SlideShare uma empresa Scribd logo
14/06/2017 11:25 1
14/06/2017 11:25 227 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Na última aula...
Sistemas com Múltiplos Tubos
𝑄1 = 𝑄2 = 𝑄3 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡
∆ℎ𝑙 𝐴→𝐵 = ∆ℎ𝑙1 + ∆ℎ𝑙2 + ∆ℎ𝑙3
𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3
∆ℎ𝑙 𝐴→𝐵 = ∆ℎ𝑙1 = ∆ℎ𝑙2 = ∆ℎ𝑙3
𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 = 0
ℎ𝑗 = 𝑧𝑗 +
𝑃𝑗
𝜌𝑔
ℎ𝑙𝑖 =
𝑣𝑖
2
2𝑔
𝑓𝐷𝑖 𝐿𝑖
𝐷𝑖
= 𝑧𝑖 − ℎ𝑗
14/06/2017 11:25 327 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Na última aula...
Tubos em paralelo
• Para um tubo que se divide em dois (ou mais) tubos paralelos e, em seguida, é
reunido em uma junção a jusante, a vazão total é a soma dos tubos individuais.
• A queda de pressão (ou perda de carga) de cada tubo individual conectado em
paralelo deve ser igual, uma vez que e as pressões nas junções PA e PB são iguais para
todos os tubos individuais.
Poranto, as vazões relativas dos tubos paralelos são estabelecidas do requisito de que
a perda de carga de cada tubo seja a mesma. Esse resultado pode ser estendido a
qualquer número de tubos conectados em paralelo.
Se há perda de carga localizada: somar comprimentos equivalentes ao comprimento
do tubo.
14/06/2017 11:25 427 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Rede de Tubos
14/06/2017 11:25 527 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Rede de tubos
Perda de carga distribuída
As perdas podem ser escritas da seguinte forma:
x
L RQh 
Coeficiente de resistência
Expoente
Vazão
Para análise de sistemas de tubos, é mais conveniente expressar o
comportamento de f utilizando fórmulas empíricas aproximadas. Assim, o fator de
fricção (atrito) pode ser obtido analiticamente em termos do número de Reynolds e
da rugosidade relativa
Combinando com Darcy-Weisbach:
52
8
Dg
Lf
R D

 2x
ℎ𝑙𝐷 = 𝑓𝐷
𝐿
𝐷
𝑣2
2𝑔
14/06/2017 11:25 627 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Rede de tubos
Perda de carga distribuída
Correlações para fD e R
• Swamee-Jain (1976):
Combinando com R de Darcy:
• Hazen-Williams:
x = 1,85
m = 4,87
C = f(e/D)  coeficiente de Hazen-Williams – tabelado (Potter – Cap. 11)
K1 depende do sistema de unidades  SI: K1 = 10,59 e UI K1 = 4,72
2
0,9
D
1
f 1,325 ln 0,27 5,74
D Re

      
      
      
2
0,9
5
L 1
R 1,07 ln 0,27 5,74
gD D Re

        
       
       
8
10D/e01,0 

8
105000  Re
 valem para a faixa de
mx
DC
LK
R 1

14/06/2017 11:25 727 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Comparação entre as correlações para fD e R
Esta é a equação que descreve as curvas do Diagrama de Moody na faixa de
transição entre o regime laminar e o totalmente rugoso
Rede de tubos
Perda de carga distribuída
14/06/2017 11:25 827 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Rede de tubos
Perda de carga localizada
Perdas localizadas
2
42
2
2
2
2
2
2
84
222
QK
Dg
Q
Dg
K
Q
gA
K
g
v
KhL 












 


Em alguns casos, é melhor expressar como comprimento equivalente:
Substituindo:   22
52
8
QRQ
Dg
LLf
h ieiD
L
i




Coeficiente de Resistência Médio (perdas
distribuídas e localizadas)
Tubo Componentes (ou acidentes)
52
8
Dg
Lf
R TD


14/06/2017 11:25 927 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Rede de tubos
Para muitos casos de escoamento em sistemas de
tubos, ao aplicar a Eq. da Conservação da Energia:
Desconsideram-se os termos cinéticos na entrada e saída
do sistema (a energia cinética seria significante somente
para velocidades relativamente altas)
  22
52
8
QRQ
Dg
LLf
h ieiD
L
i




14/06/2017 11:25 1027 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
A figura abaixo mostra uma rede de tubos relativamente simples consistindo de sete
tubos, dois reservatórios e uma bomba. Assume-se que o nível piezométrico em A e F
são conhecidos; estes pontos são chamados de nós de nível fixo. Vazões de saída
estão presentes nos nós C e D. Os nós C e D, juntamente com os nós B e E, são
chamados nós internos ou junções. As direções dos escoamento não são conhecidas
inicialmente, mas assume-se arbitrariamente uma direção.
14/06/2017 11:25 1127 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
Balanços:
Energia: Exemplo A -> B
Bomba
BA
HQ
gA
K
Rz
p
z
p





 












 2
12
1
1
2
2
11 QRHHH BombaBA 
Massa:
0 saientra QQ
(Nas junções)
14/06/2017 11:25 1227 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
• Balanço de Energia para cada tubo (7 equações)e tubo Direção entre os nós Balanço de energia
A  B   2
111 QRQHHH BombaBA 
B  D
2
22 QRHH DB 
C  D
2
33QRHH DC 
B  C
2
44 QRHH CB 
C  E
2
55QRHH EC 
E  D
2
66 QRHH DE 
F  E
2
77 QRHH EF 
Nó ou junção Continuidade
B 0421  QQQ
D DQQQQ  632
C CQQQQ  534
E 0765  QQQ
  2
121101 QaQaaQHBomba 
• Balanço de massa em cada nó interno (4 equações)
• Curva da Bomba (1 equação)
6
3
2
5
4
14/06/2017 11:25 1327 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
• Designemos a variável Wi como sendo a queda do nível piezométrico em um
elemento de tubo i:
• Para o sistema em questão, dois caminho fechados, ou loops internos, podem ser
identificados. O escoamento é considerado positivo no sentido horário em cada
loop. Os balanços de energia escritos para cada loop I e II são:
2
iii QRW 
0536  WWW 0423  WWW
14/06/2017 11:25 1427 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
• Para se levar em conta as vazões nos tubos 1 e 7, um caminho pode ser definido
ao longo dos nós A, B, D, E e F. Com a adição do termo da potência da bomba, o
balanço de energia de A até F é:
7621 WWWWHHH BombaFA 
6
2
1
7
14/06/2017 11:25 1527 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
Substituindo a equação da bomba e a equação do fator de fricção nas relações de energia
das 3 últimas equações, obtém-se o seguinte conjunto de equações reduzidas:
02
66
2
55
2
33  QRQRQR
02
44
2
33
2
22  QRQRQR
  02
77
2
66
2
22
2
12110
2
11  FA HHQRQRQRQaQaaQR
Somadas às equações da continuidade, tem-se um sistema de 7 incógnitas (Q1, ..., Q7) e
sete equações para resolver. As equações da energia são não-lineares uma vez que os
termos da perda de carga e da potência da bomba são representadas como polinômios em
relação às vazões.
14/06/2017 11:25 1627 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Análise de rede de tubos
Se F é o número de nós fixos (A e F) no sistema, existirá (F-1) equações para
caminhos distintos. Seja P o número de elementos de tubo numa rede, J o
número de nós iternos e L o número de loops internos. Então, a seguinte relação
será válida se uma rede de tubos adequadamente definida for analisada:
No exemplo inicial, temos J = 4, L = 2 e F = 2, tal que P = 4 + 2 + 2 – 1 =7
1 FLJP
14/06/2017 11:25 1727 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Equações de Rede Generalizada
1. Equação da Continuidade no j-ésimo nó interno:
– o índice j se refere aos tubos conectados ao nó e Qe representa uma vazão externa
– Convenção do sinal algébrico: positivo para um escoamento entrando no nó e negativo para um
escoamento saindo do nó
  0 ejj QQ
     0 HHW iBombaii
     0 iBombaii HW
2. Balanço de energia ao longo de um loop interno:
– o índice i se refere ao tubos que pertencem ao loop
– Existirá um relação para cada um dos loops
– Convenção do sinal algébrico: positivo é usado se o escoamento no elemento de tubo está no sentido
horário; do contrário, é negativo
3. Balanço de energia ao longo de um caminho único ou pseudoloop conectando os
dois nós fixos:
– onde H é a diferença de magnitude do nível piezométrico dos dois nós fixos no caminho ordenado no
sentido horário através de um tubo imaginário no pseudoloop.
– Convenção do sinal algébrico: positivo é usado se o escoamento no elemento de tubo está no sentido
horário; do contrário, é negativo.
14/06/2017 11:25 1827 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Linearização da Equação da Energia
A equação abaixo é uma relação geral do balanço de energia e pode ser aplicada a
qualquer caminho ou loop interno de uma rede de tubos.
Se é aplicada a um loop fechado, H é zero e, se nenhuma bomba existe no
caminho ou loop, Hbomba é igual a zero. No desenvolvimento da linearização, esta
equação será usada para representar qualquer loop ou caminho na rede de tubos.
Inicialmente, define-se a função f (Q) contendo os termos não lineares W(Q) e
HBomba(Q):
Esta equação pode ser expandida em série de Taylor assumindo a seguinte forma:
na qual Q0 é uma estimativa de Q
     0 HHW iBombaii
       QHQRQHQWQ Bomba
x
Bomba f
     
 



2
2
0
2
2
00
00
QQ
dQ
d
QQ
dQ
d
QQ
QQ
ff
ff
14/06/2017 11:25 1927 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Linearização da Equação da Energia
Retendo somente os primeiros dois termos do lado direito da equação e abrindo a
variável f(Q):
Note que esta aproximação para a função f(Q) é linear em relação a Q.
Introduzindo-se um parâmetro G:
Substituindo a equação de energia de um loop generalizado:
na qual W0 = W(Q0) e HBomba 0 = HBomba (Q0).
   
 
 0
1
000
0
QQ
dQ
QdH
QRxQHQRQ
Q
Bombax
Bomba
x









 
f
 
0
1
0
Q
Bombax
dQ
QdH
QRxG  
       GQQHWGQQQHQRQ BombaBomba
x
000000 f
(*)
14/06/2017 11:25 2027 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Linearização da Equação da Energia
Uma vez que Q nas relações acima pode assumir valores negativos ou positivos, e
são freqüentemente substituídos por e (*) respectivamente, em
algoritmos.
A equação linearizada da energia forma a base do método de Hardy Cross e outros
métodos de resolução de sistemas lineares.
          0000  HGQQHW iiiiBombaii
1
00
x
QQ
1
0
x
Q
x
Q0
1
0
x
Q
     0 HHW iBombaii
       GQQHWGQQQHQRQ BombaBomba
x
000000 f
Finalmente, a equação f(Q) é substituída na equação da energia de um loop generalizado
resultando uma equação da energia linearizada:
∅(𝑄)
14/06/2017 11:25 2127 – Escoamento em Tubos - Parte 5
O Método de Hardy Cross
Seja (Q0)i a estimativa das vazões de uma iteração prévia e seja Qi as novas estimativas
das vazões. Em cada loop, é definido o ajuste dos escoamentos Qj da seguinte
forma:
onde o índice j se refere ao loop analisado e o índice i aos elementos de tubo que
pertencem ao loop. O ajuste é aplicado independentemente em todos os tubos
num dado loop ou caminho do sistema. Portanto, a equação da energia
linearizada pode ser escrita para cada loop na seguinte forma:
Resolvendo a equação para Q , temos:
  iij QQQ 0
       000  HGQHW ijiBombaii
      
i
iBombaii
j
G
HHW
Q



00
14/06/2017 11:25 2227 – Escoamento em Tubos - Parte 5
O Método de Hardy Cross
A solução iterativa de Hardy Cross é descrita nos seguintes passos:
1. Assume-se uma estimativa inicial para a distribuição das vazões que satisfaça a
continuidade em cada k-ésimo nó interno:
2. Para cada j-ésimo loop ou caminho , calcula-se:
3. A vazão é atualizada em cada i-ésimo elemento de tubo da rede :
4. Os passos 2 e 3 são repetidos com os valores atualizados das vazões até que a acurácia
desejada seja alcançada. Um possível critério é:
  0 ekk QQ
      
i
iBombaii
j
G
HHW
Q



00
   jii QQQ 0
 



i
ii
Q
QQ 0
14/06/2017 11:25 2327 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
Para o sistema de tubos mostrado na figura abaixo, determinar a distribuição de
vazão e o nível piezométrico nas junções usando o método de Hardy Cross.
OBS.: As unidades estão em SI
i
ii
iii
14/06/2017 11:25 2427 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
 
1234
1234 )(
GGGG
zzWWWW
Q BA
I



I
Q1
Q2 Q3
Q4
Q7
Q5
Q8Q6
III
II
 
853
853
GGG
WWW
QIII



Resolução: existem 5 junções (J = 5), oito tubos (P = 8) e dois nós fixos (F = 2).
Portanto o número de loops fechados é L = 8 - 5 - 2 + 1 = 2 somado a mais um
pseudoloop. A equação de Q é aplicada ao loop I, II e III:
 
6782
6782
GGGG
WWWW
QII



      
i
iBombaii
j
G
HHW
Q



00
IQ1 Q2 Q3
Q4
14/06/2017 11:25 2527 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
Resolução: O problema é resolvido utilizando uma planilha eletrônica. A seguir, estão
apresentados os cálculos da primeira iteração.
1

x
QQRW
      
i
iBombaii
j
G
HHW
Q



00
 
0
1
0
Q
Bombax
dQ
QdH
QRxG  
Loop I
Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo
H 20
Tubo 4 100 -0,02 -0,04 4 -0,022 -∑Wi-
ΔH
-0,55
Tubo 3 200 -0,06 -0,72 24 -0,064 Gi = 222
Tubo 2 500 -0,13 -8,45 130 -0,137 QI = -0,0025
Tubo 1 100 -0,32 -10,24 64 -0,322
Na planilha, o sinal correto é atribuído a cada W automaticamente usando a relação:
Wi Gi
14/06/2017 11:25 2627 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
Resolução:
Loop II
Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo
Tubo 2 500 0,13 8,45 130 0,137 Wi = 1,55
Tubo 8 300 0,07 1,47 42 0,074 Gi = 318
Tubo 7 400 -0,04 -0,64 32 -0,035 QII = 0,0049
Tubo 6 300 -0,19 -10,83 114 -0,185
Q7
Q8
Q6
II
14/06/2017 11:25 2727 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
Resolução:
Loop III
Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo
Tubo 3 200 0,06 0,72 24 0,064 Wi = 0,11
Tubo 5 400 0,04 0,64 32 0,041 Gi = 98
Tubo 8 300 -0,07 -1,47 42 -0,074 QIII = 0,0011
14/06/2017 11:25 2827 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Aplicação do Método de Hardy Cross
Valores finais das vazões em litros/segundo:
14/06/2017 11:25 2927 – Escoamento em Tubos - Parte 5
Bibliografia utilizada
Potter, Merle C.; David C. Wiggert com Midhat Hondzo; Tom I. P.
Shih, Mecânica dos fluidos, São Paulo, SP: Pioneira Thomson
Learning, 2004.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calorAILTON OLIVEIRA
 
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...Ygor Aguiar
 
Transformadas clark e park
Transformadas clark e parkTransformadas clark e park
Transformadas clark e parkJosé Sobrenome
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γLuís Rita
 
Circuitos ufmg (interessante)
Circuitos   ufmg (interessante)Circuitos   ufmg (interessante)
Circuitos ufmg (interessante)Leandro Henrique
 
lei gauss - questões resolvidas
lei gauss - questões resolvidaslei gauss - questões resolvidas
lei gauss - questões resolvidasNíkolas Marques
 
100482124 questoes-de-fisica
100482124 questoes-de-fisica100482124 questoes-de-fisica
100482124 questoes-de-fisicaVismael Santos
 
Lista 2(gauss)
Lista 2(gauss)Lista 2(gauss)
Lista 2(gauss)Saci Manco
 
Lei De Gauss
Lei De GaussLei De Gauss
Lei De Gaussdalgo
 
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02henrick1994
 
Exercícios resolvidos eletro
Exercícios resolvidos eletroExercícios resolvidos eletro
Exercícios resolvidos eletrozeu1507
 

Mais procurados (19)

Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calor
 
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...
Análise da resposta natural e a um degrau de um circuito RL e RC utilizando P...
 
Circuitos RL
Circuitos RLCircuitos RL
Circuitos RL
 
Transformadas clark e park
Transformadas clark e parkTransformadas clark e park
Transformadas clark e park
 
Rc rl rlc
Rc rl rlcRc rl rlc
Rc rl rlc
 
Perdas
PerdasPerdas
Perdas
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γ
 
Sistemapu
SistemapuSistemapu
Sistemapu
 
Circuitos ufmg (interessante)
Circuitos   ufmg (interessante)Circuitos   ufmg (interessante)
Circuitos ufmg (interessante)
 
lei gauss - questões resolvidas
lei gauss - questões resolvidaslei gauss - questões resolvidas
lei gauss - questões resolvidas
 
Secao11 s1 Incropera
Secao11 s1 IncroperaSecao11 s1 Incropera
Secao11 s1 Incropera
 
100482124 questoes-de-fisica
100482124 questoes-de-fisica100482124 questoes-de-fisica
100482124 questoes-de-fisica
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
Lista 2(gauss)
Lista 2(gauss)Lista 2(gauss)
Lista 2(gauss)
 
Fator de atrito grupo 2
Fator de atrito   grupo 2Fator de atrito   grupo 2
Fator de atrito grupo 2
 
Isotermas de adsorção
Isotermas de adsorçãoIsotermas de adsorção
Isotermas de adsorção
 
Lei De Gauss
Lei De GaussLei De Gauss
Lei De Gauss
 
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
Linhapiezometricaedeenergia 091209121224-phpapp02
 
Exercícios resolvidos eletro
Exercícios resolvidos eletroExercícios resolvidos eletro
Exercícios resolvidos eletro
 

Semelhante a Aula 27 escoamento em tubos - parte 5

Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistênciasBranco Branco
 
Redes equivalentes e Teoremas sobre redes
Redes equivalentes e Teoremas sobre redesRedes equivalentes e Teoremas sobre redes
Redes equivalentes e Teoremas sobre redesJOANESMARTINSGALVAO
 
Aula 09 mec fluidos 2012 05
Aula 09   mec fluidos 2012 05Aula 09   mec fluidos 2012 05
Aula 09 mec fluidos 2012 05Gilson Braga
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfAnthonyLima19
 
Apostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaApostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaLucas Tozzi
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxjacklima19
 
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Norton
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e NortonElectrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Norton
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Nortonkelvinessuvi
 
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
Exercícios de thevénin
Exercícios de thevéninExercícios de thevénin
Exercícios de thevéninGabriel Dutra
 
aula-7-AVA-Fisica3.pdf
aula-7-AVA-Fisica3.pdfaula-7-AVA-Fisica3.pdf
aula-7-AVA-Fisica3.pdfAgnaldo Santos
 
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Juliana Boso Marques
 
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdf
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdfUnidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdf
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdfJeffersonMonteiro46
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaocarlomitro
 

Semelhante a Aula 27 escoamento em tubos - parte 5 (20)

Analise nodal
Analise nodal Analise nodal
Analise nodal
 
Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistências
 
Lei de kirchoff
Lei de kirchoffLei de kirchoff
Lei de kirchoff
 
Cap5 isel
Cap5 iselCap5 isel
Cap5 isel
 
Redes equivalentes e Teoremas sobre redes
Redes equivalentes e Teoremas sobre redesRedes equivalentes e Teoremas sobre redes
Redes equivalentes e Teoremas sobre redes
 
Aula 09 mec fluidos 2012 05
Aula 09   mec fluidos 2012 05Aula 09   mec fluidos 2012 05
Aula 09 mec fluidos 2012 05
 
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdfPrática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
Prática_3_Circuitos elétricos^.docx.pdf
 
elemag_aula7.pdf
elemag_aula7.pdfelemag_aula7.pdf
elemag_aula7.pdf
 
Apostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelicaApostila estruturas em trelica
Apostila estruturas em trelica
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptx
 
Sistemapu
SistemapuSistemapu
Sistemapu
 
17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo
 
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Norton
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e NortonElectrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Norton
Electrónica Analógica - Teoremas de Thévenin e Norton
 
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETs - 2
 
Exercícios de thevénin
Exercícios de thevéninExercícios de thevénin
Exercícios de thevénin
 
aula-7-AVA-Fisica3.pdf
aula-7-AVA-Fisica3.pdfaula-7-AVA-Fisica3.pdf
aula-7-AVA-Fisica3.pdf
 
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
 
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdf
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdfUnidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdf
Unidade Curricular Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos.pdf
 
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
Www.ufpe.br ldpflu capitulo8
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazao
 

Último

Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_JairGaldino4
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptxeliasmar2
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfColaborar Educacional
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfVandersonOliveira39
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...Consultoria Acadêmica
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...JairGaldino4
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024Consultoria Acadêmica
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteNetoSilva63
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 

Último (10)

Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 

Aula 27 escoamento em tubos - parte 5

  • 2. 14/06/2017 11:25 227 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Na última aula... Sistemas com Múltiplos Tubos 𝑄1 = 𝑄2 = 𝑄3 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 ∆ℎ𝑙 𝐴→𝐵 = ∆ℎ𝑙1 + ∆ℎ𝑙2 + ∆ℎ𝑙3 𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 ∆ℎ𝑙 𝐴→𝐵 = ∆ℎ𝑙1 = ∆ℎ𝑙2 = ∆ℎ𝑙3 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 = 0 ℎ𝑗 = 𝑧𝑗 + 𝑃𝑗 𝜌𝑔 ℎ𝑙𝑖 = 𝑣𝑖 2 2𝑔 𝑓𝐷𝑖 𝐿𝑖 𝐷𝑖 = 𝑧𝑖 − ℎ𝑗
  • 3. 14/06/2017 11:25 327 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Na última aula... Tubos em paralelo • Para um tubo que se divide em dois (ou mais) tubos paralelos e, em seguida, é reunido em uma junção a jusante, a vazão total é a soma dos tubos individuais. • A queda de pressão (ou perda de carga) de cada tubo individual conectado em paralelo deve ser igual, uma vez que e as pressões nas junções PA e PB são iguais para todos os tubos individuais. Poranto, as vazões relativas dos tubos paralelos são estabelecidas do requisito de que a perda de carga de cada tubo seja a mesma. Esse resultado pode ser estendido a qualquer número de tubos conectados em paralelo. Se há perda de carga localizada: somar comprimentos equivalentes ao comprimento do tubo.
  • 4. 14/06/2017 11:25 427 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Rede de Tubos
  • 5. 14/06/2017 11:25 527 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Rede de tubos Perda de carga distribuída As perdas podem ser escritas da seguinte forma: x L RQh  Coeficiente de resistência Expoente Vazão Para análise de sistemas de tubos, é mais conveniente expressar o comportamento de f utilizando fórmulas empíricas aproximadas. Assim, o fator de fricção (atrito) pode ser obtido analiticamente em termos do número de Reynolds e da rugosidade relativa Combinando com Darcy-Weisbach: 52 8 Dg Lf R D   2x ℎ𝑙𝐷 = 𝑓𝐷 𝐿 𝐷 𝑣2 2𝑔
  • 6. 14/06/2017 11:25 627 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Rede de tubos Perda de carga distribuída Correlações para fD e R • Swamee-Jain (1976): Combinando com R de Darcy: • Hazen-Williams: x = 1,85 m = 4,87 C = f(e/D)  coeficiente de Hazen-Williams – tabelado (Potter – Cap. 11) K1 depende do sistema de unidades  SI: K1 = 10,59 e UI K1 = 4,72 2 0,9 D 1 f 1,325 ln 0,27 5,74 D Re                       2 0,9 5 L 1 R 1,07 ln 0,27 5,74 gD D Re                           8 10D/e01,0   8 105000  Re  valem para a faixa de mx DC LK R 1 
  • 7. 14/06/2017 11:25 727 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Comparação entre as correlações para fD e R Esta é a equação que descreve as curvas do Diagrama de Moody na faixa de transição entre o regime laminar e o totalmente rugoso Rede de tubos Perda de carga distribuída
  • 8. 14/06/2017 11:25 827 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Rede de tubos Perda de carga localizada Perdas localizadas 2 42 2 2 2 2 2 2 84 222 QK Dg Q Dg K Q gA K g v KhL                  Em alguns casos, é melhor expressar como comprimento equivalente: Substituindo:   22 52 8 QRQ Dg LLf h ieiD L i     Coeficiente de Resistência Médio (perdas distribuídas e localizadas) Tubo Componentes (ou acidentes) 52 8 Dg Lf R TD  
  • 9. 14/06/2017 11:25 927 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Rede de tubos Para muitos casos de escoamento em sistemas de tubos, ao aplicar a Eq. da Conservação da Energia: Desconsideram-se os termos cinéticos na entrada e saída do sistema (a energia cinética seria significante somente para velocidades relativamente altas)   22 52 8 QRQ Dg LLf h ieiD L i    
  • 10. 14/06/2017 11:25 1027 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos A figura abaixo mostra uma rede de tubos relativamente simples consistindo de sete tubos, dois reservatórios e uma bomba. Assume-se que o nível piezométrico em A e F são conhecidos; estes pontos são chamados de nós de nível fixo. Vazões de saída estão presentes nos nós C e D. Os nós C e D, juntamente com os nós B e E, são chamados nós internos ou junções. As direções dos escoamento não são conhecidas inicialmente, mas assume-se arbitrariamente uma direção.
  • 11. 14/06/2017 11:25 1127 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos Balanços: Energia: Exemplo A -> B Bomba BA HQ gA K Rz p z p                     2 12 1 1 2 2 11 QRHHH BombaBA  Massa: 0 saientra QQ (Nas junções)
  • 12. 14/06/2017 11:25 1227 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos • Balanço de Energia para cada tubo (7 equações)e tubo Direção entre os nós Balanço de energia A  B   2 111 QRQHHH BombaBA  B  D 2 22 QRHH DB  C  D 2 33QRHH DC  B  C 2 44 QRHH CB  C  E 2 55QRHH EC  E  D 2 66 QRHH DE  F  E 2 77 QRHH EF  Nó ou junção Continuidade B 0421  QQQ D DQQQQ  632 C CQQQQ  534 E 0765  QQQ   2 121101 QaQaaQHBomba  • Balanço de massa em cada nó interno (4 equações) • Curva da Bomba (1 equação)
  • 13. 6 3 2 5 4 14/06/2017 11:25 1327 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos • Designemos a variável Wi como sendo a queda do nível piezométrico em um elemento de tubo i: • Para o sistema em questão, dois caminho fechados, ou loops internos, podem ser identificados. O escoamento é considerado positivo no sentido horário em cada loop. Os balanços de energia escritos para cada loop I e II são: 2 iii QRW  0536  WWW 0423  WWW
  • 14. 14/06/2017 11:25 1427 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos • Para se levar em conta as vazões nos tubos 1 e 7, um caminho pode ser definido ao longo dos nós A, B, D, E e F. Com a adição do termo da potência da bomba, o balanço de energia de A até F é: 7621 WWWWHHH BombaFA  6 2 1 7
  • 15. 14/06/2017 11:25 1527 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos Substituindo a equação da bomba e a equação do fator de fricção nas relações de energia das 3 últimas equações, obtém-se o seguinte conjunto de equações reduzidas: 02 66 2 55 2 33  QRQRQR 02 44 2 33 2 22  QRQRQR   02 77 2 66 2 22 2 12110 2 11  FA HHQRQRQRQaQaaQR Somadas às equações da continuidade, tem-se um sistema de 7 incógnitas (Q1, ..., Q7) e sete equações para resolver. As equações da energia são não-lineares uma vez que os termos da perda de carga e da potência da bomba são representadas como polinômios em relação às vazões.
  • 16. 14/06/2017 11:25 1627 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Análise de rede de tubos Se F é o número de nós fixos (A e F) no sistema, existirá (F-1) equações para caminhos distintos. Seja P o número de elementos de tubo numa rede, J o número de nós iternos e L o número de loops internos. Então, a seguinte relação será válida se uma rede de tubos adequadamente definida for analisada: No exemplo inicial, temos J = 4, L = 2 e F = 2, tal que P = 4 + 2 + 2 – 1 =7 1 FLJP
  • 17. 14/06/2017 11:25 1727 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Equações de Rede Generalizada 1. Equação da Continuidade no j-ésimo nó interno: – o índice j se refere aos tubos conectados ao nó e Qe representa uma vazão externa – Convenção do sinal algébrico: positivo para um escoamento entrando no nó e negativo para um escoamento saindo do nó   0 ejj QQ      0 HHW iBombaii      0 iBombaii HW 2. Balanço de energia ao longo de um loop interno: – o índice i se refere ao tubos que pertencem ao loop – Existirá um relação para cada um dos loops – Convenção do sinal algébrico: positivo é usado se o escoamento no elemento de tubo está no sentido horário; do contrário, é negativo 3. Balanço de energia ao longo de um caminho único ou pseudoloop conectando os dois nós fixos: – onde H é a diferença de magnitude do nível piezométrico dos dois nós fixos no caminho ordenado no sentido horário através de um tubo imaginário no pseudoloop. – Convenção do sinal algébrico: positivo é usado se o escoamento no elemento de tubo está no sentido horário; do contrário, é negativo.
  • 18. 14/06/2017 11:25 1827 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Linearização da Equação da Energia A equação abaixo é uma relação geral do balanço de energia e pode ser aplicada a qualquer caminho ou loop interno de uma rede de tubos. Se é aplicada a um loop fechado, H é zero e, se nenhuma bomba existe no caminho ou loop, Hbomba é igual a zero. No desenvolvimento da linearização, esta equação será usada para representar qualquer loop ou caminho na rede de tubos. Inicialmente, define-se a função f (Q) contendo os termos não lineares W(Q) e HBomba(Q): Esta equação pode ser expandida em série de Taylor assumindo a seguinte forma: na qual Q0 é uma estimativa de Q      0 HHW iBombaii        QHQRQHQWQ Bomba x Bomba f            2 2 0 2 2 00 00 QQ dQ d QQ dQ d QQ QQ ff ff
  • 19. 14/06/2017 11:25 1927 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Linearização da Equação da Energia Retendo somente os primeiros dois termos do lado direito da equação e abrindo a variável f(Q): Note que esta aproximação para a função f(Q) é linear em relação a Q. Introduzindo-se um parâmetro G: Substituindo a equação de energia de um loop generalizado: na qual W0 = W(Q0) e HBomba 0 = HBomba (Q0).        0 1 000 0 QQ dQ QdH QRxQHQRQ Q Bombax Bomba x            f   0 1 0 Q Bombax dQ QdH QRxG          GQQHWGQQQHQRQ BombaBomba x 000000 f (*)
  • 20. 14/06/2017 11:25 2027 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Linearização da Equação da Energia Uma vez que Q nas relações acima pode assumir valores negativos ou positivos, e são freqüentemente substituídos por e (*) respectivamente, em algoritmos. A equação linearizada da energia forma a base do método de Hardy Cross e outros métodos de resolução de sistemas lineares.           0000  HGQQHW iiiiBombaii 1 00 x QQ 1 0 x Q x Q0 1 0 x Q      0 HHW iBombaii        GQQHWGQQQHQRQ BombaBomba x 000000 f Finalmente, a equação f(Q) é substituída na equação da energia de um loop generalizado resultando uma equação da energia linearizada: ∅(𝑄)
  • 21. 14/06/2017 11:25 2127 – Escoamento em Tubos - Parte 5 O Método de Hardy Cross Seja (Q0)i a estimativa das vazões de uma iteração prévia e seja Qi as novas estimativas das vazões. Em cada loop, é definido o ajuste dos escoamentos Qj da seguinte forma: onde o índice j se refere ao loop analisado e o índice i aos elementos de tubo que pertencem ao loop. O ajuste é aplicado independentemente em todos os tubos num dado loop ou caminho do sistema. Portanto, a equação da energia linearizada pode ser escrita para cada loop na seguinte forma: Resolvendo a equação para Q , temos:   iij QQQ 0        000  HGQHW ijiBombaii        i iBombaii j G HHW Q    00
  • 22. 14/06/2017 11:25 2227 – Escoamento em Tubos - Parte 5 O Método de Hardy Cross A solução iterativa de Hardy Cross é descrita nos seguintes passos: 1. Assume-se uma estimativa inicial para a distribuição das vazões que satisfaça a continuidade em cada k-ésimo nó interno: 2. Para cada j-ésimo loop ou caminho , calcula-se: 3. A vazão é atualizada em cada i-ésimo elemento de tubo da rede : 4. Os passos 2 e 3 são repetidos com os valores atualizados das vazões até que a acurácia desejada seja alcançada. Um possível critério é:   0 ekk QQ        i iBombaii j G HHW Q    00    jii QQQ 0      i ii Q QQ 0
  • 23. 14/06/2017 11:25 2327 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross Para o sistema de tubos mostrado na figura abaixo, determinar a distribuição de vazão e o nível piezométrico nas junções usando o método de Hardy Cross. OBS.: As unidades estão em SI i ii iii
  • 24. 14/06/2017 11:25 2427 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross   1234 1234 )( GGGG zzWWWW Q BA I    I Q1 Q2 Q3 Q4 Q7 Q5 Q8Q6 III II   853 853 GGG WWW QIII    Resolução: existem 5 junções (J = 5), oito tubos (P = 8) e dois nós fixos (F = 2). Portanto o número de loops fechados é L = 8 - 5 - 2 + 1 = 2 somado a mais um pseudoloop. A equação de Q é aplicada ao loop I, II e III:   6782 6782 GGGG WWWW QII           i iBombaii j G HHW Q    00
  • 25. IQ1 Q2 Q3 Q4 14/06/2017 11:25 2527 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross Resolução: O problema é resolvido utilizando uma planilha eletrônica. A seguir, estão apresentados os cálculos da primeira iteração. 1  x QQRW        i iBombaii j G HHW Q    00   0 1 0 Q Bombax dQ QdH QRxG   Loop I Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo H 20 Tubo 4 100 -0,02 -0,04 4 -0,022 -∑Wi- ΔH -0,55 Tubo 3 200 -0,06 -0,72 24 -0,064 Gi = 222 Tubo 2 500 -0,13 -8,45 130 -0,137 QI = -0,0025 Tubo 1 100 -0,32 -10,24 64 -0,322 Na planilha, o sinal correto é atribuído a cada W automaticamente usando a relação: Wi Gi
  • 26. 14/06/2017 11:25 2627 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross Resolução: Loop II Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo Tubo 2 500 0,13 8,45 130 0,137 Wi = 1,55 Tubo 8 300 0,07 1,47 42 0,074 Gi = 318 Tubo 7 400 -0,04 -0,64 32 -0,035 QII = 0,0049 Tubo 6 300 -0,19 -10,83 114 -0,185 Q7 Q8 Q6 II
  • 27. 14/06/2017 11:25 2727 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross Resolução: Loop III Ri Qi Ri Qi |Q|i 2 Ri |Q|i Qi novo Tubo 3 200 0,06 0,72 24 0,064 Wi = 0,11 Tubo 5 400 0,04 0,64 32 0,041 Gi = 98 Tubo 8 300 -0,07 -1,47 42 -0,074 QIII = 0,0011
  • 28. 14/06/2017 11:25 2827 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Aplicação do Método de Hardy Cross Valores finais das vazões em litros/segundo:
  • 29. 14/06/2017 11:25 2927 – Escoamento em Tubos - Parte 5 Bibliografia utilizada Potter, Merle C.; David C. Wiggert com Midhat Hondzo; Tom I. P. Shih, Mecânica dos fluidos, São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning, 2004.