SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
DISPENSAÇÃO E
PRESCRIÇÃO DE
MEDICAMENTOS
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTOS
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as
reações adversas a medicamentos são
“qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não
intencional que ocorre com medicamentos em doses
normalmente utilizadas no homem para profilaxia,
diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de
funções fisiológicas”.
MOTIVOS
• Efeitos colaterais;
• Interação entre drogas - efeitos de um remédio são
alterados pela presença de outro fármaco, alimento ou
bebida já no sistema.
• Hipersensibilidade a alguma medicação;
• Alergia.
VASODILATADORES DIRETOS
• Vasodilatadores orais: hidralazina e minoxidil;
• Vasodilatadores parenterais: nitroprussiato de sódio, diazóxido e
fenoldopam.
MECANISMO DE AÇÃO
• Agem diretamente nos vasos sanguíneos, dilatando vasos e
diminuindo a resistência vascular periférica:
– liberando NO (menos Ca +2 relaxa músculo liso vascular)
– abrindo canais de K+ (hiperpolariza e relaxa músculo liso vascular)
– bloqueando canais de Ca+2 (menos Ca+2 relaxa músculo liso
vascular)
VASODILATADORES DIRETOS
HIDRALAZIINA
• A hidralazina é usada durante a gestação (pré-eclâmpsia) e associada a
outro hipotensor;
• Posologia: 40 mg a 200 mg/dia, de duas ou três vezes ao dia.
EFEITOS ADVERSOS:
• mais comuns: cefaleia, náusea, anorexia, palpitações, sudorese e rubor.
VASODILATADORES DIRETOS
MINOXIDIL
• O minoxidil é mais potente que a hidralazina;
• Deve ser reservado para tratar hipertensão grave e refratária;
• Posologia: 5 a 40 mg/dia. Máx 100mg/dia
EFEITOS ADVERSOS
• taquicardia, palpitação, angina, edema, retenção de sódio e água e
Hipertricose.
• Esse fármaco via tópica é usado como estimulante do crescimento
capilar para correção da calvície.
VASODILATADORES DIRETOS
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
• Complexo de ferro, cianetos e componente nitroso com ação poderosa como
vasodilatador usado pela via parenteral - usado em emergências hipertensivas
• Duração dos efeitos: minutos
• Uso: infusão contínua
• Posologia: 0,5 a 10 mcg/kg/min. (não utilizar a dose máxima por mais de 10
minutos)
EFEITOS ADVERSOS
• hipotensão grave, metemoglobinemia, intoxicação por cianeto. Pode causar
náuseas, vômitos, espasmo muscular, cefaleia, diaforese, taquicardia reflexa.
ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE
CÁLCIO
• Diltiazem, verapamil, amlodipina, nifedipina.
• São usados na terapêutica para tratamento de anginas e arritmias, e
também dilatam as arteríolas, reduzindo a PA.
MECANISMO DE AÇÃO
• Inibição do influxo de cálcio nas células musc lisas arteriais
relaxamento do musc liso vascular vasodilatação redução da
resistência vascular periférica queda da PA.
ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE
CÁLCIO
POSOLOGIA:
• Diltiazem: 240 mg/dia (angina) e 240 a 360 mg/dia (hipertensão). Dose max 360mg/dia
• Verapamil: 80 a 120 mg, 3x/dia. Dose max 480mg/dia
• Anlodipina: 5mg/dia. Dose max 10mg/dia
• Nifedipina: 10 a 20mg, 2 a 3x/dia. Dose max 60mg/dia
• Cuidar interação: agentes hipolipemiantes, anticoagulantes, antagonistas H2, anti-
histamínicos, antiácidos e digitálicos
EFEITOS ADVERSOS
• Cefaléia e tontura, Rubor facial, Edema periférico, Hipertrofia gengival.
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE
ANGIOTENSINA (IECA)
• Captopril, enalapril, ramipril, lisinopril, benazepril.
• São drogas de primeira escolha nos portadores de HAS associada com
hiperinsulinemia, diabetes, HVE e doença coronariana.
A angiotensina II tem uma potente atividade vasoconstritora e de retenção de
sódio, que é capaz de elevar a pressão arterial e estimular a liberação de
aldosterona.
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE
ANGIOTENSINA (IECA)
EFEITOS ADVERSOS
• Hipotensão na primeira dose: em especial nos pacientes em uso de
diuréticos
• Tosse seca: problema mais frequente (5-30%)
• Urticaria e angioedema
• Pode causar insuficiência renal
• Malformações fetais: não usar na gravidez
• Os inibidores de ECA podem aumentar os níveis séricos de potássio e
creatinina, especialmente em pacientes com insuficiência renal crônica e
naqueles que tomam diuréticos poupadores de potássio, suplementos
de potássio ou AINEs.
ANTI-INFLAMATÓRIOS
• A inflamação é uma resposta protetora
a uma lesão tecidual de diversas
origens, tal como um trauma físico e
químico.
• A lesão tecidual que ocorre na
inflamação é capaz de liberar diferentes
mediadores químicos, responsáveis
pela vasodilatação (aumento do fluxo
sanguíneo) e permeabilidade vascular.
MEDIADORES QUÍMICOS DA
INFLAMAÇÃO
• Histamina – pré-formada e armazenada em mastócitos, liga-se a
receptores H1 e H2. Na inflamação, a histamina promove aumento da
vascularização e da permeabilidade vascular.
• Bradicinina – liga-se aos receptores B1 e B2. Na inflamação promove
vasodilatação, estimulação das terminações nervosas, aumento da
permeabilidade vascular.
• Citocina – responsável por regular a ação das células inflamatórias como
quimiocininas, intérferons, interleucinas, fatores de necrose tumoral e
fatores de crescimento. Pode ter ação pró ou anti-inflamatória.
MEDIADORES QUÍMICOS DA
INFLAMAÇÃO
• Óxido nítrico – potente vasodilatador inflamatório que promove o aumento da
permeabilidade vascular, tem ação citotóxica com relação ao agente agressor, leva
ao aumento da produção de prostaglandinas (ação pró-inflamatória), inibe a
agregação plaquetária e ainda inibe adesão de células, como neutrófilos e
plaquetas (ações anti-inflamatórias).
• Fator de ativação plaquetária – liberado indiretamente pela atividade da fosfolipase
A2 (PLA2) em células como leucócitos, plaquetas e células endoteliais. Tem ação de
aumentar a permeabilidade vascular, vasodilatação, agregação plaquetária e
quimiotaxia para leucócitos (atrai essas células ao local da inflamação).
• Eicosanoides – prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. Suas ações na
inflamação variam desde vasodilatação, hiperalgesia até aumento da
permeabilidade vascular.
FARMACOCINÉTICA DOS AINES
• Os anti-inflamatórios têm ação contra a inflamação, no caso de
analgesia, e ação antitérmica.
• Podem ser administrados via oral, intramuscular e via tópica, tendo
absorção rápida, com pico sérico de uma a quatro horas.
• A meia-vida dos anti-inflamatórios pode variar de duas a cinco horas,
com metabolismo predominantemente hepático e excreção renal.
MECANISMO DE AÇÃO DOS AINES
 Os AINEs funcionam por
meio da inibição da função
da enzima ciclo-oxigenase
(COX) e, assim, reduzem a
produção de
prostaglandinas.
 A aspirina é um inibidor
irreversível da COX.
 Os AINEs restantes
funcionam de maneira
reversível.
CLASSIFICAÇÃO DOS AINES
AINES
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
• Condições inflamatórias
• Doença crônica das articulações
• Dor musculoesquelética
• Cefaleia
EFEITOS ADVERSOS
• No uso contínuo: náuseas, vômitos, erupção cutânea, urticária e dor
gástrica.
• Pacientes que já têm gastrite, refluxo gastroesofágico, tendem a ter uma
exacerbação dos sintomas devido à maior secreção de ácido clorídrico
do estômago.
• Dor menstrual
• Dor de dente
• Dor pós-operatória leve a
moderada
DIPIRONA
REAÇÕES ADVERSAS:
• Agranulocitose – 1 caso/milhão de usuários (rara),
independente de dose;
• Anafilaxia (prurido, ardor, rubor, urticária, edema);
• Síndrome de Stevens Johnson (reação alérgica
grave, envolvendo erupção cutânea na pele e
mucosas);
• Síndrome de Lyell (síndrome bolhosa rara e
grave, ocorre necrose na pele. Aspecto de grande
queimadura
PROIBIDO O USO NOS EUA
Para a FDA a dipirona causa choques anafiláticos com mais
frequência que seu concorrente.
 Adulto (>15 anos): 500 - 1000 mg, até
4x/dia
 Infantil (> 3 meses): 62,5 – 875 mg, até
4x/dia
Dose máxima
diária: 8 g
PARACETAMOL
• Não tem efeito anti-inflamatório, antitrombótico
ou irritante gástrico;
• Dose alta: lesão hepática
• Álcool (uso crônico) - indutor enzimático: ↑
conversão de paracetamol em metabólito tóxico -
↑ risco de hepatotoxicidade
 > 12 anos: 500 - 1000 mg, a cada 4/6 h,
VO
 < 12 anos: 10 – 15 mg/Kg/dose
Dose máxima diária:
4g
Dose fatal: 15g
ÁCIDO ACETILSALICILICO
DOSES:
• Antiplaquetário: 81 a 325 mg, 1 vez/dia
• Dor e febre: 325 a 650 mg , a cada 4/6 h, VO
• Anti-inflamatório: adulto (>16 anos) 1 g, a cada 4/6 h
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
• Em combinação com o varfarina → ↑ do risco de sangramento
DICLOFENACO
DOSES:
• 50 mg, a cada 8 h (3x/dia)
• 75 mg, a cada 12 h (2x/dia)
• Efeitos colaterais renais comuns em pacientes de alto risco (150 mg/dia);
• Elevação dos níveis séricos das aminotransferases (5 – 15%);
• Causa efeitos gastrintestinais (20 %).
Dose diária
máxima:
>14 anos - 150 mg
NIMESULIDA
DOSES:
• Adultos e crianças > 12 anos: 100 mg, 12/12h
• Hepatotoxicidade – vários relatos
• Cautela: doença hepática pré-existente, abuso de
álcool, associação com outros fármacos
hepatotóxicos, idosos
• Monitorar: manifestações clínicas –
icterícia, mal-estar, anorexia, náuseas, dor
abdominal, sintomas gripais e transaminases
Dose diária
máxima:
200 mg
CETOPROFENO NAPROXENO
DOSES:
• Adolescentes e adultos: 50 mg, a cada 6/8 h
• Crianças > 1 ano: 1mg/Kg, a cada 6/8h
• Crianças 7-11 anos: 25mg, a cada 6/8h
! Segurança e eficácia não estabelecida
Dose diária
máxima:
300 mg
DOSES:
Adulto: 275 mg, 6/6 h, VO
550 mg, 12/12 h, VO
Criança (> 2 anos):
5mg/Kg/dose, 12/12h
Dose diária
máxima:
1100 mg
Mais seguro com relação aos
eventos cardiovasculares
IBUPROFENO
DOSES:
• Analgésico: 200 a 400 mg , a cada 4/6 h
• Anti-inflamatório: 300 mg, a cada 6/8 h
400 - 800 mg, a cada 6/8 h
• Dose pediátrica: 5-10 mg/kg/dose, 3-4x dia
• (> 6 meses)Dose máxima: 1200 mg /dia
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
• aumenta o efeito dos anticoagulantes orais
(heparina), a concentração sanguínea de lítio e
a atividade antiagregante plaquetária
Dose diária
máxima: 2400 mg
* Se necessário, pode
chegar até 3200 mg
(médico)
MELOXICAM/PIROXICAM
CELOCOXIBE
DOSES:
• 100 - 200 mg, a cada 12/ 24 h, VO
• Contra-indicação: hipersensibilidade a sulfonamidas
• Menor taxa de eventos gastrintestinais
• Uso crônico está correlacionado a eventos cardiovasculares
• Pacientes com comprometimento hepático moderado - ↓ 50 % da dose
Dose diária
máxima: 400 mg
Taxa de absorção
lenta – não é ideal
para dor aguda
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE OCORRÊNCIA DE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
1. História prévia de úlcera péptica;
2. Idade maior ou igual a 65 anos;
3. Alta dose de AINEs;
4. Uso de dois ou mais AINEs simultaneamente;
5. Uso concomitante de antiagregantes, anticoagulantes, glicocorticoides ou
inibidores seletivos de recaptação de serotonina;
6. Infecção por Helicobacter pylori;
7. Comorbidade grave;
8. Tabagismo e consumo de álcool
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE OCORRÊNCIA
DE COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
1. Angina instável;
2. Infarto do miocárdio;
3. Cirurgia de revascularização recente;
4. Alta doses de AINEs;
5. Hipertensão;
6. Insuficiência cardíaca.
CORTICOIDES
• Glicocorticoides são drogas amplamente usadas na terapêutica em função de
seus efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios no tratamento de diversas
doenças, como reumatismo. Eles são liberados pelas glândulas adrenais,
especificamente na região do córtex, e se originam do colesterol.
CORTICOIDES
• Os corticoides são substâncias utilizadas para reduzir inflamações ou atividade do
sistema imunológico do corpo. Dessa forma, os efeitos do corticoide alteram a ação
do hormônio cortisol, influenciando no funcionamento de células da pele, tecido
gorduroso ou ossos.
Os corticoides podem ser divididos em seis grupos:
• Tópicos (hidrocortisona, betametasona, mometasona ou dexametasona)
• Orais (prednisona ou deflazacorte)
• Injetáveis (dexametasona, betametasona)
• Inalatórios (fluticasona, mometasona)
• Spray nasal
• Colírio (prednisolona ou dexametasona)
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
TERAPÊUTICAS
• Terapia de reposição:
• insuficiência suprarrenal (doença de Addison)
• Terapia anti-inflamatória e imunossupressora:
• na asma (por inalação, ou, nos casos graves, por via sistêmica)
• topicamente, em inflamação da pele, dos olhos, ouvidos e nariz
• hipersensibilidade (reações alérgicas graves a drogas ou insetos)
• doenças auto-imunes
• após transplante de órgãos
• Terapia de doenças neoplásicas:
• Em combinação com agentes citotóxicos (Doença de Hodgkin, leucemia linfocítica aguda)
• Edema cerebral em pacientes com tumores primários e metastásicos (dexametasona)
EFEITOS USO PROLONGADO
SÍNDROME DE CUSHING
• Consiste em uma constelação de
anormalidades clínicas causadas
por concentrações cronicamente
elevadas de cortisol ou
corticoides relacionados.
• Resulta de excesso de produção
do hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH),
geralmente secundária a
adenoma hipofisário.
ATENÇÃO NO USO
• Pessoas com diabetes, hipertensão, osteoporose ou que estão na
menopausa, essa substância costuma alterar a glicemia e pressão
arterial, além de estar relacionada a uma propensão do aumento da
fragilidade óssea, agravando ou desenvolvendo a osteoporose.
• Crianças: uso por longos períodos pode causar um prejuízo no
desenvolvimento muscular e esquelético, prejudicando o crescimento
da criança.
• Pessoas idosas, considerar o metabolismo da pessoa
EXERCÍCIOS
Um homem de 54 anos de idade
pergunta sobre a maneira de reduzir
o risco de infarto do miocárdio. Qual
dos seguintes medicamentos é o
mais eficaz na redução do risco de
infarto do miocárdio?
A. Paracetamol
B. Ácido acetilsalicílico
C. Celecoxibe
D. Ibuprofeno
Qual das seguintes alternativas é a
vantagem de inibidores específicos da
ciclo oxigenasse 2 (COX-2)?
A. Diminuição dos efeitos colaterais Gis
B. Diminuição da atividade
vasoconstritora
C. Aumento da atividade anti-
inflamatória
D. Aumento da inibição da agregação
plaquetária
Em grupos, debater os efeitos colaterais dos AINES

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx

Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreDario Hart
 
Estudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - HepatopataEstudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - HepatopataCíntia Costa
 
Paciente de risco
Paciente de riscoPaciente de risco
Paciente de riscoLuanna Melo
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSLeonardo Souza
 
Iatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososIatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososEli Oliveira
 
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatorios
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatoriosAINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatorios
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatoriosLuaraGarcia3
 
Fármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema DigestórioFármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema DigestórioSimara Alves
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaWekanan Moura
 
Cuidados com drogas_imunossupressoras
Cuidados com drogas_imunossupressorasCuidados com drogas_imunossupressoras
Cuidados com drogas_imunossupressorasNayara Dávilla
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaresenfe2013
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralRenan Miranda Cavalcante
 
Manejo de inflamações mais completo.pptx
Manejo de inflamações mais completo.pptxManejo de inflamações mais completo.pptx
Manejo de inflamações mais completo.pptxJAQUELINE549534
 
Hipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabéticaHipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabéticaCássio de Araújo
 
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Urovideo.org
 

Semelhante a aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx (20)

Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de Ménière
 
Estudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - HepatopataEstudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - Hepatopata
 
Bulário
BulárioBulário
Bulário
 
Paciente de risco
Paciente de riscoPaciente de risco
Paciente de risco
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
 
Iatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idososIatrogenia nos idosos
Iatrogenia nos idosos
 
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatorios
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatoriosAINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatorios
AINES e GLICOCOTICÓIDES Anti inflamatorios
 
Anti hipertensivos
Anti hipertensivosAnti hipertensivos
Anti hipertensivos
 
Fármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema DigestórioFármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema Digestório
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
 
hipertensao
hipertensaohipertensao
hipertensao
 
Cuidados com drogas_imunossupressoras
Cuidados com drogas_imunossupressorasCuidados com drogas_imunossupressoras
Cuidados com drogas_imunossupressoras
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
 
Gota
Gota Gota
Gota
 
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdfDROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
DROGASATUAMSISTEMAENDROCRINO.pdf
 
Miastenia Grave
Miastenia GraveMiastenia Grave
Miastenia Grave
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
 
Manejo de inflamações mais completo.pptx
Manejo de inflamações mais completo.pptxManejo de inflamações mais completo.pptx
Manejo de inflamações mais completo.pptx
 
Hipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabéticaHipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabética
 
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
 

aula 4 - Dispensação e prescrição de medicamentos.pptx

  • 2. REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTOS Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as reações adversas a medicamentos são “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”.
  • 3. MOTIVOS • Efeitos colaterais; • Interação entre drogas - efeitos de um remédio são alterados pela presença de outro fármaco, alimento ou bebida já no sistema. • Hipersensibilidade a alguma medicação; • Alergia.
  • 4. VASODILATADORES DIRETOS • Vasodilatadores orais: hidralazina e minoxidil; • Vasodilatadores parenterais: nitroprussiato de sódio, diazóxido e fenoldopam. MECANISMO DE AÇÃO • Agem diretamente nos vasos sanguíneos, dilatando vasos e diminuindo a resistência vascular periférica: – liberando NO (menos Ca +2 relaxa músculo liso vascular) – abrindo canais de K+ (hiperpolariza e relaxa músculo liso vascular) – bloqueando canais de Ca+2 (menos Ca+2 relaxa músculo liso vascular)
  • 5. VASODILATADORES DIRETOS HIDRALAZIINA • A hidralazina é usada durante a gestação (pré-eclâmpsia) e associada a outro hipotensor; • Posologia: 40 mg a 200 mg/dia, de duas ou três vezes ao dia. EFEITOS ADVERSOS: • mais comuns: cefaleia, náusea, anorexia, palpitações, sudorese e rubor.
  • 6. VASODILATADORES DIRETOS MINOXIDIL • O minoxidil é mais potente que a hidralazina; • Deve ser reservado para tratar hipertensão grave e refratária; • Posologia: 5 a 40 mg/dia. Máx 100mg/dia EFEITOS ADVERSOS • taquicardia, palpitação, angina, edema, retenção de sódio e água e Hipertricose. • Esse fármaco via tópica é usado como estimulante do crescimento capilar para correção da calvície.
  • 7. VASODILATADORES DIRETOS NITROPRUSSIATO DE SÓDIO • Complexo de ferro, cianetos e componente nitroso com ação poderosa como vasodilatador usado pela via parenteral - usado em emergências hipertensivas • Duração dos efeitos: minutos • Uso: infusão contínua • Posologia: 0,5 a 10 mcg/kg/min. (não utilizar a dose máxima por mais de 10 minutos) EFEITOS ADVERSOS • hipotensão grave, metemoglobinemia, intoxicação por cianeto. Pode causar náuseas, vômitos, espasmo muscular, cefaleia, diaforese, taquicardia reflexa.
  • 8. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO • Diltiazem, verapamil, amlodipina, nifedipina. • São usados na terapêutica para tratamento de anginas e arritmias, e também dilatam as arteríolas, reduzindo a PA. MECANISMO DE AÇÃO • Inibição do influxo de cálcio nas células musc lisas arteriais relaxamento do musc liso vascular vasodilatação redução da resistência vascular periférica queda da PA.
  • 9.
  • 10. ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO POSOLOGIA: • Diltiazem: 240 mg/dia (angina) e 240 a 360 mg/dia (hipertensão). Dose max 360mg/dia • Verapamil: 80 a 120 mg, 3x/dia. Dose max 480mg/dia • Anlodipina: 5mg/dia. Dose max 10mg/dia • Nifedipina: 10 a 20mg, 2 a 3x/dia. Dose max 60mg/dia • Cuidar interação: agentes hipolipemiantes, anticoagulantes, antagonistas H2, anti- histamínicos, antiácidos e digitálicos EFEITOS ADVERSOS • Cefaléia e tontura, Rubor facial, Edema periférico, Hipertrofia gengival.
  • 11. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (IECA) • Captopril, enalapril, ramipril, lisinopril, benazepril. • São drogas de primeira escolha nos portadores de HAS associada com hiperinsulinemia, diabetes, HVE e doença coronariana.
  • 12. A angiotensina II tem uma potente atividade vasoconstritora e de retenção de sódio, que é capaz de elevar a pressão arterial e estimular a liberação de aldosterona.
  • 13.
  • 14. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (IECA) EFEITOS ADVERSOS • Hipotensão na primeira dose: em especial nos pacientes em uso de diuréticos • Tosse seca: problema mais frequente (5-30%) • Urticaria e angioedema • Pode causar insuficiência renal • Malformações fetais: não usar na gravidez • Os inibidores de ECA podem aumentar os níveis séricos de potássio e creatinina, especialmente em pacientes com insuficiência renal crônica e naqueles que tomam diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou AINEs.
  • 15. ANTI-INFLAMATÓRIOS • A inflamação é uma resposta protetora a uma lesão tecidual de diversas origens, tal como um trauma físico e químico. • A lesão tecidual que ocorre na inflamação é capaz de liberar diferentes mediadores químicos, responsáveis pela vasodilatação (aumento do fluxo sanguíneo) e permeabilidade vascular.
  • 16. MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO • Histamina – pré-formada e armazenada em mastócitos, liga-se a receptores H1 e H2. Na inflamação, a histamina promove aumento da vascularização e da permeabilidade vascular. • Bradicinina – liga-se aos receptores B1 e B2. Na inflamação promove vasodilatação, estimulação das terminações nervosas, aumento da permeabilidade vascular. • Citocina – responsável por regular a ação das células inflamatórias como quimiocininas, intérferons, interleucinas, fatores de necrose tumoral e fatores de crescimento. Pode ter ação pró ou anti-inflamatória.
  • 17. MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO • Óxido nítrico – potente vasodilatador inflamatório que promove o aumento da permeabilidade vascular, tem ação citotóxica com relação ao agente agressor, leva ao aumento da produção de prostaglandinas (ação pró-inflamatória), inibe a agregação plaquetária e ainda inibe adesão de células, como neutrófilos e plaquetas (ações anti-inflamatórias). • Fator de ativação plaquetária – liberado indiretamente pela atividade da fosfolipase A2 (PLA2) em células como leucócitos, plaquetas e células endoteliais. Tem ação de aumentar a permeabilidade vascular, vasodilatação, agregação plaquetária e quimiotaxia para leucócitos (atrai essas células ao local da inflamação). • Eicosanoides – prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. Suas ações na inflamação variam desde vasodilatação, hiperalgesia até aumento da permeabilidade vascular.
  • 18. FARMACOCINÉTICA DOS AINES • Os anti-inflamatórios têm ação contra a inflamação, no caso de analgesia, e ação antitérmica. • Podem ser administrados via oral, intramuscular e via tópica, tendo absorção rápida, com pico sérico de uma a quatro horas. • A meia-vida dos anti-inflamatórios pode variar de duas a cinco horas, com metabolismo predominantemente hepático e excreção renal.
  • 19. MECANISMO DE AÇÃO DOS AINES  Os AINEs funcionam por meio da inibição da função da enzima ciclo-oxigenase (COX) e, assim, reduzem a produção de prostaglandinas.  A aspirina é um inibidor irreversível da COX.  Os AINEs restantes funcionam de maneira reversível.
  • 21. AINES INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: • Condições inflamatórias • Doença crônica das articulações • Dor musculoesquelética • Cefaleia EFEITOS ADVERSOS • No uso contínuo: náuseas, vômitos, erupção cutânea, urticária e dor gástrica. • Pacientes que já têm gastrite, refluxo gastroesofágico, tendem a ter uma exacerbação dos sintomas devido à maior secreção de ácido clorídrico do estômago. • Dor menstrual • Dor de dente • Dor pós-operatória leve a moderada
  • 22.
  • 23. DIPIRONA REAÇÕES ADVERSAS: • Agranulocitose – 1 caso/milhão de usuários (rara), independente de dose; • Anafilaxia (prurido, ardor, rubor, urticária, edema); • Síndrome de Stevens Johnson (reação alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas); • Síndrome de Lyell (síndrome bolhosa rara e grave, ocorre necrose na pele. Aspecto de grande queimadura PROIBIDO O USO NOS EUA Para a FDA a dipirona causa choques anafiláticos com mais frequência que seu concorrente.  Adulto (>15 anos): 500 - 1000 mg, até 4x/dia  Infantil (> 3 meses): 62,5 – 875 mg, até 4x/dia Dose máxima diária: 8 g
  • 24. PARACETAMOL • Não tem efeito anti-inflamatório, antitrombótico ou irritante gástrico; • Dose alta: lesão hepática • Álcool (uso crônico) - indutor enzimático: ↑ conversão de paracetamol em metabólito tóxico - ↑ risco de hepatotoxicidade  > 12 anos: 500 - 1000 mg, a cada 4/6 h, VO  < 12 anos: 10 – 15 mg/Kg/dose Dose máxima diária: 4g Dose fatal: 15g
  • 25.
  • 26. ÁCIDO ACETILSALICILICO DOSES: • Antiplaquetário: 81 a 325 mg, 1 vez/dia • Dor e febre: 325 a 650 mg , a cada 4/6 h, VO • Anti-inflamatório: adulto (>16 anos) 1 g, a cada 4/6 h INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA • Em combinação com o varfarina → ↑ do risco de sangramento
  • 27. DICLOFENACO DOSES: • 50 mg, a cada 8 h (3x/dia) • 75 mg, a cada 12 h (2x/dia) • Efeitos colaterais renais comuns em pacientes de alto risco (150 mg/dia); • Elevação dos níveis séricos das aminotransferases (5 – 15%); • Causa efeitos gastrintestinais (20 %). Dose diária máxima: >14 anos - 150 mg
  • 28. NIMESULIDA DOSES: • Adultos e crianças > 12 anos: 100 mg, 12/12h • Hepatotoxicidade – vários relatos • Cautela: doença hepática pré-existente, abuso de álcool, associação com outros fármacos hepatotóxicos, idosos • Monitorar: manifestações clínicas – icterícia, mal-estar, anorexia, náuseas, dor abdominal, sintomas gripais e transaminases Dose diária máxima: 200 mg
  • 29.
  • 30. CETOPROFENO NAPROXENO DOSES: • Adolescentes e adultos: 50 mg, a cada 6/8 h • Crianças > 1 ano: 1mg/Kg, a cada 6/8h • Crianças 7-11 anos: 25mg, a cada 6/8h ! Segurança e eficácia não estabelecida Dose diária máxima: 300 mg DOSES: Adulto: 275 mg, 6/6 h, VO 550 mg, 12/12 h, VO Criança (> 2 anos): 5mg/Kg/dose, 12/12h Dose diária máxima: 1100 mg Mais seguro com relação aos eventos cardiovasculares
  • 31. IBUPROFENO DOSES: • Analgésico: 200 a 400 mg , a cada 4/6 h • Anti-inflamatório: 300 mg, a cada 6/8 h 400 - 800 mg, a cada 6/8 h • Dose pediátrica: 5-10 mg/kg/dose, 3-4x dia • (> 6 meses)Dose máxima: 1200 mg /dia INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: • aumenta o efeito dos anticoagulantes orais (heparina), a concentração sanguínea de lítio e a atividade antiagregante plaquetária Dose diária máxima: 2400 mg * Se necessário, pode chegar até 3200 mg (médico)
  • 33. CELOCOXIBE DOSES: • 100 - 200 mg, a cada 12/ 24 h, VO • Contra-indicação: hipersensibilidade a sulfonamidas • Menor taxa de eventos gastrintestinais • Uso crônico está correlacionado a eventos cardiovasculares • Pacientes com comprometimento hepático moderado - ↓ 50 % da dose Dose diária máxima: 400 mg Taxa de absorção lenta – não é ideal para dor aguda
  • 34. FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS 1. História prévia de úlcera péptica; 2. Idade maior ou igual a 65 anos; 3. Alta dose de AINEs; 4. Uso de dois ou mais AINEs simultaneamente; 5. Uso concomitante de antiagregantes, anticoagulantes, glicocorticoides ou inibidores seletivos de recaptação de serotonina; 6. Infecção por Helicobacter pylori; 7. Comorbidade grave; 8. Tabagismo e consumo de álcool
  • 35. FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES 1. Angina instável; 2. Infarto do miocárdio; 3. Cirurgia de revascularização recente; 4. Alta doses de AINEs; 5. Hipertensão; 6. Insuficiência cardíaca.
  • 36. CORTICOIDES • Glicocorticoides são drogas amplamente usadas na terapêutica em função de seus efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios no tratamento de diversas doenças, como reumatismo. Eles são liberados pelas glândulas adrenais, especificamente na região do córtex, e se originam do colesterol.
  • 37. CORTICOIDES • Os corticoides são substâncias utilizadas para reduzir inflamações ou atividade do sistema imunológico do corpo. Dessa forma, os efeitos do corticoide alteram a ação do hormônio cortisol, influenciando no funcionamento de células da pele, tecido gorduroso ou ossos. Os corticoides podem ser divididos em seis grupos: • Tópicos (hidrocortisona, betametasona, mometasona ou dexametasona) • Orais (prednisona ou deflazacorte) • Injetáveis (dexametasona, betametasona) • Inalatórios (fluticasona, mometasona) • Spray nasal • Colírio (prednisolona ou dexametasona)
  • 38.
  • 39. PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS • Terapia de reposição: • insuficiência suprarrenal (doença de Addison) • Terapia anti-inflamatória e imunossupressora: • na asma (por inalação, ou, nos casos graves, por via sistêmica) • topicamente, em inflamação da pele, dos olhos, ouvidos e nariz • hipersensibilidade (reações alérgicas graves a drogas ou insetos) • doenças auto-imunes • após transplante de órgãos • Terapia de doenças neoplásicas: • Em combinação com agentes citotóxicos (Doença de Hodgkin, leucemia linfocítica aguda) • Edema cerebral em pacientes com tumores primários e metastásicos (dexametasona)
  • 41. SÍNDROME DE CUSHING • Consiste em uma constelação de anormalidades clínicas causadas por concentrações cronicamente elevadas de cortisol ou corticoides relacionados. • Resulta de excesso de produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), geralmente secundária a adenoma hipofisário.
  • 42. ATENÇÃO NO USO • Pessoas com diabetes, hipertensão, osteoporose ou que estão na menopausa, essa substância costuma alterar a glicemia e pressão arterial, além de estar relacionada a uma propensão do aumento da fragilidade óssea, agravando ou desenvolvendo a osteoporose. • Crianças: uso por longos períodos pode causar um prejuízo no desenvolvimento muscular e esquelético, prejudicando o crescimento da criança. • Pessoas idosas, considerar o metabolismo da pessoa
  • 43.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. Um homem de 54 anos de idade pergunta sobre a maneira de reduzir o risco de infarto do miocárdio. Qual dos seguintes medicamentos é o mais eficaz na redução do risco de infarto do miocárdio? A. Paracetamol B. Ácido acetilsalicílico C. Celecoxibe D. Ibuprofeno Qual das seguintes alternativas é a vantagem de inibidores específicos da ciclo oxigenasse 2 (COX-2)? A. Diminuição dos efeitos colaterais Gis B. Diminuição da atividade vasoconstritora C. Aumento da atividade anti- inflamatória D. Aumento da inibição da agregação plaquetária
  • 49. Em grupos, debater os efeitos colaterais dos AINES