosdoìsnúcleospolaÌesdo
óvuÌocomum núcleoespeÌmáticodo grãode
pólen.O embrìãoe o endospermaconstituema
pârÌeintemâdasemente,d€nomiDadaamêndoâ.
A pâÍe extemada semerreé folmaú pela
testae peÌotégmen,quesuÌgemdo desenvolvi
mentodostecidosqueeúvolviamoóvulo.A testa
éapoÌçãomaisext€maeresistentequeenvoÌvea
semenle;o tégmené unÌaporçãornâisdelicada,
queficaentreatesraeaamêndoa.(Fig.28.17)
-
Coulículo
Coliledone
rigurc 28.ì7 (A)O emb ôodebiiõo possuidongrondes.oliledonesrçlaos desubs€nciosnuiÍitiwsêo sêmenrè
quosendotemendospema.lB)Ums'õodohilhôéomÍÍutoelmo semenleconíes.idos.A pelícuo mois*temo do
srõoéo pericqrÌFdo huio,êú cuiolilêrid sesiilo o enrclório do semeile.O embiõo de milhoiemopenosum
otiledoneemfomo de*odo, denominodoescuieo,queobsoryesubslônciosnuiriilwsdoendospe,moomoet"
p@sêniènosmênlè.lC)A sementedemomonopossuiendospermodeenvolvido,ricoemsubstônciosiuhiliws, ,1,"
srõo ohsridÕs, dúrcile o gérminoçõo,pelosdolscoriledônesÍinosedelicodosdo embriao.
590
Disseminaçãodefrutos esementes
A sobrevivênciadeqüâÌqüeÍespéciedepen-
de de suacapacìdadeem deixaÌ descendentes.
No casodasplantâs,quesãoorgânisrnossésseis,
istoé,fixos aosubstrato(soÌo),éimportanteque
assementesespalhemsepeloambienteegeÍmi-
nemIongedâplantâ-mãe.No deconerdo pro-
cessoevolutivo asplantasdesenvolveraninú-
merâsadaptaçõesparaa disseminaçãodefiutos
Muitasplantaspossuemfrutoscamosos,d-
cosem substânciasnurritivas,que atraemani-
mais.QuandomâduÌososfrutossetomâmcoÌo-
rìdos,avìsãrdoâosânimajssobÌeapÌesençade
aÌìmentodìsponível.Ao comero fÌuto, o animal
Ìiberaâssementese asdispeÌsapelo ambiente.
(Fig.28.18)
As sementesou fÌïtos de algumasplantas
possuemapêndicesque aderemao pêlo ou às
penasdeanimais,sendopor elesÌÍansportados.
FÌutoscomessetipodemecanismodedispeÌsão
geralmentenão aFesentamcoÌes chamativas
nemacúmulòdesubstânciâsnutritivas.
A disseminaçãode frutos e sementespelo
ventotambémé muitocomum.Nessecâso,as
sementesouosfrutosapÍesentamexpansõesqììe
thespermitemflutuaÌ noar.
O coco-da-bÂíaé um ftuÌo âdaptadoà dis-
persãopelaágua.SeumesocarpofibÍoso possi-
bilita a flutuação,permitindoque â águatrans-
poneo fruto âgrândesdìsrânciâsdâpÌânlaqueo
pÌoduziu.(Fig.28.19)
Figuro28.I8 OslÌuLcs@mesÍ*is, groçoso suocot
õromoe soborogrcdó/eis,ohoemonimoisquêos
comeme dispeEomos sêmentes.O ìnre3timentodo
plonionoprcduçõodossubsÉnciosnuhitìvo!dôsÊu-
los relomdde fomo indilelE no propogoçôode se-
menlese dispêBôodo ê$p4ie.
1
ì
6
e,
I
Figurc28.19(A)Sêmenbsdepoineno,envoltosenpêlos,sõodissêminodospêlovenlo.{B)Frui*dococo-dd-
boíõsõoadopicdosò dksêmlnoçõopêloósuo.(ClFrulosdêcorropì.hoe depicõo(òesquerdo)oderemoos
pêÌosdèonimois.tnrtrsdêïêntê"dê]êõolòdirêilllsôoodopildosò di3semìnoçôopelorento
591
uaDRe28.ó Prncp,us lnlnnuçm nNTRnpLAìTÁsMoNoI DrcoTÍ,[DóNxAs
risurcG28.ô-i Principqi5diÍerençqsentÌeplontosmonocotiledôneose dicotiledôneos.
592
Texioodoprododo liwo Se.Í,entespan â civìlizoçõo,deChdrlesB.
Heìserlr.,troduçõodeSylvioUliono,Nocionol/EDUSP,1977.
Ostermos"legume"e "verdura"nãotêmsignificadobotânicoprecisotsáoemprega-
dosparâdeÌinirumadiversidadede partescomestíveisdê plantas,tais6omoraízes(ce-
nouÍae bêteíraba),caules(batatacomume aspargo),Íolhas(espinarree alface),lalosde
folhas(aipoê acelga),brácteas(alcachofra),llorese botõesfloíais(brócolise couve-flor),
frutos(tomalee abóbora)e semenles(feijão).
Diferêntêsfamíliasdeplantasfornecemlegumese verduras,mascertosgrupossão
particulaímêntêimporianiesnesseaspecto.NaíamíliaCruciÍêrae,porexemplo,destaca-
sê a êspécieBassicaoleacea,queseapresentasobdiversasvariedadêsdeverduras,
taiscomoa couvecomum,o íêpolho,a couve-de-bruxelas,.acouve{lor,o brócolisê a
couve-rábano.NestaúltimâvaÍiedade,raramenteencontradanocomércio,ocaulêpíoduz
umtubéÍculocomeslívelimêdiatamenteacimadoníveldosolo.
A plantââncestíaldascouveseranativadaregiãomeditêrrânea,e algunspesquisa-
dorêsachamqueêlacomeçoua serusadapelohomemporqueapresenlavasementes
oleâginosas.Atravésde seleção,os agriculloresforammodificandodiferêntespartesda
planta,o queproduziuas numêrosasvariedadescultivadasdequedispomoshoje.
OutrasespéciesdaÍamíliaCruciÌêraê,nativasda Europae daAsiâ,tambémfornê-
cemdiversostiposde legumese vêrdutas,Enlreessasespéciespodêmoscilaro rabane-
te,cultivadoporsuasraízes,e diversostiposdêmostarda,dosquaissecomemasfolhas,
A mosÌarda-preta,alémdisso,ptoduzsementesusadasnopreparodo molhodê mostar-
da,usadomundialmentecomotempero.
O rabânete(Fapharussarvus)tempapelimportantenaculináíaoriêntal.Diversas
variedâdesjaponesasdeFaphanus,populaímentechamadasnabos,chêgamâpesarqua-
se 30 quilos.Os nabossãoulilizadoscrus,cozidose prepaÍadoscomoconserva.Em
certasregiõesdaÀsiaculliva-seumava edadêdê rabanetequeproduzvagenscomestÊ
veis,asquaispodematingirmaisde0,5meÌrodecompímento.
A íamíliaSolanaceaeÍomece,alémda bâtatacomum,dìversâsespéciesde plantas
aìimentícias,dasquaisa maisimportânteé otomaïe(Lycopercìconesêulentum).Otomale
já eraumaplantacultivadanoMéxicoporocasiãodadescobertadaAmérica,deondefoi
levadoparaa Europana prÌmeirametadedo séculoXVl.Outrassolanáceasimportantes
comoalimentosãoa berinjela,origjnáriaprovavelmenteda India,e o pimentão,originário
daAmériba.Diversasespéciesde solanáceasdo gênêroCapslcumforamdomesticadas
pelosnaìivosdaAméricatropicalporcausade seusÍrutosardidos.
593
1 Fêçaumesquemasimplificâdo,comlegcndâs,deumapÌântaangiospeÌma,aponrando
suaspartesbásicâs.
2. Citeduâslìnçõesdesempenhadaspelasrâízes.
3. Caracterize,quantoàestÌulürae à função,câdâuÌnâdâsscguintespaÌÌesdârâiz:
a)coifâ;
b) meÌistenâradicular;
c) zonadedistensão:
d) zonapilífeÌa.
4. O quesigDificadizerqueo caulerealizaaìnÌegraçãoderaízesefolhas?
5. QuediferençaspodenosencontrarentreoscaulesdegÌamínease osde arbustosou
6, Comopodemosdisrìnguirumciule subterrâneodeumaraiz?
7. CaracterizeasgemÂscâulinaÌescomreÌaçãoâ:
a)tiposdecélulâsqueâsconstituem;
b) posjçõesqueocuprÌmnocaule.
8. Quâisâsfunçõesdesempenhadìs,respectivamente,pelasgemasapicaleâxilâÌesoatelait Ì
9. Citee expliquebreveÍnenteduascaracteústicasqueevidenciama adaplâçãodasfolhas
àreaÌizâçãodafolossínrese.
r0. O quesãoprìrnórdiosfoÌiaÌes?
11. Fâçaumesquemasimplificêdo.coÌnlegendas,deumafolha deangjosperma,apontan-
dosuaspaÍesbásìcas.
12. Emqueâsplsntasdecíduas(oucâducifóliatsedistinguemdasplantâsperenes?
13. Expliqueresumidâmêntecomoocon€r abscisãofolìar.
1. O quesão,respeclivâmente,floresmonócìinâsedíclinaç?
2. O quesãoveÍìcìlosflorais?Expliqueresumidamentedequeseconstituemosquaro
vertÌcilosfloÌâis deumâflor hermafrodita.
3. O quesão,respectivamente,floÌescompletâs€ incompÌetâs?
4. Dequeseconstituio periânto?Porquetemessenome?
FLoR((orNr ACÀo)
5. Desenìe um estame,apontando suaspâÍes. Como sechârnâo conjunto de estamesde
6. Onde selornìam os grãosde pólen? Quantos sãoe qual o noÍne dosgametasÌnascuÌinos
contidos no fÍão de póÌen?
7. O que !ão, respectivimente.caÌ?closc pistiÌo?Desenheum pistilo, apontandosuas
paftes.Como sechamao conjüntodc pisliÌosde umatÌor?
IÌ. Em queos óvubs vcgetâisdilèremdosóvuÌosanimais?Qual o nomedo gâmetafcni
nino de una pÌâlta ângnrspeÌrÌâ?
9. O qüesãodiagÌâmâsflorâis? DesenheuÌn dìagramadeuma 1Ìorquecontenhâcinco sópa
las.cinco ÉtâÌd-s,cinco estânìesê ovárìo unilocuÌado (urÌÌa só câÌnâra)com um óvüh.
10. O quesãoinflorescências?
11. O quc ó polinizâção?Cile osprincipaÌsâgeniespolinizadoÌes.
12, O que é dnemofilia? Cite duas adâphções dâs flores que 1ãvoreceÍncsseprocesso.
13. o quc são, respcclivâmente, enÌomofiliâ e ornitofilia? Que cÂracÌeísiicâs âpresentàn
âsflorespolinjzâdâspor rni'nâis?
14. Sobrea fecundaçãoem angiospemâs,rcsponda:
a) Quecélulassejuntampari fomir o zigoro?
b) Como se forma o tubo polínico e qual o seupâpeÌ na 1ècundâção?
c) O queé endospeflnae como seorjgina?
595
A. TESTES
Bloco único. Organizâção geral das angios-
permas
r. (Cesgranrio)Assocìeosnúmercscomasreeiões
coÌrespondentesna.âizabaixoesqueMtizada.A
seguú,asimle a alhali!3ooneta.
5. (UFP)A porçãodilakda sobreaqul seinserem
osvelticilos florais édelooinâda:
a)verticilodepioteção.
c) vertìciÌoderelrodução.
ó. (OsecSP)Uma flor hcrnafroditâpossuipelo
b) an.lroccuercceptáculo.
c) estmes epistilos.
d) pétaÌaseest.mes.
e)Neúuma dasanleriores.
7. (IIFRS)As âdaptaçõesfloraisquelãcilitam apo
linizaçãolelo ventosAo:
a) per.ÌascoÌoridaseglâldulâs ôdoíferâs.
b) pequenaproduçãodepóleneglânduÌasodôí-
c) estìgmâspequenosepélaÌd coloridas.
d) comlâsgÍandeseestileresÌongos.
e) fiÌeièsIôngosegrede pÍoduçãodepóÌe!.
E. (FUC MT) NâoújtoiìÌia. oagènrepoljnizadoié:
a) 1. regìão pilíferai 2. região de ranificâção:
3. regiãode distensãoi4. regiãomeristemáli-
b) 1. região pilífera: 2. região de ramificação:
3.rcgiãomdistemáricã:4.rcgiãodedistensão:
c) l região de rumificação; 2. região pilíferar
3.reSiãomêriíeúática: 4.rcgiãodedisteNãoi
d) 1. regiãode râmilÌcâçÉoi2. regiãolilífera;
3.regiãodedislènsão;,1.coifa;5.rcgÌãome
e) L r€gião de rmificâção: 2. região pilílefa;
3. rêgiaode distensãor4. regiãoneristèfráti-
2. (UFAC)Naúiz d$ plant4. arogiãoreslorsável
9. (Famecã-SP)Anemofiliá,enlomofiliaeornitofi
liâ referen+è, espe.tivamente.aorresporte:
a).la senentèpelovento,tor insetoselor aves.
b) dopólenpor insetos,peloventoepor aves.
c) dopóìenpelovelto. por insetoselor aves.
d) dâsemçntopo. aves.pôr insetosepeÌoverto.
e) NeíhuÌnada!
'ìnteriores.
10. (Fatec-SP)NâsângÌosplma.s,os fnros e asse-
menteslên origen, rcsledlamentq los seglin
tes elementosflôrâis esboçàdosno dÌagrama
3. (Faie. SP)NosvegetaiseDcont|mostecidosres
ponsáveispeÌocrcscinentodâplmta pof meiode
nitose,Esseslecidossãochmadôs:
b) esclerênquimas. e)floelnaexiÌema.
4. (UnB DF) As plânlassulerioresmantêmgrupos
decéÌulasembrionáriâsdüÍânlesuasvidd, com
capalidadedcproliJeraçãoe úferenciação.'Iajs
gmposdecélulassãodenomiMdos:
d) Nènhunr ds anieriorés.
596
Itr
IV
IV
ü
I
II
u
I
r5. GIFSC)A rctanafiguÌa abaüo indica:
.)
1r. (U. F. S. CarÌos-SP)Nos vegetâjssupeiiores,
apósafdndação, âflorlerde sDasestruturas
eessóriase os estamer.Oulns estrulurd como
ovúdo,óvuloeoosrerasedesenvolvem.originatr-
do,rcsp€ctivaúente:
a) semefie,Autoeendospema.
b) frÌto. sementee embrião.
c) senente,lnto e cotiledones.
d) fÍüto, sèfrenteeendospeflM.
e)lruto, €ndospermaeenbrião.
12. (Acafe-sc) Na naio.ia dd arsiosperms. o lru-
to ércsultadododèsènvolvitrnto do:
B. QUESTÕES DTSCURSTVAS
1ó. (FuvestSP)Façaum úagramadenna flor com
pleta,indicandoo nomee a principal tunçaode
cadaumã.laspâÍtes.
17. (FuvesÌ-SPiOremo óvuÌoéusadotdto eD zoo-
logiacomoembotâlica,porémcom sienifica-
dosdifèlentes.Comparco ówlo deu vertebG-
do como dêlna ângìospermqueto à organi-
zação.ploidiaedesenvoÌvimetrto.
18. (Fuvêí'SP)"O grãÒde pólennãoé o gânela
úascDiirc dapÌanta-"Justifiqneessaafirmativa.
19. (Vunesp)Cite dus cúacleríslrcasâpese.tadas
pèlÀsfl@s poiitrizadaspor inselosepeìovento.
20. (Fuves!-SP)SobreseÌnenteefrurodâsâÌìgiosp€Í-
â) Dequais!aÌ1esdaflor sãopÍovenientes?
b) QuaÌopap6ldeagentescomoovento,osinse
t$ oout osanimaisnasuafolmção?
2r. Guvest-SP)QuãlaprincipaÌdiferençaentrcase'
mentedofeijÍo eâdomilho?
b) ónlo fecundado. e)poricar?o.
13. (FUC-Ì4T)DüranleapâÍenocarlia fomân-se:
a)escâmâscarpeiaJesdo piúeiÍo do pddá.
D)mÌerascoÌnurn'tIeü.
c) fnto semf@undaçAodo óvulo.
14. (LIFES)Entende-sèpd laÌtenocaryìa:
a) areproduçãolrssèxúdaquesec!@terizâ lela
lbrmaçAode gems, como ocote em ceíos
b) o desenvolvimentodepÌantasapaÍir dee!tÀ-
casrelindas deranos caulindes.
c) a fomação de ftutos a paÍir do ôváÍio, sem
@oÍer fecundaçãodosÓvÌìlos.
d) arcpoduçãoâsiexúâdaqueocme ms !laú-
ú6, ondecâdrseementodo colpo écapâzde
regeneÍarüm úimaÌ iÍteiÌo.
e) âfomação deDn embriãoapaÍir deuÍ óvu'
lÒaninal nãofeondado.
t. contestea segllinteafimação: 'Óvllos de di
maise depÌaDtassupenoressãôèstnÌtu€s equi-
valeDtescomrelaçãoàfunção".
2. Ta.to em dimais como em pÌrntas angiosper
nas, osgmetas Mscuiircs locomovemie art o
gmotâ ferinino. Discutacomoissoa@ntoce.
597

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Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermas

  • 1. m & rì"ïl* ,.â rF{n ! H .5 ANATOMIAE FISIOLOGIA DOSVEGETAIS
  • 2. 28.1 Organizaçãogeral deumaplanta O coÌlo da maioria dasplantâsarg;ospeÌ mâs é djvidido em düaspaÍes principais.ulnâ ÌocaÌizadâsobo solo.constituídap€lâsrâízes,e outraaérea,constituídâpelocaule,foÌhâs,flores e lruro..q. celuld.da' Íarle.,bemcomod' Le- ÌuÌâsde muitoscaules.nãoIâzêmfotosíntesee poí isso dependemdo alimento pÌoduzido nas célulis dasfolhas.O caule,folhas.flores e frìÌ tos! por suavez, dependenda águae dos saN ÌÌinetais absoNidospelâsÌaízes.(Fis.28.l) 28.2 R.aiz , iunçõe!drìsrxízcs O desenvolvinento de raízes eficientes foì nuÌto impoÍante na históriâ evohüiva dasplan- !3. Alemdepelnilir a Íìâçàoâosolo.d, ra'le. realizamaextração dc águâe de sâisminerâis que seúo utilizados por todas âs células do cor- po vegeÌal. PrÍ.sdar,rLz A erremidadedeuïìâr:i/ eerollaporun. capuzdecélulasdenominâdocoifâ.cujafunção eprolegero merislemâradiculâr.Jmlecrdoen. queâscéÌuÌasestãoseÌnultiplicandoativamente por mitose.É no rnerìstemaquesãoproduzidas âsnovascéluÌasda râiz.o quepossibìlitâseu Logo apósa extrernidade.localiza-sea re- Sião onde as célulassurgidaspor mitose cres- cem.Nessaregião,denominadazonade dist€n- são ou de elongação, â raiz apresentaa Ìnaior Lâxade crescimento. Apó" a /onâdedi'len,áo.iruâ*eâ zonapi- lífera da râiz. qüe se caÌacGrizâ por âpresentâr cólulasepidéÌmicasdotadasde projeçõescilo- pÌâsmáúcâsfinâs e aÌongadas,os pêlos absor- ventes.E atavésdessespêlosqueaÌaiz abso e â mâior pâÍe da águâ e dos saisminerais de que
  • 3. Figuro28.2 {Al Folodeumoplonl€iovemdeolpisiemostrondoo roiz .ôbedodepêlosobsryentes{B)Desenhodo ponlodèumoro,zmoÍ kondosuosd Íerenr,es,"gioesío)zonode-Ljiplico(do( " uo' {me'is remol;(blzonodeelônsoçòo,k)zono p,liËrc. RaÍzesluberosas,comoâs da mandiocae da batata-doce,aÍmaze- nam reservasalimentares,pÍincipâlmeniena forrnade grãos de amido, ulilizadasduranteaíloÍaçãoê a píoduçãodeírutospelaplanta.Osagricut- loÍescolhemessâsraízesantesquea planlatenhachancedeconsumiras reseÍvasarmazenadâs,ulilizando-asnaâlimentaçãohumanâe deanimâis domésticos.(Fig.O28.1-1) riguroQ28.1-l Exemposdê roizestubercsos. Doesquerdoporoo dneiiu:bdloil-doce(nover dode, roiz e couteconíescidot, bebíqbo, nobo,cenoutuê mondioco. Raízêsrespiratóriasou pneumatóforossãoâdaptadasà rêatizâÇão delrocasgasosascomo ambiente.Essetipoderâizé enconlÍadoemplan- tas comoa Avicenatonentosajqueviveno soloêncharcâdoe pobreem a 575 gásoxigêno dosmanguezals.As raízesprin- cipaisde A. tomentosacrescemrenteà su- peÍÍcie do soloe, dê êspaçoem espaço, aprêsentampnêumatóÍoros, que crescem paracima,perpendiculaímenleao solo.Du, ranlea maÍévazanÌeospneumalóforosíicam expostose podemrealizarlrocasde gâses como ar.(Fis.O28.1-2) tiguro 028.1-2 A Avt enoroôènrôso,umoploiio com!mnosmanguezoisbrdsilêirôs,posuiroÍzesrês
  • 4. Raízes-guportes,lambém.chamadasraízes-escoras,aumenlama basede fixaçãoda plantaaosolo.Algumasêspóciesde áívorespossuem Íaízesiâbuares,emÍormade pranchasvetÌcais,quêâumentama eslabi- Lidadeda planlae ÍornecemmaiorsupeúíciepararêspiÍaçãodo sislema Íadicuaí.(Fiq.O28.1-3) Raízesaéreassão câíacteÍísticasde planlasepíÍitâs,istoé, quevivemsobreou- Íâs plânlassem paíâsitá-as, EssasÍaízes podemalingirváriosmelrosdê comprirnento antesde alcançaro solo,constituìndoos ci pós.(Fig.O28.1-4) tisurc 028.1-4 Os filodendrose div*sosplorios hpodënosÊm ÍoÍzesoéreos,êmolgunscososdoio- dosde umoconodoesponiosocopozde obsower Raízessugadorassão adaptadasà extraçãode alimenlode plantas hospedeiras,sendocaraclerÍsticasdep antasparasilas,comoo c pó-chum- bo e a ewa-de-passarinho.As raÍzessugadoraspossuemumórgáodeÍi- xação,chamâdoâpreênsório,do qualparlemfinasprojeçõesdenomina- dashaustórios.Os hausìóriospenelramna píantahospedeiÍâatéatingiÍ osvasoscondutoresdeseivâ,deondeexlraemáguae nutrientesdequea planlaparasitanecessitaparasobreviver.(Fig.Q28.1-5) : : ìi FiguroO2S.l-3íA) i - - tr O28.I-5 {A) EM d*possoinhôê {B)cÌpó-chomhosõoplon|oscom O dêsnhômosrrocôúeorrdvésde umhouslóriodo cioô-<humbo. 576
  • 5. 28.3 Caule Asfunçõe!docaule O cauÌerealizaaintegÌaçãodeÌaízesefo- lhas.tantodoponÌodevistaestrütuÍalcomofun cionaÌ.Em oxtraspâÌâvrâs,aÌémdeconstitúr a estrutun1ïsicâondesêinsereÌnraízesefolhas.o cauledesempenhââsfünçõesde conduçãode águâe saismin€rais dâsrâízesparaasfolhase de condução d€ mâtéúâ oÌgânicâ dasfolhas Câulesjovenstêmcélulasclorofiladase são reveÍidospor umaepìdermeuniestrâtificada, isto é, foÍmadapor umaúnicacaÍìâdâ(estrato) decélulas.Plantasqueaplesentampequenocres- crmenmem espessur4coÌnoâsgamneas, por exempÌo,tarnbémapresentamcaulesÍevesrìdos peìaepìderrneeestapodeaindâapresentarsobrc si, extemâmente,umacutículapmtetora.Jáem plantâsquecrescemmuito emespessura,tÍâns- formando-seemaÍbustosouárvoÍes,âepideme ésubstituídaporumrevestimentocomplexo,for madoporváriostecidos.O lecidomâisextemoé formadopor célulasmortas,queconfeÍemo âs- pectoásperoe opacoaostroncosdâs áÌvores. EsserevestimentomultiteciduaÌ,denominâdo perideÌmê, acompaúaooescimentoemespes sumdostroncos.(Fig.28.3) Fisuro28.3 Couls rMe- lidospor epidermeeslôo prêsentêsen plon|osio- vên,(a) € êmPlontusque crerem po'rcoem esPey surclB)..1ónosplonlosque crèscemmuilo€mespêssu' ro, desenvotvêndo.ôute èm{omo deron@ {c), o êpiderme ê 5ubrtituído peloperideme,cuiopor çôomoisdlìerno,ô súbêr, é fomodo por úrios .o modosdecélolosmorrG.' Os caulessão.em geral.esÌrìturâs âéreâs, quecrescenveÍicaÌÌnenteem relaçãoao soÌo- Existem,no entanto,caulesque crescemhori- zontaÌmente,muitasvezessubteffaneamente. CauÌessubterâneospod€mserdistinguidosde raízesporqueapresentâmgemâsou botiies ve- getâtivos.apaÌtir dosquaispodemsedeseÍìvol Ce!rÌas As gemâscâulinâr€ssãofoÍmadasporgru- pos de células meÌistemáticas, capazesde se multiplicar âtivamenÍepormitose.Um conjunto decélulasmeristemáticâsfolma ummerist€ma, notivo pelo qual asgeÌnascaulinaÊstambém sãochamadasm€dstemascâuliÍar€s. No ápìcedo caule(e de câdaramo) eiúsre sempreumâ gema (oumeÌistema)api- cà|, que permiteo crescrmentoem ex- tensãogÌaçasà muÌ- t;pl;caçAodascélu- lâs meristemáticas. À rnedidâqueo câu- le crescediferen- cian se,lateralmen- te,regiõesondesur- sem folhase s€Inas âxiÌâres(ou lat€- râis). As regiões ondese inseremas folhaseassemassão denominadasÍós e os espaçosentreos nós são chamados internós.(Fig.28.4) As gemasdila- res sãomeriÍemas Iocâlizâdosnocaule. junto ao ângulofor- mâdoentrea folha e o ramo,queosbotâ- nicos denominam "âxilâ" foÌiâr. As Figuro28.4 Diogromodo exrreúidodedeumcoule. : e3 í gemâsaxilaÌes p€rmaneceminâtivâs durantecer- to peíodo, deDominadodormênciâ, âpóso qual podem entíaÌ em atividade, odgìnândo râmos lâteÌâis. 577
  • 6. Troncossãocaulesrobustos,desenvolvidosnaparleinÍeroÍ e raÍÍifl 'lronco cadosno ápice.São enconlradosna maioriadas árvorese ârbuslosdo EstipessãocaulesgerâmenÌenão-ramiíicâdos,que apresentamem llslipc seuápiceumluÍodefo has.SãolÍpicosdaspalmeiras. Colmossãocaulesnão-ramificadosquêsedistinguemdosestipespor CoÌúo apÍesentaÍem,emiodasuaexiênsão,divisãonílidâemgomos.Os gornos doscolmospodemseÍocoscomonobambu,oucheioscomonomilhoou l . j nacana-de-açúcâr.(Fig.Q28.2-1) : E a umaadaptaçãoà obtençãode locais maislluminados,emquehámaisluz paraa íotossínlese.(Fig.O28.2-2) Fisu.o028.2-2 Õcoulêdecertosplonlos tepadeÌros,oô enlrorêm.onlolôcômum supode,cres.eenrolddonêle. Fig'Jro028.2-ì Couesde pìorrosde srondeporte.lA) ÁRorese oóusbs têmtrcncd. {B)PomeÌostèm coulescilíndricos,mociços,denôminodosesripes.(c)Bombus€m coulescilindricoseocos,dènominodoscolmos oco5.{D)Cono-dê-ocúcortemcolmôschèiôs. Caulês tíepadores ostão presênlesêm planlastrepaderas e crescem caületrepador enrolados sobre diveísos lipos de supoÍte. Esse lipo de câule repÍesenÌa . Estolãoou êslolho é um lhtolão tipodecautequecrescepara- ielamenteaocháo,produzindo gemasde espaçoemespaço. EssâsgemaspodemíoÍmaí raÍzese folhase originâÍno- vasp antas.(Fig.Q28.2-3) Íiguro 028.2-3 O morongleiroé umexemplodeplonucomestolõo. BlzomassãocaulessubleÍâneosqueacumulamsubsÌâncas nulriti- Rizom! vas.FmalgLns'iroÍìasocoíeâcJmulodemateia nutíitivoerr'celas r€. giões,íormandolubérculos; Rizomâspodemser disiing!idosde raÍzes pelofaiodeapresenlaremgemaslaterais,O gengibÍe,usadocomolempe- ronacozinhaoriental,e umcauleliporizoma. 574
  • 7. Nabânâneira,o caue é umrizomae a parteaéfêaé consÌiluídaexclu- sivamenteporÍolhâs.Umâúnicaveznavidade umabananelraumÍamo caulnarcrescepârâíoradosolo,dentrodoconjuntodeíolhas,e Íormaem seuápiceumainÍlorescênclaquêse lransíormaeínumcâchocomvárias Pencasdebânanas. A batala-inglesâpossulumcaulesubterrâneoqueíormaiubéÍculos,as batalas,umdosalÌmentosmaisconsumidosnom!ndo.(Fig.O28.2-4) riguroQ28.2'4 Gen- s eso (B)rêmcqlle : 9 Í i = BulbossãoeslruturascomplexasÍoÍmadaspelocaulee porÍolhasmo, diíicadas.Os bulboscostumamsêí clâssiÍicadosomtrêsiipos:tunicado. escâmosoê cheio. O exemploclássicode bulbotunicadoé a cebola,cuiaporçãocenira, chamadaprato,é poucodesenvolvida.Dapâ.têsupeÍiordo praÌopartem folhasmodiÍicadas,muiloricasemsubslânciasnutriUvas:sãooscatáfilos, que lormama câbeçada cebola.Da porçâoinferiordo pratoparlemas O bulboescamosodiíeredo lunicadopelofatodoscaláíilosse d spo- ÍemcomoescamaspâÍcialmentesobreposlas.Esseiipode bulboé encon- Nocasodo bulbocheio.as escamassãomenos lerno bulbocomosê fos Buboscheios nuÍneíosâse revês- eslãopresentesna palma.(Fiq.O28.2-5) -9 I í Í tr FisuroO28.2-s No Íoio,hulbos ínlegrôse corlodosongiiudinol- mentede pomo e cebolo.No de" senho,êsquemosde$esbutbos. tiguro 028.2-ó {A) A corqueio,plonto comumemnossscompos,nõopo$uilo- lhos:seucouleôpÍesëntoexponsõesoie- Íôisclorofiodosquerúlizomfoiossintese. {B)16ÍolhosdoÍiso-do-índiô,nodecoÍd do prdessodeqdopÌoçõooosombieiies secos,l.onsto.moromseem espinhos;o coue tornou*eochotodoe clorofiodo, possondoo desempenhorofunçaodeoli- Cladódiossão caulesmodificados,adaptadosà realizaçãode lotos- sÍnlese,Asplanìasqueospossuemperderamasío hasnocursodâevotu- Cladódio ção,gêralÍnsntecomoadaptaçãôa regiõesde climâseco.A ausênciade Íolhaspermiteà planlaeconoÍnizarparleda águaque seriaperdidapor evaporação.(Fig.Q28.2-6) 579
  • 8. GâvinhassãoramosmodificadosquesêÍvemparaa íixâçãode plan- Câviíhà tas tÍepAdeiras.Ao enconlrarum substato âdequado,as gavinhascres- cemenrolando-sesobrêêlê. Espinhossãoramoscurlos,resisteniese compontaaíiada,cujâfun- Espinho çãoé píolegeía planta,âíastandodelaanimaisque podeíiamdaniÍicá-la. Os espinhoslantopodemsurgirpormodificaçãode lolhas,comonascac- láceas,comose originardo caule.Nessêcasoíormam-senasaxilasdas íolhâs,a pâftirde umagemaaxilar,comoocoÍê noslimceirose lâranjeÈ Ías.{Fig.O28.2-7) Nas roseirasnão há espinhosverdadêirosê sim acúleos,esÍuluras ^cúl€o âÍiadasoriginadasda epidermê,o qu€ explicâseremíacilmentedestacá- veisda planìa,aocontráriodosespinhos. z õ z -! nguro uzó.z./ r,*rnno5, como05 presênÌesnos uvos(A),e espinho',<omoosprerenlesnôsloroniei- ros{B},sõoeshuturcscoulinorémôdifi.odos- 28.4 Folha Folhâs sãoórgãosadâptadosàrealização da fotossíntese. As duas principâis carac.erística! queevidencidmIJìddâprdcao.aoa torma lami- nar da. rolhdse d pre.ençade lecidosÍormados poÍ celula, rica, em cloropla"ros.os pârênqui- mas €loroffliânos. A lorma laminar da. Iolha.. la7 com que este. recrdo,torossinreú/anlesfi quem mâis amplamente expostos à Ìuz soÌar. A. folhâ Ìemorigemâ pâíiÍ depÍoruberan- ciâ. IJrerrì,do" rduìe, denoÍninadaçprimór- dio lbliâres. Nd íÌÌaiorpane dasaDgiospeÌma. a, Íolhdsrèm cÍe,cimenrolirÌu!âdo,rsroe. ro aüngrremdererminadotamaúo. caracterisrico da espécie,eÌaspârâm de crescer. PârÌesdalbÌha Uma fol]ìageíalmenrepoiuì qualropârle: lìmbo. pecrolo.barúr e e.pícula". Poìhâsque po.'uem todase'si. parres'áo denominâddc completâç.mai ha folhâ. em que umâ ou mais pârte' podem fdllaÌ. O limbo é â pâíe larruna-r ,iu folhi: o pe(íolo e o pe,iúncuìoqueliga o lim 580 bo âocâüÌe;a bâinhâé ümâexpansãodabase dafolhâ, quegeÌaìmenteseenrolano cauleias espículâssãoâpêndices,emgeraleÌnnúmerode nabasedafoLlìa.(Fis.28.5) Ë Fisuro28.s(AlPeíoloolô dodeÍolhodelorcnieiro.(Bl EsPiculosdeÍolhosdehìhis- co.lcl Boinhodeblho de
  • 9. Plutâidecíduase$sclsãotoüaf Em mütas espéciesdeangiospermas.pÍinci- palÌnentenaxadaptadasa regiõ€stemperadâs.as foÌharcaemno outoroe renascemnaprimavera. PÌântÂsquepedemasfolhasemdetermiÌradaesta- çãodo anosãochamadâsdecíduâsoucâducifó. liâs.Plantasquenãoperdemasfoìhâssãochâma- dãsperenes.A quedadasfoÌhasnooutonoéinter- prEtadacomoumaadapiâçãoâoftio intensoe à neve.EmvezdeteÍ asfolhâsÌesâdâspeÌoftio do inverno,aplantaasderÌuba' delìbeÌâdâmente' no outono!emumprocessoporelâcontrolâdo. A quedâdasfolhâsocone por meio deum pÍocessochâmadoabscisãofoliâr. Inicialmen- te foÍmâ-seìrm tecido cicatricial na Ìegião do pecíoìoque une a folhâ ao caule.o t€cido de abscisão,queintenompegradativamenteapas- sagemdeáguae denutÍientesmineraisdocau- le paraafolhâ. A planta,assim,perdeasfolhâs comummínimodeprejuízoereduzaatividade metabólicadurantetodo o invemo. Na prinÌa- verâ!surgemnovosprimóÌdiosfolinesj untoàs gernâsdormentes,queÌogosedesenvolyemem folhâs.(Fis.28.6) tiguro 28.ó Mesmorcgiõode fiorertr:lèmpercdoÍo- bsõtodo no inveno(al ê no pn6@rc (Bl.No in- vêmo6 plônlosrêduzemsisnifi.ovomêntêsêuníwl melohólico,pêidêmor íolhose o*som d sobreviv€rò cuío deresêmsomozenodosno@ríodoouele. No prìmwero os Íolhosreoporeem e o otividodeÍotos dnieíco é resiohelecidô È AsíolhaspodemserclassiÍicâdasdedivoísâsmanêiras:deacordocom a suadisposiçãonocaule,a formado limbo,a ÍoÍmada bordaêtc. Filotâxla Fllotaxlaé o modocomoasfolhasestãoarraniadasnocaule.Existem trêsliposbásicosdefilotâxia:oposta,v€rliciladae alternada. A íilotaxjaé oposla quandoexistemduaslolhaspornó,inseridasem rsgiõesopostas.Quandolrês ou maisíolhasinserem-seno mesmonó,a Íilolaxiaé chamadaverticilada,Ouandoas Íolhasse inseremem rêgiões ligoiraínêntêdeslocadasenÍe si,emnóssucessivos,descrevendoumahé- licê,a lilolaxiaé chamadaallernada.(Fig.028.3-1) FisuroO28.3-l DiËren|e;tiposdeÍilo|oxio. 581
  • 10. Tiposde limbo O limbopodeser simples (não-dividido)ou composto,divididoem dois,lrâs ou maisÍolíolos.Casooslolíolosde umlimbocomoostoDartam lodosdeummesmoponlodopecÍolo,dispondo-sêcomoosdedosdeuma mão,a Íolhaé chamadade pâlmâda.Ouandoos íolíolosse dispõemao longodo pecíolo,a lolhaé chamadâde penadã, AsÍolhaspenadaspodemterminaremumúnicofolíolo,sendochama" das impaÌÍpenadas,ou em doisÍolíolos,sendochamadasparlpênadaa. (Fig.028.3-2) A íormae o lipo de bordado limbosãooutrascaracterísìicasusadas naclassificaçãodeÍolhas. t - riguroO28.3-2Acimo,ÍoiôdêdiÍeÉniêsripo5 deÍolho.ao lodo,desenhosdê {al Íolhorocì culors de Pt'u,; (Blblhq sosibdo dêcopo-dÈ leile;lc)blhq o$iméhicqdèbegônio;lD)Íolho podidode*rolhqr lE)Íolhoorbicutordeoguo- pé;lFlblho hiftjiododêÍ€iiõo;lG) tolhodisi l,ododêpoiieiro; (H)Íolhoimporipenododero- eirc; (llÍolhopqripenododeCosio. Yfu# w &"<Dltg ãr 28.5 Flor FkÌesrnonóolinasedícÌinls A for éoóÍgãorcpÌndutivodâsp]ânhsangì(ó- peÌÌÌras.FloÍesqueâpresentrInórgãoaÊplodutorcs deambososséxos,mâ".'ìlinoeferrunino,sãocharrÌa- dasmonóclÍÌâs(ouhmÍâfroditâs). Jáflorcsque âpresentarÌÌúgãosrepÌndutoÍesdeapeniìsumdosse xos(ma.scuÌinooüfeminìno)sãochâmadasdíclinâd. Ne$eúrimo caso,âsflcÍesmâsclilinâse femininas podernocorÌ€ÍnamesmapÌântâ(espé.iesmoÍóicâs) ouempÌanÌâsdjÍèÌentes(espécìesdióìcâs). V.ÌLìcìloloÌâis Umaflor hermafroditaé geÌâÌmenteconstj tuídâporquatroconjuntosdefoÌhâsmodificâdâs, osveÍicilG ÍloÌais. separadospor cuÌtosìnter' nós.OsverticilosseinserememuÍnÌâÌnoespe' ciâÌizado,denominâdoreÉeptáculoflorâI. Os 542 quatroveÍticilosflorais sãoo cáìice,constituído pelassépalas,acorola,constituídapelaspétalas, o antlÌoceu,constìtuídopeÌosestaInes,eo gine- ceu,constituídopeloscaÍpeÌos.(Fig.28.?) Íiguro28.7 Umdflôrcomplero,hermoÊodiro,opre *nio *polos,ÉlolG, eslomse@rydoslovóriô].
  • 11. !ÌoÍcscompleúseincompÌet$ Umaflor queapresenteosquatÌoveÍicilos florais, ou seja,cálice,coroÌa,andÌoceüe gine- ceu,é umaflor completa.QuandofaÌtaüm ou mâisdessescomponentesa llor é chamâdâitr- compl€ta. CíÌjce.coroldeÌ)eri{nt. As sépalassãogerâlmenteverdese lem- bramfolhas.SãoaspartesmaisexternâsdafloÌ e suafunçãoé cobnÍ e protegero botãofloÍal antesdeele seabrir.O conjuntodesépalasfor- mao cáliceflorâI. PétâlâssãoestrutuÌasgeralmentecoloÍidas edelicadase selocalizamintemamenteàssépa- las.O conjuÌìtodepétalasformaacoÌola. Oconjuntrformâdopelosdoisverticilosflo- râismâisextemos,o cdice eacoÍola,édenomi- nddoperianloído gÍegopei. emlomo.e án- úos,flor). Ëstures Estamesìáo folhâsmodificada.,ondese folmamor gametasmâçculinosdaflor.O con Juotode etamerformao atrdroc€uído grego dnúor, homem,ma"culino).Um eslamegeral- menreapresenraumapanealongâdd.o lìletÊ.e umapaÍe terminaldilatada,aanterâ. O inreriorda anFrae geíalmenLedjidido emquaúocaridade'.denÌÍodâquâì'seiormam o, grãosdepólen.No inFrìordecaddgrãod< polenÍoÍmam-edoir gamela5mâculinos.de- nominadosnúcleosespeÌmático.Quândodflo_ e'rá mddura,asanleraiseabrcme ìibendmos srãosdepólen.(Fig.28.8) CaÌleÌos CaÌpelossãofolhasmodificadâs,emque sefoÍmamosgametasfemininosda fior. Um ou maiscarpeÌosformâmumâ estÍutuÍaem formade vaso,o pistilo. Esteapresentaumâ regìãobâsâldilatada,o ováÌio, do quaÌpârte um tubo,o estilete,queterminaem umaÌe- giãodilatêda,o estlgma.O conjuntodepisti- los deumaflor constituio gineceu(dogrego g/recos, mulher.feminino). FiguK 28.8 Acimo,eslru- luro de um eíomê vhlo dè Írentè{A)e porrró' lB).Ìi- posde obêduroporolibe- roçõo do pólênídeiscên- cio):{clpor volvo,;{D)po, bndo lonsitudiiol;(Elpor porcs. A folìomôslro6slü' mesdê lírlo-omorelo,quê lâm d€iscênciopor fendo longiludinol. Opistilopodeserconstituídoporum,doisou maiscarpeÌos,dependendodo dpo de flor. Em geml,o númerodecâÍnârasintemasqueo ovário aprcsentaconespondeaonúmerodecaÌpelosque sefundirampârafoÍnálo. No interiordoovário fomam-seumoumaisóvulos.Gig. 28.9) tisurc 28.9 Acimo,eshuturodooporelhoreprodutor Iemininodeduosplonhsonsiospemos.Aboirc,cor iededáio, moslrondoosówlos. a1b- r*do d&r"ry h$,w3Q 3 583
  • 12. Os óvulos vegetaissão eÍruturas com- plexas,constituídâspor muitâscélLrlas.Nis- so,osóvulosvegetaisdiferemdosóvulosani- ma1s.quesãoestruturasuniceluÌâres- No interior de cadaóvuÌo vegetalse encontraumacéÌulaespeciâìizada,a oos- fera. queé o gametafeminino propriarnen- Dir.,r'riülhüt Osbotânicoscostumâmrepresentarâestru turadasfloresdemodoesquemático.porÌneio de diagrâmâsflorais. EssesdiagramasÌepre sentamcortestrânsversâisdeum boÌãoflorâj, mostrandocomoosveÍicilos estãoaÌrânjâdos nâflor. (Fis.28.Ì0) Fisuro28.ì0 Desenhosde Íroresde quorc5ìei! lÂJ,blin6-de-pin(*o diogronosf orors.NosdiosrorosossepolosestÈoindicodosemve.dêos oz0le o ovôrioemomorelô. lBlê lírio{cl, comseusrespe<ïivôs péiolosemvermelho,oseíomesem PeÌigônio Quantoà presençade sépalâsê pélales,asfloíêspodemserclasslii, â) eclâmídeasouaperiantadâs,quândonãopossuemcállcenernco- rolai b) monoclemídeâ6,quandoapresentamapenascáliceou apenasco- rolai c) hêteroclamídeas,quândoapresentamsépalase pétatasdlstintasl d) homoclamídeas,quandosépalasê pétalasestãopÍesentes,mas sãoindistinguíveisentresÌ, Nessecasoo p6 ântoé denominadoperigô- nlo e.aspêçasqueo Íormamsãodenominâdastépalâs, 584
  • 13. Posiçãoe tipode gineceu Ouanloà posiçãodog neceu,âsílorespodeínsefcLassilicadasem: a) hipógenas,quandoosêlementosfloraisseinserêmabaixodogineceui b)pêrígenas,quandooselemeniosÍloraisseinseremnamesmaa tu- c) epígenas,quandoos elemenlosf oras se inseremâcrínadog nê- ceu.(Fig.Q28.4-1) Hiposeno Perisenô Epígend FìguíoQ28.4-lCossiÌicoçaodosÌloresdeocôrdocôúo posiçõoreÌoiivodoovório. QuanÌoaoiÌpodegineceu,asÍ orespodemserc assÍicâdasem: a) âpocárpicas,quandooscaÍpelossãoisolados,cadauínÍoímando b)sincárpicâs,quândodoisou maiscaÍpeossêíundemparalormâr AsfloressincárplcaspodemserclassÍìcadasemmono,di,lÍi, letra, pentao! mutticarpêlarês,dêacoÍdocomo númerodêcavidadesinlernas doovário.GeralmenlecadacaÍpeloÍormaunìacavidadenointeíiordoová- rio,denìodoqueo númerodecavidadesreÍleleo númerodecarpelosque sefurdirampaÍaoriginaÍo ovário.(Fg.Q28.4'2) Ovório R'* ô,ulos FiguroO28.4-2Os ovóriosdos p antos evoloírompeo dobro menrode ÍolhosÍbdeis korPêot, nosbordos dosquoisseÍormomosOvório 585
  • 14. Inflorescências EmaÌguÌnasplantas,muitasfloresâgruprÌn- seemummesmoÌamo,formandoconjuntosde- nominadosinfloÌescênciâs.(Fig.28.11) Ì : ? ã Fìsuro28.ì I Exemplosdê iiflorcscêncios.{A)Alco- choho.(BìBÉcolis. Polinizaçãoefecundação Polinizaçãoéo trânspoÍedosgrãosdepó- lendasanteras,ondeelesseformam,âtéo esiig- ma,gerâlmentedeumaoutlaflor. A poÌinìzâção é o primeiÌo passoparaa aproxìmaçãodosgâ- metâsmasculinose femininos,essenciâlpâÌâ queafecundaçãoocorra. O transpoÍe do pólenatéo estigmâé feito poÌ âgentespoÌinizâdor€s,quepodemsero venÌo,osmsetosouospassâÌos. roc.Ì)lilin A poÌinizâçaopeloventoéchamadaânemo- filia (dogregoareÌ?]os,vento).Hádiversasadap- taçõesque1ãvorecemessetipo depolìnização. As floÌes deplantasânemófilasgeralmentetêm estigmaspÌumosos,queoferecemmaiorsuperff- cie parareceberosgrãosdepólen.Suasantems geralmenÌepossuemfileteslongose flexíveis qììeosciÌêmaovento,o quefâcjlitâ a dispersão dopólen.Alémdisso,planlasanemófilascostu- mam produzir grandequantidadede grãosde póÌen,o queaumentaaschancesdepoÌinizâção. (Fig.28.12) 586 Fisuro28.t2 ÀssrcminêossõoplontdsonemóÍilos, comosnsmosplumosose eslomeslonsose flexiyeis, oddplõdosòpôlinizoçõopelôvênto.(AlFotcsrcÍiodê umoinflorescèn.iodecÒpim,emquesevêemesiis- mospilososeeíomescomÍiletesÍldívêis.(81Deblhe deumesligmopìlo$dêcopimcomgrõosdepôlen dderìdos(poniosdmoreloí(cl o milhoiemÍlorcs mosculinoscomÍìle|eslônsoseÍldívêislocolizodqsno ôpicedoplonis.A Ílores{emininos,reunidosnoespi go,lêmesiigmoslongosquê,emconilnlo,formomo 'cobeleiro"doespiso. EfÌorìroriÌinooìir'ìfilli A polìnizaçãopor insetosé chaÌnada€trto- mofiliâ (dogregoe,tornos,inseto)e apolinizâ- çãopor aves,ornitofilia (do gregoorri.úos, avet. As floÌespolinizadaspor ânimaisselal- mentepossuemcârâcterísticasqueatraemospo- linizadoÍes,tâiscomocorolavistosa,glândulas odoíferas e pÍodutorasde substânciasâçucara- das(néctar).Existêmatémesmofloresquepro- duzemdois tiposdeestames,urn comgrãosde pólenféteìs maspouco atraentese outro com pólenatraenteecomestível.O animâI,àprocura do polencomestível,seimpregnacom o pólen fértil, transportando-ode uma flor pâÌa oütÍa. (Fis.28.13)
  • 15. 6 & E risuro28.13a, frorc3 de m!ìlo, êspóciêsde plonlosolrosmin3êlos/ ov.r ou morcegor/quê sõo03principoisogenlê, poÍnrzodores/corÍogon. do pólen de umoflor o Fecündação Um grãodepólen, aoatingir o estigmade umô ÍloÍ de mesrnaespécie,é estimuladoa se desenvolverpot substânciasindutomspÍesentes no estigma.O pólen forma um longo tubo, o tubo polínico,quecrescepisriÌoadentroatéatin- gir um óvuÌo. Estepossuium pequenoorifício nostegumentos,denominadomicrópils, por ondeo tubo polínico penetrâ.Pelo inteÍior do tubo polínico deslocam-seduascélulashaplói- des,osnúcleosespeÌmáticos,quesãoosgame- No interioÍ doóvuloháumâcélulahaplóide especial.a oosferâ.queconespondeaogameLa feminino.À oosfemsitua-seemposiçãoesrraté- gicadentrodoóvulo.bemjunloa umapequena âberturadenominadamicÌópiÌâ. O tubopolíni- co atingeexatamentea micrópila ovuÌaÌ e um dosdoisnúcleosespermáticosdopólenfecunda aoosfera,originândoo zigoto.Estedaráorigem aoembÍião. O outro núcÌeoespermáticoseune â dois trúcÌeospolarespresentesno inteÍioÍ do ó'ulo, originândoum recidotriplóide, o endosperma, quenutriráo embdão. Oó,ulofecundadosehansforÍÌanas€men- te,quecontémumpequenoembriãoemrepouso 28.6 Frutosesementes OrigemeestÌuturadofruto OsfÌutos surgemdodesenvolvimenrodos ovários,geralmenteâpósafecundaçãodosó'u- Ìos. Bm geÌal, a transfoÍDagãodo ovário em fruto é induzidapor hormôniosÌiberadospelos embÍiõesemdesenvolvimento.Existemcasos, porém,emqueocoÍreafoÍmaçãodefrurossem quetenhahavidopolinização.Frurosquesede, senvolvemsempréviapolinizâçãoe fecunda- çãodasflores sãochamadospaÌtenocdrpicos. (Fis.28.14) 587 ê Ë z Figurc 28.14 lAl Fru|o3d€ rcmô êm dilerènrès$tósio, do d$€ivotvimento. (Bl FrutospodÊno<oricosde bonono.lclDetolhedefloresdobononêirocomovód;sltunÍosbonono5lióbo3ilntedseirrctvido,.
  • 16. Prnúrr! i n1o Unì fìuto é constiltrído por duas partcs prìncipaìsi o peÍicârpo, resuÌtantedo dcsen- lolvimento dâspafedesdo ovário. e âssemen- tes. resultantesdo dcsenvoÌvìmeÌìtodos óvn- O pcricàÌÌrocoÌnpõe-sedehêscâÌÌâdas:epi- cârpo (caììadx mâÌs exterÌÌa),mesocarpo (ca- madânÍemrcdiárìâ)e endocarpo (câmâdamâis nÌterna).Em geral,o mesocarpoéâprrle do lru to quc mâis se desenvolve.lintctizândo e acu nÌrlâDdo substâncìasnuÍitilas. p.incìpaÌnÌente açú.!rês.(Fìg.28.15) Figuro28.15 Emfrubscornosos,comooqbocÒlìe{A), o tomate(B)eo pê$egolC),o pqdemocloe.omesii- veÌéo mesocoÍpo.Noiomoleo endocoÍpôé umofino pei.uld,ênquonlono pê$egoé êspessoe duro,tor mondo,iuniocomo semènte,ocorôço.No oroiio (D) o portebroncoé o mesocorpôê osgomosconstluèm oendocorpo.As"soÍofinhoí' cheidsdesucodosso mossõopêlosdo endocorpoqle ocomulomsoluçôe: deoçúcorese ácldosorsônicos.No coco-do'boío(El o mêsocorpoé tibrcso,peÍmifindoo Í oiuoçõodÕfru lo, e o endocorpoé espe$ôe duro(o "corcÕ"mÒr romescuodo cocomoduroì.A sementedo.ocoesré lnlimamênteuiido oo endocarpoe conlémum em b' oo e ' a lêcidonJlri,o lendo"p--o) repre,ero oosp-ô popocomet/ele peÕ09,ô. A êôirlo{f, -Ì Í no.uioper.o'polo5duom-odesdo .osem, é s*o, islôé, polcosuc!ento. g Qroo*o 28.5 CLAssrFÍcÇÀoDosrRuros DlversascaÍâéierísiicassãoulilizadasparaseclassiflcarosfÍulos,en_ ire elaso lìpo de pericarpo,se o íÍulo abrese ou não esponlaneâmenle paraliberaíassemenìes,a ÍoÌÍnade aberluraetc, FíulosqLrêapresentêmpericaÌposuculenlosâodenomnadoscarno' sose podemseÍdotipobaga,quandoseoriginamdeováriosunioumullÈ carpelafescom sementeslivres(ex.:tomale,abóbora,uvae laranja),ou dotipodrupa,quandoseoÍiginamdeovádosunicarpelares,comsemenle adeÍidaaoendocarpoduroiex.:azeionâ,pêssego,arneixae amêndoa). FrutosoueâoresênlamDêícaÍponáosuculenlosãochamadosdese- cose podemserdeiscêntês,quândoseabremaoamaduÍeceÍ,libeÍândo suasseÍÍentes,ou indeiscentes,quandonãose abrêmao se loínârma- Osfruiosdêiscentescoslumamserclâssilicadosem: a) folículo,quandose oÍiginamde ováros unicarpelarês,abrindo-se poÍumaúnicâíendalongiiudinal(ex.:esporinhâ); b) legume,quandose oíginâmdê ováÍosunicarpêlares,abrindo-se porduasÍendaslongiudÌnais(ex.:Íeijãoe eÌviha)i 588
  • 17. c) sÍllque,quandoseoriginamdêovárioscomdoascarpelos,dsixando aparenleo sêptomedianoaose abriÍ(ex,:couve); d)cápsula,quandoseoriginamdeovárioscomdoisoumaiscaÍpetos, abÍndo-sêpelalinhaentr6êssescaÍpelos,comoa azaléia(cáp6ulasepti- cida)i pêlomeìode cadacaeêlo, comoo algodão(cápsulaloculictda); pormeiode umalinhatransvêrsal,comoa castanha-do-pará(cápsulapl- xidiárla);ou pormeiocleporos,cornoa papoula(cápsulaporlclda). Osírutosindeiscenìes,porsuâvez,costumamserclassiÍicadoseml a) aquênio,quandoâ únicâsemeniese ligaà parededoírutoporum ponto(êx.:gkassol)i b) carlopsê,quandoa únicasêmênteestáunidaà parededolrutoem ìodasuaexlonsâo(€x.:arroz,milhoe lrigo); c) sâmara,quandoapresentamexpansõesêmÍoamadeasas(ex,:sa- pindáceas,malpiguiácsasê algumasleguminosas). Pseudofrutos Em ceÍas espéciesdeplântas.outraspartes daflor, alémdoovríÌio,acumulamsubstânciasnu- tritivasdepoisdafecundação,tomando-secamo- sase comestíveis.Umâvezqueaspartesdesen- volvidasnãqprovêmdodesenvolúmentodoová- rio.nãosefâÌaemftutoveÌdadeimesimemps€u- dofruto (dogÍegopreüdos,falso).(Fig.28.16) Origemeestruturadasemente A sementeresultado desenvolvimentode umóvulo fecundâdo.No interior dasementehá umembdãoemrepouso, EsrruluÌadoenìbdão O embriãodeumaangiosperrnapossuiumâ ou duâsfoÌhas denominadascottlédones,cuja funçáoé a nurÍiçãoembriona;a.Emcena"re. mentessãoospróprioscotilédonesquearÌnaze- namsubstânciasnuútivas, comoóocasodofei- jão, porexemplo,emqueasduasmetadesdase- mentesãofolhas cotiÌedonaresrepletasde ali mento.Em outsoscasoso cotilédoneé umâfo thadeÌicada,quetransfereo alimenrodoondos permaparâo embriào.E o casodo milho,en que o cotilédoneúnico, em forma de escudo, transfeÍealimentodapaÍe amârelada semenre (endospeÌma)parao eÍnbrião. z Fisurc28.16 PrêudoFü,ca.{A)A podësuculmiôdo@iuéun ps€ldoÍrvbsimples,queseoriqimdodelenvol- 'ìhento do pêdúnculoêdo r<eproculoflorok. o rerdodeirc{Íui. do (oiu éo podeium, s É-o d. .t'. q,u 6nnámo senre, @nlieido cono co'tohho-de-@iu.(Bl o morongoé um prêudoÍruiôco|nposro.suo flor opBênro divercr oú or, cuio3bôs, ocumulonsuhlôncior nuhitiws, o.iginondoo polpovemelhocomesri- El. O! oúriG sõoos ponlose*uror rcbrc o polpodo morongoè contênum p€quê.isrimoffentìê €mso int€ior. lc) O v€rdodêirôÊuÌodo hoçô, ondee lo@lizomossomentet,frcoenvolvtdopeloreprÉculo floo' iuculenlo,queéo porlêcomeslirel.IDJO obo@xìé umpreudoÍÍr,ìomúltiplo.Suopod€comeriel e oriqinodo dëênwlümeni. coniunbdosrêc€otoculorfloeir do! diErlos flo'ls ouêcomDõr; 3,o inflôrèkàh.id - Eeo
  • 18. OscotiÌédonesìnserem-senocâulículo,que daÌá origem ao caule.Ao cauÌícuÌoseguesea râdícula, queorìginaráênì2. l'riLr.drs.r,.rì1u O embriãodenuitasespéciesdeângiosper- nìaséenvoltopoÌ umtecidodereservâdenomi- nadoendosp€rmâsecundárioouâlbúmen.que seorìgìnada fusãodosdoìsnúcleospolaÌesdo óvuÌocomum núcleoespeÌmáticodo grãode pólen.O embrìãoe o endospermaconstituema pârÌeintemâdasemente,d€nomiDadaamêndoâ. A pâÍe extemada semerreé folmaú pela testae peÌotégmen,quesuÌgemdo desenvolvi mentodostecidosqueeúvolviamoóvulo.A testa éapoÌçãomaisext€maeresistentequeenvoÌvea semenle;o tégmené unÌaporçãornâisdelicada, queficaentreatesraeaamêndoa.(Fig.28.17) - Coulículo Coliledone rigurc 28.ì7 (A)O emb ôodebiiõo possuidongrondes.oliledonesrçlaos desubs€nciosnuiÍitiwsêo sêmenrè quosendotemendospema.lB)Ums'õodohilhôéomÍÍutoelmo semenleconíes.idos.A pelícuo mois*temo do srõoéo pericqrÌFdo huio,êú cuiolilêrid sesiilo o enrclório do semeile.O embiõo de milhoiemopenosum otiledoneemfomo de*odo, denominodoescuieo,queobsoryesubslônciosnuiriilwsdoendospe,moomoet" p@sêniènosmênlè.lC)A sementedemomonopossuiendospermodeenvolvido,ricoemsubstônciosiuhiliws, ,1," srõo ohsridÕs, dúrcile o gérminoçõo,pelosdolscoriledônesÍinosedelicodosdo embriao. 590
  • 19. Disseminaçãodefrutos esementes A sobrevivênciadeqüâÌqüeÍespéciedepen- de de suacapacìdadeem deixaÌ descendentes. No casodasplantâs,quesãoorgânisrnossésseis, istoé,fixos aosubstrato(soÌo),éimportanteque assementesespalhemsepeloambienteegeÍmi- nemIongedâplantâ-mãe.No deconerdo pro- cessoevolutivo asplantasdesenvolveraninú- merâsadaptaçõesparaa disseminaçãodefiutos Muitasplantaspossuemfrutoscamosos,d- cosem substânciasnurritivas,que atraemani- mais.QuandomâduÌososfrutossetomâmcoÌo- rìdos,avìsãrdoâosânimajssobÌeapÌesençade aÌìmentodìsponível.Ao comero fÌuto, o animal Ìiberaâssementese asdispeÌsapelo ambiente. (Fig.28.18) As sementesou fÌïtos de algumasplantas possuemapêndicesque aderemao pêlo ou às penasdeanimais,sendopor elesÌÍansportados. FÌutoscomessetipodemecanismodedispeÌsão geralmentenão aFesentamcoÌes chamativas nemacúmulòdesubstânciâsnutritivas. A disseminaçãode frutos e sementespelo ventotambémé muitocomum.Nessecâso,as sementesouosfrutosapÍesentamexpansõesqììe thespermitemflutuaÌ noar. O coco-da-bÂíaé um ftuÌo âdaptadoà dis- persãopelaágua.SeumesocarpofibÍoso possi- bilita a flutuação,permitindoque â águatrans- poneo fruto âgrândesdìsrânciâsdâpÌânlaqueo pÌoduziu.(Fig.28.19) Figuro28.I8 OslÌuLcs@mesÍ*is, groçoso suocot õromoe soborogrcdó/eis,ohoemonimoisquêos comeme dispeEomos sêmentes.O ìnre3timentodo plonionoprcduçõodossubsÉnciosnuhitìvo!dôsÊu- los relomdde fomo indilelE no propogoçôode se- menlese dispêBôodo ê$p4ie. 1 ì 6 e, I Figurc28.19(A)Sêmenbsdepoineno,envoltosenpêlos,sõodissêminodospêlovenlo.{B)Frui*dococo-dd- boíõsõoadopicdosò dksêmlnoçõopêloósuo.(ClFrulosdêcorropì.hoe depicõo(òesquerdo)oderemoos pêÌosdèonimois.tnrtrsdêïêntê"dê]êõolòdirêilllsôoodopildosò di3semìnoçôopelorento 591
  • 20. uaDRe28.ó Prncp,us lnlnnuçm nNTRnpLAìTÁsMoNoI DrcoTÍ,[DóNxAs risurcG28.ô-i Principqi5diÍerençqsentÌeplontosmonocotiledôneose dicotiledôneos. 592
  • 21. Texioodoprododo liwo Se.Í,entespan â civìlizoçõo,deChdrlesB. Heìserlr.,troduçõodeSylvioUliono,Nocionol/EDUSP,1977. Ostermos"legume"e "verdura"nãotêmsignificadobotânicoprecisotsáoemprega- dosparâdeÌinirumadiversidadede partescomestíveisdê plantas,tais6omoraízes(ce- nouÍae bêteíraba),caules(batatacomume aspargo),Íolhas(espinarree alface),lalosde folhas(aipoê acelga),brácteas(alcachofra),llorese botõesfloíais(brócolise couve-flor), frutos(tomalee abóbora)e semenles(feijão). Diferêntêsfamíliasdeplantasfornecemlegumese verduras,mascertosgrupossão particulaímêntêimporianiesnesseaspecto.NaíamíliaCruciÍêrae,porexemplo,destaca- sê a êspécieBassicaoleacea,queseapresentasobdiversasvariedadêsdeverduras, taiscomoa couvecomum,o íêpolho,a couve-de-bruxelas,.acouve{lor,o brócolisê a couve-rábano.NestaúltimâvaÍiedade,raramenteencontradanocomércio,ocaulêpíoduz umtubéÍculocomeslívelimêdiatamenteacimadoníveldosolo. A plantââncestíaldascouveseranativadaregiãomeditêrrânea,e algunspesquisa- dorêsachamqueêlacomeçoua serusadapelohomemporqueapresenlavasementes oleâginosas.Atravésde seleção,os agriculloresforammodificandodiferêntespartesda planta,o queproduziuas numêrosasvariedadescultivadasdequedispomoshoje. OutrasespéciesdaÍamíliaCruciÌêraê,nativasda Europae daAsiâ,tambémfornê- cemdiversostiposde legumese vêrdutas,Enlreessasespéciespodêmoscilaro rabane- te,cultivadoporsuasraízes,e diversostiposdêmostarda,dosquaissecomemasfolhas, A mosÌarda-preta,alémdisso,ptoduzsementesusadasnopreparodo molhodê mostar- da,usadomundialmentecomotempero. O rabânete(Fapharussarvus)tempapelimportantenaculináíaoriêntal.Diversas variedâdesjaponesasdeFaphanus,populaímentechamadasnabos,chêgamâpesarqua- se 30 quilos.Os nabossãoulilizadoscrus,cozidose prepaÍadoscomoconserva.Em certasregiõesdaÀsiaculliva-seumava edadêdê rabanetequeproduzvagenscomestÊ veis,asquaispodematingirmaisde0,5meÌrodecompímento. A íamíliaSolanaceaeÍomece,alémda bâtatacomum,dìversâsespéciesde plantas aìimentícias,dasquaisa maisimportânteé otomaïe(Lycopercìconesêulentum).Otomale já eraumaplantacultivadanoMéxicoporocasiãodadescobertadaAmérica,deondefoi levadoparaa Europana prÌmeirametadedo séculoXVl.Outrassolanáceasimportantes comoalimentosãoa berinjela,origjnáriaprovavelmenteda India,e o pimentão,originário daAmériba.Diversasespéciesde solanáceasdo gênêroCapslcumforamdomesticadas pelosnaìivosdaAméricatropicalporcausade seusÍrutosardidos. 593
  • 22. 1 Fêçaumesquemasimplificâdo,comlegcndâs,deumapÌântaangiospeÌma,aponrando suaspartesbásicâs. 2. Citeduâslìnçõesdesempenhadaspelasrâízes. 3. Caracterize,quantoàestÌulürae à função,câdâuÌnâdâsscguintespaÌÌesdârâiz: a)coifâ; b) meÌistenâradicular; c) zonadedistensão: d) zonapilífeÌa. 4. O quesigDificadizerqueo caulerealizaaìnÌegraçãoderaízesefolhas? 5. QuediferençaspodenosencontrarentreoscaulesdegÌamínease osde arbustosou 6, Comopodemosdisrìnguirumciule subterrâneodeumaraiz? 7. CaracterizeasgemÂscâulinaÌescomreÌaçãoâ: a)tiposdecélulâsqueâsconstituem; b) posjçõesqueocuprÌmnocaule. 8. Quâisâsfunçõesdesempenhadìs,respectivamente,pelasgemasapicaleâxilâÌesoatelait Ì 9. Citee expliquebreveÍnenteduascaracteústicasqueevidenciama adaplâçãodasfolhas àreaÌizâçãodafolossínrese. r0. O quesãoprìrnórdiosfoÌiaÌes? 11. Fâçaumesquemasimplificêdo.coÌnlegendas,deumafolha deangjosperma,apontan- dosuaspaÍesbásìcas. 12. Emqueâsplsntasdecíduas(oucâducifóliatsedistinguemdasplantâsperenes? 13. Expliqueresumidâmêntecomoocon€r abscisãofolìar. 1. O quesão,respeclivâmente,floresmonócìinâsedíclinaç? 2. O quesãoveÍìcìlosflorais?Expliqueresumidamentedequeseconstituemosquaro vertÌcilosfloÌâis deumâflor hermafrodita. 3. O quesão,respectivamente,floÌescompletâs€ incompÌetâs? 4. Dequeseconstituio periânto?Porquetemessenome?
  • 23. FLoR((orNr ACÀo) 5. Desenìe um estame,apontando suaspâÍes. Como sechârnâo conjunto de estamesde 6. Onde selornìam os grãosde pólen? Quantos sãoe qual o noÍne dosgametasÌnascuÌinos contidos no fÍão de póÌen? 7. O que !ão, respectivimente.caÌ?closc pistiÌo?Desenheum pistilo, apontandosuas paftes.Como sechamao conjüntodc pisliÌosde umatÌor? IÌ. Em queos óvubs vcgetâisdilèremdosóvuÌosanimais?Qual o nomedo gâmetafcni nino de una pÌâlta ângnrspeÌrÌâ? 9. O qüesãodiagÌâmâsflorâis? DesenheuÌn dìagramadeuma 1Ìorquecontenhâcinco sópa las.cinco ÉtâÌd-s,cinco estânìesê ovárìo unilocuÌado (urÌÌa só câÌnâra)com um óvüh. 10. O quesãoinflorescências? 11. O quc ó polinizâção?Cile osprincipaÌsâgeniespolinizadoÌes. 12, O que é dnemofilia? Cite duas adâphções dâs flores que 1ãvoreceÍncsseprocesso. 13. o quc são, respcclivâmente, enÌomofiliâ e ornitofilia? Que cÂracÌeísiicâs âpresentàn âsflorespolinjzâdâspor rni'nâis? 14. Sobrea fecundaçãoem angiospemâs,rcsponda: a) Quecélulassejuntampari fomir o zigoro? b) Como se forma o tubo polínico e qual o seupâpeÌ na 1ècundâção? c) O queé endospeflnae como seorjgina? 595
  • 24. A. TESTES Bloco único. Organizâção geral das angios- permas r. (Cesgranrio)Assocìeosnúmercscomasreeiões coÌrespondentesna.âizabaixoesqueMtizada.A seguú,asimle a alhali!3ooneta. 5. (UFP)A porçãodilakda sobreaqul seinserem osvelticilos florais édelooinâda: a)verticilodepioteção. c) vertìciÌoderelrodução. ó. (OsecSP)Uma flor hcrnafroditâpossuipelo b) an.lroccuercceptáculo. c) estmes epistilos. d) pétaÌaseest.mes. e)Neúuma dasanleriores. 7. (IIFRS)As âdaptaçõesfloraisquelãcilitam apo linizaçãolelo ventosAo: a) per.ÌascoÌoridaseglâldulâs ôdoíferâs. b) pequenaproduçãodepóleneglânduÌasodôí- c) estìgmâspequenosepélaÌd coloridas. d) comlâsgÍandeseestileresÌongos. e) fiÌeièsIôngosegrede pÍoduçãodepóÌe!. E. (FUC MT) NâoújtoiìÌia. oagènrepoljnizadoié: a) 1. regìão pilíferai 2. região de ranificâção: 3. regiãode distensãoi4. regiãomeristemáli- b) 1. região pilífera: 2. região de ramificação: 3.rcgiãomdistemáricã:4.rcgiãodedistensão: c) l região de rumificação; 2. região pilíferar 3.reSiãomêriíeúática: 4.rcgiãodedisteNãoi d) 1. regiãode râmilÌcâçÉoi2. regiãolilífera; 3.regiãodedislènsão;,1.coifa;5.rcgÌãome e) L r€gião de rmificâção: 2. região pilílefa; 3. rêgiaode distensãor4. regiãoneristèfráti- 2. (UFAC)Naúiz d$ plant4. arogiãoreslorsável 9. (Famecã-SP)Anemofiliá,enlomofiliaeornitofi liâ referen+è, espe.tivamente.aorresporte: a).la senentèpelovento,tor insetoselor aves. b) dopólenpor insetos,peloventoepor aves. c) dopóìenpelovelto. por insetoselor aves. d) dâsemçntopo. aves.pôr insetosepeÌoverto. e) NeíhuÌnada! 'ìnteriores. 10. (Fatec-SP)NâsângÌosplma.s,os fnros e asse- menteslên origen, rcsledlamentq los seglin tes elementosflôrâis esboçàdosno dÌagrama 3. (Faie. SP)NosvegetaiseDcont|mostecidosres ponsáveispeÌocrcscinentodâplmta pof meiode nitose,Esseslecidossãochmadôs: b) esclerênquimas. e)floelnaexiÌema. 4. (UnB DF) As plânlassulerioresmantêmgrupos decéÌulasembrionáriâsdüÍânlesuasvidd, com capalidadedcproliJeraçãoe úferenciação.'Iajs gmposdecélulassãodenomiMdos: d) Nènhunr ds anieriorés. 596
  • 25. Itr IV IV ü I II u I r5. GIFSC)A rctanafiguÌa abaüo indica: .) 1r. (U. F. S. CarÌos-SP)Nos vegetâjssupeiiores, apósafdndação, âflorlerde sDasestruturas eessóriase os estamer.Oulns estrulurd como ovúdo,óvuloeoosrerasedesenvolvem.originatr- do,rcsp€ctivaúente: a) semefie,Autoeendospema. b) frÌto. sementee embrião. c) senente,lnto e cotiledones. d) fÍüto, sèfrenteeendospeflM. e)lruto, €ndospermaeenbrião. 12. (Acafe-sc) Na naio.ia dd arsiosperms. o lru- to ércsultadododèsènvolvitrnto do: B. QUESTÕES DTSCURSTVAS 1ó. (FuvestSP)Façaum úagramadenna flor com pleta,indicandoo nomee a principal tunçaode cadaumã.laspâÍtes. 17. (FuvesÌ-SPiOremo óvuÌoéusadotdto eD zoo- logiacomoembotâlica,porémcom sienifica- dosdifèlentes.Comparco ówlo deu vertebG- do como dêlna ângìospermqueto à organi- zação.ploidiaedesenvoÌvimetrto. 18. (Fuvêí'SP)"O grãÒde pólennãoé o gânela úascDiirc dapÌanta-"Justifiqneessaafirmativa. 19. (Vunesp)Cite dus cúacleríslrcasâpese.tadas pèlÀsfl@s poiitrizadaspor inselosepeìovento. 20. (Fuves!-SP)SobreseÌnenteefrurodâsâÌìgiosp€Í- â) Dequais!aÌ1esdaflor sãopÍovenientes? b) QuaÌopap6ldeagentescomoovento,osinse t$ oout osanimaisnasuafolmção? 2r. Guvest-SP)QuãlaprincipaÌdiferençaentrcase' mentedofeijÍo eâdomilho? b) ónlo fecundado. e)poricar?o. 13. (FUC-Ì4T)DüranleapâÍenocarlia fomân-se: a)escâmâscarpeiaJesdo piúeiÍo do pddá. D)mÌerascoÌnurn'tIeü. c) fnto semf@undaçAodo óvulo. 14. (LIFES)Entende-sèpd laÌtenocaryìa: a) areproduçãolrssèxúdaquesec!@terizâ lela lbrmaçAode gems, como ocote em ceíos b) o desenvolvimentodepÌantasapaÍir dee!tÀ- casrelindas deranos caulindes. c) a fomação de ftutos a paÍir do ôváÍio, sem @oÍer fecundaçãodosÓvÌìlos. d) arcpoduçãoâsiexúâdaqueocme ms !laú- ú6, ondecâdrseementodo colpo écapâzde regeneÍarüm úimaÌ iÍteiÌo. e) âfomação deDn embriãoapaÍir deuÍ óvu' lÒaninal nãofeondado. t. contestea segllinteafimação: 'Óvllos de di maise depÌaDtassupenoressãôèstnÌtu€s equi- valeDtescomrelaçãoàfunção". 2. Ta.to em dimais como em pÌrntas angiosper nas, osgmetas Mscuiircs locomovemie art o gmotâ ferinino. Discutacomoissoa@ntoce. 597