SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
INTEGRAIS
1. FUNÇÃO PRIMITIVA
 Dada uma função f(x), chama-se função primitiva f(x) a função F(x) que derivada dê f(x), isto é,
F’(x) = f(x)
Ex.: f(x) = 2x  F(x) = x2

2. INTEGRAL INDEFINIDA

2.1. CONCEITO
  Chama-se integral indefinida de uma função f(x), a toda expressão do tipo F(x) + c, onde F(x) é uma
primitiva de f(x). Indica-se por  f ( x) dx  F ( x)  c

         2 x dx  x
                       2
Ex.:                       c

Obs.: A integração é a operação inversa da diferenciação
           dF( x)
     Ex.:          2 x  dF( x)  2 x  dx   dF( x)  2 x dx  F ( x)  x2  c
             dx

2.2. PROPRIEDADES
(i)   f ( x)  g ( x) dx   f ( x) dx   g ( x) dx
(ii)    k  f ( x) dx  k   f ( x) dx
3. MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO

3.1. INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO
  Dada  f ( x) dx , não imediata, o método da substituição consiste em fazer uma mudança de variável
x = g(t) e dx = g’(t) dt, de maneira que a nova integral  f ( g (t )) g ' (t ) dt seja mais fácil de calcular que a
original
         x         t 1              dt
Ex.:       dx        dt   dt    t  ln | t |  k  x  ln | x  1 |  c
       x 1          t               t

3.2. INTEGRAÇÃO ENVOLVENDO TRINÔMIO QUADRADO
           1
(i)               dx
      ax  bx  c
          2

         mx  q
(ii)  2            dx
       ax  bx  c
              1
(iii)                  dx
         ax  bx  c
            2

           mx  q
(iv)                  dx
         ax 2  bx  c
              1                      1                       1                 1
Ex.:  2               dx   2                 dx                dx   2              dx 
        x  10 x  30         x  10 x  25  5        ( x  5)  5
                                                               2
                                                                           5  ( x  5) 2
         1          x5
      =     arctan         c
          5            5




Professor Emerson                                         1
Matemática / Integrais                                                http://professor-emerson.blogspot.com



          x 1           1      2x  2        1 2x  4  6
Ex.:              dx   2               dx   2             dx 
      x  4x  8
         2
                         2 x  4x  8          2 x  4x  8
       1      2x  4                6          1                       1      6
     =  2              dx   2           dx   ln | x 2  4 x  8 |   2           dx 
       2  x  4x  8           x  4x  8  2                           2 x  4x  8
                                       1                                         1
     = ln | x 2  4 x  8 |  3 2              dx  ln | x 2  4 x  8  3 2             dx 
                                x  4x  4  4                              2  ( x  2) 2
                              3        x2
     = ln | x 2  4 x  8 |  arctan         c
                              2          2

3.3. INTEGRAÇÃO POR PARTES
  Sejam u e v duas funções diferenciais de x. Diferenciando o produto u . v, temos:
d (u  v)  u  dv  v  du   d (u  v)   u  dv   v  du  u  v   u  dv   v  du 
  u  dv  u  v   v  du
Ex.: I =  x  sen x dx
      u  sen x  du  cos x dx
                          x2
    dv  x dx  v 
                          2
          2             2
        x sen x       x cos x
    I=                       dx (não convém)
            2             2
   nova tentativa:
   u  x  du  dx
   dv  sen x dx  v   cos x
   I = – x cos x    cos x dx   x cos x   cos x dx   x cos x  sen x  c

4. APLICAÇÕES DE INTEGRAIS

4.1. CÁLCULO DE ÁREAS

4.1.1. CONCEITO
 Consideremos a curva que representa a função y = f(x), positiva e contínua no intervalo
                           b
a  x  b. Indicamos por S a , a área limitada por essa curva, e o eixo do x entre os pontos de abscissa a e b

                                              y = f(x)




                                       b
                                      Sa


                             a                b




            a
Obs.: (i) S a  0
                           b     c     b
     (ii) se a  c  b  S a  S a  S c



Apostila 15                                           2
4.1.2. TEOREMA DO VALOR MÉDIO
  Seja y = f(x) uma função positiva e contínua no intervalo [a, b]. Então existe pelo menos um número c
                      b
entre a e b tal que S a  f (c)  (b  a)
demonstração:
com efeito,
suponhamos que m e M sejam ,respectivamente, os valores mínimos e máximos da função y = f(x) no
intervalo considerado

                                                      y = f(x)

        M

      f(c)
        m
                                      b
                                     Sa

                             a           c            b

                                               b
             b                                Sa                              Sb
m(b  a)  S a  M (b  a)  m                   M   c  [a, b] | f (c)  a
                                             ba                             ba

Obs.: o teorema do valor médio nos mostra que existe um retângulo de base b – a e altura f(c) cuja área é
          b
igual a S a

4.1.3. ÁREA PELO CÁLCULO INTEGRAL


                                                                     y = f(x)




                                                 S
                                 a   x       c            x+x   b



                                    S
pelo TVM; S  f (c)  x               f (c)
                                    x
          S                         dS
lim x 0        lim c  x f (c)       f (x)  dS  f ( x) dx
          x                         dx
 dS   f ( x) dx  Sa  a f ( x) dx  Sa  F ( x)  k
                            x    x              x


fazendo x = a; Sa  F (a)  k  0 = F(a) + k  k = -F(a)  Sa  F ( x)  F (a)
                a                                           x


fazendo x = b; Sa  F (b)  F (a)
                b


logo: Sa  a f ( x) dx  [ F ( x)]b  F (b)  F (a)
       b      b
                                   a
                              n
Obs.: a f ( x) dx  lim n  f (c k )  x (integral definida)
        b

                             k 1



Professor Emerson                                            3
Matemática / Integrais                                                     http://professor-emerson.blogspot.com



4.2. CÁCULO DE VOLUME
Consideremos uma curva de equação y = f(x), onde f(x) é uma função contínua, que delimita com o eixo dos
x uma superfície plana ABCD. Fazendo-se a rotação com revolução desta superfície em torno do eixo dos x,
será gerado um corpo de revolução cujo volume queremos calcular

                                                                   y = f(x)
                                                           D

                                    C


                                   A                           B




dividindo-se o intervalo [a, b] em n subintervalos, vamos inscrever n cilindros de revolução no corpo
considerado;
calculando-se o volume desses cilindros e somando-os, teremos um valor aproximado do volume procurado, ou
seja:
V1 = .f 2(x1).x1
V2 = .f 2(x2).x2
__   __ __       __   __ __

Vn = .f (xn).xn
             2

fazendo n tender ao infinito, teremos o volume exato do corpo de revolução, ou seja:
                             n
V  lim n    f 2 ( x k )  x  V    a f 2 ( x) dx
                                                b

                            k 1


                                           EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Calcule as integrais abaixo:
                                                                      j)  sec 5 x  tan 5 x dx
        a)        dx
                      dx                                              k)  sen x cos x  e3 cos 2 x dx
        b) 
             3
                x2                                                             dx
                                                                      l) 
             dx                                                            4  x2
        c) 
              x                                                              dx
                                                                      m) 
        d)  (1  x) x dx                                                  9  x2
                                                                                dx
        e)  6 x dx
                        2
                                                                      n)    11  x 2
        f) x.e x dx                                                               dx
                                                                      o) 
        g)  ( x3  2)17  x 2 dx                                              25  16 x 2
                 
        h) sen 3x dx
                                                                      p) 
                                                                                 dx
                 dx                                                           x 4x2  9
        i) 
             (2 x  3) 2




Apostila 15                                            4
2) Determine as integrais das funções abaixo:
a)  2
            1
                 dx                                           k)  sen n x dx
     x  8x  9                                                   x3  1
          5x  3                                              l)         dx
b)  2             dx                                             x2
     x  4 x  17
                                                                     12 x 2  22 x  12
               1                                              m)  3                     dx
c)                    dx                                          x  6 x 2  11x  6
       28  12 x  x 2
                                                                           x3  1
             1                                                n)  4                    dx
d)                dx                                             x  3x3  3x 2  x
        x2  x  1                                                        x2  1
e)  x  e x dx                                               o)  3                   dx
                                                                  x  3x 2  4 x  2
f)  x 2  e x dx                                                    x2  x  2
                                                              p)  2                dx
g)  x 2  ln x dx                                                ( x  2 x  3) 2
h)  x 1  x dx                                               q) 
                                                                           x
                                                                               dx
i)  arcsen x dx
                                                                   4
                                                                       x 1
                                                                       3


j)  sen 2 x dx

3) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa
1 e 2.

4) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa
-2 e -1.

5) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa
-1 e 2.

6) Calcular a área limitada pela curva y = sen x e o eixo dos x entre os pontos de abscissa 0 e 2.

7) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x2 e y = x

8) Determinar a área delimitada pelas curvas y = 4x – x2 e y = x

                                                                                                x2 y2
9) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos y da região limitada pela elipse        1
                                                                                                16 9

10) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos y da região limitada pela função y  x3 ,
x  0 no intervalo [0, 1]

11) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela curva y = 4 – x2 e
y = x2




Professor Emerson                                5
Matemática / Integrais                                             http://professor-emerson.blogspot.com



                                                 EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

1) Calcule as integrais abaixo:
            x 2 dx                                                    (arcsen x )3
      a)                                                      j)                      dx
            1  x6                                                       1  x2
      b)  (1  tan x) 2                                               csc 2 2 x dx
                                                               k) 
                dx                                                      1  cot 2 x
      c)  x  x
            e e                                                       1 x
                                                               l)          dx
               ( x  1) dx                                             1 x
      d) 
            3 2
               x  2x  2                                                dx
                                                               m) 
      e) 
            ln x
                  dx                                                   e6 x  4
              x                                                         dx
                                                               n) 
      f)  tan 5 x  sec 2 x dx                                     1  cos 2 x
            x dx                                                    cos 2 x
      g)                                                      o)          dx
           1  x4                                                   sen 4 x
                                                                                    3
               x3                                                   x 2 (2arctan x  x3 ln(1  x 6 )  1)
      h)               dx                                     p)                                        dx
           (1  x 4 ) 2                                                            1  x6
             e arctan2 x
      i)                   dx
             1  4x 2

      2) Calcule as integrais abaixo:

      a) 
               1 3 x
                3
                                dx                                
                                                               j) sen2 x  cos4 x dx k)
                        2
                    x                                          k)  sen 2 x  cos 6 x dx
      b)  x3 x2  a2 dx                                       l)  sen 3x  cos 5 x dx
                            1                                  m)  cos x  cos 2 x  cos 3x dx
      c)                             dx
           3
               (1  x)  1  x
                            2
                                                                         x2
                                                               n)                dx
      d) 
                                 1
                                            dx                          9  x2
           1 e x / 2  e x / 3  e x / 6                                  1
                     1                                         o)                      dx
      e)                        dx                                   x 9  4x2
           1  sen x  cos x
                                                                         x2
                1                                              p)                dx
      f)               dx                                              x2  4
           3  2 cosx
             sen 3 x                                                    1 x
      g)              dx                                      q)             dx
           2  cos x                                                  1 x
      h)  sen 4 x  cos 5 x dx
      i)  sen 3 x  cos 2 x dx

3) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 e y = x2

4) Determinar a área delimitada pelas curvas y = 16 – x4 e y = x4 – 5x2 + 4

5) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 – 2x e y = x2

6) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 , y = 2x e y = x

7) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x2 + 1 , y = x2 / 2 e y = 5


Apostila 15                                              6
x2 y 2
8) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela elipse         1
                                                                                                   a 2 b2

9) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela função y = sen x
no intervalo [0, 2]

10) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela curva y = x2 e y =
     x

11) Um barril de vinho tem a forma de um elipsóide de revolução com as extremidades cortadas. Mais
especificamente ,ele é formado geometricamente pela revolução da
semi- elipse truncada da figura abaixo. Calcule o volume do barril.




         -4       -3                           3      4




                                               RESPOSTAS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
3) 15 / 4 u.a.                                                4
4) 15 / 4 u.a.                                            10)    u.v.
                                                               7
5) 1 / 4 u.a.
6) 4 u.a.                                                     64 2
                                                          11)         u.v.
7) 1 / 6 u.a.                                                    3
8) 9 / 2 u.a.
9) 64 u.v.

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES
3) 1 / 12 u.a.                                               2
4) 736 / 15 u.a.                                          9)      u.v.
5) 37 /12 u.a.                                                2
6) 3 / 2 u.a.                                                 3
                                                          10)      u.v.
7) 10,42 u.a.                                                 10
     4 2                                                     39
8)      ab u.v.                                           11)       u.v.
      3                                                         2




Professor Emerson                               7

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)MarcelloSantosChaves
 
Exercicios matematica polinomios
Exercicios matematica polinomiosExercicios matematica polinomios
Exercicios matematica polinomiosMarcos Silva
 
Apostila 001 conjuntos operações
Apostila  001 conjuntos operaçõesApostila  001 conjuntos operações
Apostila 001 conjuntos operaçõescon_seguir
 
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulaswww.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo AulasVídeo Aulas Apoio
 
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia CivilApostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia CivilAna Carolline Pereira
 
Teorema do valor intermediário - Análise Real
Teorema do valor intermediário - Análise RealTeorema do valor intermediário - Análise Real
Teorema do valor intermediário - Análise RealZaqueu Oliveira
 
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exercicios
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exerciciosMat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exercicios
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exerciciostrigono_metria
 
Equações Polinomiais
Equações PolinomiaisEquações Polinomiais
Equações PolinomiaisNanda Freitas
 
Composição de Funções
Composição de FunçõesComposição de Funções
Composição de FunçõesCarlos Campani
 
Pcmg prova de matemática - tipo a - resolução
Pcmg   prova de matemática - tipo a - resoluçãoPcmg   prova de matemática - tipo a - resolução
Pcmg prova de matemática - tipo a - resoluçãoAfonso Celso Siqueira Silva
 
08 equação do primeiro grau
08 equação do primeiro grau08 equação do primeiro grau
08 equação do primeiro grauWollker Colares
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelAdrianne Mendonça
 
Aula 8 profmat congruencias - 20 10-17
Aula 8   profmat congruencias - 20 10-17Aula 8   profmat congruencias - 20 10-17
Aula 8 profmat congruencias - 20 10-17Aline Guedes
 

Mais procurados (20)

Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
 
Regra da cadeia
Regra da cadeiaRegra da cadeia
Regra da cadeia
 
Exercicios matematica polinomios
Exercicios matematica polinomiosExercicios matematica polinomios
Exercicios matematica polinomios
 
Apostila 001 conjuntos operações
Apostila  001 conjuntos operaçõesApostila  001 conjuntos operações
Apostila 001 conjuntos operações
 
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulaswww.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Matemática - Polinômios - Vídeo Aulas
 
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia CivilApostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
Apostila Calculo 1 - Limites de uma função - Engenharia Civil
 
Teorema do valor intermediário - Análise Real
Teorema do valor intermediário - Análise RealTeorema do valor intermediário - Análise Real
Teorema do valor intermediário - Análise Real
 
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exercicios
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exerciciosMat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exercicios
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus exercicios
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Equações Polinomiais
Equações PolinomiaisEquações Polinomiais
Equações Polinomiais
 
Composição de Funções
Composição de FunçõesComposição de Funções
Composição de Funções
 
Cálculo de Derivadas
Cálculo de DerivadasCálculo de Derivadas
Cálculo de Derivadas
 
Pcmg prova de matemática - tipo a - resolução
Pcmg   prova de matemática - tipo a - resoluçãoPcmg   prova de matemática - tipo a - resolução
Pcmg prova de matemática - tipo a - resolução
 
Limites exercicios
Limites exerciciosLimites exercicios
Limites exercicios
 
Funcao exponencial
Funcao exponencialFuncao exponencial
Funcao exponencial
 
08 equação do primeiro grau
08 equação do primeiro grau08 equação do primeiro grau
08 equação do primeiro grau
 
Livro De bem com a Vida
Livro De bem com a VidaLivro De bem com a Vida
Livro De bem com a Vida
 
Números complexos
Números complexosNúmeros complexos
Números complexos
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Aula 8 profmat congruencias - 20 10-17
Aula 8   profmat congruencias - 20 10-17Aula 8   profmat congruencias - 20 10-17
Aula 8 profmat congruencias - 20 10-17
 

Semelhante a Cálculo de áreas e volumes por integrais

Semelhante a Cálculo de áreas e volumes por integrais (20)

Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadas
 
Funçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisao
 
Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2
 
Trabalho 1
Trabalho 1Trabalho 1
Trabalho 1
 
1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO I1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO I
 
Aula funcoes 1° e 2° graus
Aula   funcoes 1° e 2° grausAula   funcoes 1° e 2° graus
Aula funcoes 1° e 2° graus
 
Exercicios resolv3 mat
Exercicios resolv3 matExercicios resolv3 mat
Exercicios resolv3 mat
 
Mecânica Clássica X Mecânica Quântica
Mecânica Clássica X Mecânica QuânticaMecânica Clássica X Mecânica Quântica
Mecânica Clássica X Mecânica Quântica
 
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º AnoFunçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
 
Apost calc1 derivada_2
Apost calc1 derivada_2Apost calc1 derivada_2
Apost calc1 derivada_2
 
Tarea 1 wilmer segovia
Tarea 1 wilmer segoviaTarea 1 wilmer segovia
Tarea 1 wilmer segovia
 
P3 calculo i_ (3)
P3 calculo i_ (3)P3 calculo i_ (3)
P3 calculo i_ (3)
 
Derivadas Aplicações
Derivadas AplicaçõesDerivadas Aplicações
Derivadas Aplicações
 
Unidade7
Unidade7Unidade7
Unidade7
 
Exercicios am1 1415
Exercicios am1 1415Exercicios am1 1415
Exercicios am1 1415
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
Mat logaritmos 005
Mat logaritmos  005Mat logaritmos  005
Mat logaritmos 005
 
Função do 2 grau
Função do 2 grauFunção do 2 grau
Função do 2 grau
 
Volumes de sólidos integral
Volumes de sólidos integralVolumes de sólidos integral
Volumes de sólidos integral
 
Funcoes
FuncoesFuncoes
Funcoes
 

Mais de Emerson Nascimento

Mais de Emerson Nascimento (7)

Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicosAplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
Aplicação da matemática nos estudo dos terremotos e abalos sismicos
 
Prova 01-tipo-002
Prova 01-tipo-002Prova 01-tipo-002
Prova 01-tipo-002
 
Apostila limites
Apostila limitesApostila limites
Apostila limites
 
Apostila derivadas
Apostila derivadasApostila derivadas
Apostila derivadas
 
2 gabarito
2 gabarito2 gabarito
2 gabarito
 
1 prova
1 prova1 prova
1 prova
 
Perímetro de poligono inscrito num circulo de rais r.
Perímetro de poligono inscrito num circulo de rais r.Perímetro de poligono inscrito num circulo de rais r.
Perímetro de poligono inscrito num circulo de rais r.
 

Último

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 

Cálculo de áreas e volumes por integrais

  • 1. INTEGRAIS 1. FUNÇÃO PRIMITIVA Dada uma função f(x), chama-se função primitiva f(x) a função F(x) que derivada dê f(x), isto é, F’(x) = f(x) Ex.: f(x) = 2x  F(x) = x2 2. INTEGRAL INDEFINIDA 2.1. CONCEITO Chama-se integral indefinida de uma função f(x), a toda expressão do tipo F(x) + c, onde F(x) é uma primitiva de f(x). Indica-se por  f ( x) dx  F ( x)  c  2 x dx  x 2 Ex.: c Obs.: A integração é a operação inversa da diferenciação dF( x) Ex.:  2 x  dF( x)  2 x  dx   dF( x)  2 x dx  F ( x)  x2  c dx 2.2. PROPRIEDADES (i)   f ( x)  g ( x) dx   f ( x) dx   g ( x) dx (ii)  k  f ( x) dx  k   f ( x) dx 3. MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO 3.1. INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO Dada  f ( x) dx , não imediata, o método da substituição consiste em fazer uma mudança de variável x = g(t) e dx = g’(t) dt, de maneira que a nova integral  f ( g (t )) g ' (t ) dt seja mais fácil de calcular que a original x t 1 dt Ex.:  dx   dt   dt    t  ln | t |  k  x  ln | x  1 |  c x 1 t t 3.2. INTEGRAÇÃO ENVOLVENDO TRINÔMIO QUADRADO 1 (i)  dx ax  bx  c 2 mx  q (ii)  2 dx ax  bx  c 1 (iii)  dx ax  bx  c 2 mx  q (iv)  dx ax 2  bx  c 1 1 1 1 Ex.:  2 dx   2 dx   dx   2 dx  x  10 x  30 x  10 x  25  5 ( x  5)  5 2 5  ( x  5) 2 1 x5 = arctan c 5 5 Professor Emerson 1
  • 2. Matemática / Integrais http://professor-emerson.blogspot.com x 1 1 2x  2 1 2x  4  6 Ex.:  dx   2 dx   2 dx  x  4x  8 2 2 x  4x  8 2 x  4x  8 1 2x  4 6  1 1 6 =  2 dx   2 dx   ln | x 2  4 x  8 |   2 dx  2  x  4x  8 x  4x  8  2 2 x  4x  8 1 1 = ln | x 2  4 x  8 |  3 2 dx  ln | x 2  4 x  8  3 2 dx  x  4x  4  4 2  ( x  2) 2 3 x2 = ln | x 2  4 x  8 |  arctan c 2 2 3.3. INTEGRAÇÃO POR PARTES Sejam u e v duas funções diferenciais de x. Diferenciando o produto u . v, temos: d (u  v)  u  dv  v  du   d (u  v)   u  dv   v  du  u  v   u  dv   v  du    u  dv  u  v   v  du Ex.: I =  x  sen x dx u  sen x  du  cos x dx x2 dv  x dx  v  2 2 2 x sen x x cos x I=  dx (não convém) 2 2 nova tentativa: u  x  du  dx dv  sen x dx  v   cos x I = – x cos x    cos x dx   x cos x   cos x dx   x cos x  sen x  c 4. APLICAÇÕES DE INTEGRAIS 4.1. CÁLCULO DE ÁREAS 4.1.1. CONCEITO Consideremos a curva que representa a função y = f(x), positiva e contínua no intervalo b a  x  b. Indicamos por S a , a área limitada por essa curva, e o eixo do x entre os pontos de abscissa a e b y = f(x) b Sa a b a Obs.: (i) S a  0 b c b (ii) se a  c  b  S a  S a  S c Apostila 15 2
  • 3. 4.1.2. TEOREMA DO VALOR MÉDIO Seja y = f(x) uma função positiva e contínua no intervalo [a, b]. Então existe pelo menos um número c b entre a e b tal que S a  f (c)  (b  a) demonstração: com efeito, suponhamos que m e M sejam ,respectivamente, os valores mínimos e máximos da função y = f(x) no intervalo considerado y = f(x) M f(c) m b Sa a c b b b Sa Sb m(b  a)  S a  M (b  a)  m   M   c  [a, b] | f (c)  a ba ba Obs.: o teorema do valor médio nos mostra que existe um retângulo de base b – a e altura f(c) cuja área é b igual a S a 4.1.3. ÁREA PELO CÁLCULO INTEGRAL y = f(x) S a x c x+x b S pelo TVM; S  f (c)  x   f (c) x S dS lim x 0  lim c  x f (c)   f (x)  dS  f ( x) dx x dx  dS   f ( x) dx  Sa  a f ( x) dx  Sa  F ( x)  k x x x fazendo x = a; Sa  F (a)  k  0 = F(a) + k  k = -F(a)  Sa  F ( x)  F (a) a x fazendo x = b; Sa  F (b)  F (a) b logo: Sa  a f ( x) dx  [ F ( x)]b  F (b)  F (a) b b a n Obs.: a f ( x) dx  lim n  f (c k )  x (integral definida) b k 1 Professor Emerson 3
  • 4. Matemática / Integrais http://professor-emerson.blogspot.com 4.2. CÁCULO DE VOLUME Consideremos uma curva de equação y = f(x), onde f(x) é uma função contínua, que delimita com o eixo dos x uma superfície plana ABCD. Fazendo-se a rotação com revolução desta superfície em torno do eixo dos x, será gerado um corpo de revolução cujo volume queremos calcular y = f(x) D C A B dividindo-se o intervalo [a, b] em n subintervalos, vamos inscrever n cilindros de revolução no corpo considerado; calculando-se o volume desses cilindros e somando-os, teremos um valor aproximado do volume procurado, ou seja: V1 = .f 2(x1).x1 V2 = .f 2(x2).x2 __ __ __ __ __ __ Vn = .f (xn).xn 2 fazendo n tender ao infinito, teremos o volume exato do corpo de revolução, ou seja: n V  lim n    f 2 ( x k )  x  V    a f 2 ( x) dx b k 1 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Calcule as integrais abaixo: j)  sec 5 x  tan 5 x dx a)  dx dx k)  sen x cos x  e3 cos 2 x dx b)  3 x2 dx l)  dx 4  x2 c)  x dx m)  d)  (1  x) x dx 9  x2 dx e)  6 x dx 2 n)  11  x 2 f) x.e x dx dx o)  g)  ( x3  2)17  x 2 dx 25  16 x 2  h) sen 3x dx p)  dx dx x 4x2  9 i)  (2 x  3) 2 Apostila 15 4
  • 5. 2) Determine as integrais das funções abaixo: a)  2 1 dx k)  sen n x dx x  8x  9 x3  1 5x  3 l)  dx b)  2 dx x2 x  4 x  17 12 x 2  22 x  12 1 m)  3 dx c)  dx x  6 x 2  11x  6 28  12 x  x 2 x3  1 1 n)  4 dx d)  dx x  3x3  3x 2  x x2  x  1 x2  1 e)  x  e x dx o)  3 dx x  3x 2  4 x  2 f)  x 2  e x dx x2  x  2 p)  2 dx g)  x 2  ln x dx ( x  2 x  3) 2 h)  x 1  x dx q)  x dx i)  arcsen x dx 4 x 1 3 j)  sen 2 x dx 3) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa 1 e 2. 4) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa -2 e -1. 5) Calcular a área limitada pela curva y = x3 e o eixo dos x entre os pontos de abscissa -1 e 2. 6) Calcular a área limitada pela curva y = sen x e o eixo dos x entre os pontos de abscissa 0 e 2. 7) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x2 e y = x 8) Determinar a área delimitada pelas curvas y = 4x – x2 e y = x x2 y2 9) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos y da região limitada pela elipse  1 16 9 10) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos y da região limitada pela função y  x3 , x  0 no intervalo [0, 1] 11) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela curva y = 4 – x2 e y = x2 Professor Emerson 5
  • 6. Matemática / Integrais http://professor-emerson.blogspot.com EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES 1) Calcule as integrais abaixo: x 2 dx (arcsen x )3 a)  j)  dx 1  x6 1  x2 b)  (1  tan x) 2 csc 2 2 x dx k)  dx 1  cot 2 x c)  x  x e e 1 x l)  dx ( x  1) dx 1 x d)  3 2 x  2x  2 dx m)  e)  ln x dx e6 x  4 x dx n)  f)  tan 5 x  sec 2 x dx 1  cos 2 x x dx cos 2 x g)  o)  dx 1  x4 sen 4 x 3 x3 x 2 (2arctan x  x3 ln(1  x 6 )  1) h)  dx p)  dx (1  x 4 ) 2 1  x6 e arctan2 x i)  dx 1  4x 2 2) Calcule as integrais abaixo: a)  1 3 x 3 dx  j) sen2 x  cos4 x dx k) 2 x k)  sen 2 x  cos 6 x dx b)  x3 x2  a2 dx l)  sen 3x  cos 5 x dx 1 m)  cos x  cos 2 x  cos 3x dx c)  dx 3 (1  x)  1  x 2 x2 n)  dx d)  1 dx 9  x2 1 e x / 2  e x / 3  e x / 6 1 1 o)  dx e)  dx x 9  4x2 1  sen x  cos x x2 1 p)  dx f)  dx x2  4 3  2 cosx sen 3 x 1 x g)  dx q)  dx 2  cos x 1 x h)  sen 4 x  cos 5 x dx i)  sen 3 x  cos 2 x dx 3) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 e y = x2 4) Determinar a área delimitada pelas curvas y = 16 – x4 e y = x4 – 5x2 + 4 5) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 – 2x e y = x2 6) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x3 , y = 2x e y = x 7) Determinar a área delimitada pelas curvas y = x2 + 1 , y = x2 / 2 e y = 5 Apostila 15 6
  • 7. x2 y 2 8) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela elipse  1 a 2 b2 9) Calcular o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela função y = sen x no intervalo [0, 2] 10) Achar o volume gerado pela revolução em torno do eixo dos x da região limitada pela curva y = x2 e y = x 11) Um barril de vinho tem a forma de um elipsóide de revolução com as extremidades cortadas. Mais especificamente ,ele é formado geometricamente pela revolução da semi- elipse truncada da figura abaixo. Calcule o volume do barril. -4 -3 3 4 RESPOSTAS EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3) 15 / 4 u.a. 4 4) 15 / 4 u.a. 10) u.v. 7 5) 1 / 4 u.a. 6) 4 u.a. 64 2 11) u.v. 7) 1 / 6 u.a. 3 8) 9 / 2 u.a. 9) 64 u.v. EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES 3) 1 / 12 u.a. 2 4) 736 / 15 u.a. 9) u.v. 5) 37 /12 u.a. 2 6) 3 / 2 u.a. 3 10) u.v. 7) 10,42 u.a. 10 4 2 39 8) ab u.v. 11) u.v. 3 2 Professor Emerson 7