O documento apresenta uma aula introdutória sobre ergonomia ministrada por Héctor Antonio. A metodologia da aula enfatiza a avaliação baseada em trabalhos e participação ao invés de provas tradicionais. Referências como sites e livros sobre ergonomia são fornecidas. Conceitos como sistemas, pesquisa ergonômica e análise ergonômica são introduzidos.
1. BEM VINDOS
HÉCTOR ANTONIO BOENO MENENDEZ
www.hectorantonio.com.br
contato@hectoantonio.com.br
slideshare.net/hectorantoniodesigner
Designer de Produtos (UVV 2009); MBA em
Marketing (Cursando na FGV)
Professor de
Ergonomia Aplicada ao Design de Interior
18:52 1
2. METODOLOGIA
•Evitarei PROVA tradicional;
•Avaliação com base em trabalhos, participação na sala de aula
e envolvimento com a matéria;
•Levar conteúdo a prática do cotidiano;
•Ao final de cada aula vocês podem me passar por escrito as
dúvidas que ficaram. Se quiserem pode ser por e-mail.
•Se vocês tiverem algum conteúdo relacionado, podem
compartilhar com a turma durante a aula.
18:52 2
3. REFERÊNCIAS
Sites
•Ergonomia em Casa (http://ergonomiaemcasa.blogspot.com.br/)
•ABERGO (http://www.abergo.org.br/)
•Biz Revolution / Direto das trincheiras
(http://www.bizrevolution.com.br/)
(canal no youtube)
•Cool Hunter (http://www.thecoolhunter.net/)
•Meu blog (www.hectorantonio.com.br/blog)
Livro
•Itiro Iida
18:52 3
4. AULA 1 – Ergonomia é útil
Você sabe o que é Ergonomia?
Ergon (trabalho) +nomos(normas, regras, leis)
4
EUA + Canada = “Human Factors”
18:52
6. Vamos pensar
Cada elemento que compõem o “Design de
interior” precisa mais que criar uma harmonia
visual, deve atender o objetivo principal que é
levar bem estar para o usuário.
Portanto, ERGONOMIA é útil pois ela vai te ajudar
a pensar nas necessidades do corpo humano, uso
de sistemas e outros elementos que o design tem
condições de aperfeiçoar e potencializar.
618:52
10. História da Ergonomia
10
• Final século XIX – EUA – Frederick W.
Taylor (Tempos e Movimentos)
• I Guerra Mundial (1914 – 1917) –
Comissão de saúde dos trabalhadores
da indústria de munições
• 1929 – Se transformou no Instituto de
Pesquisa do Trabalho
18:52
11. História da Ergonomia
11
•II Guerra Mundial (1939 – 1945) –
BOOM DO PROBLEMA
•8 de Julho de 1949 – Termo Ergonomia – Ergonomic
Research Society – Oxford (Uk)
•Pós-guerra
•Final da década de 40 nos EUA surgiram os primeiros
cursos universitários
•ABERGO 1983
18:52
12. Definição
12
Mesma definição da IEA - Associação Internacional de Ergonomia
É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os
seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias,
princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o
desempenho global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o
planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos,
ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades,
habilidades e limitações das pessoas.
http://www.abergo.org.br/
18:52
21. Vamos exercitar
21
1. Desafio 1: Um colega de profissão fala “ergonomia é inútil”,
prove que ele esta errado.
2. Desafio 2: Crie uma definição que descreva o que é
ERGONOMIA do ponto de vista de um DESIGNER DE
INTERIOR.
3. Desafio 3: Imagine a situação, um cliente olha o orçamento o
seu projeto e reclama que está muito caro. A principal
reclamação do cliente é que você esta “enrolando” para ficar
mais caro.
Crie um argumento para provar que a Ergonomia traz
benefícios indispensáveis para o cliente (ou seja, você não
está enrolando).
Não existe respostas erradas, é a sua visão.18:52
22. Sistema
Sistema, você sabe o que é?
Conjunto de elementos (concretos ou
abstratos) interligados ou combinados e
que funciona como um todo. Pode ser
virtual ou físico.
2218:52
25. Sistemas
25
Sistema Aberto
É aquele que permite interferência
externa. Não possui mecanismos para
efetuar ações não programadas
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA
INFLUÊNCIA
18:52
26. Sistemas
26
Sistema Fechado
É aquele que programado para
realimentação automática. Programado para
corrigir possíveis falhas sem a influência
externa.
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA
INFLUÊNCIAFEEDBACK
18:52
27. Sistemas
27
Sistema Passivo
Não executa nenhuma ação sozinho. Existe
apenas uma interação entre os elementos
que executam a missão.
Cadeira, sustentar o corpo humano.
18:52
33. Sistemas
33
Serie e Paralelo
•Sistema em serie: Depende de
outro sistema para entrada e saída.
•Sistema paralelo: Sistema
independente.
•Paralelo redundante: Mais de um
elemento executa a mesma função.
18:52
35. Vamos fazer juntos
35
Monte a hierarquia de um sistema passivo
Ecosistema
Apartamento
Supra-sistema
Sala de estar
Sistema-alvo
Sofá
Subsistema
Estrutura física
Sub-subsistema
Pés, Espuma, Caixa
Elemento
Forro, Botões...
18:52
36. Exercício 1
36
Monte a hierarquia de um sistema ativo
Ecosistema
Apartamento
Supra-sistema
Sala de estar
Sistema-alvo
Luminária
Subsistema
Estrutura física
Sub-subsistema
Base, Cúpula, Haste
Elemento
Lâmpada, Bocal, Fiação
18:52
37. Estratégia
37
Pontos que devemos ficar de olho
Sistema Alvo
Subsistema
ENTRADA
Ambiente
escuro
SAÍDA
Ambiente
iluminado
Requisito:
Eletricidade
Resultado não esperado:
Iluminação inadequada
Sistema Paralelo:
Cortina/Janela
Sistema Paralelo:
Luminária Extra
Restrições:
Lâmpada queimada;
Sem eletricidade.
18:52
38. Sistema HOMEM - MÁQUINA
O homem utiliza máquinas para
facilitar ou potencializar as
atividades necessárias.
3818:52
40. Sistema HOMEM - MÁQUINA
40
Características
•Centrado no ser humano.
•Operador: Antropometria, fisiologia,
biomecânica, psicológica, idade, etc.
•Ambiente: Luz, calor, humidade, etc.
•Máquina: Qualidade dos controles, posição,
assentamento; forma dos comandos, etc.
18:52
41. Sistema HOMEM - MÁQUINA
41
Características
•Centrado no ser humano;
•Baseado nas habilidades dele;
•Contempla: Tomada de informação,
manipulação dela, deslocamento e
resultado esperado.
•Análise para saber onde buscar
problemas;
•Busca de eficiência ergonomica.18:52
42. Sistema HOMEM - MÁQUINA
42
Diagrama
MÁQUINA HOMEM
Dispositivo de
informação
Receptores
sensoriais
Dispositivo de
controle
Mecanismos
internos
Sistema nervoso
central
Mecanismo de
ação muscular
INFORMAÇÃO
AÇÃO
DECISÃO
Característicasdo
usuário
18:52
43. Vamos fazer juntos
43
Sistema alvo: Abrir uma porta
MÁQUINA HOMEM
Dispositivo de
informação
Receptores
sensoriais
Dispositivo de
controle
Mecanismos
internos
Sistema nervoso
central
Mecanismo de
ação muscular
INFORMAÇÃO
AÇÃO
Característicasdo
usuário
PORTA
Notou alguém
chegando
Visão, audição,
tato.
Abrir ou não
abrir a porta.
Gira a maçaneta
com as mãos
DECISÃO
Maçaneta gira o
comando
Porta
destravada
18:52
44. Ferramenta principal
44
Tabela FUNÇÃO – INFORMAÇÃO - AÇÃO
INFORMAÇÃO
Requeridas Fontes Dificuldades
AÇÃO
AÇÕES Objetos DificuldadesFUNÇÃO
Ligar Onde liga Texto Ilegível Girar botão Botão Dimensão
Mudar velocidade Potência Texto Ilegível Mover botão Botão Forma
LIQUIDIFICADOR
MAIS QUAL COLUNA VOCÊS COLOCARIAM?
18:52
46. Sistema simples
46
1. Definição de objetivos
2. Subsistemas (Homem e Máquinas)
3. Coleta de informação
4. Formulação de alternativas
5. Seleção de alternativas
6. Avaliação e testes
7. Configuração final
18:52
47. Pesquisa em Ergonomia
Todos já pesquisaram algo.
Pesquisar é uma etapa necessária para
atender as necessidades.
4718:52
48. Pesquisa
48
1.Lidar com seres humanos é mais complicado
do que com máquinas.
2.Necessário controlar bem as variantes
3. Pesquisa envolve um sistema
HOMEM-MÁQUINA-AMBIENTE
(relação entre esses)
18:52
53. Análise Ergonômica
53
• Avaliar o entorno de um posto de trabalho
• Técnica objetiva
• Técnica subjetiva
• Metaconhecimento
• Dados coletados
• Processamento e análise
18:52
54. Exemplo de roteiro
54
• Análise da demanda
• Definição das situações de trabalho a serem
estudadas
• Observações gerais e preliminares
• Pré-diagnóstico
• Levantamento de hipóteses
• Plano de observação
• Observações detalhadas e sistemáticas
• Avaliação das exigências do trabalho
• Análise da atividade (ou tarefa)
• Diagnóstico
• Recomendações18:52
83. Realização de medidas
83
Medidas objetivas
Quantidade de medidas
Funções simples
5 medidas
Mais complexos
10 a 30 medidas
Se der muita diferença, usar
amostra dimensionada
18:52
92. Estrutura dos dados
92
• Projeto de pesquisa
• Variáveis independentes
• Variáveis dependentes
• Experimentos de laboratório
• Experimentos de campo
• Grupo de controle
• Placebo
• Amostragem
• Medidas objetivas
• Medidas subjetivas
• Construção do Modelo
18:52
93. Colocando em prática
93
1. Descreva as atividades preliminares
da pesquisa
2. O que é variável independente e
dependente?
3. Descreva as vantagens e
desvantagens da pesquisas de
laboratório e de campo
4. De exemplo de 3 tipos de
amostragem
5. De exemplos de amostragem
subjetiva e objetiva
18:52
94. BEM VINDOS
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Marketing (Cursando na FGV)
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Ergonomia Aplicada ao Design de Interior
18:52 94
97. Organismos humano
Neuromuscular - Sistema Nervoso
•Células e Neurônios.
•É irritável (sensível a estímulos) e
Condutível (passa sinais elétricos)
•Transforma informação em movimentos
9718:52
98. Organismos humano
SINAPSE
•Ligação entre neurônios.
•Transmite informação
•Se deforma com repetição
•Alcalinidade estimula (café) e Acidez
diminui (anestésicos)
9818:52
100. Organismos humano
Músculos
•Movimentam todo o corpo
•Transformação energia química em
contrações/movimentos
•3 tipos: Estriados, Lisos e Coração.
•434 (40%) São Estriados e apenas
75 estão envolvidos na postura e
movimentos globais 10018:52
101. Organismos humano
Forma dos Músculos
São fibras longas e
cilíndricas, com
diâmetro de 10 a
100 microns e
podem chegar a
30cm de
comprimento.
10118:52
105. Organismos humano
Coluna vertebral
Dica 1: Criar ambientes onde o dorso fica na
vertical, sem encurvar, isso aumenta o
conforto a longo prazo e evita dores.
10518:52
107. Organismos humano
Gastos energéticos
Mulheres
Costureira 2300kcal / Dona de casa ou vendedora 2.500kcal /
Trabalhos pesados 3.000kcal / bailarina 3.300 kcal
Homens
Escritório 2.500kcal / Motorista 2.800kcal / Trabalho leve 3.000
kcal / Mecânico ou Carpinteiro 3.500 kcal / Estivador chega a
4.500 kcal
10718:52
Pessoa comum em média: 1.800 kcal / dia
1 kg= 7.000 kcal. Então são 0,25g por dia
para viver.
109. Organismos humano
Visão
•Sentido que mais
damos valor
•Células
fotossensíveis: Luz
e Calor
•Adaptação a
Iluminação:
Cuidado com o
claro para escuro! 10918:52
110. Organismos humano
Características da visão
•Acuidade visual: Enxergar Detalhes
•Acomodação: Foco
•Convergência: Sincronia
•Cores: Pelo menos 7 receptores
11018:52
Movimentos sacádicos
•O olho da pulos
•10º pulo padrão
111. Organismos humano
Biomecânica
Interação Homem X Posto de Trabalho
•Estático: Algo está pressionado constantemente
•Dinâmico: Alterna
Posturas e meio termos
•Deitado
•Sentado
•Em pé
11118:52
117. Organismos humano
Deixe claro quem vai usar
•Tipo médio
•Exclusivo
•Faixas da população
11718:52
•Dica: Não da para ajudar todos. Foque na
maioria e crie acertos.
122. Organismos humano
Como resolver isso?
•Estofamentos levemente macios. (141)
•Dica: Use materiais antiderrapantes, e com
capacidade para dissipar calor e umidade
12218:52
123. Organismos humano
Escolha dos assentos
PRINCÍPIOS GERAIS
•Existe um assento específico para cada função;
•O assento deve ser adequado as dimensões
antropométricas do usuário;
•O assento deve permitir variações de postura;
•O encosto deve ajudar no relaxamento;
•O assento e a mesa formam um conjunto
integrado
12318:52
ANOTEM
125. Organismos humano
Dicas
•A altura da mesa deve ficar na altura dos
cotovelos da pessoa;
•Entre o assento e a mesa tem que haver pelo
menos 20cm.
12518:52
ANOTEM
126. Organismos humano
Dimensionamento dos assentos
•Postura ereta
•(Fatigante X Funcionalidade)
•Postura relaxada
• (Antifatigante X Funcionalidade)
Curiosidade
•Pessoas em assentos desconfortáveis chegam a
mudar 83 vezes de postura por hora 12618:52
127. Organismos humano
DICAS GERAIS
• Na escolha dos dados antropométricos o
designer deve verificar a definição exata das
medidas e as características físicas da
população amostrada;
• A influência econômica nas medidas.
Trabalhadores mal alimentados são menores
que os bem alimentados;
• Projetos feitos no exterior nem sempre
servem para os brasileiros, é necessário
adaptar ou dispensar o estudo; 12718:52
128. Organismos humano
DICAS GERAIS
• Verificar qual a tolerância aceitável e
providenciar os ajustes estáticos, dinâmicos
e funcionais;
• Os espaços podem ser dimensionados para
média da população (50%) ou um de seus
extremos (5% ou 95%);
• Os espaços devem permitir acomodação de
pelo menos 90% da população;
• Posto de trabalho e postura estão ligados.
12818:52
129. Organismos humano
DICAS GERAIS
• Na decisão do trabalho sentado ou de pé,
devem ser considerados:
- A localização das atividades e itens
- Intensidade da força a ser aplicada
- A frequência do trabalho e o tempo
- O espaço para acomodar as pernas
• Projeto de assento deve considerar:
- Altura do assento e do trabalho
- Facilidade de sentar e levantar
- Estabilidade do assento
- Conforto no estofado 12918:52
130. Organismos humano
DICAS GERAIS
• Assento confortável permite variar posição. Muitas
vezes é necessário ou indicado variar entre sentado
e em pé.
• A ergonomia vai criar postos de trabalho focando
nas exigências biomecânicas, pensando na postura,
objetos no alcance dos movimentos e percepção
de informação.
13018:52
131. Organismos humano
Perguntas
1. o que é espaço de trabalho e quais fatores
influenciam na sua determinação?
1. Como se determina a altura da mesa? E a altura da
bancada de trabalho?
2. Explique como o assento suporta o peso do tronco.
1. Explique os princípios gerais sobre assentos.
13118:52
132. BEM VINDOS
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Designer de Produtos (UVV 2009); MBA em
Marketing (Cursando na FGV)
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Ergonomia Aplicada ao Design de Interior
18:52 132
138. Organismos humano
Como resolver isso?
•Estofamentos levemente macios. (141)
•Dica: Use materiais antiderrapantes, e com
capacidade para dissipar calor e umidade
13818:52
139. Organismos humano
Dicas
•A altura da mesa deve ficar na altura dos
cotovelos da pessoa;
•Entre o assento e a mesa tem que haver pelo
menos 20cm.
13918:52
ANOTEM
142. Organismos humano
Perguntas
1. o que é espaço de trabalho e quais fatores
influenciam na sua determinação?
1. Como se determina a altura da mesa? E a altura da
bancada de trabalho?
2. Explique como o assento suporta o peso do tronco.
1. Explique os princípios gerais sobre assentos.
14218:52
143. Curiosidade
O trabalho doméstico é considerado de
média intensidade, exigindo um gasto
energético de 2400 a 28000 kcal/dia,
podendo chegar a 3000 kcal/dia.
Algumas tarefas gastam mais energia
como esfregar e lavar paredes e
janelas, passar a ferro e arrumar camas.
Quanto maior for a incidência dessas
tarefas, maior será o gasto calórico.
14318:52
145. Corpo Humano - Medidas
Tabelas = Receita de bolo.
14518:52
146. Iluminação
Medida em LUX (1 lumem por m²)
Até 1.000 lux a fadiga cai e o rendimento
aumenta, a partir daí o rendimento
aumenta e a fadiga visual também. 2.000
lumem é o máximo indicado.
14618:52
149. Iluminação
•Tipos: Geral, Localizada e Combinada
•Luminárias: Devem ser posicionadas a 30º em relação a linha de visão
e atrás ou lateralmente a pessoa.
•Fonte de luz na frente da pessoa: Precisa de um anteparo eficiente
•Onde precisa de mais precisão o ideal é colocar um foco de luz
adicional;
•Evitar superfícies refletoras e optar pelas difusoras;
•Cores claras ajudam a iluminar melhor o ambiente;
•Aproveite a iluminação natural;
•As Janelas devem começar ao menos na altura das mesas;
•A luz natural propaga até 2x a altura da janela;
14918:52
150. Cor
•O uso de muitas cores claras pode reduzir
em até 30% o consumo de energia;
•A sensação psicológica das cores ajuda a
reduzir problemas de sensação física:
- Muito calor: Usar cores frias no ambiente
- Frio: Usar cores quentes
15018:52
151. Cor
Azul sobre branco
Preto sobre amarelo
Verde sobre branco
Preto sobre branco
Verde sobre vermelho
Vermelho sobre amarelo
Vermelho sobre branco
Laranja sobre preto
Preto sobre magenta
Laranja sobre branco 15118:52
152. Arranjos Físicos ou Layouts
Importância;
Frequência de uso;
Agrupamento funcional;
15218:52
153. Arranjos Físicos ou Layouts
•Superfície Estática (Se): Superfície projetada no chão
•Superfície de Utilização(Su): É a área necessária em
torno do posto de trabalho para utilização. Su=Se.N
•Superfície de Circulação (Sc): É a área necessária
para circulação entre postos de trabalho (ou o
corredor). Sc=K.(Se+Su)
k= Coeficiente de circulação, que vária de 0,5 a 3 (o
mais adotado é 1,5).
15318:52
160. Arquitetura inclusiva
Adaptação estrutural do ambiente às mais
diferentes características dos usuários,
incluindo os portadores de necessidades
especiais.
Deficiência, Incapacidade, Desvantagem,
“Pessoas com mobilidade reduzida”
16018:52
161. Arquitetura inclusiva
Lei nº 10.048/00
Dá prioridade de atendimento às pessoas portadores
de deficiência, aos idosos, às gestantes, às lactantes
e às pessoas acompanhadas por crianças de colo
Lei nº 10.098/00
Estabele normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadores
de deficiência ou com mobilidade reduzida
Decreto nº 5.296/04
Regulamenta as leis acima
16118:52
162. Arquitetura inclusiva
ABNT NBR 9050
•Promulgada em 31 de maio de 2004
•Válida desde 30 de junho de 2004
•Estabelece normas gerais para a acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiência a edificações,
espaço, mobiliário e equipamento urbano.
16218:52
163. Cozinhas
Estudos mostram que os fluxos mais intensos são
Bancada > Pia / Bancada > Fogão
E são menores entre
Bancada > geladeira / Bancada > Armários
O fogão, A geladeira e Pia devem formar um
triângulo, de forma que a soma das distâncias são
ultrapasse 7m em cozinhas peq. e 8m nas grandes.
As pessoas se sentem melhor com temperaturas
entre 20 a 24ºC
16318:52
164. BEM VINDOS
HÉCTOR ANTONIO BOENO MENENDEZ
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Designer de Produtos (UVV 2009); MBA em
Marketing (Cursando na FGV)
Professor de
Ergonomia Aplicada ao Design de Interior
18:52 164
165. Vamos pensar
Cada elemento que compõem o “Design de
interior” precisa mais que criar uma harmonia
visual, deve atender o objetivo principal que é
levar bem estar para o usuário.
Portanto, ERGONOMIA é útil pois ela vai te ajudar
a pensar nas necessidades do corpo humano, uso
de sistemas e outros elementos que o design tem
condições de aperfeiçoar e potencializar.
16518:52
170. Estratégia
170
Pontos que devemos ficar de olho
Sistema Alvo
Subsistema
ENTRADA
Ambiente
escuro
SAÍDA
Ambiente
iluminado
Requisito:
Eletricidade
Resultado não esperado:
Iluminação inadequada
Sistema Paralelo:
Cortina/Janela
Sistema Paralelo:
Luminária Extra
Restrições:
Lâmpada queimada;
Sem eletricidade.
18:52
172. Sistema HOMEM - MÁQUINA
172
Características
•Centrado no ser humano.
•Operador: Antropometria, fisiologia,
biomecânica, psicológica, idade, etc.
•Ambiente: Luz, calor, humidade, etc.
•Máquina: Qualidade dos controles, posição,
assentamento; forma dos comandos, etc.
18:52
173. Sistema HOMEM - MÁQUINA
173
Diagrama
MÁQUINA HOMEM
Dispositivo de
informação
Receptores
sensoriais
Dispositivo de
controle
Mecanismos
internos
Sistema nervoso
central
Mecanismo de
ação muscular
INFORMAÇÃO
AÇÃO
DECISÃO
Característicasdo
usuário
18:52
174. Ferramenta principal
174
Tabela FUNÇÃO – INFORMAÇÃO - AÇÃO
INFORMAÇÃO
Requeridas Fontes Dificuldades
AÇÃO
AÇÕES Objetos DificuldadesFUNÇÃO
Ligar Onde liga Texto Ilegível Girar botão Botão Dimensão
Mudar velocidade Potência Texto Ilegível Mover botão Botão Forma
LIQUIDIFICADOR
MAIS QUAL COLUNA VOCÊS COLOCARIAM?
18:52
175. Sistema simples
175
1. Definição de objetivos
2. Subsistemas (Homem e Máquinas)
3. Coleta de informação
4. Formulação de alternativas
5. Seleção de alternativas
6. Avaliação e testes
7. Configuração final
18:52
178. Estrutura dos dados
178
• Projeto de pesquisa
• Variáveis independentes
• Variáveis dependentes
• Experimentos de laboratório
• Experimentos de campo
• Grupo de controle
• Placebo
• Amostragem
• Medidas objetivas
• Medidas subjetivas
• Construção do Modelo
18:52
180. Organismos humano
Músculos
•Movimentam todo o corpo
•Transformação energia química em
contrações/movimentos
•3 tipos: Estriados, Lisos e Coração.
•434 (40%) São Estriados e apenas
75 estão envolvidos na postura e
movimentos globais 18018:52
182. Organismos humano
Coluna vertebral
Dica 1: Criar ambientes onde o dorso fica na
vertical, sem encurvar, isso aumenta o
conforto a longo prazo e evita dores.
18218:52
184. Organismos humano
Gastos energéticos
Mulheres
Costureira 2300kcal / Dona de casa ou vendedora 2.500kcal /
Trabalhos pesados 3.000kcal / bailarina 3.300 kcal
Homens
Escritório 2.500kcal / Motorista 2.800kcal / Trabalho leve 3.000
kcal / Mecânico ou Carpinteiro 3.500 kcal / Estivador chega a
4.500 kcal
18418:52
Pessoa comum em média: 1.800 kcal / dia
1 kg= 7.000 kcal. Então são 0,25g por dia
para viver.
192. Organismos humano
Como resolver isso?
•Estofamentos levemente macios. (141)
•Dica: Use materiais antiderrapantes, e com
capacidade para dissipar calor e umidade
19218:52
193. Organismos humano
Escolha dos assentos
PRINCÍPIOS GERAIS
•Existe um assento específico para cada função;
•O assento deve ser adequado as dimensões
antropométricas do usuário;
•O assento deve permitir variações de postura;
•O encosto deve ajudar no relaxamento;
•O assento e a mesa formam um conjunto
integrado
19318:52
ANOTEM
194. Organismos humano
Dicas
•A altura da mesa deve ficar na altura dos
cotovelos da pessoa;
•Entre o assento e a mesa tem que haver pelo
menos 20cm.
19418:52
ANOTEM
195. Organismos humano
Dimensionamento dos assentos
•Postura ereta
•(Fatigante X Funcionalidade)
•Postura relaxada
• (Antifatigante X Funcionalidade)
Curiosidade
•Pessoas em assentos desconfortáveis chegam a
mudar 83 vezes de postura por hora 19518:52
196. Organismos humano
DICAS GERAIS
• Na decisão do trabalho sentado ou de pé,
devem ser considerados:
- A localização das atividades e itens
- Intensidade da força a ser aplicada
- A frequência do trabalho e o tempo
- O espaço para acomodar as pernas
• Projeto de assento deve considerar:
- Altura do assento e do trabalho
- Facilidade de sentar e levantar
- Estabilidade do assento
- Conforto no estofado 19618:52
197. Iluminação
Medida em LUX (1 lumem por m²)
Até 1.000 lux a fadiga cai e o rendimento
aumenta, a partir daí o rendimento
aumenta e a fadiga visual também. 2.000
lumem é o máximo indicado.
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199. Cor
•O uso de muitas cores claras pode reduzir
em até 30% o consumo de energia;
•A sensação psicológica das cores ajuda a
reduzir problemas de sensação física:
- Muito calor: Usar cores frias no ambiente
- Frio: Usar cores quentes
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200. Arranjos Físicos ou Layouts
Importância;
Frequência de uso;
Agrupamento funcional;
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203. Arquitetura inclusiva
ABNT NBR 9050
•Promulgada em 31 de maio de 2004
•Válida desde 30 de junho de 2004
•Estabelece normas gerais para a acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiência a edificações,
espaço, mobiliário e equipamento urbano.
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204. Cozinhas
Estudos mostram que os fluxos mais intensos são
Bancada > Pia / Bancada > Fogão
E são menores entre
Bancada > geladeira / Bancada > Armários
O fogão, A geladeira e Pia devem formar um
triângulo, de forma que a soma das distâncias são
ultrapasse 7m em cozinhas peq. e 8m nas grandes.
As pessoas se sentem melhor com temperaturas
entre 20 a 24ºC
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205. Vamos lá!
1. O que podemos trabalhar no ambiente para que
prover mais qualidade de vida ao nosso cliente?
2. Como vamos trabalhar cada um desses
elementos?
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