SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
Curso de Auxiliar de Farmácia
São Paulo, 13 de outubro de 2019
 É um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro, conforme a
definição do inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976 (com redação dada pela Lei nº
9.787 de 10 de fevereiro de 1999). A empresa interessada em registrar medicamentos
genéricos e/ou similares deverá utilizar obrigatoriamente o medicamento de referência
constante nas listas vigentes disponíveis de acordo com os requisitos específicos da RDC
35 de 15/06/2012, que dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de
medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.
Medicamento de Referência
 É aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é
administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do
medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do
medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade, ou
seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada
por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos
estudos de equivalência farmacêutica e in vivo, com os estudos de bioequivalência
apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os medicamentos genéricos
podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento Genérico". Além
disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”. Como
os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do
medicamento.
Medicamento Genérico
 É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica,
e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre
ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento Similar
 Também denominado fármaco, ou simplesmente princípio ativo, é o componente
farmacologicamente ativo destinado ao emprego em medicamento
Insumo Farmacêutico Ativo
 Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de
dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua
excreção na urina.
Biodisponibilidade
 Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a
mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de
princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob
um mesmo desenho experimental.
Bioequivalência
 Se o impulso para o nascimento da farmacologia ocorreu no século XVIII, foi no final do XIX
que essa ciência teve seu desenvolvimento incrementado com as novas tecnologias
disponíveis. Na metade do século XIX, na França, vale destacar as pesquisas de Claude
Bernard (Porter, 2004, 1996; Black, 1999) na área de fisiologia. Ele conseguiu identificar, ao
estudar a ação do curare, o local de atuação dessa substância no músculo animal. A partir
dessa constatação, surgiu um conceito fundamental em farmacologia: o organismo
possui receptores para drogas que, mesmo não visualizados na época por não haver
recursos técnicos disponíveis, inauguraram a ideia de que a ação dos medicamentos
é um evento químico.
Origem da Farmacologia
 A farmacologia foi definida por Schmiedeberg, como uma ciência que estuda "os efeitos das
substâncias químicas sob condições fisiológicas ..., que se ocupa da ação dos
medicamentos independente de sua importância prática.
 O objetivo da farmacologia é amplo e abarca o conhecimento da fonte. das propriedades
físicas e químicas, dos compostos, das ações fisiológicas, da absorção, do destino e da
excreção, bem como do uso terapêutico dos fármaco.
Conceito da Farmacologia
 Um fármaco pode ser amplamente definido como qualquer agente químico que age no
protoplasma vivo, e poucas substancias fogem à inclusão por esta definição".
Conceito de Fármaco
Aspirina
 Tomemos como exemplo o ácido salicílico. Do salgueiro (Salix
alba), planta utilizada desde a Antiguidade para dores e
problemas reumáticos, foi isolada a substância salicilina em
1829. No organismo, ela se converte em ácido salicílico, que por
sua vez foi sintetizado em laboratório na segunda metade do
século XIX para ser utilizado como analgésico (Pinto, 2008). Em
1893, o ácido salicílico teve sua estrutura modificada por
Félix Hoffmann, funcionário da Bayer, para ácido acetilsalicílico
(uma forma mais estável, que permitiu melhor administração
e comercialização da droga, nessa época utilizada para
dores, febres e problemas reumatológicos). Em 1899, o
medicamento foi nomeado Aspirina. Mesmo entrando para
domínio público em 1919 e, a partir daí, sendo comercializado
por outras empresas sob seu nome químico, continuou
conhecido como 'aspirina'.
Anatomia
 Anatomia é a ciência que
estuda a constituição e o
desenvolvimento dos seres
organizados, humanos,
vegetais e animais.
 Cabeça pescoço tronco e
membros.
 Cabeça: Parte superior.
 Tronco: Tórax e abdome
(cavidade pélvica)
 Membros inferiores e
superiores.
Interação
Medicamentosa
 O conceito de interação
medicamentosa baseia-se na
resposta farmacológica ou
clínica oriunda da interferência
da ação de um determinado
medicamento, alimento ou
qualquer substância química
sobre o efeito de outro
medicamento, administrado
previamente ou em
concomitância ao primeiro.
Interação
Medicamentosa
 As interações entre
medicamentos podem ser
classificadas em sinérgicas,
quando o efeito da interação é
maior que o efeito individual
dos medicamentos, e
antagônicas, quando o efeito
da interação é menor que o
efeito individual dos
medicamentos ou quando há
alteração/anulação da
resposta farmacológica dos
mesmos.
Interação
Medicamentosa
 Interações medicamentosas
potenciais, capazes de
resultar em reações adversas,
constituem um importante
indicador de qualidade de
prescrição.
 Esse indicador é mensurado
pelo grau de polifarmácia do
indivíduo, ou seja, pela
quantidade de medicamentos
contidos na prescrição.
Exemplo de Artigo
Científico
 O presente trabalho objetivou
avaliar interações medicamentosas
potenciais através da análise de
prescrições da atenção primária
de Vitória da Conquista (BA).
 Os dados foram obtidos dos
registros de prescrições atendidas
na referida unidade no período de
julho a dezembro de 2010.
 Foram analisadas 350
prescrições, que apresentaram
média de 2,8 ± 1,2 medicamentos
por prescrição.
 Os medicamentos mais
comumente prescritos estão
dispostos na Tabela 1 e incluem
ibuprofeno (13,3%), paracetamol
(9,5%), amoxicilina (7,0%),
dexclorfeniramina (4,8%) e
hidroclorotiazida.
 Dentre os medicamentos analisados (N = 975), 35,0%
apresentaram a via de administração registrada na prescrição,
75,9% a forma farmacêutica, 75,2% tinham dose do
medicamento especificada, 96,4% apresentaram frequência de
uso, 39,6% indicavam duração do tratamento.
 É preocupante a baixa frequência de informações sobre a duração
de tratamento e recomendações de uso nas prescrições
analisadas, uma vez que a ausência desses itens pode resultar
em tempo e forma de uso inadequado, aumentando os riscos
de ocorrência de efeitos não desejados, como a intoxicação
medicamentosa, interações e reações adversas a
medicamentos.
 Observou-se ainda que para a maior parte dos medicamentos
prescritos a via de administração não havia sido especificada e
para aproximadamente 1/4 dos itens a forma farmacêutica estava
ausente. Tais falhas podem predispor a erros de dispensação, que
podem interferir diretamente na segurança e eficácia do tratamento
farmacológico.
 A frequência de interações medicamentosas nas
prescrições do estudo foi de 48,9%, com média de 0,80
interações por prescrição.
 Em relação à gravidade, 71,7% das interações
medicamentosas foram consideradas de gravidade
moderada (ou significante), sendo suas consequências
exigentes de tratamento e monitoramento.
 Para 3,2% das interações, a gravidade foi considerada
maior (ou de relevância muito significante), situações nas
quais pode haver uma reação adversa grave, com risco de
morte.
 Nesse estudo, 64,0% das interações foram classificadas
com gravidade moderada e cerca de 40% das interações
medicamentosas envolviam a combinação de anti-
inflamatórios não esteroidais com anti-hipertensivos.
Conclusão
 Ademais, a associação encontrada entre polifarmácia e
interações reforça a necessidade de acompanhamento
farmacoterapêutico mais rigoroso.
 Cabe ressaltar que o Brasil ainda não possui um sistema
informatizado de registros que contemple informações sobre o
histórico do paciente em todos os níveis de atenção à saúde, o
que dificulta a realização desse tipo de estudo no país.
ANVISA. Conceitos e definições de medicamentos. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos/conceitos-e-
definicoes. Acesso em: 12 out. 2019.
MALUFIII, S. C. B. S. C. S. Farmacologia no século XX: a ciência dos medicamentos a partir da análise do livro de Goodman
e Gilman: Pharmacology in the twentieth century: the science of drugs through the analysis of Goodman and Gilman's textbook.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702013000200499&script=sci_arttext. Acesso em: 12 out. 2019.
GILMAN, Goodman And; As Bases Farmacológicas da Terapeutica., 10. ed., 2004.
MEDEIROS, D. F. L. L. C. S. D. M. D. S. D. Avaliação de interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção
primária de Vitória da Conquista (BA), Brasil: Evaluation of potential drug interactions in primary health care prescriptions in
Vitória da Conquista, Bahia (Brazil). dez./2005. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-
81232014000100311&script=sci_arttext&tlng=es#. Acesso em: 12 out. 2019.
Referências Bibliográficas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosLuis Antonio Cezar Junior
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicos
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicosC1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicos
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicossedis-suporte
 
Farmacologia resumos
Farmacologia resumosFarmacologia resumos
Farmacologia resumosGleicee Silva
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaissedis-suporte
 
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
Aula 01   farmacologia prof. clara motaAula 01   farmacologia prof. clara mota
Aula 01 farmacologia prof. clara motaClara Mota Brum
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
Farmacologia 01 introdução a farmacologia - med resumos 2011
Farmacologia 01   introdução a farmacologia - med resumos 2011Farmacologia 01   introdução a farmacologia - med resumos 2011
Farmacologia 01 introdução a farmacologia - med resumos 2011Jucie Vasconcelos
 
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiaC1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiasedis-suporte
 
98230944 farmacotecnica-apostila
98230944 farmacotecnica-apostila98230944 farmacotecnica-apostila
98230944 farmacotecnica-apostilaKEYTIANE JVA
 

Mais procurados (18)

Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
 
Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1Farmacologia aula-1
Farmacologia aula-1
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicos
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicosC1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicos
C1 e3 ppt_producao_de_medicamentos_fitoterapicos
 
Aula 1 (1)
Aula 1 (1)Aula 1 (1)
Aula 1 (1)
 
Farmacologia resumos
Farmacologia resumosFarmacologia resumos
Farmacologia resumos
 
Conceitos em Farmácia
Conceitos em FarmáciaConceitos em Farmácia
Conceitos em Farmácia
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
 
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
Aula 01   farmacologia prof. clara motaAula 01   farmacologia prof. clara mota
Aula 01 farmacologia prof. clara mota
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
Farmacologia 01 introdução a farmacologia - med resumos 2011
Farmacologia 01   introdução a farmacologia - med resumos 2011Farmacologia 01   introdução a farmacologia - med resumos 2011
Farmacologia 01 introdução a farmacologia - med resumos 2011
 
Farmácia viva
Farmácia vivaFarmácia viva
Farmácia viva
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1
 
Artigo bioterra v18_n1_03
Artigo bioterra v18_n1_03Artigo bioterra v18_n1_03
Artigo bioterra v18_n1_03
 
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiaC1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
 
Básico de farmacologia
Básico de farmacologiaBásico de farmacologia
Básico de farmacologia
 
98230944 farmacotecnica-apostila
98230944 farmacotecnica-apostila98230944 farmacotecnica-apostila
98230944 farmacotecnica-apostila
 

Semelhante a Curso Auxiliar Farmácia

ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxLanaMonteiro8
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOArtthurPereira2
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesKaren Ferreira
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptSuaMeKksh
 
Farmacologia Geral - Exercícios.doc
Farmacologia Geral - Exercícios.docFarmacologia Geral - Exercícios.doc
Farmacologia Geral - Exercícios.docAllyf Ferreira
 
Aspectos legislacao fitoterapicos
Aspectos legislacao fitoterapicosAspectos legislacao fitoterapicos
Aspectos legislacao fitoterapicosNayara Dávilla
 
MedResumos 2013 - Introduçao à farmacologia
MedResumos 2013   - Introduçao à farmacologiaMedResumos 2013   - Introduçao à farmacologia
MedResumos 2013 - Introduçao à farmacologiaMaiara Lima
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Sidney Arcanjo
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Sidney Arcanjo
 
[Artigo] interração medicamento x alimento
[Artigo]   interração medicamento x alimento[Artigo]   interração medicamento x alimento
[Artigo] interração medicamento x alimentoRoberto Taffarel
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Medicamento de referência
Medicamento de referênciaMedicamento de referência
Medicamento de referênciaSólon Batista
 
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdf
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdfAula 1. Principios gerais de farmacologia.pdf
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdfLucimaraRabel
 
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfFarmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfMarciaRodrigues615662
 
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfFarmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfMarciaRodrigues615662
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentosClaudio Luis Venturini
 

Semelhante a Curso Auxiliar Farmácia (20)

ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
 
Introducao a farmacologia
Introducao a farmacologiaIntroducao a farmacologia
Introducao a farmacologia
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoides
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.ppt
 
Farmacologia Geral - Exercícios.doc
Farmacologia Geral - Exercícios.docFarmacologia Geral - Exercícios.doc
Farmacologia Geral - Exercícios.doc
 
Aspectos legislacao fitoterapicos
Aspectos legislacao fitoterapicosAspectos legislacao fitoterapicos
Aspectos legislacao fitoterapicos
 
MedResumos 2013 - Introduçao à farmacologia
MedResumos 2013   - Introduçao à farmacologiaMedResumos 2013   - Introduçao à farmacologia
MedResumos 2013 - Introduçao à farmacologia
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
 
[Artigo] interração medicamento x alimento
[Artigo]   interração medicamento x alimento[Artigo]   interração medicamento x alimento
[Artigo] interração medicamento x alimento
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
Infa09
Infa09Infa09
Infa09
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Medicamento de referência
Medicamento de referênciaMedicamento de referência
Medicamento de referência
 
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdf
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdfAula 1. Principios gerais de farmacologia.pdf
Aula 1. Principios gerais de farmacologia.pdf
 
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfFarmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
 
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdfFarmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
Farmácia Clínica _ Passei Direto.pdf
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 

Último

Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 

Curso Auxiliar Farmácia

  • 1. Curso de Auxiliar de Farmácia São Paulo, 13 de outubro de 2019
  • 2.  É um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro, conforme a definição do inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976 (com redação dada pela Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999). A empresa interessada em registrar medicamentos genéricos e/ou similares deverá utilizar obrigatoriamente o medicamento de referência constante nas listas vigentes disponíveis de acordo com os requisitos específicos da RDC 35 de 15/06/2012, que dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência. Medicamento de Referência
  • 3.  É aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. Medicamento Genérico
  • 4.  É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Medicamento Similar
  • 5.
  • 6.  Também denominado fármaco, ou simplesmente princípio ativo, é o componente farmacologicamente ativo destinado ao emprego em medicamento Insumo Farmacêutico Ativo
  • 7.  Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. Biodisponibilidade
  • 8.  Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. Bioequivalência
  • 9.  Se o impulso para o nascimento da farmacologia ocorreu no século XVIII, foi no final do XIX que essa ciência teve seu desenvolvimento incrementado com as novas tecnologias disponíveis. Na metade do século XIX, na França, vale destacar as pesquisas de Claude Bernard (Porter, 2004, 1996; Black, 1999) na área de fisiologia. Ele conseguiu identificar, ao estudar a ação do curare, o local de atuação dessa substância no músculo animal. A partir dessa constatação, surgiu um conceito fundamental em farmacologia: o organismo possui receptores para drogas que, mesmo não visualizados na época por não haver recursos técnicos disponíveis, inauguraram a ideia de que a ação dos medicamentos é um evento químico. Origem da Farmacologia
  • 10.  A farmacologia foi definida por Schmiedeberg, como uma ciência que estuda "os efeitos das substâncias químicas sob condições fisiológicas ..., que se ocupa da ação dos medicamentos independente de sua importância prática.  O objetivo da farmacologia é amplo e abarca o conhecimento da fonte. das propriedades físicas e químicas, dos compostos, das ações fisiológicas, da absorção, do destino e da excreção, bem como do uso terapêutico dos fármaco. Conceito da Farmacologia
  • 11.  Um fármaco pode ser amplamente definido como qualquer agente químico que age no protoplasma vivo, e poucas substancias fogem à inclusão por esta definição". Conceito de Fármaco
  • 12. Aspirina  Tomemos como exemplo o ácido salicílico. Do salgueiro (Salix alba), planta utilizada desde a Antiguidade para dores e problemas reumáticos, foi isolada a substância salicilina em 1829. No organismo, ela se converte em ácido salicílico, que por sua vez foi sintetizado em laboratório na segunda metade do século XIX para ser utilizado como analgésico (Pinto, 2008). Em 1893, o ácido salicílico teve sua estrutura modificada por Félix Hoffmann, funcionário da Bayer, para ácido acetilsalicílico (uma forma mais estável, que permitiu melhor administração e comercialização da droga, nessa época utilizada para dores, febres e problemas reumatológicos). Em 1899, o medicamento foi nomeado Aspirina. Mesmo entrando para domínio público em 1919 e, a partir daí, sendo comercializado por outras empresas sob seu nome químico, continuou conhecido como 'aspirina'.
  • 13.
  • 14. Anatomia  Anatomia é a ciência que estuda a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados, humanos, vegetais e animais.  Cabeça pescoço tronco e membros.  Cabeça: Parte superior.  Tronco: Tórax e abdome (cavidade pélvica)  Membros inferiores e superiores.
  • 15.
  • 16. Interação Medicamentosa  O conceito de interação medicamentosa baseia-se na resposta farmacológica ou clínica oriunda da interferência da ação de um determinado medicamento, alimento ou qualquer substância química sobre o efeito de outro medicamento, administrado previamente ou em concomitância ao primeiro.
  • 17. Interação Medicamentosa  As interações entre medicamentos podem ser classificadas em sinérgicas, quando o efeito da interação é maior que o efeito individual dos medicamentos, e antagônicas, quando o efeito da interação é menor que o efeito individual dos medicamentos ou quando há alteração/anulação da resposta farmacológica dos mesmos.
  • 18. Interação Medicamentosa  Interações medicamentosas potenciais, capazes de resultar em reações adversas, constituem um importante indicador de qualidade de prescrição.  Esse indicador é mensurado pelo grau de polifarmácia do indivíduo, ou seja, pela quantidade de medicamentos contidos na prescrição.
  • 19. Exemplo de Artigo Científico  O presente trabalho objetivou avaliar interações medicamentosas potenciais através da análise de prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA).  Os dados foram obtidos dos registros de prescrições atendidas na referida unidade no período de julho a dezembro de 2010.  Foram analisadas 350 prescrições, que apresentaram média de 2,8 ± 1,2 medicamentos por prescrição.  Os medicamentos mais comumente prescritos estão dispostos na Tabela 1 e incluem ibuprofeno (13,3%), paracetamol (9,5%), amoxicilina (7,0%), dexclorfeniramina (4,8%) e hidroclorotiazida.
  • 20.  Dentre os medicamentos analisados (N = 975), 35,0% apresentaram a via de administração registrada na prescrição, 75,9% a forma farmacêutica, 75,2% tinham dose do medicamento especificada, 96,4% apresentaram frequência de uso, 39,6% indicavam duração do tratamento.  É preocupante a baixa frequência de informações sobre a duração de tratamento e recomendações de uso nas prescrições analisadas, uma vez que a ausência desses itens pode resultar em tempo e forma de uso inadequado, aumentando os riscos de ocorrência de efeitos não desejados, como a intoxicação medicamentosa, interações e reações adversas a medicamentos.  Observou-se ainda que para a maior parte dos medicamentos prescritos a via de administração não havia sido especificada e para aproximadamente 1/4 dos itens a forma farmacêutica estava ausente. Tais falhas podem predispor a erros de dispensação, que podem interferir diretamente na segurança e eficácia do tratamento farmacológico.
  • 21.  A frequência de interações medicamentosas nas prescrições do estudo foi de 48,9%, com média de 0,80 interações por prescrição.  Em relação à gravidade, 71,7% das interações medicamentosas foram consideradas de gravidade moderada (ou significante), sendo suas consequências exigentes de tratamento e monitoramento.  Para 3,2% das interações, a gravidade foi considerada maior (ou de relevância muito significante), situações nas quais pode haver uma reação adversa grave, com risco de morte.  Nesse estudo, 64,0% das interações foram classificadas com gravidade moderada e cerca de 40% das interações medicamentosas envolviam a combinação de anti- inflamatórios não esteroidais com anti-hipertensivos.
  • 22.
  • 23. Conclusão  Ademais, a associação encontrada entre polifarmácia e interações reforça a necessidade de acompanhamento farmacoterapêutico mais rigoroso.  Cabe ressaltar que o Brasil ainda não possui um sistema informatizado de registros que contemple informações sobre o histórico do paciente em todos os níveis de atenção à saúde, o que dificulta a realização desse tipo de estudo no país.
  • 24. ANVISA. Conceitos e definições de medicamentos. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos/conceitos-e- definicoes. Acesso em: 12 out. 2019. MALUFIII, S. C. B. S. C. S. Farmacologia no século XX: a ciência dos medicamentos a partir da análise do livro de Goodman e Gilman: Pharmacology in the twentieth century: the science of drugs through the analysis of Goodman and Gilman's textbook. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702013000200499&script=sci_arttext. Acesso em: 12 out. 2019. GILMAN, Goodman And; As Bases Farmacológicas da Terapeutica., 10. ed., 2004. MEDEIROS, D. F. L. L. C. S. D. M. D. S. D. Avaliação de interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA), Brasil: Evaluation of potential drug interactions in primary health care prescriptions in Vitória da Conquista, Bahia (Brazil). dez./2005. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413- 81232014000100311&script=sci_arttext&tlng=es#. Acesso em: 12 out. 2019. Referências Bibliográficas