Aula - movimentos com e sem deslocamento.pptx

UNESPAR
Profª. Dra. Isabella Caroline Belem
MOVIMENTOS COM E SEM
DESLOCAMENTO

GINÁSTICA
Os movimentos naturais do ser humano
foram evoluindo mediante os avanços e a
busca por melhores resultados dessa prática.
Souza (1997) destaca que:
Estes movimentos naturais ou habilidades
específicas do ser humano, quando
analisados e transformados, visando o
aprimoramento da performance do
movimento, passam a ser considerados como
movimentos construídos (exercícios) ou
habilidades culturalmente determinadas.

MOVIMENTO - CONCEITO
De acordo com Newel (1978), movimento
refere-se geralmente ao deslocamento do corpo
e membros produzido como uma consequência
do padrão espacial e temporal da contração
muscular.
Movimento é o estado dinâmico do corpo
caracterizado pela mudança continua e
sucessiva de sua posição no espaço e no tempo
(PEUKER 1974).

VARIAÇÃOES DO MOVIMENTO
• Centrado no conhecimento das
possibilidades de movimento do corpo e
no desenho que este corpo executa sobre
as direções e planos.
QUANTO AO ESPAÇO
• Podemos nos deslocar nos seguintes
sentidos: frente, trás, esquerda, direita,
alto baixo, diagonal.
QUANTO A DIREÇÃO

• Os movimentos em relação ao plano
podem ser no perfil sagital, frontal e
horizontal.
QUANTO AO PLANO
• As trajetórias são os espaços
percorridos, que podem ser em linha
reta, em linha curva e mista.
QUANTO A
TRAJETÓRIA
VARIAÇÃOES DO MOVIMENTO

MOVIMENTOS NA GINÁSTICA
QUANTO AO RITMO
O ritmo é um elemento muito importante na ginástica. Ele pode ser lento, moderado e
rápido.
QUANTO A DINÂMICA
No movimento humano chama-se dinâmica a aplicação consciente de força
despendida e o respectivo gasto de energia.
Portanto, a intensidade dada, ao movimento e o modo de gastar essa força vão
determinar suas formas de execução dinâmica.
Existem varias formas de dinâmica como molejar, balancear, ondular, etc.

Andar Correr Saltar Saltitar Girar
COMPONENTES DA GINÁSTICA
Movimentos com deslocamento
Na ginástica os movimentos são divididos em dois grandes
grupos: MOVIMENTOS COM DESLOCAMENTO e
MOVIMENTOS SEM DESLOCAMENTO.
Os MOVIMENTOS COM DESLOCAMENTO são exercícios que
visam educar o movimento através do domínio do corpo no
espaço do ritmo e da execução.

ANDAR: é a execução de um movimento com transferência do
peso do corpo de um pé para o outro sem perda de contato com
o solo.
Variações:
Andar natural;
Andar molejado;
Andar ponteado;
Andar balanceado;
Andar deslizado;
Andar esticado.
Passos:
Passo de valsa;
Passo cruzado;
Passo trocado.

ANDAR NATURAL
É a forma mais simples de deslocamento na ginástica.
Se constitui como base para os demais elementos.

ANDAR PONTEADO
Andar com elevação do calcanhar.
Evidencia maior elegância e cumpre requisitos característicos da
ginastica e leveza na execução dos movimentos.

PASSO DE VALSA
Consiste em deslizar uma perna a frente (com os joelhos levemente
flexionados), puxando a outra para trás com os pés em ponta, transfere-se o
peso do corpo para o pé em ponta. Volta-se o peso para a perna da frente e
repete-se o passo para o outro lado.

PASSO CRUZADO
De pé, pernas paralelas, braços com os cotovelos flexionados e as mãos
posicionadas na linha do peito. Leve a perna para o lado direito, cruzando
a perna esquerda atrás da outra. Na volta, repita o movimento para o
outro lado.

CORRER
É uma extensão
natural do andar e
se caracteriza por
uma fase com apoio
e uma fase aérea.
Durante a corrida o
movimento alternado
das pernas provoca um
deslocamento em que
o peso do corpo é
transferido de um pé
para o outro, perdendo
o contato com o solo
momentaneamente
Variações:
Correr
naturalmente;
Correr molejado;
Correr na ponta dos
pés;
Correr alongado;
Correr com as
pernas flexionadas.

CORRIDA NATURAL
A corrida não deve ser realizada com inclinação do tronco para frente, nem
deve ser feita muita solicitação de movimento dos membros superiores.
Estes deverão ser movimentados quase livremente, não havendo
necessidade de grane flexão do cotovelo.
O importante na movimentação dos membros superiores é que estejam
coordenados com os dos membros inferiores.

CORRIDA NATURAL
A corrida não deve ser realizada com inclinação do tronco para frente,
nem deve ser feita muita solicitação de movimento dos membros
superiores. As pernas devem estar estendidas e os pés em ponta como
prolongamento do corpo.

SALTOS
Possui 3 fases:
Impulsão: fase em
que o corpo está em
contato com o solo;
força para projetar o
corpo no ar.
Fase aérea: fase em
que o corpo forma
no ar uma figura ou
desenho.
Aterrissagem:
retomada de apoio
do corpo, com um ou
mais segmentos do
corpo.
Os saltos são movimentos realizados por meio de
impulso, no qual os pés perdem o contato com o solo e
permanece em suspensão por um tempo mínimo.

SALTOS
Os saltos podem ter 4 formas de impulso:
Impulsão com um pé e queda com o pé
contrário;
Impulsão com um pé e queda no
mesmo pé;
Impulsão com os dois pés e queda com
um pé;
Impulsão com os dois pés e queda com
dois pés.

SALTO TESOURA
Exige um alinhamento corporal correto durante a fase de
voo. Faz-se uma projeção alternada de um dos membros
inferiores que se cruzam na fase aérea para chegar ao solo
com o membro inferior que realiza a impulsão.

SALTO GRUPADO
A chamada é realizada com um pé e os membros
superiores projetam-se de trás para frente e para cima,
ajudando a impulsão e elevação do corpo. A flexão dos
membros inferiores deve ser realizada apenas após o inicio
da trajetória aérea.

SALTO DE ANJO
A chamada é realizada com os pés juntos. A ginasta realiza
uma flexão do tronco para trás durante a fase de voo. Os
membros superiores e inferiores são estendidos para trás
acompanhando a flexão do tronco.

SALTO EM EXTENSÃO COM ROTAÇÃO
A chamada é realizada com os pés juntos e ajudo dos membros
superiores. O tronco deve ser mantido em extensão e alinhado com os
membros superiores em elevação durante o voo e a rotação. A rotação de
3600 deve ser realizada durante a fase de voo.

SALTO ESPACATO
A chamada é realizada com os pés. A ginasta realiza durante o voo um
afastamento antero-posterior dos membros inferiores. O tronco deve estar
direito e o olhar dirigido em frente.

• A perda de contato dos pés
com o solo é menor que no
salto, ou com ligeira perda
de contato com o solo e
curta permanência no ar.
SALTITAR

SALTITO – 1º SALTITO
Elevação do braço à frente, alternado da perna que se encontra semi-
flexionada à frente; de forma continua, sem interrupção do movimento; e
com "ponta dos pés" (pés estendidos).

SALTITO - GALOPE (2º SALTITO)
Os membros superiores devem ser mantidos em elevação lateral.
Os membros inferiores devem ser mantidos juntos e em extensão no
momento da suspensão. O tronco deve estar direito e os ombros
alinhados ao quadril.

É caracterizado pelo numero de voltas dadas sobre o
corpo
É composto por 3 fases: 1) preparação; 2) execução;
3) finalização
É um movimento de rotação do corpo em torno de
seu eixo.
GIRAR

GIRO – MOVIMENTAÇÃO DA CABEÇA
Iniciar a rotação, mantendo a cabeça fixa.
Manter visualmente um ponto fixo.
Rodar rapidamente a cabeça até atingir de novo o ponto de referência.

GIRO – PASSÉ
Os membros superiores devem elevar-se superiormente durante a
execução da rotação. O membro inferior deve estar flexionado pela
articulação do joelho. O tronco deve estar direito e o abdômen contraído.
Os membros inferiores devem juntar-se antes de descerem na meia ponta.

GIRO – ARABESQUE
Controle do impulso inicial. O tronco deve estar direito e com o abdômen
contraído. Uma das pernas deve ser elevada atrás. Os membros
superiores devem ser elevados simultaneamente a perna.

GIRO – ATTITUDE
Controle do impulso inicial. O tronco deve estar direito e com o
abdômen contraído. Manter o membro inferior livre flexionado (en
dehors).

Os MOVIMENTOS SEM DESLOCAMENTO são
executados no mesmo lugar movimentando os
membros e tronco em torno dos eixos do corpo.
Estes movimentos visam principalmente
restabelecer, equilibrar e fortalecer o corpo, torná-
lo mais flexível e elástico através de movimento de
estender, flexionar, circundar e equilibrar.

ESTENDER:
Este movimento visa recondicionar, fortificar e tornar
mais elástico o corpo, educando e melhorando a
postura durante a execução do movimento.

APOIO SOBRE O PEITO
Manter a os membros superiores ao lado do tronco para amortecer a
descida. Apoiar as mãos no solo, mantendo os membros inferiores em
extensão para servirem de alavanca à subida dos membros inferiores. Elevar
os membros inferiores juntos o mais estendido possível. Descer com os
membros inferiores juntos, controlar a velocidade.

PRANCHA FRONTAL
Inclinação frontal do tronco até a horizontal. Elevação posterior do
membro inferior livre em extensão até a vertical. Os membros inferiores
devem assumir a função de equilíbrio.

FLEXIONAR
Tem como finalidade dar ao corpo maior flexibilidade e
agilidade, possibilitando maior harmonia e amplitude ao
movimento.
Também é denominada de “onda”, e pode ser executada
com todo o corpo ou com os braços. E nos planos frontal e
sagital.

FLEXÃO DO TRONCO PARA TRÁS DE JOELHOS
Elemento de flexibilidade mais simples.
Manter a cabeça no prolongamento do corpo. Manter os membros
superiores em elevação superior, manter os membros inferiores unidos.
Realizar contração abdominal para retornar a posição inicial.

EQUILÍBRIO DORSAL PARTINDO SENTADO
Manter a cabeça em prolongamento do corpo, membro superior livre
em elevação. Manter os membros superiores alinhados a partir do
momento em que a mão sai do solo, há uma rápida extensão do
membro inferior livre.
O movimento de elevação do tronco deve ser coordenado com a descida
do membro inferior.

ONDA A FRENTE
De joelhos com os membros superiores em extensão fazer uma rotação
do tronco, mantendo os braços estendidos. Os membros inferiores
continuam unidos. Terminar com o tronco ereto e os braços estendidos.

CIRCUNDUÇÃO
Estes movimentos visam dar mais mobilidade às
articulações a fim de ser alcançada uma combinação
fluente entre os movimentos de flexão e extensão.
Se divide em:
- Pequenas circunduções – punhos;
- Médias circunduções – cotovelos;
- Grandes circunduções – ombros.

CIRCUNDAR
Iniciar a rotação do tronco, fazendo uma flexão da coluna para baixo.

Equilíbrio estático: determinada posição (Ex. passé)
EQUILÍBRIO
É uma posição estática executado durante um curto
período de tempo, sobre um ou mais apoios, exigindo um
certo grau de dificuldade na sua manutenção.

Equilíbrio recuperado: após a realização de um movimento
recuperar determinada posição (Ex. Recuperação após um salto)
Equilíbrio dinâmico: durante o movimento (Ex. Arabesque)

EQUILÍBRIO EM PRANCHA (AVIÃO)
Em pé sobre a perna direita o aluno deve elevar a perna esquerda atrás e
fazer a extensão completa dos membros superiores a frente e afastados;
curvar o tronco à frente; olhar para a frente; manter a posição durante 3
segundos.

EQUILÍBRIO DE JOELHOS
Os membros superiores devem estar elevados lateralmente, de forma a
auxiliar no equilíbrio. O membro inferior de apoio encontra-se flexionado
e apoiado no joelho e na perna. O membro inferior livre é estendido
progressivamente na horizontal ou ligeiramente acima desta.

EQUILÍBRIO DE BANDEIRA
Flexão do membro inferior livre, agarrando o calcanhar com a mão do
mesmo lado. Extensão do membro inferior até a posição de elevação
antero-lateral. Elevação do calcanhar do membro inferior de apoio e o
membro superior elevado lateralmente. O tronco deve estar ereto.

COMBINAÇÃO DE MOVIMENTOS OU COMPOSIÇÃO DE BASE
“A capacidade de combinar padrões de movimento isolados que
compõem uma sequência de movimento único”.
É a ideia-guia, ou seja, a coerência nas escolhas dos movimentos
corporais que compõe a sequencia gímnica, não deve ser apenas uma
simples sucessão de movimentos.

Ao finalizar um elemento, a posição do corpo deve ser a
posição iniciar para a execução do movimento seguinte.
A composição das séries necessita de uma articulação
entre os movimentos obrigatórios e possíveis de serem
realizados, de forma que, além de garantir as exigências
técnicas, também expressem plasticidade e originalidade
(PORPINO,2004, p.126).

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