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Serviço Nacional de Ensino Rural – SENAR
Programa Nacional – PRONATEC
Curso de Avicultura
ANATOMO-FISIOLOGIA DA
REPRODUÇÃO DE AVES
DOMÉSTICAS
Instrutor: Lázaro de Souza Aguiar
Aula: Alana C. Vinhote da Silva
Mojuí, Amazônia, Pará
Outubro, 2013 Fonte: feijo.com
Metas
1. O trato reprodutivo;
2. A função de cada estrutura;
3. A formação do ovo.
Fonte: feijo.com
CONCEITO DE REPRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES DA REPRODUÇÃO DE AVES
- Sexuada;
- Ovovivípara;
- Monogamia (Aves selvagens);
- Poligamia (Aves domésticas);
DIVERSIDADE
SINGULARIDADE:
Ciclo ovulatório
X
CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA
REPRODUTIVO DE MACHOS
Morfologia macroscópica do trato reprodutivo
 Localização: intracavitária;
 Inexistência de um pênis
verdadeiro;
 Composição:
Testículos
Epidídimos
Canais deferentes
Órgão copulador
Fonte:mundoeducacao.com.br
Função de cada estrutura
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Testículos
 Órgão duplo e simétrico com formato
de feijão;
 Coloração amarelada nos jovens e
branco puro nos adultos;
 Está aderido à parede dorsal do corpo;
 Espermatogênese dispensa a
termorregulação;
 Produz estrogênio, testosterona e
outros androgênios.
Testosterona
• crescimento e manutenção dos órgãos sexuais;
• comportamento de corte;
• desenvolvimento de cristas, esporão e barbela;
• influência nas penas, no canto e na composição sanguínea.
Fonte:mundoeducacao.com.br
Função de cada estrutura
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Epidídimo
 Muito curto e não possui importância
para maturação dos espermatozóides;
 Maturação ocorre em + ou - 24 horas.
Ducto deferente
 Longo e sinuoso;
 Termina em duas aberturas ou papilas
na cloaca para ejeção do sêmen.
Fonte:mundoeducacao.com.br
Função de cada estrutura
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Órgão Copulatório
 Localizado na extremidade caudal da cloaca onde se
encontra escondido por uma prega ventral no ânus em
animais fora da excitação;
 O aparelho copulatório consiste de:
1 par de papilas dos ductos deferentes
1 par de corpos vasculares
1 par de pregas linfáticas
1 corpo fálico
 O falo de muitas aves é pequeno, logo não serve como
órgão penetrante, já em outras aves (ex:patos e gansos) é
grande e penetra na fêmea durante o ato sexual;
 O corpo fálico mediano do galo mede cerca de 1 a 3mm
e no pato mede cerca de 5cm.
Função de cada estrutura
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Órgão Copulatório
Intumescência
 A intumescência termo apropriado para se referir a
“ereção ” dos animais que não dispõem de um pênis
verdadeiro;
 É principalmente linfática.
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Sêmen
 Pequeno volume (0,5 a 1,0 mL) e alta concentração (3,5
milhões/mm3);
 O volume é pequeno devido à inexistência de glândulas
bulbouretrais, próstata ou glândulas vesiculares;
 O líquido seminal tem origem nas células de Sertoli,
epidídimo e possivelmente nas pregas linfáticas da cloaca.
Concentração espermática por mm3 em algumas espécies
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Fonte: Moraes 2010.
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Espermatozóides
 São menores que os dos mamíferos;
 Possuem cabeças longas e filamentosas;
 Não possuem gota citoplasmática.
Outros fatores de influência sob a reprodução
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Maturidade Sexual
 Atingida entre 5 a 9 meses de idade;
 Próximo a atingir a maturidade sexual, os frangos
apresentam plasma de aspecto branco ou leitoso;
 No verão, um galo adulto pode realizar até 40 cópulas
num período de 24 horas.
Outros fatores de influência sob a reprodução
REPRODUÇÃO DE MACHOS
Fotoperíodo
 A atividade sexual de muitas aves é sincronizada com a
estação do ano ótima para a garantia de sobrevivência da
prole;
 Observou-se que a estimulação é extra-retiniana, ou
seja, não ocorre através da visão como se imaginava.
 As codornas japonesas sem olhos têm os ovários
aumentados pela maior incidência de luz, mas deixam de
responder aos períodos curtos, indicando que ao
contrário, os olhos são mais importantes para a regressão
gonadal no fotoperíodo curto.
 A recepção pode ser feita por receptores fotossensíveis
no hipotálamo;
 Quanto mais luz, maior é a atividade sexual;
CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA
REPRODUTIVO DE FÊMEAS
Morfologia macroscópica do trato reprodutivo
 Formado pelo ovário e oviduto que se encontram
desenvolvidos somente no lado esquerdo.
Bahr e Johnson (1991)
 A regressão do oviduto direito é determinada pelo AMH
(hormônio anti-Mulleriano) secretado pelo ovário;
 A maior riqueza de receptores para estrogênio no lado
esquerdo suprime o efeito do AMH e permite o seu
desenvolvimento.
Diferente dos mamíferos, deve-se considerar como oviduto da ave a
parte do sistema genital que se estende desde o ovário até a cloaca.
OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e
VAGINA.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte:mundoeducacao.com.br
OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e VAGINA.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: wikipedia.org
OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e VAGINA.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: uff.br
Ovário
 No ovário ocorre a formação da gema através da
incorporação ao citoplasma do ovócito de matéria prima, tais
como: sais minerais, proteínas e lipídios. Estes últimos são
oriundos do metabolismo hepático, e incorporados ao ovócito
através das células da granulosa.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Ovário
Folículos ovarianos
 Sofrem influências do FSH e se desenvolvem produzindo
estrogênio, progesterona e androgênio;
 A camada da granulosa é a fonte primária de produção de
progesterona e pequena quantidade de androgênio, enquanto a
teca produz androgênios e estradiol-17Beta.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: wisc.edu Fonte: wisc.edu
Ovário
Ovogônia
 Podem sofrer mitoses até 3 ou 4 dias após o nascimento e
depois entram na primeira fase da meiose se transformando
em ovócito;
Ovócito
 O citoplasma torna-se rico em um vitelo amarelo (gema).
 O seu material nuclear é chamado de vesícula germinativa
quando localizado no centro da gema e de disco
germinativo após sofrer a migração para a superfície quando
então se aplaina;
 Os ovócitos das aves são os maiores do reino animal.
Chega a 20 g na galinha (cerca de 40mm de diâmetro).
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
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Ovulação
 Normalmente a ovulação ocorre por rompimento do
estigma (local menos vascularizado) sem qualquer
sangramento.
Fecundação
 É normal a ocorrência de polispermia com entrada
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masculinos.
 Um deles se unirá com o pró-núcleo feminino e
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sofrem a degeneração.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Infundíbulo
 Apresenta uma mucosa pouco pregueada de epitélio
simples, cilíndrico e caliciforme;
 É aglandular, exceto nas regiões posteriores, onde há
transição gradual para o magno;
 Consiste de uma estrutura tubular de 4 a 10cm , de
parede fina, com região cônica, seguindo-se por outra
tubular com pregas em espiral suave, sendo percorrido
pelo ovo em formação em cerca de 15 minutos .
 É o ponto onde o espermatozóide penetra o ovo, pois
após essa fase, a formação da albumina impede a
fecundação.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Infundíbulo
FUNÇÕES
 Captar o ovócito;
 Servir de sede para a fecundação;
 Lubrificar a mucosa para a passagem do ovo;
 Formar a camada calazífera ou calazas (proteínas
mucinas retorcidas que mantêm a gema no centro do ovo).
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: wisc.edu
Magno
 Também chamada de glândula albuminífera;
 A mucosa é muito pregueada e provida de epitélio
estratificado;
 Consiste de estrutura tubular, de parede mais espessa,
com 20 a 48cm de comprimento (é a parte mais longa);
 É rico em glândulas tubulares dentro das pregas
longitudinais da mucosa;
 O ovo em formação percorre o magno em cerca de 3
horas.
FUNÇÕES
 Formação da base do Albume (+/- 16g)
 Adição de Mucina
 Adição da maior parte do Na + , Ca ++ e Mg.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Istmo
 Secreta as membranas fibrosa e queratinosa que
compõem a membrana testácea encontrada aderida à
casca do ovo (membrana testácea);
 Adiciona proteínas ao albume e uma pequena quantidade
de água;
 Apresenta luz estreita e mucosa com pregas menores
com menor número de glândulas;
 Tem comprimento de 4 a 12 cm, parede muito grossa,
com pregas longitudinais e diâmetro reduzido;
 O ovo em formação percorre o istmo em cerca de 1 hora
e 15 minutos.
FUNÇÕES
 Formação da Membrana Testácea (membrana da casca do
ovo constituída por ovo-queratina);
 Adição de proteínas ao albume;
 Adição de uma pequena quantidade de água.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
A membrana testácea está
composta de 2 folhetos
que cobrem a clara e
separadas no pólo maior
do ovo formando uma
câmara aérea.
Útero (Glândula da Casca)
 Apresenta parede mais fina que a do istmo, mas
apresenta-se com forte musculatura, pregas longitudinais e
transversais e glândulas tubulosas;
 Tem 4 a 12 cm de comprimento, porém, é uma região
expandida em forma de saco;
 O ovo em formação permanece cerca de 20 horas neste
compartimento.
FUNÇÕES
- Adição de grande quantidade de água (chega a dobrar de
peso);
- Adição de vitaminas da maior parte do K +;
- Formação de uma matriz orgânica seguida de deposição
de íons Ca ++ formando a casca;
- Secreção de porfirinas que dão cor ao ovo;
- Formação da cutícula do ovo.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Vagina
 Tem comprimento de 4 a 12 cm;
 Apresenta pregas longitudinais onde se deposita a maior
parte dos espermatozóides após a cópula;
 É separada do útero pelo esfíncter uterovaginal;
 Abriga as glândulas tubulares.
FUNÇÕES
 Transporte do ovo para o meio externo;
 Retenção dos espermatozóides para futuras fecundações;
 Os espermatozóides permanecem viáveis na galinha
por 10 a 14 dias e na perua por cerca de 50 dias;
 O ovo neste nível está praticamente formado e percorre
este segmento em poucos segundos.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Vagina
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: wisc.edu
Cloaca
 É um extremo dilatável e o ovo apenas estabelece
contato com as paredes, pois a vagina se prolapsa no
momento da postura evitando o contato do ovo com as
dejeções;
 Este segmento não contribui em nada para a formação do
ovo.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
Fonte: wisc.edu
OVIPOSIÇÃO OU POSTURA
 Aproximadamente de 24 a 26 horas após a
ovulação, o ovo já está formado no oviduto e a
postura ocorre por contrações da parede do útero;
 A literatura tem demonstrado que essas contrações
são determinadas pelas Prostaglandinas e hormônios
hipotalâmicos tais como a arginina-vasotocina;
 Também se observa que injeções de arginina-
vasopressina e ocitocina desencadeiam contrações
uterinas e postura subseqüente.
 O que “dispara” a postura quando o ovo está
pronto para ser posto é ainda desconhecido.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
CICLO DE POSTURA
 Número de dias em que a ave realiza a postura em
relação àqueles que não faz;
 Pode ser regular ou irregular;
 Irregular = quando a galinha põe durante alguns dias
seguidos, descansa um intervalo de tempo e volta à
postura.
TAXA DE POSTURA
 Número de ovos produzidos durante um período de
tempo determinado.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
CHOCO
O choco das aves domésticas é caracterizado por
alterações hormonais e comportamentais provavelmente
determinado pela redução da fotossensibilidade
hipotalâmica.
1- Mudanças hormonais
- Aumento da Prolactina (relacionado com o hábito de
deitar sobre os ovos);
- Aumento da Tiroxina (relacionado com crescimento de
novas penas);
- Redução da Progesterona e provavelmente do LH.
2- Mudanças de comportamento
- Cessação da postura e maior permanência no ninho.
3- Mudanças anátomo-fisiológicas
- Regressão do ovário e trato genital
- Diminuição do peso do fígado
- Anorexia
- Hiperemia
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
A produção anual de uma galinha doméstica gira em
torno de 265 ovos de peso 58g. Esta produção
estará na dependência de uma boa alimentação e de
um plano de luz adequado.
A média de produção total de ovos durante toda a
vida é variável, e pode chegar até 500 ovos.
Atualmente o tempo de manutenção de uma ave de
produção em uma criação é de 52 semanas.
REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
FORMAÇÃO DO OVO
Aproximadamente 25 a 26 horas são necessárias entre a
liberação do oócito e a expulsão do ovo completo.
Fonte: uff.br
Ovário
 A gema se forma em 3 fases distintas:
 Fase Embrionária=> até o 14º dia de incubação a ave
já está com o ovário completamente formado e chega
ao nascimento com uma população de oócitos em torno
de 4.000 a 12.000.
 Fase de crescimento lento => após o nascimento e
até 8-10 dias antes da ovulação. As substâncias são
incorporadas de forma lenta à gema.
 Fase de crescimento rápido => De 8-10 dias antes da
ovulação até a ovulação ocorrida. Ocorre aumento da
gema na ordem de 0,5 a 2,8g/dia.
Infundíbulo
 Formação da camada calaza (dois espessamentos da clara
retorcidos no sentido horário, compostas por albumina e deve sua
origem a separação da mucina da capa interna da clara);
 Manter a gema suspensa protegendo das influências
mecânicas.
FORMAÇÃO DO OVO
Magno
 O albume tem cerca de 30 proteínas diferentes;
 Algumas proteínas do albume apresentam atividade
bactericida.
Istmo
 Membrana Testácea;
 + proteínas e água.
Útero
 > adição de água; + vitaminas; formação da casca;
pigmentos; cutícula.
FORMAÇÃO DO OVO
O ovo apresenta a gema em posição central e
uma clara dividida em 4 capas distintas:
Densa Interna => A primeira unida à gema (3%)
Fluida interna => (21%)
Densa Externa => (55%)
Fluida Externa =>(21%)
Fonte: campoamesa.blogspot.com
COMPOSIÇÃO DA CASCA
 94% de carbonato de Cálcio (CaCO3 )
 1,4% de Carbonato de Magnésio (MgCO3 )
 3% de glicoproteinas, mucoproteínas, colágeno e
mucopolissacarídeos.
FORMAÇÃO DO OVO
FORMAÇÃO DO OVO
Segundo Hoffmann & Volker (1969)
1. No útero, inicia-se a formação da casca calcária dentro
de 5-6 horas.
2. Na formação da casca estão envolvidos os estrógenos e
hormônios tireoideanos.
5. O Ca ++ pode ser manejado e remanejado no organismo
da fêmea pela ação dos estrogênios e dos hormônios
tireoideanos.
7. A cor é um atributo genético, e os pigmentos da casca
são as porfirinas.
8. Quanto mais velha a ave, mais delgada será a casca do
ovo.
COR DA GEMA
 Devido a presença de pigmentos que se originam da
alimentação (xantofilas, luteína, zeaxantina e
carotina).
 Origem de depósitos tais como gordura, patas, bico
e pavilhão auricular.
CALORIAS DO OVO
 Cerca de 95Kcal.
FORMAÇÃO DO OVO
Fonte Aula: FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DAS AVES
DOMÉSTICAS Prof. Ismar Araújo de Moraes.
Universidade Federal Fluminense.
BAHR, J.M. e JOHNSON, P.A. Reproduction in
poltry. In: Cupps, p.t. Reproduction in domestic
animals. 4ª ed. Academic Press Inc. San Diego –
California, p.555-575, 1991.
HOFFMANN & VOLKER Anatomía e fisiología de las
aves domésticas, Editorial Acribia, Zaragoza, Espana,
1969. 190p.
bIBLIOGRAFIA
Fonte: efacade.com.br
PELA ATENÇÃO, OBRIGADA!!!
Fonte: science.blog.com.br

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Aula reprodução de aves

  • 1. Serviço Nacional de Ensino Rural – SENAR Programa Nacional – PRONATEC Curso de Avicultura ANATOMO-FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DE AVES DOMÉSTICAS Instrutor: Lázaro de Souza Aguiar Aula: Alana C. Vinhote da Silva Mojuí, Amazônia, Pará Outubro, 2013 Fonte: feijo.com
  • 2. Metas 1. O trato reprodutivo; 2. A função de cada estrutura; 3. A formação do ovo. Fonte: feijo.com
  • 4. CONSIDERAÇÕES DA REPRODUÇÃO DE AVES - Sexuada; - Ovovivípara; - Monogamia (Aves selvagens); - Poligamia (Aves domésticas); DIVERSIDADE SINGULARIDADE: Ciclo ovulatório X
  • 5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA REPRODUTIVO DE MACHOS Morfologia macroscópica do trato reprodutivo  Localização: intracavitária;  Inexistência de um pênis verdadeiro;  Composição: Testículos Epidídimos Canais deferentes Órgão copulador Fonte:mundoeducacao.com.br
  • 6. Função de cada estrutura REPRODUÇÃO DE MACHOS Testículos  Órgão duplo e simétrico com formato de feijão;  Coloração amarelada nos jovens e branco puro nos adultos;  Está aderido à parede dorsal do corpo;  Espermatogênese dispensa a termorregulação;  Produz estrogênio, testosterona e outros androgênios. Testosterona • crescimento e manutenção dos órgãos sexuais; • comportamento de corte; • desenvolvimento de cristas, esporão e barbela; • influência nas penas, no canto e na composição sanguínea. Fonte:mundoeducacao.com.br
  • 7. Função de cada estrutura REPRODUÇÃO DE MACHOS Epidídimo  Muito curto e não possui importância para maturação dos espermatozóides;  Maturação ocorre em + ou - 24 horas. Ducto deferente  Longo e sinuoso;  Termina em duas aberturas ou papilas na cloaca para ejeção do sêmen. Fonte:mundoeducacao.com.br
  • 8. Função de cada estrutura REPRODUÇÃO DE MACHOS Órgão Copulatório  Localizado na extremidade caudal da cloaca onde se encontra escondido por uma prega ventral no ânus em animais fora da excitação;  O aparelho copulatório consiste de: 1 par de papilas dos ductos deferentes 1 par de corpos vasculares 1 par de pregas linfáticas 1 corpo fálico  O falo de muitas aves é pequeno, logo não serve como órgão penetrante, já em outras aves (ex:patos e gansos) é grande e penetra na fêmea durante o ato sexual;  O corpo fálico mediano do galo mede cerca de 1 a 3mm e no pato mede cerca de 5cm.
  • 9. Função de cada estrutura REPRODUÇÃO DE MACHOS Órgão Copulatório Intumescência  A intumescência termo apropriado para se referir a “ereção ” dos animais que não dispõem de um pênis verdadeiro;  É principalmente linfática.
  • 10. REPRODUÇÃO DE MACHOS Sêmen  Pequeno volume (0,5 a 1,0 mL) e alta concentração (3,5 milhões/mm3);  O volume é pequeno devido à inexistência de glândulas bulbouretrais, próstata ou glândulas vesiculares;  O líquido seminal tem origem nas células de Sertoli, epidídimo e possivelmente nas pregas linfáticas da cloaca.
  • 11. Concentração espermática por mm3 em algumas espécies REPRODUÇÃO DE MACHOS Fonte: Moraes 2010.
  • 12. REPRODUÇÃO DE MACHOS Espermatozóides  São menores que os dos mamíferos;  Possuem cabeças longas e filamentosas;  Não possuem gota citoplasmática.
  • 13. Outros fatores de influência sob a reprodução REPRODUÇÃO DE MACHOS Maturidade Sexual  Atingida entre 5 a 9 meses de idade;  Próximo a atingir a maturidade sexual, os frangos apresentam plasma de aspecto branco ou leitoso;  No verão, um galo adulto pode realizar até 40 cópulas num período de 24 horas.
  • 14. Outros fatores de influência sob a reprodução REPRODUÇÃO DE MACHOS Fotoperíodo  A atividade sexual de muitas aves é sincronizada com a estação do ano ótima para a garantia de sobrevivência da prole;  Observou-se que a estimulação é extra-retiniana, ou seja, não ocorre através da visão como se imaginava.  As codornas japonesas sem olhos têm os ovários aumentados pela maior incidência de luz, mas deixam de responder aos períodos curtos, indicando que ao contrário, os olhos são mais importantes para a regressão gonadal no fotoperíodo curto.  A recepção pode ser feita por receptores fotossensíveis no hipotálamo;  Quanto mais luz, maior é a atividade sexual;
  • 15. CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA REPRODUTIVO DE FÊMEAS Morfologia macroscópica do trato reprodutivo  Formado pelo ovário e oviduto que se encontram desenvolvidos somente no lado esquerdo. Bahr e Johnson (1991)  A regressão do oviduto direito é determinada pelo AMH (hormônio anti-Mulleriano) secretado pelo ovário;  A maior riqueza de receptores para estrogênio no lado esquerdo suprime o efeito do AMH e permite o seu desenvolvimento.
  • 16. Diferente dos mamíferos, deve-se considerar como oviduto da ave a parte do sistema genital que se estende desde o ovário até a cloaca. OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e VAGINA. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte:mundoeducacao.com.br
  • 17. OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e VAGINA. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte: wikipedia.org
  • 18. OVIDUTO = INFUNDÍBULO, MAGNO, ISTMO, ÚTERO e VAGINA. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte: uff.br
  • 19. Ovário  No ovário ocorre a formação da gema através da incorporação ao citoplasma do ovócito de matéria prima, tais como: sais minerais, proteínas e lipídios. Estes últimos são oriundos do metabolismo hepático, e incorporados ao ovócito através das células da granulosa. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 20. Ovário Folículos ovarianos  Sofrem influências do FSH e se desenvolvem produzindo estrogênio, progesterona e androgênio;  A camada da granulosa é a fonte primária de produção de progesterona e pequena quantidade de androgênio, enquanto a teca produz androgênios e estradiol-17Beta. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte: wisc.edu Fonte: wisc.edu
  • 21. Ovário Ovogônia  Podem sofrer mitoses até 3 ou 4 dias após o nascimento e depois entram na primeira fase da meiose se transformando em ovócito; Ovócito  O citoplasma torna-se rico em um vitelo amarelo (gema).  O seu material nuclear é chamado de vesícula germinativa quando localizado no centro da gema e de disco germinativo após sofrer a migração para a superfície quando então se aplaina;  Os ovócitos das aves são os maiores do reino animal. Chega a 20 g na galinha (cerca de 40mm de diâmetro). REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 22. Ovário Ovulação  Normalmente a ovulação ocorre por rompimento do estigma (local menos vascularizado) sem qualquer sangramento. Fecundação  É normal a ocorrência de polispermia com entrada de 2 ou 3 espermatozóides que formam pró-núcleos masculinos.  Um deles se unirá com o pró-núcleo feminino e iniciará o desenvolvimento embrionário, e os demais sofrem a degeneração. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 23. Infundíbulo  Apresenta uma mucosa pouco pregueada de epitélio simples, cilíndrico e caliciforme;  É aglandular, exceto nas regiões posteriores, onde há transição gradual para o magno;  Consiste de uma estrutura tubular de 4 a 10cm , de parede fina, com região cônica, seguindo-se por outra tubular com pregas em espiral suave, sendo percorrido pelo ovo em formação em cerca de 15 minutos .  É o ponto onde o espermatozóide penetra o ovo, pois após essa fase, a formação da albumina impede a fecundação. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 24. Infundíbulo FUNÇÕES  Captar o ovócito;  Servir de sede para a fecundação;  Lubrificar a mucosa para a passagem do ovo;  Formar a camada calazífera ou calazas (proteínas mucinas retorcidas que mantêm a gema no centro do ovo). REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte: wisc.edu
  • 25. Magno  Também chamada de glândula albuminífera;  A mucosa é muito pregueada e provida de epitélio estratificado;  Consiste de estrutura tubular, de parede mais espessa, com 20 a 48cm de comprimento (é a parte mais longa);  É rico em glândulas tubulares dentro das pregas longitudinais da mucosa;  O ovo em formação percorre o magno em cerca de 3 horas. FUNÇÕES  Formação da base do Albume (+/- 16g)  Adição de Mucina  Adição da maior parte do Na + , Ca ++ e Mg. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 26. Istmo  Secreta as membranas fibrosa e queratinosa que compõem a membrana testácea encontrada aderida à casca do ovo (membrana testácea);  Adiciona proteínas ao albume e uma pequena quantidade de água;  Apresenta luz estreita e mucosa com pregas menores com menor número de glândulas;  Tem comprimento de 4 a 12 cm, parede muito grossa, com pregas longitudinais e diâmetro reduzido;  O ovo em formação percorre o istmo em cerca de 1 hora e 15 minutos. FUNÇÕES  Formação da Membrana Testácea (membrana da casca do ovo constituída por ovo-queratina);  Adição de proteínas ao albume;  Adição de uma pequena quantidade de água. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 27. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS A membrana testácea está composta de 2 folhetos que cobrem a clara e separadas no pólo maior do ovo formando uma câmara aérea.
  • 28. Útero (Glândula da Casca)  Apresenta parede mais fina que a do istmo, mas apresenta-se com forte musculatura, pregas longitudinais e transversais e glândulas tubulosas;  Tem 4 a 12 cm de comprimento, porém, é uma região expandida em forma de saco;  O ovo em formação permanece cerca de 20 horas neste compartimento. FUNÇÕES - Adição de grande quantidade de água (chega a dobrar de peso); - Adição de vitaminas da maior parte do K +; - Formação de uma matriz orgânica seguida de deposição de íons Ca ++ formando a casca; - Secreção de porfirinas que dão cor ao ovo; - Formação da cutícula do ovo. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 29. Vagina  Tem comprimento de 4 a 12 cm;  Apresenta pregas longitudinais onde se deposita a maior parte dos espermatozóides após a cópula;  É separada do útero pelo esfíncter uterovaginal;  Abriga as glândulas tubulares. FUNÇÕES  Transporte do ovo para o meio externo;  Retenção dos espermatozóides para futuras fecundações;  Os espermatozóides permanecem viáveis na galinha por 10 a 14 dias e na perua por cerca de 50 dias;  O ovo neste nível está praticamente formado e percorre este segmento em poucos segundos. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 31. Cloaca  É um extremo dilatável e o ovo apenas estabelece contato com as paredes, pois a vagina se prolapsa no momento da postura evitando o contato do ovo com as dejeções;  Este segmento não contribui em nada para a formação do ovo. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS Fonte: wisc.edu
  • 32. OVIPOSIÇÃO OU POSTURA  Aproximadamente de 24 a 26 horas após a ovulação, o ovo já está formado no oviduto e a postura ocorre por contrações da parede do útero;  A literatura tem demonstrado que essas contrações são determinadas pelas Prostaglandinas e hormônios hipotalâmicos tais como a arginina-vasotocina;  Também se observa que injeções de arginina- vasopressina e ocitocina desencadeiam contrações uterinas e postura subseqüente.  O que “dispara” a postura quando o ovo está pronto para ser posto é ainda desconhecido. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 33. CICLO DE POSTURA  Número de dias em que a ave realiza a postura em relação àqueles que não faz;  Pode ser regular ou irregular;  Irregular = quando a galinha põe durante alguns dias seguidos, descansa um intervalo de tempo e volta à postura. TAXA DE POSTURA  Número de ovos produzidos durante um período de tempo determinado. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 34. CHOCO O choco das aves domésticas é caracterizado por alterações hormonais e comportamentais provavelmente determinado pela redução da fotossensibilidade hipotalâmica. 1- Mudanças hormonais - Aumento da Prolactina (relacionado com o hábito de deitar sobre os ovos); - Aumento da Tiroxina (relacionado com crescimento de novas penas); - Redução da Progesterona e provavelmente do LH. 2- Mudanças de comportamento - Cessação da postura e maior permanência no ninho. 3- Mudanças anátomo-fisiológicas - Regressão do ovário e trato genital - Diminuição do peso do fígado - Anorexia - Hiperemia REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 35. A produção anual de uma galinha doméstica gira em torno de 265 ovos de peso 58g. Esta produção estará na dependência de uma boa alimentação e de um plano de luz adequado. A média de produção total de ovos durante toda a vida é variável, e pode chegar até 500 ovos. Atualmente o tempo de manutenção de uma ave de produção em uma criação é de 52 semanas. REPRODUÇÃO DE FÊMEAS
  • 36. FORMAÇÃO DO OVO Aproximadamente 25 a 26 horas são necessárias entre a liberação do oócito e a expulsão do ovo completo. Fonte: uff.br
  • 37. Ovário  A gema se forma em 3 fases distintas:  Fase Embrionária=> até o 14º dia de incubação a ave já está com o ovário completamente formado e chega ao nascimento com uma população de oócitos em torno de 4.000 a 12.000.  Fase de crescimento lento => após o nascimento e até 8-10 dias antes da ovulação. As substâncias são incorporadas de forma lenta à gema.  Fase de crescimento rápido => De 8-10 dias antes da ovulação até a ovulação ocorrida. Ocorre aumento da gema na ordem de 0,5 a 2,8g/dia. Infundíbulo  Formação da camada calaza (dois espessamentos da clara retorcidos no sentido horário, compostas por albumina e deve sua origem a separação da mucina da capa interna da clara);  Manter a gema suspensa protegendo das influências mecânicas. FORMAÇÃO DO OVO
  • 38. Magno  O albume tem cerca de 30 proteínas diferentes;  Algumas proteínas do albume apresentam atividade bactericida. Istmo  Membrana Testácea;  + proteínas e água. Útero  > adição de água; + vitaminas; formação da casca; pigmentos; cutícula. FORMAÇÃO DO OVO O ovo apresenta a gema em posição central e uma clara dividida em 4 capas distintas: Densa Interna => A primeira unida à gema (3%) Fluida interna => (21%) Densa Externa => (55%) Fluida Externa =>(21%) Fonte: campoamesa.blogspot.com
  • 39. COMPOSIÇÃO DA CASCA  94% de carbonato de Cálcio (CaCO3 )  1,4% de Carbonato de Magnésio (MgCO3 )  3% de glicoproteinas, mucoproteínas, colágeno e mucopolissacarídeos. FORMAÇÃO DO OVO
  • 40. FORMAÇÃO DO OVO Segundo Hoffmann & Volker (1969) 1. No útero, inicia-se a formação da casca calcária dentro de 5-6 horas. 2. Na formação da casca estão envolvidos os estrógenos e hormônios tireoideanos. 5. O Ca ++ pode ser manejado e remanejado no organismo da fêmea pela ação dos estrogênios e dos hormônios tireoideanos. 7. A cor é um atributo genético, e os pigmentos da casca são as porfirinas. 8. Quanto mais velha a ave, mais delgada será a casca do ovo.
  • 41. COR DA GEMA  Devido a presença de pigmentos que se originam da alimentação (xantofilas, luteína, zeaxantina e carotina).  Origem de depósitos tais como gordura, patas, bico e pavilhão auricular. CALORIAS DO OVO  Cerca de 95Kcal. FORMAÇÃO DO OVO
  • 42. Fonte Aula: FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DAS AVES DOMÉSTICAS Prof. Ismar Araújo de Moraes. Universidade Federal Fluminense. BAHR, J.M. e JOHNSON, P.A. Reproduction in poltry. In: Cupps, p.t. Reproduction in domestic animals. 4ª ed. Academic Press Inc. San Diego – California, p.555-575, 1991. HOFFMANN & VOLKER Anatomía e fisiología de las aves domésticas, Editorial Acribia, Zaragoza, Espana, 1969. 190p. bIBLIOGRAFIA
  • 44. PELA ATENÇÃO, OBRIGADA!!! Fonte: science.blog.com.br

Notas do Editor

  1. Reprodução, em biologia, refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie; É o processo pelo qual se torna possível a continuidade das espécies. Ela é fundamental para a manutenção da espécie
  2. é não-retiniana, pois a retirada do globo ocular não interfere na atividade reprodutiva, demonstrando que a recepção
  3. O hormônio anti-mülleriano (AMH) pertence à superfamília dos fatores de crescimento β (TGF-β) e é classicamente reconhecido como produto das células testiculares de Sertoli, respondendo pela regressão dos ductos paramesonéfricos durante a diferenciação sexual de embriões humanos masculinos [10]. Conquanto a expressão do AMH seja ausente durante a diferenciação sexual feminina, confirma-se em torno da 36ª semana de vida intra-uterina, como produto das células da granulosa dos primeiros folículos primordiais recrutados [11].  As maiores concentrações, contudo, serão observadas apenas a partir da puberdade [5]. O papel biológico do AMH na mulher ainda é pouco esclarecido, mas dados recentes levam a crer que atue sobre a modulação do recrutamento folicular [4,5], atuando nas células pré-granulosas com vistas a limitar o número de unidades recrutáveis [12]. É possível que o AMH também atue como fator decisivo da seleção folicular para a dominância [6], pela determinação da permissividade ao crescimento folicular FSH-dependente, uma vez que já foram demonstradas, tanto in vitro quanto in vivo, maior sensibilidade das células foliculares à ação do FSH na ausência do AMH [4,6] e expressão reduzida da aromatase e dos receptores do hormônio luteinizante (LH) em células da granulosa cultivadas na presença de AMH exógeno [13]. Sua expressão é, para tanto, mantida até que os folículos atinjam cerca de 6 mm de diâmetro, quando a diferenciação para o estágio antral é suficiente para a dominância e o crescimento do folículo se torna dependente do hormônio folículo-estimulante (FSH). Estudos animais reforçaram a função inibitória do AMH; comparações entre camundongas selvagens e espécies knock-outpara AMH demonstraram que estas apresentam quantidades três vezes maiores de folículos ovarianos em crescimento em um ciclo ovulatório, bem como evoluem precocemente com o esgotamento da população folicular [4,14].