O documento descreve a independência do Brasil em relação a Portugal de forma relativamente pacífica em comparação com outros países da América espanhola. O Brasil optou por uma monarquia constitucional ao invés de uma república, mantendo a estrutura de poder da elite agrária. A independência beneficiou os interesses econômicos britânicos no Brasil e o país tornou-se dependente do capitalismo industrial inglês.
Novo ordenamento político e socioeconómicoricardup
O documento descreve as reformas promovidas por Mouzinho da Silveira e o governo liberal após a vitória sobre os absolutistas, incluindo reformas administrativas, judiciais, econômicas e na educação e religião. Também discute a Revolução de Setembro de 1836 e o período do governo setembrista que se seguiu, marcado por um radicalismo liberal que enfrentou oposição dos cartistas.
A Revolução Liberal portuguesa de 1820 trouxe ideias liberais como a abolição da inquisição e da censura. A Constituição de 1822 estabeleceu direitos como a igualdade perante a lei e a separação de poderes, mas houve oposição de membros da família real. Após anos de instabilidade política, a Carta Constitucional de 1826 concedeu poderes ao rei, mas foi posteriormente revogada. O projeto setembrista de 1836 promoveu reformas econômicas e sociais, enquanto o projet
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
1) Portugal passou por várias etapas políticas entre 1820 e 1851, incluindo a Revolução Liberal de 1820, o regresso do absolutismo sob D. Miguel em 1828 e a vitória final dos liberais em 1834
2) D. Miguel liderou movimentos como a Vila Francada e Abrilada para restaurar a monarquia absoluta, mas acabou sendo derrotado e exilado em 1834
3) Após revoltas como o Setembrismo e a Patuleia, a Regeneração de 1851 consolidou definitivamente o regime liberal em Portugal
A Revolução Francesa contribuiu para a expansão das ideias liberais na Europa através da aplicação prática das ideias iluministas na legislação francesa e da disseminação destas ideias nos territórios conquistados pela França. O Congresso de Viena, ao mesmo tempo que pretendia impedir o regresso da revolução, criou condições para o surgimento de revoluções liberais e nacionais nos séculos seguintes. As invasões francesas em Portugal tiveram como consequência uma crise política, económica e social que contribui
1) O documento descreve a implantação do liberalismo em Portugal após a Revolução Liberal de 1820. 2) A revolução pôs fim ao absolutismo e estabeleceu uma monarquia constitucional, promulgando uma constituição em 1822 que definia direitos e deveres dos cidadãos. 3) No entanto, o liberalismo português enfrentou resistência interna e externa, levando eventualmente ao fim do período conhecido como Vintismo.
O documento resume os antecedentes e contexto da Revolução Liberal Portuguesa entre 1808-1810. Discute a expansão dos ideais liberais em Portugal através de exilados, maçonaria e divulgação em jornais. Também aborda as invasões francesas, fuga da família real para o Brasil e agravamento da situação econômica que desencadearam a revolução.
Novo ordenamento político e socioeconómicoricardup
O documento descreve as reformas promovidas por Mouzinho da Silveira e o governo liberal após a vitória sobre os absolutistas, incluindo reformas administrativas, judiciais, econômicas e na educação e religião. Também discute a Revolução de Setembro de 1836 e o período do governo setembrista que se seguiu, marcado por um radicalismo liberal que enfrentou oposição dos cartistas.
A Revolução Liberal portuguesa de 1820 trouxe ideias liberais como a abolição da inquisição e da censura. A Constituição de 1822 estabeleceu direitos como a igualdade perante a lei e a separação de poderes, mas houve oposição de membros da família real. Após anos de instabilidade política, a Carta Constitucional de 1826 concedeu poderes ao rei, mas foi posteriormente revogada. O projeto setembrista de 1836 promoveu reformas econômicas e sociais, enquanto o projet
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
1) Portugal passou por várias etapas políticas entre 1820 e 1851, incluindo a Revolução Liberal de 1820, o regresso do absolutismo sob D. Miguel em 1828 e a vitória final dos liberais em 1834
2) D. Miguel liderou movimentos como a Vila Francada e Abrilada para restaurar a monarquia absoluta, mas acabou sendo derrotado e exilado em 1834
3) Após revoltas como o Setembrismo e a Patuleia, a Regeneração de 1851 consolidou definitivamente o regime liberal em Portugal
A Revolução Francesa contribuiu para a expansão das ideias liberais na Europa através da aplicação prática das ideias iluministas na legislação francesa e da disseminação destas ideias nos territórios conquistados pela França. O Congresso de Viena, ao mesmo tempo que pretendia impedir o regresso da revolução, criou condições para o surgimento de revoluções liberais e nacionais nos séculos seguintes. As invasões francesas em Portugal tiveram como consequência uma crise política, económica e social que contribui
1) O documento descreve a implantação do liberalismo em Portugal após a Revolução Liberal de 1820. 2) A revolução pôs fim ao absolutismo e estabeleceu uma monarquia constitucional, promulgando uma constituição em 1822 que definia direitos e deveres dos cidadãos. 3) No entanto, o liberalismo português enfrentou resistência interna e externa, levando eventualmente ao fim do período conhecido como Vintismo.
O documento resume os antecedentes e contexto da Revolução Liberal Portuguesa entre 1808-1810. Discute a expansão dos ideais liberais em Portugal através de exilados, maçonaria e divulgação em jornais. Também aborda as invasões francesas, fuga da família real para o Brasil e agravamento da situação econômica que desencadearam a revolução.
A Revolução Americana ocorreu devido aos impostos excessivos impostos pelos britânicos às colônias americanas sem representação. Os colonos protestaram com boicotes e revoltas, culminando na Declaração de Independência em 1776 e na guerra pela independência dos EUA. A França e Espanha apoiaram os americanos, levando à derrota britânica e ao reconhecimento da independência dos EUA em 1783.
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
As invasões francesas trouxeram grandes mudanças a Portugal no início do século XIX. A família real fugiu para o Brasil e os ingleses dominaram o governo português. As ideias liberais se espalharam, levando à Revolução Liberal de 1820 que estabeleceu uma monarquia constitucional e limitou os poderes do rei.
O novo ordenamento político e sócio económico- 1834-1851Carla Teixeira
1) O documento descreve as reformas de Mouzinho da Silveira após a Guerra Civil e a abolição da escravatura em Portugal.
2) A Revolução de Setembro de 1836 ocorreu devido à corrupção do governo Cartista e à miséria do povo, resultando na promulgação da Constituição de 1838.
3) O golpe de Estado de 1851, liderado pelo Duque de Saldanha, derrubou o governo de Costa Cabral e estabeleceu a Regeneração, restaurando a estabilidade política.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
O documento descreve a Revolução Liberal de 1820 em Portugal. Os portugueses estavam descontentes com as dificuldades econômicas e a influência inglesa no país. Em 1820, Manuel Fernandes Tomás organizou secretamente a revolução liberal que começou no Porto e derrubou o governo inglês, resultando na independência de Portugal e na primeira constituição do país.
5 04 a implantacao do liberalismo em portugalVítor Santos
1) O documento descreve o contexto histórico de Portugal no início do século XIX, antes e após as invasões francesas entre 1807-1811. 2) Discutem-se as consequências das invasões, incluindo a fuga da família real para o Brasil e o domínio político e econômico britânico em Portugal. 3) Detalha-se a Revolução Liberal de 1820 que levou à primeira Constituição portuguesa em 1822.
Este documento descreve os antecedentes da Revolução Liberal de 1820 em Portugal, incluindo as invasões francesas no início do século XIX, a fuga da família real portuguesa para o Brasil, e a resistência dos portugueses com ajuda dos exércitos britânicos. Também menciona o descontentamento popular com a monarquia absoluta e a presença dos ingleses em Portugal como fatores que levaram à revolução.
A Revolução de 1820 no Porto levou à implantação de um governo provisório e à elaboração da primeira Constituição portuguesa em 1822, estabelecendo um regime liberal. No entanto, a Constituição enfrentou forte oposição por ser muito progressista e democrática, limitando o poder real e não reconhecendo privilégios. Isto, aliado à instabilidade política e econômica, fez com que o regime liberal tivesse duração precária, sendo substituído por um modelo mais moderado em 1834.
Este documento resume a Revolução Liberal Portuguesa de 1820 em três pontos:
1) A revolução teve início no Porto em 1820, liderada por associações secretas como o Sinédrio que defendiam ideias liberais;
2) Os revolucionários estabeleceram uma Junta Provisional e exigiram a convocação de Cortes para elaborar uma Constituição, defendendo a monarquia constitucional;
3) A Constituição de 1822 foi elaborada, estabelecendo um sistema parlamentar e liberdades individuais, mas
Nas Províncias Unidas, a burguesia consolidou o poder político e econômico, estabelecendo uma república descentralizada e próspera. Na Inglaterra, o Parlamento limitou o poder absoluto do monarca através da Magna Carta e da Guerra Civil, levando ao estabelecimento de um sistema parlamentarista defendido por Locke. Estes desenvolvimentos contrastaram com os Estados absolutistas da Europa no século XVII.
A Revolução Americana ocorreu entre 1775-1783 quando as 13 colônias britânicas na América do Norte se rebelaram contra o domínio e os impostos da Grã-Bretanha, resultando na independência dos Estados Unidos. Os colonos rejeitaram os impostos sem representação e a ocupação de Boston pelo exército britânico, levando à guerra. Após vitórias francesas e americanas, a Grã-Bretanha reconheceu a independência dos EUA em 1783.
Portugal no início do século XIX ainda estava sob o Antigo Regime, com uma economia agrícola e sociedade hierarquizada. Havia uma burguesia e intelectuais que ansiavam por mudanças liberais, como os ideais da Revolução Francesa. As invasões francesas ajudaram a espalhar esses ideais. Após a revolução liberal de 1820, surgiram oposições entre absolutistas e liberais, levando a uma guerra civil de 1823 a 1824.
Este documento descreve a Revolução Francesa, incluindo: 1) A sociedade pré-revolucionária era dividida entre privilegiados (3% da população) e o Terceiro Estado oprimido (97%); 2) A convocação dos Estados Gerais em 1789 levou à proclamação da Assembleia Nacional e ao início do fim da monarquia absoluta; 3) A tomada da Bastilha em 1789 iniciou a revolta popular e a destruição do Antigo Regime.
1) O documento descreve o período do Segundo Reinado no Brasil, de 1840 a 1889, abordando aspectos políticos, como a atuação dos partidos Conservador e Liberal, e a evolução do parlamentarismo.
2) Economia do período foi marcada pelo crescimento das exportações de café e borracha. O café promoveu a modernização com ferrovias e portos.
3) Política externa envolveu intervenções no Cone Sul contra Rosas e Oribe, e a Guerra do Paraguai de 1864-1870 que destr
O documento descreve a geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX na Europa. A Revolução Francesa espalhou ideais liberais que inspiraram revoltas contra governos absolutistas, mas também encontraram oposição conservadora. Após a queda de Napoleão, o Congresso de Viena restaurou monarquias absolutistas, o que levou a três vagas de revoluções liberais e nacionais entre 1820-1848, lutando por independência e constituições.
O documento descreve a Revolução Americana (1775-1783), onde as 13 colônias britânicas na América do Norte se rebelaram contra os impostos e restrições comerciais impostas pela Grã-Bretanha após a Guerra dos Sete Anos. A revolução culminou na Declaração de Independência em 1776 e no reconhecimento da independência dos Estados Unidos pelo Tratado de Paris em 1783. O documento também discute a influência do iluminismo na revolução e a constituição dos EUA como a primeira república democr
1. O documento discute as Revoluções Burguesas, incluindo as Revoluções Inglesas e a Revolução Francesa.
2. As Revoluções Inglesas consolidaram o poder da burguesia na Inglaterra através da destruição do feudalismo e do estabelecimento de uma monarquia parlamentar.
3. A Revolução Francesa ocorreu devido à luta da burguesia francesa pelo poder político, derrubando o absolutismo monárquico.
38 a revisões- triunfo do liberalismo e da industrializaçãoCarla Freitas
O documento resume os principais acontecimentos da Revolução Americana e da Revolução Francesa:
1) A Revolução Americana levou à independência dos Estados Unidos em 1776 com a Declaração de Independência que defendia princípios iluministas como igualdade, liberdade e soberania popular.
2) A Revolução Francesa eclodiu em 1789 devido ao descontentamento social e difusão dos ideais iluministas, resultando na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e no estabelecimento da República.
3) Nap
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
Este documento descreve a sociedade e o poder político na Europa do Antigo Regime entre os séculos XVI e XVIII. A sociedade era dividida em ordens privilegiadas (clero e nobreza) e não privilegiadas (povo). Os monarcas absolutistas concentravam todo o poder político, legislativo e judicial nas suas mãos. A corte real e lugares como Versalhes eram centros de poder que serviam para exibir a grandeza do monarca.
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2Ana Cristina F
O documento propõe respostas para questões de um caderno de atividades sobre demografia no Antigo Regime. A primeira questão explica que qualquer progresso era rapidamente revertido por catástrofes naturais ou humanas como fomes e guerras. A segunda questão indica que a partir do século XVIII, o crescimento populacional mundial não mais se inverteu, aumentando continuamente. As propostas tentam também melhorar duas perguntas sobre os fatores que levaram ao declínio populacional no século XVII e sobre a estratificação social na sociedade do Antigo Reg
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...josafaslima
O documento descreve os fatores que levaram à crise e fim do sistema colonial de exploração do Brasil, incluindo rebeliões contra os impostos e restrições portuguesas, assim como os ideais iluministas. Detalha também os eventos que conduziram à independência do Brasil em 1822, como a vinda da família real portuguesa para o Brasil e as tentativas de Portugal de recolonizar o Brasil após 1820.
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)Gustavo Cuin
Este documento descreve o período após a independência do Brasil, incluindo o Primeiro Reinado sob D. Pedro I, a Regência durante a menoridade de D. Pedro II, e os principais partidos políticos e eventos políticos durante este período turbulento.
A Revolução Americana ocorreu devido aos impostos excessivos impostos pelos britânicos às colônias americanas sem representação. Os colonos protestaram com boicotes e revoltas, culminando na Declaração de Independência em 1776 e na guerra pela independência dos EUA. A França e Espanha apoiaram os americanos, levando à derrota britânica e ao reconhecimento da independência dos EUA em 1783.
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
As invasões francesas trouxeram grandes mudanças a Portugal no início do século XIX. A família real fugiu para o Brasil e os ingleses dominaram o governo português. As ideias liberais se espalharam, levando à Revolução Liberal de 1820 que estabeleceu uma monarquia constitucional e limitou os poderes do rei.
O novo ordenamento político e sócio económico- 1834-1851Carla Teixeira
1) O documento descreve as reformas de Mouzinho da Silveira após a Guerra Civil e a abolição da escravatura em Portugal.
2) A Revolução de Setembro de 1836 ocorreu devido à corrupção do governo Cartista e à miséria do povo, resultando na promulgação da Constituição de 1838.
3) O golpe de Estado de 1851, liderado pelo Duque de Saldanha, derrubou o governo de Costa Cabral e estabeleceu a Regeneração, restaurando a estabilidade política.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
O documento descreve a Revolução Liberal de 1820 em Portugal. Os portugueses estavam descontentes com as dificuldades econômicas e a influência inglesa no país. Em 1820, Manuel Fernandes Tomás organizou secretamente a revolução liberal que começou no Porto e derrubou o governo inglês, resultando na independência de Portugal e na primeira constituição do país.
5 04 a implantacao do liberalismo em portugalVítor Santos
1) O documento descreve o contexto histórico de Portugal no início do século XIX, antes e após as invasões francesas entre 1807-1811. 2) Discutem-se as consequências das invasões, incluindo a fuga da família real para o Brasil e o domínio político e econômico britânico em Portugal. 3) Detalha-se a Revolução Liberal de 1820 que levou à primeira Constituição portuguesa em 1822.
Este documento descreve os antecedentes da Revolução Liberal de 1820 em Portugal, incluindo as invasões francesas no início do século XIX, a fuga da família real portuguesa para o Brasil, e a resistência dos portugueses com ajuda dos exércitos britânicos. Também menciona o descontentamento popular com a monarquia absoluta e a presença dos ingleses em Portugal como fatores que levaram à revolução.
A Revolução de 1820 no Porto levou à implantação de um governo provisório e à elaboração da primeira Constituição portuguesa em 1822, estabelecendo um regime liberal. No entanto, a Constituição enfrentou forte oposição por ser muito progressista e democrática, limitando o poder real e não reconhecendo privilégios. Isto, aliado à instabilidade política e econômica, fez com que o regime liberal tivesse duração precária, sendo substituído por um modelo mais moderado em 1834.
Este documento resume a Revolução Liberal Portuguesa de 1820 em três pontos:
1) A revolução teve início no Porto em 1820, liderada por associações secretas como o Sinédrio que defendiam ideias liberais;
2) Os revolucionários estabeleceram uma Junta Provisional e exigiram a convocação de Cortes para elaborar uma Constituição, defendendo a monarquia constitucional;
3) A Constituição de 1822 foi elaborada, estabelecendo um sistema parlamentar e liberdades individuais, mas
Nas Províncias Unidas, a burguesia consolidou o poder político e econômico, estabelecendo uma república descentralizada e próspera. Na Inglaterra, o Parlamento limitou o poder absoluto do monarca através da Magna Carta e da Guerra Civil, levando ao estabelecimento de um sistema parlamentarista defendido por Locke. Estes desenvolvimentos contrastaram com os Estados absolutistas da Europa no século XVII.
A Revolução Americana ocorreu entre 1775-1783 quando as 13 colônias britânicas na América do Norte se rebelaram contra o domínio e os impostos da Grã-Bretanha, resultando na independência dos Estados Unidos. Os colonos rejeitaram os impostos sem representação e a ocupação de Boston pelo exército britânico, levando à guerra. Após vitórias francesas e americanas, a Grã-Bretanha reconheceu a independência dos EUA em 1783.
Portugal no início do século XIX ainda estava sob o Antigo Regime, com uma economia agrícola e sociedade hierarquizada. Havia uma burguesia e intelectuais que ansiavam por mudanças liberais, como os ideais da Revolução Francesa. As invasões francesas ajudaram a espalhar esses ideais. Após a revolução liberal de 1820, surgiram oposições entre absolutistas e liberais, levando a uma guerra civil de 1823 a 1824.
Este documento descreve a Revolução Francesa, incluindo: 1) A sociedade pré-revolucionária era dividida entre privilegiados (3% da população) e o Terceiro Estado oprimido (97%); 2) A convocação dos Estados Gerais em 1789 levou à proclamação da Assembleia Nacional e ao início do fim da monarquia absoluta; 3) A tomada da Bastilha em 1789 iniciou a revolta popular e a destruição do Antigo Regime.
1) O documento descreve o período do Segundo Reinado no Brasil, de 1840 a 1889, abordando aspectos políticos, como a atuação dos partidos Conservador e Liberal, e a evolução do parlamentarismo.
2) Economia do período foi marcada pelo crescimento das exportações de café e borracha. O café promoveu a modernização com ferrovias e portos.
3) Política externa envolveu intervenções no Cone Sul contra Rosas e Oribe, e a Guerra do Paraguai de 1864-1870 que destr
O documento descreve a geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX na Europa. A Revolução Francesa espalhou ideais liberais que inspiraram revoltas contra governos absolutistas, mas também encontraram oposição conservadora. Após a queda de Napoleão, o Congresso de Viena restaurou monarquias absolutistas, o que levou a três vagas de revoluções liberais e nacionais entre 1820-1848, lutando por independência e constituições.
O documento descreve a Revolução Americana (1775-1783), onde as 13 colônias britânicas na América do Norte se rebelaram contra os impostos e restrições comerciais impostas pela Grã-Bretanha após a Guerra dos Sete Anos. A revolução culminou na Declaração de Independência em 1776 e no reconhecimento da independência dos Estados Unidos pelo Tratado de Paris em 1783. O documento também discute a influência do iluminismo na revolução e a constituição dos EUA como a primeira república democr
1. O documento discute as Revoluções Burguesas, incluindo as Revoluções Inglesas e a Revolução Francesa.
2. As Revoluções Inglesas consolidaram o poder da burguesia na Inglaterra através da destruição do feudalismo e do estabelecimento de uma monarquia parlamentar.
3. A Revolução Francesa ocorreu devido à luta da burguesia francesa pelo poder político, derrubando o absolutismo monárquico.
38 a revisões- triunfo do liberalismo e da industrializaçãoCarla Freitas
O documento resume os principais acontecimentos da Revolução Americana e da Revolução Francesa:
1) A Revolução Americana levou à independência dos Estados Unidos em 1776 com a Declaração de Independência que defendia princípios iluministas como igualdade, liberdade e soberania popular.
2) A Revolução Francesa eclodiu em 1789 devido ao descontentamento social e difusão dos ideais iluministas, resultando na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e no estabelecimento da República.
3) Nap
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
Este documento descreve a sociedade e o poder político na Europa do Antigo Regime entre os séculos XVI e XVIII. A sociedade era dividida em ordens privilegiadas (clero e nobreza) e não privilegiadas (povo). Os monarcas absolutistas concentravam todo o poder político, legislativo e judicial nas suas mãos. A corte real e lugares como Versalhes eram centros de poder que serviam para exibir a grandeza do monarca.
Proposta de resolução do questionário do caderno de actividades 2Ana Cristina F
O documento propõe respostas para questões de um caderno de atividades sobre demografia no Antigo Regime. A primeira questão explica que qualquer progresso era rapidamente revertido por catástrofes naturais ou humanas como fomes e guerras. A segunda questão indica que a partir do século XVIII, o crescimento populacional mundial não mais se inverteu, aumentando continuamente. As propostas tentam também melhorar duas perguntas sobre os fatores que levaram ao declínio populacional no século XVII e sobre a estratificação social na sociedade do Antigo Reg
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...josafaslima
O documento descreve os fatores que levaram à crise e fim do sistema colonial de exploração do Brasil, incluindo rebeliões contra os impostos e restrições portuguesas, assim como os ideais iluministas. Detalha também os eventos que conduziram à independência do Brasil em 1822, como a vinda da família real portuguesa para o Brasil e as tentativas de Portugal de recolonizar o Brasil após 1820.
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)Gustavo Cuin
Este documento descreve o período após a independência do Brasil, incluindo o Primeiro Reinado sob D. Pedro I, a Regência durante a menoridade de D. Pedro II, e os principais partidos políticos e eventos políticos durante este período turbulento.
1) O documento descreve os principais eventos históricos do Brasil desde a chegada da família real portuguesa em 1808 até o fim do Período Regencial, incluindo a independência em 1822, o Primeiro Reinado e as revoltas durante o Período Regencial.
2) A independência marcou o fim do domínio português sobre o Brasil, porém só foi reconhecida internacionalmente anos depois.
3) O Período Regencial após a abdicação de Dom Pedro I foi conturbado por divergências entre conservadores e libera
O documento descreve a história da Monarquia Brasileira, dividida em Primeiro Reinado e Período Regencial. O Primeiro Reinado foi marcado pela independência, guerras civis e autoritarismo de D. Pedro I, levando à sua abdicação. O Período Regencial foi turbulento, com disputas entre facções e revoltas como a Cabanagem e a Guerra dos Farrapos.
Após a independência do Brasil em 1822, começou a construção do Estado nacional brasileiro sob o Primeiro Reinado, porém excluindo a maioria da população de direitos. A independência ocorreu de forma diferente da América espanhola, mantendo-se uma monarquia e unidade territorial. Dom Pedro I enfrentou resistências internas e externas durante seu reinado.
1) O documento descreve a crise do sistema colonial português e os fatores que levaram à independência do Brasil, como as críticas iluministas e a transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808.
2) Após a declaração de independência em 1822, o Brasil passou por um período turbulento de regências entre 1831-1840, marcado por revoltas regionais que questionavam o poder central do Rio de Janeiro.
3) O documento analisa os processos políticos e econômicos que culminaram na
Independência primeiro reinado e segundo reinado 2Ócio do Ofício
O documento descreve o processo de independência do Brasil desde sua origem em 1641 até a abdicação de D. Pedro I em 1831. Alguns pontos principais são: 1) A influência britânica no Brasil desde 1808 através de tratados; 2) A elevação do Brasil a Reino Unido em 1815; 3) A Regência de D. Pedro I após a volta de D. João VI a Portugal em 1821 e a declaração de independência em 1822; 4) A primeira Constituição brasileira outorgada por D. Pedro I em 1824.
O DEPLORÁVEL PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL DE PORTUGAL EM 1822.pdfFaga1939
Este artigo visa demonstrar que a Independência do Brasil de Portugal em 7 de setembro de 1822 foi deplorável. Em muitos países, as datas comemorativas da independência, como a dos Estados Unidos em 1776, e de revoluções sociais, como a francesa em 1789, são motivo de orgulho porque foram eventos que aconteceram graças à participação decisiva de suas populações em sua realização. Não foi o caso do Brasil, cuja independência de Portugal ocorreu em 7 de setembro de 1822, diferindo da experiência de outros países das Américas porque não foi conquistada pela luta do povo brasileiro e também porque foi realizada com o pagamento de uma pesada indenização a Portugal. A Independência do Brasil diferiu da experiência dos demais países das Américas porque não apresentou as características de um típico processo revolucionário nacional-libertador. A Independência do Brasil foi, portanto, uma "independência sem revolução" porque manteve o execrável latifúndio e intensificou a não menos execrável escravidão fazendo desta o suporte da restauração que realiza quanto às estruturas econômicas herdadas da Colônia. O Brasil, colônia de Portugal de 1500 a 1822, se tornou vassalo da Inglaterra de 1822 a 1930. De 1930 a 1945 e, também, de 1950 a 1954, o Brasil se tornou um pais independente durante os governos de Getúlio Vargas. De 1955 a 1980, o Brasil se tornou vassalo dos Estados Unidos e, de 1990 até o momento atual, se tornou vassalo do capital internacional globalizado liderado pelos Estados Unidos. A verdadeira independência do Brasil ainda está por se realizar pelas futuras gerações.
O documento descreve a Revolução Liberal de 1820 em Portugal e as dificuldades na implantação da nova ordem constitucional entre 1820-1834. A revolução tinha objetivos nacionalistas, burgueses e liberais e resultou na primeira Constituição Portuguesa de 1822, que estabelecia direitos individuais e limitava o poder real. No entanto, a Constituição enfrentou forte oposição e durou menos de 2 anos, pois era muito progressiva para a época. O período que se seguiu foi marcado por instabilidade política entre lib
O livro analisa o processo de independência do Brasil entre 1808 e 1831, mostrando que foi um movimento complexo e contraditório influenciado por fatores internos e externos. Os autores discutem o contexto histórico, o processo político e ideológico, destacando as tensões entre facções pró e contra a independência e o triunfo inicial dos conservadores.
O documento resume os principais acontecimentos do Primeiro Reinado no Brasil, incluindo o reconhecimento da independência, a Constituinte de 1823 e a Constituição de 1824. A Constituição estabeleceu uma monarquia constitucional com voto censitário, eleições indiretas e quatro poderes, incluindo o poder moderador do imperador. Crises políticas e econômicas levaram à abdicação de D. Pedro I em 1831.
O documento resume os principais acontecimentos do Primeiro Reinado no Brasil, incluindo o reconhecimento da independência, a Constituinte de 1823, a Constituição de 1824 e a abdicação de D. Pedro I em 1831. A Constituição estabeleceu uma monarquia constitucional com voto censitário, eleições indiretas e concentração de poder no governo central. O período também foi marcado por crises políticas e econômicas.
Independência do brasil e o primeiro reinadoturmac11
O documento descreve a independência do Brasil em três pontos principais:
1) A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido às invasões francesas em Portugal, o que fortaleceu o sentimento de independência no Brasil.
2) As divergências entre os que queriam a independência do Brasil, os republicanos e os que queriam a recolonização portuguesa, levando à declaração de independência em 1822.
3) O reconhecimento interno e externo da independência do Brasil, com Portugal ex
AULA 8 - A CONSTRUÇÃO DO ESTADO POLÍTICA E ECONOMIA NO PRIMEIRO REINADO.pdfFlviaCristina51
SLIDES SOBRE O PERÍODO DO PRIMEIRO REINADO E DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO. APÓS PROCLAMADA A INDEPENDÊNCIA, MÚLTIPLOS PROJETOS ENTRARAM EM DISPUTA A RESPEITO DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO E DA NAÇÃO BRASILEIRAS, QUE ACABARAM POR REAFIRMAR A VOCAÇÃO AGRÍCOLOLA, EXPORTADORA, LATIFUNDIÁRIA E ESCRAVISTA DO BRASIL.
As principais causas da independência do Brasil foram: 1) a transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808, que introduziu ideias liberais e aumentou a insatisfação com o sistema colonial; 2) a Revolução Liberal do Porto em 1820, que pressionou por uma monarquia constitucional em Portugal e o retorno do rei; 3) os conflitos de interesses entre brasileiros e portugueses levaram Dom Pedro I a proclamar a independência em 1822.
1. O documento descreve o período do Primeiro Reinado no Brasil após a independência, incluindo a elaboração da primeira constituição brasileira em 1824 e a reação de insurreições como a Confederação do Equador em Pernambuco.
2. A constituição de 1824 estabeleceu um governo centralizado e autoritário com o Imperador detendo amplos poderes através do "poder moderador", ao mesmo tempo em que garantia alguns direitos e a manutenção da escravidão.
3. A repressão da insurre
1) O documento descreve o período do Império Brasileiro de 1822 a 1889, desde a independência até o fim da monarquia.
2) Durante o Primeiro Reinado (1822-1831), D. Pedro I declarou a independência do Brasil e foi o primeiro imperador. Após revoltas e dificuldades, ele abdicou do trono em 1831.
3) O período regencial (1831-1840) foi marcado por instabilidade política entre liberais e conservadores. Em 1840, D. Pedro II, então com 14 anos,
O documento descreve a Revolução Liberal de 1820 em Portugal. Resumidamente: (1) Portugal estava sob um regime absolutista no início do século XIX; (2) Invasões napoleónicas entre 1807-1811 devastaram o país; (3) Isto levou à rebelião liberal em 1820 no Porto que exigiu uma constituição; (4) Uma constituição foi promulgada em 1822, mas provocou reações absolutistas.
O documento descreve o período das Revoluções Burguesas entre os séculos XVII e XIX na Europa Ocidental, quando ideias iluministas e liberais inspiraram revoluções na Inglaterra e França contra o Antigo Regime absoluto. O Iluminismo defendia a liberdade individual e econômica em oposição ao poder da nobreza e da Igreja.
Para analisar a adaptação do filme Pink Floyd The Wall, o autor propõe o uso de teorias de análise de textos fílmicos aliadas a teorias sobre a língua verbal, literatura e drama musical. Isso porque a origem da narrativa do filme está no álbum conceitual The Wall, que contém um drama musical em forma de letras.
O autor destaca a importância das Teorias de Tradução de autores como Júlio Plaza, Haroldo de Campos e Roman Jakobson para observar as relações entre as letras e imagens. Também cita te
O imaginário e a hipostasia da comunicaçãoJorge Miklos
1) O documento discute os limites e alcance da noção de imaginário e simbólico dentro da pesquisa em comunicação.
2) A comunicação tem dificuldades em estudar a produção de imagens simbólicas nos fenômenos comunicacionais devido à inadequação de um modelo de emissor-mensagem-receptor e à suposta autoevidência do imaginário e simbólico na linguagem.
3) Isso resulta em uma redução do imaginário aos seus sintomas sociais em vez de compreendê-lo como perspectiva heur
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
Este documento discute os desafios enfrentados por pequenas empresas durante a pandemia de COVID-19. Muitas pequenas empresas tiveram que fechar temporariamente e lidar com a queda nas vendas, enquanto tentavam manter seus funcionários. Algumas receberam auxílio do governo para continuar operando e pagando seus funcionários durante este período difícil.
O documento apresenta uma breve história do Brasil desde o período colonial até a década de 1950, abordando temas como a economia colonial baseada na produção de cana-de-açúcar e ouro, a escravidão, a independência, o Império e a Primeira República, a Era Vargas, o governo de JK e a construção de Brasília. O texto também discute conceitos históricos como processo histórico, fontes históricas e cidadania.
O documento descreve a redemocratização do Brasil após o fim do regime militar em 1985, incluindo a promulgação da Constituição de 1988, os governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco, e os diversos planos econômicos implementados durante esse período para combater a hiperinflação.
O documento descreve o período do regime militar no Brasil entre 1964 e 1985, marcado por 21 anos de autoritarismo e crescimento econômico desigual. O governo reabriu a economia ao capital estrangeiro e priorizou grandes obras públicas. O período também foi caracterizado por intensa repressão política e violação de direitos civis.
A República Populista no Brasil (1945-1964) foi caracterizada por:
1) Avanço da industrialização e urbanização, criando novas forças sociais como a classe média e o proletariado urbano.
2) Surgimento do populismo como ideologia política para manipular estas novas forças através de lideranças carismáticas.
3) Embate entre os principais partidos da época: o conservador PSD, o trabalhista PTB e o liberal UDN.
O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil, dividido em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945). A primeira fase instituiu as primeiras leis trabalhistas e o Conselho Nacional do Café. A segunda fase foi marcada por agitação política entre integralistas e a Aliança Nacional Libertadora. A terceira fase iniciou a ditadura do Estado Novo sob uma nova constituição outorgada por Vargas.
A República Velha no Brasil (1889-1930) foi marcada por (1) o governo autoritário de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto após a proclamação da República, (2) o sistema oligárquico e corruptivo do "café com leite" entre São Paulo e Minas Gerais, e (3) a derrubada do regime pela Revolução de 1930 devido à crise econômica mundial.
1) O documento discute o conceito de um "sentimento oceânico" descrito por um amigo de Freud, que representa um sentimento de ligação com o universo.
2) Freud analisa geneticamente a origem do sentimento do ego e como ele se desenvolve a partir de um estado inicial de indistinção entre ego e mundo externo.
3) Ele sugere que o "sentimento oceânico" pode ser um resíduo do sentimento primitivo de ego, que permanece ao lado do sentimento de ego maduro em algumas pessoas.
Sacralização da Mídia; Midiatização do SagradoJorge Miklos
Apresentação da exposição realizada na UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo em 24 de Abril de 2012. A reflexão teve por escopo abarcar o fenômeno Sacralização da Mídia e a Midiatização do Sagrado. A reflexão voltou-se para compreender a mídia religiosa e a midiatização da religião a partir do contexto da pós-modernidade.
Absolutismo francês e a Revolução francesaJorge Miklos
A Revolução Francesa marca o início da Idade Contemporânea na medida em que golpeou definitivamente o Antigo Regime e abriu caminho para a consolidação do predomínio político e social da burguesia. Ao mesmo tempo, permitiu a afirmação do capitalismo como modo de produção dominante na Europa e em outras partes do mundo. Finalmente, assegurou a primazia da ideologia iluminista no Ocidente.
Podemos considerar a Revolução Francesa como um movimento do qual participaram vários grupos da sociedade francesa, descontentes com o predomínio social da nobreza e com o absolutismo dos monarcas, mas que, ao final beneficiou sobretudo a burguesia.
Absolutismo inglês e revoluções inglesasJorge Miklos
A Europa do século XVIII assistiu à derrocada da estrutura do Antigo Regime, cujo episódio derradeiro foi a Revolução Francesa. Antes, porém, ainda durante o século XVII as bases do Antigo Regime foram duramente atingidas pelas críticas contra o Absolutismo que, na Inglaterra foi eliminado depois de um processo revolucionário.
O documento descreve a evolução humana ao longo de milhões de anos, desde os primeiros ancestrais como o Ramapithecus há 12 milhões de anos até os Homo erectus que saíram da África há 1 milhão de anos. Discutem-se teorias evolucionistas de Darwin e Marx e como elas influenciaram a compreensão da relação entre o homem e a natureza. Também são apresentados os principais ancestrais humanos como Australopithecus e Homo habilis e como eles contribuíram para a linhagem do Homo s
O documento descreve o Renascimento, movimento cultural que marcou a transição da Idade Média para a Moderna na Europa entre os séculos XV e XVI. Apresenta suas principais características como a herança da cultura clássica, o racionalismo e o antropocentrismo. Também destaca importantes artistas, cientistas, filósofos e obras literárias do período.
O documento discute a Reforma Religiosa no século XVI na Europa, incluindo seus principais fatores, como a corrupção na Igreja Católica e o desenvolvimento do capitalismo. Apresenta as ideias de Martinho Lutero que levaram à Reforma Protestante na Alemanha, como a doutrina da justificação pela fé e a rejeição da autoridade papal. Também aborda a rebelião dos camponeses alemães liderados por Thomas Münzer e a violenta repressão ordenada por Lutero.
1. BRASIL IMPÉRIO (1822-1889)
INDEPENDÊNCIA: UM BALANÇO
Antes de entrarmos na análise dos anos posteriores ao movimento que resultou na independência do Brasil,
convém elaborar uma analise do processo.
Em primeiro lugar convém lembrar que a independência do Brasil foi, em contraste com a independência da
América espanhola, um movimento relativamente pacífico e sem grandes abalos.
Isso não significa que não houve reações. As tropas portuguesas instaladas no Brasil, fiéis a Coroa portuguesa, reagiram
provocando alguns conflitos.
Alguns comandantes europeus obtiveram um papel de destaque na mobilização das tropas brasileiras contra as
forças lusitanas. Em particular ressaltamos a presença de Lorde Cochrane, aristocrata inglês que participou ativamente da
independências do Brasil, Chile e Peru.
As províncias rebeldes foram Grão Pará, Maranhão, Piauí Bahia e Cisplatina sendo que nas duas últimas a
resistência foi maior. Na Bahia a divisão portuguesa liderada pelo general Madeira de Melo continuou fiel ao governo de
Lisboa. A reação popular foi liderada pela elite baiana e apoiada por Cochrane. A vitória final ocorreu em 2 de julho de
1823 data em que se comemora a independência da Bahia. Na província Cisplatina, atual Uruguai, as tropas portuguesa
resistiram, se retirando em novembro de 1823. Porém a Cisplatina era uma região da América Espanhola incorporada ao
Brasil por D. João VI. Após a derrota dos portugueses começa uma longa guerra pela independência Uruguaiana, mas
agora contra os brasileiros.
A despeito desses conflitos o movimento pela independência, comparado com o complicado processo que
envolveu a América Espanhola foi pacífico. A América Espanhola fragmentou-se em várias nações enquanto que o Brasil
manteve sua unidade territorial conquistada ainda no período colonial.
Outro fator importante a se ressaltar é que ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da
América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico
não pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros tão pouco pelo fascínio que a pompa e o
luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos. Mas como conseqüência do processo político desencadeado pela
instalação da corte portuguesa na colônia. A elite promotora da independência não tinha interesse em favorecer rupturas
que pudesse por em risco a estabilidade da antiga colônia. O movimento que desembocou na independência concentrou-
se na figura do rei e depois na do príncipe regente. A monarquia transformou-se em símbolo de autoridade e estabilidade
mesmo quando Dom Pedro I era contestado.
A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo liberal-
conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. Mais que isso a
emancipação do Brasil não resultou em maiores alterações da ordem social econômica ou da forma de governo.
A independência beneficiou o grupo que estava no poder ligado ao futuro imperador, isto é , a elite agraria que
manteve seus privilégios mantendo o povo a distância, evitando assim que a independência se desdobrasse em uma
revolução social. Outrossim evitou a recolonização lusitana conquistando a emancipação política.
Implicou finalmente, mas não por último, na esfera internacional, a participação da Inglaterra que não só apoiou
o movimento, participou da guerras de independência como também apressou o reconhecimento da independência, em
troca de privilégios comerciais.
Uma independência original, sem abalos, pacífica, em tempo curto, sem o povo cuja participação restringiu-se ao
simbólico carroceiro olhando Dom Pedro dar o grito do Ipiranga no quadro de Pedro Américo. É justa a observação de
Caio Prado Júnior: "Fez-se a independência, praticamente a revelia do povo, e se isto lhe poupou sacrifícios, também
afastou por completo sua participação na nova ordem política. A independência brasileira é fruto mais de uma classe
do que da nação tomada em conjunto."
O Brasil não fez restrições ao capitalismo industrial inglês ao contrário subordinou-se aos seus interesses estabelecendo
relações de dependência com o mundo financeiro britânico conforme podemos perceber no texto abaixo, uma descrição
das lojas do Rio de Janeiro feita por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em 1821:
"As ruas estão, em geral repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam
aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas acima de tudo ferragens de Birmingham,
podem ser obtidas nas lojas do Brasil a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra".
A nossa emancipação interessa à Inglaterra e teve o seu apoio com o Brasil sem passar pelos entraves da
metrópole portuguesa
Entretanto o historiador Boris Fausto adverte que esse abordagem corre o risco de encarar a independência como
um movimento em que nada mudara, pois o Brasil passava da dependência inglesa via Portugal à dependência direta da
Inglaterra. Em sete de setembro mudamos de dono como afirmam muitos professores de história para seus alunos. Sobre
isso Boris Fausto problematiza:
2. "A nova relação de dependência, que vinha se afirmando desde 1808 com a abertura dos portos, representava
mais do que uma simples troca de nomes, importando em uma mudança da forma como a antiga Colônia se
inseria no sistema econômico internacional. Além disso, a independência impunha uma tarefa de se construir um
Estado nacional para organizar o país e garantir sua unidade."
(Fausto, Boris. História do Brasil.)
A Carta Outorgada. A Constituição de 1824
Logo após a dissolução da assembléia o imperador nomeou uma comissão para elaborar uma Carta
Constitucional.
Nesse momento observou-se um afastamento maior entre o imperador e a oligarquia rural brasileira, que na
Constituinte vinha conseguindo impor às feições do projeto a marca de seus interesses, de coloração mais liberal, no
sentido de fortalecer os poderes de representação. Ao mesmo tempo D. Pedro se aproximava, agora completamente, dos
meios portugueses e realistas, que endossavam suas tendências absolutistas.
Desse modo podemos considerar a Carta outorgada em 25 de março de 1824 como sendo a um tempo
absolutista, segundo o novo figurino europeu que ela copia, e liberal, sem que exista contradição entre os dois elementos.
As palavras de D. Pedro são esclarecedoras:
"Julgam ver nesta segunda câmara um asilo da aristocracia, porque ignoram que o perfeito sistema constitucional
consiste na fusão da monarquia, da aristocracia e da democracia."
A carta de 1824 "representava uma vitória do executivo sobre o legislativo, do imperador sobre as oligarquias ".
Incorporava muitos elementos do projeto original da constituinte, mas procurou reforçar o poder do imperador.
Seu principal instrumento foi a inclusão de um quarto poder, o Poder Moderador, exclusivo do monarca, dava a
este o direito de dissolver a Câmara; reservava-lhe o direito de empregar a força armada de mar e terra quando achasse
conveniente à segurança do império; outorgava-lhe a escolha dos senadores a partir de uma lista tríplice; a livre nomeação
dos ministros; a sanção e veto dos atos do poder legislativo; a formação do Conselho de Estado; e a nomeação de juízes.
A carta estabelecia um sistema de eleições indiretas, em dois graus, para qualificação de eleitores, restringindo
ainda mais a representação popular. O voto era censitário excluía dos direitos políticos as classes trabalhadoras, criados
de servir (exceto os primeiros caixeiros das casas de comércio, criados da casa imperial de maior categoria e
administradores das fazendas rurais e fábricas), bem como todos que não tivessem renda líquida anual correspondente a
100.000 por bens de raiz. Estipulava, ainda, que só poderiam ser eleitos deputados e senadores os que tivessem uma
renda líquida anual igual ou superior a 400 000 e 800 000 respectivamente, e desde que professassem a religião católica.
A Constituição previa a manutenção do Regalismo português, ou seja, a união entre o trono e o altar, criando o
sistema de Padroado e Beneplácito.
O sistema do Padroado, relativamente antigo, pois já era tradição em Portugal bem antes da Independência
brasileira, dava ao imperador a regalia de indicar nomes para o preenchimento dos cargos eclesiásticos mais importantes
(principalmente os responsáveis pelas dioceses brasileiras) dependendo apenas de uma confirmação pontifícia. De outro
lado o clero recebia proventos do Estado, transformando-se os padres em verdadeiros funcionários públicos, em tudo
dependentes do governo.
O Beneplácito era uma instituição vigente desde a Carta outorgada de 1824 e que obrigava as bulas papais a
passar pela sanção do imperador antes de terem aplicação efetiva no país. Dessa forma, quaisquer decretos do sumo-
pontífice só teriam validade depois de receberem uma aprovação explícita do monarca, mesmo aqueles que envolvessem
apenas questões estritamente religiosas, como os referentes à liturgia, por exemplo.
A Igreja no Brasil submetia-se ao Estado duplamente: no plano interno, pelo efetivo controle do episcopado e do
clero em geral, através do padroado; no plano internacional, pelo controle da aplicação da legislação pontifícia, através do
beneplácito.
A Constituição vigorou com algumas modificações até o fim do Império. Definiu o governo como monárquico,
hereditário e vitalício. A religião católica romana continuava a ser religião oficial, permitindo-se apenas o culto particular
de outras religiões, "sem forma alguma exterior de templo"
Após estas restrições a um poder autônomo da aristocracia agrária e à representação ampla e popular, foi
possível incluir-se em seu texto partes da Declaração dos Direitos do Homem de 1789. Dom Pedro mostrava-se como
liberal em relação aos direitos individuais, às atividades econômicas e à propriedade. Se a inclusão de tais liberdades
representou um progresso no conjunto da história institucional do país, podendo ser praticadas em situações mais liberais
da história do império, no Primeiro Reinado elas no existiram.
Por tudo isto, a recepção da carta nas províncias despertou as mais vivas reações negativas. Enviada para
juramento em assembléias representativas locais, ela foi bastante criticado, mesmo que na maioria das províncias ela
encontrasse pequenos grupos da aristocracia que a jurassem. As maiores reações se deram no nordeste, onde a sua
recusa permitiu o desencadeamento revolucionário da Confederação do Equador .
PERÍODO REGENCIAL
3. Em abril de 1831 com a addicação de Dom Pedro I o trono ficou vazio. O Imperador menino estava impedido de
governar pois só tinha cinco anos. Por isso chamos o período entre o primeiro e o segundo reinado de regências pois nele
o país foi regido por políticos em nome do Imperador até a antecipação da maioridade em 1840.
Durante as regências o Império foi abalado por crises que quase fragmentaram o país. As elites agrárias se
dividiram, pegaram em armas e lutaram pelo poder. O povo, novamente foi usado como instrumento nas mãos das elites
e, num dado momento, se levantarau em armas contra elas. Os escravos também se rebelaram e ameaçaram os brancos.
A esse quadro de instabilidade juntava-se a criser econômica financeira herdada do governo anterior.
Parte da convulsão do Período Regencial foi motivada pelas elites locais. Elas entendiam que somente o
imperador tinha autoridade para nomear presidentes de províncias, chefes de polícia ou juízes. Quando os regentes
passaram a exercer essa função, as elites regionais questionaram esse direito. Criou-se, assim, um conflito entre os
poderes central e regional, agravado pela expectativa de melhor distribuição das rendas públicas, que até então estavam
concentradas na Corte.
De outro lado, as camadas populares eram excluídas da cidadania e exploradas no mercado de trabalho, fossem
escravos ou homens livres. Isso provocava descontentamento, traduzido em revoltas que muitas vezes tinham caráter
separatista.
Após o Ato Adicional de 1834, ocorreram a CABANAGEM no Pará (1835-1840), a SABINADA na Bahia (1837-1838),
a BALAIADA no Maranhão (1838 -1840), e a FARROUPILHA, no Rio Grande do Sul (1836-1845)
NOME PROVÍNCIA DATA LÍDERES CAUSAS FATOS PRINCIPAIS
Revolta dos liberais contra o Domínio sobre Belém durante
1835- MALCHER,VINAGRE, Presidente nomeado pelo governo um ano e lutas no interior;
CABANAGEM PARA
1840 ANGELIM regencial; situação de miséria dos morte de 30% da população
Cabanos da província
1837- Insatisfação com as autoridades Organização da República
SABINADA BAHIA SABINO ALVARES
1838 impostas pela regência Bahiense
Insatisfação com o presidente
MANUEL "BALAIO,
1838- nomeado pela Regência e revolta Conquista da vila de Caxias,
BALAIADA MARANHÃO RAIMUNDO GOMES
1841 de vaqueiros, fazedores de balaios anistia
COSME
e escravos fugidos
RIO GRANDE DO Altos impostos, exigência de República Rio-Grandense
GUERRA DOS 1835- Bento Gonçalves
SUL E SANTA mudanças políticas, exemplo das República Juliana;
FARRAPOS 1845 Giuseppe Garibaldi
CATARINA repúblicas platinas anistia
4. SEGUNDO REINADO
Economia no Segundo Reinado
Em linhas gerais podemos afirmar que a economia do Segundo Reinado manteve seu modelo agro-exportador integrado
nos quadros da economia capitalista com a emergência de uma nova cultura: o café
O Café desenvolveu-se primeiro no Vale do Paraíba e depois no Rio de Janeiro.
PRINCIPAIS POLOS
FASES CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PRODUÇÃO
PRODUTORES
Condições geoclimáticas altamente favoráveis
Utilização de mão de obras escrava
1ª Fase Cultura extensiva e predatória
Vale do Paraíba
(1830 / 1860) Predomínio do Porto do Rio de Janeiro
Constituição de uma nova Elite: Os Barões do Café
Capital inicial proveniente de fontes internas
Condições geoclimáticas altamente favoráveis: terra
roxa
Utilização de mão de obras imigrante verificando-se a
transição para o trabalho assalariado
Cultura racional e realizada com mentalidade mais
empresarial
2ª Fase Predomínio do Porto de Santos com escoadouro da
Oeste Paulista
(1860-1889) produção
Implantação do sistema ferroviário
Constituição de uma nova elite econômica: a burguesia
cafeeira do oeste paulista
Abertura de novos mercados externos notadamente
EUA
Amplos investimentos de origem inglesa
FERROVIAS E CAFÉ
Os capitais ingleses atuaram na construção das estradas de ferro no Brasil. Com a Revolução Industrial e a
expansão do capitalismo na Europa Ocidental, em especial na Inglaterra, foram feitos muitos investimentos no setor de
serviços em países não-industriais. O objetivo era facilitar o escoamento de matérias-primas e produtos agrícolas. Assim,
as áreas cafeeiras fluminense e paulista foram privilegiadas pelos investidores, pois o café era o principal gênero de
exportação. A construção das ferrovias ocasionou um grande impacto. Elas proporcionaram um maior contato com as
inovações técnicas, reduziram o preço do frete, aumentaram as comunicações e liberaram recursos e mão-de-obra.
O IMIGRANTE SUBSTITUI O ESCRAVO: CRISE DO ESCRAVISMO - IMIGRAÇÃO – ABOLIÇÃO
O Parlamento inglês aprovou, em 1845, uma lei "Bill Aberdeen". O nome deriva de George Aberdeen, Ministro
das Relações Exteriores da Inglaterra. A lei unilateral estabeleceu a legalidade do apresamento, pela armada britânica, de
qualquer embarcação suspeita de fazer o tráfico de escravos, mesmo em águas territoriais de outros países, e o
julgamento da tripulação pelos tribunais ingleses. Tumbeiros com bandeira do Império foram aprisionados e ocorreram
até desembarques de forças na costa brasileira para prender traficantes. Um verdadeiro "estado de guerra" instalou-se
entre o Brasil e a Inglaterra. Os ataques aos navios negreiros eram veiculados pela imprensa como violação da "soberania
nacional".
Paralelamente, os horrores do comércio de escravos começaram a ser mais amplamente divulgados. Apesar das
condições desfavoráveis, aumentou o tráfico de africanos para o Brasil após a criação do Bill Aberdeen, em virtude do
temor da sua extinção.
O tráfico de escravos africanos foi abolido oficialmente em 4 de setembro de 1850 pela Lei de Queiroz, referência
ao seu propositor, o Ministro da Justiça Eusébio de Queiroz Coutinho Matoso da Câmara. O comércio negreiro passou a
ser considerado pirataria. A lei estabelecia que os mercadores de cativos seriam julgados por auditorias da Marinha e os
fazendeiros compradores pela justiça. Era a forma de retirar dos júris locais, compostos normalmente por fazendeiros, a
competência de sentenciar os traficantes evitando-se, assim, a impunidade. Em 1854, a Lei Nabuco de Araújo fixou maior
rigor na fiscalização.
Na segunda metade do século XIX, especialmente a partir de 1870, novas nações, como a Alemanha, França,
Bélgica, Itália, Estados Unidos e Japão, ingressaram na etapa capitalista, disputando com a Inglaterra as fontes de
5. matérias-primas e mercados. A expansão do capitalismo, o melhoramento dos meios de transporte como as ferrovias e a
navegação a vapor, e as novas descobertas científicas aliaram-se ao crescimento populacional.
Em contrapartida, a incorporação de terras e de mão-de-obra às atividades comerciais e industriais provocou a
expropriação de muitos camponeses, dedicados à lavoura tradicional e comunitária. Alguns foram absorvidos como
trabalhadores assalariados pela agricultura capitalista. Outros migraram para as cidades, como operários nas indústrias
nascentes, ou então formaram uma massa de desempregados que perambulava pelas ruas dos centros urbanos europeus.
Um contingente expressivo buscou novas oportunidades nos Estados Unidos, na Austrália e na América do Sul.
Os italianos e alemães formaram o maior número de imigrantes para o Brasil, a partir de 1870. Além dos
problemas inerentes à expansão do capitalismo, a Itália e a Alemanha foram atingidas pelas guerras ligadas ao processo de
unidade territorial. O maior contingente era originário da Itália. Uma boa parte da população italiana vivia no campo, no
entanto apenas um sexto dos agricultores cultivavam a sua própria terra. A unificação da Itália favoreceu o crescimento
das indústrias do norte, provocando a falência das pequenas manufaturas do sul e grande desemprego. A expulsão do
campesinato e a exploração comercial da agricultura ocasionaram o surgimento de uma massa de desempregados tanto
nas cidades quanto nos campos. Assim, a partir de uma intensa propaganda desenvolvida pelas agências contratadoras de
imigrantes, muitos vieram para o Brasil na esperança de conseguir melhores condições de vida.
As transformações econômicas e sociais internas aliavam-se às pressões internacionais. Após a Guerra de
Secessão (1861-1865), nos Estados Unidos, o Brasil era o único país independente que ainda preservava a escravidão.
Organizações abolicionistas francesas e inglesas começaram a questionar o governo imperial sobre a manutenção do
trabalho escravo. O apelo que a Junta Francesa de Emancipação fez ao Imperador, em 1865, em favor dos cativos teve
repercussão. Pedro II encaminhou, em 1867, embora timidamente, uma mensagem à Câmara solicitando uma solução
para a "questão servil".
O movimento antiescravista cresceu a partir de 1880. Neste ano, foi criada por um grupo de propagandistas,
entre os quais Joaquim Nabuco, a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, semelhante à sua congênere inglesa. Surgiram
diversos órgãos abolicionistas nas províncias. Suas reuniões e conferências atraíam um grande número de pessoas. Em
1883, a Confederação Abolicionista, liderada por João Clapp e José do Patrocínio, congregava várias associações. Os
debates se intensificaram na Câmara. Joaquim Nabuco, Jerônimo Sodré, entre outros, discursavam constantemente
tentando mostrar a inviabilidade de preservação da escravidão. Esses discursos, transcritos nos jornais, tinham maior
ressonância na opinião pública, apesar das dificuldades inerentes ao alto grau de analfabetismo.
De uma maneira geral, a campanha abolicionista assumiu uma postura cautelosa em virtude do perfil das
lideranças, formadas principalmente pelas elites intelectuais que consideravam o trabalho escravo um entrave para o país
alcançar o "progresso" e a "civilização". Elas tinham acesso aos jornais e à tribuna parlamentar. Mas, por outro lado, viam
com preocupação o aumento da resistência dos escravos. Assim, a manutenção da "ordem" e da lei norteava o
abolicionismo, apesar de alguns militantes antiescravistas, como Antonio Bento, em São Paulo, promoverem fugas de
escravos. Estas contribuíram para acelerar o processo da extinção legal da escravidão no Brasil.
As chamadas leis Abolicionistas (Lei do Ventre Livre 1871; Lei Saraiva Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, 1885)
foram, em verdade medidas protelatórias encontradas pela aristocracia ruaral para adiar a abolição. De qualquer forma a
permanecia do trabalho escravo era no seu conjunto inviavel.
A extinção legal da escravidão no Brasil foi efetuada através de uma lei, apresentada pelo gabinete conservador
de João Alfredo. A "Lei Áurea" foi assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888. Dos nove deputados que votaram
contra, oito eram representantes da província do Rio de Janeiro, ligados à área cafeeira do Vale do Paraíba. Foram libertos
750.000 escravos que representavam 10% da população negra.
A abolição não foi uma simples concessão do poder ou da magnanimidade da regente do trono, Princesa Isabel, a
"Redentora". O fim do escravismo não acarretou desarticulação do processo produtivo porque os setores mais dinâmicos
da economia já utilizavam a mão-de-obra livre. Os escravos ficaram "livres" dos grilhões do cativeiro, mas subordinados a
novas formas de dominação.
Algumas fontes afirmam que quando da aprovação da Lei Áurea a princesa Isabel teria estabelecido o seguinte
dialogo com seu ministro:
“Então senhor Barão, ganhei ou não a partida ?” perguntou no próprio 13 de maio a Princesa Isabel ao seu
ministro Cotegipe, que lhe respondeu: “Ganhou a partida, mas perdeu o trono
O título de "Redentora", consagrado pela História oficial à Princesa Isabel, não passa de mais uma falácia com
que se costuma enganar nossos estudantes de História. A Abolição não proveio do bondoso coração da regente. Foi
produto de uma luta violenta, sangrenta, cheia de heróis anônimos.
Foi produto também do desespero de uma monarquia decrépita, já desprovida de bases de apoio social,
condenada, e que agiu como o afogado: agarrou-se a uma palha. Só que já era tarde demais.
Ao abolir a escravidão, estava o Império encostado à parede. "Que se vão os anéis e fiquem os dedos" parece ser
sua linha de pensamento. Apenas, ao fazer isto, ignorava estar cometendo o suicídio político, pois perdeu o apoio do
último setor social que ainda se interessava em prolongar sua agonia: os grandes latifundiários de café fluminenses e vale-
paraibanos, escravistas até à medula.
O Império não morreu em 15 de novembro de 1889. Morreu no dia 13 de maio de 1888, e seu atestado de óbito
foi assinado pela Princesa Isabel. Dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil. Revogam-se as
disposições em contrário."