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Farmacologia para
Farmacologia para
Enfermagem
Enfermagem
Noções Gerais
Enfª Ana Eugênia L. Hollanders
04/2013
Origem dos medicamentos
Origem dos medicamentos
 A origem dos medicamentos vem do passado e tiveram origem
nas ervas e plantas.
 Outros são de origem animal : proteinas, hormônios (insulina,
calcitonina,PTH, enzimas (pancreatina, pepsina); óleos e gorduras
(óleo de fígado de bacalhau, ômega 3)
 Drogas de origem Mineral : Produtos inorgânicos (ferro, Iodo,
Cloreto de sódio, cálcio)
 Atualmente, grande parte dos medicamentos é feita de produtos
químicos, sendo outros elaborados pela engenharia genética.
Medicamentos ou fármacos
Medicamentos ou fármacos
Os medicamentos, ou fármacos, são
substâncias usadas para o tratamento das
doenças; podem aliviar os sintomas
(efeitos), abrandar a dor, prevenir ou curar
as doenças, e até para salvar vidas.
REMÉDIO OU VENENO ?
REMÉDIO OU VENENO ?
“...todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma
que não seja.
A dose correta diferencia um remédio de um veneno”.
Paracelso 1443-1541
Medicação e alimentos
Medicação e alimentos
•Alimento é um fator essencial e indispensável à manutenção e à ordem da saúde.
•O fenômeno de interação fármaco-nutriente pode surgir antes ou durante a absorção
gastrintestinal, durante a distribuição e armazenamento nos tecidos, no processo de
biotransformação ou mesmo durante a excreção.
•A presença de nutrientes pode constituir uma competição pelos sítios de absorção,
cuja conseqüência dependerá de qual componente apresenta maior afinidade com este
sítio. A levodopa (L-dopa), usada no tratamento da doença de Parkinson, tem ação
terapêutica inibida por dieta hiperprotéica; entretanto, uma dieta hipoprotéica
potencializa e estabiliza este efeito.
Alimento e Medicamento
Alimento e Medicamento
Alimentos atrasam o esvaziamento gástrico e reduzem a
taxa de absorção de muitos fármacos;
a quantidade total absorvida de fármaco pode ser ou não
reduzida.
Contudo, alguns fármacos são preferencialmente
administrados com alimento, seja para aumentar a
absorção ou para diminuir o efeito irritante sobre o
estômago.
Por que tomamos remédios ??
Por que tomamos remédios ??
Para que usamos os medicamentos
Para que usamos os medicamentos
 REPOSIÇÃO: Fornecimento de elementos carentes ao organismo.
Ex. Vitaminas, Sais Minerais, Proteínas, Hormônios.
 PROFILAXIA :prevenção de doença ou infecção.
Ex. Soros e Vacinas.
 TRATAMENTO DE INFECÇÕES: antibióticos
 TRATAMENTO CÂNCER: quimioterápicos
 BLOQUEIO TEMPORÁRIO DE UMA FUNÇÃO NORMAL
Ex. Anestésicos gerais e locais, Anticoncepcionais
 CORREÇÃO DE UMA FUNÇÃO ORGÂNICA DESREGULADA
Ex.: Cardiotônicos na insuficiência cardíaca congestiva,
Hidrocortisona na insuficiência de supra-renal
Insulina no diabetes
 AGENTES AUXILIARES EM DIAGNÓSTICO: radiofármacos
Basicamente para :
Basicamente para :
Melhorar qualidade
de vida
Reduzir / abolir
a dor
Viver muito
Definição básica
Definição básica
Medicamento é qualquer agente químico que,
administrado no organismo, produz efeitos benéficos e
que são utilizados de acordo com suas propriedades e
indicações
PODE SER:
-Magistral (é preparado em farmácias de manipulação a partir de uma fórmula prescrita por um médico)
-Oficinal (SUBSTÂNCIA OU FORMULAÇÃO iDENTIFICADA COMO PADRÃO EM UMA FARMACOPÉIA)
* FARMACOPÉIA: LIVRO QUE OFICIALIZA AS DROGAS DE USO CORRENTE E CONSAGRADAS COMO EFICAZES
E ÚTEIS
Entendendo os medicamentos
Entendendo os medicamentos
PRINCÍPIO ATIVO : REPRESENTA A PRINCIPAL
SUBSTÂNCIA ENCONTRADA NUM MEDICAMENTOS E QUE É
RESPONSÁVEL PELO EFEITO TERAPÊUTICO.
MEDICAMENTO : PRODUTO FARMACÊUTICO ACABADO.
GERALMENTE É PRINCÍPIO ATIVO
PRODUTO FARMACÊUTICO ACABADO: GERALMENTE É
 CONSTITUIDO DE UM OU MAIS PRINCÍPIOS ATIVOS E
 EXCIPIENTE EDULCORANTES, CORANTES
 O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO EM DIFERENTES
FORMAS FARMACÊUTICAS
Formas Farmacêuticas
Formas Farmacêuticas
Estado físico no qual se
apresenta um
medicamento
Objetivo das diferentes formas : FACILITAR a
...
•Administração
•Absorção
•Fracionamento
•Posologia
•Conservação
Formas
Formas
 Quanto ao Estado Físico:
 SÓLIDOS: - Pós, - Comprimidos, - Drágeas, - Pastilhas, - Pílulas, - Granulados, -
Pellets, - Óvulos, - Supositórios
 PASTOSOS:- Cremes, - Pomadas, - Unguentos,- Cataplasma
 FLUIDOS: - Aquosas, - Oleosas, - Suspensão, ,- Emulsão ,- Xarope, - Elixir
 GASOSOS E VOLÁTEIS
 COMPRIMIDOS: PRINCÍPIO ATIVO + EXCIPIENTE SÃO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO EM UM
MOLDE GERALMENTE CILÍNDRICO.
USO: VIA ORAL (ingeridos ou sublingual)
 IMPLANTES (subcutâneo) para ação prolongada
 DRÁGEAS: SÃO COMPRIMIDOS REVESTIDOS POR UMA CAMADA DE SUBSTÂNCIA AÇUCARADA
COM OU SEM PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS CORANTE.
UTILIDADE: EVITAR A DESAGREGAÇÃO, PROTEÇÃO, MASCARAR PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS.
USO: VIA ORAL (NÃO PODEM SER PARTIDOS)
 PÍLULAS: GERALMENTE SÃO PEQUNOS COMPRIMIOS EM FORMA ESFÉRICA (podendo ser ou não
revestida de substância
 CÁPSULAS: medicamentos em pó, grânulos ou líquido, envolvido em gelatina solúvel, que deve ser
dissolvido no intestino.
USO: via oral (não podem ser abertas)
 SUPOSITÓRIOS: forma alongado, sendo sua base de glicerina, gelatina ou manteiga de cacau.
 XAROPE: medicamento + açúcar + água.
 ELIXIR: medicamento + açúcar + álcool.
 EMULSÃO/SUSPENSÃO: medicamento obtido pela associação de dois componentes que não se
misturam. Deve ser agitado antes de usar
Forma e via de administração
Forma e via de administração
 1. BOCA E FARINGE: TINTURAS, PASTILHAS, COLUTÓRIOS,
 2. OLHOS- ORELHAS- NARIZ: GOTAS, POMADAS, SOLUÇÕES SPRAY
 3. ORAL: COMPRIMIDOS, CÁPSULAS, DRÁGEAS, SOLUÇÕES, EMULSÕES, SUSPENSÕES,
OLEÓSAS, GRÂNULOS
 4. BRÔNQUIOS E PULMÕES: - SOLUÇÕES ( INALAÇÕES, AEROSSÓIS, SPRAY)
 - PÓS FINOS (CROMOGLICATO),
 5. URETRA: GELÉIAS, SOLUÇÕES
 6. VAGINA: COMPRIMIDOS, GELÉIAS, ÓVULOS, CREMES, PÓS,
 7. CANAL ANAL: POMADAS, SUPOSITÓRIOS
Quantidade a ser administrada
Quantidade a ser administrada
 Dose: representa a quantidade de medicamento no local de ação
(biofase) , necessária para produzir o efeito desejado .
 Posologia: Descreve a quantidade de um medicamento, que deve
ser administrado de uma só vez ou de modo fracionado num
intervalo de tempo determinado (em geral por dia) para que a
dose seja alcançada.
Reconhecendo as denominações
Reconhecendo as denominações
Nomenclaturas
Nomenclaturas
OS MEDICAMENTOS TÊM NOMENCLATURA ESPECÍFICA PARA
SER IDENTIFICADO :
 NOME QUÍMICO: é um nome cientifico que descreve sua estrutura
atômica e molecular (não é empregado no dia a dia da clínica)
 MEDICAMENTO GENÉRICO: uma forma simples de identificar o
medicamento
 NOME COMERCIAL: Nome de Marca ou Fantasia
- NOME DE MARCA É SELECIONADO PELO FABRICANTE E, O NOME SEGUIDO DO SÍMBOLO -
INDICA QUE O NOME ESTÁ REGISTRADO E PERTENCE AO FABRICANTE DO MEDICAMENTO.
 ATENÇÃO: DEPOIS de 10 ANOS O PRODUTO É LIBERADO E
QUALQUER FABRICANTE PODERÁ PRODUZÍ-LO E PASSA A
SER IDENTIFICADO POR UM NOME DE FANTASIA
Vamos Identificar o Medicamento:
Vamos Identificar o Medicamento:
Grupos Farmacológicos
Grupos Farmacológicos
• Anestésicos •Diuréticos
•Analgésicos •Antibióticos (anti-infectantes)
•Antidepressivos •Antiparasitários
•Anticoagulantes •Antissépticos
•Antitérmicos •Anti-arritmicos
•Anti-hipertensivos •Hipolipemiantes
•Anticonvulsivantes •Vitaminas
•Antifúngico •Antiácidos
Interações medicamentosas
Interações medicamentosas
 Evento clínico em que os efeitos de um fármaco são
alterados pela presença de outro fármaco, alimento,
bebida ou algum agente químico ambiental.
Constitui causa comum de efeitos adversos.
 Quando dois medicamentos são administrados,
concomitantemente, a um paciente, eles podem agir
de forma independente ou interagirem entre si, com
aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou
tóxico de um ou de outro.
Exemplo de Medicações de uso comum e interações
Exemplo de Medicações de uso comum e interações
Medicamento Interage
com
Efeito Clinico Recomendação
Furosemida Fenitoína Reduz Diurese Monitorar diurese.
Furosemida Amicacina /
Gentamicina
↑ nefrotoxicidade e ototoxicidade
dos Aminoglicosídeos
Monitorar fç renal e audição
Hidroclorotiazida Fenoterol/
Salbutamol
↑ hipercalemia e problemas de
condução cardíaca
Monitorar níveis séricos de
potássio e problemas na
condução cardíaca.
Hidroclorotiazida Insulina Hiperglicemia, intolerância à
glicose,
diabetes mellitus de início
recente,
e / ou exacerbação de diabetes
pré existente.
Monitorar glicemia. Paciente
deve ser monitorado devido a
possíveis sinais de
acidose láctica (como mal-
estar, mialgias, dificuldade
respiratória, hiperventilação,
lenta ou batimentos
cardíacos irregulares,
sonolência, mal-estar
abdominal)
Hidrocortisona/
Dexametasona/
Metilprednisolona/
Betametasona/
Prednisona
AAS ↑ ulcerações e sangramentos
gastrintestinais.
↓ filtração glomerular
↑metabolismo do AAS
Monitorar terapia. Redução
gradativa da dose do AAS
juntamente com a redução
gradativa dos
corticosteróides.
Vias de administração
Vias de administração
 Via Oral /Enteral
- Absorção intestinal (VO)
- Absorção sublingual (SL)
 Via Retal
 Via Injetável (Parenteral)
- Via intradérmica (ID)
- Via subcutânea (SC)
- Via intramuscular (IM)
- Via endovenosa (EV/IV)
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Outras Vias
 Inalatória
- ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos
contra asma
 Ocular
 Intranasal
 Dérmica
 Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)
Ângulos de aplicação de medicação
Ângulos de aplicação de medicação
Medidas de Agulhas
Medidas de Agulhas
Seringas
Seringas
Enfermagem e medicação
Enfermagem e medicação
A enfermagem atua na última etapa do
processo (preparo e administração dos
medicamentos), ou seja, na ponta final do
sistema de medicação e isso faz com que
muitos erros cometidos não detectados no
início ou no meio do sistema lhe sejam
atribuídos.
Erros de medicação:
são passíveis de prevenção
Ferramentas para este processo:
emprego pelo profissional dos 9 certos
durante o preparo e administração de
medicamentos.
Enfermagem
Enfermagem
Profissional não apenas cumpridor de
tarefas
Temos que tornar-nos uma barreira
crítica, através do conhecimento
farmacológico da drogas, seus riscos e a
proximidade constante ao paciente.
Enfermagem e administração de
Enfermagem e administração de
medicamentos
medicamentos
A administração de medicamentos é um
dos deveres de maior responsabilidade da
equipe de enfermagem .
Requer conhecimentos de farmacologia e
terapêutica no que diz respeito á ação,
dosagem, efeitos colaterais, métodos e
precauções na administração das drogas.
Enfermagem e cuidados na
Enfermagem e cuidados na
administração de medicamentos
administração de medicamentos
 Ao preparar a bandeja de medicamentos, fazê-lo atentamente e
não conversar
 Ler com atenção a prescrição médica, em casos de dúvidas
esclarecê-las antes
 Ler o rótulo do medicamento atentamente
 Colocar a identificação no medicamento antes de coloca-lo na
bandeja
 Não tocar diretamente em comprimidos, cápsulas ou drágeas
 Identificar o paciente antes de administrar o medicamento
 Lembrar a regra dos 9 certos
 Checar a prescrição o horário que o remédio foi dado, rubricando
ao lado
 Quando o medicamento por algum motivo deixou de ser dado,
bolar o horário e anotar no prontuário
“
“9 certos da medicação”
9 certos da medicação”
Paciente certo
Droga certa
Caminho certo (via correta)
Dose certa
Hora certa
Documentação certa (prescrição e checagem)
Ação certa (garantir que o medicamento seja
prescrito pela razão certa)
Forma certa (apresentação do medicamento)
Resposta certa (atentar para melhora do pciente)
Medicação e Exercício Profissional
Medicação e Exercício Profissional
As legislações para o exercício profissional da enfermagem,através
do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a
incumbência privativa do enfermeiro, determina nas alíneas
COREN.
b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses
serviços.
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação
dos serviços da assistência de enfermagem.
Impericia, imprudencia e
Impericia, imprudencia e
negligencia
negligencia
As ações dos profissionais devem ser
pautadas em extrema responsabilidade
para eliminar falhas, das quais, por essas
ações danosas, são passíveis de
responder juridicamente aos termos de
elemento de culpa, a saber: imperícia,
negligência ou imprudência.
Definições dos Erros
Definições dos Erros
 “Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da
função ou estrutura do corpo: física, emocional, ou psicológica,
seguida ou não de dor, requerendo uma intervenção”.
 “Erro na medicação é qualquer evento evitável que pode causar
ou induzir ao uso inapropriado de medicamento ou prejudicar o
paciente enquanto o medicamento está sob o controle do
profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos
podem estar relacionados à prática profissional, produtos de
cuidado de saúde, procedimentos, e sistemas, incluindo prescrição;
comunicação; etiquetação, embalagem e nomenclatura;
aviamento; dispensação; distribuição; administração; educação;
monitoramento e uso”. (NCCMERP, 1998 ).
Tipos de Erros
Tipos de Erros
 Omissão: qualquer dose não administrada até o próximo horário de
medicação.
 Administração de um medicamento não autorizado: administração
de um medicamento ou dose de medicamento não prescrito pelo médico.
 Dose extra: administração de uma ou mais unidades de dosagem, além
daquela prescrita.
 Erros referentes à via: administração pela via errada ou por uma via
que não a prescrita.
 Erros com a dosagem: administração do medicamento em dosagens
diferentes daquelas prescritas pelo médico.
 Erros devido ao horário incorreto: administrar medicamento fora dos
horários predefinidos pela instituição ou da prescrição.
 Erros devido ao preparo incorreto do medicamento: medicamento
incorretamente formulado ou manipulado: diluição ou reconstituição
incorreta ou inexata; falha ao agitar suspensões; diluição de
medicamentos que não permitam esse procedimento, mistura de
medicamentos que são física ou quimicamente incompatíveis e
embalagem inadequada do produto.
Identificando falhas ou problemas
Identificando falhas ou problemas
Classificação:
 Ambiente: problemas relacionados às interferências do ambiente do preparo e administração do
medicamento, tais como local barulhento, desorganizado, inapropriado (iluminação, ventilação,
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 Preparo dos medicamentos: preparo incorreto do medicamento (técnica de manipulação,
horário e local).
 Administração de medicamentos: falhas na técnica de administração, nos registros e na
relação com o paciente.
 Conferência e registro da medicação: problemas na conferência, registro ou anotação do
medicamento.
 Distribuição e estoque de medicamentos: falhas na distribuição e/ou estoque de
medicamentos refletidos na clínica.
 Violações de regras: descumprimento dos procedimentos aceitos e já estabelecidos (horário da
medicação, redação incompleta da prescrição).
 Transcrição: falhas no ato do profissional de enfermagem copiar a prescrição de medicamentos
em etiquetas, rótulos, fichas que serão utilizados pelo auxiliar na preparação e administração do
medicamento.
 Conhecimento sobre o medicamento: conhecimentos errados, insuficientes ou inexistentes
relativos aos medicamentos, tais como: uso, dose, vias, preparação e administração.
 Prescrição de medicamentos: redação inadequada da prescrição, como grafia ilegível e rasuras
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INTRODUCAO A FARMACOLOGIA ENFERMAGEM.pdf

  • 1. Farmacologia para Farmacologia para Enfermagem Enfermagem Noções Gerais Enfª Ana Eugênia L. Hollanders 04/2013
  • 2.
  • 3.
  • 4. Origem dos medicamentos Origem dos medicamentos  A origem dos medicamentos vem do passado e tiveram origem nas ervas e plantas.  Outros são de origem animal : proteinas, hormônios (insulina, calcitonina,PTH, enzimas (pancreatina, pepsina); óleos e gorduras (óleo de fígado de bacalhau, ômega 3)  Drogas de origem Mineral : Produtos inorgânicos (ferro, Iodo, Cloreto de sódio, cálcio)  Atualmente, grande parte dos medicamentos é feita de produtos químicos, sendo outros elaborados pela engenharia genética.
  • 5. Medicamentos ou fármacos Medicamentos ou fármacos Os medicamentos, ou fármacos, são substâncias usadas para o tratamento das doenças; podem aliviar os sintomas (efeitos), abrandar a dor, prevenir ou curar as doenças, e até para salvar vidas.
  • 6. REMÉDIO OU VENENO ? REMÉDIO OU VENENO ? “...todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno”. Paracelso 1443-1541
  • 7.
  • 8. Medicação e alimentos Medicação e alimentos •Alimento é um fator essencial e indispensável à manutenção e à ordem da saúde. •O fenômeno de interação fármaco-nutriente pode surgir antes ou durante a absorção gastrintestinal, durante a distribuição e armazenamento nos tecidos, no processo de biotransformação ou mesmo durante a excreção. •A presença de nutrientes pode constituir uma competição pelos sítios de absorção, cuja conseqüência dependerá de qual componente apresenta maior afinidade com este sítio. A levodopa (L-dopa), usada no tratamento da doença de Parkinson, tem ação terapêutica inibida por dieta hiperprotéica; entretanto, uma dieta hipoprotéica potencializa e estabiliza este efeito.
  • 9. Alimento e Medicamento Alimento e Medicamento Alimentos atrasam o esvaziamento gástrico e reduzem a taxa de absorção de muitos fármacos; a quantidade total absorvida de fármaco pode ser ou não reduzida. Contudo, alguns fármacos são preferencialmente administrados com alimento, seja para aumentar a absorção ou para diminuir o efeito irritante sobre o estômago.
  • 10.
  • 11. Por que tomamos remédios ?? Por que tomamos remédios ??
  • 12. Para que usamos os medicamentos Para que usamos os medicamentos  REPOSIÇÃO: Fornecimento de elementos carentes ao organismo. Ex. Vitaminas, Sais Minerais, Proteínas, Hormônios.  PROFILAXIA :prevenção de doença ou infecção. Ex. Soros e Vacinas.  TRATAMENTO DE INFECÇÕES: antibióticos  TRATAMENTO CÂNCER: quimioterápicos  BLOQUEIO TEMPORÁRIO DE UMA FUNÇÃO NORMAL Ex. Anestésicos gerais e locais, Anticoncepcionais  CORREÇÃO DE UMA FUNÇÃO ORGÂNICA DESREGULADA Ex.: Cardiotônicos na insuficiência cardíaca congestiva, Hidrocortisona na insuficiência de supra-renal Insulina no diabetes  AGENTES AUXILIARES EM DIAGNÓSTICO: radiofármacos
  • 13. Basicamente para : Basicamente para : Melhorar qualidade de vida Reduzir / abolir a dor Viver muito
  • 14. Definição básica Definição básica Medicamento é qualquer agente químico que, administrado no organismo, produz efeitos benéficos e que são utilizados de acordo com suas propriedades e indicações PODE SER: -Magistral (é preparado em farmácias de manipulação a partir de uma fórmula prescrita por um médico) -Oficinal (SUBSTÂNCIA OU FORMULAÇÃO iDENTIFICADA COMO PADRÃO EM UMA FARMACOPÉIA) * FARMACOPÉIA: LIVRO QUE OFICIALIZA AS DROGAS DE USO CORRENTE E CONSAGRADAS COMO EFICAZES E ÚTEIS
  • 15. Entendendo os medicamentos Entendendo os medicamentos PRINCÍPIO ATIVO : REPRESENTA A PRINCIPAL SUBSTÂNCIA ENCONTRADA NUM MEDICAMENTOS E QUE É RESPONSÁVEL PELO EFEITO TERAPÊUTICO. MEDICAMENTO : PRODUTO FARMACÊUTICO ACABADO. GERALMENTE É PRINCÍPIO ATIVO PRODUTO FARMACÊUTICO ACABADO: GERALMENTE É  CONSTITUIDO DE UM OU MAIS PRINCÍPIOS ATIVOS E  EXCIPIENTE EDULCORANTES, CORANTES  O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO EM DIFERENTES FORMAS FARMACÊUTICAS
  • 16. Formas Farmacêuticas Formas Farmacêuticas Estado físico no qual se apresenta um medicamento Objetivo das diferentes formas : FACILITAR a ... •Administração •Absorção •Fracionamento •Posologia •Conservação
  • 17. Formas Formas  Quanto ao Estado Físico:  SÓLIDOS: - Pós, - Comprimidos, - Drágeas, - Pastilhas, - Pílulas, - Granulados, - Pellets, - Óvulos, - Supositórios  PASTOSOS:- Cremes, - Pomadas, - Unguentos,- Cataplasma  FLUIDOS: - Aquosas, - Oleosas, - Suspensão, ,- Emulsão ,- Xarope, - Elixir  GASOSOS E VOLÁTEIS
  • 18.  COMPRIMIDOS: PRINCÍPIO ATIVO + EXCIPIENTE SÃO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO EM UM MOLDE GERALMENTE CILÍNDRICO. USO: VIA ORAL (ingeridos ou sublingual)  IMPLANTES (subcutâneo) para ação prolongada  DRÁGEAS: SÃO COMPRIMIDOS REVESTIDOS POR UMA CAMADA DE SUBSTÂNCIA AÇUCARADA COM OU SEM PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS CORANTE. UTILIDADE: EVITAR A DESAGREGAÇÃO, PROTEÇÃO, MASCARAR PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS. USO: VIA ORAL (NÃO PODEM SER PARTIDOS)  PÍLULAS: GERALMENTE SÃO PEQUNOS COMPRIMIOS EM FORMA ESFÉRICA (podendo ser ou não revestida de substância  CÁPSULAS: medicamentos em pó, grânulos ou líquido, envolvido em gelatina solúvel, que deve ser dissolvido no intestino. USO: via oral (não podem ser abertas)  SUPOSITÓRIOS: forma alongado, sendo sua base de glicerina, gelatina ou manteiga de cacau.  XAROPE: medicamento + açúcar + água.  ELIXIR: medicamento + açúcar + álcool.  EMULSÃO/SUSPENSÃO: medicamento obtido pela associação de dois componentes que não se misturam. Deve ser agitado antes de usar
  • 19. Forma e via de administração Forma e via de administração  1. BOCA E FARINGE: TINTURAS, PASTILHAS, COLUTÓRIOS,  2. OLHOS- ORELHAS- NARIZ: GOTAS, POMADAS, SOLUÇÕES SPRAY  3. ORAL: COMPRIMIDOS, CÁPSULAS, DRÁGEAS, SOLUÇÕES, EMULSÕES, SUSPENSÕES, OLEÓSAS, GRÂNULOS  4. BRÔNQUIOS E PULMÕES: - SOLUÇÕES ( INALAÇÕES, AEROSSÓIS, SPRAY)  - PÓS FINOS (CROMOGLICATO),  5. URETRA: GELÉIAS, SOLUÇÕES  6. VAGINA: COMPRIMIDOS, GELÉIAS, ÓVULOS, CREMES, PÓS,  7. CANAL ANAL: POMADAS, SUPOSITÓRIOS
  • 20. Quantidade a ser administrada Quantidade a ser administrada  Dose: representa a quantidade de medicamento no local de ação (biofase) , necessária para produzir o efeito desejado .  Posologia: Descreve a quantidade de um medicamento, que deve ser administrado de uma só vez ou de modo fracionado num intervalo de tempo determinado (em geral por dia) para que a dose seja alcançada.
  • 22. Nomenclaturas Nomenclaturas OS MEDICAMENTOS TÊM NOMENCLATURA ESPECÍFICA PARA SER IDENTIFICADO :  NOME QUÍMICO: é um nome cientifico que descreve sua estrutura atômica e molecular (não é empregado no dia a dia da clínica)  MEDICAMENTO GENÉRICO: uma forma simples de identificar o medicamento  NOME COMERCIAL: Nome de Marca ou Fantasia - NOME DE MARCA É SELECIONADO PELO FABRICANTE E, O NOME SEGUIDO DO SÍMBOLO - INDICA QUE O NOME ESTÁ REGISTRADO E PERTENCE AO FABRICANTE DO MEDICAMENTO.  ATENÇÃO: DEPOIS de 10 ANOS O PRODUTO É LIBERADO E QUALQUER FABRICANTE PODERÁ PRODUZÍ-LO E PASSA A SER IDENTIFICADO POR UM NOME DE FANTASIA
  • 23. Vamos Identificar o Medicamento: Vamos Identificar o Medicamento:
  • 24. Grupos Farmacológicos Grupos Farmacológicos • Anestésicos •Diuréticos •Analgésicos •Antibióticos (anti-infectantes) •Antidepressivos •Antiparasitários •Anticoagulantes •Antissépticos •Antitérmicos •Anti-arritmicos •Anti-hipertensivos •Hipolipemiantes •Anticonvulsivantes •Vitaminas •Antifúngico •Antiácidos
  • 25. Interações medicamentosas Interações medicamentosas  Evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos.  Quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro.
  • 26. Exemplo de Medicações de uso comum e interações Exemplo de Medicações de uso comum e interações Medicamento Interage com Efeito Clinico Recomendação Furosemida Fenitoína Reduz Diurese Monitorar diurese. Furosemida Amicacina / Gentamicina ↑ nefrotoxicidade e ototoxicidade dos Aminoglicosídeos Monitorar fç renal e audição Hidroclorotiazida Fenoterol/ Salbutamol ↑ hipercalemia e problemas de condução cardíaca Monitorar níveis séricos de potássio e problemas na condução cardíaca. Hidroclorotiazida Insulina Hiperglicemia, intolerância à glicose, diabetes mellitus de início recente, e / ou exacerbação de diabetes pré existente. Monitorar glicemia. Paciente deve ser monitorado devido a possíveis sinais de acidose láctica (como mal- estar, mialgias, dificuldade respiratória, hiperventilação, lenta ou batimentos cardíacos irregulares, sonolência, mal-estar abdominal) Hidrocortisona/ Dexametasona/ Metilprednisolona/ Betametasona/ Prednisona AAS ↑ ulcerações e sangramentos gastrintestinais. ↓ filtração glomerular ↑metabolismo do AAS Monitorar terapia. Redução gradativa da dose do AAS juntamente com a redução gradativa dos corticosteróides.
  • 27. Vias de administração Vias de administração  Via Oral /Enteral - Absorção intestinal (VO) - Absorção sublingual (SL)  Via Retal  Via Injetável (Parenteral) - Via intradérmica (ID) - Via subcutânea (SC) - Via intramuscular (IM) - Via endovenosa (EV/IV)
  • 28. Outras Vias Outras Vias  Inalatória - ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma  Ocular  Intranasal  Dérmica  Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)
  • 29. Ângulos de aplicação de medicação Ângulos de aplicação de medicação
  • 32. Enfermagem e medicação Enfermagem e medicação A enfermagem atua na última etapa do processo (preparo e administração dos medicamentos), ou seja, na ponta final do sistema de medicação e isso faz com que muitos erros cometidos não detectados no início ou no meio do sistema lhe sejam atribuídos.
  • 33. Erros de medicação: são passíveis de prevenção Ferramentas para este processo: emprego pelo profissional dos 9 certos durante o preparo e administração de medicamentos.
  • 34. Enfermagem Enfermagem Profissional não apenas cumpridor de tarefas Temos que tornar-nos uma barreira crítica, através do conhecimento farmacológico da drogas, seus riscos e a proximidade constante ao paciente.
  • 35. Enfermagem e administração de Enfermagem e administração de medicamentos medicamentos A administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem . Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica no que diz respeito á ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e precauções na administração das drogas.
  • 36. Enfermagem e cuidados na Enfermagem e cuidados na administração de medicamentos administração de medicamentos  Ao preparar a bandeja de medicamentos, fazê-lo atentamente e não conversar  Ler com atenção a prescrição médica, em casos de dúvidas esclarecê-las antes  Ler o rótulo do medicamento atentamente  Colocar a identificação no medicamento antes de coloca-lo na bandeja  Não tocar diretamente em comprimidos, cápsulas ou drágeas  Identificar o paciente antes de administrar o medicamento  Lembrar a regra dos 9 certos  Checar a prescrição o horário que o remédio foi dado, rubricando ao lado  Quando o medicamento por algum motivo deixou de ser dado, bolar o horário e anotar no prontuário
  • 37. “ “9 certos da medicação” 9 certos da medicação” Paciente certo Droga certa Caminho certo (via correta) Dose certa Hora certa Documentação certa (prescrição e checagem) Ação certa (garantir que o medicamento seja prescrito pela razão certa) Forma certa (apresentação do medicamento) Resposta certa (atentar para melhora do pciente)
  • 38. Medicação e Exercício Profissional Medicação e Exercício Profissional As legislações para o exercício profissional da enfermagem,através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a incumbência privativa do enfermeiro, determina nas alíneas COREN. b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem.
  • 39. Impericia, imprudencia e Impericia, imprudencia e negligencia negligencia As ações dos profissionais devem ser pautadas em extrema responsabilidade para eliminar falhas, das quais, por essas ações danosas, são passíveis de responder juridicamente aos termos de elemento de culpa, a saber: imperícia, negligência ou imprudência.
  • 40. Definições dos Erros Definições dos Erros  “Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da função ou estrutura do corpo: física, emocional, ou psicológica, seguida ou não de dor, requerendo uma intervenção”.  “Erro na medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso inapropriado de medicamento ou prejudicar o paciente enquanto o medicamento está sob o controle do profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos podem estar relacionados à prática profissional, produtos de cuidado de saúde, procedimentos, e sistemas, incluindo prescrição; comunicação; etiquetação, embalagem e nomenclatura; aviamento; dispensação; distribuição; administração; educação; monitoramento e uso”. (NCCMERP, 1998 ).
  • 41. Tipos de Erros Tipos de Erros  Omissão: qualquer dose não administrada até o próximo horário de medicação.  Administração de um medicamento não autorizado: administração de um medicamento ou dose de medicamento não prescrito pelo médico.  Dose extra: administração de uma ou mais unidades de dosagem, além daquela prescrita.  Erros referentes à via: administração pela via errada ou por uma via que não a prescrita.  Erros com a dosagem: administração do medicamento em dosagens diferentes daquelas prescritas pelo médico.  Erros devido ao horário incorreto: administrar medicamento fora dos horários predefinidos pela instituição ou da prescrição.  Erros devido ao preparo incorreto do medicamento: medicamento incorretamente formulado ou manipulado: diluição ou reconstituição incorreta ou inexata; falha ao agitar suspensões; diluição de medicamentos que não permitam esse procedimento, mistura de medicamentos que são física ou quimicamente incompatíveis e embalagem inadequada do produto.
  • 42. Identificando falhas ou problemas Identificando falhas ou problemas Classificação:  Ambiente: problemas relacionados às interferências do ambiente do preparo e administração do medicamento, tais como local barulhento, desorganizado, inapropriado (iluminação, ventilação, circulação de pessoas).  Preparo dos medicamentos: preparo incorreto do medicamento (técnica de manipulação, horário e local).  Administração de medicamentos: falhas na técnica de administração, nos registros e na relação com o paciente.  Conferência e registro da medicação: problemas na conferência, registro ou anotação do medicamento.  Distribuição e estoque de medicamentos: falhas na distribuição e/ou estoque de medicamentos refletidos na clínica.  Violações de regras: descumprimento dos procedimentos aceitos e já estabelecidos (horário da medicação, redação incompleta da prescrição).  Transcrição: falhas no ato do profissional de enfermagem copiar a prescrição de medicamentos em etiquetas, rótulos, fichas que serão utilizados pelo auxiliar na preparação e administração do medicamento.  Conhecimento sobre o medicamento: conhecimentos errados, insuficientes ou inexistentes relativos aos medicamentos, tais como: uso, dose, vias, preparação e administração.  Prescrição de medicamentos: redação inadequada da prescrição, como grafia ilegível e rasuras ou prescrição incompleta (posologia, duração do tratamento, via de administração ou falta de assinatura) que possam interferir na ação da enfermagem.
  • 43.
  • 44. “ “As mãos que ajudam a curar, As mãos que ajudam a curar, podem matar por podem matar por desconhecimento” desconhecimento”