O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a e abordando seus diferentes tipos, aspectos legais em diferentes países, casos relevantes e os principais argumentos a favor e contra a prática.
2. Denúncias envolvendo a médica Virgínia Helena
de Souza, acusada de antecipar a morte de
pacientes na UTI do Hospital Evangélico de
Curitiba/PR:
http://www.youtube.com/watch?v=Z5pl3tyYxv4
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3. Raiz grega eu+thanatos “boa morte”;
EUTANÁSIA: “ato de proporcionar morte sem
sofrimento a um doente atingido por afecção
incurável que produz dores intoleráveis”
(Dicionário Houaiss)
Distanásia: expressão relativa a uma morte lenta e sofrida
Ortotanásia: vocábulo que representa a morte natural
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4. Voluntária: o paciente toma parte da decisão.
Ativa - o paciente recebe uma injeção ou uma dose
letal de medicamentos;
Passiva - o paciente deixa de receber algo de que
precisa para sobreviver.
Involuntária: praticada sem o seu aval ou
conhecimento do paciente.
Ativa
Passiva
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5. Divisão de acordo com fins e a voluntariedade:
Libertadora: abrevia a dor de um doente incurável;
Piedosa: aplicada a pacientes terminais e em
estado inconsciente;
Eugênica: do tipo que os nazistas praticavam para
eliminar doentes mentais e portadores de
deformidades, dentre outros.
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6. EUTANÁSIA sugere a discussão entre:
Direito à
vida
Escolha da
morte digna
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7. Se estiver consciente,o doente tem o direito de
decidir quando parar de viver?
E se estiver inconsciente,a família poderia ter esse
direito?
Caso fosse legalizado,quem teria a tarefa de ajudar
o doente a provocar a própria morte?
E os médicos,como deveriam agir,já que juraram
defender a vida?
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8. Prática comum na Grécia e Roma antigas;
Suicídio como uma “morte boa”;
Resposta apropriada e racional a diversos males;
Relutância em tratar casos “incuráveis”;
Havia poucas opções que não a eutanásia.
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9. Proibido na maioria dos países;
Holanda: primeiro país a autorizar (abril/2002);
Bélgica e Luxemburgo: leis que proíbem a
condenação de médicos responsáveis pela “boa
morte” de pacientes em estado terminal ou vítimas
de doenças incuráveis;
Suécia: autorizou a eutanásia passiva em 2010;
Suíça: permissão do suicídio assistido (2006);
Surgimento do “turismo da morte”
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10. Alemanha e Áustria:
Eutanásia passiva (desligar os aparelhos)
Deve-se ter o consentimento do paciente
Uruguai:
Código Penal da década de 1930;
Sem pena para o “homicídio piedoso”;
“Antecedentes honráveis” do responsável;
Ação por piedade e mediante “reiteradas súplicas”.
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11. Eutanásia
Um médico é
responsável pelo
procedimento, que
pode ser feito por meio
de um remédio de via
oral, uma injeção, entre
outras formas de
acelerar a morte.
Um médico ou
profissional da saúde
disponibiliza uma dose
letal de medicamento
ao paciente, que
executa a própria
morte.
Suicídio assistido
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12. Nos países que permitem a eutanásia:
Pacientes maiores de 18 anos
Em estágio terminal
Mal sem possibilidade de recuperação
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13. O artigo 122 do Código Penal Brasileiro dispõe
sobre o suicídio assistido e descreve-o como a
prática de “induzir ou instigar alguém a
suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o
faça”.
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14. Código Penal de 1940 não trata da eutanásia;
Constituição de 1988 também não a cita;
A prática é enquadrada como homicídio comum:
Crime de homicídio – prisão de 12 a 30 anos
Auxílio ao suicídio – prisão de 2 a 6 anos
A ideia dos juristas é atualizar a lei:
Incluir penas mais brandas para a eutanásia
Regularizar a ortotanásia (aceita no País)
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15. Ortotanásia: definida como uma ajuda dada pelo
médico ao processo natural da morte;
Ocorre quando o paciente já chegou ao limite da
capacidade de tratamento;
Como não prolongar o sofrimento em casos terminais?
Deixar de fazer uma cirurgia;
Não realizar uma nova seção de quimioterapia;
Não reanimar em caso de uma parada cardíaca.
O Código de Ética Médica no Brasil considera legal
a prática da ortotanásia (mas não tem força de lei,
sendo apenas manual de conduta).
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16. Brasil: sem registros de casos oficiais de eutanásia
(ocorrências do gênero são qualificadas como
homicídio);
Batalhas judiciais recentes:
Terry Schiavo (EUA, 2005)
Eluana Englaro (Itália, 2009)
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17. Entrou em coma profundo
depois de sofrer um ataque
cardíaco aos 26 anos, em 1990;
Longa disputa nos tribunais;
Seu marido conseguiu fazer com
que ela fosse morta por
supressão de comida e água;
Após 13 dias sem receber
hidratação e alimentação,
morreu em 31 de março de 2005.
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18. Vítima de um acidente de
carro em 1992;
Família enfrentou longa
batalha na Justiça;
Oposição de Silvio Berlusconi
e do Vaticano;
Suprema Corte do país
autorizou a eutanásia;
Após 17 anos em estado
vegetativo, morreu em
fevereiro de 2009, aos 38 anos.
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19. Contra a eutanásia;
Campanha da Fraternidade:
“Escolhe, pois, a vida” (2008);
Contra:
Eutanásia,
Aborto;
Pesquisa com embriões humanos.
No caso de Eluana Englaro, o papa
Bento XVI afirmou que a eutanásia
seria uma “solução falsa para o
sofrimento”.
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20. ONG “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD)
Formada por militantes feministas cristãs,
dissidentes das encíclicas e de outros documentos
elaborados pela cúpula da igreja;
São favoráveis à eutanásia:
“É possível afirmar a defesa da vida e condenar as
pessoas a sofrer indefinidamente num leito de
morte,condenando o acesso livre e consentido a uma
morte digna,pelo recurso à eutanásia?”
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21. A favor da eutanásia: projeto de lei 125/1996, do
senador Gilvam Borges (PMDB-AP):
Pretendia liberar a prática em algumas situações;
Acabou sendo arquivada três anos depois.
Deputado Osmânio Pereira (PTB-MG) propôs em
2005 uma lei que proibisse claramente e prática
no país, definindo-a, assim como ao aborto, como
crime hediondo. O seu projeto de lei, de número
5058, também se encontra arquivado.
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22. A favor da eutanásia
Saída honrosa para os
que se veem diante de
uma longa e dolorosa
agonia;
Não pode haver
dignidade com uma vida
vegetativa;
Decidir por sua morte
seria a concretização do
princípio da
autodeterminação da
pessoa.
O Estado tem o dever
de preservar a vida
humana a todo custo;
O médico não pode
abrir mão de sua ética.
Contra a eutanásia
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23. Em algum país a eutanásia é permitida por lei? Veja casos (Terra)
Eutanásia era prática legal e comum na Antiguidade grega e
romana (G1)
Eutanásia - Perguntas & Respostas (Veja)
Eutanásia: quem decide a hora certa de morrer? (UOL)
Bioética - Revista publicada pelo Conselho Federal de Medicina
(diversos artigos)
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24. SBT Repórter – Eutanásia (em 4 partes):
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Filme:
Mar adentro
(Alejandro Amenábar, 2004)
Trecho final
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