2. Opa! Boa noite
Eu sou o Mauro Junior
Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade
em Serviços de Saúde
You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com
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5. “
Ferramenta de mensuração do
resultado assistencial e como fonte
de promoção de melhorias
contínuas à assistência.
Enxergar que os indicadores contribuem com a melhor tomada de decisão
clínica e com o gerenciamento das boas práticas em saúde.
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6. Na prática do
Hospital
Einstein
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Os cateteres vasculares que se correlacionam com maior risco de
desenvolvimento de infecção são os cateteres venosos centrais e seu uso é
bastante frequente no ambiente hospitalar. A característica invasiva do CVC
rompe a barreira mecânica da pele, favorecendo a penetração de microrganismos
diretamente na corrente sanguínea.
7. Na prática do
Hospital
Einstein
7
O risco de desenvolver esta infecção é diretamente relacionado ao tempo de permanência
da sonda vesical, de tal forma que o risco de infecção aumenta à medida que aumenta o
número de dias de uso deste dispositivo.
8. Resultado
desses
números?
○ A eficiência é o processo de executar aquilo
que foi planejado, ou seja, é colocar a “mão na
massa”.
◦ o processo de construção de uma casa: o tempo que demorou para a
obra ser concluída, a quantia gasta, a equação entre recursos planejados
e os usados, entre outros pontos. Caso você tenha conseguido fazer
tudo no prazo, gastando menos tempo e recursos, então você foi
eficiente.
○ Ser eficaz é basicamente conseguir atingir seu
objetivo.
◦ Utilizando o mesmo exemplo da construção, se você
conseguiu construir a sua casa e finalizar a obra da maneira
como foi planejada, então você foi eficaz.
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9. Indicadores de
Enfermagem
1. Incidência de quedas de pacientes
2. Incidência de lesão por pressão
3. Incidência de flebite
4. Incidência de não conformidade na administração de
medicamentos
5. Taxa de infecção hospitalar
6. Incidência de extubação não programada
7. Satisfação do paciente
8. Perda de sonda nasogastroenteral
9. Incidência de obstrução de cateter venoso central
10. Taxa de acidente de trabalho de profissionais de
enfermagem
11. Distribuição de técnicos e auxiliares de enfermagem x
leito
12. Distribuição de enfermeiros x leito
13. Horas de treinamento de profissionais de enfermagem
14. Taxa de absenteísmo de enfermagem
15. Média de permanência
16. Taxa de rotatividade de enfermagem
17. Taxa de mortalidade
18. Taxa de ocupação
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10. Na prática da
Enfermagem
○ Na ocasião, 25 enfermeiros foram questionados
sobre quais indicadores eles consideravam realmente
importantes e dois deles foram apontados como
muito pertinentes por 100% dos entrevistados:
incidência de quedas de pacientes e incidência de
lesões por pressão.
○ Ao mesmo tempo, menos de 35% dos respondentes
consideraram a taxa de ocupação como um indicador
de fato relevante.
○ E um detalhe interessante dessa pesquisa é que
65,2% dos enfermeiros entrevistados disseram que o
treinamento da enfermagem era um indicador muito
pertinente.
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11. Indicador de
queda
○ Definição: Índice que mede quantos
pacientes deixarão de cair nas
dependências da instituição, devido a
medidas de prevenção.
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18. Flebite
É a inflamação de uma veia, na qual as
células endoteliais da parede venosa ficam
irritadas. Isso permite que as plaquetas
aderem, predispondo à inflamação da veia
e induzindo à flebite.
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20. Classificação da
flebite:
○ A flebite pode ser classificada de acordo
com os fatores causais, os quais podem
ser químico, mecânico ou infeccioso:
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21. Mecânico:
○ é predominantemente em razão de
problemas no cateter, o qual causa trauma
no interior da veia. Isso pode ocorrer na
inserção (utilização de dispositivos com
calibre grosso para a veia), punção
inadequada (ponta do cateter traumatiza a
parede da veia) ou manipulação do cateter
(deslocamento).
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22. Química:
○ geralmente está associada à administração
de medicamentos irritantes/vesicantes,
medicamentos diluídos impropriamente,
infusão muito rápida ou presença de
particulados na solução que resultam em
dano para o endotélio interno da veia.
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23. Infecciosa:
○ é a inflamação da veia que está associada
à contaminação bacteriana. Pode ocorrer
devido à não utilização de técnica
asséptica (inserção, manipulação,
manutenção do dispositivo).
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27. PROTOCOLO DE
DEETERIORAÇÃ
O CLÍNICA
○ A deterioração clínica de um paciente é
comumente traduzida pela alteração dos
seus dados vitais, associada a outros sinais
clínicos neurológicos, respiratórios e
cardiovasculares.
○ “um estado dinâmico experimentado por
um paciente comprometendo a
estabilidade hemodinâmica, marcado por
descompensação fisiológica acompanhada
por achados subjetivos ou objetivos
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28. Deterioração
clínica
○ A maioria das intercorrências clínicas
graves e paradas cardiorrespiratórias
intra-hospitalar são previsíveis. Está
claramente demonstrado que, na maioria
dos casos, observa-se alteração clínico-
laboratorial de 6 a 8 horas antes do
evento.
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29. Protocolo de
Deterioração
Clínica
○ tem o objetivo de promover o
reconhecimento precoce de deterioração
de pacientes em unidade de internação a
fim de reduzir e/ou evitar intercorrências
clínicas, desencadeando a intervenção
terapêutica oportuna.
○ Escore Mews que é uma escala de alerta,
baseada num sistema de atribuição de
pontos (scores) aos parâmetros vitais que
são avaliados durante o cuidado.
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30. Mews/News/Ew
s
○ Baseado nos sinais de alerta, temos o
escore Mews como parâmetro para
avaliação dos pacientes na admissão. A
MEWS é calculada para cada paciente,
usando os cinco parâmetros vitais ou
fisiológicos: nível de consciência (SNC);
frequência cardíaca (FC); pressão arterial
sistólica (PAS); frequência respiratória
(FR); temperatura (temp).
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33. PCR
A alteração aguda de
múltiplos parâmetros de
sistemas fisiológicos diversos
refletem precocemente uma
deterioração clínica que
precedem um evento grave
(PCR, insuficiência respiratória
aguda, falência cardiovascular,
óbito).
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34. Sinais de alerta:
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Desconforto Respiratório Síncope
Dor Torácica
Necessidade de uso prolongado de VNI
(> 2 horas)
Alteração Nível Consciência
Reação alérgica / Prurido / Tremores e
Calafrio
Convulsões
Vômito e /ou náuseas (sem medicação
S/N)
Sangramento Agudo importante Enchimento capilar > 2 segundos
Glicemia ˂ 70 mg/dl ou > 200 mg/dl
(na ausência de diabetes)
Ausência de diurese por mais de 6
horas
38. Sinais de alerta
para SEPSE:
PELO MENOS 2
ALERTAS
38
FC: >90 bpm .
T: < 36ºC ou > 38ºC.
FR: >20 ipm ou PaCO2 ˂ 32 mmHg.
Glicemia capilar: 70 ou > 150 (na ausência de
diabetes).
Calafrios com Tremores Cianose.
Leucócitos: < 4.000/mm3, > 12.000/mm3 ou > 10%
de formas jovens.
39. PROTOCOLO
EM 3 PASSOS
○ Dentro da primeira hora de admissão do
paciente, avaliar freqüência respiratória,
oxigenoterapia suplementar, temperatura,
pressão arterial sistólica, freqüência
cardíaca e nível de consciência.
○ Preencher o Escore MEWS e somar os
pontos obtidos pelo paciente.
○ Adotar a conduta adequada, conforme
fluxo, e documentar. No caso de suspeita
de infecção, é indicado utilizar o protocolo
de sepse.
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40. ATENÇÃO
○ O escore é de utilização complementar e
NUNCA deve substituir o julgamento
clínico. Este escore NÃO SE APLICA a
menores de 16 anos, gestantes e
pacientes com Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC) por terem
alterações de parâmetros fisiológicos
basais que devem ser considerados na
avaliação do escore. Pacientes em
cuidados paliativos (terminalidade) não
serão considerados para a aplicação do
escore.
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