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SÉCULO XII 
Inicio da ruptura da visão cosmológica, antropológica e epistemológica apoiada na filosofia platônica e no mito judaico–cristão, para uma teoria do conhecimento mais racional e empírica. 
Resultado da ruptura: há uma separação entre a tradição, a religião, a filosofia e a ciência. 
Separação das disciplinas. 
SÉCULO XIV: 
Teologia racional começa a dar lugar a uma ruptura entre razão e fé. Elite intelectual do Ocidente: razão como faculdade cognitiva suprema. 
SÉCULO XIII: 
Ruptura entre a Teologia Mística e a Teologia racional. Entrada da Razão Aristotélica no universo teológico cristão. Hermenêutica racional (unidimensional e exotérica). As grandes universidades europeias. 
SÉCULO XVII: 
Além da fratura entre razão e fé, tem início a fratura entre filosofia e ciência. Divisão de universidades europeias em Faculdade de Ciências e Faculdade de Letras. 
As faculdades cognitivas capazes de acessar ao verdadeiro conhecimento eram a contemplação, o êxtase, e a revelação. 
Separação crescente entre a tradição, a religião, a filosofia e a ciência. 
SÉCULO XIX E SÉCULO. XX 
Torna-se hegemônico o pensamento reducionista que contribui para o desenvolvimento tecnológico, coopera também com a fragmentação das disciplinas, descarta do sujeito o espírito. 
Predomina o empirismo e o positivismo (a fonte principal do conhecimento humano é a experiência). Todos os conhecimentos gerais e abstratos procedem da experiência. Seus partidários são do campo das ciências naturais 
Predomina o racionalismo (a fonte principal do conhecimento humano é o pensamento e a razão). Seus partidários são do campo da matemática 
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos séculos XIX e XX 
O ensino tradicional era circular, devia levar o aluno a percorrer as disciplinas constituídas da ordem intelectual e centradas em um desenvolvimento humano entendido como um todo. 
Uma disciplina fica defasada caso não se renove com conceitos novos, forjados a partir dos seus modelos de base ou emprestados de outras disciplinas. 
Breve histórico dos motivos que levaram a Educação do Ocidente de uma perspectiva multidimensional e circular dos saberes a uma perspectiva disciplinar, e posteriormente hiperdisciplinar e unidimensional.

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