O documento discute os cinco tipos de Transtornos do Espectro Autístico (TEA): Transtorno Autístico, Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e Transtorno Invasivo Global. Os TEA apresentam problemas de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Cada transtorno tem critérios diagnósticos específicos, mas compartilham características comuns.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este trabalho de apresentação de Tcc traz a importância de se conhecer quais são os desafios da inclusão da inclusão da criança autista na escola regular.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este trabalho de apresentação de Tcc traz a importância de se conhecer quais são os desafios da inclusão da inclusão da criança autista na escola regular.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
Transtorno do Espectro Autista (TEA): trabalho multiprofissional, envolvimento e valorização das famílias e políticas públicas são pontos fundamentais para a consolidação da rede de cuidados.
Material de 20 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Conhecendo as deficiências e as adaptações e aplicativos que podem facilitar a vida dos deficientes, além de dicas para favorecer o processo de inclusão.
Estudo Coletivo sobre Transtornos do Espectro Autista - Abordagem Pedagógica ...Anaí Peña
Estudo Coletivo sobre Transtornos do Espectro Autista - Abordagem Pedagógica Inclusiva que será realizado no Centro de Educação Infantil 01 de Taguatinga, DF, com o objetivo de construirmos um trabalho mais fundamentado de educação inclusiva com nossas turmas de integração inversa TEA/TGD.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
Transtorno do Espectro Autista (TEA): trabalho multiprofissional, envolvimento e valorização das famílias e políticas públicas são pontos fundamentais para a consolidação da rede de cuidados.
Material de 20 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Conhecendo as deficiências e as adaptações e aplicativos que podem facilitar a vida dos deficientes, além de dicas para favorecer o processo de inclusão.
Estudo Coletivo sobre Transtornos do Espectro Autista - Abordagem Pedagógica ...Anaí Peña
Estudo Coletivo sobre Transtornos do Espectro Autista - Abordagem Pedagógica Inclusiva que será realizado no Centro de Educação Infantil 01 de Taguatinga, DF, com o objetivo de construirmos um trabalho mais fundamentado de educação inclusiva com nossas turmas de integração inversa TEA/TGD.
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
A PSICOMOTRICIDADE JUNTO AO AUTISMO INFANTIL: TRABALHANDO O CORPO ATRAVÉS DA ...Raphaela Marques
Artigo publicado no livro Psicomotricidade na Saúde / Carlos Alberto de Mattos Ferreira, Ana Maria Hensius (organizadores). - Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO –UniCEUMA COORDENAÇÃO GERAL DO CAMPOS ANIL CURSO DE LETRAS - 2º PERÍODO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – PROFESSORA THAÍS Transtornos do Espectro Autístico SEMINÁRIO de TEA EQUIPE: Adriana Castro, Eliézer, João, Matilde Araújo, Mayara Fernanda e Neliane
9. Padrões de comportamento ou grupos de interessesÉ importante perceber que existem variações quanto ao grau de severidade destas características no momento do diagnóstico, sendo correto afirmar a existência de diferentes graus de autismo dentro do espectro autístico.
15. Em 1943, Dr.Leo Kanner chamou a atenção pela primeira vez para um grupo de crianças que apresentavam isolamento social, alterações da fala e necessidade extrema de manutenção da rotina. A este conjunto de sintomas Kanner denominou autismo. Atualmente, o diagnóstico de autismo deve ser visto como pertencente aos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) ou (TEA) Transtorno Espectro Autístico. Estes termos se referem a um grupo de quadros clínicos diagnosticados em crianças cujo comportamento apresenta o tripé de sintomas .
16.
17. Interação social e a imaginação O que é Autismo? O autismo passa constantemente por um processo de investigação no que diz respeito a sua definição, sendo, no entanto considerado o mais grave distúrbio da comunicação humana, associado as diversas síndromes.
18. Autismo ou Transtorno Autístico O autismo é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam, sempre, na interação social, na comunicação e no comportamento. Normalmente manifesta-se por volta dos 3 anos de idade persistindo por toda a vida adulta. Atinge principalmente o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas. Os prejuízos estão diretamente relacionados ao grau de autismo que a pessoa apresenta. Algumas, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Algumas parecem fechadas e distantes, outras presas a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
19. As pessoas com autismo têm um modo diferente de aprender, organizar e processar as informações. Para respeitar estas diferenças, elas precisam de ambientes estruturados e organizados, pois normalmente os autistas têm dificuldades em mudarem suas rotinas diárias.Instituições educacionais bem estruturadas, com profissionais especializados, possibilitam um tratamento mais apropriado para os portadores de autismo em seus diversos graus de comprometimento.A medida que conseguimos estabelecer um vínculo com cada um deles, procurando proporcionar um ambiente terapêutico, onde possam se sentir acolhidos, observamos um desabrochar na forma de se relacionarem, cada um se colocando com a característica que lhe é peculiar.
20. Interação social Falha na interação social recíproca,Isolamento total, como se estivesse em outro mundo.Passividade diante dos outros, mas sem rejeição da presença.Aceitação do contato, mas não busca o encontro.Contato somente com adultos ou crianças mais velhas.Dificuldade de estar com mais de um ao mesmo tempo.Abordagem do outro na tentativa de interação de modo desastrado e inábil. Estabelecimento espontâneo de contatos sociais, de uma forma particular, ingênua e unilateral. Dificuldade na comunicação Sem linguagem verbal e não verbal (ou pouca). Fala limitada, com imitações (ecolalias) Fala um pouco mais adaptada, mas com reprodução de trechos que ouviu que são “colados” (pouca fala produtiva – da própria criança) É comum o uso da terceira pessoa ao invés do “EU”. Abreviação de frases, expressão do estritamente necessário, sendo o contato social e a “troca de idéias” ignorados.
21. Comprometimento da imaginação Repetição incessante de movimentos, rotina ou de atividades específicas.Reações comportamentais drástica mediante mudanças como, por exemplo, trocar de lugar um objeto da casa. Presença de rituais (Ex: antes de sair de casa tem que...; na hora do banho deve sempre...). Mania de perfeição; tudo deve ser simétrico e não pode ficar fora daquele lugar. Gosta de alinhar objetos, colocar e tirar objetos de uma caixa. As atividades repetitivas são freqüentes, no entanto as reações a mudanças são menos importantes. Os jogos do tipo “faz de conta” são ausentes; o que é possível observar é a cópia do jogo de outras crianças. Pode reproduzir em jogos situações do dia a dia, mas o faz de conta que introduz elementos novos e criativos ainda é difícil. Principais características Alguns são agressivos consigo mesmo e/ou com os outros. Aproximadamente metade não apresentam linguagem ou apresentam pouca, repetindo palavras e frases (ecolalia) e outros podem apresentar linguagem normal.
22. O diagnóstico ainda é uma etapa muito difícil,pois é feita com base em um quadro de comportamentos.Não existem exames que possam determinar objetivamente que uma pessoa é autista.Pode manifestar-se desde os primeiros anos de vida. Quanto antes se iniciar o tratamento do autismo melhor serão os resultados Não existe um tratamento padrão universalmente aceito para o autismo , cada método tem seus críticos . Estes métodos de tratamento se agrupam em categorias ou grupos generalizados. INTERVENÇÃO EDUCACIONAL Os objetivos das intervenções educacionais para crianças com Autismo serão diferentes, a depender do grau de comprometimento nas diversas áreas de atuação. Lidando com prejuízos cognitivos importantes, o investimento do profissional deverá ser direcionado, mais especificamente, na busca do aumento da comunicação e interações sociais, na diminuição das alterações comportamentais (estereotipias, hiperatividade, etc...
24. O transtorno desintegrativo da infância (TDI) possui um histórico mais longo do que o autismo. Foi inicialmente descrito por Heller, em 1908. Heller relatou seis casos de crianças jovens que, após um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros três a quatro anos de vida, apresentaram uma perda muito grave das habilidades sociais e comunicativas.
25. Heller denominou a condição “dementiainfantilis". Essa definição é insatisfatória: primeiro, porque a condição não é comparável à demência, no sentido de que as características de perda de memória e de habilidades executivas não são proeminentes; e, em segundo lugar, porque nenhuma causa orgânica da trajetória do prejuízo pode ser encontrada.
26. A síndrome de Heller foi, pela primeira vez, introduzida em um sistema de classificação psiquiátrica. Foi incluída sob a categoria abrangente de TID, pois a perda das habilidades sociais e comunicativas era muito proeminente. No entanto, o TDI não é caracterizado em seu curso pela deterioração continuada nem por nenhum progresso. Em outras palavras, após a regressão dramática no início, chega-se a um status quo, mas um tremendo impacto no desenvolvimento pode ser observado durante toda a vida.
27. A descrição do DSM, (DiagnosticandStatistical Manual of Mental Disorders), Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, da Associação Americana da Psiquiatria para o transtorno desintegrativo da infância é que as crianças se desenvolvem como as demais até os 5ou 6 aos,quando inicia uma regressão no desenvolvimento. Em particular, tais crianças perdem as habilidades sociais e lingüísticas já adquiridas. Por fim, seus comportamentos tornam-se similares aos modelos de comportamentos das crianças autistas;porém, suas consequências a longo prazo são muito piores.
28. Síndrome de Asperger A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é uma síndrome do espectro autista
29. A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, contudo importante na prevenção do processo psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado devido à falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas.
30. É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um número limitado, porém intenso, de interesses.
37. Crianças com Síndrome de Asperger, podem ou não procurar uma interação social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interacção social e emocional com os outros. Porque as crianças com SA podem-se diferenciar em termos de Q.I. e níveis de habilidades, as escolas ter programas individualizados para essas crianças. Os professores devem estar atentos às necessidades especiais que estas crianças precisam, o que geralmente não acontece, pois elas precisam de maior apoio que as restantes crianças.
38. O próprio Asperger compreendeu a importância central da atitude do professor no seu próprio trabalho com crianças. Ele escreveu em 1944: “estas crianças frequentemente mostram uma surpreendente sensibilidade à personalidade do professor (…) E podem ser ensinados, mas somente por aqueles que lhes dão verdadeira afeição e compreensão. Pessoas que mostrem delicadeza e, sim, humor. (…) A atitude emocional básica do professor influencia, involuntária e inconscientemente, o humor e o comportamento da criança.”
39. As disfunções biológicas ocultas que alteram o curso de nossas vidas "De perto ninguém é normal", já dizia Caetano Veloso. A inexistência de uma normalidade, constatada por Freud, é também o ponto de partida de "Síndromes Silenciosas", de John Ratey e Catherine Johnson, lançamento de julho da Editora Objetiva. A complexidade do cérebro humano e a existência de "falhas" sutis que podem prejudicar a vida das pessoas, sem que elas tenham conhecimento disso, são o tema deste livro impactante, cujo objetivo é mostrar que, embora silenciosas, estas "sombras mentais" costumam causar grandes danos. Até recentemente, qualquer problema emocional tinha uma explicação psicológica. Os pais acabavam levando sempre a culpa. As "fraquezas" mentais eram vistas como falhas de personalidade. O homem que não consegue falar de seus sentimentos, a mãe que grita com os filhos num momento e os sufoca de beijos no outro, o pai que tem terríveis acessos de cólera. Seriam apenas "tipos" que todos conhecemos, ou haverá algo por trás disso?
40. NÓS TEMOS QUE ENTENDER O QUE ACONTECE COM NOSSOS ALUNOS,POIS TUDO TEM UMA EXPLICAÇÃO E UM PORQUÊ. LEMBRE- SE : UM COMANDO INADEQUADO ,GERA COMPORTAMENTO INADEQUADO.
41. O que nos pediria um autista? Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia. Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.
42. Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender. Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê otimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.Vale a pena viver comigo. Posso te proporcionar tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia.