O documento discute aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos de fármacos, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e excreção no organismo, bem como mecanismo de ação e efeitos. A professora apresenta esses tópicos e destaca a importância da correlação entre farmacocinética e farmacodinâmica para o estabelecimento de doses adequadas de medicamentos.
Aspectos Farmacocinéticos e Farmacodinâmicos de Fármacos
1. Como Agem os Fármacos:
Aspectos Farmacocinéticos
Correlação Farmacocinética/Farmacodinâmica
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva
João Pessoa-PB
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA
2. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Existem diferenças entre
Fármaco e Medicamento?
3. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Fármaco substância química
(molécula), que quando administrada
ao organismo interage com seus
componentes moleculares específicos
produzindo alterações bioquímicas e
fisiológicas para produzir um efeito
biológico.
[F] + R [F- R] → AÇÃO → EFEITO
4. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Receptores são
macromoléculas que, por sua
ligação a determinado fármaco,
medeiam essas alterações
bioquímicas e fisiológicas
Características físicas e químicas do
fármaco que contribuem para sua
ligação específica ao receptor:
hidrofobicidade, pKa, conformação e
estereoquímica da molécula.
5. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Fármaco é o princípio ativo contido
nos medicamentos.
Ex.: AAS, penicilina, paracetamol,
diazepam, furosemida, nifedipino,
morfina, captopril, propranolol,
sildenafila, adrenalina, omeprazol,
atropina, etc.
6. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Por que a necessidade do
Farmacêutico transformar
Fármaco em
Medicamentos?
7. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Medicamento produto farmacêutico,
tecnicamente elaborado, contendo um
ou mais fármacos associado(s) a outras
substâncias, com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico
Sua eficácia, segurança e qualidade são
comprovadas cientificamente junto ao
órgão federal competente (ANVISA/MS)
8. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Medicamento É uma forma
farmacêutica de apresentação do
fármaco.
Ex.: codeína xarope
paracetamol gotas
amoxicilina suspensão
dexametasona pomada
adrenalina injetável
diazepam comprimido
omeprazol cápsula
salbutamol aerossol
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Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Essa imagem é factível?
http://2.bp.blogspot.com/-8Y
10. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Fase Farmacêutica
POPOVICK, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN-Jr, L. V., 2000
11. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
O que o organismo faz
com o fármaco?
O que o fármaco faz
no organismo?
Farmacocinética Farmacodinâmica
Correlação
Farmacocinética/Farmacodinâmica
FARMACOLOGIA
12. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fármaco Organismo
Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolismo
Excreção
Farmacodinâmica
Local de ação
Mecanismo de ação
Efeitos
[Fármaco] no local do receptor
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Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
www.gwpharm.com
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Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Níveis de Organização
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15. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
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http://image.slidesharecdn.com/i-g?cb=1299345748
16. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Farmacologia Molecular é a
parte da Farmacologia que estuda
o mecanismo de ação dos
medicamentos em nível celular ou
em níveis subcelulares.
Descreve as interações entre as
moléculas dos fármacos e as
moléculas da célula.
17. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fármaco Organismo
Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolismo
Excreção
Farmacodinâmica
Local de ação
Mecanismo de ação
Efeitos
[Fármaco] no local do receptor
18. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Estuda quantitativamente a cronologia dos
processos de absorção, distribuição,
biotransformação e eliminação dos fármacos
Utiliza metodologia matemática para
descrever as variações no tempo destes
processos
Farmacocinética
19. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
A variável básica desses estudos é a
concentração do fármaco e de seus
metabólitos nos diferentes tecidos e excreções
do organismo
Esta concentração está correlacionada com:
Via de administração
Dose empregada
Eliminação
Tempo de observação
Farmacocinética
20. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
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[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
Medicamentos de Ação Geral
21. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
INTOXICAÇÃO
SUPERDOSE
22. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
SUBMEDICAÇÃO
SUBDOSE
23. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
SUBMEDICAÇÃOINTOXICAÇÃO
24. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Aplicações práticas da farmacocinética
1. Determinação adequada da posologia
2. Reajuste da posologia, quando
necessário, de acordo com a resposta
clínica
Importância da Farmacocinética
25. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Aplicações práticas da farmacocinética
3. Interpretação de resposta inesperada
ao medicamento
Ex.: Ausência de efeito terapêutico
ou presença de efeitos colaterais
pronunciados
Importância da Farmacocinética
26. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
3.1 Tais respostas podem ser causadas por:
Transgressão do paciente
O paciente não é devidamente
instruído
Modificações de biodisponibilidade
Erros de medição
Interação fármaco-fármaco
Cinética anormal de distribuição e
eliminação
Importância da Farmacocinética
27. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Aplicações práticas da farmacocinética
4. Melhor compreensão da ação dos
fármacos intensidade e duração dos
seus efeitos terapêuticos e tóxicos
dependem da ADME
Importância da Farmacocinética
28. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Aplicações práticas da farmacocinética
5. Posologia em situações especiais, como:
Pacientes com insuficiência renal,
em hemodiálise ou em diálise
peritoneal
Pacientes em tratamento por
intoxicação aguda por medicamentos
Pacientes queimados
Pacientes com cirrose hepática, etc
Importância da Farmacocinética
29. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Aplicações práticas da farmacocinética
6. Pesquisa de aspectos da farmacocinética
clínica de MEDICAMENTOS NOVOS, como
por exemplo:
Meia-vida
Clearance renal
Volume aparente de distribuição
Alterações de biodisponibilidade, etc
Importância da Farmacocinética
30. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
“.... todas as substâncias são
venenos, não existe nenhuma que
não seja. A dose correta diferencia
um remédio de um veneno”
Paracelso (1443-1541)
31. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
32. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
33. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
34. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
35. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
36. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Posologia parte da Farmacologia que
estuda o estabelecimento das doses, a
sua frequência de administração e a
duração do tratamento
Dose quantidade de fármaco ou de
medicamento que quando introduzido
em um organismo é capaz de produzir
um efeito benéfico ou maléfico
37. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Dose mínima
Dose máxima
Dose terapêutica (faixa de dose!!)
Dose subterapêutica
Dose tóxica
Dose letal
Dose letal 50% (DL50) (sem uso em
humanos!)
38. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
39. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Goodman & Gilman, 2011
Aspectos Quantitativos da Interação
Fármaco-Receptor
40. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
Medicamentos de ação geral
41. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
INTOXICAÇÃO
Superdose
42. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
SUBMEDICAÇÃO
Subdose
43. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
[F]LIVRE + R
SANGUE
AÇÃO
EFEITO
[F-R]
SUBMEDICAÇÃOINTOXICAÇÃO
44. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Condições de Exposição
Medicamento Veneno
45. Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Princípios de Farmacologia: aspectos moleculares e celulares
Medicamentos
Dose (Séc. XVI)
Via de
administração
Frequência
Duração do
tratamento
Gravidade da
doença
Grau de nutrição
Função cardio-
hepático-renal
46. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Biodisponibilidade
de Fármacos
47. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
A resposta terapêutica da grande maioria
dos fármacos depende fundamentalmente da
interação entre suas moléculas com
“receptores” específicos
Biodisponibilidade
FÁRMACO + RECEPTOR RESPOSTA TERAPÊUTICA
48. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
A relação DOSE-EFEITO de um fármaco é
muito variável entre os indivíduos e estas
variações dependem de vários fatores:
Dose
Farmacocinética do fármaco
Gravidade da doença
Funções cardíaca, hepática e renal
Biodisponibilidade
49. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
A relação DOSE-EFEITO de um fármaco é
muito variável entre os indivíduos e estas
variações dependem de vários fatores:
Motilidade gastrintestinal
Atividade hormonal
Estado nutricional do paciente
Biodisponibilidade
50. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fases envolvidas na resposta terapêutica do
fármaco
1. Fase Farmacêutica compreende a
desintegração e a dissolução das formas
farmacêuticas e a sua administração (via
oral)
a) Liberação do princípio ativo de sua
formulação
b) Dissolução do princípio ativo
Biodisponibilidade
51. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fase Farmacêutica
POPOVICK, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN-Jr, L. V., 2000
52. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fases envolvidas na resposta terapêutica do
fármaco
2. Fase Farmacocinética absorção,
distribuição, biotransformação e excreção de
fármacos ADME
Biodisponibilidade
53. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
54. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Fases envolvidas na resposta terapêutica do
fármaco
3. Fase Farmacodinâmica compreende
a interação de moléculas do fármaco livre
com os receptores específicos
OBS: Concentração do fármaco na
biofase dos receptores
Biodisponibilidade
55. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Estudo da velocidade e extensão em que
um fármaco é absorvido por um indivíduo e se
torna disponível no seu local de ação (biofase
dos receptores)
Biodisponibilidade
Administração
absorção Sangue
Plasma
Linfa
Tecido alvo
distribuição
Tempo
56. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
O estudo de biodisponibilidade depende da
absorção de um fármaco, no caso de ação
geral
Medidas de concentração do fármaco e/ou
seus metabólitos nos fluidos biológicos
Biodisponibilidade
57. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Pode ocorrer biodisponibilidade
pré-absortiva quando o medicamento é
aplicado para provocar efeitos localizados
Ex.: Ocusert (sistema de administração de
fármacos nos fluidos oculares) de
pilocarpina
Biodisponibilidade
58. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Objetivos do estudo de
biodisponibilidade
Determinar:
a) Quantidade ou fração absorvida do
fármaco
b) Velocidade de absorção do fármaco
c) Duração da presença do fármaco no
organismo
d) Relação concentração plasmática-
eficácia clínica
Biodisponibilidade
59. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Biodisponibilidade
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
Parâmetros Cmax, Tmax e A.S.C.
60. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
A concentração do fármaco em função do
tempo reflete as dinâmicas Absorção,
Distribuição, Biotransformação, Excreção
ADME
Biodisponibilidade
61. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Biodisponibilidade
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
a) Pico de concentração máxima Cmax
b) Tempo do pico de concentração máxima
Tmax
62. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
A = 100 mg
B = 80 mg
C = 50 mg
Formas farmacêuticas de mesma via de
administração e contendo o mesmo fármaco, a
dose influencia o Cmax, mas não o Tmax
Biodisponibilidade
A.S.C. também
é modificada pela
administração de
uma dose menor
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
63. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Biodisponibilidade
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
c) Área sob a curva concentração-tempo
A.S.C.
64. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
A.S.C. e a regra dos trapezoides
Biodisponibilidade
½(Cni + Cn)(tn – tn-1)
Onde:
Cn = concentração máxima
tn = tempo total
65. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
POPOVICK, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN-Jr, L. V., 2000
Biodisponibilidade
66. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Uso dos estudos de biodisponibilidade
a) Determinar qual formulação é mais
desejável ponto de vista
clínico/terapêutico
b) Controle lote a lote da produção
fabricação
c) Comparar formas farmacêuticas de
diferentes fabricantes Medicamentos
Genéricos
Biodisponibilidade
67. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Biodisponibilidade
Formulação A (protótipo) x Formulação B (teste)
Cmax, Tmax e A.S.C. não forem estatisticamente
diferentes (± 20%)
POPOVICK,N.G.;ANSEL,H.C.;ALLEN-Jr,L.V.,2000
68. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Importância da biodisponibilidade
Um dos fatores mais importantes na
determinação entre dose do fármaco e
intensidade de sua ação
Biodisponibilidade
69. Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva, 2015 DCF/CCS/UFPB
Importância da biodisponibilidade
Diferenças quanto a absorção mesmo
fármaco em diferentes formulações
diferentes laboratórios farmacêuticos
Pacientes submedicados ou
supermedicados insucesso
terapêutico ou maior probabilidade de
ocorrer efeitos colaterais/tóxicos
Biodisponibilidade
70. Como Agem os Fármacos:
Aspectos Farmacocinéticos
Correlação Farmacocinética/Farmacodinâmica
Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA