O documento discute a gestão organizacional e as principais áreas de uma empresa, como recursos humanos, finanças, contabilidade, marketing, produção, vendas, compras e logística. A logística é responsável pelo fluxo físico dos produtos da empresa, desde a aquisição de matérias-primas até o descarte, passando por produção, armazenamento e distribuição. Um profissional da logística deve ser flexível para trabalhar em horários alternativos e entender o funcionamento de outras áreas da organização.
Gestão organizacional e áreas de atuação em empresas
1. AUXILIAR DE
LOGÍSTICA – 200H
EDERRONIO MENEZES MEDEIROS
INST. DE EDUC. PROFISSIONAL BÁSICA
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO
PÓS GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
2. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.1 CONCEITO E DEFINIÇÃO
A chamada gestão organizacional nada mais é do que a
administração de um negócio, empresa ou organização
com o objetivo de alcançar metas e conquistar resultados
positivos e rentáveis.
A função desse tipo de gestão é conduzir pessoas e
processos de forma eficaz, promover melhorias, criar um
ambiente colaborativo, motivado, propício ao
autodesenvolvimento e, consequentemente, à conquista
de resultados.
3. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.1.1 - ASPÉCTOS E MELHORIAS
Definir estratégias
A gestão organizacional é responsável por definir estratégias efetivas e assertivas para
o crescimento e expansão dos resultados da organização. Essas estratégias devem
estar alinhadas à missão e políticas da empresa.
4. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.1.1 - ASPÉCTOS E MELHORIAS
Implantar a cultura organizacional
Uma boa gestão organizacional deve implantar uma cultura de práticas, valores e
políticas que norteiam a empresa e devem ser seguidas por todos os colaboradores
da organização. São as normas e condutas que regem a empresa, bem como
a missão e visão organizacional.
5. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.1.1 - ASPÉCTOS E MELHORIAS
Avaliar e promover o desenvolvimento dos colaboradores
A gestão organizacional também é responsável por avaliar o desempenho
dos funcionários, além de promover melhorias, benefícios e
desenvolvimento contínuo dos colaboradores para que estes sejam
profissionais produtivos e com foco nos resultados.
6. GESTÃO ORGANIZACIONAL
ASPÉCTOS E MELHORIAS
Recrutamento e promoção de profissionais
Uma boa gestão sabe investir nas pessoas, uma vez que o maior bem de
uma organização é o capital humano. Por isso, é essencial trabalhar o
recrutamento de talentos e a promoção de colaboradores dentro da
empresa. Toda empresa almeja bons profissionais, mas para conquistá-los
é preciso que ter uma equipe motivada e comprometida com a
organização.
7. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
A ADMINISTRAÇÃO
Administração se baseia no ato de trabalhar com e através de pessoas para
realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Mas de
nada adianta ter conhecimento de uma técnica se ao mesmo tempo não
estiver disponível uma habilidade de gerenciar essas técnicas e esse
conhecimento, ou seja, administrá-lo .
8. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
O Assistente Administrativo tem a função de atuar nas áreas administrativas de uma
organização empresarial, dando suporte nas atividades rotineira. Para tanto é necessário
que ele conheça bem o espaço onde atua.
10. GESTÃO ORGANIZACIONAL
ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2 - As áreas mais comuns de atuação em uma empresa são:
RH
Finanças
Contabilidade
Compras
Marketing
Produção
Comercial
Logística
11. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.1 - RECURSOS HUMANOS
Usa conjunto de técnicas e instrumentos que permitem atrair, manter e
desenvolver os talentos humanos.
O departamento do recursos humanos fica encarregado por:
Administrar salários;
Recrutamento;
Contração/Registro;
Integração do novo empregado;
Treinamento e desenvolvimento;
12. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.1.1 - FUNÇÕES DO RH
Gerar folha de pagamento;
Cálculo do INSS, FGTS, PIS, COFINS;
Organizar e secretariar as reuniões da CIPA ;
Agendar e controlar o PCMSO ;
Controle dos exames de saúde dos funcionários;
Organizar e acompanhar o trabalho dos membros da cooperativa na empresa;
Controle do cartão de ponto ;
Desenvolver trabalho de assistência social, orientando funcionários necessitados;
Encaminhamento para aposentadoria ;
Afastamento por doença ou acidente de trabalho ;
Emissão de rescisão de contrato de trabalho e acompanhamento no sindicato;
Arquivamento de documentos pessoais;
Imposto de renda ;
Acompanhamento de reuniões do sindicato;
13. DEFINIÇÃO - PCMSO
Definição de PCMSO
O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional é um programa que deve ser elaborado em implantado
em todas as empresas que possuam funcionários registrados.
A obrigatoriedade da implantação do PCMSO é dada pela NR 07, em seu item 7.1.1:
"7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores "
O objetivo do PCMSO é se estabelecer um sistema de detecção precoce de doenças relacionadas ao trabalho.
Como parte integrante do PCMSO, são realizados os seguintes exames médicos ocupacionais:
- Pré-Admissionais
- Periódicos
- Retorno ao Trabalho
- Mudança de Função
- Demissionais.
14. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.2 - FINANÇAS
Setor que fica responsável pela administração dos fundos, com isso é
aplicado uma série de princípios econômicos e financeiros objetivando a
maximização da riqueza, ou seja, investimentos que possuem a melhor
compensação entre riscos e retorno da empresa.
15. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.2.1 - FUNÇÕES DO FINANÇAS
Recebe e arquiva notas fiscais;
Recebe e arquiva boletos de cobrança de clientes e fornecedores;
Emissão de cheque de pagamento;
Movimentação bancária;
Registro contas a pagar, receber;
Quitação de pagamentos de clientes e fornecedores;
Emissão de cobrança ;
Envio cobrança p/ banco;
16. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.3 - CONTABILIDADE
Preocupa-se com a contabilidade de custos e a contabilidade financeira,
com os pagamentos de impostos e com os sistemas de informação
gerencial.
17. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.3.1 - FUNÇÕES CONTÁBEIS
Emissão de Notas Fiscais;
Faturamento Fiscal da empresa;
Registro dos fatos representados por valor monetário;
Demonstração dos registros realizados da situação patrimonial da
empresa;
18. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.4 - MARKETING
É o setor que engloba todas as atividades relativas às relações de troca,
orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos
consumidores. Conhecendo e estudando estas motivações ao consumo, a
empresa procura produzir bens e serviços que atendam ao público-alvo.
19. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.4.1 - MIX MARKETING
O marketing conta com quatro instrumentos :
Produção de bens e serviços que atendam aos desejos do público;
Escolha do preço para estes produtos;
Distribuição eficiente e ágil;
Comunicação com o público
20. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.5 - PRODUÇÃO
Administra o sistema de produção, de modo a transformar os insumos em
produtos ou serviços da empresa. Coordenando de maneira que seja
aplicado o mínimo de recursos obtenho o máximo de bens produzidos.
21. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.5.1 - ROTINAS DA PRODUÇÃO
Controle de produção diário e mensal;
Entrada de matéria ;
Controle de parada de máquinas e equipamentos;
Consumo de matéria prima ;
Relatórios de consumo de matéria prima ;
Coordenação dos funcionários da produção.
22. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.6 - SETOR COMERCIAL
O setor comercial de uma empresa é responsável direto pelas vendas da
empresa, exposição do produto e ações de merchandising.
23. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.6.1 - FUNÇÃO SETOR COMERCIAL
Planejas as estratégias de vendas;
Montar o telemarketing ativo;
Alcançar todos os objetivos da empresa no que diz respeito a faturamento, criando metas de
desempenho para os colaboradores;
Fazer prospecção de novos clientes;
Manter, fazer as manutenção dos clientes portanto é responsável pelo atendimento também;
Fazer análise da concorrência e manter a sua equipe bem informada;
Fazer a análise do mercado e do seu público alvo;
Trabalhar junto ao departamento de Marketing dando suporte do que é preciso pra melhorar as
vendas;
Responsável pelo desenvolvimento de novos produtos.
24. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.7 - COMPRAS
É a atividade organizacional que tem por finalidade suprir as
necessidades de materiais ou serviços, de forma a garantir a continuidade
do processo sem interrupções indesejadas.
25. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.7.1 - FUNÇÃO DO COMPRAS
Obter um fluxo contínuo de suprimentos
Coordenar de maneira que seja aplicado o mínimo de investimento
Comprar materiais e insumos ao menos preços e melhores condições
Maximizar os ganhos da empresa
Perceber as prioridades do processo produtivo
Procurar negociação justa e honesta
26. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.8 - LOGÍSTICA
A logística é responsável pelo processo físico integral do produto, desde a
obtenção de insumos até o planejamento para o descarte do mesmo,
passando pelas fases de produção, armazenagem e distribuição dos
produtos finais, influenciando também nos setores de vendas e marketing
ao prover as soluções necessárias para garantir a disponibilidade do
produto no momento exato do requisitado pelo cliente.
27. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.8.1 - ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
Principais: Transportes, Gerenciar os Estoques, Processamento de
Pedidos.
Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem,
Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação
28. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.2 - ÁREAS E OBJETIVOS DE UMA EMPRESA
1.2.9 - INTERAÇÃO ENTRE AS ÁREAS
O mercado pede que a empresa possua uma maior interação entre seus
setores. Cada setor com sua especifica função demonstra como os seus
resultados podem influenciar no desenvolvimento da empresa, já as
empresas que se qualificam e investem em seus funcionários possuem
resultados positivos. Com isso o mercado cria uma gama maior de opções
para o consumidor escolher a melhor empresa que de adapte as suas
necessidades e cria uma livre concorrência.
29. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.3 – O PROFISSIONAL DA LOGÍSTICA
Um profissional flexível, disposto a trabalhar em horários alternativos e
interessado no funcionamento de outras áreas da empresa é a pessoa
ideal para atuar no setor de logística de fábricas, distribuidoras,
atacadistas e varejistas do país.
30. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.3 – O PROFISSIONAL DA LOGÍSTICA
O especialista em logística é responsável pela administração de materiais
e recursos usados em uma empresa. Controla o estoque e a
armazenagem, planeja a movimentação interna e a distribuição entre
fábricas, centros de distribuição e varejo. Comunica-se com fornecedores
e clientes e opera sistemas eletrônicos.
31. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.3 – O PROFISSIONAL DA LOGÍSTICA
Com o mercado aquecido devido ao crescimento da economia,
profissionais formados em administração, economia e engenharias em
geral são procurados para a função. O objetivo é usar os espaços de
armazenagem de materiais da melhor forma possível, planejar
o transporte desses produtos, tudo de forma rápida e com custo baixo.
32. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.3 – O PROFISSIONAL DA LOGÍSTICA
Segundo o gerente de operações logísticas da DHL Express, Amaury
Vitor, indústrias farmacêuticas, o setor ferroviário e empresas de comércio
eletrônico são algumas das áreas que mais recrutam especialistas em
logística atualmente. “Essas são áreas que buscam profissionais
especializados”, disse.
33. Quem entra na área em uma função
especializada, no caso de conhecer um material,
um processo industrial ou um produto, por
exemplo, como os engenheiros, ganha mais no
início de carreira. Enquanto um técnico e os
formados em administração e economia entram
na função com ganhos de dois a três salários
mínimos, um engenheiro ganha de seis a oito
salários mínimos, segundo Vitor.
34. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.3 – O PROFISSIONAL DA LOGÍSTICA
Quem pretende trabalhar na área precisa ter conhecimentos em
informática, para trabalhar com bancos de dados e sistemas, e tem de
saber falar outras línguas, para se comunicar com fornecedores e clientes
de várias partes do mundo.
35. QUESTIONAMENTOS
O que faz o profissional de logística?
É o responsável pela administração de materiais e recursos numa empresa, para otimizar o uso dos espaços e reduzir o tempo e o custo de cada
processo. Controla o estoque e a armazenagem, planeja a movimentação interna e a distribuição entre fábricas, centros de distribuição e varejo.
Comunica-se com fornecedores e clientes e opera sistemas eletrônicos.
Qual o perfil do profissional de logística?
Ser flexível, ter disponibilidade de horários e para viajar, gostar de trabalhar em equipes, saber outras línguas e ter conhecimentos de informática.
Onde atua o profissional de logística?
Atua em fábricas, canais de distribuição, como portos, aeroportos, empresas de transporte, atacadistas e varejistas.
O que estudar para ser um profissional de logística?
Hoje existem cursos técnicos em logísticas, tecnólogos (graduação tecnológica) ou mesmo bacharelados na área. Ainda é possível estudar
Engenharias, Administração ou Economia.
Qual o salário inicial médio de um profissional de logística?
O salário varia com a região, o porte da empresa e a qualidade do profissional. Em termos gerais, para nível técnico, formados em cursos
tecnólogos, administração ou economia o salário inicial será entre 2 e 4 salários mínimos (menor para cursos mais básicos, maior para os cursos
mais avançados). Para graduados em engenharias, o salário inicial chega a ser de 6 a 8 salários mínimos.
36. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4 – O PROCESSO DA COMUNICAÇÃO
1.4.1 - A Linguagem e os Processos de Comunicação
Linguagem é todo sistema organizado de sinais que serve como meio de
comunicação entre os indivíduos.
Quando se fala em texto ou linguagem, normalmente se pensa em texto e
linguagem verbais, ou seja, naquela capacidade humana ligada ao
pensamento que se concretiza numa determinada língua e se manifesta por
palavras (verbum, em latim).
37. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Mas, além dessa, há outras formas de linguagem, como a pintura, a mímica,
a dança, a música e outras mais. Com efeito, por meio dessas atividades, o
homem também representa o mundo, exprime seu pensamento, comunica-se
e influencia os outros. Tanto a linguagem verbal quanto à linguagem não-
verbal expressam sentidos e, para isso, utilizam-se de signos, com a
diferença de que, na primeira, os signos são constituídos dos sons da língua
(por exemplo, mesa, fada, árvore), ao passo que nas outras exploram-se
outros signos, como as formas, a cor, os gestos, os sons musicais, etc.
38. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Em todos os tipos de linguagem, os signos são combinados entre si, de
acordo com certas leis, obedecendo a mecanismos de organização.
Observe a fala do vendedor: “Quem sabe o senhor desenha para nós?”
Se o comprador soubesse desenhar, o problema estaria resolvido
facilmente. Ele poderia lançar na mão de um outro meio de expressão que
não fosse a fala.
39. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
O homem dispõe de vários recursos para se expressar e se comunicar.
Esses recursos podem utilizar sinais de diferente natureza.
Tais sinais admitem a seguinte classificação:
a) Verbais;
b) Não-Verbais;
Quando esses sinais se organizam formando um sistema, eles passam a
constituir uma linguagem.
40. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
OBSERVE: - Incêndio destruiu o edifício Z.
Para expressar o mesmo fato, foram utilizadas duas linguagens diferentes:
a) Linguagem Não-Verbal- Qualquer código que não utiliza palavra;
b) Linguagem Verbal- Código que utiliza a palavra falada ou escrita;
41. DEFINIÇÕES – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do
vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de
expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se
utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos,
cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma
reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal!
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão
vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de
“silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de
figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal!
42. DEFINIÇÕES – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão
amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de
“feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito?
Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das
charges, cartoons e anúncios publicitários.
Observe alguns exemplos:
Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol
43. MAIS EXEMPLOS – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
Charge do autor Tacho – exemplo de linguagem verbal (óxente, polo norte
2100) e não verbal (imagem: sol, cactus, pinguim).
44. MAIS EXEMPLOS – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
Placas de trânsito – à frente “proibido andar de bicicleta”, atrás “quebra-
molas”.
45. MAIS EXEMPLOS – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”.
46. MAIS EXEMPLOS – LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL
Imagem indicativa de “silêncio”.
48. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.2 - Comunicação – Os processos da comunicação;
Teoria da comunicação;
O esquema da comunicação
Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem comunicar-se pelo
código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, por e-mails, internet,
etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem
comunicar-se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes,
mensagens radiofônicas ou televisionadas, e-mails, etc.
49. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e
se constitui por um certo número de elementos, indicados no esquema
abaixo:
50. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.3 - Os elementos da comunicação
a) O emissor ou destinador é o que emite a mensagem; pode ser um
indivíduo ou um grupo (firma, organismo de difusão, etc.)
b) O receptor ou destinatário é o que recebe a mensagem; pode ser um
indivíduo, um grupo, ou mesmo um animal ou uma máquina (computador).
Em todos estes casos, a comunicação só se realiza efetivamente se a
recepção da mensagem tiver uma incidência observável sobre o
comportamento do destinatário (o que não significa necessariamente que
a mensagem tenha sido compreendida: é preciso distinguir
cuidadosamente recepção de compreensão).
51. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
c) A mensagem é o objeto da comunicação; ela é constituída pelo
conteúdo das informações transmitidas.
d) O canal de comunicação é a via de circulação das mensagens. Ele
pode ser definido, de maneira geral, pelos meios técnicos aos quais o
destinador tem acesso, a fim de assegurar o encaminhamento de sua
mensagem para o destinatário:
Meios sonoros: voz, ondas sonoras, ouvido…
Meios visuais: excitação luminosa, percepção da retina…
52. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
De acordo com o canal de comunicação utilizado, pode-se empreender
uma primeira classificação das mensagens:
as mensagens sonoras: palavras, músicas, sons diversas;
as mensagens tácteis: pressões, choques, trepidações, etc;
as mensagens olfativas: perfumes, por exemplo;
as mensagens gustativas: tempero quente (apimentado) ou não…
53. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Observação: um choque, um aperto de mão, um perfume só constituem
mensagens se veicularem, por vontade do destinador, uma ou várias
informações dirigidas a um destinatário.
A transmissão bem-sucedida de uma mensagem requer não só um canal
físico, mas também um contato psicológico: pronunciar uma frase com voz
alta e inteligível não é suficiente para que um destinatário desatento a
receba.
54. e) O código é um conjunto de signos e regras de combinação destes
signos; o destinador lança mão dele para elaborar sua mensagem (esta é
a operação de codificação). O destinatário identificará este sistema de
signos (operação de decodificação) se seu repertório for comum ao do
emissor for comum ao do emissor. Este processo pode se realizar de
várias maneiras (representaremos por dois círculos os repertórios de
signos do emissor e do receptor):
55. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1º Caso:
A comunicação não se realizou; a mensagem é recebida, mas
não compreendida: o emissor e o receptor não possuem
nenhum signo em comum
56. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Exemplos: mensagem cifrada recebida por um receptor que ignora o
código utilizado; neste caso, poderá haver uma operação de
decodificação, mas ela será longa e incerta;
Conversa, entre um brasileiro e um alemão, em que um não fala a língua
do outro.
57. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
2º Caso:
A comunicação é restrita; são poucos os signos em comum.
Exemplo: Conversa entre um inglês eu um estudante brasileiro de 1º grau
que estuda inglês há um ano.
58. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
3º Caso:
A comunicação é mais ampla; entretanto, a inteligibilidade dos signos não
é total: certos elementos da mensagem proveniente de E não serão
compreendidos por R.
Exemplo: um curso de alto ministrado a alunos não preparados para
recebe-lo.
59. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
4º Caso:
A comunicação é perfeita: todos os signos emitidos por E são compreendidos por R (o
inverso não é verdadeiro, mas estamos considerando um caso de uma comunicação
unidirecional: ver mais abaixo.)
Não basta, no entanto, que o código seja comum para que se realize uma
comunicação perfeita; por exemplo, dois brasileiros não possuem necessariamente a
mesma riqueza de vocabulário, nem o mesmo domínio sintaxe.
Finalmente, deve ser observado que certos tipos de comunicação podem recorrer
simultaneamente à utilização de vários canais de comunicação e de vários códigos
(exemplo: o cinema).
60. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
f) O referente é constituído pelo contexto, pela situação e pelos objetos
reais aos quais a mensagem remete.
Há dois tipos de referentes:
Referente situacional: constituído pelos elementos da situação do emissor
e do receptor e pelas circunstâncias de transmissão da mensagem.
Assim é que quando uma professora dá a seguinte ordem à seus alunos:
“coloquem o lápis sobre a carteira”, sua mensagem remete a uma
situação espacial, temporal e a objetos reais.
61. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Referente textual: constituído pelos elementos do contexto
linguístico. Assim, num romance, todos os referentes são textuais,
pois o destinador (o romancista) não faz alusão
salvo raras exceções – à sua situação no momento da produção
(da escrita) do romance, nem a do destinatário (seu futuro leitor).
Os elementos de sua mensagem remetem a outros elementos do
romance, definidos no seu próprio interior.
Da mesma forma, comentando sobre nossas recentes férias na
praia, num bate-papo com os amigos, não remetemos, com a
palavra”praia” ou com a palavra “areia”, as realidades presentes no
momento da comunicação.
62. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.4 - Tipos de comunicação
Comunicação unilateral é estabelecida de um emissor para um
receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um professor, um professor
durante uma aula expositiva, um aparelho de televisão, um cartaz numa
parede difundem mensagens sem receber resposta.
Comunicação bilateral se estabelece quando o emissor e o receptor
alternam seus papéis. É o que acontece durante uma conversa, um bate-
papo, em que há intercâmbio de mensagens.
63. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.5 - Níveis de Linguagem
Padrão Formal Culto e Padrão Coloquial
De maneira geral, podemos distinguir o padrão coloquial do padrão formal
culto.
Padrão Formal Culto – é a modalidade de linguagem que deve ser utilizada
em situações que exigem maior formalidade , sempre tendo em conta o
contexto e o interlocutor. Caracteriza-se pela seleção e combinação das
palavras, pela adequação a um conjunto de normas, entre elas, a
concordância, a regência, a pontuação, o emprego correto das palavras
quanto ao significado, a organização das orações e dos períodos, as relações
entre termos, orações, períodos e parágrafos.
Padrão Coloquial – faz referência à utilização da linguagem em contextos
informais, íntimos e familiares, que permitem maior liberdade de expressão.
Esse padrão mais informal também é encontrado em propagandas,
programas de televisão ou de rádio, etc.
64. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.6 - Funções da Linguagem
As funções da linguagem são seis:
a) Função referencial ou denotativa;
b) Função emotiva ou expressiva;
c) Função Fática;
d) Função conativa ou apelativa;
e) Função metalingüística;
f) Função poética,
65. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.6.1 - A – Função Referencial ou denotativa
No texto A, a finalidade é apenas informar o receptor sobre um fato
ocorrido. A linguagem é objetiva, não admitindo mais de uma
interpretação. Quando isso acontece, predomina a função referencial ou
denotativa da linguagem.
Função referencial ou denotativa é aquela que traduz objetivamente a
realidade exterior ao emissor.
66. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.6.2 - B – Função emotiva ou expressiva
No texto B, descrevem-se as sensações da mulher, que faz uma descrição
subjetiva de si mesmo. Nesse caso, em que o emissor exterioriza seu
estado psíquico, predomina a função emotiva da linguagem, também
chamada de função expressiva.
Função emotiva ou expressiva é aquela que traduz opiniões e emoções
do emissor.
67. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.6.3 - C – Função Fática
No texto C, o emissor utiliza expressões que tentam prolongar o contato
com o receptor, testando freqüentemente o canal
Neste caso, predomina a função fática da linguagem.
Função fática é aquela que tem por objetivo iniciar, prolongar ou encerrar
o contato com o receptor.
68. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.4.6.4 - D – Função conativa ou apelativa
A mensagem do primeiro texto contém um apelo que procura influir no
comportamento do receptor. Messe caso , predomina a função conativa ou
apelativa.
São características dessa função:
a) verbos no imperativo;
b) presença de vocativos;
c) pronomes de 2ª pessoa.
Função conativa ou apelativa é aquela que tem por objetivo influir no
comportamento do receptor, por meio de um apelo ou ordem.
69. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
1.5 - Liderança, feedback e a ética profissional.
A ética pertence ao caráter e está relacionada ao bom viver humano, ao
bom relacionamento humano, ao comportamento interpessoal, à melhor
forma de conviver com as pessoas, uma atitude de dentro para fora do ser
humano, ao passo que a moral é regida por normas e leis e caracteriza
portanto uma atitude de fora para dentro.
70. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Isto posto, a ética tem grande importância na vida profissional, pois está
diretamente relacionada ao nosso comportamento e nosso relacionamento
com as pessoas, visando o melhor convívio. Nas empresas burocráticas,
como já discutimos, esta convivência é complexa pois o que se relaciona são
cargos e funções, e não pessoas, e as decisões são autoritárias, nas mãos de
um chefe, não existindo a autonomia. Porém, nas empresas cujo modelo de
relacionamento é contemporâneo, ou seja, primam pelo bom convívio, pelo
bom relacionamento, pela inovação, pela autonomia, onde o líder é, além de
um facilitador, um educador, a ética passa a ser relevante, pois não há como
pensarmos em uma empresa que visa o bom relacionamento contar com
pessoas anti-éticas, cujos pensamentos não são virtuosos (bondade,
gentileza, domínio próprio, temperança, paciência, amizade, entre outros) e
sim viciosos (vulgaridade, libertinagem, orgulho, zombaria, vaidade, inveja,
entre outros vícios).
71. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
A postura ética, portanto, é de suma importância para nossa vida
profissional e manter as atitudes éticas faz com que os colaboradores
alcancem a eficiência através da obediência à legislação e diretrizes da
organização. Além disso, manter uma postura ética organizacional poderá
levar o colaborador a conquistar seus sonhos, pois terá uma vida pautada
em cumprir as regras fielmente.
72. 1. GESTÃO ORGANIZACIONAL
Algumas empresas adotam códigos de conduta como forma de criar
regras e diretrizes de atuação e comportamento de seus colaboradores
como um todo, em todos os escalões.
73. Com o dinheiro dos outros (Com Danny de Vito e Gregory Peck)
Inovação tecnológica; Ética e responsabilidade social; Governança
corporativa; Liderança; Finanças; Globalização e internacionalização dos
mercados; Clima organizacional.
74. INTRODUÇÃO A LOGISTICA
CONCEITO:
Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o
planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição
de produtos.
75. INTRODUÇÃO A LOGISTICA
Objetivos
Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir
criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final
num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para
isso, os especialistas em logística estudam rotas de
circulação, meios de transportes, locais de armazenagem
(depósitos) entre outros fatores que influenciam na área.
76. INTRODUÇÃO A LOGISTICA
Importância
Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da
Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez mais importante para
as empresas num mercado competitivo. Isto ocorreu, pois a quantidade de
mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito, assim como o
comércio mundial
77. Logísticas militar e empresarial: uma
abordagem reflexiva
Segunda Guerra Mundial (1939-1945): A logística foi
executada de forma global e integrada à estratégia e
à tática como atividade de apoio às operações
militares.
Desde então, a logística vem ocupando papel de
destaque na administração de conflitos a serviço de
países ou organizações internacionais,
particularmente nas atividades de mobilização,
deslocamento, posicionamento e manutenção de
tropas, equipamentos e suprimentos.
78. Logísticas militar e empresarial: uma
abordagem reflexiva
Concomitantemente a esses acontecimentos, em que a atividade logística
foi validada nas ações militares, também ocorreram intensas pesquisas na
área acadêmica, mas foi no setor empresarial que, valendo-se dessas
experiências e pesquisas, se configurou uma evolução significativa da
logística, particularmente na segunda metade do século XX.
79. O papel da logística como gestão dos
materiais
Conforme Novaes (2004, p. 14):
A relação de confiança e parceria entre o consumidor e o varejista, embora
se apoiando na atenção pessoal, no profissionalismo e na honestidade do
comerciante, vai depender em muito do desempenho logístico da cadeia de
suprimento no seu todo.
80. O papel da logística como gestão dos
materiais
E completa:
Qualquer deslize nas operações logística, seja
um desentendimento entre dois elementos da
cadeia percebido pelo consumidor, seja um
atraso não justificável, seja uma falta de cortesia
por parte do motorista que faz a entrega, ou por
parte do instalador, tudo isso vai se somando
negativamente, e depondo contra os esforços de
venda e de marketing das empresas
participantes
81. O papel da logística como gestão dos
materiais
Segundo a Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML), (apud Novaes,
2004, p. 328):
O operador logístico é o fornecedor de serviços logísticos, especializados em gerenciar
todas as atividades logísticas ou parte delas, nas várias fases da cadeia de abastecimento
de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos, e que tenha competência
para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas
básicas: controle de estoque, armazenagem e gestão de transporte.
82. O papel da logística como gestão dos
materiais
83. TIPOS DE MODAIS DE
TRANSPORTE LOGISTICO
RODOVIÁRIO: Rodovia: via onde o veículo roda sobre uma superfície comum.
Ler mais: http://logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br/saiba-mais/os-05-cinco-modais-de-
transporte-/
84. MODAL RODOVIÁRIO
Quando usar o Modal Rodoviário?
Mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas
distâncias (até 400Km), trajetos exclusivos onde não há vias para outros
modais, quando o tempo de trânsito for valor agregado.
85. MODAL RODOVIÁRIO
Adaptabilidade:
Reboques que podem trafegar sobre trilhos e rodovias.
Complementa outros modais.
Flexibilidade nos tipos de reboque.
Extensiveis.
87. MODAL AQUAVIÁRIO
É o que se dá através da água podendo ser por mar, rios e lagos.
Mar = Marítimo
Rio = Fluvial
Lagos = Lacustre
Cabotagem = transporte dentro do país, entre portos locais
Longo curso = transportes entre diferentes países e/ou continentes
88. MODAL AQUAVIÁRIO
Para conhecimento:
Proa = frente
Popa = ré
Estibordo = lateral esquerda (boreste)
Bombordo = lateral direita ( port side)
OBS: olhando se o navio de frente, da proa para a popa).
90. MODAL AQUAVIÁRIO
Quando usar o transporte Aquaviário?
Grandes volumes de carga.
Grandes distâncias a transportar.
Trajetos exclusivos (não há vias para outros modais).
Tempo de trânsito não é importante.
Encontra-se uma redução de custo de frete.
91. TIPOS DE NAVIOS
Navios para cargas gerais ou convencionais:
Navios dotados de porões (holds(detém) e pisos
(decks(convés), utilizados para carga seca ou refrigerada,
embaladas ou não.
Navios especializados:
Graneleiros (bulk vessels): carga a granél (líquido, gasoso e
sólido), sem decks.
Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, veículos entram por
rampa, vários decks de diversas alturas.
92. TIPOS DE NAVIOS
Navios Multipropósito:
Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo
tempo.
Granel sólido + líquido
Minério + óleo
Ro-ro + container
Navios porta-container:
Transportam exclusivamente cargas em container.
Sólido, líquido, gasoso
Desde que seja em container
Tem apenas 01 (um) deck (o principal)
94. MODAL FERROVIÁRIO
Quando usar o modal ferroviário?
Grandes volumes de cargas.
Grandes distâncias a transportar (800 Km).
Trajetos exclusivos (não há vias para outros
modais)
97. MODAL FERROVIÁRIO
Energia:
Elétrica ou diesel-elétrica.
Adaptabilidade:
Trailer on flat car.
Container on flat car.
Double stack (02 containeres).
Roadtrailer/transtrailer.
98. MODAL AÉREO
Transporte aéreo é aquele realizado por aeronaves, dentro do país ou
entre países.
99. MODAL AÉREO
Quando usar o transporte aéreo?
Pequenos volumes de cargas.
Mercadorias com curto prazo de validade e/ou frágeis.
Grandes distâncias a transportar.
Trajetos exclusivos. (não há via para outros modais)
Tempo de trânsito é muito importante.
100. TIPOS DE AERONÁVES
Aéronaves:
Full pax = somente de passageiros.
Full cargo = somente de cargas.
Combi = misto de carga e passageiros.
102. MODAL DUTOVIÁRIO
Dutos: tubulações especialmente desenvolvidas e construídas para
transportar produtos a granel por distâncias especialmente longas.
104. CADEIA DE SUPRIMENTOS
Apesar do conceito de Cadeia de
Suprimentos ser algo relativamente novo,
suas bases remontam do nascimento da
logística como ciência administrativa em
1950, o que por sua vez, entrelaça esses
dois motes administrativos de forma a
gerar a seguinte dúvida – ‘A Logística é
uma ferramenta da Cadeia de
Suprimentos ou seria a Cadeia de
Suprimentos uma ferramenta Logística?
105. CADEIA DE SUPRIMENTOS
Na literatura administrativa são encontrados
autores que apoiam a primeira, a segunda e até
mesmo uma terceira tese, a de que a Cadeia
de Suprimentos seria a união da Logística com
o Marketing e as operações de compra, o que
concluiria na integração de todas as funções
vitais da empresa em si e, também, com outras
empresas. Logo, essas diferentes posições
promovem o surgimento de uma gama de
definições atribuídas ao termo.
106. CADEIA DE SUPRIMENTOS
CONCEITOS
“É o processo da movimentação de bens desde o pedido do cliente
através dos estágios de aquisição de matéria prima, produção até a
distribuição dos bens para os clientes”. (Rockford Consulting Group –
RCG, 2001)
107. CADEIA DE SUPRIMENTOS
CONCEITOS
“Uma rede de organizações conectadas e interdependentes, trabalhando
conjuntamente, em regime de cooperação mútua, para controlar, gerenciar
e aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas e informações dos fornecedores
para os clientes finais”. (Martin CHRISTOPHER, 2009)
108. CADEIA DE SUPRIMENTOS
CONCEITOS
“Uma metodologia criada para alinhar todas as atividades de produção,
armazenamento e transporte de forma sincronizada visando a obtenção
na redução de custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo
usuário final em busca de resultados superiores” (Emerson BOND, 2002)
109. DEFINIÇÃO GERAL – CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Pode-se perceber que independente da variedade e até certa disparidade
nas definições, a Cadeia de Suprimentos representa um conjunto de
atividades que envolvem as atividades de compra, armazenamento,
transformação embalagem, transporte, movimentação interna distribuição
e todo o suporte necessário para que tudo possa acontecer.
110. UMA DISCUSSÃO MAIOR – CADEIA
DE SUPRIMENTOS
“Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SC) que
planeja, implementa e controla o efetivo fluxo e estocagem de bens,
serviços e informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes.”
(Council of Logistics Management, 2012).
111. UMA DISCUSSÃO MAIOR – CADEIA
DE SUPRIMENTOS
Esse processo de distribuição não deve somente disponibilizar o produto
e serviço no lugar, quantidade e qualidade correta e sim também criar
meios para o aumento das vendas (LOUREZAN & SILVA, 2004). De
acordo com De Faria e Da Costa (2011), outro termo usado para o
processo de distribuição é “outbound logistics”.
112. ATIVIDADES DE LOGÍSTICA
Estas atividades são consideradas primárias porque elas contribuem com
maior parcela do custo da logística ou elas são essenciais para a
coordenação e o cumprimento da tarefa logística.
113. Transportes
Atividade logística mais importante; • Corresponde à cerca de 70 a 80%
do custo logístico; • Está sujeito a fatores externos, como: condições das
estradas, ferrovias, portos, aeroportos, greves, aumentos de combustíveis
114. MANTENÇÃO DE ESTOQUE
· Transporte agrega valor de lugar e o estoque de tempo;
· Deve estar próximo dos consumidores e/ou pontos de manufatura, para
seu custo ser dinâmico;
· Deve ser o menor possível, suficiente para atender a demanda dos
clientes.
115. PROCESSAMENTO DE PEDIDO
· Ponto inicial da movimentação de produtos e entrega de serviços;
· Custo pequeno se comparado ao custo dos transportes e estoques;
· Pode ser feito via EDI (menor custo);
· Além do poder de inicialização, tem o poder decisão.
116. ATIVIDADES D APOIO (SUPORTE)
Apesar das atividades citadas serem os principais ingredientes que
contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e serviços,
há outras atividades que apóiam as primárias.
117. ARMAZENAGEM
· Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques.
Localização, dimensionamento, de área, arranjo físico, projeto de docas,
etc.
· Administração do espaço para manter o estoque;
· Deve-se sempre se levar em consideração: Material a ser armazenada,
localização, mercado, sazonalidade, flexibilidade, tamanho, facilidade de
organização e supervisão.
118. MANUSEIO DE MATERIAIS
· Movimentação interna;
· Fluxo desde o recebimento até a armazenagem e desta ao ponto de
separação e despacho;
· Fortemente vinculada à seleção de equipamentos e balanceamento de
carga de trabalho.
119. EMBALAGEM E PROTEÇÃO E
UNITILIZAÇÃO DE CARGA
Um bom projeto de embalagem ajuda nos seguintes aspectos:
· Boa movimentação, sem risco de danificar os materiais;
· Baixo custo (economicamente razoável);
· Dimensões feitas com ênfase na arrumação e acondicionamento;
· Otimização dos transportes (paletes, contêineres).
120. OBTENÇÃO E AQUISIÇÃO
· Atividade que deixa o produto disponível para o Sistema Logístico;
· Fontes de suprimento, das quantidades e do local a ser coletado;
· Não se deve confundir com compras;
· Mais voltado à especificação do material.
121. PROGRAMAÇÃO DO PRODUTO
Enquanto a obtenção trata do suprimento, esta atividade lida com a
distribuição ou fluxo de saída.
122. MANUTENÇÃO DA INFORMAÇÃO
Nenhuma função logística dentro de uma empresa opera de forma
eficiente sem as necessárias informações. A troca de informações é vital
para o Sistema Logístico.
É de fundamental importância que o cliente esteja "linkado" com o
fornecedor e operador logístico eletronicamente (EDI).
123. FLUXO LÓGICO
Elementos que compõem um sistema de distribuição:
INDÚSTRIA
CD – Centro de Distribuição
DR – Distribuidor Regional
CF – Consumidor Final
FI – Fluxo de Informações
SP – Sistema de Pedidos
124. CADEIA DE ABASTECIMENTO
Sistema de gerenciamento integrado, referindo-se ao fluxo eficiente e
ordenado das mercadorias.
126. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Estantes linha leve ou pesada
· Tradicionais cantoneiras metálicas, constituídas de perfis e chapas de
aço;
· Armazenamento de itens leves;
· Não precisa equipamentos de movimentação;
· Altura alcançável pelo homem ou com escada de 2 a 3 metros;
127. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Porta paletes convencional
· Uso de empilhadeiras;
· Possibilitam a localização e a movimentação de qualquer palete sem
necessidade de mover primeiro os outros;
· Adapta-se o grande número de produtos;
· Possibilita rearranjos para acomodar cargas de altura variáveis;
· Adapta-se a carga de alta rotatividade;
128. · As estruturas podem ser facilmente montadas e desmontadas facilitando
assim futuras mudanças de layout;
· O sistema é comparável com a maioria dos tipos de equipamentos de
movimentação e qualquer tipo de estruturas e pisos industriais;
· Protege a mercadoria contra compressão e outros danos;
· Aproveitamento do pé direito, uma vez que altura é limitada apenas pelo
alcance da empilhadeira;
· A maior desvantagem é a quantidade de espaço reservado para
corredores, geralmente 50% a 60% do espaço disponível;
129. · Porta palete com dupla profundidade;
· É idêntica a anterior no que se refere à forma construtiva;
· Conjunto monofrontal;
· Uso de empilhadeira especial tipo deep reach;
· Aumenta consideravelmente a densidade de estocagem com a
diminuição dos corredores;
130. O Porta-Palete proporciona sempre o melhor aproveitamento de espaço
disponível, constituindo-se um fator de racionalização para os serviços de
armazenagem e movimentação de materiais.
131. A montagem do Porta-Palete é totalmente feita através de encaixe, sem
uso de parafusos, o que torna o sistema extremamente versátil, podendo
ser modificado e ampliado a qualquer momento, adaptando-se às
necessidades presentes ocasionais.
132. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Drive-in
Drive–in proporciona alta densidade de estocagem, graças à eliminação de corredores de;
· A inexistência de superposição direta de cargas evita o esmagamento acidental e o risco de quedas
de pilhas;
· O sistema pode utilizar empilhadeiras comuns, com pequenas modificações na estrutura de
proteção do operador;
· O sistema é particularmente indicado para os casos em que as movimentações de entrada e saída
sejam feitas separadamente e em que o estoque seja movimentado de um só vez, a intervalos
prolongados;
· Redução da velocidade de viagem da empilhadeira para garantir a movimentação segura dentro
das colunas portas paletes;
· Não mais do que um item pode ser estocado em uma linha;
· Giro de estoque baixo;
· Último e entrar primeiro a sair;
· Baixo acesso e consequentemente baixa seletividade.
133. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Drive-through
Drive-through é um sistema similar ao anterior, apenas pode alcançar os dois
lados, ou seja, as empilhadeiras podem atravessar toda a extensão das ruas.
Este sistema onde as ruas são os
próprios corredores, permite a
otimização máxima do espaço.
134. DETALHES: DRIVE-IN; DRIVE-
THROUGH
A estrutura empregada tanto no Drive-In, quanto no Drive-Through é a
mesma, porém, o que as diferencia é o conceito de armazenagem.
A operação do Drive-In é feita através do LIFO – Last In First Out, ou seja, o
último palete que entra, será o primeiro a sair. Recomenda-se que sua
instalação seja feita próxima à parede ou delimitações de áreas.
Na estrutura Drive-Through a operação é administrada através do FIFO –
First In First Out, onde o primeiro palete que entra é o primeiro a sair.
Geralmente essa estrutura é instalada em áreas livres com acesso a ambas
as faces.
O Drive-in ou o Drive-Through é o tipo de estrutura á ideal para as
operações que necessitam de alta densidade de armazenagem e baixa
seletividade de produtos, justificado pelo reduzido número de corredores
operacionais, sendo comuns em armazéns frigorificados.
135. A principal vantagem é a grande utilização do espaço, sendo
recomendado para produtos em grande quantidade e pequena variedade.
136. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Drive-in dinâmico
· Sistema dinâmico onde as vigas / longarinas das prateleiras são
substituídas por trechos de roletes ligeiramente inclinados descendentes, no
sentido da entrada para saída;
· Utilização do FIFO e entrega no ponto de consumo a baixo custo;
· Mais armazenagem em menos espaço, pois existem apenas dois
corredores.
137. SISTEMA DE ARMAZENAGEM,
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
Cantiliver
Ideal para armazenar produtos com dimensões, formas, volumes e pesos
variados, como tubos metálicos ou PVC, madeira, móveis etc.
Forma de recebimento dos produtos: todos recebidos independente de
seu tipo deverão ser padronizados para que se projete uma estrutura
adequada.
Equipamentos especiais para otimizar operação empilhadeiras laterais
com patola retrátil e pontes rolante.
138. GESTÃO DE ESTOQUES
Logística Integrada
É o gerenciamento do movimento e estocagem de matéria-prima,
componentes, material em processo e produtos acabados por toda a
empresa, dos fornecedores, fabricação até a entrega final aos clientes.
Também estão envolvidos fluxos inversos de materiais, tais como devoluções
de material de embalagens (paletes, recipientes, etc), produtos não
conforme, itens para reparos, reciclagem ou descarte.
Além disso, existem fluxos de informações em ambas as direções,
associados a todos os movimentos de mercadorias (TI, EDI, ECR, etc).
139. TI – Tecnologia de Informação;
ECR – Resposta Eficiente ao Consumidor (Efficient Consumer Response)
EDI - Troca Eletrônica de dados (Electronic Data Interchange)
Supply chain é uma expressão inglesa que
significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia
logística”, na tradução para o português. Consiste
num conceito que abrange todo o processo
logístico de determinado produto ou serviço, desde
a sua matéria-prima (fabricação) até a sua entrega
ao consumidor final.
140.
141. GESTÃO DE ESTOQUE – SISTEMA
WMS
O WMS é um software completo e modularizado para
a gestão de armazéns que permite administrar todos
os processos inerentes a uma operação logística
otimizando custos, incrementando a produtividade,
reduzindo tempos operacionais com aumento da
acuracidade dos estoques. Passa a ser, além de uma
ferramenta operacional fundamental, um sistema de
informações gerenciais imprescindível e seguro.
142. GESTÃO DE ESTOQUE – SISTEMA
WMS
Suporta totalmente processos de adequação,
permitindo a adaptação do software às totais
necessidades dos clientes. Implementa um
conceito de eficiência no depósito através de
informações em tempo real, com o controle de
todos os tempos operacionais, recursos utilizados
e otimização de espaços.
143. GESTÃO DE ESTOQUE – SISTEMA
WMS
O WMS está implantado em indústrias,
operadores logísticos, centros de distribuição,
armazéns gerais e atacadistas/distribuidores.
Através da padronização dos processos
operacionais, acuracidade de estoques, controle
de vida útil, entre outros, o WMS injeta um alto
grau de eficiência na operação, garantindo que
seu investimento na ferramenta seja pago por ela
mesma.
144. FUNCIONALIDADES – SISTEMA
WMS
PORTARIA Lançamento do transportador, motorista, data e hora de
acesso ao depósito.
Controle de Pátio de Veículos.
Gerenciamento de Docas de Carga e Descarga.
KPIs (KPI é a sigla para o termo em inglês Key Performance Indicator, que significa indicador-
chave de Desempenho - Esse indicador é utilizado para medir o desempenho dos processos
de uma empresa e, com essas informações, colaborar para que alcance seus
objetivos.)para gestão de Carga e Descarga
Controle de Agenda
145. RECEBIMENTO
Interface Total via XML das NF-e de entrada de mercadoria.
Integração com ERPs (A sigla ERP significa Enterprise Resource Planning. ERP é um sistema
integrado que realiza múltiplas atividades e facilita a organização de diversos dados em um sistema único. Por
ser um software multi-modular, auxilia o fabricante ou o gestor em muitas fases de seu negócio). para
obtenção de documentos fiscais de entrada de fornecedores, ordens de
produção, devolução, etc.
Processo de conferência cega de mercadoria através de código de barras
(visando sempre o aproveitamento de etiquetas do elo anterior da
cadeia).
Gestão de norma de paletização por embalagem.
Gera etiquetas de identificação (pallet, embalagem, etc).
Controle de qualidade parametrizada (laudo ou amostragem).
146. ARMAZENAGEM
Criação de endereços do depósito por tipo (estoque, picking, blocado,
avaria ou outro configurado pelo usuário) de acordo com as
características dos produtos.
Cross-docking.(O Cross Docking, é definido como sendo um sistema de distribuição no qual a
mercadoria recebida, em um armazém ou Centro de Distribuição, não é estocada mas sim imediatamente
preparada para o carregamento da entrega.)
Permite conferência via código de barras da localização de
armazenagem.
Conceito de Pallet Misto.
Armazenagem de estoque tendo como pivô o endereço de picking
(coleta).
Controle de Lotes e Números de Série.
147. MOVIMENTAÇÃO
Controle de movimentações internas.
Fila de Tarefas por operador.
Reclassificação ABC de Movimentação.
Produtividade da equipe.
Controle por Tipo de Estoque
148. SEPARAÇÃO
Integração com ERPs para obtenção de documentos fiscais de saída (NF-e ou Pedido).
Conceito de Ondas de Separação com possibilidade de atendimento por agrupamento ou
pedido individual.
Aponta os endereços de retirada , levando em consideração FIFO, FEFO ou Lote específico.
Quebra de tarefas por tipo de estoque, zonas de retirada no depósito, equipamento por
operador, etc.
Atende politicas de retirada especificas de clientes especiais.
Formação de carga tendo como base Zona de Entrega, Transportadora, Clientes Especiais,
etc.
Possibilidade de Separação palletizada.
Checkout (estações para montagem de caixas com produtos miudezas) realizando
conferência, identificação de itens nas caixas e etiquetagem para posterior envio à doca de
expedição.
Separação e Reabastecimento do Flow-Rack (fluxo de saída) – Saídas Diversas – Podendo
retirar produtos de locais desejados.
149. EXPEDIÇÃO
Processo de conferência cega de mercadoria através de
código de barras na montagem da doca ou do veículo.
Possiblidade de palletização das cargas levando em
consideração: dimensões, peso, ordem de entrega e
veículo utilizado.
Geração de documentos de transportes (romaneio,
manifesto, registro de saída de veículos, entre outros).
Geração de etiquetas de despacho.
150. INVENTÁRIOS
Inventário Geral, com determinação de contagens de
acordo com auditoria.
Inventário Rotativo, baseado em Rotatividade de itens
(ABC de movimentação), último inventário, identificação
direta de itens , etc.
Inventário Geográfico
151. REABASTECIMENTO
Reabastece o picking com base em kanban
eletrônico.
Reabastecimento Corretivo e Preventivo.
Reabastecimento Estoque/Picking/Flow-Rack
152. INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Módulo de Indicadores de Performance em tempo Real,
na Internet e em LCDs na
operação.
Mapa Gráfico do Depósito com visualização intuitiva de
ocupação do armazém.
Integração com Internet, permitindo a captação de
pedidos, consulta de estoques, histórico de
movimentação, relatórios gerenciais, dentre outros.
Relatórios exportáveis para os mais variados formatos
(XLS, PDF, etc).
153. FATURAMENTO DE SERVIÇOS
Cobrança dos Serviços Logísticos no Depósito
(Entradas, Saídas, Armazenagem, Seguro,
Outros, etc).
Controle de Faturas em Aberto e Liquidadas.
Geração de arquivo para emissão de NF-e de
Serviços.
154. FISCAL PARA LEGISLAÇÃO DE
ARMAZÉM GERAL
NF Fornecedor com bloqueio até recebimento de NF
Simbólica do Depositante.
NF de Remessa de Armazém Geral.
NF de Retorno de Armazenagem Física e Simbólica –
Arquivo XML para outro software de Mensageria (O WMS
Inovatech não realiza a operação de mensageria).
Livros de Armazém Geral (Entradas, Saidas, Registro
Inventário, etc).
155. OUTRAS FUNCIONALIDADES E
MÓDULOS
Multidepósito / multidepositante.
Integração com sistemas de separação automática e semi-
automática.
Integração total com sistemas corporativos ERPs via área
especifica do WMS Inovatech (Tabelas de Integração do banco
de dados).
Sistema híbrido podendo atuar com Rádio Frequência e papel
simultaneamente.
Mapa Gráfico com possibilidade de gerar tarefas automáticas
do cockpit para execução na RF.
157. PROCESSO DE ARMAZENAGEM
DEFINIÇÃO:
Atividade que diz respeito a estocagem ordenada e a
distribuição de produtos acabados dentro da fabrica ou
em locais destinados a este fim, pelos fabricantes, ou
através de um processo de distribuição.
Armazenagem: atividade de administração do espaço
necessário para manter os estoques. As decisões sobre a
localização, dimensão, arranjo físico, recuperação de
estoque, projeto de docas ou baias de atração e
configuração do armazém são determinantes para o
sucesso dessa atividade.
158. A Função da Logistica da
Armazenagem
No passado , um armazém era definido como “ um lugar para
guardar materiais”.
Hoje é Armazenagem integra a politica da empresa no que diz
respeito a produção , marketing, finanças.
A essência fundamental da armazenagem é estar provido de
espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e
operacionais que em grande parte não mantem uma freqüência de
fluxo, variando em função da demanda e capacidade de produção.
159. A redução dos custos de
armazenagem estão baseadas :
Praticas operacionais;
Administração de inventários;
Técnicas de movimentação de materiais;
Métodos de estocagem;
Processamento de pedidos;
Administração de trafego;
160. Estas atividades devem mutuamente integrar o mais alto
nível de serviço para atender seus clientes dentro de prazos
e custos reduzidos. E ainda se responsabilizando pelo
recebimento, cuidados, entrega pontual do produto certo, na
hora certa, na quantidade certa, condições adequadas e ao
menor custo possível.
161. A movimentação de materiais é uma atividade de
controle, desta forma a armazenagem controla e protege
os materiais. A atividade de movimentação não
transforma nada, a principal função da armazenagem é o
controle.
162. 162
Administração de
Almoxarifados
PRINCIPAIS ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO
UTILIZAÇÃO EFICAZ DO ALMOXARIFADO
Arranjo Físico e Sistemas de Endereçamento
Sistemas de Separação de Pedidos
F.I.F.O. – P.E.P.S.
ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO - HOUSEKEEPING
163. ALMOXARIFADO
HISTÓRICO
O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e
mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados
de qualquer forma, utilizando mão-de-obra desqualificada Com o tempo
surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem bastante
sofisticados, o que acarretou aumento da produtividade, maior
segurança nas operações de controle e rapidez na obtenção das
informações. O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo árabe
que significa "depositar".
CONCEITO
Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais,
em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de
destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a
necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e
disposição interna acondicionados à política geral de estoques da
empresa.
164. ALMOXARIFADO
Surgiram sistemas de controle e de armazenagem bastante sofisticados, o
que acarretou no aumento da produtividade, maior segurança nas
operações, controle e rapidez na obtenção das informações dos materiais
estocados.
Definição de Almoxarifado - Local destinado à guarda, conservação,
manutenção, reposição de materiais adquirido;
165. ALMOXARIFADO
Deve ser lugar coberto, arejado, seco e seguro, mantendo a integridade e
a qualidade do produto;
Deve ser organizado, bem controlado por um sistema informatizado ou
não, mas que controle a entrada e saída das mercadorias ali alocadas;
166. ALMOXARIFADO
O Almoxarifado ficou tão importante, que a sua segurança em muitas empresas é feita por
guardas armados e com vigilância eletrônica de ultima geração utilizando até sistema de
biometria. Para algumas empresas o almoxarifado fica fechado por sistema de grades e o
acesso é feito por funcionário responsável residente não permitindo o acesso a outros
funcionários.
Atualmente o nome almoxarifado para algumas empresas mudou para CD – Centro de
Distribuição.
167. COMO FUNCIONA UM ALMOXARIFADO
O departamento de compras deve sempre notificar por um sistema
informatizado ou não que houve a compra de uma determinada
mercadoria e que em determinada data o mesmo deverá aportar no CD ou
almoxarifado para o seu armazenamento.
Vários são os profissionais residentes no almoxarifado, em algumas
empresas o almoxarife recebe, confere e estoca o materiais, entretanto
em grandes empresas existe uma quantidade muito grande profissionais
168. COMO FUNCIONA O ALMOXARIFADO
Recepciona o veículo transportador da mercadoria; Efetua a triagem
da documentação dando suporte do recebimento;
Verificação se a compra da mercadoria que é o objeto da Nota Fiscal
em análise, está autorizada pela empresa;
Constatação se a compra da mercadoria está no prazo de entrega
contratual, caso contrario verifica-se o motivo do atraso e possíveis
penalizações;
Cadastramento no sistema as informações referentes a recepção de
veículos
Dados do veículo; Dados do Motorista; Dados da empresa
fornecedora ou da transportadora;
169. COMO FUNCIONA O ALMOXARIFADO
Muitas vezes alguma transportadora poderá ser impedida de efetuar entregas no
almoxarifado, caso exista histórico de avarias nos transportes, é difícil de acontecer
de alguma transportadora entregar pela segunda vez algum material no
almoxarifado, visto que, ao ser informado no sistema o departamento de compras
fica sabendo imediatamente dos fatos e informa ao fornecedor que tal transportadora
não poderá mais aportar em seu almoxarifado.
Encaminhamento desse veículo para a descarga;
170. COMO FUCNIONA O ALMOARIFADO
Procede a conferência quantitativa e visual dos
volumes, verificando as condições de embalagem
quanto a possíveis avarias;
Caso alguma embalagem venha com avarias entretanto
o material em seus interior não conste qualquer avaria,
deverá ser anotado nos respectivos documentos de
qualidade, para que seja informado ao fornecedor ou ao
transportador;
Procede a conferência dos materiais constantes na NF
e no Manifesto de Transporte com os volumes a serem
efetivamente recebidos juntamente com o PC;
171. Decidi pelo aceite, caso o material esteja de acordo com o especificado
em NF, inclusive os valores, impostos;
Decidi pela recusa e devolução, caso a NF e o PC não estejam em
conformidade;
Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação para o
desembarque total da mercadoria;
Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado.
172. Métodos utilizados pelo conferente
para verificar a mercadoria recebida
QUANTITATIVAMENTE.
Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando alguns
métodos:
Manual: Para o caso de pequenas quantidades; Por meio de cálculos: Para os casos que envolvem
embalagens padronizadas com grandes quantidades;
Por meio de balanças contadoras pesadoras: Para casos que envolvem grande quantidade de
pequenas peças como parafusos, porcas, arruelas;
Pesagem: Para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita através de balanças
rodoviárias ou ferroviárias;
Medição: Para medições feitas por meio de trenas
173. Métodos utilizados pelo conferente
para verificar a QUALIDADE da
mercadoria recebida.
Características dimensionais; Tamanhos e formas.
Características específicas; Especificações fornecidas em projeto ou catálogos
específicos.
Restrições de especificação Materiais incomuns que exigem conhecimento do que
está recebendo e não há avarias ocultas.
174. Após todos esses processos descritos o conferente passa os documentos
abaixo:
Nota Fiscal; Conhecimento de transporte rodoviário de carga; Documento
de contagem efetuada; Relatório técnico da inspeção; Especificação de
compra; Catálogos técnicos, caso necessário;
Para o Administrativo do almoxarifado
175. Funções
O almoxarifado deverá:
assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local
certo, quando necessário;
impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer
natureza;
preservar a qualidade e as quantidades exatas;
possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição
suficientes a um atendimento rápido e eficiente;
176. Eficiência no almoxarifado
A eficiência de um almoxarifado depende fundamentalmente:
da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do conseqüente
aumento do número das viagens de ida e volta;
do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;
da melhor utilização de sua capacidade volumétrica;
177. Outros conceitos sobre almoxarifados
O organograma funcional do almoxarifado está demonstrado na figura
abaixo:
Analisando o organograma funcional de um almoxarifado podemos
resumir as suas principais atribuições:
Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;
Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da
empresa;
Manter atualizados os registros necessários;
178. CONTROLE:
Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o
controle deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor
envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição.
O controle deve fornecer a qualquer momento as quantidades que se
encontram à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas.
179. RECEBIMENTO:
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo
fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo
de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes e
é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os
estoques físico e contábil.
O recebimento compreende quatro fases:
1ª fase: Entrada de materiais;
2ª fase: Conferência quantitativa;
3ª fase: Conferência qualitativa;
4ª fase: Regularização
180. ARMAZENAGEM:
A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser
definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições
físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do
edifício e a ordenação da arrumação.
181. DISTRIBUIÇÃO:
Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante
programação de pleno conhecimento entre as partes envolvidas.
182. DOCUMENTOS UTILIZADOS:
Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não informatizadas): documento
destinado a controlar manualmente o estoque, por meio da anotação das quantidades de entradas
e saídas, visando o seu ressuprimento;
Ficha de Localização (também para empresas ainda não informatizadas): documento utilizado
para indicar as localizações, através de códigos, onde o material está guardado;
Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao fornecedor os motivos
da devolução, quanto os aspectos qualitativo e quantitativo;
Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o
aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor;
Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado;
Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do almoxarifado as
quantidades de material porventura requisitadas além do necessário;
183. PERFIL DO ALMOXARIFE:
O material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de
honestidade, lealdade, confiança e disciplina.
184. 184
Principais Atividades do Almoxarifado
Recebimento de mercadorias
Verificar notas fiscais em relação aos pedidos de compra
Conferir quantidades
Verificar existência de avarias
Inspecionar mercadorias, se necessário (normalmente executado por pessoal técnico)
Identificação dos materiais com etiquetas contendo código, descrição,
quantidade, data de recebimento, etc.
Armazenar materiais conforme critérios pré-estabelecidos
Movimentar e separar materiais para atendimento de pedidos
Distribuir Materiais na Produção
Armazenar produtos acabados
Preparar produtos acabados para remessa aos clientes
Operar sistema de informações
185. 185
F.I.F.O. – P.E.P.S.
A sigla FIFO, vem da expressão do idioma inglês “first in, first out”, que significa “o
primeiro que entra é o primeiro que sai”.
Operacionalmente, significa estabelecer uma forma de controle na armazenagem de tal
maneira a garantir sempre que o lote de componente a ser enviado para a produção seja o
mais antigo no almoxarifado.
A aplicação desta regra é parte das boas práticas de armazenagem e é fundamental para:
Garantia da rastreabilidade dos componentes utilizados na produção
Controle sobre prazos de validade
Garantia de não existência de peças fora de especificação em casos de alterações de engenharia
Redução do risco de obsolescência
Redução de risco de avarias
186. 186
Arranjo Físico
O arranjo físico está relacionado com a disposição dos itens no almoxarifado
Fatores que influenciam na escolha do tipo de arranjo físico:
Características dos produtos a serem estocados (dimensões, peso, etc.)
Intensidade de movimentação
Necessidades especiais de equipamentos de movimentação
Necessidades especiais de armazenagem (inflamáveis, tóxicos, temperatura e umidade
controladas, radioativos, etc.
187. 187
Alguns Sistemas de Arranjo Físico
Agrupar itens por famílias (ex.: elementos de fixação, componentes eletrônicos).
Apresenta como principal vantagem a fácil localização dos itens.
Agrupar itens de giro rápido localizando-os próximo ao ponto de separação de pedidos.
Minimiza os tempos de movimentação.
Agrupar itens por semelhança física. Este sistema é aconselhável quando determinados
itens necessitam dos mesmos equipamentos de movimentação e armazenagem. Itens
pequenos podem ser acondicionados em prateleiras e movimentados com carrinhos
manuais, enquanto itens mais pesados requerem estruturas mais reforçadas e
empilhadeiras.
Estocagem direta no local de trabalho. Quantidades pequenas são mantidas nos locais
de trabalho, enquanto os estoques reserva são mantidos no almoxarifado, ou entregues
diariamente pelos fornecedores (KANBAN).
188. 188Sistemas de Endereçamento
Os almoxarifados devem ser organizados por
endereços que são necessários para pronta localização
dos itens.
É interessante a utilização de endereços “inteligentes”
como no exemplo ao lado
Ainda com relação à localização os Almoxarifados
podem ser divididos em:
Localização fixa: os itens são estocados sempre nas
mesmas posições.
Localização flutuante: os itens são estocados
onde existe local disponível.
189. 189
Localização Fixa
Principais Vantagens
Facilita o controle visual
Em almoxarifados pequenos dispensa até
mesmo a utilização de registros
Facilita a estocagem e separação
Principais Desvantagens:
Utilização do espaço ruim
Dificuldade de encaixe de novos itens
Problemas de falta de espaço no caso de
lotes maiores que o dimensionado
Este sistema é normalmente utilizado para
itens pequenos onde o aproveitamento do
espaço não é um ponto crucial.
Localização Flutuante
Principais Vantagens
Melhor utilização do espaço.
Não há problemas para a inclusão de
novos códigos.
Principais Desvantagens
Exige informação precisa da posição.
Perde-se a possibilidade de controle visual
sobre as quantidades.
Dificulta o controle de FIFO.
Normalmente requer controles
computadorizados.
Uma vez que a utilização racional do
espaço é uma das principais metas do
almoxarifado, este é o sistema mais
largamente utilizado em grandes
depósitos.
190. 190
Sistemas de Separação de Pedidos
Trata-se de uma das atividades que mais consome tempo no almoxarifado.
Requer planejamento e organização de modo a atender os pedidos no
menor tempo possível, com o mínimo custo.
Alguns procedimentos para melhorar a produtividade
Localizar itens de alto giro em locais próximos
Criar áreas exclusivas para separação
Agrupar pedidos contendo itens comuns para reduzir tempo
Ter um bom sistema de localização
Selecionar corretamente os equipamentos
Planejar rotas de separação
191. 191
Sistema de Separação por Pedido ou Picking Discreto
Cada pedido é separado por um único operador que obtém todos os itens circulando
pelo almoxarifado
Geralmente utilizado em pequenos almoxarifados
Vantagens
Maior confiabilidade
Menor manuseio
Permite melhor identificação de erros e responsáveis
Maior rapidez no atendimento ao cliente
Desvantagens
Maior distância percorrida
Não permite otimizações de separação de itens comuns de diversos pedidos
Baixo rendimento em almoxarifados maiores
192. 192
Sistema de Separação por Zona
O Almoxarifado é dividido em zonas com pessoas designadas para cada zona.
O pedido é dividido por zonas e cada responsável envia os itens para uma área
de consolidação
Um único pedido é atendido por zona de cada vez
Vantagens
Menores distâncias percorridas em relação ao sistema por pedido
Quantidade menor de itens por operador, possibilitando maior nível de conhecimento
dos itens
Facilidade para identificação de erros
Desvantagens
Dificuldade de balanceamento da carga de trabalho
Aumenta o tempo de atendimento do pedido
193. 193
Sistema de Separação de Pedidos Múltiplos ou Picking
por Lote
Vários pedidos são reunidos em uma única separação
Pode ser aplicado tanto no sistema por zonas, quanto no sistema de um operador
percorrendo todo o almoxarifado
Adequado para grandes quantidades de pedidos com itens comuns
Vantagens
Racionaliza o processo de separação
Reduz o tempo de viagem
Possibilita dupla conferência de quantidades
Desvantagens
Necessária nova separação e embalagem
Maior manuseio dos itens
Aumenta o tempo de atendimento do pedido
Cria gargalos
194. 194
W.M.S. – Warehouse Management System
Sistema informatizado para gerenciamento de armazéns, depósitos e centros de
distribuição.
Suportado por um sofisticado sistema de informações que visa garantir a precisão dos
registros e aumentar o nível de eficiência na operação do armazém
Utiliza tecnologias de captura eletrônica de dados, como código de barras, coletores móveis,
redes locais sem fio, RFID (Radio-Frequency Identification ou Identificação por Rádio
Freqüência), EDI (Electronic Data Interchange ou Troca Eletrônica de Dados).
A maioria dos sistemas WMS já possui integração com os sistemas ERP, sendo que os
principais ERPs (SAP, MicroSiga, Logix, etc.) possuem módulos WMS integrados.
195. 195
Evolução do W.M.S.
Sistemas informatizados controlavam apenas transações de entrada e
saída de estoques
Surgem os primeiros sistemas com controle de endereçamento
denominados WCS (Sistema de Controle de Armazém) que permitiram:
Estocagem em posições aleatórias como alternativa ao sistema de localização
fixa.
Aumento da densidade de estocagem
Primeiras soluções WMS nos EUA aplicados a operações de distribuição e
estocagem altamente automatizados
Avanços tecnológicos permitem o desenvolvimento de soluções integradas
de gerenciamento de estoques apresentando melhorias nos fluxos físicos e
de informações.
Década
de 70
Meados
de 70
Década
de 70
Últimos
anos
196. 196
Algumas funcionalidades de um WMS
Garantia do FIFO (First in – First out)
Rastreabilidade das operações
Suporte ao gerenciamento de inventários gerais e rotativos
Planejamento e controle da capacidade de operação do armazém
Mapeamento dos locais de armazenagem e endereçamento automático
Reconhecimento de limitações físicas de endereços
Separação de pedidos (picking)
Integração com clientes e fornecedores através de sistemas EDI
Atualização on-line de estoques por dispositivos coletores de dados.
Programação de entrada e saída de pedidos, inspeção de recebimento,
armazenagem e distribuição física
197. 197
Alguns benefícios de um sistema
WMS
Otimização do espaço no armazém
Redução de custos devido ao aumento de produtividade das operações de
movimentação e armazenagem
Melhoria dos índices de acurácia de estoques
Utilização mais racional do espaço
Melhor aproveitamento e controle da mão-de-obra
Aumento da capacidade do armazém pelo aumento de giro de estoques
Relatórios gerenciais suportando a tomada de decisões
Informações de estoque em tempo real
Melhor nível de serviço aos clientes e/ou à produção
199. PROCESSO DE PRODUÇÃO
CONCEITO
Um processo de produção é um sistema de ações que estão
interelacionadas de forma dinâmica e que estão orientadas para a
transformação de determinados elementos. Como tal, os elementos de
entrada (conhecidos como fatores) passam a ser elementos de saída
(produtos), na sequência de um processo em que é incrementado o seu
valor.
200. PROCESSO DE PRODUÇÃO
Convém destacar que os fatores são os bens que são utilizados com fins
produtivos (as matérias-primas). Os produtos, por sua vez, estão
destinados à venda ao consumidor ou ao grossista.
201. PROCESSO DE PRODUÇÃO
As ações produtivas são as atividades desenvolvidas no âmbito do
processo. Podem ser ações imediatas (que geram serviços que são
consumidos pelo produto final, independentemente do seu estado de
transformação) ou ações mediatas (que geram serviços que são
consumidos por outras ações ou atividades do processo).
202. Conforme o modo de produção, o processo pode ser simples (sempre que
a produção tenha por alvo uma mercadoria ou um serviço de tipo único)
ou múltiplo (sempre que os produtos seja tecnicamente interdependentes).
Leia mais: Conceito de processo de produção - O que é, Definição e
Significado http://conceito.de/processo-de-producao#ixzz4NTETeoqp
203. TIPOS DE SISTEMAS DE
PRODUÇÃO Conceito:
- Racionalizar – significa tornar algo mais eficaz usando raciocínio e método. Já as técnicas
de racionalização servem para que estude a forma mais adequada de produzir algo no menor
custo possível, e ajudam a determinar os tipos de equipamentos, os métodos e os processos
de trabalho mais adequados.
Racionalização, nesse contexto, é a técnica que procura o processo de produção mais rápido
e eficiente, com os menores custos possíveis. Algumas empresas de mineração utilizam
caminhões fora de estrada, de mais de 250 toneladas. Eles são utilizados para transporte de
minério. Por sua complexidade e custo elevado, estes caminhões não podem ser mantidos
em estoque. Então, dependendo do tamanho do caminhão, a encomenda precisa ser
realizada com anos de antecedência.
204. Os sistemas de produção mais utilizados são: produção sob encomenda,
produção em lotes e produção contínua.
É preciso analisar cada caso para se definir o melhor processo. Produzir
sob encomenda pode ser mais eficiente e barato, por exemplo, quando a
demanda por determinado produto é pequena e os materiais ou insumos
para produzi-lo custam caro. Em uma fábrica de tortas, por exemplo, a
torta de damasco com nozes, mais cara, pode ser feita sob encomenda.
Nesse caso, a venda é garantida e o produto não corre o risco de
“encalhar” na prateleira.
205. Sistema de produção contínua
O sistema de produção contínua é utilizado por empresas que produzem o
mesmo produto por um tempo indeterminado, sem qualquer modificação.
Nesse caso, é possível produzir em ritmo acelerado e sem interrupções.
Neste tipo de sistema é usual que as máquinas não sejam desligadas
nunca, ou seja, que as máquinas trabalhem durante 24 horas seguidas.
Como exemplo desses tipos de indústrias temos: produtos siderúrgicos,
papel e celulose, cimento.
206. Algumas características do sistema de
produção contínua:
• O produto é feito por um período de tempo longo, sem ser modificado.
• A produção é planejada para períodos longos de tempo.
• O produto é produzido em grandes quantidades.