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AUDITORIA CONTÁBIL
APRESENTAÇÃO:
• Antonio Quirino Gomes
• Bacharel em Ciências Contábeis
• Pós Graduando em Auditoria e Controladoria
• Exame Suficiência 2013.1
• Analista Contábil em Shopping Center.
• Palestrante e Ministrante.
• Site: www.contadoraqualquercusto.com.br
O QUE É AUDITORIA?
Auditoria pode ser definida como o
levantamento, o estudo e a avaliação
sistemática das transações, procedimentos e
rotinas com o objetivo de fornecer a seus
usuários uma opinião imparcial e fundamentada
em normas e princípios sobre sua adequação.
AUDITORIA CONTÁBIL
Auditoria Contábil é conjunto de procedimentos
técnicos voltados a testar a eficiência e eficácia
do controle patrimonial implantado com o
objetivo de expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras ou determinado
dado. (Almeida, 2010)
ORIGEM
• Pré-história: Neolítico (8000 a.c)
• Nômade > Sedentária > Vila > Cidades
• Acumulação de riqueza
• Controle da riqueza (Patrimônio)
• Evolução Capitalista
• Necessidade de recursos
PRINCIPAIS MOTIVOS
Os principais motivos que levam uma empresa a
contratar um Auditor Externo ou Independente são:
 Obrigação legal: As companhias de capital aberto
são obrigadas por lei.
 Imposição de bancos para ceder empréstimo e
financiamentos.
 Imposição Estatutária: ordem do Estado.
 Imposição dos acionistas minoritários.
 Para efeito de fusão, incorporação, cisão ou
consolidação.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS
• CVM - Comissão de Valores Mobiliários;
• Ibracon - Instituto Brasileiro de Auditores
Independentes;
• CFC e CRC - Conselho Federal de Contabilidade
e Conselho Regional de Contabilidade.
• OIO - Instituto dos auditores Internos do Brasil.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
publicou, a partir de 2009, importantes resoluções
que introduziram novos conceitos quanto à prática
da profissão de auditor independente e também a
prática de auditoria de demonstrações contábeis
nas empresas. O objetivo é a convergência das
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) às
International Accounting Standards Board (IASB).
NBC TA - Auditoria Independente de
Informação Contábil Histórica
NBC TA - Auditoria Independente de
Informação Contábil Histórica
NBC PA – Auditor Independente
A seguir, apresenta-se uma tentativa de simplificação das
Normas de Auditoria Independente de Informação
Contábil Histórica (NBC TA), que podem ser aglutinadas
nos seguintes grupos:
TIPOS DE AUDITORIA
AUDITORIA INTERNA
X
AUDITORIA EXTERNA
AUDITORIA INTERNA
• Também conhecida como auditoria operacional
ou de gestão, que tem como principal usuário o
usuário interno, os gestores da entidade.
• Tem como foco verificar se os procedimentos e
normas internas estão sendo seguidos,
implantação e acompanhamento dos controles
internos e a necessidade de aprimoramento
destes controles.
AUDITORIA INTERNA
• Geralmente é executada por um colaborador
da empresa, este não pode desenvolver
atividades que possa vir a examinar. Mas
ultimamente tem sido comum a contratação
de Auditores terceirizados.
AUDITORIA INTERNA
NBC TI – 01 Auditoria Interna (Em vigor)
• Papéis de Trabalho;
• Fraude e Erro;
• Planejamento;
• Amostragem;
• Procedimentos;
• Relatório.
AUDITORIA EXTERNA
• Conhecida como Auditoria das
Demonstrações Contábeis, Auditoria
Independente ou Auditoria Contábil.
• O foco são os usuários externos e é executada
por um profissional independente, ou seja não
tem vínculo com a entidade.
• Visa opinar sobre as demonstrações contábeis
de uma empresa, se estas são confiáveis e
representam adequadamente sua realidade.
AUDITORIA INTERNA X EXTERNA
AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO
É Empregado ou Contratado pela Gestão
da Empresa.
Não tem vinculo empregatício com a
empresa, não é subordinado.
Menor grau de independência Maior grau de independência
Verificar se as normas internas estão
sendo seguidas;
Implantação, acompanhamento e
aprimoramento do sistema de controle
interno.
Emitir um relatório ou opinião sobre as
demonstrações contábeis, para verificar
se estas foram elaboradas corretamente e
se refletem a posição patrimonial e
financeira da empresa auditada.
Maior Volume de testes (tem maior
tempo na empresa para executar os
procedimentos de auditoria)
Menor volume de testes, já que analisa
erros individualmente ou
cumulativamente possam alterar de
maneira relevante e significativamente as
demonstrações contábeis
Continua Periódico
REGISTRO AUDITOR INDEPENDETE
• Graduado em Ciências Contábeis;
• Registro no Conselho Regional – CRC;
• Aprovação no CNAI – Cadastro Nacional de
Auditores Independentes;
• Comprovar junto a CVM, atuação em
trabalhos de auditoria não inferior a cinco
anos;
• Participar de programas de Educação
Continuada.
NBC TA 200
“OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE
E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM
CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA”
OBJETIVO
• O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança
nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião
pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável. A auditoria conduzida em
conformidade com as normas de auditoria e exigências
éticas relevantes capacita o auditor a formar essa
opinião.
OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR
• Obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse
sua opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
• Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis
e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em
conformidade com as constatações do auditor.
REQUISITOS ÉTICOS
• Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes
para o auditor quando da condução de auditoria de
demonstrações contábeis estão implícitos no Código de
Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata
do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha
com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo
cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
CETICISMO PROFISSIONAL
• É a postura que inclui uma mente
questionadora e alerta para condições que
possam indicar possível distorção devido a
erro ou fraude e uma avaliação crítica das
evidências de auditoria.
JULGAMENTO PROFISSIONAL
• É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência
relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de
auditoria, contábeis e éticas. O julgamento profissional é
necessário, em particular, nas decisões sobre:
 Materialidade e risco de auditoria;
 Determinar a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria;
 Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e
apropriada;
 Avaliação das opiniões da administração na aplicação da
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade;
 Extração de conclusões baseadas nas evidências de
auditoria obtidas;
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.2
NBC TA 210
CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS DO
TRABALHO DE AUDITORIA.
ACEITAÇÃO DO TRABALHO
• O auditor independente deve aceitar ou continuar
um trabalho de auditoria somente quando as
condições em que esse trabalho deve ser realizado
foram estabelecidas por meio de:
• (a) determinação da existência das condições
prévias a um trabalho de auditoria; e
• (b) confirmação de que há um entendimento
comum entre o auditor independente e a
administração e, quando apropriado, com os
responsáveis pela governança sobre os termos do
trabalho de auditoria.
CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA UMA AUDITORIA
• A administração da empresa deve fornecer ao
auditor:
Acesso a todas informações como os registros,
documentação e outros assuntos que foram
relevantes na elaboração das DC;
Informações adicionais que possam vir ser
solicitadas pelo auditor;
Acesso irrestrito a pessoas da entidade caso
seja necessário.
LIMITAÇÃO DO TRABALHO
• Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem
uma alteração ou limitação no alcance do trabalho do auditor, nos
termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o
auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório
com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis e o
auditor não concordar com a mudança dos termos do trabalho de
auditoria e a administração não permitir que ele continue o
trabalho de auditoria original, o auditor deve:
• (a) retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei
ou regulamento aplicável; e
• (b) determinar se há alguma obrigação, contratual ou de outra
forma, de relatar as circunstâncias a outras partes, como os
responsáveis pela governança, proprietários ou reguladores.
FORMALIZAÇÃO
• Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos
devem ser formalizados, por escrito, na carta de
contratação que deve incluir:
(a) o objetivo e o alcance da auditoria;
(b) as responsabilidades do auditor e da
administração;
(c) a identificação da estrutura de relatório financeiro
aplicável; e
(d) referência à forma e ao conteúdo do relatório e
uma declaração de que esse pode ter forma e
conteúdo diferente do esperado.
CNAI 2012
CNAI 2012
37
CNAI 2011
38
CNAI 2011
FASES DA AUDITORIA
• Planejamento global da auditoria;
• Revisão analítica;
• Avaliação do controle interno;
• Cálculo da materialidade;
• Execução dos procedimentos;
• Obtenção de evidências;
• Análise das evidências;
• Emissão do relatório de opinião.
NBC TA 230
Documentação de Auditoria
DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
• É o registro tempestivo dos procedimentos, das
evidências relevantes e conclusões alcançadas
pelo auditor, com a finalidade de:
auxiliar no planejamento e execução da auditoria;
registrar assuntos;
permitir inspeções externas;
contribuir para a supervisão dos trabalhos de
auditoria e o controle de qualidade;
permitir a responsabilização.
OBJETIVOS DA DOCUMENTAÇÃO
• A documentação de auditoria, preparada de
modo a permitir que um auditor experiente
compreenda o processo auditorial,
independentemente de esclarecimento adicional,
objetiva fornecer evidência para a opinião do
auditor quanto ao cumprimento do objetivo da
auditoria, bem como se os exames foram
planejados e executados em conformidade as
normas de auditoria e exigências legais e
regulamentares aplicáveis.
RESPONSABILDIADE
• É propriedade exclusiva do auditor, pode ser registrada
em papel, em formatos eletrônicos ou outros meios. São
exemplos de documentação de auditoria:
(a) programas de auditoria;
(b) análises;
(c) memorandos;
(d) resumos de temas relevantes;
(e) cartas de confirmação e representação;
(f) listas de verificação;
(g) correspondências, inclusive correio eletrônico.
PRAZO PARA GUARDA
• Documentação de auditoria devidamente
revisada deve ser arquivada em prazo não
superior a 60 dias após a data do relatório e
guardada por período não inferior a cinco
anos a contar também da data desse relatório.
Se for necessário modificar a documentação
de auditoria após a montagem do arquivo
final, o auditor deve documentar as razões,
quando e por quem foram executados e
revisados.
EXAME CNAI 2013
EXAME CNAI 2013
NBC TA 240
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A
FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEFINIÇÕES
• Fraude é o ato intencional de um ou mais
indivíduos da administração, dos responsáveis
pela governança, empregados ou terceiros,
que envolva dolo para obtenção de vantagem
injusta ou ilegal.
• Fatores de risco de fraude são eventos ou
condições que indiquem incentivo ou pressão
para que a fraude seja perpetrada ou
ofereçam oportunidade para que ela ocorra.
RESPONSABILIDADES
GOVERNANÇA X AUDITOR
• A responsabilidade pela prevenção e detecção
da fraude é da administração e dos
responsáveis pela governança.
• A responsabilidade do auditor é obter
segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contém
distorções relevantes, causadas por fraude ou
erro.
AUDITOR FRENTE AS FRAUDES
• Identificar e avaliar os riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis
decorrente de fraude;
• Obter evidências de auditoria suficientes e
apropriadas sobre os riscos identificados de
distorção relevante decorrente de fraude, por
meio da definição e implantação de respostas
apropriadas; e
• Responder adequadamente face à fraude ou à
suspeita de fraudes identificada durante a
auditoria.
EXEMPLOS POSSIBILIDADE DE FRAUDE
• (i) discrepâncias nos registros contábeis;
• (ii) evidências conflitantes ou ausentes:
• (iii) relações problemáticas ou não usuais
entre o auditor e a administração; e
• (iv) outros.
COMUNICAÇÃO DE FRAUDE
• Caso o auditor o identifique uma fraude ou
detenha informações que indiquem a
possibilidade de fraude, o auditor deve
comunicar esses assuntos tempestivamente a
pessoa da administração que têm a
responsabilidade primordial de prevenir e
detectar fraude em assuntos relevantes no
âmbito de suas responsabilidades
EXAME SUFICIÊNCIA 2014.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2014.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
NBC TA 300
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• É o processo contínuo e interativo que
possibilita a realização de uma auditoria de
maneira eficaz e envolve a definição de
estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. A
natureza e extensão do planejamento variam
em função do porte e complexidade do
auditado, da experiência dos auditores e das
mudanças nas circunstâncias do trabalho.
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
• O sócio do trabalho e outros membros-chave da
equipe de trabalho devem ser envolvidos no
planejamento da auditoria;
• O auditor deve estabelecer uma estratégia global
de auditoria que defina o alcance, a época e a
direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria;
• Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o
auditor deve determinar a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo.
 Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas
importantes da auditoria;
 Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente
problemas potenciais;
 Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de
auditoria para que ele seja realizado de forma eficaz e eficiente;
 Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem aos
riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
 Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de
trabalho e a revisão de seu trabalho;
 Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por
outros auditores e especialistas.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO
Estratégia global de auditoria:
• O processo de definição da estratégia global auxilia o
auditor a determinar, dependendo da conclusão dos
procedimentos de avaliação de risco.
Plano de auditoria:
• O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia
global de auditoria visto que inclui a natureza, a época
e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem
realizados pelos membros da equipe de trabalho.
EXAME SUFICIÊNCIA 2013.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2013.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME CNAI 2012
EXAME CNAI 2012
NBC TA 315
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE
DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO
ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE
CONTROLE INTERNO
• O controle interno é o processo planejado,
implementado e mantido pelos responsáveis da
governança, administração e outros funcionários
para fornecer segurança razoável quanto à
realização dos objetivos da entidade no que se
refere à confiabilidade dos relatórios financeiros,
efetividade e eficiência das operações e
conformidade com leis e regulamentos aplicáveis.
O termo “controles” refere-se a quaisquer
aspectos de um ou mais dos componentes do
controle interno.
OBJETIVO DO CONTROLE INTERNO
• O controle interno é planejado, implementado
e mantido para enfrentar riscos que ameacem
o cumprimento dos objetivos da entidade com
relação a:
 a confiabilidade das informações e
demonstrações contábeis da entidade;
 a efetividade e eficiência de suas operações; e
 sua conformidade com leis e regulamentos
aplicáveis.
COMPONENTES DO CONTROLE
• Os componentes do controle são:
(a) o ambiente de controle;
(b) o processo de avaliação de risco da entidade;
(c) sistema de informação e a comunicação;
(d) atividades de controle; e
(e) monitoramento de controles.
ATIVIDADES DO CONTROLE INTERNO
• Atividades de controle são as políticas e os procedimentos
que ajudam a assegurar que as orientações da
administração sejam executadas. As atividades de
controle, independentemente de serem manuais ou
automatizadas, têm vários objetivos e são aplicadas em
vários níveis organizacionais e funcionais. Exemplos de
atividades de controle :
 autorização;
 revisões de desempenho;
 processamento de informações;
 controles físicos;
 segregação de funções.
LIMITAÇÕES
• A efetividade dos controles podem ser afetada
por limitações inerentes ao próprio controle
interno. Essas incluem os pressupostos de que
rupturas no controle interno podem ocorrer
por erro humano.
• Adicionalmente, os controles podem ser
afetados pelo conluio de duas ou mais
pessoas ou podem ser indevidamente
burlados pela administração.
ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.1
NBC TA 320
MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA
EXECUÇÃO DA AUDITORIA
MATERIALIDADE
• Materialidade para execução da auditoria significa o
valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao
considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo.
• O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no
planejamento e na execução da auditoria, e na
avaliação do efeito de distorções identificadas na
auditoria e de distorções não corrigidas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis e na formação da
opinião no relatório do auditor independente
DETERMINAÇÃO DA MATERIALIDADE
• A determinação de materialidade pelo auditor é uma
questão de julgamento profissional e é afetada por sua
percepção das necessidades de informações
financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.
• Exemplos de referenciais que podem ser apropriados
para fins de cálculo de materialidade: lucro antes do
imposto, receita total, lucro bruto e total de despesa,
total do patrimônio líquido ou ativos líquidos.
EXAME CNAI 2012
EXAME CNAI 2012
NBC TA 330
RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
RISCOS
• Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse
uma opinião inadequada quando as demonstrações
contábeis contiverem distorção relevante;
• Risco de detecção é o risco de que os procedimentos
executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria
a um nível aceitável não detectem uma distorção que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto;
• Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a
respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação,
a uma distorção relevante.;
• Risco de controle é o risco de que uma distorção
relevante possa ocorrer em uma classe de transação,
saldo contábil ou divulgação e que não seja prevenida,
detectada e corrigida tempestivamente pelo controle
interno da entidade.
TESTES E PROCEDIMENTOS
• Teste de controle é o procedimento de auditoria
planejado para avaliar a efetividade operacional
dos controles na prevenção ou detecção e correção
de distorções relevantes. (Avaliar Controle Interno)
• Procedimento substantivo é o procedimento de
auditoria planejado para detectar distorções
relevantes no nível de afirmações. Os
procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de
saldos de contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS
• Devem incluir os seguintes procedimentos de
auditoria relacionados com o processo de
encerramento das demonstrações contábeis:
• (a) confrontar ou conciliar as demonstrações
contábeis com os registros contábeis que as
suportam; e
• (b) examinar lançamentos relevantes de diário
e outros ajustes efetuados durante a
elaboração das demonstrações contábeis.
TIPOS DE PROCEDIMENTOS
• Inspeção; Exame físico de documentos e registros, assim como de
recursos tangíveis.
• Observação; Relaciona-se a acompanhar ou testemunhar a realização de
alguma atividade ou processo.
• Indagação; Envolve a colocação de questões pelo auditor, verbalmente ou
por escrito.
• Confirmação; Forma de investigação que capacita o auditor a obter
informações diretamente com uma fonte externa.
• Recálculo; Realizar cálculos e atividades já realizados( cálculos de
depreciação, juros, conciliações)
• Reexecução; ou
• procedimento analítico; Cálculo e utilização de índices financeiros
simples, análise vertical e horizontal, comparação com dados históricos,
EXAME DAS CONTAS
•CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: Contagem física do numerário do caixa;
Confirmação dos saldos bancários; Cutoff de cheques; Confirmação das aplicações
financeiras; Revisão das conciliações bancárias; Recálculo da rentabilidade das
aplicações financeiras.
•CONTAS A RECEBER: Confirmação de contas a receber; Análise do razão analítico;
Recálculo de juros e correções; Análise da classificação entre circulante e não
circulante; Conferência da estimativa para perda de créditos; Teste do ajuste a
valor presente.
•ESTOQUES: Verificação da existência física; Revisão dos procedimentos de
inventário; Exame dos documentos de movimentação (entrada e saída); Análise
dos estoques de baixa rotatividade e obsoletos Exame do critério adotado para
mensuração; Confirmação de estoques em poder de terceiros e de terceiros.
•DESPESAS ANTECIPADAS: Análise da adequação das apólices e contratos;
Confirmação dos valores das apólices e pagamentos; Conferência das apropriações
ao resultado Correlação com as despesas.
•INVESTIMENTOS: Inspeção dos títulos Exame dos documentos de movimentação
Recálculo da equivalência patrimonial Confirmação com terceiros Correlação com
o resultado.
EXAME DAS CONTAS
•ATIVO IMOBILIZADO: Verificação da existência física; Exame de documentos de
movimentação (adição e baixa); Confirmação dos contratos de arrendamento
mercantil; Verificação das imobilizações em andamento; Recálculo da depreciação;
Análises de recuperabilidade (Impairment).
•CONTAS A PAGAR: Exame de duplicatas e títulos; Confirmação dos saldos;
Recálculo de juros e correções; Recálculo de impostos e contribuições; Recálculo
de provisões de férias e demais; Revisão da classificação entre circulante e não
circulante Exame do razão analítico; Exame da liquidação subsequente.
•EMPRÉSTIMOS: Exame documental dos contratos e pagamentos; Confirmação
dos saldos; Recálculo de juros e correções; Revisão da classificação entre
circulante e não circulante; Exame da liquidação subsequente.
•PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Contagem das cautelas de ações; Confirmação de
participação acionária; Confirmação das reservas Recálculo de reservas; Recálculo
dos dividendos Exame das atas de assembleias.
•RESULTADO DO EXERCÍCIO: Correlação com as demais contas do Balanço
Patrimonial Correlação com os exames de controles internos; Exame documental
de receitas e despesas; Análise das variações; Análise do faturamento, folha de
pagamento e custos; Recálculo de juros, receitas financeiras e impostos.
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.2
EXAME CNAI 2013
EXAME CNAI 2013
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2011.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
PROVISÃO PASSIVO CONTIGENTE
SITUAÇÃO PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA
PROCEDIMENTO CONTABILIZA NOTAS
EXPLICATIVAS
NADA
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
MENSURAÇÃO ESTOQUE
• De acordo com NBC TG 16: Os estoques objeto desta Norma devem ser
mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o
menor.
• Segundo o CPC 16, “Valor Realizável Líquido é o preço de venda estimado
no curso normal dos negócios, deduzidos dos custos estimados para sua
conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizara venda”
Mercadoria Custo Preço de Venda Gastos com
vendas
Valor Realizável Saldo Estoque
A R$ 420,00 R$ 500,00 R$ 100,00 500-100=400 R$ 400,00
B R$ 650,00 R$ 900,00 R$ 130,00 900-130=770,00 R$ 650,00
C R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 170,00 850-170=680 R$ 680,00
TOTAL R$ 1.730,00
EXAME SUFICIÊNCIA 2012.2
NBC TA 500
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
• Compreende as informações, incluindo as
contidas nos registros que suportam as
demonstrações contábeis e outras, utilizadas
pelo auditor para fundamentar sua opinião
com o menor grau de risco de auditoria
possível.
• Uma evidência é considerada adequada
quando for relevante e confiável para suportar
a opinião do auditor
CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES
• A confiabilidade das informações é influenciada pela sua fonte
e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas,
incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção,
quando relevante.
 é mais confiável quando obtida de fontes independentes;
 gerada internamente é mais confiável quando os controles
internos relacionados são efetivos;
 obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a
obtida indiretamente ou por inferência;
 em forma de documentos é mais confiável do que a evidência
obtida verbalmente;
 fornecida por documentos originais é mais confiável do que a
fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que
foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira
para forma eletrônica.do relevante.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
• Seleção de todos os itens, sendo mais comum para
testes de detalhes, um exame de 100% pode ser
apropriado quando, por exemplo:
(a) a população constitui um número pequeno de
itens de grande valor;
(b) há um risco significativo e outros meios não
fornecem evidência; ou
(c) a natureza repetitiva de um cálculo ou outro
processo executado automaticamente por sistema de
informação torna um exame de 100% eficiente
quanto aos custos.
• Seleção de itens específicos, que não constitui
amostragem em auditoria, depende do
entendimento da entidade pelo auditor, dos
riscos avaliados de distorção relevante e das
características da população que está sendo
testada. Os itens específicos selecionados
podem incluir: valor alto ou itens-chave; todos
os itens acima de certo valor; e itens para
obtenção de informação.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
• Amostragem, que se destina a possibilitar
conclusões a serem tiradas de uma população
inteira com base no teste de um extrato dela
obtido.
SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
USO DE ESPECIALISTAS
• Muitas vezes a entidade auditada pode utilizar
especialistas para obter o conhecimento
especializado necessário (cálculos atuariais,
avaliações ou dados de engenharia, entre
outros) para a elaboração de demonstrações
contábeis.
EXAME CNAI 2011
EXAME CNAI 2011
EXAME CNAI 2013
EXAME CNAI 2013
NBC TA 505
CONFIRMAÇÕES EXTERNAS
DEFINIÇÃO
• Confirmação externa é a evidência de auditoria
obtida como resposta por escrito direta para o
auditor de um terceiro (a parte que confirma),
em papel, no formato eletrônico ou outro meio.
• O auditor deve avaliar se os resultados dos
procedimentos de confirmação externa fornecem
evidência de auditoria relevante e confiável, ou
se são necessárias outras evidências de auditoria.
TIPOS DE CONFIRMAÇÃO
• A confirmação externa pode ser positiva ou
negativa. A solicitação de confirmação positiva
é aquela em que a parte que confirma deve
responder diretamente ao auditor indicando
expressamente se concorda ou discorda das
informações solicitadas. A solicitação de
confirmação negativa é aquela em que a parte
que confirma deve responder diretamente ao
auditor somente se discordar das informações
fornecidas na solicitação.
• Resposta não recebida é quando a parte que confirma
não responde ou não responde de maneira completa, a
uma solicitação de confirmação positiva, ou a
devolução de uma solicitação de confirmação não
entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para
um destinatário não localizado).
• Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as
informações para as quais se solicitou confirmação ou
diferença entre os registros da entidade e as
informações fornecidas pela parte que confirma.
TIPOS DE CONFIRMAÇÃO
LIMITAÇÕES E RESTRIÇÕES
• No caso da administração se recusar a permitir
que o auditor envie solicitações de confirmação,
ele deve:
(a) indagar sobre as razões e procurar evidência
sobre sua validade e razoabilidade;
(b) avaliar as implicações da recusa na avaliação
do auditor dos riscos significativos; e
(c) executar procedimentos alternativos.
EXAME SUFICIÊNCIA 2014.1
EXAME SUFICIÊNCIA 2014.1
EXAME CNAI 2012
EXAME CNAI 2012
NBC TA 530
AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
AMOSTRAGEM
• É a aplicação de procedimentos de auditoria
em menos de 100% dos itens da população a
ser testada, de maneira que todas as unidades
de amostragem tenham a mesma chance de
serem selecionadas para proporcionar uma
base razoável que possibilite uma conclusão
sobre toda a população.
DEFINIÇÃO DA AMOSTRA
• A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando
tanto a abordagem de amostragem não estatística
como a estatística.
• O nível de risco de amostragem que o auditor está
disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido.
Quanto menor o risco que o auditor está disposto a
aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.
• Pela amostragem estatística, os itens da amostra são
selecionados de modo que cada unidade de
amostragem tenha uma probabilidade conhecida de
ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o
julgamento é usado para selecionar os itens da
amostra.
MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA
• Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de
números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números
aleatórios).
• Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de
amostragem na população é dividida pelo tamanho da
amostra para dar um intervalo de amostragem como, por
exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro
das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte
é selecionada.
• Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção
com base em valores
• Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem
seguir uma técnica estruturada.
• Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de
itens contíguos da população.
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2012.2
EXAME CNAI 2010
EXAME CNAI 2010
EXAME CNAI 2012
EXAME CNAI 2012
NBC TA 550
PARTES RELACIONADAS
PARTE RELACIONADA
• São partes que a empresa em seu relatório
financeiro aplicável destaca, ou que de certa forma
ligadas a entidade que a mesma mantenha
transações:
 Entidade que tem controle ou influência
significativa;
 Entidade sobre a qual tenha controle ou influência
significativa;
 Entidade que está sob controle comum, por ter:
controlador comum; proprietários que são parentes
próximos; ou administração-chave comum.
PROCEDIMENTOS
• O auditor deve fazer indagações junto à
administração sobre:
(a) a identificação das partes relacionadas à entidade,
incluindo mudanças em relação ao período anterior;
(b) a natureza dos relacionamentos entre a entidade e
essas partes relacionadas; e
(c) se a entidade realizou transações com essas partes
relacionadas durante o período e, se o fez, o tipo e a
finalidade das transações.
Contudo, entidades que estão sob o controle comum
do governo não são consideradas partes relacionadas a
menos que se envolvam em transações significativas ou
compartilhem recursos em medida significativa.
EXAME CNAI 2013
EXAME CNAI 2013
EXAME CNAI 2012
EXAME CNAI 2012
NBC TA 560
EVENTOS SUBSEQUENTES
EVENTOS SUBSEQUENTES
• São eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório
do auditor e fatos que chegaram ao seu
conhecimento após a data do seu relatório.
PROCEDIMENTOS
• O auditor independente deve executar
procedimentos de auditoria desenhados para
obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente de que todos os eventos ocorridos
entre a data das demonstrações contábeis e a
data do relatório do auditor independente
que precisam ser ajustados ou divulgados nas
demonstrações contábeis foram identificados.
EXAME CNAI 2011
EXAME CNAI 2011
NBC TA 570
CONTINUIDADE OPERACIONAL
CONTINUIDADE OPERACIONAL
• Evidencia que as demonstrações contábeis,
para fins gerais, são elaboradas com base na
continuidade operacional, a menos que a
administração pretenda liquidar a entidade ou
interromper as operações, ou não tenha
nenhuma alternativa realista além dessas.
RISCOS DE NÃO CONTINUIDADE
• Financeiro: patrimônio líquido negativo, fluxo de
caixa negativo, muitos empréstimos curto prazo,
etc;
• Operacional: interrupção das operações; perda
de pessoal chave sem reposição; perda de
mercado importante, clientes importantes,
franquia, licença, ou principais fornecedores, etc.
• Outros: descumprimento de exigências legais,
processos, mudança de legislação ou política
governamental, etc;
COMUNICAÇÃO COM A GOVERNANÇA
• A menos que todos os responsáveis pela governança estejam
envolvidos na administração da entidade, o auditor deve
comunicar a esses responsáveis os eventos ou condições
identificados que possam levantar dúvida significativa quanto
à capacidade de continuidade operacional. Essa comunicação
com os responsáveis pela governança deve incluir o seguinte:
(a) se os eventos ou condições constituem incerteza
significativa;
(b) se o uso do pressuposto de continuidade operacional é
apropriado na elaboração e apresentação das demonstrações
contábeis; e
(c) a adequação da respectiva divulgação nas demonstrações
contábeis.
CONCLUSÃO DO AUDITOR
• Com base na evidência obtida, o auditor deve
expressar uma conclusão se, no seu
julgamento, existe incerteza significativa sobre
a continuidade operacional relacionada a
eventos ou condições que possam levantar
dúvida significativa sobre essa capacidade.
EXAME CNAI 2010
EXAME CNAI 2010
NBC TA 700
FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATÓRIO DO AUDITOR
• Peça escrita onde o Auditor emite sua opinião
sobre as demonstrações contábeis.
• Ao realizar uma auditoria independente sobre
as demonstrações contábeis, o auditor
objetiva:
a) formar uma opinião com base na avaliação
das conclusões suportadas por evidência; e
b) expressar claramente essa opinião por meio
de relatório escrito de auditoria.
TIPOS DE OPINIÃO
• Não Modificada: quando o auditor conclui que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura
de relatório financeiro aplicável, ou seja, práticas
contábeis, e não apresentam distorções relevantes.
• Modificada: após discussão com a administração,
se: (i) concluir, com base em evidência, que as
demonstrações contábeis tomadas em conjunto
apresentam distorções relevantes; ou (ii) não
conseguir obter evidência apropriada e suficiente
para concluir se as demonstrações tomadas em
conjunto não apresentam distorções relevantes.
RELATÓRIO DO AUDITOR
• Título;
• Destinatário;
• Parágrafo introdutório;
• Responsabilidades da administração;
• Responsabilidades do auditor;
• Descrição da auditoria;
• Opinião do auditor;
• Outras responsabilidade na emissão do relatório
• Assinatura do auditor;
• Data;
• Endereço do auditor independente.
OPINIÃO NÃO MODIFICADA
• Em nossa opinião, as demonstrações
contábeis acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Entidade ABC em 31 de dezembro de 20X1,
o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela
data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
NBC TA 705
MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR
INDEPENDENTE
TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA
• São tipos de opinião modificada:
 Com ressalva: quando obtiver evidência apropriada e
suficiente para concluir que as distorções, individualmente ou
em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demonstrações contábeis;
• Opinião adversa: quando obtiver evidência apropriada e
suficiente, mas concluir que as distorções, individualmente ou
em conjunto, são relevantes e generalizadas nas
demonstrações contábeis.
• Abstenção de opinião: quando não obter evidência apropriada
e suficiente para suportar sua opinião e concluir que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver,
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e
generalizadas.
OPINIÃO COM RESSALVA
• Base para opinião com ressalva
• Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial
por $ xxx. A administração não avaliou os estoques pelo menor valor
entre o custo e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o
que representa um desvio em relação às práticas contábeis adotadas
no Brasil.
• Opinião com ressalva
• Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no
parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em
31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
OPINIÃO ADVERSA
• Base para opinião adversa
• Conforme explicado na Nota X, a Companhia não consolidou as demonstrações
contábeis da controlada XYZ, que foi adquirida durante 20X1, devido não ter
sido possível determinar os valores justos de certos ativos e passivos relevantes
dessa controlada na data da aquisição. Esse investimento, portanto, está
contabilizado com base no custo. De acordo com as normas internacionais de
relatório financeiro, a controlada deveria ter sido consolidada. Se a controlada
XYZ tivesse sido consolidada, muitos elementos nas demonstrações contábeis
teriam sido afetados de forma relevante. Os efeitos da não consolidação sobre
as demonstrações contábeis não foram determinados.
• Opinião adversa.
• Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo
Base para opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não
apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da
Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o
desempenho consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados
para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro.
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
• Base para abstenção de opinião
• O investimento da empresa no empreendimento XYZ está registrado por $ xxx
no balanço patrimonial da Companhia ABC, que representa mais de 90% do
seu patrimônio líquido em 31 de dezembro de 20X1. Não nos foi permitido o
acesso à administração e aos auditores da XYZ, incluindo a documentação de
auditoria do auditor da XYZ. Consequentemente, não nos foi possível
determinar se havia necessidade de ajustes em relação à participação
proporcional da Companhia nos ativos da XYZ, que ela controla em conjunto,
assim como sua participação proporcional nos passivos da XYZ.
• Abstenção de opinião
• Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de
opinião, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente,
não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima
referidas.
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2013.2
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2013.2
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014.1
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EXAME SUFICIÊNCIA 2012.1
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NBC TA 706
PARÁGRAFOS DE ÊNFASE E PARÁGRAFOS DE OUTROS
ASSUNTOS NO RELATÓRIO DO AUDITOR
INDEPENDENTE
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2012.2
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Auditoria Contábil

  • 2. APRESENTAÇÃO: • Antonio Quirino Gomes • Bacharel em Ciências Contábeis • Pós Graduando em Auditoria e Controladoria • Exame Suficiência 2013.1 • Analista Contábil em Shopping Center. • Palestrante e Ministrante. • Site: www.contadoraqualquercusto.com.br
  • 3. O QUE É AUDITORIA? Auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática das transações, procedimentos e rotinas com o objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação.
  • 4. AUDITORIA CONTÁBIL Auditoria Contábil é conjunto de procedimentos técnicos voltados a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras ou determinado dado. (Almeida, 2010)
  • 5. ORIGEM • Pré-história: Neolítico (8000 a.c) • Nômade > Sedentária > Vila > Cidades • Acumulação de riqueza • Controle da riqueza (Patrimônio) • Evolução Capitalista • Necessidade de recursos
  • 6.
  • 7. PRINCIPAIS MOTIVOS Os principais motivos que levam uma empresa a contratar um Auditor Externo ou Independente são:  Obrigação legal: As companhias de capital aberto são obrigadas por lei.  Imposição de bancos para ceder empréstimo e financiamentos.  Imposição Estatutária: ordem do Estado.  Imposição dos acionistas minoritários.  Para efeito de fusão, incorporação, cisão ou consolidação.
  • 8. PRINCIPAIS ÓRGÃOS • CVM - Comissão de Valores Mobiliários; • Ibracon - Instituto Brasileiro de Auditores Independentes; • CFC e CRC - Conselho Federal de Contabilidade e Conselho Regional de Contabilidade. • OIO - Instituto dos auditores Internos do Brasil.
  • 9. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou, a partir de 2009, importantes resoluções que introduziram novos conceitos quanto à prática da profissão de auditor independente e também a prática de auditoria de demonstrações contábeis nas empresas. O objetivo é a convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) às International Accounting Standards Board (IASB).
  • 10. NBC TA - Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
  • 11. NBC TA - Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
  • 12. NBC PA – Auditor Independente
  • 13. A seguir, apresenta-se uma tentativa de simplificação das Normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica (NBC TA), que podem ser aglutinadas nos seguintes grupos:
  • 16. AUDITORIA INTERNA • Também conhecida como auditoria operacional ou de gestão, que tem como principal usuário o usuário interno, os gestores da entidade. • Tem como foco verificar se os procedimentos e normas internas estão sendo seguidos, implantação e acompanhamento dos controles internos e a necessidade de aprimoramento destes controles.
  • 17. AUDITORIA INTERNA • Geralmente é executada por um colaborador da empresa, este não pode desenvolver atividades que possa vir a examinar. Mas ultimamente tem sido comum a contratação de Auditores terceirizados.
  • 18. AUDITORIA INTERNA NBC TI – 01 Auditoria Interna (Em vigor) • Papéis de Trabalho; • Fraude e Erro; • Planejamento; • Amostragem; • Procedimentos; • Relatório.
  • 19. AUDITORIA EXTERNA • Conhecida como Auditoria das Demonstrações Contábeis, Auditoria Independente ou Auditoria Contábil. • O foco são os usuários externos e é executada por um profissional independente, ou seja não tem vínculo com a entidade. • Visa opinar sobre as demonstrações contábeis de uma empresa, se estas são confiáveis e representam adequadamente sua realidade.
  • 20. AUDITORIA INTERNA X EXTERNA AUDITOR INTERNO AUDITOR EXTERNO É Empregado ou Contratado pela Gestão da Empresa. Não tem vinculo empregatício com a empresa, não é subordinado. Menor grau de independência Maior grau de independência Verificar se as normas internas estão sendo seguidas; Implantação, acompanhamento e aprimoramento do sistema de controle interno. Emitir um relatório ou opinião sobre as demonstrações contábeis, para verificar se estas foram elaboradas corretamente e se refletem a posição patrimonial e financeira da empresa auditada. Maior Volume de testes (tem maior tempo na empresa para executar os procedimentos de auditoria) Menor volume de testes, já que analisa erros individualmente ou cumulativamente possam alterar de maneira relevante e significativamente as demonstrações contábeis Continua Periódico
  • 21. REGISTRO AUDITOR INDEPENDETE • Graduado em Ciências Contábeis; • Registro no Conselho Regional – CRC; • Aprovação no CNAI – Cadastro Nacional de Auditores Independentes; • Comprovar junto a CVM, atuação em trabalhos de auditoria não inferior a cinco anos; • Participar de programas de Educação Continuada.
  • 22. NBC TA 200 “OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA”
  • 23. OBJETIVO • O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.
  • 24. OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR • Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e • Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.
  • 25. REQUISITOS ÉTICOS • Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: (a) Integridade; (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional.
  • 26. CETICISMO PROFISSIONAL • É a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.
  • 27. JULGAMENTO PROFISSIONAL • É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre:  Materialidade e risco de auditoria;  Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria;  Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada;  Avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade;  Extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas;
  • 30. NBC TA 210 CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS DO TRABALHO DE AUDITORIA.
  • 31. ACEITAÇÃO DO TRABALHO • O auditor independente deve aceitar ou continuar um trabalho de auditoria somente quando as condições em que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas por meio de: • (a) determinação da existência das condições prévias a um trabalho de auditoria; e • (b) confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor independente e a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança sobre os termos do trabalho de auditoria.
  • 32. CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA UMA AUDITORIA • A administração da empresa deve fornecer ao auditor: Acesso a todas informações como os registros, documentação e outros assuntos que foram relevantes na elaboração das DC; Informações adicionais que possam vir ser solicitadas pelo auditor; Acesso irrestrito a pessoas da entidade caso seja necessário.
  • 33. LIMITAÇÃO DO TRABALHO • Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma alteração ou limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis e o auditor não concordar com a mudança dos termos do trabalho de auditoria e a administração não permitir que ele continue o trabalho de auditoria original, o auditor deve: • (a) retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ou regulamento aplicável; e • (b) determinar se há alguma obrigação, contratual ou de outra forma, de relatar as circunstâncias a outras partes, como os responsáveis pela governança, proprietários ou reguladores.
  • 34. FORMALIZAÇÃO • Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser formalizados, por escrito, na carta de contratação que deve incluir: (a) o objetivo e o alcance da auditoria; (b) as responsabilidades do auditor e da administração; (c) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável; e (d) referência à forma e ao conteúdo do relatório e uma declaração de que esse pode ter forma e conteúdo diferente do esperado.
  • 39. FASES DA AUDITORIA • Planejamento global da auditoria; • Revisão analítica; • Avaliação do controle interno; • Cálculo da materialidade; • Execução dos procedimentos; • Obtenção de evidências; • Análise das evidências; • Emissão do relatório de opinião.
  • 41. DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA • É o registro tempestivo dos procedimentos, das evidências relevantes e conclusões alcançadas pelo auditor, com a finalidade de: auxiliar no planejamento e execução da auditoria; registrar assuntos; permitir inspeções externas; contribuir para a supervisão dos trabalhos de auditoria e o controle de qualidade; permitir a responsabilização.
  • 42. OBJETIVOS DA DOCUMENTAÇÃO • A documentação de auditoria, preparada de modo a permitir que um auditor experiente compreenda o processo auditorial, independentemente de esclarecimento adicional, objetiva fornecer evidência para a opinião do auditor quanto ao cumprimento do objetivo da auditoria, bem como se os exames foram planejados e executados em conformidade as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
  • 43. RESPONSABILDIADE • É propriedade exclusiva do auditor, pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros meios. São exemplos de documentação de auditoria: (a) programas de auditoria; (b) análises; (c) memorandos; (d) resumos de temas relevantes; (e) cartas de confirmação e representação; (f) listas de verificação; (g) correspondências, inclusive correio eletrônico.
  • 44. PRAZO PARA GUARDA • Documentação de auditoria devidamente revisada deve ser arquivada em prazo não superior a 60 dias após a data do relatório e guardada por período não inferior a cinco anos a contar também da data desse relatório. Se for necessário modificar a documentação de auditoria após a montagem do arquivo final, o auditor deve documentar as razões, quando e por quem foram executados e revisados.
  • 47. NBC TA 240 RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
  • 48. DEFINIÇÕES • Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. • Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.
  • 49. RESPONSABILIDADES GOVERNANÇA X AUDITOR • A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é da administração e dos responsáveis pela governança. • A responsabilidade do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
  • 50. AUDITOR FRENTE AS FRAUDES • Identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude; • Obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e • Responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.
  • 51. EXEMPLOS POSSIBILIDADE DE FRAUDE • (i) discrepâncias nos registros contábeis; • (ii) evidências conflitantes ou ausentes: • (iii) relações problemáticas ou não usuais entre o auditor e a administração; e • (iv) outros.
  • 52. COMUNICAÇÃO DE FRAUDE • Caso o auditor o identifique uma fraude ou detenha informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar esses assuntos tempestivamente a pessoa da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades
  • 57. NBC TA 300 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
  • 58. • É o processo contínuo e interativo que possibilita a realização de uma auditoria de maneira eficaz e envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. A natureza e extensão do planejamento variam em função do porte e complexidade do auditado, da experiência dos auditores e das mudanças nas circunstâncias do trabalho. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
  • 59. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA • O sócio do trabalho e outros membros-chave da equipe de trabalho devem ser envolvidos no planejamento da auditoria; • O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria; • Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.
  • 60.  Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;  Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;  Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que ele seja realizado de forma eficaz e eficiente;  Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;  Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão de seu trabalho;  Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas. BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
  • 61. ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO Estratégia global de auditoria: • O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a determinar, dependendo da conclusão dos procedimentos de avaliação de risco. Plano de auditoria: • O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho.
  • 68. NBC TA 315 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE
  • 69. CONTROLE INTERNO • O controle interno é o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. O termo “controles” refere-se a quaisquer aspectos de um ou mais dos componentes do controle interno.
  • 70. OBJETIVO DO CONTROLE INTERNO • O controle interno é planejado, implementado e mantido para enfrentar riscos que ameacem o cumprimento dos objetivos da entidade com relação a:  a confiabilidade das informações e demonstrações contábeis da entidade;  a efetividade e eficiência de suas operações; e  sua conformidade com leis e regulamentos aplicáveis.
  • 71. COMPONENTES DO CONTROLE • Os componentes do controle são: (a) o ambiente de controle; (b) o processo de avaliação de risco da entidade; (c) sistema de informação e a comunicação; (d) atividades de controle; e (e) monitoramento de controles.
  • 72. ATIVIDADES DO CONTROLE INTERNO • Atividades de controle são as políticas e os procedimentos que ajudam a assegurar que as orientações da administração sejam executadas. As atividades de controle, independentemente de serem manuais ou automatizadas, têm vários objetivos e são aplicadas em vários níveis organizacionais e funcionais. Exemplos de atividades de controle :  autorização;  revisões de desempenho;  processamento de informações;  controles físicos;  segregação de funções.
  • 73. LIMITAÇÕES • A efetividade dos controles podem ser afetada por limitações inerentes ao próprio controle interno. Essas incluem os pressupostos de que rupturas no controle interno podem ocorrer por erro humano. • Adicionalmente, os controles podem ser afetados pelo conluio de duas ou mais pessoas ou podem ser indevidamente burlados pela administração.
  • 77. NBC TA 320 MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA
  • 78. MATERIALIDADE • Materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo. • O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no relatório do auditor independente
  • 79. DETERMINAÇÃO DA MATERIALIDADE • A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada por sua percepção das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. • Exemplos de referenciais que podem ser apropriados para fins de cálculo de materialidade: lucro antes do imposto, receita total, lucro bruto e total de despesa, total do patrimônio líquido ou ativos líquidos.
  • 82. NBC TA 330 RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
  • 83. RISCOS • Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante; • Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitável não detectem uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto; • Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção relevante.; • Risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer em uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
  • 84. TESTES E PROCEDIMENTOS • Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes. (Avaliar Controle Interno) • Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e (b) procedimentos analíticos substantivos.
  • 85. PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS • Devem incluir os seguintes procedimentos de auditoria relacionados com o processo de encerramento das demonstrações contábeis: • (a) confrontar ou conciliar as demonstrações contábeis com os registros contábeis que as suportam; e • (b) examinar lançamentos relevantes de diário e outros ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis.
  • 86. TIPOS DE PROCEDIMENTOS • Inspeção; Exame físico de documentos e registros, assim como de recursos tangíveis. • Observação; Relaciona-se a acompanhar ou testemunhar a realização de alguma atividade ou processo. • Indagação; Envolve a colocação de questões pelo auditor, verbalmente ou por escrito. • Confirmação; Forma de investigação que capacita o auditor a obter informações diretamente com uma fonte externa. • Recálculo; Realizar cálculos e atividades já realizados( cálculos de depreciação, juros, conciliações) • Reexecução; ou • procedimento analítico; Cálculo e utilização de índices financeiros simples, análise vertical e horizontal, comparação com dados históricos,
  • 87. EXAME DAS CONTAS •CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: Contagem física do numerário do caixa; Confirmação dos saldos bancários; Cutoff de cheques; Confirmação das aplicações financeiras; Revisão das conciliações bancárias; Recálculo da rentabilidade das aplicações financeiras. •CONTAS A RECEBER: Confirmação de contas a receber; Análise do razão analítico; Recálculo de juros e correções; Análise da classificação entre circulante e não circulante; Conferência da estimativa para perda de créditos; Teste do ajuste a valor presente. •ESTOQUES: Verificação da existência física; Revisão dos procedimentos de inventário; Exame dos documentos de movimentação (entrada e saída); Análise dos estoques de baixa rotatividade e obsoletos Exame do critério adotado para mensuração; Confirmação de estoques em poder de terceiros e de terceiros. •DESPESAS ANTECIPADAS: Análise da adequação das apólices e contratos; Confirmação dos valores das apólices e pagamentos; Conferência das apropriações ao resultado Correlação com as despesas. •INVESTIMENTOS: Inspeção dos títulos Exame dos documentos de movimentação Recálculo da equivalência patrimonial Confirmação com terceiros Correlação com o resultado.
  • 88. EXAME DAS CONTAS •ATIVO IMOBILIZADO: Verificação da existência física; Exame de documentos de movimentação (adição e baixa); Confirmação dos contratos de arrendamento mercantil; Verificação das imobilizações em andamento; Recálculo da depreciação; Análises de recuperabilidade (Impairment). •CONTAS A PAGAR: Exame de duplicatas e títulos; Confirmação dos saldos; Recálculo de juros e correções; Recálculo de impostos e contribuições; Recálculo de provisões de férias e demais; Revisão da classificação entre circulante e não circulante Exame do razão analítico; Exame da liquidação subsequente. •EMPRÉSTIMOS: Exame documental dos contratos e pagamentos; Confirmação dos saldos; Recálculo de juros e correções; Revisão da classificação entre circulante e não circulante; Exame da liquidação subsequente. •PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Contagem das cautelas de ações; Confirmação de participação acionária; Confirmação das reservas Recálculo de reservas; Recálculo dos dividendos Exame das atas de assembleias. •RESULTADO DO EXERCÍCIO: Correlação com as demais contas do Balanço Patrimonial Correlação com os exames de controles internos; Exame documental de receitas e despesas; Análise das variações; Análise do faturamento, folha de pagamento e custos; Recálculo de juros, receitas financeiras e impostos.
  • 100. PROVISÃO PASSIVO CONTIGENTE SITUAÇÃO PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA PROCEDIMENTO CONTABILIZA NOTAS EXPLICATIVAS NADA
  • 103. MENSURAÇÃO ESTOQUE • De acordo com NBC TG 16: Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. • Segundo o CPC 16, “Valor Realizável Líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, deduzidos dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizara venda” Mercadoria Custo Preço de Venda Gastos com vendas Valor Realizável Saldo Estoque A R$ 420,00 R$ 500,00 R$ 100,00 500-100=400 R$ 400,00 B R$ 650,00 R$ 900,00 R$ 130,00 900-130=770,00 R$ 650,00 C R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 170,00 850-170=680 R$ 680,00 TOTAL R$ 1.730,00
  • 105. NBC TA 500 EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
  • 106. EVIDÊNCIA DE AUDITORIA • Compreende as informações, incluindo as contidas nos registros que suportam as demonstrações contábeis e outras, utilizadas pelo auditor para fundamentar sua opinião com o menor grau de risco de auditoria possível. • Uma evidência é considerada adequada quando for relevante e confiável para suportar a opinião do auditor
  • 107. CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES • A confiabilidade das informações é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante.  é mais confiável quando obtida de fontes independentes;  gerada internamente é mais confiável quando os controles internos relacionados são efetivos;  obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a obtida indiretamente ou por inferência;  em forma de documentos é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente;  fornecida por documentos originais é mais confiável do que a fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica.do relevante.
  • 108. SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE • Seleção de todos os itens, sendo mais comum para testes de detalhes, um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo: (a) a população constitui um número pequeno de itens de grande valor; (b) há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência; ou (c) a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema de informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos.
  • 109. • Seleção de itens específicos, que não constitui amostragem em auditoria, depende do entendimento da entidade pelo auditor, dos riscos avaliados de distorção relevante e das características da população que está sendo testada. Os itens específicos selecionados podem incluir: valor alto ou itens-chave; todos os itens acima de certo valor; e itens para obtenção de informação. SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
  • 110. • Amostragem, que se destina a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma população inteira com base no teste de um extrato dela obtido. SELEÇÃO DE ITENS PARA TESTE
  • 111. USO DE ESPECIALISTAS • Muitas vezes a entidade auditada pode utilizar especialistas para obter o conhecimento especializado necessário (cálculos atuariais, avaliações ou dados de engenharia, entre outros) para a elaboração de demonstrações contábeis.
  • 117. DEFINIÇÃO • Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio. • O auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos de confirmação externa fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras evidências de auditoria.
  • 118. TIPOS DE CONFIRMAÇÃO • A confirmação externa pode ser positiva ou negativa. A solicitação de confirmação positiva é aquela em que a parte que confirma deve responder diretamente ao auditor indicando expressamente se concorda ou discorda das informações solicitadas. A solicitação de confirmação negativa é aquela em que a parte que confirma deve responder diretamente ao auditor somente se discordar das informações fornecidas na solicitação.
  • 119. • Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não localizado). • Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que confirma. TIPOS DE CONFIRMAÇÃO
  • 120. LIMITAÇÕES E RESTRIÇÕES • No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, ele deve: (a) indagar sobre as razões e procurar evidência sobre sua validade e razoabilidade; (b) avaliar as implicações da recusa na avaliação do auditor dos riscos significativos; e (c) executar procedimentos alternativos.
  • 125. NBC TA 530 AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
  • 126. AMOSTRAGEM • É a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens da população a ser testada, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite uma conclusão sobre toda a população.
  • 127. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA • A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. • O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. • Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.
  • 128. MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA • Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). • Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. • Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores • Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. • Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.
  • 135. NBC TA 550 PARTES RELACIONADAS
  • 136. PARTE RELACIONADA • São partes que a empresa em seu relatório financeiro aplicável destaca, ou que de certa forma ligadas a entidade que a mesma mantenha transações:  Entidade que tem controle ou influência significativa;  Entidade sobre a qual tenha controle ou influência significativa;  Entidade que está sob controle comum, por ter: controlador comum; proprietários que são parentes próximos; ou administração-chave comum.
  • 137. PROCEDIMENTOS • O auditor deve fazer indagações junto à administração sobre: (a) a identificação das partes relacionadas à entidade, incluindo mudanças em relação ao período anterior; (b) a natureza dos relacionamentos entre a entidade e essas partes relacionadas; e (c) se a entidade realizou transações com essas partes relacionadas durante o período e, se o fez, o tipo e a finalidade das transações. Contudo, entidades que estão sob o controle comum do governo não são consideradas partes relacionadas a menos que se envolvam em transações significativas ou compartilhem recursos em medida significativa.
  • 142. NBC TA 560 EVENTOS SUBSEQUENTES
  • 143. EVENTOS SUBSEQUENTES • São eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor e fatos que chegaram ao seu conhecimento após a data do seu relatório.
  • 144. PROCEDIMENTOS • O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram identificados.
  • 147. NBC TA 570 CONTINUIDADE OPERACIONAL
  • 148. CONTINUIDADE OPERACIONAL • Evidencia que as demonstrações contábeis, para fins gerais, são elaboradas com base na continuidade operacional, a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou interromper as operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista além dessas.
  • 149. RISCOS DE NÃO CONTINUIDADE • Financeiro: patrimônio líquido negativo, fluxo de caixa negativo, muitos empréstimos curto prazo, etc; • Operacional: interrupção das operações; perda de pessoal chave sem reposição; perda de mercado importante, clientes importantes, franquia, licença, ou principais fornecedores, etc. • Outros: descumprimento de exigências legais, processos, mudança de legislação ou política governamental, etc;
  • 150. COMUNICAÇÃO COM A GOVERNANÇA • A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, o auditor deve comunicar a esses responsáveis os eventos ou condições identificados que possam levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional. Essa comunicação com os responsáveis pela governança deve incluir o seguinte: (a) se os eventos ou condições constituem incerteza significativa; (b) se o uso do pressuposto de continuidade operacional é apropriado na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis; e (c) a adequação da respectiva divulgação nas demonstrações contábeis.
  • 151. CONCLUSÃO DO AUDITOR • Com base na evidência obtida, o auditor deve expressar uma conclusão se, no seu julgamento, existe incerteza significativa sobre a continuidade operacional relacionada a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa sobre essa capacidade.
  • 154. NBC TA 700 FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
  • 155. RELATÓRIO DO AUDITOR • Peça escrita onde o Auditor emite sua opinião sobre as demonstrações contábeis. • Ao realizar uma auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, o auditor objetiva: a) formar uma opinião com base na avaliação das conclusões suportadas por evidência; e b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório escrito de auditoria.
  • 156. TIPOS DE OPINIÃO • Não Modificada: quando o auditor conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, ou seja, práticas contábeis, e não apresentam distorções relevantes. • Modificada: após discussão com a administração, se: (i) concluir, com base em evidência, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (ii) não conseguir obter evidência apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.
  • 157. RELATÓRIO DO AUDITOR • Título; • Destinatário; • Parágrafo introdutório; • Responsabilidades da administração; • Responsabilidades do auditor; • Descrição da auditoria; • Opinião do auditor; • Outras responsabilidade na emissão do relatório • Assinatura do auditor; • Data; • Endereço do auditor independente.
  • 158. OPINIÃO NÃO MODIFICADA • Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Entidade ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
  • 159. NBC TA 705 MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE
  • 160. TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA • São tipos de opinião modificada:  Com ressalva: quando obtiver evidência apropriada e suficiente para concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; • Opinião adversa: quando obtiver evidência apropriada e suficiente, mas concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis. • Abstenção de opinião: quando não obter evidência apropriada e suficiente para suportar sua opinião e concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
  • 161. OPINIÃO COM RESSALVA • Base para opinião com ressalva • Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial por $ xxx. A administração não avaliou os estoques pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o que representa um desvio em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil. • Opinião com ressalva • Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
  • 162. OPINIÃO ADVERSA • Base para opinião adversa • Conforme explicado na Nota X, a Companhia não consolidou as demonstrações contábeis da controlada XYZ, que foi adquirida durante 20X1, devido não ter sido possível determinar os valores justos de certos ativos e passivos relevantes dessa controlada na data da aquisição. Esse investimento, portanto, está contabilizado com base no custo. De acordo com as normas internacionais de relatório financeiro, a controlada deveria ter sido consolidada. Se a controlada XYZ tivesse sido consolidada, muitos elementos nas demonstrações contábeis teriam sido afetados de forma relevante. Os efeitos da não consolidação sobre as demonstrações contábeis não foram determinados. • Opinião adversa. • Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro.
  • 163. ABSTENÇÃO DE OPINIÃO • Base para abstenção de opinião • O investimento da empresa no empreendimento XYZ está registrado por $ xxx no balanço patrimonial da Companhia ABC, que representa mais de 90% do seu patrimônio líquido em 31 de dezembro de 20X1. Não nos foi permitido o acesso à administração e aos auditores da XYZ, incluindo a documentação de auditoria do auditor da XYZ. Consequentemente, não nos foi possível determinar se havia necessidade de ajustes em relação à participação proporcional da Companhia nos ativos da XYZ, que ela controla em conjunto, assim como sua participação proporcional nos passivos da XYZ. • Abstenção de opinião • Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas.
  • 170. NBC TA 706 PARÁGRAFOS DE ÊNFASE E PARÁGRAFOS DE OUTROS ASSUNTOS NO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Notas do Editor

  1. O ambiente de controle inclui as funções de governança e administração e as atitudes, consciência e ações dos responsáveis pela governança e administração no que se refere ao controle interno e sua importância. O ambiente de controle estabelece o tom de uma organização, influe Processo de avaliação de risco da entidade forma a base de como a administração determina os riscos a serem gerenciados.nciando a consciência de controle de suas pessoas.