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VIGILÂNCIA
EPEMIOLOGICA
ENFERMEIROS: ROBERTO FERREIRA DE MAGALHÃES
LIANE DEMUNER MAGALHÃES
Conceito: Epidemiologia
É um termo de origem grega que significa:
epi = sobre
demo = população
logia = estudo
Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a
distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e
eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de
prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores
que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das
ações de saúde.
Principais objetivos da epidemiologia:
I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde
das populações humanas.
II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e
avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das
doenças, bem como para estabelecer prioridades.
III. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
Conceito Vigilância Epidemiológica
É o conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos.
Abordagens clínica x epidemiológica
Atividades da vigilância epidemiológica
coleta, consolidação;
interpretação de dados e análise de informação;
 recomendação e adoção de medidas de controle;
avaliação do sistema de vigilância epidemiológica; e
retroalimentação e divulgação de informações.
Coleta e Consolidação;
Dados demográficos – nº de habitantes, de nascimentos, de óbitos, sexo, idade, etc.;
 Dados ambientais – aspectos climáticos, ecológicos, físicos, etc.;
Dados sócio-econômicos – situação do domicílio, escolaridade, ocupação, condições de
saneamento, etc.;
Dados de morbidade (mais utilizado na vigilância);
Dados de mortalidade (indicador da gravidade do fenômeno)
Notificação de surtos e epidemia – possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do
número de casos de uma patologia ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e,
consequentemente, o diagnóstico de uma epidemia inicial => medidas de controle.
Fontes de dados
a) Notificação
é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita por profissionais
de saúde ou qualquer cidadão à autoridade sanitária, para fins de adoção de medidas de
intervenção.
• Compulsória
• Simples
b) Outras fontes de dados
• Laboratórios;
• Investigação epidemiológica;
• Imprensa e população
Fontes de dados
C) Fontes especiais de dados
• INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO
• LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
• SISTEMAS SENTINELAS
• INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
PARÂMETROS PARA INCLUSÃO DE UMA DOENÇA
NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
• Magnitude
Doenças de elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais.
EX: alta incidência, prevalência, mortalidade e Anos Potenciais de Vida Perdidos.
• Potencial de disseminação
Elevado poder de transmissão da doença, através de vetores ou outras fontes de infecção.
Severidade – medida pela letalidade, hospitazação e seqüelas;
• Relevância social – valor dado pela sociedade à ocorrência da doença (sensação de medo, de repulsa ou
indignação);
• Relevância econômica – prejuízos (restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo
escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, etc.)
4. Vulnerabilidade
Passível de prevenção e controle pelos serviços de saúde.
PARÂMETROS PARA INCLUSÃO DE UMA DOENÇA
NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
5. Compromissos internacionais: Cumprimento de metas continentais ou mundiais de controle,
eliminação ou erradicação.
• Regulamento Sanitário Internacional: CÓLERA, FEBRE AMARELA, PESTE
• Campanha Mundial de Erradicação da VARÍOLA
6. Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde Situações emergenciais em que
deve se notificar todos os casos suspeitos
Todas as suspeitas de epidemias ou de ocorrência de agravo inusitado devem ser investigadas e
imediatamente notificadas aos níveis hierárquicos superiores, pelo meio mais rápido de comunicação
disponível. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, definidos de acordo com a
apresentação clínica e epidemiológica do evento.
Conceitos de Epidemioligia
AGENTES –Agentes Etiológicos ou Fatores Etiológicos são “Os que agem na origem das doenças”. Os agentes são os
causadores das doenças (ou patógenos). No modelo processual, Agentes são “fatores que perturbam o ser diretamente
em suas funções vitais produzindo a doença”. No modelo sistêmico o conceito extrapola o de agente ou fator etiológico
clássico, onde um agente pode ser não só um micro organismo, mas um poluente químico, um gene, e outros que
possam levar a agravo à saúde.
são fundamentais para o entendimento das doenças infecciosas:
Infectividade é a capacidade de certos organismos (agentes) de penetrar, se desenvolver e/ou se multiplicar em um
outro (hospedeiro) ocasionando uma infecção. Exemplo: alta infectividade do vírus da gripe e a baixa infectividade dos
fungos.
Patogenicidade é a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais (doença). Ex: é alta no vírus
do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas e a patogenicidade é reduzida do vírus da pólio onde poucos
ficam doentes.
Virulência é a capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais, relaciona-se à capacidade de produzir toxinas,
de se multiplicar etc. Ex: baixa virulência do vírus da gripe e do sarampo em relação à alta virulência dos vírus da raiva e
do HIV.
Imunogenicidade é a capacidade do agente de, após a infecção, induzir a imunidade no hospedeiro. Ex: alta nos vírus da
rubéola, do sarampo, da caxumba que imunizam em geral por toda a vida, em relação à baixa imunogenicidade do vírus
da gripe, da dengue, das shiguelas e das salmonelas que só conferem imunidade relativa e temporária.
Conceitos de Epidemioligia
AGRAVO À SAÚDE – mal ou prejuízo à saúde de um ou mais indivíduos, de uma coletividade ou
população”.
CASO SUSPEITO: é a pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte de
infecção sugerem que o mesmo possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. O caso
suspeito varia de acordo com cada doença ou agravo.
COMUNICANTE: são todos aqueles (pessoa ou animal) que estiveram em contato com um
reservatório (pessoa - caso clínico ou doente e portadores ou animal infectado) ou com ambiente
contaminado, de forma a ter oportunidade de adquirir o agente etiológico de uma doença.
DETERMINANTES - No modelo processual são “fatores contribuintes ou determinantes parciais, que
em sua articulação e provável sinergia propiciam a atuação do estímulo patológico”.
Temos os determinantes econômicos (miséria, privações), determinantes culturais (defecar próximo
a mananciais sem tratamento como fator de esquistossomose ou hábitos alimentares perigosos),
determinantes ecológicos (desequilíbrios produzidos – poluição atmosférica- ou não pelo homem) ou
determinantes psicossociais (stress como imunodepressor; agressividade e desemprego como fatores
importantes nos homicídios) e biológicos.
Conceitos de Epidemioligia
DOENÇA ou ENFERMIDADE: Falta ou perturbação da Saúde, moléstia, mal, enfermidade.
Quanto às Formas das doenças:
Forma Manifesta é aquela que apresenta sinais e/ou sintomas clássicos de determinada
doença.
Forma Inaparente ou Sub-Clínica é aquela em que o indivíduo que não apresenta nenhum
sinal ou sintoma (ou que apresenta muito poucos), apesar de estar com a doença
presente.(revelada às vezes somente através de exames laboratoriais).
Forma Abortiva ou Frustra é aquela que desaparece rapidamente após poucos sinais ou
sintomas.
Forma Fulminante é aquela que leva rapidamente a óbito.
Conceitos de Epidemioligia
Quanto ao processo de adoecimento e seus Períodos:
Período de Incubação é o intervalo de tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico
no hospedeiro (indivíduo já está infectado), até o aparecimento dos sinais e sintomas da doença,
variando de acordo com a doença considerada.
Período de Transmissibilidade é aquele em que o indivíduo é capaz de transmitir a doença quer
esteja ou não com sintomas.
Quanto às causalidades do processo de adoecimento:
Multicausalidade é o processo pelo qual as inúmeras presenças (Fatores, Agentes ou
Determinantes), tendo acesso ao homem, interagem e podem provocar determinados agravos. Para
que uma doença ou agravo tenha início, nenhum fator será por si só capaz de desencadear o processo
patológico, esta multiplicidade é a multicausalidade.
Relação Causal: diz-se de numa associação estatística significativa, quando uma ocorrência pode ser
atribuída a determinado fator ou fatores. Ex: associação hábito de fumar e câncer do pulmão
Relação não Causal: diz-se quando uma ocorrência não pode ser atribuída a determinado fator ou
fatores apesar de ter numa associação estatística significativa. Ex: associação entre manchas escuras
nos dedos (e ou dentes) e câncer de pulmão.
Conceitos de Epidemioligia
ENDEMIA - É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações em
espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente ilimitada),
e que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo variações cíclicas e sazonais.
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante,
claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma
alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população,
caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de
determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela
circunstância e doença.
ETIOLOGIA = estudo da origem das coisas; usado na saúde de forma similar à etiopatogenia.
ETIOPATOGENIA = origem da patogenia, isto é, doença.
FATORES DE RISCO – são os componentes (a depender do modelo) que podem levar à doença ou
contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúdeespecífico
Conceitos de Epidemioligia
FONTE DE INFECÇÃO: de onde veio determinada infecção.
HOSPEDEIRO: Ser vivo que oferece, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso
Nas doenças infecciosas são importantes os atributos do hospedeiro em sua relação com o agente patogênico:
Resistência: é o conjunto de mecanismos do organismo que servem de defesa contra a invasão ou multiplicação
de agentes infecciosos ou contra efeitos nocivos de seus produtos tóxicos e depende da nutrição, da capacidade
de reação a estímulos do meio, de fatores genéticos, da saúde geral, estresse, ou da imunidade. Resistência
Natural é aquela que independe de anticorpos ou de reação específica dos organismos e resulta de fatores
anatômicos, fisiológicos, e outros intrínsecos do hospedeiro; pode ser genética, adquirida, permanente ou
temporária.
Imunidade: é um subtipo de resistência, específica, associada à presença de anticorpos que possuem ação
específica sobre o microorganismo responsável por uma doença infecciosa ou sobre suas toxinas (OPS/OMS, 92).
Suscetibilidade – é medida de fragilidade, a possibilidade adoecimento por determinado agente, fator de risco
ou conjunto de causas
Conceitos de Epidemioligia
INDICADOR: Segundo o dicionário “Aurélio” “é o que indica”, ou seja, o que reflete uma característica. Indicador
de Saúde indica, revela a situação de saúde (ou um aspecto dela) da população ou de um indivíduo; é montado a
partir de dados referenciados no tempo e espaço e pela sua forma de organização e apresentação, facilitam a
análise e o olhar com significância sobre a realidade, através de sua simples leitura ou através do
acompanhamento dos dados no tempo.
• MORBIDADE é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos
que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada
população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população.
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da
doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa
população, mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta
incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que
prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a
prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período.
Conceitos de Epidemioligia
MORTALIDADE: é a variável característica das comunidades de seres vivos; refere-se ao conjunto dos
indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco ou probabilidade que
qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em decorrência de uma
determinada doença. Diversas vezes temos que medir a ocorrência de doenças numa população
através da contagem de óbito e para estudá-las corretamente; estabelecemos uma relação com a
população que está envolvida. É calculada pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o
“peso” que os óbitos apresentam numa certa população.
LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada
causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da
gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode
informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida à população.
GRAVIDADE é a avaliação das conseqüências do processo ou da doença, é medida pela letalidade,
taxa de hospitalização, pelas as seqüelas e outras conseqüências. É traduzida erroneamente do inglês
“severity” por “severidade” (ver mais informações sobre o uso do conceito de gravidade no capítulo
sobre “Avaliação e Priorização de Riscos”.
Conceitos de Epidemioligia
MAGNITUDE - Avaliação da dimensão do problema/processo saúde-doença – onde se leva em conta
principalmente a freqüência da ocorrência isto é, a incidência, a prevalência, a morbidade e a
mortalidade e, em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade do efeito (conseqüência, ou dano)
do evento.
SEVERIDADE – É a conseqüência de traduções errôneas do inglês de “Severity, usado como sinônimo
de gravidade, mas segundo o “Aurélio” é a “qualidade de severo, ato severo, rigoroso, inflexibilidade
de caráter ou sobriedade”.
TRANSCENDÊNCIA - é a medida da relevância social, da importância, do reconhecimento que
determinada população dá a um evento, do desejo da comunidade de resolver o problema. Esta é
normalmente bastante influenciada também pela gravidade dos eventos. Este conceito também é
muitas vezes chamado de Valor Social (planejamento estratégico).
• VULNERABILIDADE - a permeabilidade à intervenção, a condição de modificação do processo, do
quadro, conforme a capacidade científica e técnica de intervenção. Este conceito é fundamental para o
Planejamento Estratégico em Vigilância Sanitária
Conceitos de Epidemioligia
PANDEMIA - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição geográfica, atingindo mais de um
país ou de um continente. Um exemplo típico deste evento é a epidemia de AIDS que atinge todos os
continentes.
PATÓGENO - são os agentes causadores das doenças – ver Modelo Biomédico em “Agente” e em
“Epidemiologia”.
RESERVATÓRIO de agentes infecciosos (reservatório de bioagentes) é o ser humano ou animal,
artrópode, planta, solo ou matéria inanimada em que um agente normalmente vive, se multiplica ou
sobrevive e do qual tem o poder de ser transmitido a um hospedeiro susceptível
RISCO - é entendido pela epidemiologia como a probabilidade de ocorrência de um dano.
SAZONALIDADE - É a propriedade de um fenômeno considerado periódico (cíclico) de repetir-se
sempre na mesma estação (sazão) do ano. As doenças são sujeitas à variação sazonal com aumentos
periódicos em determinadas épocas do ano, geralmente relacionados ao seu modo de transmissão.
Por extensão do significado, o termo abrange em alguns textos também as variações cíclicas.
Conceitos de Epidemioligia
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO são conjuntos de informações sistematizadas. Temos na saúde alguns sistemas Nacionais e
Estaduais bastante importantes :
SIAB: Sistema de Informações de Atenção Básica - Nacional
SIAMED: Sistema de Informações de Medicamentos - Estadual
SIA-SUS: Sistema de informações ambulatoriais de Saúde - Nacional
SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares - Nacional SIM: Sistema de Informação de Mortalidade - Nacional
SINAN: Sistema de Notificação de Agravos - Nacional
SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos - Nacional
SINITOX: Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - Nacional
SISAGUA: Sistema de Inf. de Vigilância da qualidade da água p/ consumo humano - Nacional
SISHEMO: Sistema de Informações de Sangue e Hemoderivados - Estadual
SIVISA: Sistema de Informação em Vigilância Sanitária - Estadual
Conceitos de Epidemioligia
SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados – Alguns autores
denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um
espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, um
quarteirão, uma favela, um bairro etc.
VETORES são seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial.
Vetores mecânicos são os transportadores de agentes, geralmente insetos, que os carreiam
nas patas, probóscides, asas ou trato gastro-intestinal contaminados e onde não há
multiplicação ou modificação do agente.
Vetores biológicos são aqueles em que os agentes desenvolvem algum ciclo vital antes de
serem disseminados ou inoculados no hospedeiro.
VEÍCULOS são fontes secundárias, intermediárias entre o reservatório e o hospedeiro como
objetos e materiais (alimentos, água, roupas, instrumentos cirúrgicos, etc.)

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  • 1. VIGILÂNCIA EPEMIOLOGICA ENFERMEIROS: ROBERTO FERREIRA DE MAGALHÃES LIANE DEMUNER MAGALHÃES
  • 2. Conceito: Epidemiologia É um termo de origem grega que significa: epi = sobre demo = população logia = estudo Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
  • 3. Principais objetivos da epidemiologia: I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações humanas. II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. III. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
  • 4. Conceito Vigilância Epidemiológica É o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
  • 5. Abordagens clínica x epidemiológica
  • 6. Atividades da vigilância epidemiológica coleta, consolidação; interpretação de dados e análise de informação;  recomendação e adoção de medidas de controle; avaliação do sistema de vigilância epidemiológica; e retroalimentação e divulgação de informações.
  • 7. Coleta e Consolidação; Dados demográficos – nº de habitantes, de nascimentos, de óbitos, sexo, idade, etc.;  Dados ambientais – aspectos climáticos, ecológicos, físicos, etc.; Dados sócio-econômicos – situação do domicílio, escolaridade, ocupação, condições de saneamento, etc.; Dados de morbidade (mais utilizado na vigilância); Dados de mortalidade (indicador da gravidade do fenômeno) Notificação de surtos e epidemia – possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do número de casos de uma patologia ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e, consequentemente, o diagnóstico de uma epidemia inicial => medidas de controle.
  • 8. Fontes de dados a) Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita por profissionais de saúde ou qualquer cidadão à autoridade sanitária, para fins de adoção de medidas de intervenção. • Compulsória • Simples b) Outras fontes de dados • Laboratórios; • Investigação epidemiológica; • Imprensa e população
  • 9. Fontes de dados C) Fontes especiais de dados • INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO • LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO • SISTEMAS SENTINELAS • INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
  • 10. PARÂMETROS PARA INCLUSÃO DE UMA DOENÇA NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA • Magnitude Doenças de elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais. EX: alta incidência, prevalência, mortalidade e Anos Potenciais de Vida Perdidos. • Potencial de disseminação Elevado poder de transmissão da doença, através de vetores ou outras fontes de infecção. Severidade – medida pela letalidade, hospitazação e seqüelas; • Relevância social – valor dado pela sociedade à ocorrência da doença (sensação de medo, de repulsa ou indignação); • Relevância econômica – prejuízos (restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, etc.) 4. Vulnerabilidade Passível de prevenção e controle pelos serviços de saúde.
  • 11. PARÂMETROS PARA INCLUSÃO DE UMA DOENÇA NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 5. Compromissos internacionais: Cumprimento de metas continentais ou mundiais de controle, eliminação ou erradicação. • Regulamento Sanitário Internacional: CÓLERA, FEBRE AMARELA, PESTE • Campanha Mundial de Erradicação da VARÍOLA 6. Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde Situações emergenciais em que deve se notificar todos os casos suspeitos Todas as suspeitas de epidemias ou de ocorrência de agravo inusitado devem ser investigadas e imediatamente notificadas aos níveis hierárquicos superiores, pelo meio mais rápido de comunicação disponível. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, definidos de acordo com a apresentação clínica e epidemiológica do evento.
  • 12. Conceitos de Epidemioligia AGENTES –Agentes Etiológicos ou Fatores Etiológicos são “Os que agem na origem das doenças”. Os agentes são os causadores das doenças (ou patógenos). No modelo processual, Agentes são “fatores que perturbam o ser diretamente em suas funções vitais produzindo a doença”. No modelo sistêmico o conceito extrapola o de agente ou fator etiológico clássico, onde um agente pode ser não só um micro organismo, mas um poluente químico, um gene, e outros que possam levar a agravo à saúde. são fundamentais para o entendimento das doenças infecciosas: Infectividade é a capacidade de certos organismos (agentes) de penetrar, se desenvolver e/ou se multiplicar em um outro (hospedeiro) ocasionando uma infecção. Exemplo: alta infectividade do vírus da gripe e a baixa infectividade dos fungos. Patogenicidade é a capacidade do agente, uma vez instalado, de produzir sintomas e sinais (doença). Ex: é alta no vírus do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas e a patogenicidade é reduzida do vírus da pólio onde poucos ficam doentes. Virulência é a capacidade do agente de produzir efeitos graves ou fatais, relaciona-se à capacidade de produzir toxinas, de se multiplicar etc. Ex: baixa virulência do vírus da gripe e do sarampo em relação à alta virulência dos vírus da raiva e do HIV. Imunogenicidade é a capacidade do agente de, após a infecção, induzir a imunidade no hospedeiro. Ex: alta nos vírus da rubéola, do sarampo, da caxumba que imunizam em geral por toda a vida, em relação à baixa imunogenicidade do vírus da gripe, da dengue, das shiguelas e das salmonelas que só conferem imunidade relativa e temporária.
  • 13. Conceitos de Epidemioligia AGRAVO À SAÚDE – mal ou prejuízo à saúde de um ou mais indivíduos, de uma coletividade ou população”. CASO SUSPEITO: é a pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção sugerem que o mesmo possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. O caso suspeito varia de acordo com cada doença ou agravo. COMUNICANTE: são todos aqueles (pessoa ou animal) que estiveram em contato com um reservatório (pessoa - caso clínico ou doente e portadores ou animal infectado) ou com ambiente contaminado, de forma a ter oportunidade de adquirir o agente etiológico de uma doença. DETERMINANTES - No modelo processual são “fatores contribuintes ou determinantes parciais, que em sua articulação e provável sinergia propiciam a atuação do estímulo patológico”. Temos os determinantes econômicos (miséria, privações), determinantes culturais (defecar próximo a mananciais sem tratamento como fator de esquistossomose ou hábitos alimentares perigosos), determinantes ecológicos (desequilíbrios produzidos – poluição atmosférica- ou não pelo homem) ou determinantes psicossociais (stress como imunodepressor; agressividade e desemprego como fatores importantes nos homicídios) e biológicos.
  • 14. Conceitos de Epidemioligia DOENÇA ou ENFERMIDADE: Falta ou perturbação da Saúde, moléstia, mal, enfermidade. Quanto às Formas das doenças: Forma Manifesta é aquela que apresenta sinais e/ou sintomas clássicos de determinada doença. Forma Inaparente ou Sub-Clínica é aquela em que o indivíduo que não apresenta nenhum sinal ou sintoma (ou que apresenta muito poucos), apesar de estar com a doença presente.(revelada às vezes somente através de exames laboratoriais). Forma Abortiva ou Frustra é aquela que desaparece rapidamente após poucos sinais ou sintomas. Forma Fulminante é aquela que leva rapidamente a óbito.
  • 15. Conceitos de Epidemioligia Quanto ao processo de adoecimento e seus Períodos: Período de Incubação é o intervalo de tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico no hospedeiro (indivíduo já está infectado), até o aparecimento dos sinais e sintomas da doença, variando de acordo com a doença considerada. Período de Transmissibilidade é aquele em que o indivíduo é capaz de transmitir a doença quer esteja ou não com sintomas. Quanto às causalidades do processo de adoecimento: Multicausalidade é o processo pelo qual as inúmeras presenças (Fatores, Agentes ou Determinantes), tendo acesso ao homem, interagem e podem provocar determinados agravos. Para que uma doença ou agravo tenha início, nenhum fator será por si só capaz de desencadear o processo patológico, esta multiplicidade é a multicausalidade. Relação Causal: diz-se de numa associação estatística significativa, quando uma ocorrência pode ser atribuída a determinado fator ou fatores. Ex: associação hábito de fumar e câncer do pulmão Relação não Causal: diz-se quando uma ocorrência não pode ser atribuída a determinado fator ou fatores apesar de ter numa associação estatística significativa. Ex: associação entre manchas escuras nos dedos (e ou dentes) e câncer de pulmão.
  • 16. Conceitos de Epidemioligia ENDEMIA - É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo variações cíclicas e sazonais. EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença. ETIOLOGIA = estudo da origem das coisas; usado na saúde de forma similar à etiopatogenia. ETIOPATOGENIA = origem da patogenia, isto é, doença. FATORES DE RISCO – são os componentes (a depender do modelo) que podem levar à doença ou contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúdeespecífico
  • 17. Conceitos de Epidemioligia FONTE DE INFECÇÃO: de onde veio determinada infecção. HOSPEDEIRO: Ser vivo que oferece, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso Nas doenças infecciosas são importantes os atributos do hospedeiro em sua relação com o agente patogênico: Resistência: é o conjunto de mecanismos do organismo que servem de defesa contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos ou contra efeitos nocivos de seus produtos tóxicos e depende da nutrição, da capacidade de reação a estímulos do meio, de fatores genéticos, da saúde geral, estresse, ou da imunidade. Resistência Natural é aquela que independe de anticorpos ou de reação específica dos organismos e resulta de fatores anatômicos, fisiológicos, e outros intrínsecos do hospedeiro; pode ser genética, adquirida, permanente ou temporária. Imunidade: é um subtipo de resistência, específica, associada à presença de anticorpos que possuem ação específica sobre o microorganismo responsável por uma doença infecciosa ou sobre suas toxinas (OPS/OMS, 92). Suscetibilidade – é medida de fragilidade, a possibilidade adoecimento por determinado agente, fator de risco ou conjunto de causas
  • 18. Conceitos de Epidemioligia INDICADOR: Segundo o dicionário “Aurélio” “é o que indica”, ou seja, o que reflete uma característica. Indicador de Saúde indica, revela a situação de saúde (ou um aspecto dela) da população ou de um indivíduo; é montado a partir de dados referenciados no tempo e espaço e pela sua forma de organização e apresentação, facilitam a análise e o olhar com significância sobre a realidade, através de sua simples leitura ou através do acompanhamento dos dados no tempo. • MORBIDADE é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer. PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período.
  • 19. Conceitos de Epidemioligia MORTALIDADE: é a variável característica das comunidades de seres vivos; refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em decorrência de uma determinada doença. Diversas vezes temos que medir a ocorrência de doenças numa população através da contagem de óbito e para estudá-las corretamente; estabelecemos uma relação com a população que está envolvida. É calculada pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o “peso” que os óbitos apresentam numa certa população. LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida à população. GRAVIDADE é a avaliação das conseqüências do processo ou da doença, é medida pela letalidade, taxa de hospitalização, pelas as seqüelas e outras conseqüências. É traduzida erroneamente do inglês “severity” por “severidade” (ver mais informações sobre o uso do conceito de gravidade no capítulo sobre “Avaliação e Priorização de Riscos”.
  • 20. Conceitos de Epidemioligia MAGNITUDE - Avaliação da dimensão do problema/processo saúde-doença – onde se leva em conta principalmente a freqüência da ocorrência isto é, a incidência, a prevalência, a morbidade e a mortalidade e, em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade do efeito (conseqüência, ou dano) do evento. SEVERIDADE – É a conseqüência de traduções errôneas do inglês de “Severity, usado como sinônimo de gravidade, mas segundo o “Aurélio” é a “qualidade de severo, ato severo, rigoroso, inflexibilidade de caráter ou sobriedade”. TRANSCENDÊNCIA - é a medida da relevância social, da importância, do reconhecimento que determinada população dá a um evento, do desejo da comunidade de resolver o problema. Esta é normalmente bastante influenciada também pela gravidade dos eventos. Este conceito também é muitas vezes chamado de Valor Social (planejamento estratégico). • VULNERABILIDADE - a permeabilidade à intervenção, a condição de modificação do processo, do quadro, conforme a capacidade científica e técnica de intervenção. Este conceito é fundamental para o Planejamento Estratégico em Vigilância Sanitária
  • 21. Conceitos de Epidemioligia PANDEMIA - caracterizada por uma epidemia com larga distribuição geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Um exemplo típico deste evento é a epidemia de AIDS que atinge todos os continentes. PATÓGENO - são os agentes causadores das doenças – ver Modelo Biomédico em “Agente” e em “Epidemiologia”. RESERVATÓRIO de agentes infecciosos (reservatório de bioagentes) é o ser humano ou animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada em que um agente normalmente vive, se multiplica ou sobrevive e do qual tem o poder de ser transmitido a um hospedeiro susceptível RISCO - é entendido pela epidemiologia como a probabilidade de ocorrência de um dano. SAZONALIDADE - É a propriedade de um fenômeno considerado periódico (cíclico) de repetir-se sempre na mesma estação (sazão) do ano. As doenças são sujeitas à variação sazonal com aumentos periódicos em determinadas épocas do ano, geralmente relacionados ao seu modo de transmissão. Por extensão do significado, o termo abrange em alguns textos também as variações cíclicas.
  • 22. Conceitos de Epidemioligia SISTEMAS DE INFORMAÇÃO são conjuntos de informações sistematizadas. Temos na saúde alguns sistemas Nacionais e Estaduais bastante importantes : SIAB: Sistema de Informações de Atenção Básica - Nacional SIAMED: Sistema de Informações de Medicamentos - Estadual SIA-SUS: Sistema de informações ambulatoriais de Saúde - Nacional SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares - Nacional SIM: Sistema de Informação de Mortalidade - Nacional SINAN: Sistema de Notificação de Agravos - Nacional SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos - Nacional SINITOX: Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - Nacional SISAGUA: Sistema de Inf. de Vigilância da qualidade da água p/ consumo humano - Nacional SISHEMO: Sistema de Informações de Sangue e Hemoderivados - Estadual SIVISA: Sistema de Informação em Vigilância Sanitária - Estadual
  • 23. Conceitos de Epidemioligia SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados – Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc. VETORES são seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial. Vetores mecânicos são os transportadores de agentes, geralmente insetos, que os carreiam nas patas, probóscides, asas ou trato gastro-intestinal contaminados e onde não há multiplicação ou modificação do agente. Vetores biológicos são aqueles em que os agentes desenvolvem algum ciclo vital antes de serem disseminados ou inoculados no hospedeiro. VEÍCULOS são fontes secundárias, intermediárias entre o reservatório e o hospedeiro como objetos e materiais (alimentos, água, roupas, instrumentos cirúrgicos, etc.)