A Teoria Crítica remonta a pensadores como Marx, Hegel e Schopenhauer e busca uma sociedade racional e justa. Max Horkheimer foi um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt e criticou a razão instrumental, que vê a ciência como meio de dominação em vez de emancipação humana. Horkheimer defendia que a Teoria Crítica deve considerar o contexto social e histórico do conhecimento.
O documento discute a origem e desenvolvimento da sociologia como campo de estudo, com foco em Émile Durkheim. A sociologia surgiu no século XIX com Augusto Comte e sua visão de que a sociedade deve ser estudada como um organismo vivo, usando métodos das ciências naturais. Durkheim concordou com esta abordagem, mas criticou a perspectiva evolucionista de Comte. Durkheim desenvolveu um método sociológico baseado na observação empírica dos fatos sociais como objetos externos aos indivíduos.
1 burrel e_morgan - sociological paradigms and organizational analysisClaudinei de Almeida
Este documento apresenta um resumo do livro "Sociological Paradigms and Organizational Analysis" de Burrell & Morgan. O livro propõe que a teoria social pode ser concebida em termos de quatro paradigmas fundamentados em diferentes conjuntos de pressupostos sobre a natureza da sociedade e da ciência social. Cada paradigma gera teorias e perspectivas distintas sobre organizações. O livro usa esse esquema analítico para mapear teorias sociais e organizacionais de acordo com suas origens intelectuais.
Paradigmas sociológicos e análise organizacional, segundo burrel e morganNicemara Cardoso
O documento descreve os paradigmas sociológicos e análises organizacionais segundo Burrell e Morgan, incluindo debates ontológicos, epistemológicos e metodológicos. Ele também discute quatro paradigmas principais - funcionalista, humanista radical, estruturalista radical e interpretativo - e suas abordagens à teoria organizacional.
A recuperação do homem natural em feurbachricardogeo11
1) Feuerbach critica a filosofia especulativa, especialmente de Hegel, por esvaziar o mundo dos homens de suas determinações sensíveis e empíricas em favor de uma idealidade abstrata.
2) Ele defende uma nova filosofia que considere o homem natural e sensível, com ênfase na experiência, necessidades, dor e sofrimento humanos.
3) Essa nova filosofia deve iniciar com o homem concreto, e não pressupor princípios abstratos, a fim de resgatar a essência
Métodos e técnicas em ciências sociais neusaLeonor Alves
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais, descrevendo o método sociológico de Émile Durkheim e suas críticas a outros pensadores. Também apresenta etapas e técnicas de investigação sociológica como questionários, entrevistas e observação participante.
Métodos e técnicas em ciências sociaisturma12c1617
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais/sociologia, incluindo o método sociológico de Émile Durkheim. Aborda estratégias e etapas de investigação sociológica e técnicas como observação, questionários e entrevistas. Resume as principais ideias de Durkheim sobre tratar fatos sociais como objetos e a sociedade exercer pressão sobre os indivíduos.
O documento discute o tema "Pragmatismo e Igreja" em uma palestra durante a 1a Semana Teológica das Faculdades Integradas Cantares de Salomão. O palestrante aborda como o pragmatismo influencia a Igreja de forma negativa levando ao evangelho de resultados, evangelho como produto e evangelho do lucro.
Métodos e técnicas sociais - Sara Magalhãesturma12c1617
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais/sociologia, começando com uma introdução ao método sociológico de Émile Durkheim e suas ideias centrais. Em seguida, descreve estratégias e etapas de investigação sociológica, técnicas como observação, entrevistas e questionários, e termina discutindo análise intensiva versus extensiva e o conceito de netgrafia.
O documento discute a origem e desenvolvimento da sociologia como campo de estudo, com foco em Émile Durkheim. A sociologia surgiu no século XIX com Augusto Comte e sua visão de que a sociedade deve ser estudada como um organismo vivo, usando métodos das ciências naturais. Durkheim concordou com esta abordagem, mas criticou a perspectiva evolucionista de Comte. Durkheim desenvolveu um método sociológico baseado na observação empírica dos fatos sociais como objetos externos aos indivíduos.
1 burrel e_morgan - sociological paradigms and organizational analysisClaudinei de Almeida
Este documento apresenta um resumo do livro "Sociological Paradigms and Organizational Analysis" de Burrell & Morgan. O livro propõe que a teoria social pode ser concebida em termos de quatro paradigmas fundamentados em diferentes conjuntos de pressupostos sobre a natureza da sociedade e da ciência social. Cada paradigma gera teorias e perspectivas distintas sobre organizações. O livro usa esse esquema analítico para mapear teorias sociais e organizacionais de acordo com suas origens intelectuais.
Paradigmas sociológicos e análise organizacional, segundo burrel e morganNicemara Cardoso
O documento descreve os paradigmas sociológicos e análises organizacionais segundo Burrell e Morgan, incluindo debates ontológicos, epistemológicos e metodológicos. Ele também discute quatro paradigmas principais - funcionalista, humanista radical, estruturalista radical e interpretativo - e suas abordagens à teoria organizacional.
A recuperação do homem natural em feurbachricardogeo11
1) Feuerbach critica a filosofia especulativa, especialmente de Hegel, por esvaziar o mundo dos homens de suas determinações sensíveis e empíricas em favor de uma idealidade abstrata.
2) Ele defende uma nova filosofia que considere o homem natural e sensível, com ênfase na experiência, necessidades, dor e sofrimento humanos.
3) Essa nova filosofia deve iniciar com o homem concreto, e não pressupor princípios abstratos, a fim de resgatar a essência
Métodos e técnicas em ciências sociais neusaLeonor Alves
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais, descrevendo o método sociológico de Émile Durkheim e suas críticas a outros pensadores. Também apresenta etapas e técnicas de investigação sociológica como questionários, entrevistas e observação participante.
Métodos e técnicas em ciências sociaisturma12c1617
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais/sociologia, incluindo o método sociológico de Émile Durkheim. Aborda estratégias e etapas de investigação sociológica e técnicas como observação, questionários e entrevistas. Resume as principais ideias de Durkheim sobre tratar fatos sociais como objetos e a sociedade exercer pressão sobre os indivíduos.
O documento discute o tema "Pragmatismo e Igreja" em uma palestra durante a 1a Semana Teológica das Faculdades Integradas Cantares de Salomão. O palestrante aborda como o pragmatismo influencia a Igreja de forma negativa levando ao evangelho de resultados, evangelho como produto e evangelho do lucro.
Métodos e técnicas sociais - Sara Magalhãesturma12c1617
O documento discute os métodos e técnicas em ciências sociais/sociologia, começando com uma introdução ao método sociológico de Émile Durkheim e suas ideias centrais. Em seguida, descreve estratégias e etapas de investigação sociológica, técnicas como observação, entrevistas e questionários, e termina discutindo análise intensiva versus extensiva e o conceito de netgrafia.
O documento descreve a origem e história da Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha em 1924 como um instituto de pesquisa social com foco no estudo crítico da sociedade moderna. A Escola foi liderada inicialmente por Horkheimer e depois Adorno e teve que se exilar nos EUA após a ascensão de Hitler ao poder em 1933. Embora tenha tido grande influência intelectual, a Escola reconheceu a incapacidade do marxismo alemão de promover uma transformação radical da sociedade após a Primeira Guerra Mundial.
Trabalho sociologia atualizado (sara magalhães)Leonor Alves
O documento descreve os métodos e técnicas da sociologia de Émile Durkheim, incluindo seu método sociológico, métodos de investigação e análise. Durkheim via a sociedade como um organismo vivo e acreditava que os fatos sociais devem ser tratados objetivamente e estudados externamente aos indivíduos. Ele também enfatizou que a sociedade exerce pressão sobre os indivíduos por meio de normas e crenças compartilhadas.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento discute a teoria da ação comunicativa de Habermas e como ela fornece uma nova proposta para o desenvolvimento humano e emancipação. A teoria de Habermas enfatiza a importância do diálogo e da construção de valores através da comunicação, em oposição às abordagens positivistas e marxistas tradicionais. Ele argumenta que o desenvolvimento moral e a emancipação ocorrem principalmente no "mundo da vida", onde as pessoas se comunicam e constroem significados juntos.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente no século XIX. Apresenta os desafios enfrentados pela psicologia em estabelecer seu objeto e métodos próprios, já que conceitos psicológicos eram estudados por outras áreas. Também descreve as condições sócio-culturais necessárias para o surgimento da psicologia científica, como a experiência da subjetividade privada em sociedades de crise e a constituição do sujeito moderno na passagem do Renascimento para a Idade Moderna.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
O documento discute a construção do objeto sociológico e critica o positivismo. Aponta que o objeto é construído pelo pesquisador de acordo com sua perspectiva e hipóteses, e não existe uma objetividade absoluta. Também defende que é preciso questionar os conceitos e técnicas utilizados, ao invés de buscar uma neutralidade ingênua.
O documento discute a filosofia como uma atividade cognitiva que busca entender o universo como uma totalidade através de uma visão de mundo. A filosofia é influenciada por fatores sociais e individuais e existe em duas grandes visões - idealismo e materialismo. O documento também discute a relação entre filosofia e ciência.
PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DO DIREITO - FRIEDRICH HEGEL Cristiane Vitório
Este documento apresenta o prefácio de G.W.F. Hegel para seu livro "Princípios da Filosofia do Direito". Hegel discute o método filosófico especulativo e critica aqueles que rejeitam a lógica e a razão em favor da imaginação e sentimento. Ele argumenta que a filosofia deve buscar a verdade racional no mundo moral e nas instituições do Estado, em vez de abandoná-los à contingência.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute como o pragmatismo influenciou a educação, especialmente através dos trabalhos de Dewey, Peirce e James. O pragmatismo vê a verdade e o conhecimento como baseados na experiência e naquilo que funciona na prática. Na educação, isso significa que os alunos aprendem melhor fazendo e tendo experiências reais, com o aluno no centro do processo de aprendizagem.
O documento discute a importância da abertura para o desenvolvimento intelectual. Afirma que a abertura deve ocorrer em vários níveis, incluindo cultural, intelectual, afetivo e espiritual. Também descreve quatro concepções de abertura - ortodoxa, relativista, dialética e quântica. Conclui que estar aberto requer harmonia entre inteligência, afetividade e espiritualidade.
O documento discute o behaviorismo em três partes. Primeiro, contextualiza a emergência do behaviorismo na crise da psicologia no século 19, quando buscava se estabelecer como ciência. Segundo, apresenta as principais abordagens do behaviorismo: behaviorismo metodológico de Watson, behaviorismo radical de Skinner e behaviorismo social de Staats. Terceiro, detalha o behaviorismo metodológico de Watson, que toma o comportamento como objeto de estudo da psicologia.
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
O documento resume as principais seções de uma palestra sobre a metodologia da economia. As seções discutem: 1) os paradigmas científicos de Kuhn; 2) a distinção entre metodologia e história; 3) os programas de pesquisa científica de Lakatos.
1) O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina, com foco na relação entre conhecimento e filosofia.
2) A filosofia é definida como uma atividade cognitiva superior que busca entender o mundo como uma totalidade através de uma visão geral da natureza, sociedade, homem e pensamento.
3) Há duas grandes visões de mundo: idealista e materialista, que diferem na forma como entendem a relação entre matéria e ideias na existência do universo.
1. Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão do século XIX, considerado um dos fundadores do idealismo alemão.
2. Hegel desenvolveu um amplo sistema filosófico chamado de idealismo absoluto para integrar conceitos como mente, natureza, sujeito, objeto, história e religião.
3. Sua dialética e conceitos como "Espírito" e "Aufheben" foram influentes, ainda que também controvertidos, influenciando uma ampla gama de pensadores posteriores.
Este documento discute a crise metodológica na psicologia e como a abordagem marxista pode resolvê-la. A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu compreender a natureza da psique humana, em contraste com as escolas ocidentais que fracassaram em resolver problemas fundamentais. Embora a atenção para questões metodológicas tenha diminuído com o tempo, ainda é necessário entender como aplicar conceitos marxistas na investigação psicológica concreta.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. O documento apresenta um resumo da obra "Luta por Reconhecimento" de Axel Honneth.
2. A obra de Honneth se insere na tradição da Teoria Crítica iniciada por Horkheimer na década de 1930.
3. Honneth busca encontrar elementos negligenciados nos escritos de seus antecessores, como Habermas, para dar um novo rumo à teoria social crítica, agora ancorada no processo de construção social da identidade.
O documento descreve a origem e história da Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha em 1924 como um instituto de pesquisa social com foco no estudo crítico da sociedade moderna. A Escola foi liderada inicialmente por Horkheimer e depois Adorno e teve que se exilar nos EUA após a ascensão de Hitler ao poder em 1933. Embora tenha tido grande influência intelectual, a Escola reconheceu a incapacidade do marxismo alemão de promover uma transformação radical da sociedade após a Primeira Guerra Mundial.
Trabalho sociologia atualizado (sara magalhães)Leonor Alves
O documento descreve os métodos e técnicas da sociologia de Émile Durkheim, incluindo seu método sociológico, métodos de investigação e análise. Durkheim via a sociedade como um organismo vivo e acreditava que os fatos sociais devem ser tratados objetivamente e estudados externamente aos indivíduos. Ele também enfatizou que a sociedade exerce pressão sobre os indivíduos por meio de normas e crenças compartilhadas.
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento discute a teoria da ação comunicativa de Habermas e como ela fornece uma nova proposta para o desenvolvimento humano e emancipação. A teoria de Habermas enfatiza a importância do diálogo e da construção de valores através da comunicação, em oposição às abordagens positivistas e marxistas tradicionais. Ele argumenta que o desenvolvimento moral e a emancipação ocorrem principalmente no "mundo da vida", onde as pessoas se comunicam e constroem significados juntos.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente no século XIX. Apresenta os desafios enfrentados pela psicologia em estabelecer seu objeto e métodos próprios, já que conceitos psicológicos eram estudados por outras áreas. Também descreve as condições sócio-culturais necessárias para o surgimento da psicologia científica, como a experiência da subjetividade privada em sociedades de crise e a constituição do sujeito moderno na passagem do Renascimento para a Idade Moderna.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
O documento discute a construção do objeto sociológico e critica o positivismo. Aponta que o objeto é construído pelo pesquisador de acordo com sua perspectiva e hipóteses, e não existe uma objetividade absoluta. Também defende que é preciso questionar os conceitos e técnicas utilizados, ao invés de buscar uma neutralidade ingênua.
O documento discute a filosofia como uma atividade cognitiva que busca entender o universo como uma totalidade através de uma visão de mundo. A filosofia é influenciada por fatores sociais e individuais e existe em duas grandes visões - idealismo e materialismo. O documento também discute a relação entre filosofia e ciência.
PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DO DIREITO - FRIEDRICH HEGEL Cristiane Vitório
Este documento apresenta o prefácio de G.W.F. Hegel para seu livro "Princípios da Filosofia do Direito". Hegel discute o método filosófico especulativo e critica aqueles que rejeitam a lógica e a razão em favor da imaginação e sentimento. Ele argumenta que a filosofia deve buscar a verdade racional no mundo moral e nas instituições do Estado, em vez de abandoná-los à contingência.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute como o pragmatismo influenciou a educação, especialmente através dos trabalhos de Dewey, Peirce e James. O pragmatismo vê a verdade e o conhecimento como baseados na experiência e naquilo que funciona na prática. Na educação, isso significa que os alunos aprendem melhor fazendo e tendo experiências reais, com o aluno no centro do processo de aprendizagem.
O documento discute a importância da abertura para o desenvolvimento intelectual. Afirma que a abertura deve ocorrer em vários níveis, incluindo cultural, intelectual, afetivo e espiritual. Também descreve quatro concepções de abertura - ortodoxa, relativista, dialética e quântica. Conclui que estar aberto requer harmonia entre inteligência, afetividade e espiritualidade.
O documento discute o behaviorismo em três partes. Primeiro, contextualiza a emergência do behaviorismo na crise da psicologia no século 19, quando buscava se estabelecer como ciência. Segundo, apresenta as principais abordagens do behaviorismo: behaviorismo metodológico de Watson, behaviorismo radical de Skinner e behaviorismo social de Staats. Terceiro, detalha o behaviorismo metodológico de Watson, que toma o comportamento como objeto de estudo da psicologia.
O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
O documento resume as principais seções de uma palestra sobre a metodologia da economia. As seções discutem: 1) os paradigmas científicos de Kuhn; 2) a distinção entre metodologia e história; 3) os programas de pesquisa científica de Lakatos.
1) O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina, com foco na relação entre conhecimento e filosofia.
2) A filosofia é definida como uma atividade cognitiva superior que busca entender o mundo como uma totalidade através de uma visão geral da natureza, sociedade, homem e pensamento.
3) Há duas grandes visões de mundo: idealista e materialista, que diferem na forma como entendem a relação entre matéria e ideias na existência do universo.
1. Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão do século XIX, considerado um dos fundadores do idealismo alemão.
2. Hegel desenvolveu um amplo sistema filosófico chamado de idealismo absoluto para integrar conceitos como mente, natureza, sujeito, objeto, história e religião.
3. Sua dialética e conceitos como "Espírito" e "Aufheben" foram influentes, ainda que também controvertidos, influenciando uma ampla gama de pensadores posteriores.
Este documento discute a crise metodológica na psicologia e como a abordagem marxista pode resolvê-la. A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu compreender a natureza da psique humana, em contraste com as escolas ocidentais que fracassaram em resolver problemas fundamentais. Embora a atenção para questões metodológicas tenha diminuído com o tempo, ainda é necessário entender como aplicar conceitos marxistas na investigação psicológica concreta.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. O documento apresenta um resumo da obra "Luta por Reconhecimento" de Axel Honneth.
2. A obra de Honneth se insere na tradição da Teoria Crítica iniciada por Horkheimer na década de 1930.
3. Honneth busca encontrar elementos negligenciados nos escritos de seus antecessores, como Habermas, para dar um novo rumo à teoria social crítica, agora ancorada no processo de construção social da identidade.
O documento discute uma coleção de livros que apresentam de forma acessível o pensamento de filósofos como Augusto Comte, Theodor Adorno e Herbert Marcuse. A coleção tem o objetivo de despertar o interesse do público leigo pela filosofia, contribuindo para a formação humana. Os livros abordam temas como positivismo, razão instrumental e crítica à sociedade capitalista.
Este documento discute os princípios da Teoria Crítica da Sociedade de orientação crítica e emancipatória e como eles se aplicam à Teoria Crítica da Educação. Apresenta as ideias de Theodor Adorno sobre educação em suas obras "Teoria da Semiformação" e "Educação e Emancipação". Também fornece breves notas sobre pesquisas recentes sobre o tema no Brasil e na Alemanha.
1. A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2. O Instituto foi fundado em 1923 e mudou sua linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre Modernidade e problemas sociais sob a direção de Max Horkheimer em 1929. 3. Com a ascensão de Hitler, o Instituto deixou a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiramente em Genebra e depois em Nova York, onde se associou à Universidade Columbia.
A Escola de Frankfurt foi fundada no século XX na Alemanha por um grupo de intelectuais que produziram a Teoria Crítica, uma crítica da sociedade e do capitalismo. Eles questionavam aspectos da civilização como a economia, arte, consumo e política. Seus principais membros foram Theodor Adorno, Walter Benjamin e Max Horkheimer.
As Ciências Sociais enfrentam desafios em estabelecer um método científico devido à natureza complexa dos fenômenos humanos e sociais. Embora haja debates sobre a adoção de modelos das Ciências Naturais, existem critérios que podem orientar pesquisas rigorosas nas Ciências Sociais, como relevância do tema, coerência teórica e triangulação de métodos.
A Escola de Frankfurt foi um grupo de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. Seus principais membros foram Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin. Eles desenvolveram uma teoria crítica da sociedade moderna e dos efeitos da industrialização e da cultura de massa. Um conceito-chave foi a "indústria cultural", que trata a cultura como uma mercadoria produzida em massa para gerar lucro.
Tido como o intelectual de maior influência sobre o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, Anthony Giddens já escreveu mais de 30 livros. Ele estuda o impacto do desenvolvimento econômico, científico e tecnológico sobre a vida humana no século XX e também as incertezas que cercam a humanidade nessa virada de século, onde a previsão do futuro se perde no terreno das hipóteses.
- Louis Althusser aplicou o estruturalismo à teoria marxista, enfatizando as "estruturas inconscientes" que moldam a sociedade em vez das ações conscientes dos indivíduos.
- Ele argumentou que o indivíduo é "subjugado pelos aparelhos ideológicos" na sociedade.
- Nos últimos anos de sua vida, Althusser sofreu de problemas de saúde mental graves e matou sua esposa antes de ser internado em um hospital psiquiátrico.
A Escola de Frankfurt criticou o excesso de racionalidade que levou a manipulação e totalitarismo. Seus membros mais proeminentes foram Adorno e Horkheimer, que analisaram como a razão se distorceu para justificar regimes totalitários e a manipulação da mídia e cultura de massas. Eles acreditavam que a razão precisava ser equilibrada com ética para evitar esses resultados negativos.
O documento descreve a trajetória de Herbert Marcuse na Escola de Frankfurt, contextualizando seu pensamento no desenvolvimento da Teoria Crítica. Apresenta os principais conceitos da Teoria Crítica como uma escola independente baseada em Hegel, Marx e Freud, que se preocupou em criticar a sociedade visando a liberdade humana. Também relata a construção do Instituto para Pesquisa Social e a participação de Marcuse nesse projeto.
O documento discute os principais aspectos da filosofia pós-moderna, incluindo seu surgimento associado às mudanças tecnológicas e sociais da década de 1970, suas características como o irracionalismo, antifundacionismo e relativismo, e seu principal expoente, o filósofo Michel Foucault, conhecido por suas análises sobre poder e controle social.
1) Jürgen Habermas é um filósofo alemão e um dos principais pensadores da Teoria Crítica;
2) Sua obra analisa a razão pública e propõe a superação da razão instrumental através do diálogo e do agir comunicativo;
3) Ele desenvolveu uma teoria da sociedade que une o materialismo histórico e a hermenêutica do "mundo da vida".
1) Jürgen Habermas é um filósofo alemão e um dos principais pensadores da Teoria Crítica.
2) Sua obra explora temas como a racionalidade comunicativa, a esfera pública e o projeto inacabado da modernidade.
3) Ele propõe que a intersubjetividade depende de um esforço mútuo de compreensão através do diálogo, que pode superar a instrumentalização da razão.
O documento discute a teoria crítica da sociedade, desenvolvida por autores como Horkheimer, Adorno e Marcuse, que busca unir teoria e prática ao criticar o presente. Também aborda a pedagogia crítica, baseada na teoria marxista e ligada à democracia radical, definida como um processo de desaprender, aprender e refletir sobre o impacto dessas ações nos alunos. Por fim, contextualiza o surgimento desta teoria no pós-guerra e ascensão do capitalismo.
O documento discute três correntes teóricas da sociologia: Positivismo, Marxismo e Sociologia Compreensiva. Resume que o Positivismo foi a primeira abordagem sistemática ao estudo da sociedade, enfatizando leis naturais e métodos das ciências naturais. Discute também Durkheim e como ele contribuiu para estabelecer a sociologia como ciência empírica focada na observação dos fatos sociais.
Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido por seus estudos sobre a religião, política, burocracia e capitalismo. Ele definiu a ação social como ações orientadas para os outros e categorizou-as em racionais, valorativas, afetivas e tradicionais. Weber também estudou os tipos de dominação: tradicional, legal-racional e carismática.
Este documento discute os principais pensadores da sociologia mundial, incluindo Auguste Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Ele explora como cada um desenvolveu conceitos importantes como positivismo, marxismo, racionalismo e funcionalismo que ainda influenciam o estudo da sociologia hoje. O documento também descreve as obras fundamentais de cada pensador e como eles contribuíram para o desenvolvimento da sociologia como disciplina científica.
O documento discute três artigos sobre o papel das redes sociais na inovação organizacional. O primeiro artigo analisa como montadoras de veículos usam alianças para adquirir conhecimento sobre veículos elétricos. O segundo estuda como a diversidade de conhecimento em equipes de P&D está associada à criatividade. O terceiro explora o grau de inovação em pequenas empresas do setor metalúrgico usando o Radar de Inovação.
O documento discute os fundamentos do marketing, incluindo definições, tendências e a evolução para uma abordagem relacional. Ele explica que marketing é estabelecer relacionamentos de longo prazo com consumidores e parceiros para atender os objetivos de todas as partes através de trocas mútuas e cumprimento de promessas. Além disso, discute conceitos-chave como necessidades, desejos, produtos e relacionamentos no contexto do marketing.
A Teoria Crítica remonta a pensadores como Marx, Hegel e Schopenhauer e se caracteriza pelo interesse em uma sociedade justa e racional. Max Horkheimer foi um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt e criticou a "teoria tradicional" por se desconectar da realidade social e servir apenas à dominação. Sua Teoria Crítica visava a emancipação humana através da crítica da razão instrumental e da sociedade existente.
O documento discute os desafios da administração no século 21, incluindo gerenciar organizações complexas, buscar sustentabilidade e inovação em ambientes altamente competitivos. Também aborda os conceitos de competitividade, sustentabilidade e inovação como fatores estratégicos para o sucesso das organizações.
O documento discute os fundamentos do marketing em empresas. Ele aborda tópicos como a evolução do marketing de uma abordagem transacional para relacional, tendências atuais em marketing, definições-chave como necessidade, desejo, demanda e produto, e o processo de administração de marketing incluindo análise de mercado, segmentação, alvo e posicionamento.
O documento discute pesquisa de mercado e sistemas de informação de marketing. Aborda a evolução histórica do marketing, ferramentas de marketing, desafios atuais e como a informação pode gerar vantagem competitiva. Também descreve componentes típicos de um sistema de informação de marketing, como inteligência de mercado, pesquisa e apoio à tomada de decisão.
O documento discute o novo paradigma dos serviços públicos através da co-produção, onde cidadãos se envolvem na prestação de serviços públicos junto com agentes governamentais. Primeiro descreve os modelos tradicionais de serviços públicos e gerencialismo, em seguida introduz o conceito de co-produção, que envolve a participação voluntária dos cidadãos para melhorar qualidade e reduzir custos. Finalmente discute os benefícios e desafios da abordagem de co-produção.
Construindo o conceito de competência empregabilidadePaulo Bastos
O documento discute o conceito de competência e sua importância para indivíduos e organizações. As competências agregam valor e diferenciam pessoas por meio de capacidades complexas. No futuro, organizações competirão com base em competências e capacidade de atrair pessoas adaptáveis.
O documento descreve estratégias de crescimento e formas de atuação comercial, incluindo oportunidades de crescimento como intensidade, integração e diversificação, e formas de atuação como sinergia de marketing, flanqueamento geográfico e segmentado, e ataques frontais.
1) O documento discute o planejamento participativo como uma ferramenta para intervenção na realidade social que busca a participação das pessoas na construção coletiva do presente e futuro.
2) Ele descreve características como partir da verificação de que não existe participação real nas sociedades e que as pessoas não dispõem dos recursos necessários para seu bem-estar.
3) Também discute os diferentes níveis de participação, desde a colaboração até a construção em conjunto, sendo este último o mais raro de ser exercido.
Administração de vendas e marketing modulo 1Paulo Bastos
O documento discute o papel das vendas no marketing, introduzindo conceitos como necessidades, desejos, trocas e transações. Apresenta a evolução do marketing, desde a produção e venda, até o foco no cliente. Descreve o sistema de marketing com as 4 As: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação. E explica como o vendedor pode colaborar aplicando essas etapas, como pesquisando produtos, clientes e concorrência.
O documento discute estratégias de campanha eleitoral e marketing político. Ele aborda a análise do cenário eleitoral, incluindo plataformas políticas, eleitorado e candidatos. Também discute conceitos como marketing estratégico, comportamento do eleitor e segmentação do eleitorado com base em variáveis demográficas e geográficas. O objetivo é entender melhor o processo eleitoral e desenvolver estratégias para atingir diferentes segmentos do eleitorado de forma eficaz.
5. O QUE É
• Trata-se de uma forma de Teoria que remonta a Karl
Marx, Hegel e Schopenhauer, dentre outros inúmeros e
representativos pensadores e que pretende se atualizar
constantemente conforme o momento histórico;
• Se caracteriza pelo interesse por uma sociedade
racional, que faça justiça a todos seus membros;
• Considera o comportamento crítico em relação à
sociedade e à cultura contemporâneas, na medida em
que não exploram os potenciais disponíveis para criar
um estado de emancipação humana.
6. PRECEDENTES
• Também conhecida pela expressão “Escola de Frankfurt”,
todavia baseava-se no “Instituto de Pesquisa Social”;
• O Instituto para Pesquisa Social (Institut für
Sozialforschung) foi fundado por Felix Weil em 3 de
fevereiro de 1923 com o suporte de professores
universitários e apoio financeiro de seu pai.
• Consistia em um anexo da Universidade de Frankfurt e seu
primeiro presidente foi Carl Grüenberg
7. EXPOENTES
1. Max Horkheimer
2. Theodor W. Adorno
3. Erich Fromm
4. Walter Benjamin
5. Friedrich Pollock
6. Leo Löwenthal
7. Herbert Marcuse
8. Franz L. Neumann
9. Otto Kirchheimer
10. Jürgen Habermas
11. Axel Honneth
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8. HISTÓRICO
• A tradição filosófica agora referida como "Escola de Frankfurt" é
particularmente associada a Max Horkheimer (filósofo, sociólogo e
psicólogo social), que se tornou diretor do instituto em 1930;
• Horkheimer recrutou muitos dos mais talentosos teóricos da escola,
incluindo:
• Theodor Adorno (filósofo, sociólogo, musicólogo),
• Erich Fromm (psicanalista),
• Herbert Marcuse (filósofo),
• Walter Benjamin (ensaísta e crítico literário).
• Entretanto, o título dessa "escola" pode ser frequentemente mal
compreendido, já que os membros do instituto nem sempre formaram
uma série de projetos complementares ou relacionados.
• Estudiosos têm limitado a sua visão da Escola de Frankfurt a Horkheimer,
Adorno, Marcuse, Lowenthal e Pollock
9. MAX HORKHEIMER
• Stuttgart 14 de fevereiro de 1895 Nuremberg, 7 de julho de 1973, foi
filósofo e sociólogo.
• Como grande parte dos intelectuais da Escola de Frankfurt, era judeu de origem,
filho de um industrial - Moses Horkheimer -, e estava destinado a dar continuidade
aos negócios paternos.
• Por intermédio de seu amigo Friedrich Pollock, Horkheimer associou-se em 1923 à
criação do Instituto para Pesquisa Social, do qual foi diretor, em 1931 sucedendo o
historiador austríaco Carl Grünberg já citado.
• Teve como importante fonte de inspiração o filósofo alemão Schopenhauer.
• Aproximou-se "obliquamente" do marxismo no final dos anos 1930, mas segundo
testemunhos da época raramente citava Marx.
• Com a emergência do nazismo, Horkheimer se aproxima de fato de uma perspectiva
crítica e revolucionária que o fará escrever, já diretor do Instituto para Pesquisas
Sociais, o ensaio-manifesto, Teoria Tradicional e Teoria Crítica (1937).
10. PRINCIPAIS OBRAS DE HORKHEIMER
• Materialismo e Moral - neste trecho do ensaio de 1933,
Horkheimer, fala da necessidade de reunificar ética e política,
sentimentos morais e transformação social.
• Teoria Tradicional e Teoria Crítica - neste texto, de 1937,
Horkheimer mostra a indivisão entre a teoria conceitual e práxis
social. A teoria Crítica reunifica razão pensamento dualista que
separa sujeito e objeto de conhecimento.
• Eclipse da Razão - Neste livro de 1947 Horkheimer faz um
diagnóstico da forma de pensar ocidental e suas limitações em face
da barbárie da segunda guerra. Aqui aparece de forma filosófica
pela primeira vez, a crítica da razão instrumental que o tornou um
filósofo conhecido.
• Teoria Crítica Ontem e Hoje - Horkheimer apresenta nesse texto
de 1970 as características de sua Teoria Crítica: filosofia e religião,
teologia e revolução devem ser coadjuvantes.
11. HORKHEIMER
• Suas formulações, sobretudo aquelas acerca da razão
Instrumental, junto com as teorias de Theodor
Adorno e Herbert Marcuse, compõem o núcleo fundamental
daquilo que se conhece como Escola de Frankfurt.
• Horkheimer delineia seus traços principais, tomando como
ponto de partida o marxismo e opondo-se àquilo que ele
designa pela expressão "teoria tradicional“
• Na teoria tradicional Horkheimer entende uma certa concepção
de ciência resultante do longo processo de desenvolvimento
que remonta ao Discurso do Método de Descartes(1596-1650).
12. HORKHEIMER
• Segundo Horkheimer, Descartes fundamentou o ideal
de ciência como sistema dedutivo, no qual todas as
proposições referentes a determinado campo deveriam
ser ligadas de tal modo que a maior parte delas
pudesse ser derivada de algumas poucas.
• Estas formariam os princípios gerais que tornariam mais
completa a teoria, quanto menor fosse seu número.
• A exigência fundamental dos sistemas teóricos
construídos dessa maneira seria a de que todos os
elementos assim ligados o fossem de modo direto e não
contraditório, transformando-se em puro sistema
matemático de signos.
13. HORKHEIMER
• Por outro lado, a teoria tradicional encontrou amplas justificativas para
um tal tipo de ciência no fato de que os sistemas assim construídos são
extremamente aptos à utilização operativa.
• Horkheimer admite a legitimidade e a validez de tal concepção,
reconhecendo o quanto ela contribuiu para o controle técnico da
natureza, transformando-se, como diz Marx, em "força produtiva
imediata". Mas o reverso da moeda é negativo.
• Para Horkheimer, o trabalho do especialista, dentro dos moldes da
teoria tradicional, realiza-se desvinculado dos demais, permanecendo
alheio à conexão global dos setores da produção.
• Nasce assim a aparência ideológica de uma autonomia dos processos
de trabalho, cuja direção deve ser deduzida da natureza interna de seu
objeto.
14. HORKHEIMER
• O pensamento cientificista contenta-se com a organização da
experiência, a qual se dá sobre a base de determinadas atuações
sociais, mas o que estas significam para o todo social não entra nas
categorias da "teoria tradicional".
• Em outros termos, a teoria tradicional não se ocupa da gênese social dos
problemas, das situações reais nas quais a ciência é usada e dos
escopos para os quais é usada.
• Chega-se, assim, ao paradoxo de que a ciência tradicional, exatamente
porque pretende o maior rigor para que seus resultados possam alcançar
a maior aplicabilidade prática, acaba por se tornar mais abstrata, muito
mais estranha à realidade (enquanto conexão mediatizada da práxis
global de uma época) do que a teoria crítica.
• A Teoria Crítica por sua vez, dando relevância social à ciência, não
conclui que o conhecimento deva ser pragmático; ao contrário, favorece a
reflexão autônoma, segundo a qual a verificação prática de uma ideia e
sua verdade não são coisas idênticas.
15. HORKHEIMER
• A teoria crítica ultrapassa, assim, o subjetivismo e o realismo da concepção positivista,
expressão mais acabada da teoria tradicional.
• O subjetivismo, segundo Horkheimer, apresenta-se nitidamente quando os positivistas conferem
preponderância explícita ao método, desprezando os dados em favor de uma estrutura anterior
que os enquadraria.
• Por outro lado, mesmo quando os positivistas atribuem maior peso aos dados, esses acabam
sendo selecionados pela metodologia utilizada. E esta atribui maior relevo a determinados
aspectos dos dados, em detrimento de outros.
• A teoria crítica, ao contrário, pretende ultrapassar tal subjetivismo, visando a descobrir o
conteúdo cognoscitivo da práxis histórica.
• Os fatos sensíveis, por exemplo, vistos pelos positivistas como possuidores de um valor
irredutível, são, para Horkheimer, pré-formados socialmente de dois modos:
• pelo caráter histórico de objeto percebido; e
• pelo caráter histórico do órgão que percebe.
16. HORKHEIMER
• Outros elementos de crítica ao positivismo, sobretudo os aspectos políticos
nele envolvidos, encontram-se em uma conferência de Horkheimer, em
1951, com o título Sobre o Conceito de Razão.
• Nessa conferência, ele afirma que o positivismo caracteriza-se por conceber
um tipo de razão subjetiva, formal e instrumental, cujo único critério de
verdade é seu valor operativo, ou seja, seu papel na dominação do homem e
da natureza.
• Desse ponto de vista, os conceitos não mais expressam, como tais,
qualidades das coisas, mas servem apenas para a organização de um
material do saber para aqueles que podem dispor habitualmente dele;
• assim, os conceitos são considerados como meras abreviaturas de muitas
coisas singulares, como ficções destinadas a melhor sujeitá-las; já não são
subjugados mediante um duro trabalho concreto, teórico e político, mas
exemplificados abstrata e sumariamente, através daquilo que se poderia
chamar um decreto filosófico.
17. HORKHEIMER
• Dentro dessas coordenadas, a razão desembaraça-se da reflexão
sobre os fins e torna-se incapaz de dizer que um sistema político ou
econômico é irracional. Por cruel e despótico que ele possa ser,
contanto que funcione, a razão positivista o aceita e não deixa ao
homem outra escolha a não ser a resignação.
• A teoria justa, ao contrário, "nasce da consideração dos homens de
tempos em tempos, vivendo sob condições determinadas e que
conservam sua própria vida com a ajuda dos instrumentos de
trabalho".
• Ao considerar que a existência social age como determinante da
consciência, a teoria crítica não está anunciando sua visão do
mundo, mas diagnosticando uma situação que deveria ser superada.
18. HORKHEIMER
• A teoria crítica de Horkheimer pretende que os homens protestem contra a
aceitação resignada da ordem total totalitária.
• A "razão polêmica" de Horkheimer, ao se opor à razão instrumental e
subjetiva dos positivistas, não evidencia somente uma divergência de
ordem teórica.
• Ao tentar superar a razão formal positivista, Horkheimer não visa suprimir
a discórdia entre razão subjetiva e objetiva através de um processo
puramente teórico.
• Essa dissociação somente desaparecerá quando as relações entre os
seres humanos, e destes com a natureza, vierem á configurar-se de
maneira diversa da que se instaura na dominação.
• A união das duas razões exige o trabalho da totalidade social, ou seja, a
práxis histórica.
19. HORKHEIMER
• Horkheimer propôs a questão sobre o nexo entre
vida econômica da sociedade, a evolução psíquica
dos indivíduos e as transformações nos diversos
âmbitos da cultura, os quais não incluem apenas os
conteúdos da ciência, da arte, da religião, mas
também o direito, os costumes, as modas, a opinião
pública, práticas esportivas, modos de divertimento,
estilos de vida e muitos outros.
• Para o pensador, a vida econômica e a vida psíquica
condicionam-se reciprocamente e só nessa relação
é possível penetrar mecanismos de repressão e
entrever potenciais de emancipação.
20. HORKHEIMER
• Horkheimer em sua obra Eclipse da Razão, antecipando
Riesman em The Lonely Crowd, descreve o homem
moderno como um “ego contraído, prisioneiro de um
presente efêmero, esquecendo-se de usar as funções
intelectuais pelas quais foi capaz, um dia, de transcender
sua efetiva posição na realidade” (HORKHEIMER, 1947, p.
22 apud RAMOS, G. 1989, P 11)
• A ideia de racionalidade, Horkheimer resgata o conceito de
razão instrumental, onde a relação entre os meios e os
fins, só diz respeito aos meios, onde o trabalho é uma
forma de dominar a natureza, o que pressupõe uma
relação de dominação entre os homens, e entre o
indivíduo e sua natureza subjetiva, seus instintos e
desejos.
• Para esse domínio e essa autorepressão, são necessários
cálculos de meios e fins.
21. HORKHEIMER
• O processo de esclarecimento em todos os âmbitos
da vida cultural e social, que levou à derrocada da
razão objetiva, teve por fim um resultado paradoxal.
Ele reverte em novas mitologias, em superstições e
paranoias.
• Como os fins não podem mais ser determinados
pela razão subjetiva e instrumental, todos os
sistemas políticos e sociais, costumes, valores e
instituições não podem ser considerados
racionalmente.
• Eles valem por si, pelo mero fato de existirem, como
forças incontroláveis e “naturais” às quais todos
deem se adaptar.
• O mundo cultural e social é de certo modo, reificado
como mitologias primitivas.
22. HORKHEIMER
• A razão instrumental emburrece porque a inteligência
humana não pode se desenvolver simplesmente
segundo raciocínios de cálculo.
• Ao tornar-se um mero mecanismo de registrar e
calcular fatos e coisas, a inteligência humana perde
sua espontaneidade, sua capacidade de novas
percepções de realidade e por fim, sua produtividade.
• A razão subjetiva perde sua subjetividade, torna-se
um mecanismo quase automático de adaptação do
indivíduo aso sistemas sociais inquestionáveis que se
reproduzem por sua vez, através dessa adaptação.
23. HORKHEIMER
• A indústria cultural trata de reduzir a
espontaneidade e a criatividade individual,
adequando cada um aos padrões normalizados de
conduta.
• Quanto mais imponente se sente o indivíduo
médio, mais ele vê na submissão e naquela
adaptação mimética imediata o único
comportamento que lhe pode garantir a
sobrevivência.
• Seu conformismo extremado é característica de
uma adaptação automática que se tornou princípio
de autoconservação, mas Horkheimer questiona o
quê realmente é conservado ?
24.
25. BIBLIOGRAFIA
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