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Eclosão da
Mediunidade
Programa I – Módulo II – Tema I
A mediunidade, sendo uma
faculdade
natural, eclode ou surge na
época
apropriada, definida no
planejamento
reencarnatório do indivíduo..
Natural, aparece espontaneamente, mediante
constrição segura, na qual os desencarnados
de tal ou qual estágio evolutivo convocam à
necessária observância de suas leis,
conduzindo o instrumento mediúnico a
precioso labor por cujos serviços adquire
vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação,
resgatando, simultaneamente, os
compromissos negativos a que se encontra
enleado desde vidas anteriores.
Outras vezes surge como impositivo
provacional mediante o qual é possível
mais
ampla libertação do próprio médium, que,
em dilatando o exercício da nobilitação a
que se dedica, granjeia consideração e
títulos de benemerência que lhe conferem
paz.
Sem dúvida, poderoso
instrumento pode converter-se
em lamentável fator de
perturbação, tendo em vista
o nível espiritual e
moral daquele que se
encontra investido de tal
recurso.
A eclosão mediúnica pode, então,
ocorrer sob duas formas:
Espontânea
– não causa maiores desconfortos, quer físicos
quer emocionais, ao médium iniciante;
Provacional
– o médium apresenta
descompassos emocionais, que
atingem a sua organização física.
Podem ocorrer perturbações
espiritual;
O surgimento da faculdade mediúnica não
depende de lugar, idade, condição social
ou
sexo. Pode surgir na infância, adolescência
ou juventude, na idade madura ou na
velhice. Pode revelar-se no Centro Espírita,
em casa, em templos de quaisquer
denominações religiosas, no materialista.
As crianças a possuem, por assim
dizer, à flor da pele, mas resguardadas
pela influência benéfica e
controladora dos Espíritos
protetores, que as religiões chamam
de anjos da guarda, nessa fase infantil
as manifestações mediúnica são mais
de caráter anímicos;
A criança projeta a sua alma nas coisas e nos
serem que a rodeiam, recebe as intuições
orientadoras dos seus protetores, às vezes vê e
denuncia a presença de Espíritos e não raro
transmite avisos e recados dos Espíritos aos
familiares, de maneira positiva e direta ou de
maneira simbólica e indireta. Independente da
persistência do fenômeno mediúnico, a criança
deve ser encaminhada à Evangelização
Espírita, para ser auxiliada mais efetivamente.
Com o crescimento, a criança vai-se
desligando cada vez mais do mundo espiritual,
passando a se envolver com as ocorrências do
plano físico e, em consequência, as
manifestações mediúnicas vão-se escasseando.
Fecha-se o primeiro ciclo mediúnico.
Considera-se então que a criança não tem
mediunidade, a fase anterior é levada à conta
da imaginação e da fabulação infantis.
É geralmente na
adolescência,
a partir dos doze ou treze anos,
que se inicia o segundo ciclo.
Na adolescência o seu corpo já amadureceu o
suficiente para que as manifestações mediúnicas
se tornem mais intensas e positivas. É tempo de
encaminhá-la com informações mais precisas
sobre o problema mediúnico. O passe, a prece, as
reuniões de estudo doutrinário são meios de
auxiliar o processo (da eclosão da
mediunidade), sem forçá-la, dando-lhe orientação
necessária.
O terceiro ciclo ocorre geralmente na
passagem da adolescência para a juventude,
entre os dezoito e vinte e cinco anos. É tempo,
nessa fase, dos estudos sérios do Espiritismo e
da Mediunidade, bem como da prática
mediúnica livre, nos centros e grupos
espíritas.
Há ainda o quarto ciclo,
correspondente a
mediunidade que só aparecem
após a
maturidade, na velhice ou na
sua
aproximação.
Trata-se de manifestações que se tornam possíveis
devido às condições da idade: enfraquecimento físico,
permitindo mais fácil expansão das energias
perispíritica; maior introversão da mente, com a
diminuição de atividades da vida prática, estado de
apatia neuropsíquica, provocado pelas mudanças
orgânicas do envelhecimento. Esse tipo de
mediunidade tardia tem pouca duração, constituindo
uma espécie de preparação mediúnica para a morte.
Restringe-se a fenômenos de vidência, comunicação
oral, intuição, percepção extra-sensorial e psicografia.
É muito comum, nos momentos próximos à
desencarnação, a ampliação das faculdades
mediúnicas, sobretudo pela percepção de
entidades espirituais. Podem ser momentos de
grande beleza e alegria, se o Espírito cultivou o
bem, ao longo da encarnação. Pode, no entanto,
representar sofrimento para a criatura que não
soube conquistar valores positivos, durante a
experiência terrestre.
Os sinais ou sintomas que anunciam a
mediunidade variam ao infinito. Reações
emocionais insólitas. Sensação de
enfermidade, só aparente. Calafrios e
mal-estar. Irritações estranhas.
Não é a mediunidade que gera o
distúrbio no organismo, mas a ação
fluídica dos Espíritos que favorece a
distonia ou não, de acordo com a
qualidade de que esta se reveste.
Quando do aparecimento da mediunidade,
surgem distúrbios vários, sejam na área
orgânica, através de desequilíbrios e
doenças, ou mediante inquietações
emocionais e psiquiátricas, por debilidade
da sua [do médium] constituição
fisiopsicológica fluídica dos Espíritos que
favorece a distonia ou não, de acordo com a
qualidade de que esta se reveste.
Por outro lado, quando a ação espiritual é
salutar, uma aura de paz e de bem-estar
envolve o medianeiro, auxiliando-o na
preservação das forças que o nutrem e
sustentam durante a existência física. O
momento da eclosão da faculdade mediúnica
no Espírito encarnado é de fundamental
importância, uma vez que essa faculdade
poderá proporcionar benefícios ao próprio
encarnado e ao próximo, se bem orientada e
amparada fraternalmente.
Deve-se considerar, no entanto, que nem sempre a
pessoa é convenientemente assistida logo que
desabrocham suas faculdades mediúnicas; seja por
ignorância a respeito do assunto, o que é mais comum,
seja por desinteresse ou desatenção dos familiares ou
dos amigos. Em outras ocasiões, os médiuns iniciantes,
por se revelarem [...] fascinados pelo entusiasmo
excessivo, diante do impacto das revelações espirituais
que os visitam de jato, solicitam o entendimento e o
apoio dos irmãos experimentados, para que não se
percam, através de engodos brilhantes.
Assim, em questão de mediunidade, é importante
conhecer bem o assunto para poder auxiliar,
efetivamente, aquele que busca amparo na casa
Espírita. Não esqueçamos que a [...] maioria dos
estudantes do Espiritismo situam na mediunidade a
pedra basilar de todas as edificações doutrinárias, mas
cometem o erro de considerar por médiuns tão somente
os trabalhadores da fé renovadora, com tantas
tarefas especiais, ou os doentes psíquicos que, por
vezes, servem admiravelmente à tarefa das
manifestações fenomênicas.
Auxiliar a educação e o desenvolvimento
do médium não é tarefa fácil. Exige do
dirigente espírita devotamento nesse
gênero de tarefa, assim como disposição
para orientar com bondade e paciência,
sobretudo se o médium iniciante
apresenta mediunidade provacional.
A criatura, cuja faculdade mediúnica eclodiu, e
que se dispõe a iniciar o seu exercício, deve ter
consciência da importância e da significação
dessa faculdade. Por isso mesmo, os amigos
desencarnados, sempre que responsáveis e
conscientes dos próprios deveres diante das Leis
Divinas, estarão entre os homens exortando-os à
bondade e ao serviço, ao estudo e ao
discernimento, porquanto a força mediúnica, em
verdade, não ajuda e nem edifica quando esteja
distante da caridade e ausente da educação.
É necessário, contudo, reconhecer que, na
esfera da mediunidade, cada servidor se
reveste de características próprias.
O conteúdo sofrerá sempre a influenciação
da forma e da condição do recipiente. Essa
é a lei do intercâmbio.
[...] Mediunidade, pois, para o serviço de revelação
divina reclama estudo constante e devotamento ao
bem para o indispensável enriquecimento de ciência
e virtude.
A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos
fenômenos, mas só a noção de responsabilidade, a
consagração sistemática ao progresso de todos, a
bondade e o conhecimento conseguem materializar
na Terra os monumentos definitivos da felicidade
humana.
Obrigada!

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  • 1. Eclosão da Mediunidade Programa I – Módulo II – Tema I
  • 2. A mediunidade, sendo uma faculdade natural, eclode ou surge na época apropriada, definida no planejamento reencarnatório do indivíduo..
  • 3. Natural, aparece espontaneamente, mediante constrição segura, na qual os desencarnados de tal ou qual estágio evolutivo convocam à necessária observância de suas leis, conduzindo o instrumento mediúnico a precioso labor por cujos serviços adquire vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação, resgatando, simultaneamente, os compromissos negativos a que se encontra enleado desde vidas anteriores.
  • 4. Outras vezes surge como impositivo provacional mediante o qual é possível mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz.
  • 5. Sem dúvida, poderoso instrumento pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso.
  • 6. A eclosão mediúnica pode, então, ocorrer sob duas formas: Espontânea – não causa maiores desconfortos, quer físicos quer emocionais, ao médium iniciante;
  • 7. Provacional – o médium apresenta descompassos emocionais, que atingem a sua organização física. Podem ocorrer perturbações espiritual;
  • 8. O surgimento da faculdade mediúnica não depende de lugar, idade, condição social ou sexo. Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou na velhice. Pode revelar-se no Centro Espírita, em casa, em templos de quaisquer denominações religiosas, no materialista.
  • 9. As crianças a possuem, por assim dizer, à flor da pele, mas resguardadas pela influência benéfica e controladora dos Espíritos protetores, que as religiões chamam de anjos da guarda, nessa fase infantil as manifestações mediúnica são mais de caráter anímicos;
  • 10. A criança projeta a sua alma nas coisas e nos serem que a rodeiam, recebe as intuições orientadoras dos seus protetores, às vezes vê e denuncia a presença de Espíritos e não raro transmite avisos e recados dos Espíritos aos familiares, de maneira positiva e direta ou de maneira simbólica e indireta. Independente da persistência do fenômeno mediúnico, a criança deve ser encaminhada à Evangelização Espírita, para ser auxiliada mais efetivamente.
  • 11. Com o crescimento, a criança vai-se desligando cada vez mais do mundo espiritual, passando a se envolver com as ocorrências do plano físico e, em consequência, as manifestações mediúnicas vão-se escasseando. Fecha-se o primeiro ciclo mediúnico. Considera-se então que a criança não tem mediunidade, a fase anterior é levada à conta da imaginação e da fabulação infantis.
  • 12. É geralmente na adolescência, a partir dos doze ou treze anos, que se inicia o segundo ciclo.
  • 13. Na adolescência o seu corpo já amadureceu o suficiente para que as manifestações mediúnicas se tornem mais intensas e positivas. É tempo de encaminhá-la com informações mais precisas sobre o problema mediúnico. O passe, a prece, as reuniões de estudo doutrinário são meios de auxiliar o processo (da eclosão da mediunidade), sem forçá-la, dando-lhe orientação necessária.
  • 14. O terceiro ciclo ocorre geralmente na passagem da adolescência para a juventude, entre os dezoito e vinte e cinco anos. É tempo, nessa fase, dos estudos sérios do Espiritismo e da Mediunidade, bem como da prática mediúnica livre, nos centros e grupos espíritas.
  • 15. Há ainda o quarto ciclo, correspondente a mediunidade que só aparecem após a maturidade, na velhice ou na sua aproximação.
  • 16. Trata-se de manifestações que se tornam possíveis devido às condições da idade: enfraquecimento físico, permitindo mais fácil expansão das energias perispíritica; maior introversão da mente, com a diminuição de atividades da vida prática, estado de apatia neuropsíquica, provocado pelas mudanças orgânicas do envelhecimento. Esse tipo de mediunidade tardia tem pouca duração, constituindo uma espécie de preparação mediúnica para a morte. Restringe-se a fenômenos de vidência, comunicação oral, intuição, percepção extra-sensorial e psicografia.
  • 17. É muito comum, nos momentos próximos à desencarnação, a ampliação das faculdades mediúnicas, sobretudo pela percepção de entidades espirituais. Podem ser momentos de grande beleza e alegria, se o Espírito cultivou o bem, ao longo da encarnação. Pode, no entanto, representar sofrimento para a criatura que não soube conquistar valores positivos, durante a experiência terrestre.
  • 18. Os sinais ou sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito. Reações emocionais insólitas. Sensação de enfermidade, só aparente. Calafrios e mal-estar. Irritações estranhas.
  • 19. Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos Espíritos que favorece a distonia ou não, de acordo com a qualidade de que esta se reveste.
  • 20. Quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas, por debilidade da sua [do médium] constituição fisiopsicológica fluídica dos Espíritos que favorece a distonia ou não, de acordo com a qualidade de que esta se reveste.
  • 21. Por outro lado, quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem-estar envolve o medianeiro, auxiliando-o na preservação das forças que o nutrem e sustentam durante a existência física. O momento da eclosão da faculdade mediúnica no Espírito encarnado é de fundamental importância, uma vez que essa faculdade poderá proporcionar benefícios ao próprio encarnado e ao próximo, se bem orientada e amparada fraternalmente.
  • 22. Deve-se considerar, no entanto, que nem sempre a pessoa é convenientemente assistida logo que desabrocham suas faculdades mediúnicas; seja por ignorância a respeito do assunto, o que é mais comum, seja por desinteresse ou desatenção dos familiares ou dos amigos. Em outras ocasiões, os médiuns iniciantes, por se revelarem [...] fascinados pelo entusiasmo excessivo, diante do impacto das revelações espirituais que os visitam de jato, solicitam o entendimento e o apoio dos irmãos experimentados, para que não se percam, através de engodos brilhantes.
  • 23. Assim, em questão de mediunidade, é importante conhecer bem o assunto para poder auxiliar, efetivamente, aquele que busca amparo na casa Espírita. Não esqueçamos que a [...] maioria dos estudantes do Espiritismo situam na mediunidade a pedra basilar de todas as edificações doutrinárias, mas cometem o erro de considerar por médiuns tão somente os trabalhadores da fé renovadora, com tantas tarefas especiais, ou os doentes psíquicos que, por vezes, servem admiravelmente à tarefa das manifestações fenomênicas.
  • 24. Auxiliar a educação e o desenvolvimento do médium não é tarefa fácil. Exige do dirigente espírita devotamento nesse gênero de tarefa, assim como disposição para orientar com bondade e paciência, sobretudo se o médium iniciante apresenta mediunidade provacional.
  • 25. A criatura, cuja faculdade mediúnica eclodiu, e que se dispõe a iniciar o seu exercício, deve ter consciência da importância e da significação dessa faculdade. Por isso mesmo, os amigos desencarnados, sempre que responsáveis e conscientes dos próprios deveres diante das Leis Divinas, estarão entre os homens exortando-os à bondade e ao serviço, ao estudo e ao discernimento, porquanto a força mediúnica, em verdade, não ajuda e nem edifica quando esteja distante da caridade e ausente da educação.
  • 26. É necessário, contudo, reconhecer que, na esfera da mediunidade, cada servidor se reveste de características próprias. O conteúdo sofrerá sempre a influenciação da forma e da condição do recipiente. Essa é a lei do intercâmbio.
  • 27. [...] Mediunidade, pois, para o serviço de revelação divina reclama estudo constante e devotamento ao bem para o indispensável enriquecimento de ciência e virtude. A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos fenômenos, mas só a noção de responsabilidade, a consagração sistemática ao progresso de todos, a bondade e o conhecimento conseguem materializar na Terra os monumentos definitivos da felicidade humana.