1. Felipe Voga - Filósofo, Técnico em Segurança do
Trabalho, Professor Conteudista, Coordenador e
Tutor de Ensino Tecnológico
2. 1. Padrão para elaboração do PPRA;
2. Orientações Básicas
2.1 Quanto a abrangência;
2.2 Quanto a responsabilidade;
3. Situações que podem ocorrer durante a
elaboração do programa;
4. Capa
4.1 Título,
4.2 Nome da empresa,
4.3 Data da sua conclusão;
5. Sumário;
6. Documento base;
7. História do PPRA;
8. O que deve conter no documento base?
9. Informações da empresa;
10. Em caso de prestadora de serviços,
informações da unidade avaliada;
11. Quadro de Funcionários e funções;
12. Desenvolvimento do Programa;
13. Reconhecimento e avaliação dos riscos;
14. Identificação dos Riscos
14.1 Avaliações obtidas;
14.2 Medidas de controle;
15. Hierarquia das medidas de controle
15.1 De caráter coletivo;
15.2 De caráter administrativo;
16. Especificações técnicas da proteção
individual;
17. Periodicidade, forma de avaliação e
desenvolvimento do programa;
18. Plano de ação;
19. Cronograma de metas;
20. O que deve conter nos anexos?
21. Modelo de Ordem de Serviço;
22. Modelo de Ficha de EPI;
23. Responsabilidades.
3. Os riscos ambientais são inerentes
ao ambiente de trabalho, e podem,
em condições especiais, ocasionar
as doenças profissionais.
4. RISCOS AMBIENTAIS
(De acordo com a Tabela I, da Portaria nº 25, de
29/12/94)
Riscos
Físicos
Ruídos
Vibrações
Radiações Ionizantes
Radiações não
Ionizantes
Frio
Calor
Pressões Anormais
Umidade
Riscos
Químicos
Poeiras
Fumos
Névoas
Neblinas
Gases
Vapores
Substâncias,
compostos ou
produtos
químicos em
geral
Riscos
Biológicos
Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
Riscos
Ergonômicos
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual
de peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Trabalho em turno e noturno
Jornada prolongada
de trabalho
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras de
“stress” físico e/ou psíquico
5. Insalubridade e Periculosidade
I. DEFINIÇÕES DO DICIONÁRIO
MÉDICO:
INSALUBRE – Doentio, enfermo, prejudicial a
saúde, nocivo.
INSALUBRIDADE – Inadequado a vida.
PERICULOSIDADE – Condição em que se
coloca aquilo ou aquele que contribui ou oferece
perigo perante as leis.
PERIGOSO – Em que há perigo, que causa ou
ameaça perigo, que envolve periculosidade.
6. Anexo Agente Nocivo Grau de Insalubridade
01
02
03
04 (revogado)
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
Ruido Contínuo ou Intermitente
Ruido de Impacto
Calor
Iluminação (Revogado pela
Portaria 3.751 de 23.11.90)
Radiação Ionizante
Condições Hiperbáricas
Radiações não Ionizantes
Vibrações
Frio
Umidade
Agentes Químicos
Poeiras Minerais
Agntes Químicos (específicos)
Agentes Biológicos
20 %
20 %
20 %
20 % (Revogado pela Portaria 3.751
de 23.11.90)
40 %
40 %
20 %
20 %
20 %
20 %
10%, 20 % e 40%
40 %
10%, 20 % e 40%
20 % e 40%
7. Anexo Nº 1
Limites de Tolerância
Para Ruído Contínuo ou
Intermitente
O que você entende
sobre “RUÍDO”?
8. Som
Produz sensações auditivas prazerosas.
Ex: A música, A fala, o canto das cigarras, o canto do sabiá, as ondas do mar
revolto e até mesmo o vento impetuoso.
Ruído
É identificado por sensações sonoras desagradáveis e em muitos casos irritante.
Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do
vizinho” e outros
9. Def. Subjetiva
Som prejudicial a saúde humana que causa sensação desagradável e irritante.
Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do
vizinho” e outros
Def. da Física
É todo o fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos
definidos. É um som de grande complexibilidade, resultante da
superposição desarmônica de sons provenientes de várias fontes.
10. Ruído Intermitente
O nível cai ao valor de fundo, várias vezes durante o período de observação, sendo o
tempo em que permanece em valor constante acima do valor de fundo da ordem de
segundos ou mais. São aqueles que apresentam grande variação em função do
tempo.
Ex.: Trabalhos manuais como – soldagem, afiação de materiais, trânsito de veículos, etc.
Ruído de Impacto
Ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo, em
intervalos de tempo superiores a um segundo.
Ex.: explosões, impactos, tais como – rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras,
prensas, etc.
11. Ruído Contínuo
São aqueles cuja
Variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo.
São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens,
etc.
Ex.: Chuva, geladeiras, compressores, ventiladores.
12. 90—
80—
70—
60
Tempo
90
80—
70—
60—
Tempo
—
90
80
70
60
Tempo
dB
dB
dB
Ruído Contínuo Ruído Intermitente
Ruído de Impacto
13. de Tolerância
Tipos de Ruído
Limite de Tolerância
(NR-15)
Limites
Ruído Contínuo / Intermitente
85 dB(A) para 8 horas de
exposição
Ruído de Impacto
LT = 130 dB(linear) / dB, ccto
linear e resposta de impacto.
OU
LT = 120 dB(C) (fast) / dB, ccto
FAST, compensação “C”.
14. O Grau de Risco depende de:
Intensidade do Ruído (Som);
Tempo de Exposição;
Tipo de Barulho;
Distância da Fonte;
Sensibilidade Individual;
Lesões no Ouvido
15. dB
140 - Insuportável
120 - Doloroso
110 - Ensurdecedor
90 - Muito Alto
60 a 70 - Alto Ruído
normal de uma cidade
40 a 50 - Moderado Som
de um lugar tranqüilo
20 - Muito Baixo
lugar tranqüilo
16. Fonte de Ruído
NPS
dB(A)
Lesão Permanente 150
Avião a jato 140
Rebitadeira Automática 130
Trovão 120
Metrô 90
Tráfego 80
Conversação Normal 60 a 70
Quarto à noite 25 a 35
*NPS = Nível de Pressão Sonora
17. Tipo de Fala
Distância
(m)
Normal Alto Muito Alto Grito
0,30 65 71 77 83
0,60 59 65 71 77
0,90 55 61 67 73
1,20 53 59 65 71
1,50 51 57 63 69
3,60 43 49 55 61
*Fonte: Efeito de Ruído e Vibrações /
Samir N. Y. Gerges
18. Para evitar exposição a barulhos excessivos e
minimizar o risco de perda auditiva, ações
preventivas podem ser tomadas em diversos
Níveis:
Engenharia;
Administrativos;
Equipamentos de Proteção Individual.
MEDIDAS
ADM. / ENG.
19. Basicamente serve para transformar estas ondas em impulsos
nervosos que chegam até o Cérebro onde são interpretadas e
entendidas.
É formado por:
Ouvido Externo;
Ouvido Médio;
Ouvido Interno;
Cóclea;
Nervo Auditivo.
20. Problemas na Comunicação;
Baixa Concentração;
Desconforto;
Cansaço;
Nervosismo;
Baixo Rendimento;
Acidentes.
21. 1º Estreitamento dos vasos Sangüíneos;
2º Aumento da Pressão Sangüínea;
3º Contração dos Músculos;
4º Ansiedade e Tensão;
5º Insônia;
6º Pode Causar Alterações Menstruais e
Impotência;
7º Zumbidos no Ouvido.
FONO -
AUDIÓLOG
O
22. O maior Problema é que seus efeitos não são
imediatos.
A perda da audição ocorre aos poucos e vai
aumentando com o passar do tempo.
No Paraná a PAIR é responsável por 43%
dos casos de surdez registrados no INSS.
24. Os mais Comuns
Tipo Plug de
inserção em
silicone
Atenuação de 21 dB
25. Tipos de Protetores
Os mais Comuns
Tipo Plug
descartável de
espuma
Atenuação de 24 dB
26. 1. Houver placas indicando a necessidade de
USO;
2. Executar trabalhos com equipamentos
ruidosos;
3. A função exigir;
4. Sentir incômodo.
27. É importante verificar se o protetor está sendo
utilizado da maneira correta.
Um Protetor mal colocado NÃO protege o
usuário contra o Ruído.
NÃO SE ENGANE
Utilize os protetores da maneira correta.
28. Verifique se o protetor está em condições de
uso. Protetores rachados, sujos e mal
cuidados podem causar Infecções
sérias.
Coloque-os sempre com as mãos limpas e
após o uso guarde-os em local limpo ou
jogue no lixo se forem do tipo descartável.
29. Solicitar a troca do protetor se este não estiver em
condições de uso.
Encaminhar funcionários para exames
audiométricos a cada seis meses ou uma vez
por ano.
Não permitir que o barulho se torne um costume.
30. Como então fazer a
medição de ruído para
caracterizar a atividade
como insalubre ou não?
1º Passo: Observe o anexo 1 na NR 15
2º Passo: Em se tratando de uma avaliação
quantitativa devemos observar os seguintes
aspectos:
31. 1º ASPECTO:
Os tempos de exposição aos níveis de ruído podem ou não
exceder os limites de tolerância fixados no quadro deste
anexo?
2º ASPECTO:
Para nível de ruído intermediário, que critério adotar?
3º ASPECTO:
Como proceder em casos de exposição a níveis de ruído a
115 dB(A) para individos que não estejam adequadamente
protegidos?
4º ASPECTO:
Como proceder com situações em que ocorrerem dois ou
mais períodos de exposição a ruídos com diferentes níveis
durante a jornada de trabalho?
32. Tais indagações deverão ser
respondidas da seguinte forma:
ANEXO 1 - ITEM 3:
Os tempos de exposição aos níveis de ruído NÃO DEVEM exceder os
limites de tolerância fixados no quadro deste anexo.
ANEXO 1 - ITEM 4:
Para nível de ruído intermediário SERÁ CONSIDERADA A
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL relativa ao NÍVEL
MAIS ELEVADO.
ANEXO 1 - ITEM 5:
NÃO É PERMITIDA a exposição a níveis de ruído acima de 115
dB(A) para individos que não estejam adequadamente protegidos.
33.
34. ANEXO 1 ITEM 6:
Devem ser considerados os seus efeitos
combinados, de forma que, se a soma das
seguintes frações exceder a UNIDADE, a
exposição estará acima do limite de
tolerância:
Se:
C1 C2 C3 Cn
----- ------ ------ -------------- --------
T1 T2 T3 Tn 1
A atividade será
caracterizada
como
INSALUBRE!
35. Zimbábue trabalha de 8 às 11hs, exposto a um
ruído de 92 dB; de 11 à 12hs, exposto a um
ruído de 88 dB e de 13 às 17hs, exposto a um
ruído de 96 dB. Pergunta-se: Zimbábue possui
direito a Insalubidade?
180 min. 60 min. 240 min.
--------------- -------------- ---------------- =
180 min. 300min. 105min.
3,48
O
resultado é
> que 1?
36. PORTARIA 3.214/78 – NR – 15 – Anexos 1 e 2, do MTE;
NHO – 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Contínuo ou Intermitente e Impacto, emitida pela Fundacentro.
37. Avaliação Quantitativa
VOCÊ CONSEGUE MENSURAR O VALOR DO AGENTE
AGRESSOR, NORMALAMENTE ATRAVÉS DE
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÕES. É IMPORTANTE A ADOÇÃO
DE CRITÉRIOS, PARA TODOS OS AGENTES EXISTE
METODOLOGIA DEVIDAMENTE ESTABELECIDAS EM
LEGISLAÇÃO OU NORMAS, NACIONAIS OU
INTERNACIONAIS.
Avaliação Qualitativa
NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA VOCÊ APENAS RECONHECE
O AGENTE PRESENTE DO AMBIENTE, MAS NÃO CONSEGUE
ESTABELECER UM VALOR.
38. Grau de Periculosidade
30 % sobre o salário sem os
acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da
empresa.
39. 39
PRODUTOS QUÍMICOS
Mantenha sempre os produtos
identificados, e utilize sempre o EPI.
Detergente
Lote:11123
Validade
03/10/2010
ERRADO CERTO
40. 40
O QUE HÁ NAS FICHAS?
Identificação do Produto Químico, Composição
do Produto Químico, Características Físicas e
Químicas, Riscos de Fogo e Explosão,
Informações sobre Primeiros Socorros,
Informações sobre Tratamento de Efluentes,
controles de segurança
( EPI´s/ EPC´s).
Ficha de Informação
de Segurança
de Produto Químico
43. Pulmão de
Residente na
Cidade
Exposição: Contaminantes normais de
uma cidade.
Idade: 42 anos.
Causas mortais: Desconhecidas.
Obs.: Comparando ao pulmão normal
esse pulmão apresenta o efeito dos
anos durante os quais uma pessoa
respirou o ar contaminado da cidade
(poluição).
44. Pulmão
de
Um Gari
Exposição: Removendo lixo por 17
anos.
Enfermidade Ocupacional:
Pneumoconiose.
Idade: 51 anos.
Causas mortais: Desconhecida
Observação: Início da
pneumoconiose.
(silicose)
45. Pulmão
de
Trabalhador Com
Asbestos
Exposição: 15 anos a partículas que
contem asbestos numa fábrica têxtil.
Enfermidade Ocupacional: Asbestose,
Mesotelioma de pleura.
Idade: 42 anos.
Causas mortais: Câncer
Observação: Câncer do tecido que
recobre a pleura.
46. Pulmão
de
Trabalhador de
Fundição
Exposição: 35 anos em contato com fumos
de metais e poeiras de silica.
Enfermidade Ocupacional: Silicose Clássica.
Idade: 63 anos.
Causas mortais: Cór pulmonar (falha do
coração decorrente de complicações
provocadas pela silicose)
Observação: O efeito de anos de exposiçã
sem a proteão adequada, provoca a perda
quase total da função pulmonar. Os danos e a
compressão do tecido pulmonar causam
problemas no coração.
47. Pulmão
de
Trabalhador com
grafite
Exposição: 17 anos numa fábrica de
eletrodos.
Enfermidade Ocupacional:
Pneumoconiose (por Grafite e Silicose)
Idade: 42 anos.
Causas mortais: Desconhecida
Observação: Algumas vezes, a silica está
também presente junto ao grafite,
produzindo enfermidades do tipo silicótica.
48. Pulmão
Do Soldador
Exposição: 34 anos numa fábrica
pequena.
Enfermidade Ocupacional: Siderose
e febre, provocadas por fumos
metálicos, fibroses.
Idade: 52 anos.
Causas mortais: Desconhecida
Observação: As partículas dos fumos
metálicos provocam descoloração dos
pulmões. Ainda que a Siderose seja
considerada uma enfermidade
ocupacional leve, os fumos em geral
causam sérios problemas à saúde.
49. Limites de Tolerância
Para Exposição ao
Calor – Anexo Nº 3
1º Passo: Observe o anexo 3 na NR 15
2º Passo: Em se tratando de uma avaliação
quantitativa devemos observar os seguintes
aspectos:
50. Edileuza trabalha de 13 e 45 às 21 e 45 hs,
numa Copa; ambiente este sem carga solar.
Possui direito a Insalubidade?
Para resolver a questão vou consultar o Quadro
nº 1, o Quadro nº 2 e o Quadro nº 3 do Anexo.
51. Se no local onde será feita a medição:
I. o ambiente é interno ou externo;
II. se nesse caso, possui ou não carga solar;
III.ambiente externo com carga solar:
Ambientes internos ou externos
sem carga solar
IBUTG = 0, 7 tbn 0,3 tg
Onde:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco
53. De acordo com o Quadro nº 1, a atividade está caracterizada como leve,
permitida somente com adoção de medidas de controle no entanto, os limites
de tolerância são estabelecidos pelo Quadro Nº 2 que nos levará ao uso da
seguinte fórmula:
Onde: M é a taxa de metabolismo média
ponderada para uma hora determinada pela
seguinte fórmula:
M = Mt . Tt Md . Td
60
1
Onde:
Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de
trabalho.
Md = taxa de metabolismo no local de descanso
Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de
descanso
54. M = 150 . 120 100 . 360 =
60
900 Kcal/h
M = Mt . Tt Md . Td
60
Ao observar os quadros dos anexos
obtemos os seguintes resultados:
2
Com períodos de descanso no próprio
local de prestação de serviço, a taxa de
metabolismo permitida é de ¹150 Kcal/h.
Já para períodos de descanso em outro
local a taxa máxima de metabolismo
permitida é de ²500 Kcal/h.
¹ A determinação do tipo de atividade (leve,
moderada ou pesada) é feita consultando-se o
Quadro nº 3;
²Os limites de tolerância são estabelecidos no
Quadro nº 2
55. Logo:
De acordo com o anexo Nº 14 da NR 15,
Edileuza deverá receber o percentual de 20 %
acima do seu salário que é referente a sua
INSALUBRIDADE.
56. PPRA
- PADRÃO PARA ELABORAÇÃO DO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS
- DOCUMENTO DESENVOLVIDO PARA SER
UTILIZADO COMO BASE POR PROFISSIONAIS
ESPECIALIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE PPRA.
57. ORIENTAÇÕES BÁSICAS
-PARA QUE AS EMPRESAS UTILIZEM COMO
UMA DIRETRIZ COMO INSTRUMENTO DE
AVALIAÇÃO OU ADEQUAÇÃO DO PPRA
EXISTENTE.
- O CONTEÚDO DO PPRA DEVERÁ ATENDER
NA ÍNTEGRA O QUE PRECONIZA A NR-9 DO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.
58. ORIENTAÇÕES
BÁSICAS
QUANTO A ABRANGÊNCIA:
DEVERÁ ESTENDER-SE A TODAS AS ÁREAS DE TRABALHO
OCUPADAS PELA EMPRESA, ESTANDO ARTICULADO COM O
PCMSO, QUANDO DISPONÍVEL NA INSTALAÇÃO.
RESPONSABILIDADES:
- AS PARTES DO PPRA RELATIVAS À FASE DE
RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO AMBIENTAL DEVERÃO SER
OBRIGATORIAMENTE REALIZADAS E ASSINADAS POR
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO OU TÉCNICO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO.
59. SITUAÇÕES QUE PODEM OCORRER
DURANTE
A REALIZAÇÃO
EMPRESAS QUE ELABORAM O PPRA PELA
PRIMEIRA VEZ.
EMPRESAS QUE JÁ POSSUEM O PPRA,
PORÉM NÃO FORAM REALIZADAS MEDIÇÕES
DOS AGENTES AGRESSIVOS.
INSTALAÇÕES QUE POSSUEM PPRA COM
MEDIÇÕES EFETUADAS.
60. CAPA
- DEVERÁ SER UTILIZADA FOLHA DE PAPEL TIMBRADO
DA EMPRESA QUE ESTIVER REALIZANDO O TRABALHO,
CONTENDO:
- TÍTULO: “PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS”.
- NOME DA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O
TRABALHO.
- DATA DE INÍCIO E CONCLUSÃO DO PROGRAMA, QUE
PASSARÁ A SER A VALIDADE DO DOCUMENTO BASE.
61. SUMÁRIO
DEVE POSSUIR FOLHA PRÓPRIA, CONTENDO O
DETALHAMENTO DO PPRA E AS RESPECTIVAS PÁGINAS ONDE
SE ENCONTRAM OS ASSUNTOS.
Na pasta apostila veja
o
modelo de sumário do PPRA.
62. DOCUMENTO BASE
- É O PPRA PROPRIAMENTE DITO;
- UMA FOLHA DE ROSTO DEVE
CAPEAR O CONTEÚDO DO TRABALHO;
- COM O TÍTULO “DOCUMENTO BASE”.
63. HISTÓRIA DO PPRA
EM 29 DE DEZEMBRO DE 1994, A PORTARIA N.º
25, APROVOU O TEXTO DA NR-9;
ESTABELECENDO A OBRIGATORIEDADE DA
ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO, POR PARTE DE
TODOS OS EMPREGADORES E INSTITUIÇÕES QUE
ADMITAM TRABALHADORES COMO EMPREGADOS;
64. O PPRA DA EMPRESA DESCRITO
NO DOCUMENTO BASE QUE DEVE
- INFORMAÇÕES DA EMPRESA;
- EM CASO DE SER UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS,
INFORMAÇÕES DA UNIDADE AVALIADA.
- QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E FUNÇÕES;
- DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA E PREVENÇÃO DOS RISCOS;
- RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS;
- IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS, AVALIAÇÕES OBTIDAS E MEDIDAS DE
CONTROLE;
CONTER:
65. - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES INDIVIDUAIS;
- PALESTRAS E CURSOS;
- INFORMAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS;
- PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO
PROGRAMA;
- PLANO DE AÇÃO;
- CRONOGRAMA DE METAS;
- TEMÁTICA DAS PALESTRAS;
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS;
- MODELO ORDEM DE SERVIÇO GENÉRICA;
- MODELO DE FICHA DE EPI;
- RESPONSABILIDADES;
66. INFORMAÇÕES DA SUA
EMPRESA
Razão Social: Cukipiondo Yssuiza.
CNPJ: 12.345.678 / 9101 - 12
CNAE: 1234-5
Atividade Principal: Atividades de Copeiragem, Limpeza em Prédios e Domicílios e
Manutenção de Jardinagem.
Grau de Risco: 3 (Três)
Endereço: Rua da perdição, 123 – São Pedro da Aldeia.
Rio de Janeiro - RJ – CEP: 12345-123
Telefone: 021 – 1234-5678
Fax: 021 – 9101-1123
67. INFORMAÇÕES DA UNIDADE
AVALIADA
Unidade: 01.0762.001 STAND RJZ CIRELLA BARRA EXPERIENCE
Endereço: Avenida Parque da Lagoa, Península – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro / RJ.
Atividades Desenvolvidas pelos Funcionários da CHUKIPIONDO YSSUIZA: Atividade de limpeza,
higienização do ambiente, diluição de produtos químicos e atividade lavação de banheiros.
Descrição Geral das Instalações:
A estrutura é constituída de container revestido de chapas térmicas, piso em lamina de
madeira com divisórias internas construídas por placas modulares e vidro.
A iluminação é feita de forma artificial através de luminárias com lâmpadas florescentes e
de forma natural, através das janelas existentes nos andares.
A ventilação é artificial efetuada através de aparelhos de ar condicionado.
Total de Funcionários: 01(um) sendo Mulher.
Horário de Trabalho: 07h00min às 15h20min (Segunda a Sexta).
08h00min às 16h20min (sábado e domingo).
Obs. escala (6x1).
68. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
.
E FUNÇÕES
CARGO/FUNÇÃO FUNCIONÁRIOS
Sexo Masculino
FUNCIONÁRIOS
Sexo Feminino
TOTAL
Servente 00 01 01
TOTAL 00 01 01
69. .
DESENVOLVIMENTO DO
PROGRAMA
CATEGORIA DE RISCOS E EFEITOS À SAÚDE
Categoria Gradação Efeitos à Saúde Categoria Gradação Qualitativa de Exposição
0 Efeitos pequenos 0 Nenhum contato com o agente ou
desprezível
1 Efeitos reversíveis à saúde 1 Contato pouco freqüente com o agente
2 Efeitos severos à saúde,
preocupante.
2 Contato freqüente com o agente abaixo do
limite de tolerância.
3 Efeito irreversível à saúde,
preocupante.
3 Contato freqüente com o agente acima do
limite de tolerância
4 Ameaça a vida, lesão incapacitante
ocupacional.
4 Contato freqüente à altíssima
concentração
Fonte: AIHA – American Industrial Hygiene Association
70. .
RECONHECIMENTO E
AVALIAÇÃO DOS RISCOS.
Quadro onde encontramos o
detalhamento dos riscos as
medidas de controle adotadas pela
função e a atividade do indivíduo.
Veja na pasta Apostila o
modelo de Reconhecimento
e Avaliação dos Riscos
71. .
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS, AVALIAÇÕES
OBTIDAS E MEDIDAS DE CONTROLE.
Detalhamento dos riscos,
avaliações realizadas, análise dos
resultados, medidas de controle.
Veja na pasta Apostila o
modelo de Identificação dos
riscos.
72. AS MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM
IMPLANTADAS DEVEM OBEDECER A
SEGUINTE ORDEM HIERÁQUICA:
I – MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVO;
II – MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO OU DE
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO; E
III - UTILIZAÇÃO DE EPI.
73. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
.
DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
UNIFORME
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
ATIVIDADE C.A
Uniforme completo
(calça e camisa
manga curta).
Feitas de algodão.
Todas as atividades
desenvolvidas no local do
contrato.
Não Aplicável
Proteção para o Corpo:
EPI
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
ATIVIDADE C.A
- Luva de latex Luva de segurança a base de
borracha natural confeccionada
em látex.
Todas as atividades
desenvolvidas com limpeza e
higienização.
5446
Proteção para o membros superiores:
EPI
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
ATIVIDADE C.A
Calçado de Proteção Botina de segurança em couro Todas as atividades
desenvolvidas que não exijam
outros tipos de calçado.
14450
Calçado de Proteção Bota de segurança em PVC Todas as atividades desenvolvidas
que não exijam outros tipos de
lavação.
45607
Proteção para o membros inferiores:
74. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
.
DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Todos os funcionários da empresa deverão assistir
palestras e/ou cursos ministrados pelo Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT) de acordo com o estipulado no Programa de
Prevenção de Riscos Ambientas (PPRA).
Todas as palestras e/ou cursos serão registrados em
formulários contendo o assunto, o instrutor, sua data de
realização e a lista de presença. Os mesmos deverão ser
arquivados em pastas próprias, incluindo o material didático
utilizado para o treinamento.
75. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO
.
E DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
A periodicidade para a realização das avaliações de
cada agente está indicada de acordo com a
classificação dos riscos na tabela abaixo:
RISCOS AMBIENTAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS
RISCOS
PERIODICIDADE PARA
NOVA AVALIAÇÃO
Produtos Químicos Atenção Anual
Microorganismos Atenção Anual
76. .
PLANO
DE AÇÃO
AGENTE MEDIDAS MITIGADORAS
SETOR
RESPONSÁVEL
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Produtos Químicos (produtos
de limpeza)
- Uso de Luva de Látex, Calçado de Segurança de couro
Logística
Operacional
Imediato
Conforme o
Cronograma
Anual
- Palestras de Atitudes Pró - ativas de segurança.
(Segurança
do
Trabalho)
- Exame médico periódico (Medicina do
Trabalho)
Microorganismos
- Uso de Luva de Látex e Bota de PVC Logística
Operacional
Imediato
Anual
- Exame médico periódico. (Medicina do
Trabalho)
Outros
Riscos
- Sinalização de Segurança.
- Afixação de placas de identificação de riscos.
- Afixação de placas de rotas de saídas de emergência (rotas de
fuga).
- Palestra de Noções Básica de Ergonomia
Operacional
Cliente
(Méd. do Trabalho)
Imediato
Conforme o
Cronograma.
77. .
CRONOGRAMA
DE METAS
ATIVIDADES
CRONOGRAMA DE METAS E AÇÕES
Ano 2010 2011
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
Avaliação Preliminar dos Riscos
Avaliação Quantitativa / Qualitativa
Implantação das medidas de controle
Registro e divulgação dos dados
Treinamento / Cursos
Monitoramento da Exposição ao Risco
Analise Global
78. .
ANEXOS:
Devem conter o detalhamento das palestras quanto:
A temática;
Carga horária;
Legislação;
Quem deve participar e quando;
Conteúdo da palestra;
Ao final da palestra o funcionário estará habilitado a
que?
Material didático utilizado;
Equipamento necessário
Veja na pasta
Apostila o modelo
dos ANEXOS do
PPRA.
79. .
Modelo da Ordem
de Serviço
Devem conter os procedimentos obrigatórios
relacionados à Segurança do Trabalho:
EPI / Ferramentas;
Incêndio / Emergência;
Máquinas e Equipamentos;
Responsabilidades;
Penalidades;
Declaração de compromisso.
Material didático utilizado;
Equipamento necessário
Veja na pasta
Apostila a ORDEM
DE SERVIÇO no
modelo dos anexos
do PPRA .
80. .
Modelo da Ficha
de EPI
Deve conter um termo de responsabilidade que fale sobre
a obrigação do empregado quanto a guarda, conservação e
uso de todo EPI adequado a sua atividade:
Na ficha deverá de igual modo conter:
Quantidade do EPI;
Descrição técnica do EPI;
Certificado de AProvação;
Data de entrega do EPI;
Espaço para a assinatura do funcionário;
Veja na pasta
Apostila a FICHA DE
EPI no modelo dos
anexos do PPRA .
81. .
RESPONSABILIDADES
Os responsáveis pela elaboração do PPRA deverão assinar e
carimbar afim de que o registro dos profissionais fiquem visíveis:
ELABORAÇÃO:
SESMT - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
DA CHUKIPIONDO YSSUIZA
____________________________________________________________________
TST – Técnico de Segurança do Trabalho
___________________________________________________
EST – Engenheiro (a) de Segurança do Trabalho
IMPLEMENTAÇÃO:
CHUKIPIONDO YSSUIZA
Unidade: 01.1234.567 – FACULDADE FLUMINENSE DE ENGENHARIA.
Endereço: Avenida Ministro Felipe Voga, n º 007, São Gonçalo – / SG.
Rio de Janeiro, Fevereiro de 2010.