1) O documento descreve os principais eventos históricos do Brasil desde a chegada da família real portuguesa em 1808 até o fim do Período Regencial, incluindo a independência em 1822, o Primeiro Reinado e as revoltas durante o Período Regencial.
2) A independência marcou o fim do domínio português sobre o Brasil, porém só foi reconhecida internacionalmente anos depois.
3) O Período Regencial após a abdicação de Dom Pedro I foi conturbado por divergências entre conservadores e libera
Exercícios de História 8º ano Revolução Americana e Revolução Francesa.
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Ficha formativa gramatical de Língua Portuguesa do 8.ºano.
Exercicios sobre classificação e conjugação de verbos.
Resolução dos exercicios na última página.
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Para se entender um fato histórico deve-se compreender o contexto de sua época e os acontecimentos que o antecederam. Uma revolução, guerra ou revolta não acontecem sem motivos, por capricho. Fatos vão se acumulando até convergirem para um momento histórico. Momentos esses, muitas vezes representados por um nome ou liderança que é apenas um símbolo dos anseios de gerações inteiras de homens e mulheres anônimos que, aos poucos, vão fazendo a história. A independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro de 1822, é um exemplo dessa dinâmica.
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, ocasionou a elevação do território à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, proporcionando maiores relações comerciais e diplomáticas com nações estrangeiras, permitindo aos brasileiros uma autonomia política e econômica que até então não possuíam e da qual não permitiriam diminuição.
A independência não foi reconhecida imediatamente por todas as regiões do Brasil. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e principalmente na Bahia e Cisplatina (atual Uruguai), os governos locais permaneciam leais à Portugal. O processo de emancipação do Brasil não foi violento como o dos vizinhos da América espanhola ou a independência dos Estados Unidos da América, mas não quer dizer que tenha sido pacífico.
A chamada Guerra da Independência estendeu-se no Brasil de 1882 a 1824. Pode ser considerada uma guerra civil luso-brasileira, já que portugueses e brasileiros combateram em ambos os lados, defendendo seus interesses e convicções.
Favoreceu a independência do Brasil o fato de Portugal passar na época por uma divisão política, onde parte da população defendia o modelo vigente de monarquia constitucional, onde o rei tinha seus poderes limitados por uma Constituição redigida por representantes escolhidos pelo povo; outra parte defendia o retorno da monarquia absolutista, com os reis possuindo poderes ilimitados; e uma terceira corrente defendia a instauração de uma república em Portugal. Essa divisão gerava tensões internas que impediram o envio de tropas e navios para o Brasil.
O DEPLORÁVEL PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL DE PORTUGAL EM 1822.pdfFaga1939
Este artigo visa demonstrar que a Independência do Brasil de Portugal em 7 de setembro de 1822 foi deplorável. Em muitos países, as datas comemorativas da independência, como a dos Estados Unidos em 1776, e de revoluções sociais, como a francesa em 1789, são motivo de orgulho porque foram eventos que aconteceram graças à participação decisiva de suas populações em sua realização. Não foi o caso do Brasil, cuja independência de Portugal ocorreu em 7 de setembro de 1822, diferindo da experiência de outros países das Américas porque não foi conquistada pela luta do povo brasileiro e também porque foi realizada com o pagamento de uma pesada indenização a Portugal. A Independência do Brasil diferiu da experiência dos demais países das Américas porque não apresentou as características de um típico processo revolucionário nacional-libertador. A Independência do Brasil foi, portanto, uma "independência sem revolução" porque manteve o execrável latifúndio e intensificou a não menos execrável escravidão fazendo desta o suporte da restauração que realiza quanto às estruturas econômicas herdadas da Colônia. O Brasil, colônia de Portugal de 1500 a 1822, se tornou vassalo da Inglaterra de 1822 a 1930. De 1930 a 1945 e, também, de 1950 a 1954, o Brasil se tornou um pais independente durante os governos de Getúlio Vargas. De 1955 a 1980, o Brasil se tornou vassalo dos Estados Unidos e, de 1990 até o momento atual, se tornou vassalo do capital internacional globalizado liderado pelos Estados Unidos. A verdadeira independência do Brasil ainda está por se realizar pelas futuras gerações.
1. BRASIL IMPÉRIO, INDEPENDÊNCIA, PRIMEIRO REINADO, PERÍODO
REGENCIAL E SEGUNDO REINADO.
A independência do Brasil ocorrida na data de 07 de setembro de 1822
proclamada por Dom Pedro de Alcântara às margens do Riacho Ipiranga marcou o
fim do domínio português e da subordinação política do país frente aos interesses de
Portugal, sendo considerado um dos fatos históricos mais importantes de nosso país.
Porém a independência do Brasil só veio a serem reconhecidos efetivamente alguns
anos depois.
No ano de 1808 a família portuguesa chegou ao Brasil fugida em decorrência
das ofensivas das tropas de Napoleão Bonaparte contra a Europa e Inglaterra. Logo
que chegaram à Bahia, Dom João VI decretou a “abertura dos portos às nações
amigas” que beneficiou os produtores rurais com o fim do monopólio comercial da
Metrópole, e principalmente a Inglaterra que passou a introduzir seus produtos
manufaturados no País. Este fato contribuiu para que muitas transformações de
ordem política, cultural, econômica e social ocorressem no Brasil nesse período. No
ano de 1815 Dons João VI decidiu permanecer na colônia e elevou o país a
condição de Reino Unido junto com Portugal e Algarves.
As decisões políticas da metrópole portuguesa passaram a acontecer no Rio
de Janeiro onde se instalou o Ministério da Guerra e Assuntos Estrangeiros. Esses
acontecimentos proporcionaram a abertura de bibliotecas, academias literárias e
científicas, teatros, jornal (A Gazeta – 1º jornal brasileiro) entre outras expressões
culturais, científicas e artísticas que formaram a classe média deste período.
No ano de 1820 eclodiu a Revolução Liberal do Porto em Portugal, onde
irrompeu uma profunda crise política, militar e econômica que foi determinante para
que a elite liberal portuguesa exigisse o retorno do rei Dom João VI à Metrópole para
que não perdesse o trono. Neste momento duas vertentes com interesses contrários
disputavam a permanência ou volta do rei a Portugal: a “Facção Portuguesa”
formada por alta patente de militares, burocratas e comerciantes interessados em
subordinar o Brasil aos interesses de Portugal de acordo com os padrões coloniais;
e o “Partido Brasileiro” composto por grandes proprietários rurais de capitanias,
burocratas, membros do judiciário nascidos no Brasil, portugueses com interesses
na colônia e comerciantes que se adaptaram às novas circunstâncias do livre
comércio, e se tornaram investidores em terras e propriedades urbanas ligadas por
2. laços de casamento à gente da colônia.
Dom João VI decidiu pela partida e embarcou no dia 21 de abril de 1821,
deixando em seu lugar seu filho o príncipe regente Dom Pedro de Alcântara, que se
tornaria o futuro imperador Dom Pedro I. Com a partida de Dom João VI o partido
brasileiro não mediu esforços com o objetivo de conseguir a permanência de Dom
Pedro de Alcântara no Brasil. Mesmo sofrendo humilhações e pressões por parte
dos militares e das Cortes portuguesas para que retornasse à Metrópole, no dia 9 de
janeiro de 1822 contrariando as ordens de Dom João VI e das Cortes Portuguesas,
Dom Pedro de Alcântara em resposta a movimentação organizada pelo partido
brasileiro que reuniu cerca de 8 mil assinaturas, decidiu ficar e declarou para o
público: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! digam
ao povo que fico”, sendo conhecida esta data histórica como Dia do Fico.
Naquele mesmo ano apesar das tentativas de Portugal em derrubar o
príncipe regente através da revogação dos decretos promulgados por ele, e de
acusar os ministros de traição, culminaram motivos suficientes para dar alento ao
rompimento definitivo. A princesa Leopoldina (esposa de Dom Pedro) assumiu a
regência durante a viagem do príncipe a São Paulo e convocou um Conselho de
Estado, que decidiu junto aos ministros pela separação definitiva entre Brasil e
Portugal. Leopoldina e José Bonifácio comunicaram às pressas a notícia da reunião
de ao príncipe regente, que estava em viagem voltando de São Paulo,
demonstrando o interesse de José Bonifácio em concluir o cenário final para o
processo de independência o Brasil. No dia 07 de setembro de 1822, às margens do
Riacho Ipiranga Dom Pedro proclamou o chamado Grito do Ipiranga, que instituiu a
independência do Brasil.
O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil informalmente foi os
Estados Unidos da América no mês de maio de 1824, motivados pela Doutrina
Monroe (A América para os americanos) e por interesses no mercado brasileiro.
A Grã-Bretanha estava muito interessada no mercado consumidor brasileiro,
e temendo perder esse mercado para os EUA fez com que a Inglaterra – que já
havia reconhecido a independência formalmente – intermediasse as negociações
com Portugal para o reconhecimento da independência do Brasil mediante
indenização de 2 milhões de libras esterlinas, sendo considerada a 1ª dívida externa
contraída pelo país. Esse reconhecimento foi tardio devido os ingleses tentar acabar
com o tráfico de escravos no país.
3. Para que a independência fosse conquistada muitas lutas e guerras
ocorreram e várias pessoas perderam a vida em busca desse ideal. Vale ressaltar
que a independência restringiu-se a esfera política e, portanto não alterou as
condições socioeconômicas do período colonial. O Brasil que nasceu da
Independência era um país monárquico, agrário e escravista, dominado
politicamente pela aristocracia rural e dependente economicamente do capital inglês.
Um ponto importante para destacar foi os movimentos sociais emancipatórios
que ocorreram nesse período histórico sendo 3 deles de maior notoriedade:
Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana e Revolução de 1817.
Medidas pré-independência
Organização a Marinha de Guerra
Convocou uma Assembleia Constituinte;
Determinou o retornou das tropas portuguesas;
Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam,
antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente
entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.
A constituição de 1824 foi outorgada (imposta) para o “povo” onde era considerado
“povo” a minoria branca e os mestiços que votavam e tinham de alguma forma,
participação na vida política.
Primeiro Reinado
Durou de 1822 a 1831, Dom Pedro I enfrentou muitas dificuldades para
governar o Brasil, devido a sua postura autoritária. Do ponto de vista econômico o
Brasil não fez restrições ao comércio inglês, assim estabelecendo relações de
dependência com a Inglaterra.
A primeira Constituição
Nos dois primeiros anos após a independência, se concentrou na aprovação
da constituição, o que era previsto desde antes da independência, porém eram anos
4. de incerteza política, havia critica dos liberais e insatisfações dos conservadores. A
constituição tinha a intenção de manter o poder político dos grandes proprietários
rurais, e que o eleitor deveria ter uma renda equivalente a 150 alqueires de
mandioca.
A constituição de 1824
Dom Pedro I de forma autoritária nomeou um conselho para dirigir uma nova
constituição, que na verdade era uma simplificação da constituição da mandioca,
pois se mantinha fiel aos princípios de manter a política, favorecendo a aristocracia
rural.
Revoltas do Primeiro Reinado
A confederação do Equador, nesse Período o governo de Dom Pedro I, já não
era visto com bons olhos, e principalmente no nordeste que se atravessava a crise
do açúcar, diferentes setores da sociedade entendiam que as ideias da monarquia
em relação à centralização do poder deveria mudar, desejavam a Republica e a
descentralização do poder e autonomia das províncias, os lideres defendiam a
extinção do trafico negreiro e a igualdade racial.
Fim do Primeiro Reinado.
O rompimento da aliança de Dom Pedro I com as elites agrárias, somada com
a violenta repressão do equador, somada com violenta repressão do equador, a
desastrosa participação na guerra da cisplatina, e ainda, mas com a crise econômica
que se agravava durante o período, deixando evidente a falência do banco do Brasil
em 1928 cresce a oposição ao imperialismo, o exercito foi se afastando do
imperador, com tudo isso novas manifestações de protestos cresceram entre os
militares, e por fim Dom Pedro II que tinha apenas cinco anos de idade.
Período Regencial
Período Regencial foi um dos períodos mais conturbados da historia do nosso
país, diante da instabilidade política desde a abdicação de D.PedroI, ficou conhecido
por período regencial, pois nesta época o país foi governado por vários regentes que
representavam a elite agrária, eram conservadores e defendiam a centralização do
poder. Em contra partida havia os Liberais que defendiam o federalismo, que os
Estados, ou seja, as províncias tivessem mais autonomia, que o poder fosse
5. descentralizado.
Devido a divergências de ideologia, ocorreram várias revoltas neste período o
que fez com que o governo criasse a Guarda Nacional, pois não via mais no Exército
a segurança que país precisava.
Foi também neste momento de incertezas que aprovaram o Código de
Processo Penal, dando maiores poderes ao judiciário para atuar nas localidades em
que eram eleitos. O que parecia ser bom naquele momento, com o tempo passou a
ser beneficio aos mais favorecidos na época do fim da escravidão, fazendo com que
muitos fazendeiros saíssem impunes.
No ano 1834, para tentar apaziguar a situação o então regente Padre Diogo
Antônio Feijó criou o Ato Adicional, assim denominado, pois fazia adições e
alterações na Constituição de 1824, a principal alteração foi que deu mais autonomia
às províncias, garantindo assim maior poder administrativo, contanto que não viesse
a prejudicar a arrecadação de impostos recolhidos pelo governo central.
Revoltas Provinciais
Cabanagem foi uma revolta que aconteceu no Grão-Pará em 1835 a 1840,
que teve inicio devido a divergências no interior da elite, que não concordavam com
a escolha do presidente da província que era escolhido pelo governo central. Contou
com o apoio da população pobre ,índios, mestiços que formaram uma tropa que
chegou a tomar a cidade da Belém , se destacou como líder um jovem de apenas
21 anos ,Eduardo Angelin.
Eles tentaram criar uma organização, mas a fato de ser a maioria analfabeta,
dificultou tal organização. Após longos confrontos a revolta foi contida, deixando um
saldo de 30mil mortos entre rebeldes e legalistas, deixando também a cidade da
Belém destruída e a economia local devastada.
Sabinada, revolta recebeu este nome devido a um dos seus principais lideres
Sabino Barroso, médico e jornalista que era contrario a centralização do poder que
era imposto pelo governo, o descontentamento era devido ao fato de que os
portugueses controlavam a maior parte do comercio e na maioria das vezes eram os
portugueses que ocupavam os altos cargos políticos, militares e administrativos da
província.
Chegaram a proclamar a República Baiana, mas duraram apenas alguns
6. meses, os revoltosos propunham a formação da república até a maioridade de
D.Pedro II, foi um movimento que contou com a participação de varias camadas da
população, entre eles estavam médicos, advogados, militares, mas a sua maioria
eram negros escravos. Os Sabinos fizeram um acordo com os escravos ,aqueles
que fossem nascidos no Brasil e lutassem em nome da revolução ,sairiam dela
libertos os demais continuariam escravizados .
O fim da revolta ocorreu com o cerco feito pelas tropas do governo, levando a
uma luta onde a governo recuperou a cidade, contudo esta luta fez 1800 mortos.
Balaiada aconteceu no Maranhão, assim ficou conhecida por ser o oficio de
um de seus lideres, fazer e vender balaios, Francisco dos Anjos Ferreira aderiu à
revolta por motivos pessoais, sua filha fora violentada por um capitão da polícia, sem
que houvesse punição, ao mesmo tempo se junto ao grupo um líder negro que
trouxe consigo três mil escravos fugitivos, a causa da luta dos balaios eram diversas
o que fez com que eles se desentendessem entre eles, e em um momento de
fraqueza do grupo as tropas dos governos os rederam 1840. Os negros fugitivos
foram reescravizados ,Cosme foi enforcado em 1842, diante do teto só fica certeza
que Cosme e seus seguidores lutavam por liberdade.
Guerra dos Farrapos
Eclodiu em 1835, no Rio Grande do Sul a guerra dos farrapos ou farroupilhas,
foi a maior e mais longa revolta do período regencial, as queixas da província com o
governo central era antiga desejavam a separação, a Independência do Rio Grande
do Sul, seu descontentamento com Império e devido ao sistema impostos.
Mesmo o governo com Ato Adicional dando certa autonomia as províncias, os
Estados que não conseguiam arcar com suas despesas acabavam que
sobrecarregando os outros. O Rio Grande do Sul por muitas vezes teve que enviar
fundos a Santa Catarina.
A revolta ficou por conta dos estancieiros criadores de gado e alguns setores
da população, classe média, os charqueadores não aderiram à revolta, pois para
eles não era interessante para seus negócios que tinham como maior consumidor o
Rio de Janeiro.
OS estancieiros além de não concordarem com a centralização do poder e
cobrança de impostos, também tinham suas próprias queixas, e mais a criação da
Guarda Nacional demonstrava certo receio nos estancieiros que tinha como seu
principal líder Bento Gonçalves com grande experiência militar.
7. Foram anos de luta, chegaram a proclamar a República de Piratini na
província de Santa Catarina sendo o presidente Bento Gonçalves. Em 1842 um
passo importante foi dado para o fim do conflito Caxias foi nomeado presidente e
comandante das armas da província, mas somente em 1845 que Caxias e
Canabarro assinaram a paz.
O Segundo Reinado
Corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840,
com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade
com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em
15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.
O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas
mudanças sociais, política e econômicas no Brasil
A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na
província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas
ocorridas durante o Brasil Império, esta foi à última. Ganhou o nome de praieira, pois
a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos situava-se na Rua da Praia.
A Guerra do Paraguai foi entre os anos de 1864 e 1879 um conflito armado
em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com
apoio da Inglaterra que levou o Paraguai a derrota e a ruína onde morreu metade da
população paraguaia, sendo que a maioria que sobreviveu eram crianças, idosos e
mulheres, agravando ainda mais as questões sociais.