1. Cuidados de Enfermagem na
Administração de
Drogas Vasoativas
Prof. Francielle Constantino Pereira
2. Objetivos
Relembrar os receptores cardiovasculares.
Elencar as principais drogas vasoativas
utilizadas na cardiologia, apontando seus
efeitos farmacológicos e indicações.
Descrever os cuidados de enfermagem na
administração e manuseio das drogas
vasoativas.
3. É atribuído às substâncias que apresentam efeitos
vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos,
sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas
doses e com respostas dose dependente de efeito rápido
e curto, por meio de receptores (adrenérgicos)
localizados no endotélio vascular.
Drogas Vasoativas -
DVA
11. Drogas Vasoativas
Substâncias que apresentam efeitos vasculares
periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles
diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com
resposta dose-dependente de efeito rápido e curto,
através de receptores do endotélio vascular.
BRODY, et al., 2010
15. ADRENALINA
Potente catecolamina endógena com ação alfa e beta agonista:
Aumento da FC, contratilidade, broncodilatação, vasodilatação das arteríolas,
queda da RVS e da PAD
Aumento da FC, PA, DC e contratilidade mesmo em doses baixas.
Cuidado: Vasoconstrição renal em RN e lactentes
Droga de escolha na anafilaxia e na PCR
Opção no choque refratário
A resposta é dependente da dose, mas tem grande variação individual
16. Utilizar em infusão contínua (pela BIC) em acesso venoso
central.
Manter proteção da luz com equipo adequado (droga
fotossensível)
Não infundir junto ao bicarbonato
Cuidados de Enfermagem
(precipita em soluções alcalinas)
Monitorização rigorosa da função cardíaca, respiratória e débito urinário.
ADRENALINA
19. Cuidados de Enfermagem
Uso preferencial em solução de glicose a 5%
Utilizar em infusão contínua (por BIC) venoso central.
Controle contínuo da pressão arterial, preferencialmente
com PA invasiva.
NORADRENALINA
21. Dose baixa: 1 a 5 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo renal
Dose intermediária: 5 a 15 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo
renal, da freqüência cardíaca, da contratilidade cardíaca e do débito
cardíaco.
Dose alta: > 15 mcg/kg/min – vasoconstrição e elevação da pressão arterial
sistêmica.
ATENÇÃO!
DOPAMINA
23. Cuidados de Enfermagem
Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%.
Não necessita de proteção à luz.
Infusão por acesso central com bomba de infusão.
Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato
de sódio.
DOPAMINA
26. Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
Não necessita de proteção à luz.
Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou
acesso central com bomba de infusão.
Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato
de sódio. Incompatível também com hidrocortisona,
cefazolina, penicilina, heparina.
Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia
deve ser corrigida.
Cuidados de Enfermagem
DOBUTAMINA
29. Cuidados de Enfermagem
Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
Precipita em contato com a furosemida e com
Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou
acesso central com BIC.
Solução diluída pode ser mantida por 72hs.
Não associar a inibidores da fosfodiesterase-5, como sildenafil,
tadalafil, vardenafil ou dipiridamol e teofilina.
procainamida.
MILRINONA
31. Contra-indicações:
Uso recente de sildenafil (< 24hs);
Evitar o uso em pacientes com tamponamento
cardíaco, cardiomiopatia restritiva ou pericardite
constritiva, já que o débito cardíaco é dependente do
retorno venoso.
Solução Padrão:
Soro Glicosado 5% 240ml + Nitroglicerina
50mg/10ml 1 amp
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
32. Administrar por BIC em acesso central ou periférico.
Diluir em SG a 5% ou SF 0,9%.
Pode antagonizar o efeito da heparina.
Pode desenvolver tolerância.
Não associar com hidralazina ou fenitoína numa
mesma diluição. Não correr junto à alteplase
Cuidados de Enfermagem
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
35. Pode diluir em SG 5% (preferencialmente) ou em
SF0,9%.
Cuidados de Enfermagem
Necessita de proteção à luz.
Infusão por acesso central ou periférico com BIC.
Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar controle
rigoroso da pressão arterial, idealmente com monitorização
de PA invasiva.
NITROPRUSSIATO DE
SÓDIO (NIPRIDE)
36. Cuidados com a
administração
Via exclusiva, distal;
Identificação completa no frasco;
Identificação via do cateter;
Sinalização equipo;
Controle rigoroso dos sinais;
38. Cuidados com a
administração
Avaliar fotosensibilidade;
Seguir protocolo de diluição;
Acesso venoso central / Periférico calibroso;
Identificação equipos e torneirinhas.
43. Referências Bibliográficas
BRODY, T.M.; LARNER, M.D.J.; MINNEMAN, K.P.; NEU, H.C. Farmacologia
humana da molecular à clínica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2008.
PEDROSA, L.C.; JUNIOR, W.O.; Doenças do coração diagnóstico e
tratamento. Revinter, 2011.
SANTOS, E.C.L.; FIGUINHA, F.C.R.; LIMA, A.G.S.; HENARES, B.B.;
MASTROCOLA, F. Manual de Cardiologia Cardiopapers. 1ª ed. Atheneu, 2013.