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HELMITOLOGIA
Professora Farmacêutica Alana Lúcia Monteiro
HELMINTOS
Conhecidos também como vermes.
Vem do grego: Helmins = vermes
Animais metazoários (formados por várias células)
Parasitos de plantas e animais, incluindo o homem
Dois Filos de importância em Saúde Pública:
• Nematoda→ vermes redondos (lombrigas)
• Platyhelminthes → vermes chatos (tênias)
Classificação parasitária
Quanto ao ciclo evolutivo:
Monoxeno: parasitos que completam seu ciclo
biológico em um hospedeiro. Por exemplo:
Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis
Heteroxeno: parasitos que necessitam de 2 ou
mais hospedeiros para completar o ciclo
biológico. Por ex. Schistosoma mansoni, Taenia
saginata
Quanto a sua localização
Teciduais: Trichinella spiralis nos músculos
Cavitários: Taenia sp. no intestino
Erráticos: Ascaris no
apêndice.
Ação dos parasitos sobre o hospedeiro:
• Ação espoliativa:
• Absorção dos nutrientes. Ex: Ascaris e Ancilostomídeos
• Ação tóxica:
• Produção de substâncias tóxicas que lesam o hospedeiro.
• Ex: reações alérgicas e teciduais produzidas pelos
metabólitos de alguns parasitos, larvas de
• Strongyloides e Ascaris nos pulmões.
• Ação mecânica: Podem ser causadas pelo enovelamento
de parasitos ou pelo bloqueio na absorção de nutrientes.
 Ação traumática: Provocada pela migração das larvas pelos pulmões, (Ascaris lumbricoides)
 Ação irritativa: provocada pela ação de ventosas dos cestódeos, o dos lábios dos ascarídeos,
etc.
 Ação enzimática: Provocada pela penetração dos parasitos através da pele. Ex: penetração de
cercárias de S.mansoni
http://emtrix.dbs.umt.edu
Taenia solium Ascaris lumbricoides
Nematoda – Vermes redondos
Pseudocelomados do grego pseudo = falso, celoma = cavidade
– Tubo digestivo completo
– Sistema reprodutivo
• Simetria bilateral
• Não segmentados ou superficialmente segmentados
• Corpo cilíndrico
• Cutícula repousando sobre epiderme
• Ausência de sistema circulatório
• Metabólitos excretados por movimentos de contratura do verme.
Ascaris lumbricoides “lombriga
intestinal”
Nematoda
 Corpo revestido por cutícula – Espinhos –
Cordões – Expansões cefálicas, cervicais e
caudais
 Sistema digestivo completo: – Boca,
esôfago, intestino e ânus (cloaca)
Enterobius
Sistema reprodutor
• Masculino: Gônadas tubulares, canal
deferente, vesícula seminal e canal
ejaculador abrindo na cloaca.
• Estruturas acessórias: espículos, tubérculo
e bolsa copulatória
• Feminino – Ovário, oviduto, útero,
ovojector, vagina e vulva
Enterobius vermicularis ♂
N. americanus (macho)
Necator americanus
(fêmea)
Estágios de
desenvolvimento
• Desenvolvimento pós-
embrionário: 5 estádios
• Estádio infectante:
normalmente L3 –
Aquisição
passiva
– Aquisição ativa
Espécies de Nematódeos parasitos do homem
Trichuris trichiura Enterobius vermicularis Strongyloides stercoralis
Ancilostomídeos
Filárias
Ascaris lumbricoides
Platyhelminthes
Vermes achatados dorso-ventralmente
Ausência de celoma
Presença de tecido conjuntivo entre os órgãos
Presença ou ausência de tubo digestivo
Ausência de ânus
Ausência de aparelho circulatório
Sistema excretor protonefrídico
Simetria bilateral
Podem ser divididos em 3
classes:
- Turbellaria
- Trematoda
- Cestoda
Platyhelminthes – Trematódeos (duas ventosas)
Fasciola hepatica
Classe Trematoda:
• – 3 ordens:Aspidogastrea, Monogenea e
Digenea
• Ecto ou endoparasitos
• Corpo não segmentado e recoberto por
cutícula
• Camada muscular fina
• Parênquima : sistema digestivo ,
reprodutor, nervoso e excretor
• Ausência de ânus
• Podem ou não ser hermafroditas
• Presença de uma ou mais ventosas
• Órgão de fixação: ventosa oral e
acetábulo (ou ventosa ventral)
Ventosa oral
Ventosa ventral
• Sistema nervoso central: – Representado por dois
gânglios dos que partem filetes nervosos para região
dorsal e ventral. – Presença de estruturas sensoriais ao
nível das ventosas.
• Sistema digestório: – Formado pela abertura bucal, pré-
faringe, faringe, esôfago (bifurcação) e cecos intestinais
em fundo cego.
• Sistema excretor: – Presença de protonefrídeo
composto de células-flama que captam excretas do
espaço intracelular e as lançam em canais excretores
que, por sua vez, se abrem em poros excretores.
Espécies de trematódeos parasitos do homem:
1. Schistosoma mansoni (único com sexos separados) *
2. Fasciola hepática *
3. Paragonimus westermani
4. Fasciolopsis buski
5. Opisthorchis sinensis
1 2 3 4 5
Classe Cestoda:
• Endoparasitos
• Corpo segmentado
• Recoberto por cutícula
• Ausência de órgãos sensoriais
• Ausência de sistema digestivo
• Presença de protonefrídeos
• Geralmente hermafroditas
Apresentam três regiões distintas:
• Escólex
• Cólo ou pescoço
• Estróbilo
colo
Espécies de cestódeos parasitos de seres humanos
no Brasil
1
2
3
4
1. Taenia solium / Taenia saginata
2. Echinococcus spp.
3. Hymenolepis nana / H. diminuta
4. Diphyllobothrium spp.
Resposta Imune contra parasitos
• Quanto maior é o parasito, maior é seu número de antígenos
• A resposta celular é mais eficiente contra parasitos intracelulares
• Resposta humoral: melhor contra parasitos extracelulares
• Respostas distintas em diferentes estágios do ciclo evolutivo do parasito
• Linfócitos T: fundamentais para o controle da multiplicação parasitária.
• Os macrófagos, além de agirem como células apresentadoras de antígenos,
afetam as infecções em duas vias:
• agindo como células efetoras que inibem a multiplicação dos parasitas e
os destroem;
• secretando moléculas que regulam a resposta inflamatória.
Características
das infecções
parasitárias:
Helmintíases
por contato
com águas
contaminadas.
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
Adultos
Ovo
Miracídio
Cercária (forma infectante)
Caramujo Biomphalaria
Esquistossômulos
Ciclo Biológico
• Penetração da cercária (Esquistossomulo)
Corrente sanguínea Coração Pulmão
• Sistema Porta hepático (Adultos)
Intestino, Figado e outros órgãos (ovos)
Hábitat dos vermes adultos
http://www.columbia.edu/itc/hs/medical/pathophys/parasitology/
2006/PAR-04Color.pdf
Mecanismos de
transmissão
• O contato com águas contaminadas por motivos de
recreação ou ocupacionais
• é o principal meio de aquisição de carga parasitária
significativa.
• S. mansoni tem como hospedeiro definitivo principal o
homem, mas roedores
• silvestres e primatas podem albergar também o parasito.
• A transmissão ocorre não somente em rios e lagoas, mas
também em sistemas de irrigação (açudes, represas, etc.)
• Em regiões endêmicas, onde os indivíduos são infectados
de forma repetitiva, as crianças albergam alta carga
parasitária e são os maiores eliminadores de ovos.
Ciclo de
transmissão
• Estão envolvidos dois hospedeiros, um
definitivo e um intermediário:
• O homem é o principal hospedeiro definitivo, no qual o
trematódeo apresenta sua forma adulta e reproduz-se
sexuadamente, possibilitando a eliminação de ovos no
ambiente.
• Alguns primatas não humanos, marsupiais, ruminantes,
roedores e lagomorfos, são considerados “hospedeiros
permissivos”, porém o seu papel na manutenção da
endemia entre os humanos não esteja claro.
• Hospedeiros intermediários são caramujos gastrópodes
aquáticos da família Planorbidae e do gênero
Biomphalaria, que possibilitam a reprodução assexuada
do helminto.
Os planorbídeos (caramujos)
habitam coleções hídricas
com pouca correnteza ou
paradas.
No Brasil, três espécies estão
envolvidas na disseminação
da esquistossomose:
• Biomphalaria glabrata
• Biomphalaria tenagophila
• Biomphalaria straminea
Há registro da presença
destas espécies em 24
estados.
Nordeste e Sudeste,
Goiás
Nordeste Sul
Modo de
transmissão
• Penetração ativa das cercárias na pele.
• O contato com coleções hídricas
contaminadas por cercárias é o fator de risco
para a transmissão.
• Coleções hídricas com água parada ou pouca
correnteza, utilizadas para atividades
profissionais (agricultura, pesca) ou atividades
de lazer e banho, com a presença de caramujos
infectados, compõem os ambientes nos quais a
transmissão se viabiliza.
Período de
Incubação: 2 a 6
semanas
Período de
transmissibilidade:
• Homem → Início da oviposição (4-
6 semanas) até 6 a 10 anos.
• Hospedeiro intermediário → início
da eliminação de cercárias : 4
a 7 semanas até vários
meses.
Distribuição
no Mundo
• Estima-se que existem cerca de 207 milhões de portadores
da esquistossomose no mundo, em 74 países* e entre 40 e
280 mil óbitos ao ano causados pela esquistossomose.
• A esquistossomose mansônica é endêmica em 54 países, a
maioria na África Subsaariana, e em alguns países do Norte
da África (Egito, Líbia). Nas Américas existe no Brasil,
Venezuela, Suriname e algumas ilhas do Caribe.
• 90% dos casos estão na África Subsaariana.
• * inclui os casos e países endêmicos para outras espécies:
Schistosoma haematobium, S. japonicum, S.intecalatum, S.
mekongi e S. malayensis.
Presente em vasta extensão do País: 19
UF
Área endêmica (9 UF)
MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES
Área com transmissão focal (10UF)
PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF
Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas
Causa número importante de formas
graves: 787 (média internações 2003-
2012);
Provoca um número expressivo de
óbitos: 492 (média 2003-2012)
Distribuição da esquistossomose, de acordo
com a faixa de prevalência, por município.
Brasil, 2003 – 2013
Situação Epidemiológica Brasil
Patologia
• É causada
pela presença dos ovos nos tecidos (re
ações granulomatosas).
• A doença apresenta duas fases:
• Fase aguda: (3 semanas a 3 meses)
• alterações cutâneas. Dermatite cercaria
na
Quadros clínicos
“Barriga d’água”
Esquistossomose aguda: Prurido, febre,
calafrios mal-
estar, dores abdominais, dores musculares,
diarréia, dores abdominais, dores
musculares.
Esquistossomose crônica:
Prevenção e controle da Esquistossomose
Deposição de fezes em lugar
conveniente;
Saneamento básico;
Prevenção do contato com a água
nos horários de maior intensidade
de
• Controle dos caramujos (niclosamida);
• Tratamento em massa da população de região endêmica.
luz (entre 9:00 e 17:00 horas);
helmintos que, o
brigatoriamente,
necessitam do
solo
Ascaris
lumbricoides
• Causa a doença intestinal denominada ascaríase, o áscaris
e conhecido
• popularmente como “lombriga intestinal”.
• É a helmintíase mais comum no homem com prevalência
mundial estimada
• em 1,2 bilhão de indivíduos infectados.
• Estima-se em seis a média de áscaris por pessoa, mas há
também relatos dos casos com 500 a 700 parasitas em um
indivíduo só.
• Os vermes adultos são de tamanho grande,
fêmeas de 30-40 cm de comprimento; machos:
15-20cm. Habitam o intestino delgado.
Ovo Verme adulto
Ciclo
evolutivo de
A.
lumbricoides
Mecanismos de
transmissão
• Via de infecção → fecal – oral.
• A infecção se da pela ingestão de
água e alimentos contaminados com
ovos larvados.
• Os ovos resistem às condições ambientais
por longo tempo em áreas carentes de
• saneamento básico.
• Em época de chuva, as aguas pluviais
contaminadas com esgoto transbordam
contaminando o ambiente.
• Os ovos de Ascaris podem ser suspensos
com a poeira e inalados ou ingeridos
• com água ou alimentos.
Patologia
• Migração larvária: microhemorragia nos pulmões,
tosse, febre, dificuldade para respirar.
• Vermes
adultos: (fase
crônica)
1.Localização
normal
• Espoliação→ ingestão dos nutrientes no intestino
delgado, má digestão da lactose.
• Suboclusão – oclusão intestinal → quando em grandes
quantidades, os vermes
• formam “novelos”.
• Dor abdominal, náusea, diarreia, perda de apetite, e déficit
no ganho de peso.
• 2.Localização ectópica
Localização
ectópica
Tratamento
• PIRANTEL –administrado em dose única
oral de 10 mg/kg de peso, cura perto de
100%.
• MEBENDAZOL – pouco sensível, na dose
de 100 mg duas vezes por dia durante 3 dias
consecutivos, cura de 100%.
• PIPERAZINA –dose única de 4 g para o
adulto, a cura é de 85 a 90%. É utilizada para
desagregar o bolo de vermes no intestino.
Trichuris trichiura
•
•
•
Ciclo
evolutivo de
T. trichiura
Mecanismos de
transmissão
• Ingestão de ovos embrionados do
parasito.
• O ciclo evolutivo depende das
condições do ambiente, os ovos
se desenvolvem melhor em solo
arenoso, úmido, com temperatura
entre 20º e 30º C, de preferência
na sombra.
Patogenia da
tricuríase
• √Infecções leves:(< 1.000 ovos/g de fezes) geralmente
assintomáticos
• √Infecções moderadas: (1.000 a 9.999 ovos/g de fezes)
sintomatologia
• vaga, anorexia, dor abdominal principalmente no
epigástrio.
• √Infecções graves: (> 10.000 ovos/g de fezes) diarréia
intensa com muco e sangue, dor abdominal difusa e
tenesmo, perda de peso.
• No caso de anemia observa-se diminuição no retorno do
sangue venoso das extremidades e os dedos das mãos se
deformam pela falta de oxigênio.
D.Wang et al. / International Journal of
Infectious Diseases 17 (2013) e1073–e1075
Prolapso retal
Mebendazol – dose oral de 100
mg duas vezes ao dia,
repetindo por três dias.
Albendazol – dose oral, única de
400 mg.
Pamoato de pirantel – via oral, de
20 a 30 mg/kg de peso por
dia, durante três dias
Medidas de controle: as mesmas
que para Ascaris
ANCILOSTOMOSE
• Também denominada “amarelão”
• Doença causada por Necator americanus ou
Ancylostoma duodenale, a principal patologia é a
anemia e, em consequência, o indivíduo fica
pálido.
• N. americanus tem prevalência maior no norte e
nordeste do Brasil, locais de clima quente,
• A. duodenale aparece com maior frequência
na região sul, devido ao clima frio.
Vermes adultos
Necator americanus
Ancylostoma duodenale
Ovo de Ancilostomídeo
Ciclo biológico
dos
Ancilostomídeos
Mecanismos
de
transmissão
Penetração de larvas filarióides
(L3) pela pele dos pés
e das mãos.
A. duodenale também pode infectar pela via
oral (larvas em água ou alimentos
contaminados), mas é raro, nesse caso as larvas
não fazem a migração pulmonar.
Passagem transmamária (no leite)
Fatores associados à
transmi
ssão das
ancilost
omoses
•Tipo de solo → melhor em solo arenoso (mais arejado)
•Temperatura → larvas: entre 20o e 30º C é o ideal, de 8o-10º C
Características do ambiente:
poucos se desenvolvem; acima de 35º C os ovos morrem
•Precipitação pluvial → maior incidência no verão
dessecados.
Relacionados com o hospedeiro:
Idade → mais comum no final da adolescência e adultos;
Ocupação → lavradores e mineiros
1. Penetração larvária→ dermatite
2. Migração larvária → micro hemorragias nos pulmões
3. Vermes adultos:
 Sintomas gastrintestinais → flatulência e náusea, aumentando de 30 a
45 dias após a infecção.
Lesões inflamatórias
Espoliação: ingestão de sangue,
N. americanus – 0,03 a 0,06 mL/dia
A. duodenale – 0,15 a 0,30 mL/dia
Anemia microcítica e hipocrômica (40 vermes adultos); afeta principalmente
gestantes.
Patologia da Ancilostomose
A. duodenale inserido no íleo;
microfotografia eletrônica de
varredura (UNESP)
Ancilostomídeo inserido na mucosa
intestinal. (CDC- DPDx)
OC= cavidade oral, ES= esôfago
Tratamento
Mebendazol (Pantelmin) →
200mg/dia durante 3 dias por
via oral.
Albendazol (Zentel) →
400mg/dia em dose única
Controle de cura: realização
de três exames de fezes aos 7,
14 e 21 dias após tratamento
ESTRONGILOIDÍASE
• Doença causada por Strongyloides
stercoralis
• Nematódeo de distribuição mundial,
especialmente nas regiões tropicais;
além de ser parasita do homem, pode
também infectar cães, gatos e
macacos.
• As fêmeas parasitas (1,5 – 10 mm)
em seu hábitat normal localizam-
se na parede do intestino delgado,
mergulhadas nas criptas da
mucosa duodenal, onde fazem as
posturas.
• O grupo de risco inclui candidatos
para
transplantes, imunodeprimidos pelo
vírus HIV, HTLV1 ou outros vírus,
pacientes com câncer tratados com
corticóides.
Ciclo
biológico de
S. stercoralis
Formas de
infecção
• Heteroinfecção:
• larvas presentes no solo, provenientes de indivíduos
infectados ou do ciclo de vida livre. (Fezes contaminando o
solo)
• Autoinfecção:
• transformação de larvas rabditóides em filarióides
infectantes
• Interna → dentro do intestino
• Externa → na região anal e perianal (higiene deficiente ou
fraldas)
Patogenia da
estrongiloidíase
Penetração larvária (dermatite)
Migração larvária (lesão pulmonar,
hemorragias petequeais, pneumonia,
tosse, crises asmatiformes, edema
pulmonar)
Lesões inflamatórias intestinais pelas
fêmeas parasitas (enterite, dor
epigástrica, diarreia, náuseas e vômitos,
aumento da secreção mucosa)
•Lesões mucosas mais marcantes em indivíduos
desnutridos.
Forma disseminada – em
imunodeprimidos e co-
infectados com HTLV1 : invasão de outros
órgãos com lesões provocadas pelos
parasitos, bactérias entéricas Gram-
negativas, Candida sp. e outros
microrganismos; pneumonia, meningite,
septicemia e obstrução intestinal.
Penetração das larvas na pele
Migração pulmonar Penetração das larvas na pele
• Cortede fêmea adulta
em biópsiade intestino
delgado
LARVA
MIGRANS
•
•
Larva migrans cutânea por Ancylostoma
caninum
ou
“bicho geográfico”
Larva migrans
visceral
(Toxocaríase)
•
•
•
•
Ovo de Toxocara spp.
recém eliminado
Ovo de Toxocara spp.
com larva L3
Como podemos evitar
as
doenças
causadas
por
Geohelmi
ntos?
• Uso de instalações sanitárias adequadas, evitando a
defecação no solo.
• Lavagem das mãos antes de comer e sempre que estejam
sujas de
• terra, lavá-las também depois de ir ao banheiro;
• Higiene cuidadosa de frutas e legumes antes de consumi-
los crus;
• Proteção dos alimentos contra poeira, insetos e outros
animais que possam ser vetores mecânicos das
larvas e ovos;
• RECOMENDAR O USO CONSTANTE DE CALÇADO.

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  • 2. HELMINTOS Conhecidos também como vermes. Vem do grego: Helmins = vermes Animais metazoários (formados por várias células) Parasitos de plantas e animais, incluindo o homem Dois Filos de importância em Saúde Pública: • Nematoda→ vermes redondos (lombrigas) • Platyhelminthes → vermes chatos (tênias)
  • 3. Classificação parasitária Quanto ao ciclo evolutivo: Monoxeno: parasitos que completam seu ciclo biológico em um hospedeiro. Por exemplo: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis Heteroxeno: parasitos que necessitam de 2 ou mais hospedeiros para completar o ciclo biológico. Por ex. Schistosoma mansoni, Taenia saginata
  • 4. Quanto a sua localização Teciduais: Trichinella spiralis nos músculos Cavitários: Taenia sp. no intestino Erráticos: Ascaris no apêndice.
  • 5. Ação dos parasitos sobre o hospedeiro: • Ação espoliativa: • Absorção dos nutrientes. Ex: Ascaris e Ancilostomídeos • Ação tóxica: • Produção de substâncias tóxicas que lesam o hospedeiro. • Ex: reações alérgicas e teciduais produzidas pelos metabólitos de alguns parasitos, larvas de • Strongyloides e Ascaris nos pulmões. • Ação mecânica: Podem ser causadas pelo enovelamento de parasitos ou pelo bloqueio na absorção de nutrientes.
  • 6.  Ação traumática: Provocada pela migração das larvas pelos pulmões, (Ascaris lumbricoides)  Ação irritativa: provocada pela ação de ventosas dos cestódeos, o dos lábios dos ascarídeos, etc.  Ação enzimática: Provocada pela penetração dos parasitos através da pele. Ex: penetração de cercárias de S.mansoni http://emtrix.dbs.umt.edu Taenia solium Ascaris lumbricoides
  • 7. Nematoda – Vermes redondos Pseudocelomados do grego pseudo = falso, celoma = cavidade – Tubo digestivo completo – Sistema reprodutivo • Simetria bilateral • Não segmentados ou superficialmente segmentados • Corpo cilíndrico • Cutícula repousando sobre epiderme • Ausência de sistema circulatório • Metabólitos excretados por movimentos de contratura do verme. Ascaris lumbricoides “lombriga intestinal”
  • 8. Nematoda  Corpo revestido por cutícula – Espinhos – Cordões – Expansões cefálicas, cervicais e caudais  Sistema digestivo completo: – Boca, esôfago, intestino e ânus (cloaca) Enterobius
  • 9. Sistema reprodutor • Masculino: Gônadas tubulares, canal deferente, vesícula seminal e canal ejaculador abrindo na cloaca. • Estruturas acessórias: espículos, tubérculo e bolsa copulatória • Feminino – Ovário, oviduto, útero, ovojector, vagina e vulva Enterobius vermicularis ♂ N. americanus (macho) Necator americanus (fêmea)
  • 10. Estágios de desenvolvimento • Desenvolvimento pós- embrionário: 5 estádios • Estádio infectante: normalmente L3 – Aquisição passiva – Aquisição ativa
  • 11. Espécies de Nematódeos parasitos do homem Trichuris trichiura Enterobius vermicularis Strongyloides stercoralis Ancilostomídeos Filárias Ascaris lumbricoides
  • 12. Platyhelminthes Vermes achatados dorso-ventralmente Ausência de celoma Presença de tecido conjuntivo entre os órgãos Presença ou ausência de tubo digestivo Ausência de ânus Ausência de aparelho circulatório Sistema excretor protonefrídico Simetria bilateral Podem ser divididos em 3 classes: - Turbellaria - Trematoda - Cestoda
  • 13. Platyhelminthes – Trematódeos (duas ventosas) Fasciola hepatica
  • 14. Classe Trematoda: • – 3 ordens:Aspidogastrea, Monogenea e Digenea • Ecto ou endoparasitos • Corpo não segmentado e recoberto por cutícula • Camada muscular fina • Parênquima : sistema digestivo , reprodutor, nervoso e excretor • Ausência de ânus • Podem ou não ser hermafroditas
  • 15. • Presença de uma ou mais ventosas • Órgão de fixação: ventosa oral e acetábulo (ou ventosa ventral) Ventosa oral Ventosa ventral
  • 16. • Sistema nervoso central: – Representado por dois gânglios dos que partem filetes nervosos para região dorsal e ventral. – Presença de estruturas sensoriais ao nível das ventosas. • Sistema digestório: – Formado pela abertura bucal, pré- faringe, faringe, esôfago (bifurcação) e cecos intestinais em fundo cego. • Sistema excretor: – Presença de protonefrídeo composto de células-flama que captam excretas do espaço intracelular e as lançam em canais excretores que, por sua vez, se abrem em poros excretores.
  • 17. Espécies de trematódeos parasitos do homem: 1. Schistosoma mansoni (único com sexos separados) * 2. Fasciola hepática * 3. Paragonimus westermani 4. Fasciolopsis buski 5. Opisthorchis sinensis 1 2 3 4 5
  • 18. Classe Cestoda: • Endoparasitos • Corpo segmentado • Recoberto por cutícula • Ausência de órgãos sensoriais • Ausência de sistema digestivo • Presença de protonefrídeos • Geralmente hermafroditas
  • 19. Apresentam três regiões distintas: • Escólex • Cólo ou pescoço • Estróbilo colo
  • 20. Espécies de cestódeos parasitos de seres humanos no Brasil 1 2 3 4 1. Taenia solium / Taenia saginata 2. Echinococcus spp. 3. Hymenolepis nana / H. diminuta 4. Diphyllobothrium spp.
  • 21. Resposta Imune contra parasitos • Quanto maior é o parasito, maior é seu número de antígenos • A resposta celular é mais eficiente contra parasitos intracelulares • Resposta humoral: melhor contra parasitos extracelulares • Respostas distintas em diferentes estágios do ciclo evolutivo do parasito • Linfócitos T: fundamentais para o controle da multiplicação parasitária. • Os macrófagos, além de agirem como células apresentadoras de antígenos, afetam as infecções em duas vias: • agindo como células efetoras que inibem a multiplicação dos parasitas e os destroem; • secretando moléculas que regulam a resposta inflamatória. Características das infecções parasitárias:
  • 25. Ciclo Biológico • Penetração da cercária (Esquistossomulo) Corrente sanguínea Coração Pulmão • Sistema Porta hepático (Adultos) Intestino, Figado e outros órgãos (ovos)
  • 26. Hábitat dos vermes adultos http://www.columbia.edu/itc/hs/medical/pathophys/parasitology/ 2006/PAR-04Color.pdf
  • 27. Mecanismos de transmissão • O contato com águas contaminadas por motivos de recreação ou ocupacionais • é o principal meio de aquisição de carga parasitária significativa. • S. mansoni tem como hospedeiro definitivo principal o homem, mas roedores • silvestres e primatas podem albergar também o parasito. • A transmissão ocorre não somente em rios e lagoas, mas também em sistemas de irrigação (açudes, represas, etc.) • Em regiões endêmicas, onde os indivíduos são infectados de forma repetitiva, as crianças albergam alta carga parasitária e são os maiores eliminadores de ovos.
  • 28. Ciclo de transmissão • Estão envolvidos dois hospedeiros, um definitivo e um intermediário: • O homem é o principal hospedeiro definitivo, no qual o trematódeo apresenta sua forma adulta e reproduz-se sexuadamente, possibilitando a eliminação de ovos no ambiente. • Alguns primatas não humanos, marsupiais, ruminantes, roedores e lagomorfos, são considerados “hospedeiros permissivos”, porém o seu papel na manutenção da endemia entre os humanos não esteja claro. • Hospedeiros intermediários são caramujos gastrópodes aquáticos da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria, que possibilitam a reprodução assexuada do helminto.
  • 29. Os planorbídeos (caramujos) habitam coleções hídricas com pouca correnteza ou paradas. No Brasil, três espécies estão envolvidas na disseminação da esquistossomose: • Biomphalaria glabrata • Biomphalaria tenagophila • Biomphalaria straminea Há registro da presença destas espécies em 24 estados.
  • 31. Modo de transmissão • Penetração ativa das cercárias na pele. • O contato com coleções hídricas contaminadas por cercárias é o fator de risco para a transmissão. • Coleções hídricas com água parada ou pouca correnteza, utilizadas para atividades profissionais (agricultura, pesca) ou atividades de lazer e banho, com a presença de caramujos infectados, compõem os ambientes nos quais a transmissão se viabiliza.
  • 32.
  • 33. Período de Incubação: 2 a 6 semanas Período de transmissibilidade: • Homem → Início da oviposição (4- 6 semanas) até 6 a 10 anos. • Hospedeiro intermediário → início da eliminação de cercárias : 4 a 7 semanas até vários meses.
  • 34. Distribuição no Mundo • Estima-se que existem cerca de 207 milhões de portadores da esquistossomose no mundo, em 74 países* e entre 40 e 280 mil óbitos ao ano causados pela esquistossomose. • A esquistossomose mansônica é endêmica em 54 países, a maioria na África Subsaariana, e em alguns países do Norte da África (Egito, Líbia). Nas Américas existe no Brasil, Venezuela, Suriname e algumas ilhas do Caribe. • 90% dos casos estão na África Subsaariana. • * inclui os casos e países endêmicos para outras espécies: Schistosoma haematobium, S. japonicum, S.intecalatum, S. mekongi e S. malayensis.
  • 35.
  • 36. Presente em vasta extensão do País: 19 UF Área endêmica (9 UF) MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES Área com transmissão focal (10UF) PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas Causa número importante de formas graves: 787 (média internações 2003- 2012); Provoca um número expressivo de óbitos: 492 (média 2003-2012) Distribuição da esquistossomose, de acordo com a faixa de prevalência, por município. Brasil, 2003 – 2013 Situação Epidemiológica Brasil
  • 37. Patologia • É causada pela presença dos ovos nos tecidos (re ações granulomatosas). • A doença apresenta duas fases: • Fase aguda: (3 semanas a 3 meses) • alterações cutâneas. Dermatite cercaria na
  • 38. Quadros clínicos “Barriga d’água” Esquistossomose aguda: Prurido, febre, calafrios mal- estar, dores abdominais, dores musculares, diarréia, dores abdominais, dores musculares. Esquistossomose crônica:
  • 39. Prevenção e controle da Esquistossomose Deposição de fezes em lugar conveniente; Saneamento básico; Prevenção do contato com a água nos horários de maior intensidade de • Controle dos caramujos (niclosamida); • Tratamento em massa da população de região endêmica. luz (entre 9:00 e 17:00 horas);
  • 41. Ascaris lumbricoides • Causa a doença intestinal denominada ascaríase, o áscaris e conhecido • popularmente como “lombriga intestinal”. • É a helmintíase mais comum no homem com prevalência mundial estimada • em 1,2 bilhão de indivíduos infectados. • Estima-se em seis a média de áscaris por pessoa, mas há também relatos dos casos com 500 a 700 parasitas em um indivíduo só. • Os vermes adultos são de tamanho grande, fêmeas de 30-40 cm de comprimento; machos: 15-20cm. Habitam o intestino delgado.
  • 44. Mecanismos de transmissão • Via de infecção → fecal – oral. • A infecção se da pela ingestão de água e alimentos contaminados com ovos larvados. • Os ovos resistem às condições ambientais por longo tempo em áreas carentes de • saneamento básico. • Em época de chuva, as aguas pluviais contaminadas com esgoto transbordam contaminando o ambiente. • Os ovos de Ascaris podem ser suspensos com a poeira e inalados ou ingeridos • com água ou alimentos.
  • 45. Patologia • Migração larvária: microhemorragia nos pulmões, tosse, febre, dificuldade para respirar. • Vermes adultos: (fase crônica) 1.Localização normal • Espoliação→ ingestão dos nutrientes no intestino delgado, má digestão da lactose. • Suboclusão – oclusão intestinal → quando em grandes quantidades, os vermes • formam “novelos”. • Dor abdominal, náusea, diarreia, perda de apetite, e déficit no ganho de peso. • 2.Localização ectópica
  • 46.
  • 48. Tratamento • PIRANTEL –administrado em dose única oral de 10 mg/kg de peso, cura perto de 100%. • MEBENDAZOL – pouco sensível, na dose de 100 mg duas vezes por dia durante 3 dias consecutivos, cura de 100%. • PIPERAZINA –dose única de 4 g para o adulto, a cura é de 85 a 90%. É utilizada para desagregar o bolo de vermes no intestino.
  • 51. Mecanismos de transmissão • Ingestão de ovos embrionados do parasito. • O ciclo evolutivo depende das condições do ambiente, os ovos se desenvolvem melhor em solo arenoso, úmido, com temperatura entre 20º e 30º C, de preferência na sombra.
  • 52. Patogenia da tricuríase • √Infecções leves:(< 1.000 ovos/g de fezes) geralmente assintomáticos • √Infecções moderadas: (1.000 a 9.999 ovos/g de fezes) sintomatologia • vaga, anorexia, dor abdominal principalmente no epigástrio. • √Infecções graves: (> 10.000 ovos/g de fezes) diarréia intensa com muco e sangue, dor abdominal difusa e tenesmo, perda de peso. • No caso de anemia observa-se diminuição no retorno do sangue venoso das extremidades e os dedos das mãos se deformam pela falta de oxigênio.
  • 53. D.Wang et al. / International Journal of Infectious Diseases 17 (2013) e1073–e1075
  • 54. Prolapso retal Mebendazol – dose oral de 100 mg duas vezes ao dia, repetindo por três dias. Albendazol – dose oral, única de 400 mg. Pamoato de pirantel – via oral, de 20 a 30 mg/kg de peso por dia, durante três dias Medidas de controle: as mesmas que para Ascaris
  • 55. ANCILOSTOMOSE • Também denominada “amarelão” • Doença causada por Necator americanus ou Ancylostoma duodenale, a principal patologia é a anemia e, em consequência, o indivíduo fica pálido. • N. americanus tem prevalência maior no norte e nordeste do Brasil, locais de clima quente, • A. duodenale aparece com maior frequência na região sul, devido ao clima frio.
  • 56. Vermes adultos Necator americanus Ancylostoma duodenale Ovo de Ancilostomídeo
  • 58. Mecanismos de transmissão Penetração de larvas filarióides (L3) pela pele dos pés e das mãos. A. duodenale também pode infectar pela via oral (larvas em água ou alimentos contaminados), mas é raro, nesse caso as larvas não fazem a migração pulmonar. Passagem transmamária (no leite)
  • 59. Fatores associados à transmi ssão das ancilost omoses •Tipo de solo → melhor em solo arenoso (mais arejado) •Temperatura → larvas: entre 20o e 30º C é o ideal, de 8o-10º C Características do ambiente: poucos se desenvolvem; acima de 35º C os ovos morrem •Precipitação pluvial → maior incidência no verão dessecados. Relacionados com o hospedeiro: Idade → mais comum no final da adolescência e adultos; Ocupação → lavradores e mineiros
  • 60. 1. Penetração larvária→ dermatite 2. Migração larvária → micro hemorragias nos pulmões 3. Vermes adultos:  Sintomas gastrintestinais → flatulência e náusea, aumentando de 30 a 45 dias após a infecção. Lesões inflamatórias Espoliação: ingestão de sangue, N. americanus – 0,03 a 0,06 mL/dia A. duodenale – 0,15 a 0,30 mL/dia Anemia microcítica e hipocrômica (40 vermes adultos); afeta principalmente gestantes. Patologia da Ancilostomose
  • 61. A. duodenale inserido no íleo; microfotografia eletrônica de varredura (UNESP) Ancilostomídeo inserido na mucosa intestinal. (CDC- DPDx) OC= cavidade oral, ES= esôfago
  • 62. Tratamento Mebendazol (Pantelmin) → 200mg/dia durante 3 dias por via oral. Albendazol (Zentel) → 400mg/dia em dose única Controle de cura: realização de três exames de fezes aos 7, 14 e 21 dias após tratamento
  • 63. ESTRONGILOIDÍASE • Doença causada por Strongyloides stercoralis • Nematódeo de distribuição mundial, especialmente nas regiões tropicais; além de ser parasita do homem, pode também infectar cães, gatos e macacos. • As fêmeas parasitas (1,5 – 10 mm) em seu hábitat normal localizam- se na parede do intestino delgado, mergulhadas nas criptas da mucosa duodenal, onde fazem as posturas. • O grupo de risco inclui candidatos para transplantes, imunodeprimidos pelo vírus HIV, HTLV1 ou outros vírus, pacientes com câncer tratados com corticóides.
  • 65. Formas de infecção • Heteroinfecção: • larvas presentes no solo, provenientes de indivíduos infectados ou do ciclo de vida livre. (Fezes contaminando o solo) • Autoinfecção: • transformação de larvas rabditóides em filarióides infectantes • Interna → dentro do intestino • Externa → na região anal e perianal (higiene deficiente ou fraldas)
  • 66. Patogenia da estrongiloidíase Penetração larvária (dermatite) Migração larvária (lesão pulmonar, hemorragias petequeais, pneumonia, tosse, crises asmatiformes, edema pulmonar) Lesões inflamatórias intestinais pelas fêmeas parasitas (enterite, dor epigástrica, diarreia, náuseas e vômitos, aumento da secreção mucosa) •Lesões mucosas mais marcantes em indivíduos desnutridos. Forma disseminada – em imunodeprimidos e co- infectados com HTLV1 : invasão de outros órgãos com lesões provocadas pelos parasitos, bactérias entéricas Gram- negativas, Candida sp. e outros microrganismos; pneumonia, meningite, septicemia e obstrução intestinal.
  • 67. Penetração das larvas na pele Migração pulmonar Penetração das larvas na pele
  • 68. • Cortede fêmea adulta em biópsiade intestino delgado
  • 70. Larva migrans cutânea por Ancylostoma caninum ou “bicho geográfico”
  • 71.
  • 73. Ovo de Toxocara spp. recém eliminado Ovo de Toxocara spp. com larva L3
  • 74.
  • 75. Como podemos evitar as doenças causadas por Geohelmi ntos? • Uso de instalações sanitárias adequadas, evitando a defecação no solo. • Lavagem das mãos antes de comer e sempre que estejam sujas de • terra, lavá-las também depois de ir ao banheiro; • Higiene cuidadosa de frutas e legumes antes de consumi- los crus; • Proteção dos alimentos contra poeira, insetos e outros animais que possam ser vetores mecânicos das larvas e ovos; • RECOMENDAR O USO CONSTANTE DE CALÇADO.