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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
PCA
Elaboração: Abril/2015 Validade: Março/2016
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. TERMOS E DEFINIÇÕES
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. FUNCIONAMENTO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
5. ANEXOS
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 3 / 22
INDENTIFICAÇÃO
TELEFONE N° DE EMPREGADOS HOMEM
37
N° DE EMPREGADOS MULHER
01
TOTAL
38
HORÁRIO DE TRABALHO
TURNO Escala 4/2
Escala
4/2
12h00min, com 02h para almoço.
GRAU DE RISCO 03 - Três
Conforme Quadro I, anexo da Norma Regulamentadora NR 4, do M.T.E., Alterado
pela Portaria SIT n.º 128, de 11 de Dezembro de 2009
IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE INSCRIÇÃO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO
CADASTRAL
DATA DE ABERTURA
NOME EMPRESARIAL
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL
SITUAÇÃO ESPECIAL
****************************
DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL
*********************
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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1. OBJETIVO
Contribuir para a preservação da integridade física e da saúde dos colaboradores expostos a
níveis de ruído elevados. O PCA é essencial para prover a proteção da saúde dos empregados.
Com a implantação deste Programa, os empregados expostos a ruídos diários perigosamente
altos, provenientes da atividade desempenhadas pela .......................................e seus locais de
trabalho e áreas externas, reduzindo as chances de perda auditiva induzida pelo ruído
ocupacional (PAIR).
2. TERMOS E DEFINIÇÕES
PCA - Programa de Conservação Auditiva;
EPI - Equipamento de Proteção Individual;
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;
MTE Ministério do Trabalho e Emprego;
NPS – Nível de Pressão Sonora;
Procedimentos Operacionais - Procedimentos que contêm as rotinas técnicas das atividades da
empresa.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• NR – 06 - Equipamento de Proteção Individual (EPI);
• NR – 15 - Atividades e Operações Insalubres;
• Portaria 19 do MTE de 09/04/1998 - Diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o
acompanhamento da audição dos trabalhadores;
• Ordem de Serviço 608 de 05/08/1998 – INSS.
4. RESPONSABLIDADES
• Gerência
Conforme previsto na NR-06 Portaria 3.214/1978 M.T.E. cabe ao empregador quando ao EPI:
a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 5 / 22
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, e;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
• Empregados
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
e) Portanto, é de extrema importância as inspeções diárias, periódicas na cobrança efetiva da
utilização do equipamento de proteção individual. A empresa fica obrigada a inspecionar e
fiscalizar o uso do E.P.I. utilizando formulário próprio a ser documentado junto ao dossiê
de cada colaborador;
f) Em caso de mau funcionamento do EPI, deixar a área contaminada imediatamente e
comunicar o defeito ao superior imediato, bem como comunicar as alterações no
comportamento devido ao uso do EPI.
5. CONHECENDO O RISCO
Para uma maior efetividade, precisamos ter noção do que seja:
5.1 Som: é uma vibração transmitida pelo ar na forma de ondas que é percebido pelo ouvido
humano. É uma sensação agradável, em nível suportável e que não irrita, podendo ser mais
ou menos perigoso dependendo de sua frequência e intensidade.
5.2 Ruído: é qualquer som indesejado que é percebido como irritante e desagradável, grau de
risco depende também da duração da exposição, distância da fonte, suscetibilidade de cada
pessoa.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 6 / 22
5.3 Caminhos do som/Ruído
Orelha Interna
5.4 Frequência
Mediada em Hertz (Hz): tempo de 1 segundo. Os sons de baixas frequências são chamados de
graves e de alta frequência de agudo.
5.5 Intensidade
Medidas em decibel (dB): é a força ou pressão que o som exerce em nossos ouvidos. É
conhecido como altura, volume. Um lugar tranquilo tem sons de baixa intensidade enquanto
uma máquina ruidosa tem alta intensidade. Quando a intensidade alcança altos valores, o
som se transforma em risco para audição dos trabalhadores.
Para um melhor entendimento vale mencionar que existem os seguintes tipos de ruído, conforme
NR-15: O ruído contínuo é que permanece estável com variações máxima de 3 a 5 dB (A) durante
um longo período. O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de
intensidade, o ruído de impacto apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos
superiores a 1 segundo.
6. EFEITOS DO RUÍDO À SAÚDE
PAIR – Exposição excessiva a células auditivas da cóclea.
6.1 A perda da audição
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 7 / 22
• PAIR ocupacional
• Exposição durante lazer
• Envelhecimento do sistema auditivo
• Causas patológicas (como rubéola)
• Infecção do ouvido
• Drogas Otológicas e agentes químicos
• Surdez hereditária
• Trauma na cabeça
6.2 Efeitos do ruído à audição
• Trauma acústico: surdez provocada por um ruído repentino.
• Perda auditiva temporária: audição se recupera em 24 horas.
• Perda auditiva permanente.
6.3 Efeitos do ruído no ambiente de trabalho
• Problemas de comunicação: causa erro na interpretação das palavras.
• Baixa concentração: causa falhas na realização das tarefas.
• Provoca desconforto: causa incômodo.
• Nervosismo: causa irritabilidade.
• Cansaço: causa stress e indisposição.
• Baixo rendimento: causa
• Provoca acidentes: causa atos inseguros.
6.4 Efeitos do ruído no organismo
• Estreitamentos dos vasos sanguíneos.
• Aumento da pressão sanguínea.
• Contração muscular.
• Ansiedade e tensão.
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• Alterações menstruais na mulher.
• Impotência sexual no homem.
• Zumbido.
7. ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
• Programa por escrito.
• Monitoramento das exposições.
• Teste audiométrico.
• Seleção de protetor auricular.
• Treinamento.
• Registro de dados.
7.1 Monitoramento Ambiental
Serão feitas as medições do nível de ruído contínuo/intermitente equivalente por função, que
serão comparados com o critério de 85 dB (A), conforme anexo I da NR-15 Portarias 3.214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego. De posse dos resultados será possível realizar um
mapeamento dos locais onde os valores estiverem acima do nível de ação.
A amostragem de ruído será realizada através de dosimetria com o aparelho calibrado
eletronicamente antes e depois da amostragem em 114 dB (A) e frequência de 100 Hz, com o
aparelho operando no circuito de compensação A e resposta lenta (Slow). As avaliações serão
realizadas de acordo com o exposto na norma NHO-01 da FUNDACENTRO, com o Dosebadge
posicionando próximo ao pavilhão auricular do colaborador do colaborador, mais precisamente no
ombro do mesmo, a uma distância de aproximadamente 10 cm do ouvido externo.
7.2 Dosímetro à ser Utilizado
Conforme determinado no PPRA.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO
• Revezamento entre ambientes, posto, funções ou atividades.
• Posicionamento remoto dos controles das máquinas.
• Enclausuramento do trabalhador em cabine tratada acusticamente.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 9 / 22
• Reposicionamento do trabalhador em relação à fonte de ruído ou do caminho da
transmissão durante etapas da jornada de trabalho.
8.1 Medições
As medições devem retratar as condições reais de exposição do grupo, sendo o período
adequadamente escolhido por ciclos repetitivos; ciclos não regulares.
8.2 Dosímetros
Permitem leituras contínuas da dose de ruído totais acumuladas, recebidas pelo trabalhador,
durante 8 horas.
LIMITES DE NPS – Portaria 3.214 ANEXO NR-15
*Limiar seguro para 90% dos expostos.
Decibéis Exemplo
30 – 40 Biblioteca, quarto de dormir
50 – 70 Conservação normal
80 Limiar seguro para audição
90 Cabine de caminhão
100 – 115 Concerto de Rock
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120 – 140 Arma de fogo
8.3 Redução do Ruído na Fonte
• Modificações ou substituições de máquinas e equipamentos;
• Redução dos efeitos e força de impacto;
• Isolamento entre superfícies que vibram e dos dispositivos e máquinas que produzem as
vibrações mecânicas que as excitam;
• Redução da radiação do ruído através da alteração das características de ressonância de
painéis, redução da amplitude das ressonâncias utilizando materiais amortecedores e/ou
enrijecedores, ou mesmo pela redução das áreas das superfícies irradiantes;
• Modificação do processo de produção;
• Manutenção preventiva e corretiva das máquinas e equipamentos;
• Mudança para técnicas menos ruidosa de operação.
8.4 Redução do ruído de transmissão:
• Alteração das posições relativas entre o trabalhador e a fonte, no ambiente e posto de
trabalho;
• Utilização das características de diretividade da fonte para obter uma orientação que
ofereça alguma redução de ruído ao trabalhador;
• Barreira, silenciadores, enclausuramentos parciais ou completos podem reduzir a energia
sonora;
• Alteração das características acústicas do ambiente de trabalho pela introdução de
materiais absorventes;
• Assentamento com material anti-vibrante, isolamento do posto de trabalho do local de
transmissão da vibração;
8.5 Caracterizações Básicas
• Caracterização do ambiente;
• Caracterização da população exposta;
• Caracterização dos agentes.
8.6 Processo de Avaliação de Audiometria
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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A .........................................................................realiza exames de audiometria em seus
empregados operacionais em periodicidade de seis meses, após o exame admissional e a partir
de então, anual, conforme periodicidade prevista por lei, caso aconteça de ter alteração
significativa, repetimos o exame em um repouso auditivo de 14 horas, sendo alterado é realizado
uma avaliação completa com especialistas, caso seja ocupacional, adotamos as medidas do PCA,
após ocorre a emissão do CAT. Ocorrendo 3 audiogramas semestrais não estabilizados o
colaborador é afastado definitivamente do ruído. Casos sejam estabilizados retorna à
periodicidade prevista por lei.
O exame audiométrico será realizando, no mínimo, no momento de admissão. No 6º (sexto) mês
após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão nos trabalhadores expostos a níveis
de pressa sonora acima de 80 dB (A).
8.6.1 Admissional
Indivíduo jovem, com PAIRO profunda já diagnosticada e que vá trabalhar em área com alto
nível de ruído (igual ou maior que 90 dB (A)); anacusia unilateral de causa desconhecida, mesmo
que a audição contralateral esteja normal; Perda auditiva neuro-sensorial causa por agente
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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etimológico que não o ruído, com comprometimento das frequências 2000, 1000 ou 500 Hz;
portador de otite médica crônica.
8.6.2 Periódico
Uma vez constatada a PAIRO no exame periódico cabe ao médico do trabalho observar:
- Caso novo;
- Agravamento;
- Verificar a ocorrência de outros casos de agravamento no mesmo grupo de risco ou no mesmo
local ou ambiente de trabalho (análise epidemiológica);
- Verificar a existência de outros fatores que expliquem esta ocorrência (doenças agudas, outras
exposições, consumo de medicamentos, fumo, álcool, etc.)
- Periódico: (novo caso ou agravamento).
• Verificar a utilização d EPI (forma de utilização, o tipo de EPI escolhido, estado de
conservação, conscientização, ficha de epi, etc).
• Repetir a audiometria em 30 dias, realizando uma avaliação otorrinolaringológica
com o parecer do otorrinolaringologista, para embasar a conduta.
• Controlar a exposição ao risco através de redução do tempo de exposição
remanejamento, refúgios protegidos de ruído, uso de protetores auriculares, etc.
• Comunicar à chefia imediata as restrições cabíveis para aquele trabalhador e
protocolar esta comunicação.
8.6.3 Demissional
Deve haver coerência, ou seja, os critérios adotados para aptidão admissional devem ser os
mesmos critérios adotados para aptidão demissional.
8.6.4 Exame Audiométrico
Exame audiométrico
• Indica se o objetivo do programa está sendo alcançado;
• Identifica indivíduos que estão inadequadamente protegidos;
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
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• Somente oferecem dados confiáveis e úteis para uma intervenção se:
o Conduzidos adequadamente;
o Resultados avaliados apropriadamente;
o Comunicados para os empregados.
8.6.5 Controle da Engenharia para redução do risco ocupacional
O controle dos riscos ocupacionais será realizado conforme NR-09 Portaria 3.214/1978 de modo
a prevenir e reduzir os riscos ocupacionais.
9. ACOMPANHAMENTO E CONDUTA MÉDICA
Conforme estabelecido da NR-07 Portaria 3.274/1978, o P.C.A é parte integrante do conjunto
mais amplo das iniciativas da empresa no campo de saúde dos seus trabalhadores.
• A conduta médica deverá seguir critérios de modo a apresentar sugestões de melhoria e
revisão do programa;
• Indicar quando necessário, o afastamento ao risco, ou ao trabalho;
• Manter devidamente atualizado e arquivado os prontuários médicos de cada empregado;
• Participar ativamente da implementação do P.C.A;
• Executar os exames clínicos admissionais, periódicos, demissionais e retorno ao trabalho.
10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A ............................................................................... fornece equipamentos de proteção individual
(EPI’s) para seus empregados, garantindo através de treinamento o uso correto.
Conforme a NR-9:
“9.3.5.4. Quando comprovada pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas
de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem em fase de estudo,
planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverá ser adotado
outras medidas. ”
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 14 / 22
As medidas a serem tomadas são: medidas de caráter administrativo ou de organização de
trabalho (afastar do ruído fisicamente e organização do trabalho) e utilização de equipamentos de
proteção individual (seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está
exposto e a atividade exercida), considerando-se a eficiência necessária para o controle da
exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário, treinamento
quanto ao correto uso do EPI, normas para conservação, manutenção e reposição do EPI
garantindo a proteção estabelecida.
10.1 Qualificação do EPI
Todo EPI deve possuir certificado de aprovação (C.A), conforme a NR-6:
“6.5. O EPI, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser colocado à venda comercializado ou
utilizado, quando possuir o certificado de aprovação – CA expedido pelo Ministério do Trabalho e da
Administração – MTA atendido o dispositivo no subitem 6.9.3. ”
Além do certificado de aprovação os EPIs devem possuir as seguintes características: atenuação,
conforto, compatibilidade, higiene...
10.2 Atenuação
Obsessão por: atitude de “Quando mais, melhor”.
• A maioria dos empregados compra os protetores baseados no NRR mais elevado.
• Os dados de atenuação e os NRR revelam apenas a eficiência/capacidade de um protetor
auditivo, não sua eficácia.
Atenuação de protetores
• Recomendações para o uso dos NRR dos protetores auditivos
• 970-EPA-NRR segundo ANSI 3.19/1974
• OSHA (1970-1998)
• Ruído medido na escala C-NRR = ruído entrando no ouvido
• Ruído medido na escala A-(NRR-7) = ruído entrando no ouvido
Atenuação de protetores
• Recomendações para uso dos NRR dos protetores auditivos
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Folha: 15 / 22
• NIOSH (1998)
• Recomenda uma redução no NRR de:
o 25% para protetores auditivos tipo concha
o 50% para protetores auditivos de espuma moldável
o 70% para protetores pré-moldados
10.3 Falhas:
• Tamanho inadequado
• Pouca inserção
• Problemas de compatibilidade
• Problemas de comunicação
• Criatividade do usuário
• Limitações físicas do usuário
• Deficiência na reposição
• Treinamento inadequado
10.4 Conforto
Vantagem dos abafadores
• Único tamanho
• Colocação rápida
• Atenuação uniforme nas duas conchas
• Partes substituíveis
• Modelos variados
• Higiênico
Desvantagem dos abafadores
• Desconforto em áreas quentes
• Dificuldade em carregar e guardar
• Interfere no uso de outros EPI’s
• Pode restringir movimentos de cabeça
• Desconfortável para 8 horas de trabalho
• Não recomendável uso com cabelos compridos, barba, óculos, etc.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 16 / 22
10.5 Tipos de protetores auriculares
A ...................................................................... não realiza a substituição de partes do protetor,
nem tampouco executa lavagem/higienização dos mesmos. Quando algum acessório danifica, é
realizada troca do conjunto.
Normalmente a troca é feita de acordo com a periodicidade do uso. Em utilização diária, durante
toda a jornada de trabalho, a periodicidade de troca é mensal ou em tempo menor, quando houver
necessidade. Quando o protetor está danificado, o colaborador solicita ao encarregado e/ou
almoxarife a troca do mesmo, assinando na ficha de E.P.I.
10.TREINAMENTOS
10.1 Conteúdo do Programa de treinamento a Usuário
• Conhecendo o risco;
• Efeitos do ruído;
• Seleção do protetor auditivo adequado;
• Instrução de colocação/inspeção.
10.2 Motivação
• Em grupos individuais
• Vídeos e folhetos são complementos
• Campanha educativa
11. ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação das já existentes.
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle
necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 17 / 22
12. RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. As informações necessárias nesta etapa são: a determinação e
localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação, caracterização das
atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número de
trabalhadores expostos ao risco.
A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados
disponíveis na literatura técnica.
A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência da redução ou eliminação dos riscos ambientais e informações obtidas
nos seguintes documentos:
• Mapas de riscos ambientais;
• Levantamento de riscos nos postos de trabalho;
• Análise preliminar de riscos – Higiene ocupacional (APH-HO);
• Recomendações de segurança/medidas de proteção coletivas;
• Recomendações de segurança/medidas de proteção;
• Recomendações de segurança/medidas de proteção individual.
13. AUDITORIA
• Dados das avaliações = levantamento ambiental;
• Controle Médico = Audiometria;
• Relatório;
• Introdução: Incluindo objetivos do trabalho, justificativa e datas ou períodos em que
foram desenvolvidas as avaliações.
• Critério de avaliação adotado;
• Instrumental utilizado;
• Metodologia de avaliação;
• Descrição das condições de exposição avaliadas;
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 18 / 22
• Dados obtidos;
• Interpretação dos resultados
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A .......................................................... esforça-se para criar um ambiente de trabalho que
promova a competência, acolha a diversidade e incentive o respeito, garantindo assim um
ambiente de trabalho saudável e seguro.
Vale mencionar que tais soluções podem ser: redução de ruído na fonte, através de tratamento
acústico das superfícies da máquina ou substituição de parte da máquina ou toda a máquina, de
forma a se reduzir a geração de som; redução da transmissão do som, através de isolamento da
fonte sonora ou através de tratamento do ambiente, através de inclusão de superfícies
absorvedoras, no teto, paredes e piso; exclusão das fontes mais ruidosas, através da compra de
novos equipamentos, remoção para outras áreas isoladas, ou se nada for possível, deve-se ainda
reduzir a exposição do pessoal que trabalha no local e fornecimento de protetor auricular para as
pessoas expostas. Esta medida é a última a ser considerada como solução definitiva e somente
deve ser usada na fase de implantação das soluções de engenharia. A prioridade deve ser
sempre direcionada para eliminar / reduzir o nível de ruído na fonte geradora.
Este programa, juntamente com seus respectivos anexos devem ser arquivados dentro de um
período de 20 (vinte) anos.
15. VALIDAÇÃO DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
Declaro para os devidos fins que, o Programa de Conservação Auditiva, foi elaborado conforme
Portaria 19 do MTE de 09/04/1998, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e de acordo
com a Ordem de Serviço 608 do INSS. O programa de conservação auditiva contempla todas as
atividades e operações em que os empregados estejam expostos a ruído em níveis acima do
nível de ação. Este documento, Programa de Conservação Auditiva – PCA, elaborado pelo
Engenheiro em Segurança do Trabalho, ............................................., é formalizado através das
assinaturas identificadas abaixo.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 19 / 22
Elaboração: Responsável pelo cumprimento:
17. ANEXOS
Anexo 1 – Certificado de Aprovação dos Protetores Auriculares (CA)
Anexo 2 – Cronograma de Ações
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 20 / 22
Anexo 1 – Certificado de Aprovação dos Protetores Auriculares (CA
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 21 / 22
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00
Folha: 22 / 22
Anexo 2 – Cronograma de Ações
AÇÃO RESPONSÁVEL
2015 2016
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
Treinamento sobre uso adequado, guarda, conservação e substituição
de Equipamentos de Proteção Individual. Conforme item 6.6.1 (LETRA
D) NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. *
Gerência
Treinamento Programa de Conservação Auditiva – PCA (Carga Horária
de 1:00)
Gerência
Inspeção em campo nas atividades com utilização de protetor auricular Encarregado de Manutenção –
Representante da CIPA
Entrevista com empregados sobre uso do protetor auricular Encarregado de Manutenção –
Representante da CIPA
Avaliações quantitativa – Ruído (conforme PPRA) Gerência

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Programa de Conservação Auditiva

  • 1. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 1 / 22 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA PCA Elaboração: Abril/2015 Validade: Março/2016
  • 2. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 2 / 22 ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. TERMOS E DEFINIÇÕES 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4. FUNCIONAMENTO E IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS 5. ANEXOS
  • 3. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 3 / 22 INDENTIFICAÇÃO TELEFONE N° DE EMPREGADOS HOMEM 37 N° DE EMPREGADOS MULHER 01 TOTAL 38 HORÁRIO DE TRABALHO TURNO Escala 4/2 Escala 4/2 12h00min, com 02h para almoço. GRAU DE RISCO 03 - Três Conforme Quadro I, anexo da Norma Regulamentadora NR 4, do M.T.E., Alterado pela Portaria SIT n.º 128, de 11 de Dezembro de 2009 IDENTIFICAÇÃO NÚMERO DE INSCRIÇÃO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DE ABERTURA NOME EMPRESARIAL TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL SITUAÇÃO ESPECIAL **************************** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL *********************
  • 4. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 4 / 22 1. OBJETIVO Contribuir para a preservação da integridade física e da saúde dos colaboradores expostos a níveis de ruído elevados. O PCA é essencial para prover a proteção da saúde dos empregados. Com a implantação deste Programa, os empregados expostos a ruídos diários perigosamente altos, provenientes da atividade desempenhadas pela .......................................e seus locais de trabalho e áreas externas, reduzindo as chances de perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (PAIR). 2. TERMOS E DEFINIÇÕES PCA - Programa de Conservação Auditiva; EPI - Equipamento de Proteção Individual; PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional; MTE Ministério do Trabalho e Emprego; NPS – Nível de Pressão Sonora; Procedimentos Operacionais - Procedimentos que contêm as rotinas técnicas das atividades da empresa. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA • NR – 06 - Equipamento de Proteção Individual (EPI); • NR – 15 - Atividades e Operações Insalubres; • Portaria 19 do MTE de 09/04/1998 - Diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição dos trabalhadores; • Ordem de Serviço 608 de 05/08/1998 – INSS. 4. RESPONSABLIDADES • Gerência Conforme previsto na NR-06 Portaria 3.214/1978 M.T.E. cabe ao empregador quando ao EPI: a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) Exigir seu uso;
  • 5. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 5 / 22 c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, e; g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. • Empregados a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado; e) Portanto, é de extrema importância as inspeções diárias, periódicas na cobrança efetiva da utilização do equipamento de proteção individual. A empresa fica obrigada a inspecionar e fiscalizar o uso do E.P.I. utilizando formulário próprio a ser documentado junto ao dossiê de cada colaborador; f) Em caso de mau funcionamento do EPI, deixar a área contaminada imediatamente e comunicar o defeito ao superior imediato, bem como comunicar as alterações no comportamento devido ao uso do EPI. 5. CONHECENDO O RISCO Para uma maior efetividade, precisamos ter noção do que seja: 5.1 Som: é uma vibração transmitida pelo ar na forma de ondas que é percebido pelo ouvido humano. É uma sensação agradável, em nível suportável e que não irrita, podendo ser mais ou menos perigoso dependendo de sua frequência e intensidade. 5.2 Ruído: é qualquer som indesejado que é percebido como irritante e desagradável, grau de risco depende também da duração da exposição, distância da fonte, suscetibilidade de cada pessoa.
  • 6. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 6 / 22 5.3 Caminhos do som/Ruído Orelha Interna 5.4 Frequência Mediada em Hertz (Hz): tempo de 1 segundo. Os sons de baixas frequências são chamados de graves e de alta frequência de agudo. 5.5 Intensidade Medidas em decibel (dB): é a força ou pressão que o som exerce em nossos ouvidos. É conhecido como altura, volume. Um lugar tranquilo tem sons de baixa intensidade enquanto uma máquina ruidosa tem alta intensidade. Quando a intensidade alcança altos valores, o som se transforma em risco para audição dos trabalhadores. Para um melhor entendimento vale mencionar que existem os seguintes tipos de ruído, conforme NR-15: O ruído contínuo é que permanece estável com variações máxima de 3 a 5 dB (A) durante um longo período. O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade, o ruído de impacto apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo. 6. EFEITOS DO RUÍDO À SAÚDE PAIR – Exposição excessiva a células auditivas da cóclea. 6.1 A perda da audição
  • 7. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 7 / 22 • PAIR ocupacional • Exposição durante lazer • Envelhecimento do sistema auditivo • Causas patológicas (como rubéola) • Infecção do ouvido • Drogas Otológicas e agentes químicos • Surdez hereditária • Trauma na cabeça 6.2 Efeitos do ruído à audição • Trauma acústico: surdez provocada por um ruído repentino. • Perda auditiva temporária: audição se recupera em 24 horas. • Perda auditiva permanente. 6.3 Efeitos do ruído no ambiente de trabalho • Problemas de comunicação: causa erro na interpretação das palavras. • Baixa concentração: causa falhas na realização das tarefas. • Provoca desconforto: causa incômodo. • Nervosismo: causa irritabilidade. • Cansaço: causa stress e indisposição. • Baixo rendimento: causa • Provoca acidentes: causa atos inseguros. 6.4 Efeitos do ruído no organismo • Estreitamentos dos vasos sanguíneos. • Aumento da pressão sanguínea. • Contração muscular. • Ansiedade e tensão.
  • 8. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 8 / 22 • Alterações menstruais na mulher. • Impotência sexual no homem. • Zumbido. 7. ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA • Programa por escrito. • Monitoramento das exposições. • Teste audiométrico. • Seleção de protetor auricular. • Treinamento. • Registro de dados. 7.1 Monitoramento Ambiental Serão feitas as medições do nível de ruído contínuo/intermitente equivalente por função, que serão comparados com o critério de 85 dB (A), conforme anexo I da NR-15 Portarias 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. De posse dos resultados será possível realizar um mapeamento dos locais onde os valores estiverem acima do nível de ação. A amostragem de ruído será realizada através de dosimetria com o aparelho calibrado eletronicamente antes e depois da amostragem em 114 dB (A) e frequência de 100 Hz, com o aparelho operando no circuito de compensação A e resposta lenta (Slow). As avaliações serão realizadas de acordo com o exposto na norma NHO-01 da FUNDACENTRO, com o Dosebadge posicionando próximo ao pavilhão auricular do colaborador do colaborador, mais precisamente no ombro do mesmo, a uma distância de aproximadamente 10 cm do ouvido externo. 7.2 Dosímetro à ser Utilizado Conforme determinado no PPRA. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO • Revezamento entre ambientes, posto, funções ou atividades. • Posicionamento remoto dos controles das máquinas. • Enclausuramento do trabalhador em cabine tratada acusticamente.
  • 9. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 9 / 22 • Reposicionamento do trabalhador em relação à fonte de ruído ou do caminho da transmissão durante etapas da jornada de trabalho. 8.1 Medições As medições devem retratar as condições reais de exposição do grupo, sendo o período adequadamente escolhido por ciclos repetitivos; ciclos não regulares. 8.2 Dosímetros Permitem leituras contínuas da dose de ruído totais acumuladas, recebidas pelo trabalhador, durante 8 horas. LIMITES DE NPS – Portaria 3.214 ANEXO NR-15 *Limiar seguro para 90% dos expostos. Decibéis Exemplo 30 – 40 Biblioteca, quarto de dormir 50 – 70 Conservação normal 80 Limiar seguro para audição 90 Cabine de caminhão 100 – 115 Concerto de Rock
  • 10. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 10 / 22 120 – 140 Arma de fogo 8.3 Redução do Ruído na Fonte • Modificações ou substituições de máquinas e equipamentos; • Redução dos efeitos e força de impacto; • Isolamento entre superfícies que vibram e dos dispositivos e máquinas que produzem as vibrações mecânicas que as excitam; • Redução da radiação do ruído através da alteração das características de ressonância de painéis, redução da amplitude das ressonâncias utilizando materiais amortecedores e/ou enrijecedores, ou mesmo pela redução das áreas das superfícies irradiantes; • Modificação do processo de produção; • Manutenção preventiva e corretiva das máquinas e equipamentos; • Mudança para técnicas menos ruidosa de operação. 8.4 Redução do ruído de transmissão: • Alteração das posições relativas entre o trabalhador e a fonte, no ambiente e posto de trabalho; • Utilização das características de diretividade da fonte para obter uma orientação que ofereça alguma redução de ruído ao trabalhador; • Barreira, silenciadores, enclausuramentos parciais ou completos podem reduzir a energia sonora; • Alteração das características acústicas do ambiente de trabalho pela introdução de materiais absorventes; • Assentamento com material anti-vibrante, isolamento do posto de trabalho do local de transmissão da vibração; 8.5 Caracterizações Básicas • Caracterização do ambiente; • Caracterização da população exposta; • Caracterização dos agentes. 8.6 Processo de Avaliação de Audiometria
  • 11. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 11 / 22 A .........................................................................realiza exames de audiometria em seus empregados operacionais em periodicidade de seis meses, após o exame admissional e a partir de então, anual, conforme periodicidade prevista por lei, caso aconteça de ter alteração significativa, repetimos o exame em um repouso auditivo de 14 horas, sendo alterado é realizado uma avaliação completa com especialistas, caso seja ocupacional, adotamos as medidas do PCA, após ocorre a emissão do CAT. Ocorrendo 3 audiogramas semestrais não estabilizados o colaborador é afastado definitivamente do ruído. Casos sejam estabilizados retorna à periodicidade prevista por lei. O exame audiométrico será realizando, no mínimo, no momento de admissão. No 6º (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão nos trabalhadores expostos a níveis de pressa sonora acima de 80 dB (A). 8.6.1 Admissional Indivíduo jovem, com PAIRO profunda já diagnosticada e que vá trabalhar em área com alto nível de ruído (igual ou maior que 90 dB (A)); anacusia unilateral de causa desconhecida, mesmo que a audição contralateral esteja normal; Perda auditiva neuro-sensorial causa por agente
  • 12. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 12 / 22 etimológico que não o ruído, com comprometimento das frequências 2000, 1000 ou 500 Hz; portador de otite médica crônica. 8.6.2 Periódico Uma vez constatada a PAIRO no exame periódico cabe ao médico do trabalho observar: - Caso novo; - Agravamento; - Verificar a ocorrência de outros casos de agravamento no mesmo grupo de risco ou no mesmo local ou ambiente de trabalho (análise epidemiológica); - Verificar a existência de outros fatores que expliquem esta ocorrência (doenças agudas, outras exposições, consumo de medicamentos, fumo, álcool, etc.) - Periódico: (novo caso ou agravamento). • Verificar a utilização d EPI (forma de utilização, o tipo de EPI escolhido, estado de conservação, conscientização, ficha de epi, etc). • Repetir a audiometria em 30 dias, realizando uma avaliação otorrinolaringológica com o parecer do otorrinolaringologista, para embasar a conduta. • Controlar a exposição ao risco através de redução do tempo de exposição remanejamento, refúgios protegidos de ruído, uso de protetores auriculares, etc. • Comunicar à chefia imediata as restrições cabíveis para aquele trabalhador e protocolar esta comunicação. 8.6.3 Demissional Deve haver coerência, ou seja, os critérios adotados para aptidão admissional devem ser os mesmos critérios adotados para aptidão demissional. 8.6.4 Exame Audiométrico Exame audiométrico • Indica se o objetivo do programa está sendo alcançado; • Identifica indivíduos que estão inadequadamente protegidos;
  • 13. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 13 / 22 • Somente oferecem dados confiáveis e úteis para uma intervenção se: o Conduzidos adequadamente; o Resultados avaliados apropriadamente; o Comunicados para os empregados. 8.6.5 Controle da Engenharia para redução do risco ocupacional O controle dos riscos ocupacionais será realizado conforme NR-09 Portaria 3.214/1978 de modo a prevenir e reduzir os riscos ocupacionais. 9. ACOMPANHAMENTO E CONDUTA MÉDICA Conforme estabelecido da NR-07 Portaria 3.274/1978, o P.C.A é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de saúde dos seus trabalhadores. • A conduta médica deverá seguir critérios de modo a apresentar sugestões de melhoria e revisão do programa; • Indicar quando necessário, o afastamento ao risco, ou ao trabalho; • Manter devidamente atualizado e arquivado os prontuários médicos de cada empregado; • Participar ativamente da implementação do P.C.A; • Executar os exames clínicos admissionais, periódicos, demissionais e retorno ao trabalho. 10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A ............................................................................... fornece equipamentos de proteção individual (EPI’s) para seus empregados, garantindo através de treinamento o uso correto. Conforme a NR-9: “9.3.5.4. Quando comprovada pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverá ser adotado outras medidas. ”
  • 14. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 14 / 22 As medidas a serem tomadas são: medidas de caráter administrativo ou de organização de trabalho (afastar do ruído fisicamente e organização do trabalho) e utilização de equipamentos de proteção individual (seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e a atividade exercida), considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário, treinamento quanto ao correto uso do EPI, normas para conservação, manutenção e reposição do EPI garantindo a proteção estabelecida. 10.1 Qualificação do EPI Todo EPI deve possuir certificado de aprovação (C.A), conforme a NR-6: “6.5. O EPI, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser colocado à venda comercializado ou utilizado, quando possuir o certificado de aprovação – CA expedido pelo Ministério do Trabalho e da Administração – MTA atendido o dispositivo no subitem 6.9.3. ” Além do certificado de aprovação os EPIs devem possuir as seguintes características: atenuação, conforto, compatibilidade, higiene... 10.2 Atenuação Obsessão por: atitude de “Quando mais, melhor”. • A maioria dos empregados compra os protetores baseados no NRR mais elevado. • Os dados de atenuação e os NRR revelam apenas a eficiência/capacidade de um protetor auditivo, não sua eficácia. Atenuação de protetores • Recomendações para o uso dos NRR dos protetores auditivos • 970-EPA-NRR segundo ANSI 3.19/1974 • OSHA (1970-1998) • Ruído medido na escala C-NRR = ruído entrando no ouvido • Ruído medido na escala A-(NRR-7) = ruído entrando no ouvido Atenuação de protetores • Recomendações para uso dos NRR dos protetores auditivos
  • 15. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 15 / 22 • NIOSH (1998) • Recomenda uma redução no NRR de: o 25% para protetores auditivos tipo concha o 50% para protetores auditivos de espuma moldável o 70% para protetores pré-moldados 10.3 Falhas: • Tamanho inadequado • Pouca inserção • Problemas de compatibilidade • Problemas de comunicação • Criatividade do usuário • Limitações físicas do usuário • Deficiência na reposição • Treinamento inadequado 10.4 Conforto Vantagem dos abafadores • Único tamanho • Colocação rápida • Atenuação uniforme nas duas conchas • Partes substituíveis • Modelos variados • Higiênico Desvantagem dos abafadores • Desconforto em áreas quentes • Dificuldade em carregar e guardar • Interfere no uso de outros EPI’s • Pode restringir movimentos de cabeça • Desconfortável para 8 horas de trabalho • Não recomendável uso com cabelos compridos, barba, óculos, etc.
  • 16. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 16 / 22 10.5 Tipos de protetores auriculares A ...................................................................... não realiza a substituição de partes do protetor, nem tampouco executa lavagem/higienização dos mesmos. Quando algum acessório danifica, é realizada troca do conjunto. Normalmente a troca é feita de acordo com a periodicidade do uso. Em utilização diária, durante toda a jornada de trabalho, a periodicidade de troca é mensal ou em tempo menor, quando houver necessidade. Quando o protetor está danificado, o colaborador solicita ao encarregado e/ou almoxarife a troca do mesmo, assinando na ficha de E.P.I. 10.TREINAMENTOS 10.1 Conteúdo do Programa de treinamento a Usuário • Conhecendo o risco; • Efeitos do ruído; • Seleção do protetor auditivo adequado; • Instrução de colocação/inspeção. 10.2 Motivação • Em grupos individuais • Vídeos e folhetos são complementos • Campanha educativa 11. ANTECIPAÇÃO Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de trabalho ou de modificação das já existentes. O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
  • 17. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 17 / 22 12. RECONHECIMENTO Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação dos riscos existentes nos ambientes de trabalho. As informações necessárias nesta etapa são: a determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação, caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos ao risco. A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na literatura técnica. A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para aumentar a sua eficiência da redução ou eliminação dos riscos ambientais e informações obtidas nos seguintes documentos: • Mapas de riscos ambientais; • Levantamento de riscos nos postos de trabalho; • Análise preliminar de riscos – Higiene ocupacional (APH-HO); • Recomendações de segurança/medidas de proteção coletivas; • Recomendações de segurança/medidas de proteção; • Recomendações de segurança/medidas de proteção individual. 13. AUDITORIA • Dados das avaliações = levantamento ambiental; • Controle Médico = Audiometria; • Relatório; • Introdução: Incluindo objetivos do trabalho, justificativa e datas ou períodos em que foram desenvolvidas as avaliações. • Critério de avaliação adotado; • Instrumental utilizado; • Metodologia de avaliação; • Descrição das condições de exposição avaliadas;
  • 18. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 18 / 22 • Dados obtidos; • Interpretação dos resultados 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS A .......................................................... esforça-se para criar um ambiente de trabalho que promova a competência, acolha a diversidade e incentive o respeito, garantindo assim um ambiente de trabalho saudável e seguro. Vale mencionar que tais soluções podem ser: redução de ruído na fonte, através de tratamento acústico das superfícies da máquina ou substituição de parte da máquina ou toda a máquina, de forma a se reduzir a geração de som; redução da transmissão do som, através de isolamento da fonte sonora ou através de tratamento do ambiente, através de inclusão de superfícies absorvedoras, no teto, paredes e piso; exclusão das fontes mais ruidosas, através da compra de novos equipamentos, remoção para outras áreas isoladas, ou se nada for possível, deve-se ainda reduzir a exposição do pessoal que trabalha no local e fornecimento de protetor auricular para as pessoas expostas. Esta medida é a última a ser considerada como solução definitiva e somente deve ser usada na fase de implantação das soluções de engenharia. A prioridade deve ser sempre direcionada para eliminar / reduzir o nível de ruído na fonte geradora. Este programa, juntamente com seus respectivos anexos devem ser arquivados dentro de um período de 20 (vinte) anos. 15. VALIDAÇÃO DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Declaro para os devidos fins que, o Programa de Conservação Auditiva, foi elaborado conforme Portaria 19 do MTE de 09/04/1998, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e de acordo com a Ordem de Serviço 608 do INSS. O programa de conservação auditiva contempla todas as atividades e operações em que os empregados estejam expostos a ruído em níveis acima do nível de ação. Este documento, Programa de Conservação Auditiva – PCA, elaborado pelo Engenheiro em Segurança do Trabalho, ............................................., é formalizado através das assinaturas identificadas abaixo.
  • 19. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 19 / 22 Elaboração: Responsável pelo cumprimento: 17. ANEXOS Anexo 1 – Certificado de Aprovação dos Protetores Auriculares (CA) Anexo 2 – Cronograma de Ações
  • 20. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 20 / 22 Anexo 1 – Certificado de Aprovação dos Protetores Auriculares (CA
  • 21. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 21 / 22
  • 22. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA Rev.: 00 Folha: 22 / 22 Anexo 2 – Cronograma de Ações AÇÃO RESPONSÁVEL 2015 2016 ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR Treinamento sobre uso adequado, guarda, conservação e substituição de Equipamentos de Proteção Individual. Conforme item 6.6.1 (LETRA D) NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. * Gerência Treinamento Programa de Conservação Auditiva – PCA (Carga Horária de 1:00) Gerência Inspeção em campo nas atividades com utilização de protetor auricular Encarregado de Manutenção – Representante da CIPA Entrevista com empregados sobre uso do protetor auricular Encarregado de Manutenção – Representante da CIPA Avaliações quantitativa – Ruído (conforme PPRA) Gerência