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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS SOBRAL
CURSO DE PSICOLOGIA
LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO - LANAC
ORIENTADORA: PROFª MA. LIANA ROSA ELIAS
JONAS MENDES OLIVEIRA
IARA ANDRIELE CARVALHO
ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO
•“Aplicação comportamental analítica é o processo
de aplicar princípios de comportamento, por vezes
tentativamente, para a melhoria de
comportamentos específicos e, simultaneamente,
avaliar se quaisquer mudanças notadas realmente
são, ou não, atribuíveis ao processo de aplicação –
e, em caso positivo, a que partes desse processo.”
(BAER; WOLF; RISLEY, 1968 tradução de Aguirre, p.
01).
O QUE A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
TEM A OFERECER À EDUCAÇÃO
•1) um conjunto de conceitos e princípios derivados
inteiramente da análise experimental do
comportamento,
•2) uma metodologia para aplicação prática desses
conceitos e princípios,
•3) um método de pesquisa que lida com mudanças
no comportamento individual e
•4) uma filosofia da ciência que atenta às relações
entre eventos ambientais e eventos
comportamentais e suas mudanças. (BIJOU, 1970)
APLICAÇÕES À EDUCAÇÃO
Os princípios analítico-comportamentais aplicam-se
diretamente:
• À situação de ensino em sala de aula;
• Ao comportamento observável do aluno em relação às
técnicas de ensino do professor;
• Aos materiais de ensino;
• As contingências de reforçamento e condições contextuais
dispostas no ambiente educacional.
SOBRE O ENSINO
E
• Ensinar é uma categoria de comportamentos que caracterizam o
que um professor faz sob determinadas circunstâncias e os efeitos
que produz.
• “(...) Ensinar define-se por obter aprendizagem do aluno e não pela
intenção (ou objetivo) do professor ou por uma descrição do que
ele faz em sala de aula [...] ensinar é o nome da relação entre o que
um professor faz e a aprendizagem de um aluno.” (KUBO; BOTOMÉ,
2001, p. 5 apud HENKLAIN; CARMO, 2013, p.
• Caracteriza-se por seu efeito: a aprendizagem
SOBRE O ENSINO
“Ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem;
quem é ensinado aprende mais
rapidamente do que quem não é. O ensino
é, naturalmente, muito importante, porque,
do contrário, o comportamento não
apareceria. (Tudo o que hoje se ensina deve
ter sido aprendido, pelo menos uma vez,
por alguém que não foi ensinado, mas
graças a educação já não é preciso esperar
por estes eventos raros)”.
(SKINNER, 1972, p. 4)
SOBRE A APRENDIZAGEM
•“Aprendizagem, então, é uma demonstração de
comportamento novo ou modificado. É uma alteração no
modo como um individuo responde a parcelas relevantes
do mundo.” (GOULART & cols, 2012, p. 20)
• “Aprender refere-se ao que acontece com o aluno em decorrência
da ação do professor de ensinar.”
PROCESSOS COMPORTAMENTAIS BÁSICOS DE
APRENDIZAGEM
•Condicionamento Respondente;
•Condicionamento Operante:
1. Modelagem;
2. Modelação;
3. Governo por Regras;
4. Equivalência de Estímulos;
5. Quadros Relacionais.
O PAPEL DA EDUCAÇÃO
• “A educação é o estabelecimento de comportamentos que são
vantajosos para o indivíduo e para os outros em algum tempo
futuro.” (Skinner, 2003, p.437);
• Valor ético por excelência: Sobrevivência da cultura.
O PAPEL DO PROFESSOR
“O ensino é um arranjo de contingências
sob as quais os alunos aprendem.
Aprendem sem serem ensinados no seu
ambiente natural, mas os professores
arranjam contingências especiais que
aceleram a aprendizagem, facilitando o
aparecimento do comportamento que, de
outro modo, seria adquirido
vagarosamente, ou assegurando o
aparecimento do comportamento que
poderia, de outro modo, não ocorrer
nunca.” (SKINNER, 1975, p. 62)
AGÊNCIAS DE CONTROLE
“Dentro do grupo, entretanto, certas agências controladoras
manipulam certos conjuntos de variáveis. Essas agências são,
habitualmente, mais bem organizadas que o grupo como um
todo e geralmente operam com maior sucesso” (SKINNER, 1953,
p. 363)
“As práticas realizadas pelas agências tem como função
estabelecer (...) autocontrole em seus controlados, ou seja, um
repertório suficiente e bem estabelecido de tal modo que,
mesmo na ausência do agente controlador, eles se comportem
de acordo com a agência” (BEZERRA, 2003, p.9)
Agências Controladoras: Governo, Religião, Economia,
Psicoterapia e Educação.
Relações de controle-contracontrole
A EDUCAÇÃO ENQUANTO AGÊNCIA DE CONTROLE
• “(...) a instituição educacional faz mais que divulgar o “saber” (...).
Estabelece um repertório especial que tem como efeito a manipulação
de variáveis que encorajam o aparecimento de soluções para problemas”
(SKINNER, XXX, p. 447)
• “(...) A instituição educacional não pode se contentar meramente com o
estabelecimento de repertórios padrões de respostas certas, mas deve
estabelecer também um repertório com o qual o estudante pode chegar
(...) à resposta certa sob novas circunstâncias e na ausência de
representantes da agência”. (SKINNER, XX, p. 447)
• Controle por Reforçamento Arbitrário e Reforçamento Negativo;
PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIAS DE ENSINO
1) Estabelecer claramente o comportamento alvo ou terminal
desejado,
2) avaliar o repertório comportamental da criança relevante para a
tarefa,
3) sequenciar o material didático ou os critérios comportamentais
para o reforçamento,
4) iniciar o aluno naquela unidade da sequência na qual ela
consegue responder corretamente 90% do tempo,
5) gerenciar as contingências de reforçamento para fortalecer
aproximações sucessivas ao comportamento final e construir
reforçadores condicionados que sejam intrínsecos à tarefa e,
6) manter registros das respostas da criança que possam servir de
base para modificações em materiais e procedimentos de ensino.
O ANALISTA DO COMPORTAMENTO
ATUANDO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS
• 1)trabalhar com professores de pré-escola e de primeira
série para ajudar as crianças recém admitidas a fazerem
uma transição suave de suas casas para a sala de aula;
• 2)trabalhar com supervisores, professores, assistentes
sociais escolares e pais na atenuação ou eliminação de
problemas de comportamento;
• 3)auxiliar os professores a lidarem com problemas de
manejo de sala de aula e programação de conteúdos;
• 4)atuar como consultor dos funcionários fornecendo
treinamento e/ou participar do planejamento das
atividades escolares anuais
O ANALISTA DO COMPORTAMENTO
ATUANDO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS
•5) Orientação de pais, prestando escuta e
favorecendo o desenvolvimento de práticas
parentais positivas;
•6) Realizar intervenções institucionais, tendo em
vista facilitar um melhor “clima escolar”;
•7)Desenvolver programas, juntamente com a
equipe pedagógica, que facilitem a aquisição e
manutenção de comportamentos morais e
habilidades sociais;
•8) Programar contingências comportamentais de
ensino para alunos com necessidades educativas
especiais;
METODOLOGIAS DE BASE EDUCACIONAL
• Treino de Habilidades Sociais (THS);
• Positive Behavioral Intervention and Support (PBIS);
• Interteaching;
• Precision Teaching;
• Peace Power;
• Good Behavior Game;
• Desenvolvimento de Comportamentos Morais;
• Instrução Programada;
• Positive Action;
• Economia de Fichas;
ATUAÇÃO EM POLÍTICAS EDUCACIONAIS
•Estabelecimento de Práticas Preventivas
baseadas em evidência;
•Planejamento Cultural
• “O ambiente mais relevante para a compreensão do ser humano
envolve outros seres humanos e seus produtos. Envolve, portanto,
práticas sociais administradas por agências controladoras. O
ambiente do qual o behaviorista tanto fala seria, então, o cultural.
Fazer behaviorismo seria fazer, mesmo que indiretamente, política.
Implicaria desvelar controles culturais e determinações sociais sutis.
Seria indicar caminhos alternativos que levariam a implementações
de mudanças estruturais na sociedade”.
(NETO; ALVES; BAPTISTA, 2007, p. 42, grifo nosso)
Referências
• ABIB, J. D. Teoria moral de Skinner e desenvolvimento humano. Psicologia: Reflexão e Crítica, 14(1), p. 107-117,
2001
• BEZERRA, M. S. L. Questões Preliminares sobre Política em B. F. Skinner. São Carlos, 2003.
• Baer, D.M.; Wolf, M.M.; Risley, T.R. (1968) Some current dimensions of applied behavior analysis. Journal of
Applied Behavior Analysis, 1, 91-97. Traduzido por Aguirre (s/d). Tradução disponível
em:http://www.itcrcampinas.com.br/pdf/outros/Algumas_ dimensoes.pdf.
• BIJOU, S. O que a psicologia tem a oferecer à educação - agora! Revista Brasileira de Análise do Comportamento,
2006, VOL. 2, N°. 2, 287-296
• GOULART & Cols. Aprendizagem. In: HUBNER, M. M. C. ; MOREIRA, M. B. (orgs), Temas clássicos da psicologia
sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012.
• HENKLAIN M. H. O. ; CARMO J. S. Contribuições da Análise do Comportamento à educação: um convite ao
diálogo. Cadernos de Pesquisa v.43 n.149 p.704-723 maio/ago. 2013
• SKINNER, B.F . Ciência e comportamento humano. Trad. J. C. Todorov & R. Azzi, 11ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2003
• __________. Tecnologia do ensino. Trad. Rodolpho Azzi. São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1972.
• NOGUEIRA, E. E. (2012) Pensando a Corrupção como Prática Cultural. Disponível em:
<http://www.comportese.com/2012/01/pensando-corrupcao-como-pratica.html>. Acesso em: 12
de março de 2014.
• MEDEIROS, C. A. (2013) Protestos e protestos: Algumas considerações baseadas em Análise do
Comportamento. Disponível em: http://www.comportese.com/2013/07/protestos-e-protestos-
algumas.html. Acesso em: 12 de março de 2014.
• SIDMAN, M. Este mundo coercitivo. In: _______. COERÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES. 1989/2009
• SKINNER, B. F. What is Wrong with Daily Life in the Western World? In: _______. Upon Further
Reflection. Englewood Clifs,(New Jersey): Prentice Hall, p.15-31, 1987.
• SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1953/2003, p. 463-
474.
• SKINNER, B. F. Contingências de Reforço. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os Pensadores)
• HAMILTON, L. F. T. Reflexões sobre o estudo da política pela análise do comportamento. Boletim
Contexto. São Paulo, n. 36, p. 115-130, 2012.
• SZINWELSKI, F. R. Possibilidades de posicionamento político dos analistas do comportamento
através de sua inserção do sistema político democrático. In: ________. Considerações analítico-
comportamentais sobre democracia: Aspectos conceituais, metodológicos e éticos. 2012. 108f.
Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2012. p. 61-78.
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Análise Aplicada do Comportamento na Educação

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS SOBRAL CURSO DE PSICOLOGIA LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO - LANAC ORIENTADORA: PROFª MA. LIANA ROSA ELIAS JONAS MENDES OLIVEIRA IARA ANDRIELE CARVALHO
  • 2. ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO •“Aplicação comportamental analítica é o processo de aplicar princípios de comportamento, por vezes tentativamente, para a melhoria de comportamentos específicos e, simultaneamente, avaliar se quaisquer mudanças notadas realmente são, ou não, atribuíveis ao processo de aplicação – e, em caso positivo, a que partes desse processo.” (BAER; WOLF; RISLEY, 1968 tradução de Aguirre, p. 01).
  • 3. O QUE A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TEM A OFERECER À EDUCAÇÃO •1) um conjunto de conceitos e princípios derivados inteiramente da análise experimental do comportamento, •2) uma metodologia para aplicação prática desses conceitos e princípios, •3) um método de pesquisa que lida com mudanças no comportamento individual e •4) uma filosofia da ciência que atenta às relações entre eventos ambientais e eventos comportamentais e suas mudanças. (BIJOU, 1970)
  • 4. APLICAÇÕES À EDUCAÇÃO Os princípios analítico-comportamentais aplicam-se diretamente: • À situação de ensino em sala de aula; • Ao comportamento observável do aluno em relação às técnicas de ensino do professor; • Aos materiais de ensino; • As contingências de reforçamento e condições contextuais dispostas no ambiente educacional.
  • 5. SOBRE O ENSINO E • Ensinar é uma categoria de comportamentos que caracterizam o que um professor faz sob determinadas circunstâncias e os efeitos que produz. • “(...) Ensinar define-se por obter aprendizagem do aluno e não pela intenção (ou objetivo) do professor ou por uma descrição do que ele faz em sala de aula [...] ensinar é o nome da relação entre o que um professor faz e a aprendizagem de um aluno.” (KUBO; BOTOMÉ, 2001, p. 5 apud HENKLAIN; CARMO, 2013, p. • Caracteriza-se por seu efeito: a aprendizagem
  • 6. SOBRE O ENSINO “Ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem; quem é ensinado aprende mais rapidamente do que quem não é. O ensino é, naturalmente, muito importante, porque, do contrário, o comportamento não apareceria. (Tudo o que hoje se ensina deve ter sido aprendido, pelo menos uma vez, por alguém que não foi ensinado, mas graças a educação já não é preciso esperar por estes eventos raros)”. (SKINNER, 1972, p. 4)
  • 7. SOBRE A APRENDIZAGEM •“Aprendizagem, então, é uma demonstração de comportamento novo ou modificado. É uma alteração no modo como um individuo responde a parcelas relevantes do mundo.” (GOULART & cols, 2012, p. 20) • “Aprender refere-se ao que acontece com o aluno em decorrência da ação do professor de ensinar.”
  • 8. PROCESSOS COMPORTAMENTAIS BÁSICOS DE APRENDIZAGEM •Condicionamento Respondente; •Condicionamento Operante: 1. Modelagem; 2. Modelação; 3. Governo por Regras; 4. Equivalência de Estímulos; 5. Quadros Relacionais.
  • 9. O PAPEL DA EDUCAÇÃO • “A educação é o estabelecimento de comportamentos que são vantajosos para o indivíduo e para os outros em algum tempo futuro.” (Skinner, 2003, p.437); • Valor ético por excelência: Sobrevivência da cultura.
  • 10. O PAPEL DO PROFESSOR “O ensino é um arranjo de contingências sob as quais os alunos aprendem. Aprendem sem serem ensinados no seu ambiente natural, mas os professores arranjam contingências especiais que aceleram a aprendizagem, facilitando o aparecimento do comportamento que, de outro modo, seria adquirido vagarosamente, ou assegurando o aparecimento do comportamento que poderia, de outro modo, não ocorrer nunca.” (SKINNER, 1975, p. 62)
  • 11. AGÊNCIAS DE CONTROLE “Dentro do grupo, entretanto, certas agências controladoras manipulam certos conjuntos de variáveis. Essas agências são, habitualmente, mais bem organizadas que o grupo como um todo e geralmente operam com maior sucesso” (SKINNER, 1953, p. 363) “As práticas realizadas pelas agências tem como função estabelecer (...) autocontrole em seus controlados, ou seja, um repertório suficiente e bem estabelecido de tal modo que, mesmo na ausência do agente controlador, eles se comportem de acordo com a agência” (BEZERRA, 2003, p.9) Agências Controladoras: Governo, Religião, Economia, Psicoterapia e Educação. Relações de controle-contracontrole
  • 12. A EDUCAÇÃO ENQUANTO AGÊNCIA DE CONTROLE • “(...) a instituição educacional faz mais que divulgar o “saber” (...). Estabelece um repertório especial que tem como efeito a manipulação de variáveis que encorajam o aparecimento de soluções para problemas” (SKINNER, XXX, p. 447) • “(...) A instituição educacional não pode se contentar meramente com o estabelecimento de repertórios padrões de respostas certas, mas deve estabelecer também um repertório com o qual o estudante pode chegar (...) à resposta certa sob novas circunstâncias e na ausência de representantes da agência”. (SKINNER, XX, p. 447) • Controle por Reforçamento Arbitrário e Reforçamento Negativo;
  • 13. PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIAS DE ENSINO 1) Estabelecer claramente o comportamento alvo ou terminal desejado, 2) avaliar o repertório comportamental da criança relevante para a tarefa, 3) sequenciar o material didático ou os critérios comportamentais para o reforçamento, 4) iniciar o aluno naquela unidade da sequência na qual ela consegue responder corretamente 90% do tempo, 5) gerenciar as contingências de reforçamento para fortalecer aproximações sucessivas ao comportamento final e construir reforçadores condicionados que sejam intrínsecos à tarefa e, 6) manter registros das respostas da criança que possam servir de base para modificações em materiais e procedimentos de ensino.
  • 14. O ANALISTA DO COMPORTAMENTO ATUANDO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS • 1)trabalhar com professores de pré-escola e de primeira série para ajudar as crianças recém admitidas a fazerem uma transição suave de suas casas para a sala de aula; • 2)trabalhar com supervisores, professores, assistentes sociais escolares e pais na atenuação ou eliminação de problemas de comportamento; • 3)auxiliar os professores a lidarem com problemas de manejo de sala de aula e programação de conteúdos; • 4)atuar como consultor dos funcionários fornecendo treinamento e/ou participar do planejamento das atividades escolares anuais
  • 15. O ANALISTA DO COMPORTAMENTO ATUANDO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS •5) Orientação de pais, prestando escuta e favorecendo o desenvolvimento de práticas parentais positivas; •6) Realizar intervenções institucionais, tendo em vista facilitar um melhor “clima escolar”; •7)Desenvolver programas, juntamente com a equipe pedagógica, que facilitem a aquisição e manutenção de comportamentos morais e habilidades sociais; •8) Programar contingências comportamentais de ensino para alunos com necessidades educativas especiais;
  • 16. METODOLOGIAS DE BASE EDUCACIONAL • Treino de Habilidades Sociais (THS); • Positive Behavioral Intervention and Support (PBIS); • Interteaching; • Precision Teaching; • Peace Power; • Good Behavior Game; • Desenvolvimento de Comportamentos Morais; • Instrução Programada; • Positive Action; • Economia de Fichas;
  • 17. ATUAÇÃO EM POLÍTICAS EDUCACIONAIS •Estabelecimento de Práticas Preventivas baseadas em evidência; •Planejamento Cultural
  • 18. • “O ambiente mais relevante para a compreensão do ser humano envolve outros seres humanos e seus produtos. Envolve, portanto, práticas sociais administradas por agências controladoras. O ambiente do qual o behaviorista tanto fala seria, então, o cultural. Fazer behaviorismo seria fazer, mesmo que indiretamente, política. Implicaria desvelar controles culturais e determinações sociais sutis. Seria indicar caminhos alternativos que levariam a implementações de mudanças estruturais na sociedade”. (NETO; ALVES; BAPTISTA, 2007, p. 42, grifo nosso)
  • 19. Referências • ABIB, J. D. Teoria moral de Skinner e desenvolvimento humano. Psicologia: Reflexão e Crítica, 14(1), p. 107-117, 2001 • BEZERRA, M. S. L. Questões Preliminares sobre Política em B. F. Skinner. São Carlos, 2003. • Baer, D.M.; Wolf, M.M.; Risley, T.R. (1968) Some current dimensions of applied behavior analysis. Journal of Applied Behavior Analysis, 1, 91-97. Traduzido por Aguirre (s/d). Tradução disponível em:http://www.itcrcampinas.com.br/pdf/outros/Algumas_ dimensoes.pdf. • BIJOU, S. O que a psicologia tem a oferecer à educação - agora! Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 2006, VOL. 2, N°. 2, 287-296 • GOULART & Cols. Aprendizagem. In: HUBNER, M. M. C. ; MOREIRA, M. B. (orgs), Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012. • HENKLAIN M. H. O. ; CARMO J. S. Contribuições da Análise do Comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cadernos de Pesquisa v.43 n.149 p.704-723 maio/ago. 2013 • SKINNER, B.F . Ciência e comportamento humano. Trad. J. C. Todorov & R. Azzi, 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 • __________. Tecnologia do ensino. Trad. Rodolpho Azzi. São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1972.
  • 20. • NOGUEIRA, E. E. (2012) Pensando a Corrupção como Prática Cultural. Disponível em: <http://www.comportese.com/2012/01/pensando-corrupcao-como-pratica.html>. Acesso em: 12 de março de 2014. • MEDEIROS, C. A. (2013) Protestos e protestos: Algumas considerações baseadas em Análise do Comportamento. Disponível em: http://www.comportese.com/2013/07/protestos-e-protestos- algumas.html. Acesso em: 12 de março de 2014. • SIDMAN, M. Este mundo coercitivo. In: _______. COERÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES. 1989/2009 • SKINNER, B. F. What is Wrong with Daily Life in the Western World? In: _______. Upon Further Reflection. Englewood Clifs,(New Jersey): Prentice Hall, p.15-31, 1987. • SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1953/2003, p. 463- 474. • SKINNER, B. F. Contingências de Reforço. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os Pensadores) • HAMILTON, L. F. T. Reflexões sobre o estudo da política pela análise do comportamento. Boletim Contexto. São Paulo, n. 36, p. 115-130, 2012. • SZINWELSKI, F. R. Possibilidades de posicionamento político dos analistas do comportamento através de sua inserção do sistema político democrático. In: ________. Considerações analítico- comportamentais sobre democracia: Aspectos conceituais, metodológicos e éticos. 2012. 108f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2012. p. 61-78. • NETO, M. B. de C.; ALVES, A. C. P.; BAPTISTA, M. Q. G. A “Consciência” como suposto antídoto para a violência. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. v. 9, n. 1, p. 27-44, 2007